Polícia

Parece filme de terror: Mochila com cabeça de marido de policial de UPP é deixada na porta da casa

casa-cabeca-policial-uppUma mochila com a cabeça do marido de uma soldado da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro de São Carlos, na Zona Norte do Rio, foi deixada na porta da casa da família, em Realengo, na Zona Oeste. De acordo com policiais militares do 14º BPM (Bangu), a vítima é o comerciante João Rodrigo Silva Santos, de 35 anos. Equipes da Divisão de Homicídios (DH) foram acionadas pela PM e investigam o crime. A cabeça foi levada para o Instituto Médico-Legal (IML).

A mochila foi encontrada por parentes da vítima quando saíam para trabalhar. A área no entorno da casa foi isolada. As motivações do crime ainda são desconhecidas. Policiais do Batalhão de Bangu fazem buscas na região à procura do corpo de João Rodrigo. Eles não descartam a hipótese de o crime ter sido praticado por traficantes de drogas.

Segundo Afonso Silva, irmão da soldado Geísa Silva, de 31 anos, João Rodrigo estava desaparecido desde a noite de segunda-feira. Ele foi sequestrado quando fechava sua loja de suplementos alimentares, também em Realengo. O carro dele, um Hyundai i30, foi levado pelos bandidos e ainda está desaparecido. Ele contou que João já foi jogador de futebol do Bangu, Madureira e Boavista – times que disputam o Campeonato Carioca. Ele deixou o esporte para se dedicar ao comércio.

Ao ver que o marido demorava para chegar em casa e sem conseguir contato com ele, Geísa ligou para o 14º BPM às 21h de segunda-feira. Uma hora depois, procurou a 33ª DP (Realengo) para registrar o desaparecimento de João. Afonso contou que o casal estava junto havia 11 anos.

— Nós agora só queremos saber onde está o corpo do meu cunhado. Não temos ideia do que motivou o assassinato. Queremos Justiça e também que Realengo melhore. A região está muito violenta — disse Afonso.

Vizinhos que moram em frente à casa da PM contaram que ouviram a mulher gritando, por volta das 5h30m: “Meu Deus, é o João! É a cabeça do João!”.

— Era um casal feliz, uma família tranquila. Não dá para saber o que pode ter motivado um crime estúpido como esse — disse um vizinho, que pediu para não ser identificado.

Policiais da Corregedoria da PM foram à casa da soldado para conversar com ela. A policial foi levada para a DH para prestar depoimento.

O Globo

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Polícia

Governo do DF diz que houve 'no mínimo um excesso' na atuação de policial que jogou spray "porque quis"

Capitao-BrunoA Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal classificou como “no mínimo um excesso” a atuação do capitão Bruno, do batalhão de choque da Polícia Militar do DF, durante os protestos do feriado de Sete de Setembro. Na ocasião, ele jogou spray de pimenta contra pessoas que seguiram as orientações da PM e não ultrapassaram a linha estabelecida pelos policiais. Se cruzassem a linha, poderiam ser atingidos pelo spray. Se não passassem, estariam a salvo. O vídeo com as imagens do capitão Bruno, feito por um manifestante, já teve mais de 400 mil visualizações no Youtube.

— Por que eu quis. Pode ir lá e denunciar, tá. Capitão Bruno, BPChoque — diz o capitão no vídeo, quando questionado por que jogou spray contra os manifestantes que ficaram atrás da linha.

Ainda não há garantia de que o policial será investigado. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, isso vai depender do corregedor da corporação. Caso aberto um inquérito policial militar, a secretaria informou que há um prazo de 40 a 45 dias para concluí-lo.

— É no mínimo um excesso. Foi infeliz na declaração — disse o chefe da assessoria de imprensa da secretaria, Carlos Carone, sobre o capitão Bruno.

No domingo, em entrevista á rádio CBN, o tom usado pelo comandante da PM do DF, coronel Joziel Freire, foi outro. Ele defendeu a atuação do capitão.

— Bruno vai ser defendido por mim até a última instância. Eu estava lá. Eu sou o comandante geral, o comandante dele. E eu vi que o cara (manifestante que gravou as imagens) passou o tempo inteiro, antes do episódio, com uma (lente) objetiva na cara do capitão. “Capitão, e o direito de ir e vir? Capitão, por que o senhor não sai da minha frente? O senhor tá a mando de quem? O senhor trabalhar para esses políticos corruptos?” O tempo inteiro falando isso, mas isso ele não disponibilizou na internet – disse Joziel à CBN.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Quando não tiver mais nenhuma opção do que ser na vida, é só ir ser Policial Militar! Os que criticam os manifestantes, devem ser uns babões dos politicos, coniventes com a corrupção no país. Burgueses imundos!

