Política

Câmara aprova projeto de privatização dos Correios

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Com 286 votos a favor e 173 contrários, a Câmara dos Deputados aprovou há pouco o texto-base do Projeto de Lei 591/21 que permite a transformação dos Correios em uma empresa de economia mista. Além disso, a proposta transfere para a Anatel a regulação do setor de serviços postais.

Neste momento, os parlamentares estão analisando os chamados destaques, itens que podem alterar o substitutivo do deputado federal Gil Cutrim (Republicanos-MA).

O relatório do parlamentar maranhense determina que a nova empresa vai operar serviços postais, de forma exclusiva, pelo prazo de cinco anos. A exclusividade inclui serviços como como atendimento, coleta, triagem, transporte e distribuição de cartas no território nacional e expedição para o exterior de carta e cartão postal.

Outros serviços que ficarão sob responsabilidade da empresa de economia mista Correios do Brasil (como ela será chamada a partir de agora) são entrega de telegramas; coleta, triagem, transporte e distribuição no território nacional e expedição para o exterior de correspondência agrupada.

Além disso, segundo o projeto aprovado, o capital privado estará proibido de fechar agências que garantem serviço postal em áreas remotas. E os servidores atuais não poderão ser demitidos pelo prazo de 18 meses após a privatização.

O projeto de lei de desestatização dos Correios foi entregue pelo governo em fevereiro pelo próprio presidente Jair Bolsonaro. Apesar disso, o governo ainda não definiu qual será o modelo de privatização, se venderá 100% das ações ou se manterá um controle minoritário.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Ótima notícia. Privatização Já! Governo sério, deve cuidar de Educação, saúde e segurança pública. João Macena.

  2. Boa, o congresso Nacional trabalhando.
    Grande Deputado Arthur Lira.
    Os sindicalistas pelegos vão perder mais uma teta.
    Hô Bolsonaro Duro, impenetrável e penetrador.

    1. Qualquer pessoa indecisa na eleição que leia seus comentários fica convencido a votar em bolsonaro . Seus argumentos são muito inteligentes .

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Diversos

Bolsonaro sanciona com vetos MP da privatização da Eletrobras

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a medida provisória que viabiliza a privatização da Eletrobras, a maior empresa de energia elétrica da América Latina. A sanção foi publicada na edição desta terça-feira (13) do “Diário Oficial da União” (DOU).

Segundo o governo, a privatização pode reduzir a conta de luz em até 7,36%. Entidades do setor, no entanto, afirmam que a conta de luz vai ficar mais cara, porque deputados e senadores incluíram no texto medidas que geram custos a ser pagos pelos consumidores.

O foco da MP da privatização é vender ações da Eletrobras até que o governo deixe de deter 60% dos papeis da estatal, como é atualmente, e passe a ser dono de 45% da empresa (veja detalhes mais abaixo). A ideia do governo é tornar o setor mais eficiente.

Os principais pontos vetados pelo presidente previam:

que funcionários demitidos da empresa pudessem adquirir ações da Eletrobras com desconto

proibição de extinção de algumas subsidiárias da Eletrobras

obrigação de o governo aproveitar os funcionários demitidos da empresa por um ano

Justificativas do presidente

O texto aprovado dizia que até 1% das ações da União, após a privatização, poderia ser adquirido pelos empregados demitidos. Bolsonaro vetou, alegando que a medida contraria o interesse público e poderia causar distorção no processo de precificação das novas ações”.

O texto que saiu do Congresso barrava a extinção, a incorporação, a fusão ou a mudança de domicílio estadual, por dez anos, das subsidiárias Chesf (PE), Furnas (RJ), Eletronorte (DF), e CGT Eletrosul (SC).

Segundo Bolsonaro, a medida “limita a gestão das subsidiárias pela nova empresa e retira a flexibilidade da futura Eletrobras”.

Por fim, em relação ao trecho que impunha ao governo o reaproveitamento dos empregados da Eletrobras e suas subsidiárias demitidos até um ano após à desestatização, o presidente alegou que o dispositivo “viola o princípio do concurso público e aumenta as despesas”.

Tramitação no Congresso

A Câmara dos Deputados aprovou no último dia 21 a MP. A medida já havia sido aprovada anteriormente, mas foi alterada pelos senadores e, com isso, precisou ser novamente votada pelos deputados.

Medidas provisórias têm força de lei assim que publicadas no “Diário Oficial da União”. Precisam, contudo, ser aprovadas pelo Congresso Nacional em até 120 dias para se tornar leis em definitivo.

A privatização

O modelo de privatização proposto para a estatal é a capitalização, na qual são emitidas ações de forma a diminuir a participação da União no controle da empresa.

Atualmente, o governo tem cerca de 60% das ações da Eletrobras. Com a capitalização, esse percentual cairá para 45%.

A previsão do governo é privatizar a Eletrobras até fevereiro do ano que vem, após concluir os trâmites necessários, incluindo os estudos feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

G1

 

 

Opinião dos leitores

  1. É impressionante a capacidade que esses esquerdopatas têm de falar e escrever asneiras. Toda privatização de estatal é benéfica sob vários aspectos. Melhora a qualidade e baixa os custos da prestação do serviço privatizado, desmancha canais de corrupção, desonera os cofres públicos e o pagador de impostos e estimula o avanço tecnológico. Foi assim com as telefônicas no país e com a COSERN no RN. Os corruptos e vagabundos detestam, é óbvio.

    1. Vc leu a lei da privatização da eletrobras? Vc sabe que estão criando outra estatal além da navbrasil? Vc sabe que o MINTOmaníaco pode privatizar dezenas de estatais só com uma canetada sem precisar de aprovação do congresso? Omi, deixe de falar besteira e vá pesquisar antes! Mas não esqueça de reduzir a ração de capim cloroquinado antes …

  2. Precisa vender tb a Petrobras e os Correios que serviram para a corrupção dos Petralhas.
    Absurdo é ter uma linha de transmissão de energia elétrica sobre sua propriedade e receber um valor ínfimo, enquanto o dinheiro em forma de energia circula pelos cabos. Era para pagar mensalmente pelo uso da área

    1. Né isso! Eh uma pena que o governo do MINTOmaníaco das rachadinhas se aliou aos mesmos corruptos que estavam com o PT na época… Dizem com que tu andas que eu direi quem tu és…

  3. A conta dessa privatização fake será paga pela população e não sou eu que estou dizendo isso … Além disso, será criada outra estatal pra “acolher” os apadrinhados do centrão claro! O MINTOmaníaco das rachadinhas até agora só criou estatais e nem a TV lula ele privatizou (que assim como dezenas de estatais, poderia privatizar ou extinguir por decreto, sem necessidade de autorização do Congresso)! Tem que comer muito capim cloroquinado pra ainda acreditar nesse governo do inepto cheio de mentiras e de corrupção…

    1. Bom é deixar as estatais com Lula…. Vá capinar um lote, elemento.

    2. Opinião baseada em suposições feitas a partir de narrativa criada por pessoas sem credibilidade. Assim vive a oposição, apoiada em nada com coisa nenhuma e se achando dono da razão

    3. Realmente Tito esse Manoel F só emite opiniões lamentáveis, todo dia perde a oportunidade de ficar quieto e faz questão demostrar que tem distrofia mental para o mundo real

    4. Na falta de argumentos, ao Tito e o Paulão, resta agredir.
      Enquanto isso o Ministerio da Defesa, se enche de uísque, filé e champanhe importada.

