Política

Bolsonaro passou comando de suposta ‘rachadinha’ para Flávio e Carlos após descobrir traição de Ana Cristina, diz ex-empregado

Marcelo Nogueira dos Santos com Ana Cristina em boate no Rio de Janeiro. Foto: Arquivo pessoal

Marcelo Luiz Nogueira dos Santos, o ex-empregado que denunciou à coluna uma série de supostos crimes cometidos pela família Bolsonaro, afirma que o presidente Jair Bolsonaro decidiu transferir para Flávio e Carlos Bolsonaro o comando do suposto esquema de corrupção nos gabinetes de ambos após descobrir que era traído por sua então mulher, a advogada Ana Cristina Siqueira Valle. O ex-funcionário revelou, em entrevista exclusiva, que ela foi a primeira a controlar todo o recolhimento de parte dos salários de todos os assessores parlamentares dos dois filhos do presidente, respectivamente primeiro e segundo herdeiros de Bolsonaro.

Nesta parte da entrevista, Marcelo conta ter sido testemunha de diversos golpes praticados por Ana Cristina, de quem o chefe do Executivo federal se separou em 2007. O presidente teria conhecimento de alguns desses supostos crimes. Entretanto, pressionado por Ana Cristina, teria sido conivente em diferentes momentos. Primeiro, durante a vida de casado – quando ela teria comandado, sob a anuência de Bolsonaro, o desvio de dinheiro dos gabinetes dos dois filhos parlamentares. Depois, durante o tumultuado divórcio do casal.

Em 2008, segundo Marcelo, a advogada, em meio à disputa pela guarda de Jair Renan Bolsonaro, teria simulado o furto de um cofre que o casal mantinha no Banco do Brasil, para acusar o presidente.

O furto ao cofre foi revelado em 2018 pelos repórteres Hugo Marques, Nonato Viegas e Thiago Bronzatto. Mas tudo não teria passado de uma mentira. Ana Cristina moveu uma ação em abril de 2008 na 1ª Vara de Família do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro acusando Bolsonaro de ter roubado os pertences no Banco do Brasil. Dentro do cofre, havia joias avaliadas em R$ 600 mil, US$ 30 mil em espécie e cerca de R$ 200 mil, também em dinheiro vivo – um montante que, calculado pelos repórteres para valores de 2018, valia cerca de R$ 1,6 milhão.

Segundo Marcelo, foi a própria Ana Cristina quem esvaziou o cofre.

“Lá tinha joias e dinheiro. Ela entrou com um processo contra o Banco do Brasil, mas quando foi intimada, não foi. Ela viu que fez m… e nem apareceu. O processo ficou rolando. Ela que limpou o cofre, antes de decidir as coisas”, disse.

O falso furto do cofre foi registrado em 26 de outubro de 2007, na 5ª Delegacia da Polícia Civil do Rio de Janeiro, pela própria Ana Cristina, que já havia feito a queixa acusando Bolsonaro. Segundo o relato de Ana Cristina na delegacia, ela esteve na agência do Banco do Brasil e não conseguiu acessar o cofre com sua chave. Um chaveiro chamado pelo banco teria conseguido abri-lo, quando ela constatou que o cofre estava vazio. Dali, ela já teria ido até uma delegacia com o objetivo de acusar Bolsonaro.

Durante a investigação sobre quem seria responsável pelo furto ao cofre, Bolsonaro prestou depoimento no processo da guarda de Jair Renan em que acusava mulher de chantageá-lo. Ele afirmou que Ana Cristina tinha sequestrado o filho, levando-o para a Noruega, e condicionava o retorno do menino à devolução do dinheiro e das joias supostamente roubados do cofre.

Bolsonaro anexou esse depoimento com a acusação de sequestro ao inquérito do furto, e, a partir daí, a investigação nunca mais avançou na Polícia Civil do Rio. Ana Cristina foi chamada para depor, mas nunca compareceu, e o agora ex-casal chegou a um acordo. Jair Renan voltou para o Brasil, uma pensão foi acertada e o falso furto ficou em segundo plano.

