Diversos

IBGE: esperança de vida do brasileiro aumentou 31,1 anos desde 1940

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

A expectativa de vida dos homens passou de 72,8 anos em 2018 para 73,1 anos em 2019 e a das mulheres foi de 79,9 anos para 80,1 anos. Desde 1940, a esperança de vida do brasileiro aumentou em 31,1 anos. Uma pessoa nascida no Brasil em 2019 tinha expectativa de viver, em média, até os 76,6 anos.

Essas são algumas informações das Tábuas Completas de Mortalidade para o Brasil, referentes a 2019, divulgadas hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A expectativa de vida fornecida pelo estudo é um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.

Segundo o IBGE, em 1940, uma pessoa ao completar 50 anos, por exemplo, tinha uma expectativa de viver mais 19,1 anos. Já em 2019, a esperança de vida para uma pessoa nessa faixa etária seria de 30,8 anos. Atualmente vive-se, em média, quase 12 anos mais.

No entanto, a expectativa de vida muda conforme a idade da pessoa e o sexo, sendo que a taxa de mortalidade dos homens é sempre superior à das mulheres. Aos 20 anos, a chamada sobremortalidade masculina atinge seu pico. Em 2019, um homem de 20 anos tinha 4,6 vezes mais chance de não completar os 25 anos do que uma mulher do mesmo grupo de idade.

De acordo com o demógrafo do IBGE, Fernando Albuquerque, na faixa entre 15 e 34 anos, existe maior disparidade entre a taxa de mortalidade da população masculina em relação à feminina. “Isso ocorre devido à maior incidência de óbitos por causas externas ou não naturais, como homicídios e acidentes, que atingem com maior intensidade a população masculina jovem. A expectativa de vida masculina no país poderia ser superior à que se estima atualmente, se não fosse o efeito das mortes prematuras de jovens por causas não naturais”.

Entretanto, de forma geral, em todas as faixas houve declínio da mortalidade ao longo do tempo. Para o IBGE, o fato de que, em 1940, a população de 65 anos ou mais representava 2,4% do total e, em 2019, o percentual passou para 9,5% é um indicativo de que os brasileiros estão vivendo por mais tempo.

Segundo o instituto, um modo de se perceber esse movimento de maior longevidade é observar a probabilidade de uma pessoa que atingiu os 60 anos chegar aos 80 no país. “A diminuição da mortalidade nas idades mais avançadas fez com que as probabilidades de sobrevivência entre 60 e os 80 anos de idade tivessem aumentos consideráveis entre 1980 e 2019 em todas as unidades da federação, chegando a alguns casos a mais que dobrarem as chances de sobrevivência entre estas duas idades”, disse Albuquerque.

Em 1980, de cada mil pessoas que chegavam aos 60 anos, 344 atingiam os 80 anos de idade. Em 2019, esse número passou para 604 indivíduos na média do Brasil.

Mortalidade infantil

A mortalidade infantil caiu de 12,4 por mil em 2018 para 11,9 por mil em 2019. De 1940 a 2019, a mortalidade infantil caiu 91,9%, sendo que a taxa de mortalidade entre 1 a 4 anos de idade diminuiu 97,3%.

Em 1940, a taxa de mortalidade infantil era de cerca de 146,6 óbitos para cada mil nascidos vivos; já em 2019, a taxa foi de 11,9 por mil. A taxa de mortalidade para crianças de até 5 anos caiu de 212,1 por mil para 14 por mil nesse mesmo período, sendo que cerca de 85,6% das crianças que não chegam aos 5 anos morreram no primeiro ano de vida e 14,4% entre 1 e 4 anos de idade.

A meta dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) para o Brasil é de, até 2030, reduzir a mortalidade neonatal para, no máximo, cinco por mil e a mortalidade de crianças menores de 5 anos para, no máximo, oito por mil.

Agência Brasil

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Saúde

Médico brasileiro de 28 anos voluntário para vacina de Oxford morre; laboratório não informa se ele recebeu imunizante


Profissional de saúde na Unifesp acompanha estudo da vacina da Universidade de Oxford Foto: Amanda Perobelli / REUTERS

Um voluntário brasileiro que participava dos testes clínicos da vacina desenvolvida pela Universidade Oxford e pelo laboratório AstraZeneca morreu devido a complicações de Covid-19, na última quinta-feira. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi formalmente informada do fato nesta segunda-feira.

De acordo com a Anvisa, os desenvolvedores da vacina já compartilharam com a agência os dados da investigação realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança sobre o caso. A Anvisa informou ao GLOBO que o caso está sob avaliação.

Segundo a Anvisa, o comitê sugeriu o prosseguimento dos estudos com a vacina. Não foi informado nem pelo laboratório nem pela Anvisa se o voluntário recebeu um placebo ou uma dose do imunizante.

Em nota, a Anvisa disse que “com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação”.

A Anvisa afirmou, ainda, que os dados de voluntários são mantidos em sigilo devido aos princípios de confidencialidade do estudo, destacando que “a Agência cumpriu, cumpre e cumprirá a sua missão institucional de proteger a saúde da população brasileira”.

Em nota, o responsável pelos testes no Rio de Janeiro, o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor) informa que “seguindo normas internacionais de pesquisa clínica e respeitando os critérios de confidencialidade dos dados médicos, não podemos confirmar publicamente a participação de nenhum voluntário no estudo clínico com a vacina de Oxford” .