    5. Não Sérgio, não houve qualquer agressão por parte de Tito e Paulão, falaram a verdade. Mas entendo sua opinião, afinal a verdade vem machucando demais quem vive de narrativas e dá crédito a mídia e partidos manipuladores.

    6. Gado véi, vcs pelo menos leram a respeito da lei da privatização da eletrobras? Vcs pelo menos sabem que até agora o governo do MINTOmaníaco das rachadinhas até criou estatal e mesmo na privatização da eletrobras criou outra estatal?

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Economia

Sem privatização da Eletrobras, haverá ‘caos no sistema energético’, diz Bolsonaro

Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta quarta-feira a privatização da Eletrobras. Ele disse que “quase tudo que é público é levado para a corrupção” e que sem a privatização da empresa haverá um “caos no sistema energético” do Brasil.

Uma medida provisória (MP) que permite a privatização da Eletrobas precisa ser votada até semana que vem no Senado, mas ainda não há um acordo e existe a possibilidade de o projeto perder a validade.

A declaração de Bolsonaro foi feita em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, quando um homem o questionou sobre a estatal. O presidente disse inicialmente que não discutiria o assunto:

— Não vou discutir, não. Está no Senado. Tudo que é público…Quase tudo que é público…Não vou discutir contigo. Não vim discutir com ninguém aqui. Agora, quase tudo que é público é levado para a corrupção. Olha como eram as estatais no passado.

O homem, então, perguntou se haverá aumento de preços, e Bolsonaro respondeu o chamando de “sindicalista”:

— Você sabe o imposto que é pago, na sua cidade, de luz? Se não sabe, não discuta comigo. Eu sei que você é sindicalista, (mas) esse discurso não vou aceitar discutir aqui, sobre privatização. Se não privatizar, acaba. Vamos ter um caos no sistema energético no Brasil.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. “Para mim, energia elétrica, a gente não vai mexer. Quando você vai privatizar, você vai privatizar para qualquer capital do mundo? A China não está comprando no Brasil, ela está comprando o Brasil. Você vai deixar o Brasil na mão do chinês? Suponha que você tem um galinheiro no fundo da sua casa e viva dele. Quando privatiza, você não tem a garantia de comer um ovo cozido. Nós vamos deixar a energia nas mãos de terceiros?”
    Jair, 09 de outubro de 2018.

    1. Pois é. Pena que o gado é tão cego e estúpido que é capaz de dizerem que o Bolsonaro nessa época que falou isso era um esquerdopata comunista. Agora não. Agora é o cara, é o Mito. Seja lá o que for isso.

  2. Sou a favor de privatizar mas o MINTOmaníaco das rachadinhas mente como quem respira que já estou até na dúvida se privatizar a eletrobras eh a solução…

  3. Bolsonaro virá ao RN no dia 24 de junho. Arrependei-vos, esquerdopatas! O chão potiguar vai tremer. Kkkkķkkkkk

    1. Esse vagabundo vem passear, não trabalha por causa de gado como você.

  4. Sabe aquela história de gás a 35 reais, a reforma trabalhista vai criar milhões de empregos, a reforma da previdência trará muitos milhões de empregos? Tudo mentira desse manìaco. Agora, ele vem com mais uma grande mentira. O caos se dará por sua irresponsabilidade, por sua incompetência.

    1. Zé ruela, tu gosta de escutar qdo teu mentor fala né, o LULADRAO. KKKKK

    2. O gado é animal sagrado, esse tipo de comentário é fruto da pobreza de recursos de inteligência, por sinal, vc é aquele sabido que adora dizer que os outros são isso ou aquilo, demostrando pobreza de espírito e tendência a vida sem freios na intimidade, se cuida, tem doença que mata.

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Economia

Projeto de privatização dos Correios será enviado entre esta quarta e quinta, anuncia ministro Fábio Faria

Foto: Agência Brasil

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou ao Valor que o projeto de lei de privatização dos Correios está tendo a revisão finalizada na Casa Civil e será enviado ao Congresso entre hoje e amanhã.

O envio faz parte do esforço do governo de mostrar que continua comprometido com a agenda econômica liberal, após o presidente Jair Bolsonaro criticar a política de preços da Petrobras e trocar seu presidente. Esse movimento derrubou o valor das ações da estatal.

Como reação, o governo enviou a privatização da Eletrobras por medida provisória na terça-feira, sancionará nesta quarta-feira o projeto de lei que dá autonomia ao Banco Central, com mandatos para seus diretos e presidente, e também enviará o projeto de privatização dos Correios.

Valor

Opinião dos leitores

  1. O Correios já faliu há muito tempo, perdendo sua razão de existir. Entregam um serviço horrível e caro !

  2. Não entendo essa gente que gosta de pagar 2 à 3 vezes para poder usar os correios e ainda acha isso bom, maravilhoso, às mil maravilhas. Mesmo quando vc não está usando você está pagando os funcionários e os serviços por meio de impostos, quando precisa usar ainda tem que pagar o envio da encomenda. Num serviço privado vc só pagará quando usar e ponto, se tiver concorrência eles ainda vão disputar para oferecer o melhor preço e serviço para agradar o cliente.

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Política

Maduro recorre à privatização depois da experiência falida do socialismo

Foto: Yuri CORTEZ/AFP

No início de 2007, após ganhar um segundo mandato de seis anos como presidente, Hugo Chávez anunciou seu plano de nacionalizar a maior empresa de telecomunicações da Venezuela, a CANTV, sugerindo que planos de nacionalização mais amplos estavam por vir.

“Tudo que foi privatizado, que seja nacionalizado”, anunciou Chávez, que havia concorrido sob a bandeira do socialismo democrático.

Quase uma década e meia depois, à beira de um colapso alimentar em massa e de uma crise energética crescente, a Venezuela está agora se movendo na direção oposta.

De acordo com a Bloomberg News, o mandatário venezuelano Nicolás Maduro começou discretamente a transferir ativos do Estado de volta para as mãos de proprietários privados em um esforço para reverter o colapso econômico do país.

“Sobrecarregado com centenas de empresas estatais falidas em uma economia que despenca de um penhasco, o governo venezuelano está abandonando a doutrina socialista ao transferir empresas-chave para investidores privados, oferecendo lucro em troca de uma parcela da receita ou produtos”, escrevem as jornalistas Fabiola Zerpa, sediada em Caracas, e Nicolle Yapur.

A transferência, que não foi anunciada publicamente, mas foi confirmada por “nove pessoas com conhecimento do assunto”, supostamente inclui dezenas de processadores de café, silos de grãos e hotéis que foram confiscados como parte da nacionalização generalizada da Venezuela que começou sob Chávez.

Em alguns aspectos, a situação da Venezuela é a mais improvável das histórias.

Em 1950, a Venezuela era uma das nações mais prósperas do mundo. Estava entre as dez primeiras em PIB per capita e tinha uma força de trabalho com produtividade mais alta do que os Estados Unidos.

O crescimento econômico da Venezuela começou a estagnar em meados dos anos 1970, no entanto, depois que ela nacionalizou o setor de petróleo, o que resultou em um aumento na receita do governo e gastos públicos. Estima-se que a Venezuela arrecadou US$ 7,6 bilhões apenas em 1975 com a nacionalização (equivalente a US$ 37 bilhões em 2021). Isso levou a um aumento sem precedentes nos gastos públicos. John Polga-Hecimovich, professor de ciência política da Academia Naval dos Estados Unidos, disse que o governo venezuelano gastou mais de 1974 a 1979 do que em toda a sua história anterior.