De acordo com Marcelo, Bolsonaro pediu a separação porque descobriu que a então esposa o traía com seu segurança, o bombeiro militar Luiz Cláudio Teixeira, que fazia a escolta do clã no Rio de Janeiro. Foi ali que teria se rompido a confiança de Bolsonaro em Ana Cristina, e o presidente, então, teria autorizado que os filhos passassem a tocar eles mesmos o recolhimento dos valores desviados de salários de seus assessores parlamentares. Segundo o ex-empregado, o comando da rachadinha saía então das mãos de Ana Cristina e passava a ser de responsabilidade direta de Flávio e Carlos Bolsonaro.

Leia agora a segunda parte da entrevista com o ex-empregado.

Por que você pediu demissão do gabinete de Flávio Bolsonaro?

Foi justamente quando deu o problema com a traição.

Que traição?

Ela o traiu.

A Ana Cristina traiu o presidente?

Sim. Traiu com o segurança dele, Luiz Cláudio Teixeira, que era dos Bombeiros.

O Bolsonaro descobriu e foi por isso que eles se separaram?

Foi, foi. Foi por isso. Aí já estava aquela guerra dos meninos [Flávio e Carlos] pressionando ele porque ela comandava a rachadinha no gabinete deles. Já estava esse clima tenso. Aí veio a história da traição.

E por que isso tem a ver com a sua saída do gabinete de Flávio?

Porque ela era muito chegada a mim, não tinha amigos de verdade, então a gente saía junto, eu que ia com ela para as festas e coisa e tal. Então, quando ela começou a ficar com o Luiz, eu já comecei a ficar meio assim, porque o Bolsonaro sempre confiou muito em mim. Até em relação ao Jair Renan também, nos finais de semana, eu ia dormir lá na casa deles. Quando Bolsonaro ia para Brasília, ele me pedia para dormir na casa lá. Então foi nesse período que eu dormia lá que ela começou a botar o Luiz para dentro de casa.

E você ficou incomodado com isso?

Eu não podia contar para ele, porque eu tinha a confiança dos dois, fiquei numa sinuca sem saída. Aí eu tomei a decisão de que era melhor eu me afastar e deixar eles de lado, para que eles resolvessem a vida deles para lá. Se eu ficasse quieto, quando ele descobrisse, eu ia sair como traidor, de ter traído a confiança dele. Se eu contasse para ele, eu ia ficar mal com ela. Não queria ficar mal com ninguém. Então eu me prejudiquei, pedi minha exoneração e coisa e tal. Foi por isso que ela ficou com peso na consciência e me chamou para trabalhar lá na Valle Advogados. Eu me prejudiquei totalmente. Depois, o Bolsonaro descobriu o motivo de eu ter saído de lá, porque na época ele não quis, não queria aceitar. Uma das empregadas lá da casa sabia por que eu estava saindo e comentou com o Flávio e com o Carlos sobre o motivo. Aí ele até me chamou para conversar e falou: “Pô, Marcelão, brincadeira. Você se prejudicou todo, perdeu tudo que tinha por causa dela, você podia ter me contado”. Aí eu falei: “Não, Bolsonaro, eu não queria trair ela nem trair você, então eu preferi me prejudicar, saí de cena e vocês que se resolvessem, porque não era minha intenção”. E, mesmo assim, depois da separação, eu fui o único que fiquei do lado dela. Lógico, ela não tinha porra nenhuma, quem era o cara era ele. Eu fui o único otário que fui acompanhar ela, e mesmo assim me sinto injustiçado porque ela nunca me deu valor por isso.

Como foi o divórcio deles?

Nessa partilha de bens, na época, ela arrumou um monte de tretas, sumiu. Lembra da história do Banco do Brasil? Ela tinha dois cofres no Banco do Brasil. Depois da separação, ela disse que furtaram, porque sumiu tudo o que estava no cofre. Tinha joias, dinheiro. Ela entrou com um processo contra o Banco do Brasil, mas quando foi intimada, não foi. Ela viu que fez merda e nem apareceu. O processo ficou rolando. Ela que limpou o cofre, antes de decidir as coisas.

Você tem certeza de que ela esvaziou o cofre?