    1. Juvenal, quando você tiver alguma opção lícita e útil para dar a sua vida, você notará que essa fala "burgueses" está ultrapassada a pelo menos 200 anos.
      Protestar contra quem se vê obrigado a cumprir as regras do Estado, regras que você e sua corja desprezam é muito fácil. Proteste contra o traficante que eu quero ver. Faça isso.
      Esse Capitão é a face da sociedade ordeira e honesta que cumpre com suas obrigações e protesta na hora do voto. Já sua quadrilha fica lendo manuais de sociologia e filosofia cujas ideias só são executáveis na cabeça de maconheiros.
      Tá achando ruim o Brasil? Vá para Cuba, lá, segundo os seus, tudo é uma maravilha.
      Vai para ver se é mesmo como você acha, seu verme.

    2. Caro Sérgio, reconheço que errei quando me referi que na falta de opção na vida, é só ir ser policial militar. E aqui me retrato, e peço perdão a todos os PMs desse Brasil. A classe é merecedora de imenso respeito, principalmente a classe dos praças, onde tenho vários amigos. Escrevi num momento de indignação contra a atitude do Capitão Bruno (esse sim não é digno de respeito). Já na questão que vc diz que o termo "burgueses" está ultrapassado a 200 anos, te digo, que nem tudo que é velho está em desuso, e isso é um sinal que nem tudo mudou em 200, pois a burguesia continua imunda e fedorenta como em outros tempos, e vc deve ser um dos tais burgueses. Eu, jamais sair de casa para protestar contra quem se ver obrigado a cumprir as regras do Estado, pois todas as vezes que protestei e protesto, seja nas ruas, seja nas redes sociais, foi contra a corrupção e a classe politica que maltrata o brasileiro, pois o que estes fazem não são cumprir as regras do Estado, mas as regras deles. E saio as ruas para protestar, não com minha corja (esses estão no poder e junto com alguns babões… lá sim tem corja), mas com outros tantos indignados com as coisas erradas desse país, justamente por não desprezar as regras do Estado, e querer ver a Constituição Federal e todas as outras leis, serem aplicadas com eficácia. Protestar contra traficante? Esse deveria ser o verdadeiro papel do Estado e da policia. Se fosse tão eficiente, não teria trafico, ou esse seria bem menor. Mas deixo claro a vc que tambem sou contra o trafico de drogas, e diferente do que vc pensa, não sou maconheiro. E jamais coloquei um cigarro, sequer, na minha mão ou na minha boca. Aliás, nunca usei maconha, cocaina, crack, ecstasy, lsd ou qualquer outro tipo de droga ilicita. Minha vida é pautada na licitude, na honestidade… Se pra vc esse capitão representa a face ordeira do Brasil, pra mim não representa, pois tambem faço parte do povo ordeiro e honesto desse país. Para mim ele representa a classe acomodada, corrupta e coniventes com a corrupção. A classe conformada! Conformada, não pq temos um país justo e igual, mas porque detêm um cargo comissionado, ou até um cargo por concurso, mais que agem como algumas Carlas Ubaranas da vida. A classe do jeitinho brasileiro! A classe que tem direito a comer 6 vezes ao dia, a pagar 1.000,00 por uma escola particular, a pagar um plano de saúde. E que fecha os olhos para quem dorme ao relenta, que tem que escolher se toma café se almoça ou se janta, e é obrigado a morrer nos corredores dos Walfredos da vida (quando alguém leva). E no fim ainda levam a culpa por serem ignorantes! Mais como não ser, e não eleger os errados, se não são instruídos a fazer o certo? Quanto a sociologia e a filosofia, elas não são executáveis apenas nas cabeças dos maconheiros. São executáveis na minha cabeça também. São executáveis no mundo em que vivemos. Basta que os Governantes ampliem seus interesses um pouquinho além dos próprios e da corja que os rodeiam, e olhe mais um pouquinho para o povo. Por fim, não estou achando ruim o Brasil, mas sim a forma como estão tratando ele. E mesmo que tivesse achando ruim ele, sairia sim. Mas não para Cuba, e sim para as ruas, novamente, para lutar por mudança, pois elas são possíveis. Ah! Só pra não esquecer: "A BURGUESIA FEDE! A BURGUESIA É IMUNDA! A BURGUESIA É PODRE!"

  2. Parabéns Capitão Bruno. O que falta nesse país são vários capitães com esse perfil para meter o cacete em marginais que saem depredando o patrimônio público e privado. Quem for a favor desses bandidos coloquem os mesmos no caminho de suas casas ou comércio e depois digam o que acham do vandalismo provocado por eles. Esse Capitão merce é uma condecoração pelo que fez.

  3. Parabéns Capitão pela sua coragem e honradez de dizer a verdade: "porque eu quis", bem que eu faria diferente contra esses marginais, teria danado bala de borracha e cassetete, bocado de marginais…

  4. Supondo não estar enganado o DF é Governado por um Petista. Petista esse que escapou da CPI do Cachoeira por causa do Governador de Goiás e do Rio, numa espécie de troca de reféns corruptos. Ficou combinado que ninguém pegava ninguém e todos se davam bem.
    Ora, sendo desse naipe condenar a atitude de um PM é seu menor erro ou pecado. Esses vagabundos insuflam, irritam e depois posam de bonzinhos. Não duvido que em 2028 um membro dos Black Blocks ascenda a Presidência já que ex-terrorista conseguiu, pixador consegue também.

