Judiciário

CPI irá ao STF para restringir direito ao silêncio de sócio da Precisa

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse à CNN que a CPI da Pandemia vai recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar restringir a decisão da ministra Rosa Weber que deu a Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, o direito de não responder a perguntas que possam incriminá-lo.

Segundo ela, a CPI quer que o ministro Luiz Fux, presidente do STF e responsável pelo plantão na Corte durante o recesso, use o mesmo critério que utilizou no caso de Emanuela Medrades, diretora da Precisa, e deixe mais evidente que o direito ao silêncio é exclusivo para fatos que possam comprometer sua situação.

Na avaliação da senadora, a decisão de Rosa Weber não foi tão específica quanto Fux em relação aos limites do benefício concedido. A CPI já havia utilizado um agravo regimental para tentar com que a ministra mudasse sua decisão – ela, porém, negou o recurso.

Agora, com base no caso de Emanuela Medrades, a CPI vai optar pelos embargos de declaração, medida utilizada quando se pede ao Judiciário para esclarecer uma decisão. Ação semelhante foi utilizada nesta terça-feira (13) para que Fux se manifestasse sobre os limites da liminar que concedera a Emanuela.

O depoimento de Maximiano poderá ser antecipado para esta quarta-feira (14) caso seja confirmada a ausência do reverendo Amilton Gomes de Paula, que apresentou atestado médico para não comparecer à CPI.

CNN Brasil

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Política

Com aval do STF, diretora da Precisa diz que ficará em silêncio na CPI

Foto: Reprodução

A diretora da empresa Precisa Emanuela Medrades afirmou logo no início de seu depoimento na CPI da Covid que, por orientação do advogado, ficará em silêncio durante a sessão.

Ela manifestou a posição logo na primeira pergunta, quando foi questionada se iria prestar o compromisso de dizer a verdade.

Emanuela obteve uma decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), de que ela tem o direito de não produzir prova contra si.

Após a declaração da diretora, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) ressaltou que o Supremo conferiu à depoente o direito de ficar em silêncio exclusivamente em questões que a incriminem.

“O abuso ao direito de ficar em silencio nesta comissão não pode ser algo permanente, não pode ser algo constante. Nós não podemos abrir mão das nossas prerrogativas de investigação”, afirmou Eliziane.

Investigações

A Precisa Medicamentos entrou na mira da CPI por ter intermediado a aquisição de doses da Covaxin entre o Ministério da Saúde e a farmacêutica Bharat Biotech.

O contrato, de R$ 1,6 bilhão para a compra de 20 milhões de doses, é alvo de investigações do Ministério Público Federal, do Tribunal de Contas da União e da Polícia Federal.

Emanuela Medrades foi uma das principais articuladoras da venda da Covaxin ao governo brasileiro. Pessoas ouvidas pela CPI relataram ligações e e-mails com a diretora para tratar sobre os detalhes do contrato.

US$ 45 milhões a empresa em Singapura

Um dos principais pontos envolvendo a Covaxin na mira da CPI é a inclusão de um pedido de pagamento antecipado, no valor de US$ 45 milhões, tendo como beneficiária uma empresa chamada Madison Biotech, com sede em Singapura. A CPI apura se essa empresa seria de fachada.

Conforme mostraram os funcionários do Ministério da Saúde Regina Célia Oliveira e William Santana à CPI, Emanuela Medrades explicou por e-mail que a Madison era o agente comercial responsável pela confecção da licença de importação e possui o mesmo quadro societário da Bharat Biotech.

A comissão, por outro lado, apura se a empresa pode ter sido usada como uma forma de desviar o dinheiro do imunizante por meio desse pagamento à empresa de Singapura.

Tanto o pagamento antecipado quanto a Madison não constavam do contrato firmado entre o governo brasileiro e a Covaxin, mas foi incluída na invoice (uma espécie de nota fiscal para a importação) encaminhada pela representante da Precisa ao Ministério da Saúde.

O documento foi barrado no departamento de importação da pasta, cujo chefe do setor é Luis Ricardo Miranda.