Apesar do crescimento dos gastos do governo, a situação política manteve-se relativamente estável. No final dos anos 70, o professor de ciências políticas da Universidade de Michigan, Daniel H. Levine, afirmou que “os venezuelanos alcançaram uma das poucas ordens políticas competitivas estáveis ​​na América Latina”.

No entanto, o flerte da Venezuela com o socialismo acabaria se transformando em um caso de amor.

Em 1998, os venezuelanos votaram em Chávez, populista que se autodenominava marxista. Ele foi reeleito em 2000 (59,8% dos votos) e em 2006 (62,8%), quando começou a nacionalizar vários setores da economia – incluindo agricultura, siderurgia, transporte e mineração – e confiscar mais de mil empresas, fazendas e propriedades.

Na época da morte de Chávez, suas políticas socialistas foram anunciadas pela revista Salon como um “milagre econômico” – mas na realidade a economia venezuelana já estava em queda livre.

Em 2014, com o colapso do preço do petróleo, o governo de Maduro admitiu que estava em uma recessão severa e que a Venezuela estava sofrendo com a inflação mais alta das Américas. Em janeiro de 2016, o país estava à beira de um “completo colapso econômico”. Não muito depois, o governo venezuelano abandonou qualquer pretensão de ser um regime “democrático”.

Um relatório das Nações Unidas de 2019 concluiu que havia “motivos razoáveis ​​para acreditar que” o governo de Maduro havia usado forças especiais para matar milhares de oponentes políticos em “execuções extrajudiciais”.

Até o momento, acredita-se que mais de 5 milhões de venezuelanos tenham fugido do país para escapar da ruína econômica e da opressão política.

Privatização salva?

O colapso da Venezuela, que já foi o país mais próspero da América Latina, não é segredo. Mas a virada de Maduro em direção à iniciativa privada na tentativa de estabilizar o país em colapso é uma nova revelação.

Não é sem precedentes, no entanto.

“Este processo é semelhante ao processo de privatização na Rússia, em que os ativos são transferidos para empresas privadas locais e para investidores de países aliados do governo”, disse Asdrubal Oliveros, chefe da consultoria econômica Ecoanalitica, à Bloomberg.

Rodrigo Agudo, chefe da Venezuela Food Network, disse à agência de notícias que o regime instituiu “um capitalismo selvagem” ao cessar a cobrança de impostos sobre certas empresas, liberalizar o licenciamento de importações e convencer militares e outros funcionários relacionados a investir em certos negócios.

Ramon Lobo, legislador do partido socialista no poder e ex-ministro das finanças, disse que os acordos tendem a ser temporários (geralmente menos de 10 anos) e funcionam como uma concessão. As empresas podem investir e administrar o ativo, com o governo ficando com uma porcentagem.

“Acreditamos que seja positivo porque é a sincronização do setor público com o setor privado”, disse Lobo. “O Estado atua como um supervisor e recebe uma compensação.”

Em certo sentido, a revelação do impulso de privatização da Venezuela é um claro desenvolvimento positivo.

O esforço de Maduro para formar discretamente parcerias público-privadas, uma estratégia que começou em 2017, revela o fracasso total da economia de comando (economia planejada por um governo central) da Venezuela. A Bloomberg aponta, por exemplo, que fábricas de processamento de alimentos antes bem-sucedidas estão “quase ociosas” desde que foram confiscadas pelo governo, plantas que poderiam estar alimentando uma população faminta.

Esta revelação é trágica e enfurecedora, mas não é surpreendente. Por sua própria natureza, as economias de comando estão condenadas ao fracasso porque carecem dos incentivos básicos e das estruturas de preços que estão presentes em uma economia de mercado.

“É mais do que uma metáfora descrever o sistema de preços como uma espécie de maquinário para registrar mudanças, ou um sistema de telecomunicações que permite aos produtores individuais observar apenas os movimentos de alguns ponteiros, como um engenheiro observaria um mostrador, a fim de ajustar suas atividades a mudanças das quais eles talvez nunca saibam mais do que o que está refletido no movimento dos preços”, escreveu o economista ganhador do Prêmio Nobel F.A. Hayek.

Muitos podem ficar tentados a pensar que Maduro era apenas uma pessoa má ou estúpida. Mas Ludwig von Mises nos lembra que a busca pela pessoa certa para dirigir uma economia de comando é fútil por esse motivo.

“Não se percebeu que mesmo homens excepcionalmente talentosos de alto caráter não podem resolver os problemas criados pelo controle socialista da indústria”, observou Mises.

Parece que depois de muita dor e sofrimento, mesmo os líderes socialistas na Venezuela admitiram que não podem administrar uma economia com eficiência suficiente para evitar a ruína econômica. Mas, embora devolver as empresas ao setor privado seja um passo na direção certa, não é correto chamar a estratégia de Maduro de “capitalismo”.

O governo de Maduro ainda está usando de tudo, desde controles de preços de alimentos a aumentos do salário mínimo e manipulação da moeda para administrar sua economia, sem mencionar a seleção de quais empresas poderão participar de seus esforços de privatização (e quem pode investir). Em termos de liberdade econômica geral, a Venezuela ficou em 179º lugar entre 180 países em 2020 – um lugar à frente da Coreia do Norte e um atrás de Cuba.

Na melhor das hipóteses, o atual sistema econômico da Venezuela é uma forma de fascismo, que Sheldon Richman certa vez descreveu como “socialismo com verniz capitalista”.

Portanto, enquanto aplaudimos o pequeno mas importante passo da Venezuela, não devemos perder de vista uma declaração de Vernon Smith, vencedor do Nobel de Economia, que em 2018 observou que a prosperidade voltaria quase que imediatamente para a Venezuela se os políticos revogassem suas políticas prejudiciais e liberassem o poder dos mercados.

Gazeta do Povo, com Jonathan Miltimore é o editor-chefe da FEE.org.

Opinião dos leitores

  1. Ninguém sabe que zegado e santos é a mesma pessoa. Aliás, acho que o tal natalense, que anda sumido, também é zegado kkk

  2. Como sempre, bolsonaristas são incapazes de ler a matéria, ficaram no título e olhe lá.
    kkkkkkkkkkkkkkkkk

  3. Se o finado Chávez reaparecer ao "Caindo de PODRES Maduro Manaus será em forme de um simples e frágil passarinho, mas sim como um Pterodactilo. E agora José? O que será da PeTralhada marxista antiliberal?

  4. O IDIOTA ZÉ GADO , ainda defende esse VERME LADRAO, é muita vagabundagem, passar o dia defendendo esses ratos PTRALHAS

  5. Depois que esse verme acabou com o país agora quer entrar na realidade e não mais na utopia da esquerda é muito engraçado, tem que ser fuzilado esse vagabundo agora eu queria vê a cara de um esquerdopata com essa noticia kkkkkkkkkkkk

  6. Os vermes parasitas PTralhas vão a loucura , o modelo ladrao de roubar o POVO , NÃO ESTÁ DANDO CERTO

  7. Caraca! Até Maduro vai privatizar e o inepto MINTOmaníaco aqui não privatiza nem estatais que poderia fazer por decreto (tais como a EBC)? Ah, ele até criou uma estatal! Que liberal eh esse hein?!

    1. Você se seu o trabalho de LER a matéria até o fim?
      Tenho certeza que não!
      Ler uma matéria extensa como essa, para vocês, é pedir muito.

  8. Vixe! Se acontecer Chávez el comandante vai ressuscitar e os seus amigos ditadores vão lhes dar banana.

  9. Doido é quem investe num país desses… cheio de ideologia fascista esquerdopata. Vai levar uma a duas geracoes pra aquele povo se livrar das amarras da esquerda fascista.