    1. Observei atentamente o video e não vi nada de errado com esse Capitão Bruno, muito pelo contrário, achei que ele como Oficial; fez mais do que a obrigação de manter a ordem, quem não quizer levar gás, fique em casa!

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Segurança

MPF/RN: Portaria institui Grupo de Controle Externo da Atividade Policial

A Portaria nº 110/2013, assinada nessa terça-feira (3) pelo procurador-chefe da PR/RN, Fábio Nesi Venzon, instituiu e regulamentou no âmbito do Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) o Grupo de Controle Externo da Atividade Policial (GCEAP/RN). O grupo será coordenado pelo procurador da República Kleber Martins de Araújo, que terá como substituto na coordenação o procurador da República Gilberto Barroso.

O GCEAP/RN será composto por todos os procuradores da República lotados no Rio Grande do Norte que exerçam atribuição criminal, com exceção dos titulares do ofício ambiental. O coordenador e seu substituto serão sempre os ocupantes dessas mesmas funções no Núcleo de Combate à Corrupção e outros ilícitos (NCC).

Caberá ao grupo o exercício do controle concentrado da atividade da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal no Rio Grande do Norte, através da realização de inspeções ordinárias semestrais e também extraordinárias, nas unidades da PF e PRF; além de propor medidas destinadas à melhoria na prevenção, repressão ou investigação de crimes; e também a possibilidade de instaurar inquéritos civis e procedimentos investigatórios criminais.

Das inspeções resultarão relatórios a serem analisados e submetidos à aprovação dos demais integrantes do grupo e posteriormente repassados à 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal e à superintendência e à corregedoria do órgão policial inspecionado, conforme o caso. Os integrantes do GCEAP/RN se reunirão trimestralmente na sede da PR/RN, em Natal.

O texto regulamenta ainda que os integrantes do grupo exercerão suas funções sem prejuízo de suas atribuições ordinárias, pelo prazo designado por ato do procurador-geral da República, e que, em casos mais sensíveis, os procedimentos de investigação serão, preferencialmente, praticados em cooperação com outros membros.

A Portaria 110/2013 atende ao art. 3º, I, da Resolução nº 20/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e aos arts. 5º, caput, II e parágrafo único, 6º e 7º da Resolução nº 127/2012 do Conselho Superior do Ministério Público Federal.

MPF-RN

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Judiciário

Flagrado pelo Fantástico, PM de Natal é condenado por receber propina e perde cargo

O juiz Airton Pinheiro, da 5ª Vara da Fazenda Pública de Natal, condenou um Policial Militar à perda do cargo público exercido na corporação do RN, bem como, à perda do valor de R$ 15 recebidos de uma equipe de reportagem da TV Globo. O funcionário público respondia à Ação Civil de Improbidade Administrativa sob acusação de ter solicitado e recebido vantagem indevida.

De acordo com os autos do processo, o acusado, quando no exercício da função de Policial Militar do Estado do Rio Grande do Norte, atuando na fiscalização de veículos na Via Costeira, em Natal, solicitou e recebeu vantagem indevida no valor de R$ 15 para deixar de praticar ato de ofício, ou seja, o de lavrar auto de infração e infligir multa ao condutor que trafegava em veículo fora das especificações legais.

Em sua defesa, o PM argumentou que não houve a improbidade e que o vídeo exibido no programa Fantástico, da Rede Globo, foi editado de modo que não condiz que a realidade dos fatos e, por conseguinte, a prova dos autos não autoriza juízo de procedência da ação.

Nos autos processuais consta como prova um vídeo que mostra a conduta ilícita praticada pelo agente do Estado. E para o magistrado, a análise do vídeo não deixa qualquer dúvida de que foi o servidor público que desenvolveu a abordagem do veículo e, segundo está demonstrado no vídeo, o acusado “alertou” o condutor para a transparência da película utilizada, nos vidros, fazendo sugerir que eram muito escuras e seria feita uma autuação.

Não há indicação de que a abordagem tenha sido meramente educativa, como afirmado na contestação, especialmente porque a conduta ocorre em lugar inapropriado, no interior do posto policial militar, dizendo o acusado textualmente “deixa eu dar um jeito aqui, pra quebrar o teu galho, entendeu?”, e, em seguida, “desenrola ai”.

Segundo o juiz, o vídeo não deixa qualquer dúvida que, de fato, houve o ajustamento do pagamento de R$ 15 pela liberação do veiculo, tudo devidamente filmado e exibido no programa “Fantástico”, da Rede Globo de Televisão.

O juiz explicou que, no caso, “não se trata de aplicar uma sanção gravosa de perda do cargo para que ele sirva de exemplo, não! Trata-se de aplicar a única sanção adequada a um policial corrupto, no jargão popular ‘boleiro’ (e não é no sentido futebolístico!)”.