Ela que esvaziou mesmo. Quem ia esvaziar? O cofre é no nome dele e dela. Ele nem lá… Ela é tão retardada que quis jogar a culpa em cima dele. Só que ele não é ignorante, né? Aí ele falou: “Como é que você vai provar que eu fui lá no Banco do Brasil se eu não estive?”. Aí ela foi, ficou tão louca que esqueceu. Ela entrou com um processo contra o Banco do Brasil, dizendo que o Banco do Brasil que tinha de dar conta de como os cofres foram… Ia dar ruim para ela. Quando ela foi intimada no processo, ela não compareceu. Aí o processo ficou lá parado.

Ela mesma te contou que foi ela quem esvaziou o cofre?

Eu sabia de tudo o que acontecia. Ela me contava tudo.

Como foi o divórcio deles?

Foi o advogado dele que fez tudo, cada um ficou com uma parte. Na época, ela ficou com os dois terrenos que eles tinham no Limeira, em Resende. Aí tinha um outro terreno grande, que ela vendeu por R$ 3 milhões, e ele ficou com a casa que eles tinham na Barra, com a casa de Mambucaba. Esse flat que ela comprou para se encontrar com o amante ela vendeu também, nesse período. Ela tentou dar uns golpezinhos antes de sair a partilha dos bens.

Ela chantageava o presidente?

Quando ele começou a ser pressionado pelos filhos, no negócio da rachadinha, ela teve de tomar atitude. Foi quando ela passou a ameaçá-lo. Se ele fizesse algo, ela ia ferrar com ele também. Primeiro, ela fazia chantagem com ele usando o [Jair] Renan. Ela falava que ela sumiria com o Renan, isso e aquilo. Ela é capaz disso tudo. Depois, ela quis até me usar para chantageá-lo. Ela chegou a falar que se ele a tirasse da transação, ela seria capaz de divulgar que tinha pegado ele na cama comigo. Aí ele deixou a rachadinha continuar.

Coluna Guilherme Amado – Metrópoles

 

Opinião dos leitores

  1. Não estou entendendo mais nada. Como é que um homofóbico racista coloca pra tomar conta do seu filho um gay negro? Freud explica?

    1. Pela família honesta?
      Isso não existe nesse governo. É só olhar pra família da ex-dep. Flordellis

  2. Quer dizer que teve cornolice? Isso já explica a solidariedade dos bichos de chifres. Será que entendem a quem entregaram o país? Uma família que não deixa nada a dever a famiglia da máfia italiana. Só que a eliminação ainda não se dá por armas, mas através da fome do povo, da miséria e dos aumentos incontroláveis e insaciáveis dos preços.

  3. Aí é um presidente desmoralizado. Chamam de gay, Cormo e muito mais . Cagão ele mesmo disse que era ” tô cagando pra vcs” . Peidão, os radialistas da Paraíba se assustaram com o peido na rádio….Só tem boas referências kkkkk

  4. E novamente, mais uma vez a ideia do mito anticorrupção vai por água abaixo… E o gado acreditando, tsc

  5. Todo corno de vez em quando fica furioso. É o caso do mito. Ele lembra do chifre ataca Mourão. Lembra do chifre de novo vai p cima do ministro Barroso e por aí vai.

  6. Kkķkkk, o desespero tá grande , já foi queimadas que não deu certo , leite condensado , superfaturamento de vacina que nem comprada foi , agora um demitido revoltado dizendo asneira , e ainda vem mais, mas ninguém tira o presidente, kkķkkk, inventa mais esquerda imunda , PT nunca maaaaaaiiissss ladrões safados , kkkkkk

  7. Bem que eu falei ele era corno. Andar com motociclista é passaporte p levar chifre. O cara vai para Ushuaia, passa 30 dias com uma ruma de macho e a mulher fica fazendo a festa com o urso. Sei o que é isso, pois levei chifre 3 vezes. Depois q eu deixei essa turma chifruda de motociclista, nunca mais levei chifre.