  10. OBRIGADO PRESIDENTE BOLSONARO, por nos ter salvo deste destino desejado pelos ESQUERDOPATAS, que levaria o Brasil ao colapso econômico, à miséria, à fome e ao comunismo.
    Hoje muitos venezuelanos fogem para os países vizinhos para não morrerem de fome.
    Infelizmente esse ainda é o modelo aplaudido pelos ESQUERDOPATAS que sonham transformar o Brasil em mais uma ditadura comunista.

  11. Um dos problemas dos simpatizantes da esquerda "comunismo", é que *para eles, o que mais importa é eles mesmos*, o resto (país) que se dane.
    (…)
    Dito isto, fiquem na paz, (todos) até eles, os esquerdistas…

  12. Bom está o nosso país que recebeu da Venezuela oxigênio para brasileiros não morrerem sem oxigênio, a nossa experiência de governo está perfeita.

    1. Isso, graças aos governos do pt que acabaram com o Brasil, o governo Bolsonaro em 2 anos não levava o país a esse ponto

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Diversos

Correios: governo finaliza projeto de lei que abre caminho para privatização em 2021

Foto: Jorge William / Agência O Globo

O governo vai enviar ao Congresso, nos próximos dias, um projeto de lei que abre caminho para a privatização dos Correios. O texto já foi assinado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. A proposta regulamenta o artigo da Constituição que trata dos serviços postais.

O modelo de privatização ainda está em estudo pelo governo, que trabalha com um cronograma no qual o leilão é previsto para meados de 2021. Mas o projeto de lei dará flexibilidade para qualquer modelo que o Ministério da Economia definir para vender a estatal.

A privatização dos Correios será a primeira a ser proposta pelo governo em 2020. Nos bastidores, a expectativa de Guedes é tentar aprovar o projeto ainda neste ano, como forma de demonstrar avanço na agenda de desestatizações, que pouco andou até agora.

Em 2019, foi proposta a privatização da Eletrobras, que também não avançou no Congresso.

O artigo 21 da Constituição diz que compete à União “manter o serviço postal e o correio aéreo nacional”. O projeto de lei elaborado pela equipe de Guedes define o que é o serviço postal, criando o conceito de serviço postal universal, disse ao GLOBO o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord.

— Com isso, cria-se um mercado plenamente competitivo, cabendo à União apenas garantir que todos serão atendidos — explicou o secretário. — Isso tirará um enorme peso do governo, que poderá focar sua energia na oferta (de serviço postal) a essas regiões específicas ou então oferecer o serviço “em pacotes”, como estamos fazendo com o saneamento, misturando áreas deficitárias com outras superavitárias.

Uma das principais críticas dos contrários à privatização dos Correios, como a Adcap, associação dos funcionários da estatal, é a de que um operador privado não terá interesse de manter o alcance atual do serviço postal, que chega a todos os municípios e regiões do país.

Mac Cord diz que o governo vai manter atendimento a todos os brasileiros, independentemente do modelo escolhido para a privatização. O governo não descarta vender parte da empresa ou lançar ações em Bolsa, entre outros modelos.

— De qualquer forma, o texto não crava uma solução: apenas nos abre um leque de oportunidades enorme, mas sempre garantindo que ninguém ficará para trás — disse o secretário, acrescentando que serviços essenciais como entregas de vacinas ou de urnas eleitorais não podem deixar de ser oferecidos. — A questão é que faremos isso de maneira mais eficiente, em respeito ao recurso público.

O secretário diz que o objetivo do projeto é abrir espaço para o futuro, citando como exemplo as exigências da privatização das telecomunicações, na década de 1990, que hoje não fazem mais sentido. Por isso, afirmou, não é possível fixar tecnologias na lei:

— Entregas começam a ser feitas por drones. Caminhões autônomos são realidade. Não é o governo quem vai conseguir acompanhar o ritmo das mudanças. Precisamos do empreendedor, do visionário, do inovador. A quebra do monopólio nos permitirá fazer isso: serviços melhores por menores preços.

Corte de gastos

Os Correios têm cerca de 130 mil funcionários, maior contingente entre as estatais. Em 2019, a empresa distribuiu 4,96 bilhões de objetos, gerando receita bruta de R$ 19,1 bilhões. A empresa teve lucro de R$ 102 milhões no ano passado. Em 2018, o ganho foi de R$ 161 milhões.

Alvo de escândalos de corrupção, a estatal chegou a registrar quatro anos seguidos de prejuízo (entre 2013 e 2016). Nos últimos anos, vem tentando reduzir custos com um programa de demissões incentivadas e novas regras para benefícios para os servidores.

O Postalis, o fundo de pensão dos trabalhadores dos Correios, tem rombo de R$ 10 bilhões.

— Os Correios possuem ativos valiosíssimos: uma capilaridade enorme, centros de distribuição muito bem localizados. Como será feito, ainda está em estudo. Por isso que uma lei flexível é tão importante — disse Mac Cord, sem estimar quanto vale a estatal.

Modelo de venda desafiador

O maior desafio para uma eventual privatização dos Correios, segundo especialistas, é como definir um modelo de venda que equilibre a atratividade do negócio para empresas privadas com a manutenção da capilaridade de atendimento.

É consenso que a malha da estatal, presente em todos os municípios do país, é um fator que derruba a rentabilidade da operação.

O tamanho dos Correios, que hoje tem cerca de 130 mil funcionários, seus passivos e sua operação deficitária são fatores que deverão ser levados em conta no desenho da privatização e afetam o valor do negócio.

O cronograma do governo, que prevê a desestatização ainda em 2021, é visto como excessivamente otimista.

— É uma empresa extremamente endividada, com um fundo de pensão quebrado. Se o governo quiser ganhar dinheiro com a privatização, tem que tirar tudo isso da mão do investidor. Também precisaria enxugar a estrutura, fazer PDV (plano de demissão voluntária), recapacitar os servidores, porque não vai ter setor privado interessado em contratar 130 mil — afirma Elena Landau, economista e ex-diretora do BNDES.

Para Sérgio Lazzarini, professor do Insper, o modelo mais fácil do ponto de vista técnico seria vender a operação como um todo e deixar o setor privado ajustar a estrutura adquirida.

No entanto, isso traria alta nos preços dos serviços em regiões mais afastadas e queda na área de cobertura.

— Os Correios atendem regiões como favelas e áreas remotas que não são hoje atendidas pelos privados porque não há rentabilidade. Se vender a empresa sem parâmetro regulatório, o preço vai subir — diz ele.

Subsídios públicos

A alternativa de exigir uma cobertura mínima em áreas menos rentáveis, como na privatização das empresas de telefonia, derruba a atratividade da empresa para a iniciativa privada.

Lazzarini diz defender que o governo subsidie, a preços de mercado, uma espécie de complementação do frete para que o custo da entrega não seja alto para o consumidor nessas regiões.

Tayguara Helou, presidente do sindicato das empresas de transporte de São Paulo, diz que a venda da empresa em bloco único seria um caminho viável.

— É uma empresa deficitária mesmo sem pagar tributos federais, estaduais e municipais. O ideal seria fatiar a operação por unidades de negócio por meio de concessões — afirma.

Helou lembra que o segmento postal não é um mercado muito rentável. Por isso, se for atendido pelas companhias privadas, será uma receita periférica.

Alexandre Pierantoni, diretor-executivo da consultoria Duff & Phelps, afirma que, independentemente do modelo a ser adotado, é pouco factível que o governo consiga concretizar a desestatização antes de 2022.