O instituto ressalta, ainda, que “após a inclusão de mais de 20 mil participantes nos testes ao redor do mundo, todas as condições médicas registradas foram cuidadosamente avaliadas pelo comitê independente de segurança, pelas equipes de investigadores e autoridades regulatórias locais e internacionais. A análise rigorosa dos dados colhidos até o momento não trouxe qualquer dúvida com relação à segurança do estudo, recomenda-se sua continuidade. Vale lembrar que se trata de um estudo randomizado e cego, no qual 50% dos voluntários recebem o imunizante produzido por Oxford. No Brasil, até o presente momento, já foram vacinados aproximadamente 8.000 voluntários.”

Sue Ann Costa Clemens, chefe do Instituto de Saúde Global da Universidade de Siena (Itália) e pesquisadora do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino, explica que pesquisas só devem ser interrompidas se houver alguma ocorrência inesperada, caso do voluntário britânico com suspeita de esclerose transversa. Na ocasião, o estudo foi mundialmente interrompido. E retomado, quando se constatou que não teve a ver com a vacina.

Segundo ela, contrair Covid-19 durante testes de uma vacina justamente contra a Covid-19 num momento de pandemia não é um evento inesperado e sim um fator de avaliação. O paciente pode não ter tomado a vacina e, sim, o placebo.

Médico estava na linha de frente do combate à pandemia

O voluntário que morreu era um médico, de 28 anos, que desde março estava na linha de frente do atendimento a doentes de Covid-19, em UTIs e emergências. Ele trabalhava num hospital privado e em outro da rede municipal, ambos na Zona Norte do Rio.

Ex-aluno de medicina e muito querido na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde se formou em 2019, ele era conhecido pela dedicação e o trabalho incansável. Nesta semana, a instituição postou em suas redes sociais uma homenagem em sua memória. Embora na linha de frente, amigos contam que estava sempre disposto a ajudar os outros e não perdia o bom humor. Era incansável.

Sua morte surpreendeu e chocou os mais próximos pois o médico, segundo eles, tinha boa saúde e não sofria de qualquer comorbidade. Ele teria recebido uma dose da vacina da AstraZeneca/Oxford no fim de julho. Adoeceu em setembro e seu quadro se agravou até vir a falecer.

Chamada AZD1222, a vacina da AstraZeneca/Universidade de Oxford é feita com um adenovírus símio, geneticamente modificado. Este funciona como “transporte” para uma proteína do Sars-Cov-2, a chamada proteína espícula, ou S, que o coronavírus usa para invadir as células humanas.

Esse tipo de plataforma, considerado inovador e promissor, nunca foi usado antes em vacinas no mercado. Estudos com a mesma estratégia — e vírus diferentes — fracassaram contra o HIV.

A estratégia agora é usar o adenovírus, que também foi alterado para não se replicar, para “apresentar” o coronavírus ao sistema de defesa humano que, então, produziria anticorpos para atacar a proteína S. Porém, como não tem o coronavírus inteiro, a vacina não é capaz de causar a Covid-19, o que aumentaria a segurança.

Especialistas dizem que existem, em tese, três possibilidades para explicar a morte do rapaz. A primeira é que ele pertencia ao grupo placebo, aquele que recebeu uma vacina de meningite e não o imunizante contra a Covid-19. Todos os voluntários sabem que estão sujeitos a isso. Ou seja, não foi em momento algum protegido e tinha conhecimento prévio dessa possibilidade.

Como os estudos são conduzidos no formato “duplo cego”, para garantir a idoneidade dos dados, nem pacientes nem cientistas sabem quem tomou o quê. Essas informações são mantidas em um sistema fechado. Só dessa forma é possível saber se, de fato, a vacina protegeu alguém.

Uma segunda possibilidade é que ele tenha tomado uma dose, mas esta não tenha sido suficiente para protegê-lo do desenvolvimento da Covid-19. Uma segunda dose estava sendo administrada nos voluntários justamente porque estudos mostraram que duas aplicações proporcionavam uma resposta mais robusta do sistema de defesa. Não está claro se o voluntário morto tomou uma segunda dose.

Uma terceira possibilidade é que ele não foi protegido e a Covid-19 tenha sido agravada por um fenômeno conhecido como amplificação dependente de anticorpos (ADE). Esse é um fenômeno que pode ocorrer em algumas infecções virais. Nele, anticorpos podem intensificar os efeitos da doença, ao invés de reduzí-los.

O caso mais conhecido de ADE ocorre com a dengue. A dengue hemorrágica, a forma grave e por vezes letal, acomete quem já teve dengue antes. É por isso que a vacina da dengue é recomendada apenas a quem já teve alguma vez a doença, que pode ser causada por quatro subtipos do vírus.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Lembrem -se que ele não tomou nenhuma vacina, tomou placebo. Então não podemos condenar a vacina de Oxford.

  2. Esse vírus tem baixíssima letalidade e, após alcançada a chamada "imunidade de rebanho", qualquer vacina será desnecessária. Por outra, essa pressa em conseguir uma vacina torna qualquer uma delas pouco confiável. Claro que uma de origem chinesa será ainda mais perigosa, por motivos óbvios. Afinal, esse vírus surgiu por lá em condições muito suspeitas e a China está se beneficiando economicamente dos efeitos dessa errônea política de enfrentamento adotada por alguns governantes. Além disso, os produtos chineses, em geral, são conhecidos por sua má qualidade e aquele país NUNCA demonstrou preocupação com a saúde de ninguêm. Não vejo motivo para crer em suas boas intenções.