G1

 

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Judiciário

Toffoli garante a executivo de farmacêutica o direito de ficar em silêncio na CPI

Foto: Reprodução

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), garantiu a Renato Spallicci, presidente da empresa farmacêutica Apsen, o direito de ficar em silêncio na CPI da Covid. Toffoli destacou que ele já teve os sigilos telefônico, telemático, fiscal e bancário quebrados pela CPI, o que o coloca na condição de investigado. Testemunhas são obrigadas a falar, mas investigados têm o direito de não responder as perguntas para não produzirem provas contra si. Ainda não há data marcada para o depoimento de Spallicci na CPI.

Reportagem do GLOBO publicada no mês passado mostrou que o presidente Jair Bolsonaro atuou diretamente em favor de duas empresas privadas, a Apsen e a EMS, solicitando ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, em abril de 2020 que acelerasse a exportação de insumos para a fabricação de hidroxicloroquina, medicamento comprovadamente ineficaz contra a Covid-19.

Toffoli destacou que Spallicci não está dispensado de ir à CPI, mas lhe garantiu “o direito constitucional ao silêncio , incluído o privilégio contra a autoincriminação, — excluída a possibilidade de ser submetido a qualquer medida privativa de liberdade ou restritiva de direitos em razão do exercício de tais prerrogativas —, bem como o direito de ser assistido por seus advogados e de comunicar-se com eles durante sua inquirição”. O ministro também determinou que o executivo da Apsen “não poderá ser obrigado a assinar termo ou firmar compromisso na condição de testemunha”.

O requerimento de convocação foi aprovado pela CPI em 9 de junho. Nele, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), argumentou:

“Documentos recebidos por esta Comissão Parlamentar de Inquérito mostram mensagens do MRE [Ministério das Relações Exteriores] fazendo gestões junto ao governo indiano e a essa empresa para desembaraçar a importação de hidroxicloroquina. Foram importadas algumas toneladas nos meses de abril e maio de 2020. Em seu site, a empresa se posiciona sobre o uso da hidroxicloroquina, fala de publicações que mostram melhora de pacientes que fizeram uso do medicamento e chega até a recomendar uma dosagem. É de extrema importância para os trabalhos da CPI entender o contexto desses contatos e a origem do pedido de importação desse medicamento.”

Na semana passada, em outro processo no STF, Toffoli negou os pedidos feitos pelo presidente da Apsen e da sócia dele, Renata Farias Spallicci, contra a decisão da CPI da Covid que quebrou os sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático de ambos, além dos sigilos bancário e fiscal da companhia, uma das principais fabricantes de hidroxicloroquina do Brasil.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. E os que antes bradava coragem, dizendo que antes o remédio constitucional preventivo era sinônimo de covardia, hoje usam o habeas-corpus corpus como paladinos da constituição… calhordas

    1. Um azia(coisa ruim) com um calhorda (sem carater), dois cretinos cheios de processos engavetados no stf.

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Esporte

CBF: Caboclo acusa Del Nero de pedir R$ 12 milhões em troca do silêncio de funcionária sobre assédio

Foto: Lucas Figueiredo/Divulgação/CBF

O presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo, acusou Marco Polo Del Nero, seu antecessor e ex-padrinho político, de ter feito uma proposta de acordo no valor de R$ 12 milhões para evitar que uma funcionária da CBF apresentasse uma denúncia de assédio sexual e moral contra Caboclo.

A denúncia, revelada pelo ge, foi apresentada na Comissão de Ética da CBF no dia 4 de junho. Dois dias depois, Caboclo foi afastado da presidência da CBF por 30 dias, prazo que está prestes a vencer. Del Nero, que desde 2018 está banido pela Fifa mas mantém grande influência na CBF, foi procurado pela reportagem, mas ainda não se pronunciou. A CBF tampouco se pronunciou.

A defesa da funcionária sustenta que ela nunca fez nenhum pedido de dinheiro. De acordo com os advogados dela, houve uma oferta por parte de Rogério Caboclo, que ela recusou. Segundo a denúncia apresentada à Comissão de Ética da CBF, o acordo oferecido exigia que ela desse declarações falsas a jornalistas e assinasse um documento desmentindo que houve assédio.