— Todo o modelo de concessão demanda tempo, precisa de estudos e conversas com investidores.

Uma divisão da estatal por segmentos de serviço em vez de um fatiamento regional, segundo ele, pode fazer mais sentido ao negócio.

— A preocupação é como fatiar a operação de modo a garantir que as unidades de negócios tenham regiões lucrativas e deficitárias juntas.

Manter o serviço estatal apenas na ponta da entrega final, mas privatizar as demais etapas do processo logístico, como distribuição e transporte, pode ser uma solução rentável, segundo Luís Antônio de Souza, sócio do escritório Souza, Mello e Torres.

A modelagem da privatização, segundo ele, também vai precisar discutir temas como a privacidade e a proteção de dados de entregas e fluxos postais, informações que hoje têm alto valor comercial.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Os correios dados de graça hoje ainda é caro, empresa falida, incompetente em vários setores, sendo um cabide de empregos para funcionários sindicalistas sem futuro e políticos pilantras. Vende essa porra logo, antes que leve mais dinheiro do contribuinte.

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Diversos

Governo anuncia privatização dos Correios nesta quarta

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos está na lista das 17 estatais que serão privatizadas ainda este ano. O anúncio será feito nesta quarta-feira (21), segundo informou o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta terça-feira (20).

Nas justificativas para a privatização dos Correios, o Ministério da Economia aponta corrupção, interferências políticas na gestão da empresa, ineficiência, greves constantes e perda de mercado para empresas privadas na entrega de mercadorias vendidas pela internet, o e-commerce.

Como exemplos de ineficiência, o estudo aponta o “elevado índice de extravio”, e morosidade no ressarcimento dos produtos extraviados.

Nos estudos para a venda da estatal, o Ministério da Economia aponta o rombo de R$ 11 bilhões no fundo de pensão dos funcionários, o Postalis. Além disso, o Postal Saúde, o plano que atende aos funcionários, tem um rombo de R$ 3,9 bilhões.

O estudo diz que os Correios são uma “vaca indo para o brejo”, envolvendo risco fiscal de R$ 21 bilhões” (veja no vídeo abaixo).

Em junho deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o governo federal não pode vender estatais sem aval do Congresso e sem licitação quando a transação implicar perda de controle acionário.

BLOG DO JOÃO BORGES – G1

 

Opinião dos leitores

  1. conseguiram acabar com uma empresa q tinha resultados, respeito, agilidade.
    Gças ao PT q colocaram incompetentes q sugaram tudo e deixaram a empresa nessa situação.
    Vergonhoso.

    1. Não seria mais fácil o MITO consertar e mostrar a sua competência? Tem q privatizar??

  2. tá mais do que certo, já passou da hora de privatizar essa estatal. Todo mundo sabe que não funciona direito, demora pra entregar, as coisas chegam quebradas e amassadas… nada justifica manter isso como estatal!

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Trânsito

BRs 101 e 304 no RN: Governo Federal estuda privatização de trechos; veja decreto

Reprodução

Dois trechos de rodovias federais que cortam o Rio Grande do Norte foram incluídos nos estudos do governo para privatização de estradas, portos, ferrovias e aeroportos, segundo o decreto nº 9.972, assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro e publicado nesta quinta-feira (15) no Diário Oficial da União. Os trechos potiguares compreendem a BR-101 e a BR-304.

O decreto dispõe sobre a qualificação de empreendimentos no Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República – PPI e inclusão no Programa Nacional de Desestatização – PND. Se forem privatizados, os trechos deverão contar com cobrança de pedágio.

O trecho da BR-101 em análise começa no estado da Bahia, passando por Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba até chegar no entroncamento com a BR-304, na região metropolitana de Natal. Dentro do Rio Grande do Norte, do entroncamento com a BR-304 até a divisa com a Paraíba, o trecho tem cerca de 80 quilômetros e é todo duplicado.

Já a BR-304 liga as duas principais cidades do estado – Natal e Mossoró – e chega até o Ceará. Somente no Rio Grande do Norte, são cerca de 310 quilômetros sem duplicação. Há um trecho em obras, para duplicação, no trecho conhecido como Reta Tabajara, entre Macaíba e Parnamirim.

Dois trechos de rodovias federais que cortam o Rio Grande do Norte foram incluídos nos estudos do governo para privatização de estradas, portos, ferrovias e aeroportos, segundo o decreto nº 9.972, assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro e publicado nesta quinta-feira (15) no Diário Oficial da União. Os trechos potiguares compreendem a BR-101 e a BR-304.

O decreto dispõe sobre a qualificação de empreendimentos no Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República – PPI e inclusão no Programa Nacional de Desestatização – PND. Se forem privatizados, os trechos deverão contar com cobrança de pedágio.

O trecho da BR-101 em análise começa no estado da Bahia, passando por Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba até chegar no entroncamento com a BR-304, na região metropolitana de Natal. Dentro do Rio Grande do Norte, do entroncamento com a BR-304 até a divisa com a Paraíba, o trecho tem cerca de 80 quilômetros e é todo duplicado.

Já a BR-304 liga as duas principais cidades do estado – Natal e Mossoró – e chega até o Ceará. Somente no Rio Grande do Norte, são cerca de 310 quilômetros sem duplicação. Há um trecho em obras, para duplicação, no trecho conhecido como Reta Tabajara, entre Macaíba e Parnamirim.

As informações são do G1-RN

Opinião dos leitores

  1. A estrada da morte (BR-304) será privatizada, espero que ao menos o pedágio ajude nas custa funeraráis.

    1. Tomara que lhe cobrem um pedágio bem salgado! Nós já pagamos imposto s suficientes para o governo federal duplicar e deixar a Br um tapete…É MUITA INTELIGÊNCIA!

    1. seria um sonho que o governo federal fazer essa duplicação com dinheiro que nós pagamos de impostos. E nao entregar para a iniciativa privada para cobrarem pedágio. Esse brasil é um caos mesmo, pagamos impostos e nao temos direitos a uma boa estrada. Para ter direito tempos que pagar pedágio e ainda pagar os impostos. É assim com saúde, educação, segurança e agora com estradas no RN.

    2. Já vi que virou moda se fu… e achar bom, essa é a nova política!!!

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Economia

Bolsonaro pede privatização de ao menos uma estatal “pequenininha” por semana

Correios na mira da privatização

Foto: Agência O Globo

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que pediu ao secretário especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia, Salim Mattar, que privatize ao menos uma empresa estatal pequenininha por semana. Bolsonaro reconheceu que a privatização não é um processo fácil e ressaltou que a venda de parte delas precisa da autorização do Congresso.

— Tá com o Salim Mattar essa proposta. Não é fácil privatizar também. O que eu falei com o Salim Matar: “Salim, pelo menos umazinha por semana você tem que resolver, tá certo? Umazinha. Uma estatal ‘pequeninha’. Começa por aí. As maiores, vai ter problema. Em grande parte, passa pelo Parlamento brasileiro — disse, na saída do Palácio da Alvorada.

O presidente criticou a gestão das estatais em governos passados, dizendo que eram “focos de corrupção”. Ele citou especificamente a Petrobras, fazendo referência ao trabalho do ministro Sergio Moro (Justiça), que estava ao seu lado, como juiz da Operação Lava-Jato e lembrou que um dos seus antigos partidos, o PP, tinha indicados na diretoria da empresa. Bolsonaro ainda citou o Correios e o seu fundo de pensão, o Postalis.