    1. A foxconn chinesa basicamente é a produtora de chips de todos os eletrônicos de alto nível. O cara não sabe o be-a-bá e vem repetir asneiras da década de 90.

  3. Se tiver que escolher qual vacina tomar, com toda certeza, optarei pela vacina de Oxford.
    Quanto a vacina Chinesa eu não confio, portanto, não tomarei.

  4. Rapaz ñ sei nem se foi efeito colateral da vacina, mas se esta vacina fosse a chinesa, já teríamos no mínimo uns 100 comentário afirmando com total convicção que a causa da morte teria sido a vacina chinesa.

    1. Ele pode ter caído no braço do placebo, ou seja, tomou "água". E isso faz parte de estudos fase III.

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Diversos

Nasce um novo brasileiro: pesquisa mostra como a pandemia mudou consumo no país

Foto: Hermes de Paula / Agência O Globo

No mundo pré-pandêmico, o professor universitário Roberto Francisco de Abreu, de 56 anos, não economizava. Todos os dias havia um motivo para encontrar amigos e não necessariamente se preocupar com a conta no final da noite. A rotina se mantinha ainda que, ao fim de cada mês, algumas contas ficassem no vermelho. Em março, tudo mudou. As aulas minguaram, o salário caiu e a pandemia tirou a leveza despreocupada de seus dias. “Fiquei assustado, e ainda estou, porque não tinha uma reserva. É uma cultura do brasileiro acreditar que o amanhã vai ser melhor. E, quando fomos impactados por uma coisa dessas, percebemos que o amanhã é incerto”, contou.

O comportamento mais parcimonioso com os gastos, com foco em economizar, ganhou força entre os brasileiros durante a pandemia. Uma pesquisa conduzida pela agência de publicidade DPZ&T com 2 mil pessoas, em três etapas, entre os meses de junho e setembro, mostra o início de uma transformação. Segundo os dados, obtidos com exclusividade por ÉPOCA, o comportamento despreocupado deu lugar à cautela e à intenção de planejar o futuro. Apenas um de cada cinco entrevistados acreditam que a economia e o emprego se recuperaria. Os que concordavam que “estamos saindo dessa” são só três em cada dez. “As pessoas estão mais ligadas no final da pandemia, mas o futuro é uma incógnita”, afirmou Fernando Diniz, sócio da DPZ&T.

O consumo nos últimos meses foi sustentado por um balão de oxigênio. Como medida para mitigar os efeitos da crise, 67 milhões de pessoas receberam um auxílio emergencial do governo, que custou aos cofres públicos R$ 174 bilhões, o que representa cinco vezes o gasto anual do Bolsa Família em apenas cinco meses. Não fosse essa medida, projeta-se que o sentimento de descrença em relação à economia impactaria mais os indicadores. O economista Eduardo Giannetti explicou que muitos daqueles que hoje ainda recebem o auxílio deixaram de engordar as fileiras do desemprego durante o recebimento do benefício — mas agora deverão voltar a ela. “É muito provável, e já está começando a acontecer, que o desemprego dê um salto nos próximos meses. Aí, sim, virá a onda forte e brava do impacto socioeconômico da pandemia”, previu.

Reportagem completa, exclusiva para assinantes AQUI.

Época

Opinião dos leitores

  1. Muitos dizem que vão mudar, que vão ser diferentes, nós vivemos um momento de pandemia e não de milagres.

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Diversos

Caso Robson: Bolsonaro diz que vai ajudar brasileiro preso na Rússia; motorista foi pego com um remédio aceito no Brasil

Foto: Reprodução/Twitter

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (6) que o governo brasileiro vai tentar trazer o motorista brasileiro preso na Rússia por transportar um remédio aceito no Brasil. Robson Oliveira pode pegar até 20 anos de cadeia.

De acordo com um post de Bolsonaro no Twitter ele vai se aconselhar com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, para saber o que pode ser feito neste caso.

Bolsonaro cogita entrar em contato com o presidente da Rússia, Vladmir Putin, para resolver o caso.

O presidente brasileiro conheceu o caso por meio do jogador do Palmeiras, Felipe Melo. “A justiça russa é bastante rígida e independente, mas um perdão do governo local será buscado por nós.”

Robson foi preso em 2019 depois que autoridades do país encontraram com ele um remédio permitido no Brasil que estava levando para o sogro do jogador de futebol Fernando, na época no Spartak Moscou (hoje ele joga na China).

Robson trabalhava para Fernando. O medicamento seria o Mytedom 10mg, ou cloridrato de metadona, utilizado para aliviar dores crônicas.

R7

Opinião dos leitores

  1. Questinamentos:
    Por que o Cloridrato de metadona é proibido na Russia ? Se a um genérico desse "medicamento japonês" produzido sob licença, por que foi contrabandeado ? Preço na Rússia é exorbitante ?

  2. O sujeito alcunhar uma pessoa de Zé Droguinha, sem ter um mimimo de conhecimento sobre o ocorrido, fato corriqueiro nos dias de hoje, mostra o quanto a internet está dando voz e, ao mesmo tempo, mostrando o quanto é grande o numero de canalhas exitem em terras brasileiras. Cafajeste, gostaria de ver a sua reação, se o motorista Robson, homem trabalhador, pai de familia e totalmente inocente nessa acusação, fosse parente seu.

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Televisão

Morre de câncer aos 26 anos ex-ator pornô brasileiro Theo Barone

Theo Barone (Foto: Reprodução/Instagram)

Morreu nesse domingo (27) o ex-ator pornô brasileiro Theo Barone aos 26 anos, após lutar contra um câncer no estômago. De acordo com publicações de familiares e amigos, ele estava internado desde o dia 22, por complicações da doença.