  8. Pega fogo cabaré. Kkkkkk
    Luladrao tinha duas ou três amantes, Renam calheiros pagava com dinheiro da Câmara uma amante…….chico, Zé, Antônio todos todos, cada um pior que o outro. Kkkmm

  9. Putz, não está nada fácil para o presidente inepto! No mesmo dia ficamos sabendo que Rodrigo Maia pensa que o MINTO é gay e agora ficou público que ele foi CORNO?! Não à toa ele consegue reunir tanto bicho de chifre traído pelas promessas que ele fez e nunca cumpriu depois de eleito! KKKKKKK

  10. Eita que o valentão também é corno.
    Será que é por isso que chamam de gado, os seguidores do corno?

    1. Kkkk Nos esquerdalhas nem tem corno e gay? Brincadeira, só gritar que todos viram rsrsrs

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Diversos

Bolsonaro visita o filho Carlos em hospital do DF

Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro foi ao hospital Santa Lúcia, em Brasília, na manhã desta quinta-feira, acompanhar seu filho, Carlos Bolsonaro. Carlos foi submetido a uma endoscopia, exame do sistema gástrico. O vereador teria apresentado dores no estômago. A indicação inicial seria de apenas fazer uma endoscopia, mas outros exames complementares foram solicitados.

Procurada, a Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto disse apenas se tratar de uma agenda privada do presidente. O Hospital Santa Lúcia disse que o presidente foi lá “para acompanhar um procedimento de um familiar” e que Bolsonaro já deixou o local.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Calígula não responde, esse Samuel Uel é o extrato do pum, do cavalo, do bandido que matou Zorro. Mente doentia, apavorada por que só faz o bem e não rouba, na reforma sanitária queriam acabar com os manicômios, uma completa insensatez, para um faísca minúscula como esse extrato, bem que cabia uma vaga.

    1. Vá comprar o panetone do seu marido, antes que ele te bata.

    1. Tudo que você deseja ao próximo, que volte em triplo para você.

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Judiciário

MP intima ex-mulher de Bolsonaro a depor sobre suposta “rachadinha” no gabinete de Carlos

Foto: Marcos Ramos/Agência O Globo

O Ministério Público do Rio intimou a ex-esposa do presidente Jair Bolsonaro Ana Cristina Siqueira Valle para prestar depoimento no inquérito que investiga prática de rachadinha e uso de funcionários-fantasmas no gabinete do vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos). A CNN apurou que os investigadores esperam ouvi-la na próxima quinta-feira (09). Ana Cristina é mãe de Jair Renan, um dos filhos do presidente.

Carlos Bolsonaro é alvo de uma investigação do Ministério Público do Rio desde o ano passado. Nesta semana, o MP do Rio informou que enviou 21 ações contra vereadores para a primeira instância, depois de uma decisão do Supremo Tribunal Federal. Antes, vereadores tinham foro privilegiado previsto na Constituição do estado do Rio, com direito a serem julgados por desembargadores.

Ana Cristina Siqueira Valle foi chefe do gabinete de Carlos Bolsonaro entre 2001 e 2008. Ela hoje trabalha no gabinete de um vereador em Resende, no Sul Fluminense, onde vive sua família. A família dela aparece aparecem na investigação sobre o esquema de “rachadinhas” apurado pelo MP do Rio no gabinete do agora senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Membros da família que residiam em Resende sacavam quase todo o salário que recebiam da Assembleia Legislativa do Rio para “repassar a outros integrantes da organização criminosa”, de acordo com documento do MP.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

    1. Essa dupla de dois tá ficando mais suja que pau de galinheiro
      Vão se juntar a ptzada

  1. Agora virou C. De bêbado. Bolsonaro corrupto, da família corrupta, vai dar coice em todo mundo. Tudo será culpa do judiciário. E o gado segue com vergonha de admitir arrependimento. Segue comendo merda e arrotando geleia de framboesa kkkk

    1. Mito ganha no primeiro turno em 2022, Disparado………………!

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Política

Bolsonaro diz que agora filtra Carlos: “nenhum filho meu manda no governo”

Imagem: Reprodução/Facebook/Marito Abdo

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) lamentou o episódio do vazamento de áudios de suas conversas com o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Gustavo Bebianno, demitido neste mês, e afirmou que seus filhos não mandam no governo. As declarações foram dadas hoje em café da manhã com um grupo de 13 jornalistas no Palácio do Planalto em que o UOL esteve presente.