— Nós querermos é…Com todo o respeito, o que é que foram estatais até o ano passado? Focos de corrupção, apadrinhamento político. Olha a Petrobras, tá aqui o Moro, fala melhor do que eu. Olha a Petrobras. Meu partido teve gente indicada para a Petrobras. Olha os fundos de pensões, indicações políticas. Olha os Correios comprando papeis de Hugo Chávez. Por isso talvez está faltando papel higiênico lá na Venezuela, talvez por causa disso. Quebraram o Postalis, pô. Emprestando dinheiro aí…Olha o BNDES, com uma ação política.

Imposto de Renda

Mais cedo, ao deixar o Palácio da Alvorada, Bolsonaro afirmou À imprensa que continuará a defender junto à equipe econômica que contribuintes que ganhem até cinco salários mínimos, cerca de R$ 5 mil , fiquem isentos de pagar o Imposto de Renda (IR). A proposta foi anunciada por ele durante a campanha eleitoral, no ano passado. Hoje, o limite de isenção do IR é de R$ 1.903,98.

– Falei durante a campanha, falei isso aí, sim, tinha conversado com o Paulo Guedes [atual ministro da Economia]. Vou continuar batendo nessa tecla, porque eu acho que quem ganha até cinco [salários] mínimos, em grande parte, tem o imposto retornado para ele. Então se a gente puder. facilitar a vida deles, né?, seria muito bom, no meu entender – declarou.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Quero ver a choradeira quando a Petrolixo for pro espaço. Mas depois que a gasosa cair o preço uns 30% o choro acaba.

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Diversos

Estudo do Ministério da Economia aponta razões para privatização dos Correios: entre elas, ‘vaca indo para o brejo’, ‘histórico político e corrupção’ e ‘brasileiro paga o pato’

Foto: Agência O Globo

Os argumentos para a privatização dos Correios já estão fundamentados em estudos do Ministério da Economia aos quais o blog teve acesso e que serão divulgados quando for formalmente anunciada a venda. Corrupção, ineficiência, rombos bilionários, greves constantes, perda de mercado para concorrentes privados são alguns dos itens que apontam para a necessidade de venda da estatal.

Na quinta-feira (1º), o ministro Paulo Guedes disse que, depois da venda do controle da BR Distribuidora, os Correios seriam a primeira empresa estatal a ser privatizada.

O estudo lista 8 razões para a privatização dos Correios:

Histórico de interferência política e corrupção

O brasileiro paga o pato: rombo de mais de R$11 bilhões no Postalis, o fundo de pensão dos funcionários

O brasileiro paga o pato: postal Saúde com passivo atuarial de R$ 3,9 bilhões

Sindicalização e ineficiência: greves constantes e má avaliação dos serviços pelos usuários

Barreira logística para o pequeno empresário;

É agora ou nunca: o ativo se tornará um passivo invendável

Vaca indo para o brejo: mesmo com imunidade tributária de R$1,6 bi ao ano, não paga dividendos ao Tesouro desde 2014

Risco fiscal: R$21 bilhões adicionais no teto de gastos.

O estudo mostra ainda que os Correios estão perdendo mercado rapidamente no segmento de e-commerce, representado pela entrega de bens vendidos pela internet.

Os dados, na visão do Ministério da Economia, sustentam o argumento de que os Correios são uma empresa que está perdendo espaço no mercado, acumulando prejuízos, o que a tornaria, no decorrer dos próximos anos, em “um passivo invendável”.

Em junho o então presidente dos Correios, Juarez Cunha, foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro após se posicionar contra a privatização da estatal. Bolsonaro disse que Cunha agiu como “sindicalista”. Para o lugar de Cunha, Bolsonaro nomeou o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Floriano Peixoto Neto.

BLOG DO JOÃO BORGES – G1

Opinião dos leitores

  1. Venda dos Correios?
    Só pode ser piada!
    Quem danado nesse mundo pretende investir numa bomba de efeito retardado?
    Conte outra, vai.

  2. Só o molusco de desenove dedos pode explicar, como é que uma empresa do porte dos correios quebra sem ter CONCORRÊNCIA.
    É imoral o estrago, que essa quadrilha miserável fez no Brasil

  3. COM A PALAVRA ZÉ DIRCEU( LEVOU TUDO DO POSTALIS) E AINDA TEM CARTEIROS DEFENDENDO OS BANDIDOS QUE ROUBARAM ELES MESMO,
    TEM QUEM ENTENDA? SER ASSSALTADO E DEFENDER O ASSALTANTE?

  4. É lamentável ver como essa instituição se perdeu diante do uso político sem limitados.
    Tinha a confiança e credibilidade de 90% dos brasileiros e conseguiu acabar com esse valioso legado ao longo dos últimos 16 anos.
    Tinha um sólido fundo de pensão que foi esvaziado pela politicagem rasteira adotada na empresa.
    Tem o monopólio do mercado e mesmo assim foi tragada por uma desastrosa administração que em pouco mais de 10 anos levou os correios ao fundo do poço, perdendo tudo que construiu em sua gloriosa história.
    Interessante ver que os culpados por essa situação de penúria operacional se escondem na sombra do esquecimento, mas não deixam de criticar o que pode ser feito para tentar salvar o desastre que os correios se tornaram. São irresponsáveis até mesmo depois de terem dilacerado todo patrimônio financeiro e tornarem inoperante uma empresa que tem monopólio nacional

  5. Infelizmente, outrora um símbolo de eficiência num país em desenvolvimento foi tragado pela corrupção sistêmica esquerdalha, se tivessem tirado o país da mão dos petralhas na época do mensalão, o país e os Correios não estariam na situação que se encontram hoje, muito menos os aposentados dos correios, Petrobrás, caixa e BB, com seus fundos de pensões, todos afundados pela corrupção desses canalhas

  6. Fecha esse CABARÉ…os PTralhas roubaram e esses idiotas carteiros ficaram quietos

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Diversos

Sinal verde para privatização dos Correios

Foto: (Elza Fiuza/Agência Brasil)

Jair Bolsonaro disse hoje, durante café da manhã com jornalistas, ter autorizado estudos para a privatização dos Correios, tema que divide os ministros do governo.

“Dei sinal verde para estudar a privatização dos Correios. Tem que rememorar para o povo o fundo de pensão, que a empresa foi o foco de corrupção com o mensalão.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Pelas reservas de petróleo do mundo agora, estimam em média até 2060 para consumo. Até lá, qual a % de carros elétricos. O que fazer com os ativos mobilizado é imobilizados?

  2. Bota pra ferrar em cima desses carteiros , o ladrao Lula roubou o POSTALIS e nenhum deles abriu a boca , fecha essa bosta e enfia o pé na bunda desse povo

  3. Isso só pode ser um robô dos muitos que alimentam as loucoras dos bosos. PRIVATIZA TUDO, OS BOSOS SÃO TRABALHAR QUE? KKKKKKKKKK

  4. Parabéns Bolsonaro! Agora, vamos privatizar urgentemente a Petrobras, e tudo que seja do governo, sim, também acabar com a justiça do trabalho. O Brasil começaria a melhorar

    1. Fico questionando o porquê de 80% das empresas de petróleo no mundo serem estatais. Será que os alienados não estão precisando entender o que é matriz energética é área estratégica do governo para depois opinar sobre o assunto de forma mais convincente do que apenas repassar informações manipuladas e estrategicamente difundidas por empresas estrangeiras que estão querendo comprar a Petrobras?
      Basta ver quem são as empresas que compraram as áreas de exploração já vendidas na bacia de campos.
      O povo é muito fácil de ser manipulado, seja pela esquerda ou pela direita!