Um post feito na página de Theo informava que o ex-ator estava na UTI, em coma induzido, e respirando com a ajuda de aparelhos. Uma campanha de oração pela recuperação dele chegou a ser feita nas redes sociais.

A mãe de Theo compartilhou em seu Facebook diversas mensagens de apoio e lamentou a morte do filho. “Que dor, meu Deus”, declarou ela.

Em entrevista para o site Dentro do Meio em fevereiro, Theo havia dito que queria expandir a carreira em filme pornôs, iniciada há cerca de dois anos na produtora HotBoys. Ele começou a atuar no cinema adulto por causa de problemas financeiros e para ajudar a operação de um sobrinho. “Eu estou pensando em várias coisas boas e carreira internacional com certeza é uma delas”, declarou ele.

Porém, em maio, questionado por um seguidor no Twitter, Theo revelou que tinha abandonado a profissão. “Acabou o nome artístico. Agora é vida real”, contou ele, que na verdade chamava Maicon Lima, sem dar grandes explicações.

Globo, via Quem

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Saúde

Brasileiro de 34 anos dorme 4h por noite e lidera pesquisa de vacina em Oxford, no Reino Unido

(Foto: Arquivo pessoal, via BBC News Brasil)

Mestre em saúde pública, o médico infectologista Pedro Folegatti já trabalhou pesquisando doenças tropicais, infecciosas e parasitárias no Brasil, na Tanzânia, em Uganda e no Reino Unido, antes de se tornar um dos cientistas do instituto que leva o nome do inventor da vacinação, Edward Jenner, na Universidade de Oxford.

O ponto alto da carreira, no entanto, começou em fevereiro deste ano, quando Folegatti se tornou um dos responsáveis pelos milhares de testes que vem sendo realizados no desenvolvimento de uma das vacinas mais promissoras contra o novo coronavírus.

“Temos trabalhado dia e noite, fim de semana, feriado, desde o final de fevereiro, para fazer esses ensaios clínicos acontecerem”, conta o médico de 34 anos, que tem dormido em média 4 horas por noite, em entrevista por telefone à BBC News Brasil.

O empreendimento foi notícia no mundo inteiro na segunda-feira (20), quando um artigo co-assinado pelo brasileiro sobre testes com 1.077 voluntários nas fases 1 e 2 da vacina apontou que ela é segura e tem capacidade de gerar uma resposta positiva no sistema imunológico.

A próxima etapa envolve voluntários no mundo inteiro — incluindo 5 mil brasileiros. Mas a missão ainda está começando.

“O que os resultados preliminares mostram é que, sim, a vacina é segura ao não induzir efeitos colaterais graves em nenhum dos 1077 participantes que foram recrutados (…). E sabemos que, sim, existem diversos anticorpos sendo induzidos por uma ou duas doses da vacina. A qualidade desses anticorpos é boa, no sentido de que ele não só existe em quantidade suficiente, mas também é capaz de neutralizar o vírus. E induz também outro pedaço da resposta imune, que chamamos de imunidade celular por linfócito T”, diz.

“Agora, o passo que precisa ser dado é saber se essa resposta imune que é induzida pela vacina é suficiente para garantir proteção contra o coronavírus.”

À reportagem, o único brasileiro na linha de frente da produção da vacina no Reino Unido detalhou a velocidade inédita das pesquisas — “O processo costuma acontecer em torno de muitos e muitos e muitos meses. A gente conseguir recrutar 1077 voluntários em um período de um mês é sem dúvida uma coisa sem precedentes” — e faz alertas sobre a responsabilidade compartilhada por meio de um “pacto social” em meio à pandemia.

“O fato de uma pessoa escolher não se vacinar ou não usar uma máscara não é uma escolha individual e repercute de forma bastante significativa na sociedade como um todo. Essas coisas se traduzem em aumento de custos no sistema de saúde e fundamentalmente em milhares de vidas perdidas”, diz.

“É importante que as pessoas tenham ciência de que não é só uma gripezinha, não é só um resfriado, existem milhares de vidas perdidas por conta dessa doença e as pessoas precisam fazer o papel delas: ficar em casa, usar máscara em ambientes públicos, lembrar de lavar as mãos várias vezes ao dia. Essas medidas são bastante importantes como estratégia de contenção do vírus na ausência de um tratamento ou vacina eficaz”, diz.

Leia os principais trechos da entrevista AQUI via Época/BBC

Opinião dos leitores

  1. A esquerda cara-de-pau.
    Os esquerdistas querem se passar pela própria ciência. Eles acham que a esquerda é a ciência.
    Um pessoal que defende o comunismo, uma ideologia retrógrada, ultrapassada, quer pousar de sabichão.
    O fato é que, no momento, a ciência não tem nenhum tratamento comprovado. Quando HOUVER COMPROVAÇÃO de que a vacina funciona, todo mundo vai tomar.
    O que não faz sentido é estar doente e ficar em casa tomando banha da cobra jararaca.
    A Cúpula da esquerda incita o ódio na militância.
    Zumbis do treinador dia e noite acabam agindo igual cães espumando de ódio.
    Lula já comemorou a chegada do vírus.
    São abutres. Quanto mais morte e desemprego melhor para eles.
    Pois foram derrotados em 2018, serão derrotados em 2020 e tragédias são a tábua de salvação política para eles.

  2. E ainda existem débeis mentais com espirito medievo que não valorizam, e até desdenham, da ciência e dos cientistas…… Ainda bem que "os cães ladram enquanto a caravana passa".