“Nenhum filho meu manda no governo, não existe isso”, disse o presidente.

Bolsonaro afirmou que declarações públicas de seu filho Carlos Bolsonaro que possam ter relação com o governo agora passam por sua aprovação. “Tudo passou a ter um filtro da minha parte”, disse.

“Lamento o ocorrido, mas não poderia ter tomado outra decisão”, afirmou Bolsonaro ao ser questionado sobre como se sentia em relação a Bebianno. O presidente comparou o fim da relação com Bebianno ao fim de um casamento.

“”É quase um casamento que infelizmente prematuramente se desfez”(sobre a saída de Bebianno)

Carlos, que é vereador no Rio de Janeiro pelo PSL, divulgou em seu perfil no Twitter gravação de seu pai dizendo que não havia conversado com Bebianno. O episódio, que culminou na demissão de Bebianno, deflagrou uma crise no governo após revelação pelo jornal “Folha de S.Paulo” de supostas candidaturas laranjas do PSL. O ex-ministro, que nega irregularidades, era o responsável pela liberação de verbas de campanha do partido durante a campanha.

Bolsonaro também disse que não há mal-estar com a ala militar. Uma das possibilidades levantadas durante a crise era a de que os militares aliados de Bolsonaro teriam desaprovado a suposta influência de Carlos no governo. “Não há nenhum problema com os militares.”

UOL

 

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Cidades

“Carlos Eduardo foi incompetente e irresponsável ao construir Alcaçuz”, diz Rogério Marinho

Rogério Marinho

Foto: Divulgação

As palavras do prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) nesta quarta-feira (03), quando se pronunciou pela primeira vez sobre a onda de ataques criminosos na cidade após quase uma semana do início do problema, foram criticadas pelo deputado federal Rogério Marinho (PSDB). Para o tucano, “o prefeito faz o jogo do crime” ao acusar as polícias de “incompetência”.

“Soluções simples no curto prazo amenizam a crise. Para quem governa a cidade, é preciso mais humildade e espírito de colaboração, menos arrogância e prepotência. Precária e ineficiente, a construção da penitenciária de Alcaçuz em terreno de dunas foi um crime de incompetência e irresponsabilidade. Carlos Eduardo, hoje prefeito e na época secretário de Justiça, mostrou que não entendia de engenharia e segurança, hoje mostra que não entende de administração”, disse Rogério por meio de seu perfil pessoal no twitter (@rogeriosmarinho).

Em entrevista concedida à 96 FM, Carlos Eduardo disse que foi na sua gestão como secretário de Justiça e Cidadania do RN que Alcaçuz foi construída. O maior presídio do Estado hoje tem sido palco de seguidas fugas de presos devido ao terreno onde foi erguido, que facilita a construção de túneis. Sobre os ataques criminosos, o prefeito disse que as polícias foram “ineficientes” e “levaram totó” dos bandidos.

Ainda de acordo com o parlamentar, “o prefeito precisa administrar a cidade, deixar de lado sua candidatura ao Governo em 2018, estabelecer parcerias e ajudar a resolver o nosso problema atual”.

Rogério fez questão ainda de apresentar algumas sugestões que podem ser realizadas pelo prefeito com o objetivo de melhorar a segurança pública do Estado. “Iluminação pública inibe crime, câmeras de vigilância devem se integrar à aparato policial, ocupação de terrenos baldios com campos de futebol. É preciso levar as escolas municipais palestras contra drogas, integração Guarda Municipal com Polícias”.

No médio e longo prazo, Rogério acredita que é preciso investir em uma educação de qualidade e ter foco na retomada do crescimento econômico, além de reformar o sistema prisional mal reformulado. “Vou torcer que disputas políticas paroquiais não fiquem acima das responsabilidades de nossos gestores e que esta crise sirva para uma solução”, disse Rogério.