A acusação contra Del Nero foi feita numa nota distribuída por Caboclo à imprensa nesta quinta-feira. O presidente afastado da CBF anexou a cópia de um bilhete, que ele diz ter sido escrito por Del Nero, com os cálculos que resultaram no valor de R$ 12 milhões.

Suposto bilhete de Del Nero a Caboclo — Foto: Reprodução

A nota distribuída por Rogério Caboclo ocorre no dia em que a diretoria da CBF se reúne para traçar uma estratégia que resultaria na destituição ou na ampliação do período de seu afastamento.

A acusação formulada nesta quinta-feira por Caboclo é seu movimento mais incisivo contra Marco Polo Del Nero, de quem foi pupilo. O primeiro ataque se deu no dia 18 de junho, numa nota enviada ao ge, na qual afirma que seu afastamento se deu por causa uma armação do ex-presidente da CBF.

A íntegra da nota de Rogério Caboclo:

O presidente da CBF, Rogério Caboclo, vai adicionar aos documentos de sua defesa mais uma prova contundente de que Marco Polo Del Nero, ex-presidente da confederação banido do futebol, foi quem trouxe a proposta de R$ 12 milhões para evitar que uma funcionária

protocolasse uma acusação no Conselho de Ética da entidade e a tornasse pública. Trata-se de uma anotação feita à mão por Del Nero apontando o valor de R$ 12,409 milhões, quantia que deveria ser paga pela CBF como uma indenização à funcionária em troca da não apresentação da acusação. Logo à frente do número 12.409 foi escrito: “corresp [correspondente] 20 anos de salário, transferindo ao valor presente a uma taxa [de correção] de 2,75 [%] anual”.

A negociação proposta por Del Nero e por seus aliados exigia inicialmente R$ 12 milhões, correspondentes ao pagamento dos vencimentos mensais até a ocasião da aposentadoria da funcionária, mediante sua imediata demissão para que essa acusação não fosse apresentada à Comissão de Ética e tornada pública.

Este documento é a prova cabal de que as acusações contra Rogério Caboclo fazem parte de um golpe orquestrado por Marco Polo Del Nero para plantar aliados no comando da CBF e, assim, voltar a dar as cartas na entidade. Neste momento, os comandados por Del Nero que ainda pertencem aos quadros da CBF preparam mudanças ilegais no estatuto da entidade para tentar impedir Rogério Caboclo de voltar ao cargo.

Em reunião marcada para sexta-feira (2/7/2021), eles ainda pretendem incluir no estatuto uma regra que permita a ampliação do prazo do afastamento do presidente da CBF para, assim, atender seus interesses particulares e momentâneos. Trata-se de um passado que não queremos de volta, marcado por múltiplos escândalos de corrupção e vários processos criminais.

As mudanças estatutárias que estão sendo orquestradas pelos meus adversários são ilegais, conforme parecer do jurista Fábio Ulhoa Coelho, professor titular de direito da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo. Rogério Caboclo não cometeu crime de assédio de acordo com o entendimento de alguns dos maiores juristas do país. Apresentam pareceres nesse sentido a acadêmica Helena Regina Lobo da Costa, professora da Faculdade de Direito do Largo de S. Francisco – USP; Luís Greco, professor Catedrático da Universidade de Berlim; Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, um dos mais renomados advogados criminais do país; Juarez Tavares, ex-procurador da República e professor catedrático da UERJ; e Pierpaolo Cruz Bottini, um dos mais respeitados advogados criminais do país e professor da Faculdade de Direito do Largo de S. Francisco – USP.”

Globo Esporte

 

Opinião dos leitores

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Política

Pazuello nega ter ignorado propostas da Pfizer e cita demora questionada em razão de cláusulas contratuais impostas pela empresa: “assustadoras” e complicadíssimas”

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O ex-ministro Eduardo Pazuello, que presta depoimento nesta quarta-feira (19) na CPI da Covid, negou que o Ministério da Saúde tenha deixado de responder propostas da farmacêutica Pfizer sobre ofertas ao Brasil de vacinas contra a Covid-19. Segundo ele, ao longo do ano passado e no começo de 2021, o ministério e a empresa empreenderam negociações, em um processo que culminou na aquisição de imunizantes.