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Saúde

Paciente está há 17 meses sem vírus HIV após tratamento brasileiro inédito

Foto: Flickr/NIH Image Gallery/Creative Commons

Um estudo brasileiro da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), coordenado pelo infectologista Ricardo Sobhie Diaz, conseguiu eliminar o vírus HIV de um paciente que vivia com o vírus há sete anos.

O estudo foi feito unicamente com pessoas que estavam com o vírus indetectável — ou seja pessoas que têm a carga viral baixa e não transmitem a doença, por mais que vivam com o vírus. O intuito era “acelerar” o que o tratamento já estaria fazendo por estas pessoas (diminuir a quantidade de células infectadas). Foram recrutadas pessoas que iniciaram o tratamento com infecção pelo HIV relativamente recente e pacientes em tratamento com carga viral indetectável há mais de 2 anos. O estudo iniciou-se em 2013.

O paciente com o vírus eliminado, que preferiu não se identificar, conversou com exclusividade com a CNN e mostrou o teste para diagnóstico do HIV realizado este ano, onde constava que o paciente tinha amostra não reagente para HIV. “Eu me sinto livre”, diz.

Até hoje, dois casos de cura da Aids foram reconhecidos pela comunidade científica: Timothy Ray Brown, conhecido como “paciente de Berlim”, e Adam Castillejo, conhecido como o “paciente de Londres”. Em ambos, eles foram submetidos a um transplante de medula óssea. Por uma mutação rara, eles ficaram livres do vírus HIV.

Como funcionou o estudo

Para diminuir a replicação do HIV, o estudo selecionou pessoas que viviam com o vírus indetectável e que estavam tomando os coquetéis. “A gente intensificou o tratamento. Usamos três substâncias no estudo, além de criar uma vacina”, conta Diaz. Foram usadas combinações variadas de remédios, além de uma vacina produzida com o DNA do paciente.

Segundo o infectologista, a próxima fase do estudo deve contar com 60 pessoas e vai incluir mulheres como voluntárias — a primeira fase contou apenas com homens. A pesquisa está paralisada por causa da pandemia do novo coronavírus no país.

A doença no mundo

Segundo a Unaids, programa conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, até dezembro de 2018, havia cerca de 37,9 milhões de pessoas em todo o mundo vivendo com HIV. Destas, cerca de 79% conheciam seu estado sorológico positivo para HIV, ou seja, já tinha sido diagnosticadas. Isso significa que cerca de 8,1 milhões de pessoas ainda não tinham conhecimento de que estavam vivendo com HIV (não haviam feito o teste para o diagnóstico).

Ainda segundo a Unaids, 32 milhões de pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS. Desde 2010, a mortalidade relacionada à Aids caiu 33% — em grande parte graças à evolução do tratamento antirretroviral e ao maior acesso destas pessoas ao tratamento.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

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Diversos

Brasileiro reconhece racismo, mas critica ‘politicamente correto’, diz pesquisa

Foto: Natalia Riabchenko/Shutterstock

Estudo publicado nesta quarta-feira (17) sobre a percepção do brasileiro em relação ao racismo e ao preconceito racial no país aponta que a população negra em geral tem menores chances de ascensão no trabalho, salários e cargos mais precários e maiores chances de ser abordada de forma truculenta pela polícia. No geral, os brasileiros reconhecem que a cor de pele pode influenciar na carreira e nos estudos, mas ainda assim criticam a chamada “patrulha do politicamente correto”.

De acordo com o levantamento, 94% dos brasileiros consideram que uma pessoa negra tem mais chances de ser abordada de forma violenta ou ser morta pela polícia. No sentido inverso, a percepção da população é de que uma pessoa branca tem 91% mais chances de conseguir um emprego e 85%, mais chances de entrar numa faculdade.

O estudo também alerta para a desigualdade racial no ambiente de trabalho. De acordo com a pesquisa, 36% dos brasileiros e 76% dos brasileiros negros dizem conhecer alguém que já tenha sofrido preconceito, discriminação ou algum tipo de humilhação ou deboche por sua cor ou raça dentro do ambiente de trabalho.

“Não estamos falando de um problema dos negros, estamos falando de um problema da sociedade”, considerou o presidente da Cufa Global, Preto Zezé, durante conferência online. “Mesmo nos espaços progressistas, onde se discute igualdade de gênero e questões raciais, os nossos representantes são brancos.”

Anna Karla Pereira, da Frente Favela Brasil, apontou para a necessidade de que negros tenham mais presença nos parlamentos e cargos executivos no Brasil. “Isso é importante para que criem leis e formas para que se mude (o racismo estrutural), desde o processo de educação até a destinação do dinheiro público”, pontuou.

‘Patrulha’

Apesar de reconhecer as diferenças de tratamento entre negros e brancos, a pesquisa apontou que o brasileiro, em geral, critica o que chama de “patrulha do politicamente correto”. Ao todo, 58% concordam ou concordam em parte que a “patrulha” está “deixando o mundo mais chato”.

“A questão é que, ao falar do politicamente correto, a gente está falando de hábitos, de pessoas que se reconhecem neles”, ressaltou Anna Karla. “Isso nada mais é do que o ego da pessoas.”

Coronavírus

O estudo também apontou o reflexo da pandemia do novo coronavírus na sociedade. A população negra, mais uma vez, foi a mais afetada. Segundo o levantamento, 73% tiveram diminuição de renda na família (ante 60% entre os brancos); 49% deixaram de pagar alguma conta (foram 32% entre os brancos); e 36% relataram ter alguém na família que perdeu o emprego, ante 28% na população branca.