De acordo com o magistrado, a realidade social tem mostrado que os agentes públicos desonestos e movidos pela cupidez o são seja para auferir alguns reais; seja para se locupletarem com milhões de reais – conforme o acesso que suas respectivas carreiras lhes proporcione.

Do TJRN

Opinião dos leitores

  1. Exercer o cargo de juiz é difícil. Como alguém pode defender um policial corrupto?
    Guedes Junior, o policial vai continuar exercendo o cargo até q a sentença transite em julgado, assim como os vereadores (infelizmente).

    Edmilson Lima, Pequeno ou grande, todo mundo esta sendo condenado. O policial perdeu o cargo. Demostenes perdeu. Os deputados do mensalão perderam. Mas, para todos, a execução da sentença só ocorrerá quando os recursos se esgotarem!

    Marcelo, Esse clichê saiu de moda faz tempo! Tá igual aquele brinde: "que nossas mulheres nunca fiquem viuvas". Ele nao foi condenado pq é pequeno, foi pq é corrupto!

    Caio Fábio, paletó e gravata? Serio mesmo?

    Parabéns ao magistrado. Corrupção é o mal desse País: grande ou pequena, nao importa! Corrupto nao pode ser servidor publico!

  2. Sem querer justificar o erro do policial, mas queria ver se vossa excelência (Juiz) faria a mesma coisa com um politico, tipo esses vereadores que foram condenados na operação impacto e que ainda tão exercendo o cargo. Enquanto isso a quadrilha do PT, continua solta. como sempre a corda só arrebenta do lado mais fraco. Renan Calheiros, Dirce e sua truta agradece e riem da nossa cara.

  3. O problema é que a justiça usa dois pesos e duas medidas para julgamentos, entendam como quiser. Ele foi condenado porque é pequeno!

  4. Enquanto isso os pares do Nobre Juiz continuam recebendo os salários de desenbargadores no RN apesar do escândalo dos precatórios. É por isso que por mais que queiramos não pode ter pena de morte nessa país pois vocês já sabem quem iria morrer: Preto, Pobre e Puta.

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Polícia

PM é morto por engano por outros policiais

Um cabo da Polícia Militar do Distrito Federal foi morto por engano na noite dessa quarta-feira, 5, ao tentar impedir um assalto a um ônibus em Taguatinga. Osmar Catarino Júnior estava à paisana quando percebeu a tentativa de assalto. Ele entrou armado no ônibus e foi confundido com um dos criminosos quando outros policiais chegaram ao local.

Em nota, o Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam), onde o cabo trabalhava, disse que detalhes do caso estão sendo apurados pela Corregedoria da PM e que está prestando todo o apoio à família do policial. O assaltante chegou a ser baleado, mas sem gravidade.

Do Estadão

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Polícia

Bandidos fazem arrastão em casa de policial civil

Bandidos fizeram um arrastão na casa de um agente da Polícia Cilvil na noite de ontem, localizada no conjunto Ponta Negra.  Três homens invadiram o local, renderam dez pessoas que estavam lá dentro e roubaram objetos, como joias, perfumes, TVs de LCD, celulares e até mesmo munições.

Os criminoso conseguiram entrar na residência de  Ranulfo Alves Filho após abordarem seu irmão que estava chegando ao local. O policial não estava em casa durante o arrastão.

Entre os itens levados pelos bandidos, pelo menos 150 munições de pistola.

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Diversos

Policial é demitida após fazer revista íntima em mulheres em plena rodovia

A policial americana Kelley Helleson foi demitida pela polícia do estado do Texas (EUA) depois que realizou revista íntima em duas mulheres durante uma blitz (veja o vídeo) em uma rodovia perto da cidade de Irving, segundo o jornal “Dallas Observer”.
Policial tocou a área íntima de mulheres em blitz (Foto: Reprodução)

Anjo Dobbs, de 38 anos, e sua sobrinha, Ashley Dobbs, de 24, afirmaram que a policial tocou suas áreas íntimas durante a revista ocorrida na noite de 13 de julho do ano passado.

Anjo e Ashley afirmam que a policial Kelley Helleson colocou o dedo em seus ânus e vaginas, o que podia ser visto por outros motoristas, para ver se elas não estavam escondendo drogas.

As duas mulheres entraram com um processo contra a policial e seu colega David Farrell, acusando-os de abordagem ilegal e humilhante. As autoridades não divulgaram Farrell também receberá alguma punição.

Policial tocou o ânus e vagina de 2 mulheres em revista (Foto: Reprodução)
Planeta Bizarro/G1

Opinião dos leitores

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Polícia

Motociclistas furam barreira Policial em Parnamirim e um morre baleado

Rafael Barbosa Do G1 RN

Um homem ainda não identificado morreu na noite desta terça-feira (11), por volta das 20h, depois de trocar tiros com policiais militares em uma barreira montada nas proximidades da Ponte do Vigário, em Parnamirim, na região da Grande Natal. De acordo com informações do tenente-coronel Jair Júnior, comandante do policiamento na cidade, o suspeito estava acompanhado de outros cinco homens, todos em motocicletas, que conseguiram furar o cerco e fugir.