Pazuello declarou que a demora para a compra de vacinas da Pfizer se deu por conta de cláusulas contratuais impostas pela empresa, que ele chamou de “assustadoras” e “complicadíssimas”.

A proposta da Pfizer ao governo federal foi um dos temas mais abordados pela CPI na semana passada. O ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten e o gerente da Pfizer para a América Latina, Carlos Murillo, relataram que uma oferta foi enviada ao presidente Jair Bolsonaro e a outras autoridades do governo federal em agosto de 2020 e permaneceu sem resposta até novembro, quando Wajngarten tomou conhecimento da proposta após uma conversa informal com um empresário.

Após Pazuello negar que a sugestão tenha permanecido sem resposta, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), e o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), declararam que pedirão do ex-ministro documentos que comprovem o andamento das negociações, e que contradiriam as versões apresentadas por Wajngarten e Murillo.

“Vou responder todas as perguntas”

Pazuello começou a falar aos senadores por volta de 9h20 desta quarta. Seu pronunciamento foi aguardado por conta de um habeas corpus dado a ele pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, que deu a ele o direito de permanecer em silêncio perante a comissão. O ex-ministro, porém, afirmou que responderia todas as perguntas.

Até 12h, todos os questionamentos foram feitos por Calheiros – que, por ser o relator da comissão, tem o direito à palavra de modo ilimitado. O emedebista perguntou ao ex-ministro sobre temas como sua chegada ao Ministério, se teve autonomia para conduzir seus trabalhos, o conhecimento do suposto “gabinete paralelo” e o relacionamento com o presidente Bolsonaro, entre outros tópicos.

Pazuello afirmou que a linha de trabalho que adotou durante sua passagem pelo Ministério da Saúde era definida por ele em parceria com a equipe técnica da pasta. A declaração foi feita em resposta a um questionamento sobre a adesão ou não a orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a pandemia. Na avaliação do ex-ministro, as diretrizes da OMS sobre a pandemia “iam e vinham” e, por isso, era necessária uma análise posterior do próprio Ministério.

Ele declarou que o presidente Bolsonaro não o pressionou a adotar práticas como o incentivo ao tratamento precoce e o desestímulo às medidas de distanciamento social. Confrontado por Calheiros com manifestações públicas de Bolsonaro contra, por exemplo, o “fique em casa”, Pazuello disse que as postagens e discursos do presidente não se reproduziam em orientações oficiais no âmbito governamental.

O ex-ministro disse desconhecer a existência do “gabinete paralelo” e a influência do vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, em decisões do Ministério – a presença de Carlos foi citada pelo ex-ministro Luiz Henrique Mandetta e também por Murillo e Wajngarten, como uma figura influente nas orientações a Bolsonaro. Pazuello definiu o empresário Carlos Wizard Martins como um “amigo”, mas negou que ele tenha exercido influência significativa durante sua gestão no Ministério. O ex-ministro relatou que Wizard organizou uma reunião com médicos, em algo que deveria representar um comitê de aconselhamento ao Ministério, mas que o processo não foi bem-sucedido, tendo se limitado a uma única reunião, que foi encerrada abruptamente.

Em relação ao tratamento precoce, Pazuello apontou que o Ministério precisou apresentar “um freio de arrumação” quanto ao emprego de medicamentos como a cloroquina, pelo fato de que não havia uma diretriz nacional sobre o assunto. “O que o Ministério da Saúde fez foi só isso: seguir o Conselho Federal de Medicina e determinar que a prescrição é do médico”, apontou.

Imunidade de rebanho

O ex-ministro foi também questionado sobre a aplicação da tese de “imunidade de rebanho” para o combate à Covid-19. Segundo ele, não houve nenhuma diretriz por parte dele e nem de outros segmentos do governo federal para trabalhar a “imunidade de rebanho” como política pública.

A “imunidade de rebanho” pressupõe que o combate a uma pandemia pode ser bem sucedido quando um número elevado de pessoas é infectado. Assim, cria-se uma população resistente à doença. Para a Covid-19, porém, especialistas acreditam que a tática é arriscada, por conta da alta taxa de transmissibilidade e dos efeitos negativos da doença.