    2. Concordo que seja privatizado porque quer sabe começa chega as correspondências em dias.

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Economia

Meirelles diz que Caixa está sendo preparada para privatização

Por interino

Foto: Zanone Fraissat/Folha de São Paulo

O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) afirmou nesta quarta-feira (6) que a Caixa Econômica Federal está sendo preparada para iniciar um processo de abertura de capital e venda de parte da empresa para a participação privada, modelo que também defende para a Petrobras e o Banco do Brasil.

“A Caixa está sendo preparada para isso, com o novo estatuto e etc. Com o tempo, podemos até pensar, sim, em abrir o capital da Caixa, começar a vender participação privada”, disse Meirelles durante sabatina com pré-candidatos ao Planalto promovida pelo jornal Correio Braziliense.

O ex-chefe da equipe econômica de Michel Temer evita falar em “privatização clássica” para a Petrobras e os bancos públicos, mas defende maior participação do setor privado nessas empresas, com o cuidado de manter um mercado competitivo em vigor.

O ex-ministro disse ainda que não é solução vender a Petrobras para um único comprador ou o BB —que hoje já tem acionistas na Bolsa— para uma instituição financeira privada, o que geraria o chamado monopólio privado que, na sua avaliação, “é um perigo”.

A proposta, segundo ele, é fazer a pulverização e abertura de capital das empresas de maneira gradual. Ele diz que a União não precisaria, necessariamente, perder o controle político das instituições no processo, mas que é preciso aumentar a competição do setor.

COMBUSTÍVEL

Questionado sobre como resolver a alta do preço dos combustíveis, que gerou a greve dos caminhoneiros e a consequente crise do desabastecimento no país, Meirelles voltou a propor a criação de um fundo de estabilização com o objetivo de equilibrar o preço da gasolina nas bombas.

Segundo ele, é preciso preservar a política de preço da Petrobras, mas a questão dos impostos pode subir ou descer em função do preço do petróleo e, dessa forma, é necessária uma compensação, que viria com o fundo.

“A política de preço da Petrobras não pode e nem deve ser controlada. Isso é uma coisa. Outra é o preço na bomba, que aí tem a parcela dos impostos. O fundo poderia ser usado para compensar a queda [dos preços]”, explicou.

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. A CEF não precisa ser privatizada ela precisa ser usada de maneira correta, como impor taxas de juros menos extorsivas , forçando os outros bancos a correrem atrás. O que ocorre hoje é o uso político do banco. Se privatizar um governo de qualidade perde a capacidade de botar ordem no mercado financeiro. Meireles está a serviço dos bancos privados!!

  2. Não sabia que a Odebretch, OAS e Camargo Correia eram estatais! Pelo que falam aqui, só as estatais que participam de esquemas de corrupção. O Brasil é podre seja na iniciativa pública ou na "privada" (literalmente).

  3. Pelo amor de Deus ! Pq sao a favor da privatização? …esses politicos corruptos estão "dando" nosso patrimonio pois "NAO SAO GESTORES". EIis o problema; nao sabem administrar e sim desviar dinheiro ! Se houvesse gestao/administração correta,honesta,responsavel estariam,todas, "sadias" financeiramente !..a exemplo disso, "saquearam " os Correios , etc…."tamo ferrado" ..nada ficara para nossos filhos e netos !!!

  4. Aviação é cara???
    A bandeira de lula é q o pobre agora anda de avião??!!
    O que os esquerdistas precisam entender é que o Estado, seja ele, PT PSDB MDB PQP e afins são todos corruptos e quanto menor for o Estado menor será o Roubo.

  5. A menor taxa de mercado para financiamento habitacional é a do Bradesco. Precisa falar mais alguma coisa ???

  6. Olimpio, você é um deus do Olimpo mesmo, com suas ideias. A experiencia da privatização foi espetacular, basta dar dois exemplos: a das telefonicas, que agora são campeãs de reclamação no procon e em ações judiciais, como também aconteceu com as empresas de aviação, setor que teve as tarifas aumentadas depois da privatização, quando a promessa era a redução.

    1. Lembra quando fazíamos inscrição para uma linha de celular e conseguíamos somente depois de um ano ???
      Depois q privatizou, vc consegue comprar a qualquer momento.
      O Estado é ineficiente, incapaz, caro, burocrático e principalmente CORRUPTO!!
      ACORDA!!!!

    2. Para ter uma linha de celular fazíamos inscrição e éramos contemplados uma ano após. Hj se consegue uma linha de imediato.
      O ESTADO é CARO, INEFICIENTE, INCAPAZ e PRINCIPALMENTE, CORRUPTO

    1. Privatizam pq nao se importam com os bens do Povo/Pais! Nao sabem gerir/administrar e sim roubar. Se houvesse honestidade,capacidade de administrar todas as empresas publicas estariam sadias, financeiramente mas, "quebram/roubam" e nao valorizam o que é do Povo. Os Correios estao ai para todo mundo ver !…totalmente quebrado , por desvios, roubos e,consequentemente, falta de investimento.

    1. As estatais são um ralo de escoar dinheiro. Apenas se prestam à corrupção.
      Por que vc acha que é sempre uma briga entre partidos para indicar os diretores das estatais? Ou vc acha q se a petrobrás fosse privada teeia acontecido o petrolão?
      ACORDA!!!

    2. O forte da CEF e BB é emprestar dinheiro aos financiadores de campanha dos aliados do governo a juros subsidiados, sem cobertura e de alto risco. Vão arrumar lavagem de roupas e não ficar se beneficiando com dinheiro do povo, seus parasitas!

    3. Como esse povo é ingrato, Luiz! Quem fez financiamento habitacional nesse país sabe q se dependesse dos bancos privados muita gente seria incapaz de ter sua casinha ou ap. A CEF é líder disparada em empréstimo para financiamento habitacional pois cobra uma das menores taxas do mercado por ser pública.
      A BR, maior empresa do país, patrocinadora forte da nossa cultura e esporte, sem falar nos grandes investimentos em todo o país onde há hidrocarbonetos. Onde andam as petroleiras estrangeiras? Pq nao investem no país já q o mercado é livre? O problema de corrupção tem q ser combatido, mas nao vendendo nossas grandes empresas públicas q muitas vezes servem pra regular o mercado e seus carteis.
      Se a BR fosse privada, o preço da gasolina e diesel seria o q ela quisesse. Pensem nisso. Nao deixem q o ódio por causa dos casos de corrupção façam vcs se arrependerem depois. No privado é onde há mais casos de corrupção, inclusive comprando políticos como a lava jato mostrou.

    4. Darwin que deve acordar acredito que seja o senhor. Para resolver o problema alegado por você, basta apenas as estatais serem independentes, modificação de estatuto. Não precisar privatizar!!!
      Nenhuma privatização realizada foi benéfica para país, nenhuma melhorou os serviços ofertados a população. Estamos entre os países que pagamos os maiores valores por serviço telefônico, energia elétrica, internet.

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Diversos

Empregados da Eletrobras discutem possível paralisação contra privatização

A Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel) começa a discutir nesta semana uma possível paralisação de funcionários, em protesto ao anúncio de que o governo federal pretende privatizar a estatal do setor elétrico. Além do mobilizar os empregados no Rio, onde se localiza a sede da empresa, o diretor da entidade Emanuel Mendes revela que a Aeel pretende levar o tema para ser debatido no próximo dia 30 em Brasília com os outros representantes do sistema Eletrobras no País.

Mendes conta que o tema privatização já estava no radar da entidade por conta do interesse da companhia em privatizar até 14 usinas hidrelétricas.