A polícia recebeu informações de que, durante a noite de ontem, bandidos realizariam assaltos nas proximidades da referida ponte, próximo ao distrito de Mendes. A PM então montou uma blitz para tentar coibir os crimes.

Por volta das 20h, os seis homens passaram pela barreira policial e não obedeceram as ordem de parada. O grupo ainda atirou contra os policiais, que responderam. No revide, um deles foi atingido e tombou. O ferido ainda foi socorrido ao Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Ele não portava documento de identificação.

O outros suspeitos fugiram do local. Três ainda abandonaram as motocicletas poucos metros depois da barreira. Além das motos, a PM apreendeu ainda um revólver calibre 38 que estava com o indivíduo que morreu no confronto.

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Jornalismo

Delegados culpam Governo pela morte de agentes em ação

A Associação dos Delegados de Polícia Civil (Adepol) emitiu uma nota de solidariedade aos familiares e amigos dos agentes Jovanês Oliveira e Antônio Neto, mortos durante uma ação policial em São José do Mipibu.

No documento, assinado pela delegada-presidente Ana Cláudia Saraiva, a Associação coloca parte da culpa da morte dos policiais no Governo do Estado, pontualmente pela omissão nas lutas por melhores condições de trabalho e por mais segurança para a Polícia Civil.

Confira o documento na íntegra:

A Diretoria da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte (ADEPOL) manifesta a sua mais profunda solidariedade aos familiares dos policiais civis Antônio Pereira Pinto Neto e Jovanes Oliveira Borges, assassinados ontem durante o cumprimento de seus deveres funcionais no município de São José do Mipibu.

Mais duas vidas de valorosos colegas de trabalho que se perdem no crescente estado de violência que assola o Rio Grande do Norte, vítimas da incúria e da negligência estatal que não encara com a prioridade necessária o caos instalado na Segurança Pública do RN.

Um dos assassinos, também morto no combate, era fugitivo da Penitenciária de Alcaçuz, que há anos vive uma realidade de superlotação sem que o estado tome as providências necessárias para a abertura de novas vagas no sistema prisional.

Que a morte dos nossos colegas policiais não tenha sido em vão e que a luta por melhores condições de trabalho e mais segurança para a atuação da Polícia Civil não esmoreça até que o governo abra os olhos para a situação enfrentada por todos os segmentos que trabalham com a segurança pública do Rio Grande do Norte.

A morte dos policiais deixa a marca de uma tragédia pessoal para sua família e de um sacrifício na luta incessante pelas melhorias das condições de trabalho. Antônio Pereira Pinto Neto e Jovanes Oliveira Borges abraçaram a causa da Polícia Civil e nos deixam a certeza de que devemos continuar na defesa da cidadania e na luta por uma segurança pública de qualidade no Rio Grande do Norte.

Ana Claudia Saraiva
Presidenta

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Jornalismo

Sinpol declara luto e detalha ação que terminou com dois policiais mortos

O Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) emitiu uma nota de luto detalhando como aconteceu a ação que terminou com a morte dos agentes Jovanês de Oliveira e Antônio Neto, intitulados como “heróis anônimos”. Os dois estavam lotados na Delegacia Especializada em Defesa e Propriedade de Veículos e Cargas (Deprov).

No mesmo documento, o Sindicato também informa do velório e sepultamento de ambos.

Segue a nota na íntegra:

Na noite dessa segunda-feira (03), os agentes de Polícia Civil Jovanês de Oliveira Borges e Antônio Neto foram atingidos por disparos efetuados por bandidos, que eram investigados pela DEPROV, nas proximidadres de  São José de Mipibu. Jovanês de Oliveira faleceu no local, já Antônio Neto morreu no início desta manhã quando não resistiu à cirurgia, vez que estava internado em estado grave no Hospital Clóvis Sarinho.

A ação dos bandidos ocorreu na noite de ontem quando se realizou buscas para resgatar uma caminhonete roubada em Natal. Agentes da DEPROV e 1ª DP de Parnamirim, com apoio dos militares, se dividiram no matagal em busca dos bandidos. Contudo, os agentes foram alvo de uma emboscada realizada pelos criminosos.

Ao ouvir os disparos, uma viatura da 1ª DP de Parnamirim se aproximou e houve troca de tiros com os bandidos, que fugiram. Os bandidos abandonaram a caminhonete e nela foram encontrados coletes à prova de bala, uma metralhadora 9 milímetros e camisas da Polícia Federal. Durante a troca de tiros, um dos bandidos foi ferido no tórax e preso ao amanhecer, escondido no matagal. Policiais Civis e militares seguem em busca dos criminosos na região.

O SINPOL/RN lamenta profundamente a perda de mais dois HERÓIS ANÔNIMOS, ocasião em que deseja às famíias dos Agentes as bênção de Deus no sentido de consolá-las, vez que que toda a Pólícia Civil chora essa grande perda.