Pazuello falou que não conversou com o empresário Carlos Wizard sobre a tese, e que teve diálogos rápidos com o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) sobre o assunto. O emedebista, que foi ministro da Cidadania do governo Bolsonaro, é defensor da proposição. Pazuello relatou que Terra, assim como outros congressistas, era presença constante no Ministério, mas descartou que ele tenha exercido influência nas políticas da pasta. O deputado, desde o início da pandemia, tem apresentado opiniões e previsões que minimizam a gravidade da doença.

Gazeta do Povo

Opinião dos leitores

  1. Dando um verdadeiro banho em Renan. Parabéns ao general, mesmo com HC e autorizado pelo STF a se negar a responder, não se negou nem se negará a responder qualquer pergunta, já reiterou isso para deixar bem claro. Espetacular, a oposição está tonta!!

    1. A cloroquina que você tomou hoje, está vencida.
      Ele mente desde às 10 da manhã.

    1. Vai chorando esquerdalha! Cita um argumento! A exemplo do vídeo da reunião, essa CPI tá servindo é de palanque pra Bolsonaro. Acho que a barbie (randolfinho) se arrependeu de ter inventado kkk

    2. José Tomaz deve ser o dono da verdade… já que sabe quem mente ou não, diga aí pra nós quem são os que falam a verdade dentre os inquiridores…

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Judiciário

Alvo do STF, Moro já não posta nas redes sociais há 20 dias

Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

Sergio Moro, o ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, adotou o silêncio como forma de fazer “política”. Está há 20 dias, completados hoje, sem fazer um único comentário em seus perfis no Twitter e no Instagram.

Não por coincidência, o período marcou a derrota de Moro nos processos relacionados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Aliás, diante da ausência de manifestações, Moro tem sorte por ainda ganhar alguns seguidores. Segundo o site Social Blade, que monitora as redes sociais, Moro ganhou quase 800 seguidores na última semana.

Ancelmo Gois – O Globo

Opinião dos leitores

  1. O que STF está fazendo com o Moro é uma grande covardia, tudo isso só pra livrar da cadeia o maior ladrão do Brasil: O PINÓQUIO BARBUDO.

  2. Moro sempre foi correto. Como brasileiro agradeço pelo que fez em prol da moralidade. Mas, infelizmente, a inversão de valores em nosso país atinge níveis inacreditáveis e não menos imorais. Pior, toda esta desgraça sendo puxada por vários togados do STF. Triste, muito triste mesmo.

    1. Seu mito não deixaria JAMAIS…
      Quem tem 👌, tem medo…kkkkk

    2. Pra fazer o papelão que esse novo ministro do stf está fazendo, com certeza ele não se prestaria. O povo e o DIVINO já tem algo especial pra ele. Quem viver verá.

    3. Podia ta no .STF se lambesse as botas do Bozo….o gado já esqueceu do vídeo da reunião do Bozo com os ministros ano passado???? Lembra do que o Bozo falou sobre a PF do Rio de Janeiro????
      Lembre ai, seu gado imundo e vagabundo.

  3. O Moro não precisa falar nada, ele fez o papel que um cidadão de bem faria, agora quem está prejudicado é o país, pois a suprema corte com essa decisão, esta incentivando os criminosos corruptos a roubarem o dinheiro do povo livremente, assegurando a total impunidade. E assim perpetuando a corrupção desenfreada no Brasil, extirpando o brasileiro de suas riquezas, além de segregar o direito mínimo do Cidadão aos serviços públicos de qualidades, deixando-os a mercê da criminalidade, sem educação e uma assistência a saúde degradante, entre outros males. Pior que alguns idiotas ainda comemoram esse escárnio.

    1. Esse “cidadão de bem” fez uso de lawfare para inviabilizar a eleição do concorrente de quem o premiou com um ministério e agora ganha dinheiro prestando conselhos a uma firma de advocacia que trata da massa falida das empresas que ele quebrou. Será que precisa desenhar ou você só acredita no que é pregado no reino da zapzaplândia?