Parte da pesquisa – realizada pelo Instituto Locomotiva para a Central Única das Favelas (Cufa) – foi respondida, por amostragem, por 1.459 pessoas de 72 cidades do País e de todas as classes sociais. Outra parte contou com um questionário online, respondido por 1.652 pessoas de todo o Brasil.

CNN Brasil com Estadão

Opinião dos leitores

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Política

FOTO: Brasileiro é eleito deputado nos Estados Unidos

Foto: Brazilian Times

O brasileiro Danilo Sena, pernambucano, há 20 anos radicado nos EUA, elegeu-se nessa quarta-feira(03) deputado pelo Estado de Massachusetts, pelo Partido Democrata.

Obteve 4.226 votos. Foi eleito por seis distritos, na região polarizada pela cidade de Boston. É a primeira vez que um brasileiro ganha essa posição no Estado.

Coluna Esplanada

Opinião dos leitores

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Polícia

PF cumpre em Natal mandados de busca em endereços de brasileiro investigado por crime no exterior

Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal no Rio Grande do Norte, representante regional da Organização Internacional de Polícia Criminal (INTERPOL), cumpriu nesta quarta- feira(06), nos bairros de Santos Reis e Planalto, em Natal/RN, dois mandados de busca e apreensão em endereços de um cidadão brasileiro investigado pela prática de crime na Europa.

A ordem judicial foi proferida nos autos de pedido de cooperação jurídica internacional do Ministério Público de Portugal para Ministério Público Federal, que requereu as buscas perante à Justiça Federal, com fundamento na Convenção de Auxílio Judiciário em Matéria Penal entre os Estados Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, promulgada pelo Decreto nº 8.833, de 04 de agosto de 2016.

Apesar das restrições impostas no período de calamidade pública, a Polícia Federal segue vigilante na sua missão de reprimir ações de criminosos no estado potiguar.

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Política

Brasileiro não quer recondução de Maia no comando da Câmara; 77,1% contra, aponta pesquisa

Foto: ABr

Os brasileiros não querem uma eventual recondução de Rodrigo Maia (DEM) à presidência da Câmara dos Deputados, revela sondagem nacional da Paraná Pesquisas a pedido da Coluna.

Foram ouvidas 2.364 pessoas em 205 cidades dos 26 Estados e no DF: 77,1% responderam ser contra a alteração da Constituição para permitir que Maia possa se reeleger à Presidência.

Como publicamos semana passada ( leia aqui ), está na fila para o plenário a PEC 101/2003, de autoria do ex-deputado Benedito de Lyra (AL), hoje senador, que permite a reeleição para a Mesa Diretora após dois mandatos.

Outros 16,4% dos entrevistados apoiam a ideia, e 6,5% não souberam responder. Pela lei, o deputado Rodrigo Maia, já reeleito para o comando da Casa, deve deixar o cargo em janeiro de 2021.

Recorte social

Segundo a pesquisa, a reprovação à recondução de Maia cresce de acordo com a faixa etária – entre 16 e 54 anos; e índices sobem a cada classe social. Veja tabela.

A região Nordeste é que mais desaprova a eventual recondução, com 79,1%. Seguida da Sudeste (77,8%), Sul (74,9%) e Norte/Centro-Oeste (73,7%).

A Paraná fez as entrevistas entre os dias 25 e 27 de abril, no calor do debate sobre a possível tramitação de um processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

Coluna Esplanada

Opinião dos leitores

  1. Esse poucos que são a favor com certeza são aqueles que ainda torcem que o Brasil dê errado.

  2. Já falei, esse suíno chileno, jamais poderia, se titular político, apesar de ter dupla cidadania, pq não foi ecpljviyo nas eleições, interesses políticos, vergonha.

  3. Botafogo é um corrupto.
    Não quer o bem do Brasil
    Esse mais atrapalha que ajuda, deve ser banido da politica.

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Saúde

Tenista brasileiro Thiago Wild testa positivo para o novo coronavírus

Foto: © Lucas Balduino/CBT/Direitos Reservados

O tenista brasileiro Thiago Wild testou positivo para o novo coronavírus (covid-19). O atleta, de 20 anos, postou um vídeo na rede social Instagram na noite de ontem (24), em que revela ter começado a sentir os primeiros sintomas – gripe e febre – há cerca de dez dias.

“Eu vou ficar bem, já venho me sentindo bem nos últimos dias, mas estou passando aqui, principalmente, para alertar todo mundo que tem que ficar em casa, que tem tomar cuidado com isso, que é uma doença séria, mas pode ser controlada com a força de todo mundo”.

O jovem tenista – segundo melhor do país,atras apenas de Thiago Monteiro – se destacou após vencer o ATP 250 de Santiago, no Chile, em 1º de março. Aos 19 anos, Wild entrou para história se tornando o mais jovem brasileiro a conquistar um ATP, superando o catarinense Gustavo Kuerten (Guga) que foi campeão de Roland Garros (França), em 1997, quando tinha 20 anos. Atualmente, Wild ocupa a 114ª posição no ranking mundial,trás apenas de Thiago Monteiro (82ª).

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Não se preocupe Thiago, você é atleta, isso não passará de uma gripezinha ou resfriadinho.

    1. Será que Bolsonaro tem mais preparo físico e jovialidade que esse moço?

    2. Estão distorcendo o que Bolsonaro disse ! Todos podem ser contaminados, mas os sintomas e efeitos serão de acordo com cada organismo.