Despedida

O velório de Jovanês de Oliveira Borges está ocorrendo no Cemitério Morada da Paz, em Emaús, e sepultamento ocorrerá lá mesmo às 18h desta terça-feira. Já o corpo de Antônio Neto está no Centro de Velório São José e o sepultamento será às 9h desta quarta-feira (05) no Cemitério Parque de Nova Descoberta.

Opinião dos leitores

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Polícia

São José de Mipibu: Policial ferido em emboscada faleceu no início da manhã

O segundo policial ferido ontem em confronto com bandidos em São José de Mipibu também veio a óbito. O agente civil Antônio Neto, 48, não resistiu ao ferimento e morreu às 7h45 desta terça.

O policial chegou a ser levado para o Hospital Regional Deoclécio Marques, em Parnamirim. De lá, ele foi removido para o Pronto-Socorro Clóvis Sarinho, em Natal, onde foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um projétil que atingiu o crânio e uma segunda no tórax.

A emboscada aconteceu na comunidade de Taborda, às margens da BR 101. O outro policial, Jovanês Borges, 39,  morreu antes mesmo de receber o atendimento.

Informações oficiais dão conta que os dois policias civis se deslocaram à comunidade em busca de uma caminhonete L 200 que havia sido roubada. Ao localizarem o veículo (rastreado por GPS), abandonado na beira de uma estrada carroçável, a Polícia Militar foi chamada para dar apoio. Após a confirmação de que se tratava mesmo do carro que eles procuravam e constatarem que o local estava seguro, os militares foram dispensados.

Logo após a partida da PM, no entanto, uma segunda caminhonete se aproximou em alta velocidade da viatura onde estavam os agentes e pelo menos quatro homens fortemente armados abriram fogo. Houve confronto e os dois policiais civis foram alvejados.

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Social

Policial militar que atua no RN denuncia PM's paraíbanos por humilhação e abuso de poder

O policial militar lotado no 7º BPM do Rio Grande do Norte, em Pau dos Ferros, e residente em Cajazeiras (PB), Damião da Silva Belo, enviou à redação [do blog Alô Sertão] um relato onde faz denúncia contra policiais do 6º BPM de Cajazeiras.

Célio Silva, como é conhecido, diz ter sido vítima de constrangimento e outros, durante abordagem de policiais militares na útima sexta feira 17.

 

Acompanhe o relato do policial publicado originalmente no blog Alô Sertão :

“Momentos de terror pensei um dia sofrer se um dia caisse na garras de marginais aos quais de forma constitucional bons policiais os colocam na cadeia e não durante uma abordagem da polícia militar a instituição ao qual pertenço Eram 14h30, da sexta 17de agosto eu soldado da policia militar do rio grande do norte Damiao da silva belo lotado no 7º BPM de pau dos ferros me deslocava ao açude da serragem para fazer um treinamento de flutuação aquática a poucos metros do meu destino fui parado por uma viatura da policia militar, sem saber que as horas seguintes seriam de intenso terror, Estacionei o veículo e, sem reação, desci da motocicleta Três policiais da viatura do choque fortemente armados gritavam descontroladamente para que colocasse as mãos para cima para ser revistado .

De imediato me identifiquei e relatei o motivo de estar ali, mais De acordo com eles, eu era suspeito de um assalto a um posto de combustível que teria acontecido na cidade de são João do rio do peixe”. Depois de ser revistado , apalpado , jogados em cima do carro de braços para cima O policial que coordenava a “ação truculenta e violenta” da Polícia Militar de Cajazeiras alegou que eu era o assaltante mesmo eu estando sô e desarmado o roubo teria sido cometido por dois elementos armados de revolver e de pistola Quando tentava explicar que não deveria estar passando por aquilo, mais berros eram despejados em meus ouvidos.

E claro, para me intimidar, sempre com armas em punho. Quando berravam comigo podia sentir o bafo e as cuspidas de cada um dos três policiais na minha cara . Ao invés das viaturas continuarem as diligencias se deslocaram todas para onde fui abordado fiquei cercado por mais de 15 viaturas a situação ficou pior quando chegou a viatura da p2 de são João do rio do peixe a todo custo o cabo Neurion e um soldado a paisana existiam que eu era o assaltante fique cerca de três horas sendo constrangido pelas guarnições de cajazeiras uma delas comandada pelo sargento Deusimar depois de me humilharam resolveram me conduzir a são João do rio do peixe para ser reconhecido pelas vitimas do assalto fui levado direto para posto de combustível e não para a companhia como manda o procedimento legal fizeram questão de me expor a vitima de imediato quando me viu disse em alto e bom som tenho certeza absoluta que não é ele os policiais ficaram sem ação.

Como bestas despreparadas em nem um momento me ouviram expliquei a mais de 30 policiais o que estava fazendo ali naquele local disse a todos que estava ali para treinar para o teste físico da força nacional ,mais e nem um momento foi dado credibilidade a minha pessoa insistiam a todo custo que eu era o assaltante e que eu estava preso comemoravam prendemos o assaltante mesmo eu estando desarmado sozinho .Eu que faço parte da corporação militar fui vitima de abuso, contragimento e humilhações de todas formas grosseiras a todo custo queriam que eu fosse um criminoso imagine as atrocidades e injustiças que estes policiais cometem no dia a dia.Diante do acontecido pergunto: qual é a forma de proteção que o cidadão tem nos dias de hoje se ele é objeto de humilhação de policiais que abusam de seus postos?”