    2. Fez tudo certinho, até achar que era Deus. Embora tenha feito com outra intensão. Ou seja, levar os tucanos ao Planalto. Em meio a tantos roubos milionários cometidos pelo maior ladrão do Brasil, foi condená-lo pelo mais simples. Ficou fácil pra o STF livrar sua pele.

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Diversos

Cannabis medicinal no RN: justiça em silêncio enquanto a demanda aumenta

Fotos: Divulgação

Grupo Reconstruir publicou um texto que vale reflexão. Leia íntegra abaixo:

Cannabis medicinal no RN: justiça em silêncio enquanto a demanda aumenta

Em meio à pandemia do novo Corona vírus, que se alastra no Brasil, sem termos condições de vislumbrar seu pico e o subsequente declínio, chama atenção a necessidade de assistência médica das pessoas infectadas pelo vírus, mas há também um grupo de pessoas desesperadas por auxílio médico, que pela urgência do combate à pandemia, acabam invisibilizadas.

Falamos dos pacientes com doenças autoimunes, doenças crônicas, e o grupo que vem aumentando exponencialmente nessa pandemia: as pessoas que lutam contra as chamadas “doenças da mente”, que pode ser depressão, transtorno de ansiedade, síndrome do pânico, entre outras.

Devido à necessidade de isolamento social, somado ao risco de contágio que pode vir a ser uma espécie de roleta-russa, segundo o presidente da Associação Reconstruir Felipe Farias, a busca por tratamentos alternativos tem aumentado de forma significativa, entretanto, mais uma vez a população tem esbarrado na morosidade da justiça para obter um tratamento que resgate sua qualidade de vida. No Brasil já são mais de 17 mil pessoas que fazem uso da Cannabis medicinal, com mais de 89 habeas corpus expedidos para cultivo familiar, sendo seis deles no RN. Trata-se de uma alternativa prática e barata para acessar o tratamento, e não precisar pagar mais de R$ 2 mil na farmácia em um fármaco importado.

Assim como é feito no estado da Paraíba com a ABRACE, a ação ajuizada pela Associação Reconstruir Cannabis Medicinal (ARCM), requer autorização judicial para produzir o óleo medicinal da Cannabis para as mais variadas patologias. Finalizada toda a instrução processual, o processo está concluso para julgamento desde 1º e abril de 2020, sendo que o Juiz da 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do RN até agora não proferiu nenhuma sentença. Ou seja, um processo que já teve de tudo, menos a decisão final; teve proposta de fomento à pesquisa nacional, garantias de um medicamento de alta qualidade, produção de robustas provas e um parecer favorável do Ministério Público Federal.

Apesar de não ter prazo, o processo é prioritário, afinal falamos da saúde de pessoas que correm inclusive risco de vida, sem falar nas crianças e idosos enfermos envolvidos.

Enquanto isso, mais de quatrocentos e sessenta famílias aguardam pelo tratamento.

Contato:

[email protected]
www.instagram.com/reconstruircannabis

Opinião dos leitores

  1. Fala em cortar repasse para esses bichos preguiças . em 10 minutos o mundo desaba. Não se pode contar com esses juízes e desembargadores.faz uma busca em processos concluso para julgamento.os bichos preguiças estão cansados.vem aí o recesso já já

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Polícia

Temer fica em silêncio em depoimento na Superintendência da PF no Rio

Foto: MAURO PIMENTEL / AFP

O ex-presidente Michel Temer não prestou depoimento nesta sexta-feira. O emedebista nem chegou a ficar diante dos procuradores porque sua defesa informou antes que Temer ficaria em silêncio.

José Baptista Lima, conhecido como Coronel Lima e apontado como operador do ex-presidente, também ficou em silêncio.

Em prisão preventiva desde a manhã de ontem, Temer passou a noite em uma sala de 20 metros quadrados no terceiro andar da Superintendência da Polícia Federal (STF), com cama de solteiro, ar-condicionado e frigobar. Uma TV também deve ser instalada no local.