    3. Sobre as interpretações da fala do Presidente: A questão é que a oratória e discurso do representante são terríveis! Precisa rever isso daí, talkey!?

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Saúde

Brasileiro que integrou equipe vencedora do Prêmio Nobel da Paz morre por coronavírus em Nova York

Foto: Arquivo pessoal

O engenheiro químico Sérgio Campos Trindade, vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 2007, morreu esta quarta-feira, aos 79 anos, em decorrência de complicações associadas ao coronavírus.

Segundo a agência Fapesp, Trindade era um “grande incentivador da energia renovável”, área em que trabalhava como consultor. Era, também, membro do Comitê Científico para Problemas do Ambiente, uma agência intergovernamental associada à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Sua equipe recebeu em 2007 o Prêmio Nobel da Paz ao lado de outros integrantes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

Thelma Krug, vice-presidente do IPCC, destaca que Trindade abriu portas para cientistas brasileiros em grupos de trabalho internacionais sobre mudanças climáticas.

— Foi uma figura muito relevante para o IPCC, que mal contava com a participação de pesquisadores de países em desenvolvimento — recorda. — Trindade mostrou as dificuldades enfrentadas por cientistas no Brasil e, ao mesmo tempo, conforme seu trabalho se destacava, abriu uma porta para novos especialistas em sua área.

Suzana Kahn, vice-presidente da Coppe-UFRJ e ex-integrante do IPCC, foi estagiária em uma empresa carioca de engenharia onde Trindade já era visto como uma referência no desenvolvimento de novas tecnologias.

— Era um pioneiro: falava de efeito estufa e aquecimento global na década de 1980, quando praticamente ninguém dava importância a esses temas — lembra. — Mesmo sendo um profissional tão ilustre, sempre foi acessível, uma pessoa brilhante. Era, também, fascinado pela China, tanto pela sua cultura como por sua produção científica, que ainda era tímida à época. Aproveitou a vida e influenciou muitas pessoas — a mim, inclusive.

Em seu último artigo, publicado no jornal “Biofuels”, Trindade apresentou propostas sobre como expandir a bioenergia.

Trindade morreu no estado de Nova York, onde já foram confirmados mais de 7 mil casos de coronavírus. O governador Andrew Cuomo determinou nesta sexta-feira que todas as empresas não essenciais mantivessem seus funcionários em casa. A ordem executiva entra em vigor a partir deste domingo, às 20h.

O Globo

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Política

Bolsonaro reconhece gravidade do coronavírus e diz que usou o termo “histeria” para evitar pânico do brasileiro

Foto: Reprodução

Jair Bolsonaro afirmou que toda sua conduta na crise do coronavírus foi para levar tranquilidade à população enquanto a reação do governo era programada. O presidente disse que a pandemia é grave, que o país já enfrentou problemas mais graves no passado e sem essa repercussão na mídia, mas que não se pode entrar no campo da histeria.

Ele disse que o sentimento de histeria ocorreu após as manifestações do dia 15. “Minha obrigação chefe de Estado é antecipar os problemas e levar a verdade que não ultrapasse limite do pânico. Passaremos. por isso, já tivemos problemas mais graves no passado que não teve essa repercussão na mídia brasileira. A verdade esta aí. É grave mas não podemos entrar no campo da histeria. Esse é meu papel: levar paz a todos. Tudo que fiz foi para levar tranquilidade”, disse.

O Antagonista

 

Opinião dos leitores

  1. Agiu corretamente, não poderia disseminar o pânico no momento. Não acrescentaria nada, apenas sobrecarregaria a saúde. Parabéns mito

  2. Agora o MITO me convenceu . É um grande nome da psicologia positiva . Meus amigos rezemos por esse cidadão .

  3. Duplipensar clássico, pensei que só os comunistas do "foro de sum paulo" fossem adeptos dessa abordagem.

  4. TNCU, Bolsonaro! Tá igual couro de P. Vai E volta. Camisa de força já nesse maluco. Assume Mourão! O cabra ficou tonto com o chapéu de touro. Vou virar é amigo dele pra ver se sobra uma brechinha pra mim. Kkkkk

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Esporte

Sensação de apenas 19 anos, brasileiro Thiago Wild sobe 69 posições no ranking mundial de tênis

Foto: Chile Open / Jim Rydell

O domingo foi de festa para o paranaense Thiago Willd, de 19 anos, que conquistou o ATP 250 de Santiago, no Chile e,de quebra, tornou-se o brasileiro mais jovem a conquistar um torneio da elite do tênis mundial. Até ontem (1º de março), a marca pertencia ao catarinense Gustavo Kuerten, o Guga, que aos 20 anos foi campeão de Rolland Garros (França), na edição de 1997. Até então número 182 no ranking mundial, Thiago Wild levantou a taça após vencer na final o norueguês Casper Rudd (38º) por 2 sets a 1 (parciais 7/5, 4/6 e 6/3).

Após o título deste domingo (1) no saibro, o mais importante na carreira, Thiago Wild subiu nada menos que 69 posições: o brasileiro acordou nesta segunda (2) na 113ª posição do ranking da ATP. Do Chile, o brasileiro segue direto para a Austrália para integrar a equipe brasileira que vai disputar vaga na Copa Davis.