DAMIAO DA SILVA BELO SOLDADO DA POLICIA MILITAR DO RIO GRANDE DO NORTE DESDE 2006

Opinião dos leitores

  1. Damião você não devia estranhar, pois é assim que os seus colegas policiais militares agem com qualquer suspeito. Em especial os policiais da ROCAM e do BOPE, são despreparados, agressivos e arrogantes, uma ameaça a sociedade, uma gente que a sociedade teme e evita.
    Muitos policias pensam que por serem policiais podem tudo e podem mesmo porque não ha punição para estas bestas descontroladas.
    Os policiais militares do Brasil estão sem controle e cometem absurdos a toda hora e muitas mortes, taí a TV, jornais, revistas e Internet mostrando toda semana.
    Esta esperiencia que você passou vai lhe auxiliar quando você abordar um supeito indefeso, fez você sentir o outro lado, o lado do cidadão, contribuinte e eleitor que paga estas criaturas bestiais que existem nos quadros das Policia Militares do Brasil.
    Mande suas esperiencia para o Blog do Comandante Geral para que seus colegas de farda apredam alguma coisa.
    Os governantes são omisso no que se refere a violencia policial com a sociedade.

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Jornalismo

Polícia recupera armas roubadas de policial militar da Paraíba em Natal

Policiais civis do 4º Distrito Policial recuperaram na manhã dessa quarta-feira (15) as armas tomadas de assalto de um Major da Polícia Militar da Paraíba, no último domingo, na praia de Areia Preta. A Polícia realiza diligências para tentar localizar os autores do roubo que já foram identificados.

De acordo com informações do delegado Frank Albuquerque, o assalto aconteceu por volta das 16 horas deste domingo. “O Major foi para o mar enquanto a esposa e a filha ficaram sentadas na areia, momento em que dois bandidos chegaram e renderam a mulher colocando um objeto perfurante no pescoço dela e em seguida subtraíram a bolsa do casal”, contou.

As vítimas não se feriram, mas os bandidos levaram duas armas que estavam dentro da bolsa, sendo uma pistola ponto 40 de uso restrito e um revólver calibre 38, além de documentos pessoais do policial, talões de cheque e chave do veículo. O Major estava em Natal com sua família à passeio.

Após investigações, a equipe da Polícia Civil identificou um dos bandidos como sendo Shelton Nascimento de Miranda, que se encontra foragido. Ele inclusive já havia sido preso anteriormente por porte ilegal de armas. “Estamos realizando o cerco em cima dele e esperamos prendê-lo nas próximas horas”, pontuou o delegado da 4ªDP.

Foram feitas diversas diligências para encontrar os assaltantes e na manhã de hoje a Polícia conseguiu localizar as armas numa residência localizada no bairro de Mãe Luiza.  O delegado Frank Albuquerque instaurou inquérito e pretende pedir a prisão preventiva do acusado.


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Polícia

Policial militar é assassinado quando chegava em arraiá nas Quintas

Por Tiago Medeiros no Nominuto.com

O soldado Roberto Alves de Freitas, lotado no 9° BPM, foi assassinado a tiros na noite desse domingo (24), enquanto chegava em um arraiá no bairro Quintas, Zona Oeste de Natal.

Segundo o comandante do 9° BPM, o policial foi atingido pelos tiros, ainda dentro do carro. “Ele tinha ido deixar a esposa em casa e voltado para a festa, mas foi assassinado no momento que estacionava o carro”.

Outros dois policiais militares que foram atender a ocorrência também foram atingidos pelos tiros. Os soldados Jair Edson e Luiz Eduardo foram socorridos para o hospital Clóvis Sarinho e não correm risco de morte.

A motivação do crime e o autor dos disparos ainda é um mistério para Polícia.

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Jornalismo

Policial Civil é baleado durante tentativa de homicídio na Grande Natal

Um policial civil foi baleado durante uma tentativa de homicídio no início da tarde desta terça-feira (29). O fato aconteceu no distrito de Contenda, em Extremoz, na Grande Natal. A informação foi confirmada pelo tenente PM Isaac Leão, comandante do pelotão local.

Segundo o tenente, o atentado aconteceu por volta das 12h30. Dois veículos, sendo um Celta de cor vermelha e uma Pajero, tentaram abordar o policial que estava conduzindo seu veículo particular. A vítima teria reagido a abordagem e realizado alguns disparos contra os veículos. Durante uma troca de tiros, o policial foi baleado.

O policial foi socorrido e encaminhado para o Hospital Walfredo Gurgel.