Nessa data haverá uma audiência pública no Congresso Nacional da Frente em Defesa do Setor Elétrico para tratar o assunto e a intenção da Aeel é sensibilizar os políticos sobre essas vendas. “O tema já estava no nosso cronograma de luta e com essa notícia de privatização da Eletrobras, temos que debater com uma nova forma de mobilização”, disse.

Entre as opções, explica o sindicalista, está uma paralisação nacional a partir de setembro. Segundo Mendes, a privatização de usinas ou da Eletrobras será prejudicial para a sociedade brasileira, pois resultará em aumento no valor das contas de energia.

Opinião dos leitores

  1. Kkkkk e agora eles vão ter que trabalhar kkkkk
    Deveria privatizar tudo
    O governo deveria ficar só com segurança educação saúde e mobilidade
    Diminuir em 50% o número de parlamentares e funcionários públicos

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Diversos

Governo vai privatizar mais quatro aeroportos: Porto Alegre, Salvador, Florianópolis e Fortaleza

2015_798194701-2015031160963.jpg_20150311Aeroporto de Salvador está entre os quatro que vão entrar no Plano Nacional de Desestatização – Raul Spinassé / Agência O Globo

Um decreto publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial da União oficializa a inclusão de quatro aeroportos no Plano Nacional de Desestatização. Os aeroportos internacionais Salgado Filho, em Porto Alegre; Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador; Hercílio Luz, em Florianópolis, e Pinto Martins, em Fortaleza.

O decreto designa a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República como a responsável pela condução e aprovação de estudos, projetos, levantamentos ou investigações que vão subsidiar a modelagem da desestatização dos aeroportos.

A transferência dos quatro aeroportos para a administração do setor privado foi anunciada no dia 9 de junho, em cerimônia no Palácio do Planalto, como parte da nova etapa do Programa de Investimentos em Logística (PIL), que tem a previsão de R$ 198,4 bilhões em investimentos, sendo R$ 69,2 bilhões entre 2015 e 2018 e R$129,2 a partir de 2019.

Os investimentos estão divididos entre rodovias (R$ 66,1 bilhões), ferrovias (R$ 86,4 bilhões), portos (R$ 37,4 bilhões) e aeroportos (R$ 8,5 bilhões).

O Globo

Opinião dos leitores

  1. O PT privatizando o Brasil, eles q sempre foram contra a privatização. Agora vão pra rua protestar FDP

  2. E assim vão empurrando o Hub da Tam pra Fortaleza. Enquanto isso os políticos do RN ainda não conseguiram uma audiência com a Dilma anti-RN.

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Diversos

Dilma: 'incrédulos terão um dia de amargura', com privatização de aeroportos

A presidente Dilma Rousseff comemorou o resultado dos leilões de privatização dos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Minas Gerais, e disse que os “os incrédulos (no processo de licitações de infraestrutura) terão um dia de amargura”. A presidente visitou Fortaleza nesta sexta-feira para anunciar investimentos de R$ 2,09 bilhões em mobilidade urbana no Ceará.

– Eu tenho certeza que as próximas licitações não vão dar errado. O consórcio foi muito bem sucedido, a expansão da capacidade foi um ganho extraordinário. Hoje os incrédulos vão ter um dia de amargura porque não deu errado, no Brasil, as pessoas torcem para dar errado – disse Dilma.

Para a presidente, o valor arrecadado em torno de R$ 20 bilhões “que demonstra um enorme interesse dos investidores no Brasil”.

– Temos que ter orgulho do que temos e do que podemos ter. Procuramos construir uma combinação fundamental, os grandes operadores de aeroportos do mundo e os grandes construtores de aeroportos no Brasil.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Luciano, e esse dinheiro todo vai pra onde?? O proximo ano tem campanha eleitoral. Alo Ministerio Publico Federal.

  2. Atenção! Vamos deixar os PETRALHAS acharem que realmente nada está sendo privatizado. Como é bom ver o PT ser seduzido pela iniciativa privada! Aê PETRALHAS! Parabéns viu? PRIVATIZANDO OU CONCEDENDO vocês estão fazendo o correto!

  3. Só para lembrar o blogueiro que concessão é diferente de privatização. Privatização quem fez foi FHC, vendendo nossos bens, muitas vezes a preço de banana. Esses bens nao temos nunca mais, a nao se que os compremos novamente. Concessão, significa ceder a alguém o direito de explorar o bem por um tempo, permanecendo sendo um bem do estado.

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Jornalismo

Governo quer privatizar portos e mais rodovias

O governo estuda privatizar a infraestrutura aquaviária e terrestre dos portos, hoje nas mãos das companhias Docas. E também está decidido a dar continuidade ao programa de concessão das rodovias federais, para resolver gargalos que elevam o custo Brasil e prejudicam as exportações brasileiras. No caso das rodovias, existem “filés” que podem ser concedidos ao setor privado, segundo fontes da área.

Na avaliação de integrantes do governo, investir em portos e rodovias é ainda mais urgente do que nos aeroportos — em processo de concessão — para estimular o crescimento da economia. O problema da infraestrutura aeroportuária tem mais visibilidade na mídia, por conta da classe média que está viajando mais de avião, disse um interlocutor. Mas os gargalos nos portos impactam diretamente a competitividade dos produtos nacionais.

Com problemas financeiros e de gestão, as Docas não conseguem supervisionar e cobrar investimentos dos terminais privados, que pagam uma taxa de arrendamento pelo uso das instalações. As estatais também não fazem a sua parte e não investem na melhoria dos acessos de navios e caminhões; em sistemas de dragagem, que necessitam de intervenções permanentes; em sinalização; e nas vias férreas dentro dos portos. Além disso, as amarras de toda empresa pública, como a exigência de licitação para as compras, também dificultam a gestão, segundo a fonte.

O resultado é o atraso no embarque e desembarque de mercadorias, com longas filas de navios e de contêineres. Segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no porto de Santos, o maior do Brasil, um contêiner fica parado em média 17 dias, enquanto a média mundial é de apenas cinco dias.

A privatização da infraestrutura aquaviária e terrestre é uma iniciativa inédita e vai exigir estudos detalhados, como aconteceu com os aeroportos. De acordo com dados da Secretaria Especial de Portos, são sete Companhias Docas que administram 18 portos dos 34 existentes. O restante foi concedido a estados e municípios. São portos públicos, por exemplo, o de Santos, do Rio, de Salvador, de Fortaleza, de Vitória.

No caso das estradas, o governo considera que existe um grupo de rodovias muito atrativas para a iniciativa privada. Por exemplo, as BRs 040 (Belo Horizonte-Brasília); 381 (Belo Horizonte-Ipatinga); 050 (Uberada-Catalão, passando por Uberlândia); 262 (Belo Horizonte-Uberlândia) e a 060 (Brasília-Goiânia).

Há um consenso entre os técnicos do governo de que o Estado, mesmo realizando obras e duplicando as rodovias, não consegue fazer a manutenção necessária nos trechos pavimentados. Por isso, alguns consideram que é melhor ampliar as concessões no setor, reforçando os quadros da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), do que pôr dinheiro público no DNIT.

Além disso, o governo quer impulsionar as PPPs (Parcerias Público-Privadas), no caso das rodovias. A equipe de presidente Dilma Rousseff, ao contrário de Lula, não tem resistência a esse tipo de parceria. Alertado pelo Tesouro Nacional, a gestão anterior evitava as PPPs, por temer o dispêndio de recursos do Orçamento, em caso de desequilíbrio econômico financeiro dos contratos.

Fonte: O Globo

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