A conquista da taça do ATP de Santiago veio após uma semana brilhante. Na última sexta (8), o brasileiro já havia roubado a cena ao derrotar o chileno Cristian Garin – número 18 do mundo e campeão do Rio Open 2020 – por 2 sets a 0, assegurando vaga na semifinal. Na luta pelo título, o brasileiro ainda atropelou na semifinal o argentino Renzo Ollivo (297º), por 2 sets a 0 (parciais de 6/1 e 6/3).

Agência Brasil

Opinião dos leitores

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Economia

Risco-país brasileiro volta a cair e atinge menor patamar em doze anos

O índice CDS (Credit Default Swap), popularmente conhecido como risco-país, apresentou nova queda e diminuiu para o menor nível desde agosto de 2008. O índice brasileiro, que chegou a 93 pontos, mede a segurança de investidores estrangeiros para saberem se é seguro ou não injetar recursos em um determinado país. Quanto mais baixo o número é, menor a chance de uma nação dar calote no mercado financeiro em um intervalo de cinco anos.

O indicador vinha com tendência de alta desde os protestos ocorridos em junho de 2013, que iniciaram um período de instabilidade política e recessão econômica no país. Em 2015, o CDS chegou a alcançar o auge de 494 pontos.

– A União levantou R$29,5 bilhões em privatizações em janeiro de 2020. O objetivo para o ano é de R$ 150 bilhões. Empregos avançam e o Governo segue desinchando o estado extremamente burocrático. Temos tudo para crescer! – escreveu.

Especialistas econômicos apontaram a agenda de reformas promovidas pelo governo, como a da Previdência, um dos fatores principais para a redução. Além delas, o ambiente de negócios mais propício aos investidores, a inflação sob controle e os juros em queda, também foram escolhidas como as razões para a diminuição do patamar.

Com acréscimo de Valor

https://valor.globo.com/financas/noticia/2020/02/17/cds-do-brasil-registra-menor-nivel-desde-junho-de-2008.ghtml

Opinião dos leitores

  1. Quem é inteligente lê a materia assim: Na época de Lula ele não vendia nada e o risco Brasil era melhor que hj com Bozo vendendo tudo.

    Na época de Lula gasolina era barata, comida barata….

    Eu queria ver os números de bozo nelhores que os do governo de Lula, apesar que a comparação não é possivel.

    1. "Quem é inteligente e tem o mínimo de bom senso, sabe que o Luladrão e a Dilmanta mergulharam o país nesse caos econômico que estamos!#ptnuncamaias

    2. Se a comparação não é possível, pq vc compara? Eu poderia dizer que o valor do salário mínimo de Bolso ê nominalmente o dobro do deixado por Lula. Mesmo em termos reais é maior.

  2. Luz, gás de cozinha, combustíveis, escola, alimentação e etc… tudo que é básico aumentou.
    Segundo não se sabe quem, nesse governo federal tudo diminui, o risco, a inflação e etc…
    Só não diminui os preços dos produtos básicos pra manutenção mínima das pessoas.
    Querem enganar quem com essa bravata?

  3. E o Brasil segue melhorando em todos os sentidos. Economia em franca recuperação (após a hecatombe petista), índices de segurança melhorando, mercado de produtos agropecuários em expansão, política externa caminhando no rumo certo, obras de infraestrutura sendo realizadas. E o RN, como está?

    1. Pipipipipipipi minion detectado!
      O PT já saiu do poder a 5 anos e os caras ainda vivem de jogar a culpa no PT. Jaja chega ano eleitoral para presidente e a campanha do bozo será mostrando as merdas do PT de 10 anos atrás. Po***, esquece o PT e vai trabalhar nas promessas de campanha. Cadê emprego?? Só tem vaga para Uber ou Ifood!!! Cadê saúde??? Cadê educação??? Só regrediram. As únicas coisas que melhoraram foram os dados de segurança e economia para os grandes empresários e banqueiros…no mais muita promessa para pouca solução!!!! Esse governo só se sustenta por causa do posto Ipiranga, quando o posto fechar, o governo fecha junto! E vai continuar sendo culpa do PT por toda eternidade…amém!!!

    2. Em que país vc vive? Tudo o que importa pro povo está caro e a tendência é aumentar mais com a alta desenfreada do dólar, combustíveis nas alturas vai encarecer mais ainda os preços

    3. Vcs, esquerdopatas, nào deviam falar sobre o que não conhecem. Como não sabem de nada… Economia é algo muito complexo. Levaremos muitos anos para sair do fosso em que os governos de esquerda nos enfiaram (a propósito, Temer foi o vice do PT por DUAS vezes e sua corja foi comparsa do PT na enorme roubalheira detectada no país). Mesmo assim, o Brasil está melhorando e muito. Até citei as visíveis melhoras. O RN é que só anda de ré, desgovernado pelo PT.

  4. O desemprego alto no Brasil foi provocado pelo golpi orquestrado pela lava jato

    1. Foi provocado sim por uma estúpida e retierada visão de tentar induzir o crescimento econômico com base em gasto público e crédito. Gastou-se mal, deu-se crédito só para gastança, torrou-se dinheiro. Veio a rebordosa em 2014 a 2016. Em 2014, em pleno ano da Copa, antes sequer da Lava Jato começar a moralizar a suruba entre o PT e a elite das empreiteiras, a economia já dava sinais de esgotamento.

  5. Risco Brasil pras empresas cai.
    Enquanto esse mesmo Risco Brasil para os trabalhadores só aumenta. Aumenta o desemprego. O custo de vida e o aperreio.

    1. Se os riscos pras empresas caem , as empresas crescem e contratam mais e o desemprego, que foi herdado de 16 anos de governo petista, cai.

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