Fonte: DN Online

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Jornalismo

Caso F. Gomes: Tenente-coronel é exonerado após acusação

O tenente-coronel da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, Marcos Antônio de Jesus Moreira, foi exonerado do cargo que ocupava como comandante do 11º Batalhão da PM, em Macaíba. A decisão de afastamento oficial foi determinada pelo coronel Francisco Araújo, comandante-geral da Corporação. Moreira é acusado de ter envolvimento com o assassinato do jornalista F.Gomes, há um ano e seis meses na cidade de Caicó. As investigações conduzidas pela delegada Sheila Freitas, da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) embasaram o pedido de prisão preventiva, acatado pela Justiça. O oficial da PM se apresentou na noite da quinta-feira passada ao quartel do Comando-geral da PM, no bairro de Tirol, e permanecerá detido à disposição das autoridades judiciais.

O coronel Araújo disse ter visto com surpresa o envolvimento do tenente-coronel Moreira no caso. Como o caso corre sob segredo de Justiça, Araújo não repassou maiores detalhes do caso. A motivação para o suposto envolvimento de Moreira no assassinato do jornalista ainda não foi esclarecida, assim como as provas coletadas para embasar a prisão do acusado. A Delegacia-geral de Polícia (Degepol) disse, através da sua assessoria de imprensa, que não se pronunciaria sobre o caso, enquanto o sigilo do processo existir.

O comandante-geral da PM afirmou que soube da prisão na noite da quinta-feira, quando foi avisado pelo juiz da Comarca de Caicó, Luiz Cândido de Andrade Villaça. O tenente-coronel Moreira compareceu ao quartel acompanhado do advogado e foi conduzido para a sede do Comando do Policiamento Metropolitano. Além do processo judicial que investiga a sua participação no assassinato, o comando-geral informou que abrirá um procedimento administrativo paralelo com objetivo de apurar a conduta do oficial.

A investigação sobre a morte do jornalista Francisco Gomes de Medeiros ganhou novos elementos recentemente. No dia 24 de março passado, o advogado Rivaldo Dantas de Farias foi preso por também supostamente ter arquitetado o crime. Em virtude da sua profissão, Rivaldo também está detido no quartel da Polícia Militar. O pastor evangélico Gilson Neudo Soares do Amaral, que já estava preso por tráfico de drogas em Caicó, é mais um suspeito de participação no crime e foi indiciado pela polícia. Além deles, o soldado da Polícia Militar, Evandro Medeiros, também foi detido no dia 19 de março na mesma cidade, também como suspeito. As participações de todos não foram detalhadas em virtude do segredo de justiça.

Antes deles, havia sido preso o empresário Lailson Lopes, conhecido como “Gordo da Rodoviária”. Ele seria o mandante do crime, executado por João Francisco dos Santos, “Dão”, no dia 18 de outubro de 2010.

MP denunciou Tenente-coronel devido à fuga

O tenente-coronel Marcos Moreira havia sido denunciado  no mês de abril deste ano pelo Ministério Público Estadual em virtude de uma suposta facilitação em fuga de presos da unidade da Penitenciária  Estadual do Seridó Desembargador Francisco Pereira da Nóbrega, o “Pereirão”. Os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO – encaminharam para a Vara Criminal da Comarca de Caicó, a denúncia contra quatro pessoas envolvidas em irregularidades na Penitenciária, supostamente praticadas no ano de 2010.

De acordo com os promotores que assinaram a denúncia, durante o período compreendido entre fevereiro e maio de 2010, o acusado, então diretor da Penitenciária Estadual do Seridó, “cometeu diversas irregularidades no exercício de tal função, que foram: facilitar a fuga de presos recolhidos em regime prisional semiaberto e aberto; liberar presos do cumprimento de sanções disciplinares; determinar alteração na ficha de frequência de apenado;  comprar bens mediante ajuste com preso recolhido em regime fechado; favorecer condenado, ocultando sua fuga do Juiz da Vara de Execuções Penais e do Ministério Público, dificultando assim sua recaptura”.

Ainda não se sabe que o trabalho de denúncia realizado por jornalistas de Caicó possa ter interferido na morte de F. Gomes.

Memória

O jornalista e radialista Francisco Gomes de Medeiros, mais conhecido como F. Gomes, foi assassinado na noite do dia 18 de outubro de 2010, na cidade de Caicó. Ele estava na calçada de casa, na rua Professor Viana, no bairro Paraíba, quando um homem chegou numa moto e abriu fogo. Atingido por três tiros fatais, foi levado para o Hospital Regional, mas não resistiu aos ferimentos. F. Gomes tinha 46 anos, era casado com Eliane Gomes e pai de 3 filhos. João Francisco dos Santos, o Dão, confessou o crime e afirmou ter matado o jornalista por vingança. Após vários depoimentos ao delegado Ronaldo Gomes, que presidia o inquérito à época, Dão afirmou que tinha jurado de morte o comunicador desde 2007, quando foi preso por roubo qualificado depois de uma denúncia realizada por F. Gomes. A hipótese de vingança foi descartada pelos investigadores desde o início do inquérito, que trabalharam com a possibilidade de crime sob encomenda.

Fonte: Tribuna do Norte

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