O ex-presidente foi detido no meio da rua, no Alto de Pinheiros, Zona Oeste, próximo à sua casa. Os policiais federais interceptaram o carro em que ele estava. Após anunciarem a prisão, um agente assumiu o volante e conduziu o veículo até o Aeroporto de Guarulhos.

A defesa de Temer entrou com o pedido de liberdade na tarde desta quinta-feira, após o emedebista ser preso por policiais federais nesta ma. O recurso foi protocolado às 16h11 e distribuído para Ivan Athié, que é o relator da Operação Prypiat, uma das que originou a operação desta quinta-feira.

Denominada Descontaminação, a ação é um desdobramento da Operação Radioatividade, que investiga desvios nas obras da Usina de Angra 3 e tem como base a delação do empresário José Antunes Sobrinho, dono da Engevix, que menciona pagamentos de R$ 1 milhão em 2014.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Logo tu, Lulia… Você, que depois de Jânio, foi nosso único presidente a dominar mesóclises?
    Que a Marcela ache cafona você ser mesoclítico, tudo bem. Mas nem uma palavrinha para a galera de Natal?

  2. É um hotel???????? O povo vai pagar mais essas diárias para esse LADRÃO? Qual a valia de todo este processo se o priva apenas do direito de ir e vir. direito esse, destinado aos que não cometem crimes, diga-se de passagem. A justiça, ao mesmo tempo que impressiona pela ação, se desmoraliza pela conclusão. O lugar dele, e de seus comparsas é um PRESÍDIO! E tenho dito!

    1. Concordo com a prisão , lembrando somente que ele tem curso superior e ainda não foi julgado e condenado .

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Jornalismo

No melhor estilo entra mudo e sai calado, Carlinhos Cachoeira sai vencedor na CPI

Como já era previsto, o contraventor Carlos Augusto Ramos, internacionalmente conhecido como “Carlinhos Cachoeira”, ficou calado durante todo o depoimento prestado na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). O depoimento terminou agora há pouco sem nada, absolutamente nada de relevante a ser acrescido aos trabalhos da comissão.

Mas, o mais interessante mesmo foi o tom de deboche e cinismo que ele olhava para todos os parlamentares presentes ao responder que iria permanecer em calado. As respostas eram sempre as mesmas. “Eu me reservo ao direito constitucional de ficar calado”, “Ficarei calado”, “Invoco o direito de ficar calado” e suas variantes.

Impressionante foi a forma como o silêncio dele irritou os parlamentares presentes que variaram suas perguntas de rebuscadas a diretas, com apelo a defesa e sem apelo. As formas foram as mais variadas, mas apenas imperou todo o silêncio, que já havia sido prometido por ele mesmo até a audiência na Justiça.

Esse silêncio foi uma vitória do bicheiro, já que a defesa tentava remarcar seu depoimento na CPMI para após a instrução junto ao Judiciário, como os integrantes da Comissão aprovaram a vinda antes escutaram apenas as suas próprias perguntas.

O blog acompanhou todo o depoimento com o contraventor e pode somente se espantar com a forma com que ele respondia e a sua fisionomia. Cachoeira se encontra velho, com aspecto de cansado e abatido.

Perguntas a Cachoeira

Os parlamentares questionaram qual era a relação de Cachoeira com políticos de Goiás, do Distrito Federal e de outros Estados. Perguntaram sobre as relações do bicheiro com os governadores Marconi Perillo (PSDB) e Agnelo Queiroz (PT), especificamente.

Queriam saber também sobre as relações dele com a empresa Delta, sobre os imóveis e as principais personagens do grupo do contraventor.

Perguntaram se ele aceitaria uma delação premiada, sobre as empresas de fachada do grupo criminoso e de contas hospedadas no exterior. Os deputados e senadores buscavam apurar sobre os imóveis de posse do bicheiro fora do Brasil.

As relações com os políticos apontados nas operações Vegas e Monte Carlo da Polícia Federal, como o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), também integraram a lista de perguntas.

Alguns parlamentares questionaram ainda sobre o tratamento que o bicheiro está tendo na prisão e de onde ele tirou dinheiro para pagar o advogado, o ex-ministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos, que receberá R$ 15 milhões para defender o bicheiro.

Opinião dos leitores

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