No último domingo (31), o deputado federal Rogério Marinho atendeu convite do governador Robinson Faria (PSD) e participou de uma reunião na Secretaria de Segurança, quando foram tratadas as ações do governo no setor. Na oportunidade, o parlamentar parabenizou os membros da Polícia Civil, Militar, do Corpo de Bombeiros e os agentes penitenciários, que têm se esforçado desde o início dos ataques para combater as facções criminosas, “colocando suas vidas em risco na defesa da sociedade”.

Opinião dos leitores

  1. Carlos Eduardo foi secretário de justiça quando na construção de Alcaçuz, no governo do seu primo Garibaldi, e hoje o RN colhe o fruto podre wm cima das dunas de Nizia Floresta, um queijo suíço amargo para sociedade do RN.

  2. Rogerio Marinho tem muita inveja de Carlos Eduardo.
    Carlos Eduardo ja foi prefeito de Natal varias vezes e lidera, com muita vantagem, as pesquisas sobre intenções de votos para as eleições de 2016.
    Já Rogerio Marinho, disputou a eleição em 2012 para prefeito e foi um desastre. E hoje, Rogerio Marinho lidera as pesquisas só que no quesito rejeição.

  3. Os recursos destinados à construção de "Alcaçuz" foi de responsabilidade do governo do Estado, é verdade. Porém o Secretário de Justiça na época, o Sr. Carlos Eduardo portanto, tão responsável quanto o governo.
    Votei no prefeito atual mas hoje me sinto envergonhada pela declaração do mesmo. Sr PREFEITO a hora de UNIÃO, adição de forças e não de picuinhas.

  4. E Carlos Eduardo já foi governador do estado?
    Eu não sabia.
    Pelo que conta oficialmente o presidio de Alcaçuz foi construído quando o governador era Garibaldi.
    Aconselho o deputado, que se diz da educação, a estudar um pouco da historia recente do Rio Grande do Norte.

  5. Que eu saiba a Alcaçuz esta localizada no Município de Nisia Floresta e não aqui em Natal. O que é competência do Estado. O que o prefeito atual tem haver com isso!

    1. Caro amigo, para vc q não sabe, o prefeito Carlos Eduardo, no Gov. de Garibaldi era o Secretário de Justiça e Cidadania

    2. Amigo, na época da construção ele era secretario de justiça e cidadania!

  6. Hotel Alcacuz vendido para a sociedade como de "Segurança Maxima". Uma das maiores mentiras da história do RN, e ainda por cima construido sobre dunas. Digo hotel pq é lá que a bandidagem passa as férias.

  7. Incompetência na construção de alcaçuz, não sei não. Mas na construção do Mercado das Rocas, ele deu um show de incompetência , até agora agora o mercado está sem funcionar,

  8. Esse Rogério Marinho… vou te contar! É um aproveitador da desgraça em que vivemos. Por que não prepara um Projeto de Lei para punir com mais rigor não só os assaltantes de mão armada, mas tbm aqueles que assaltam o dinheiro público? Um maior rigor pra quem coloca parente nos cabides das Assembléias Legislativas? Não é interessante, né? Cara de pau!

  9. QUEM CONSTRUIU A PENITENCIÁRIA DE ALCAÇUS , NÃO FOI O PREFEITO. OBRAS DA COMPETÊNCIA DO ESTADO É O GOVERNADOR QUEM OPERA.

    1. Carlos Eduardo era o secretario de justiça e cidadania que tinha sob a sua responsabilidade a administração dos presidios.

  10. Ei, deputado federal é legislador, pode pleitear alterações nos códigos penal e processo penal, diga aí a ele. Ele não sabe disso não, foi eleito pra pensar, tão somente, em reeleição.

    1. vc fala como se fosse muito simples: "ah, vamos criar uma lei e tudo será resolvido". Faltam-nos gestores e sobram-nos palpiteros sobre criação de leis ineficientes.

  11. o nobre deputado ja apresentou alguma proposta para melhorar a segurança do RN? pelo menos carlos Eduardo teve a coragem de construir alcaçuz e ele Rogério, so ta pensando na furada em que colocou a deputada Marcia Maia

  12. Sinceramente eu nao acredito que tenha algum policial civil ou militar que tenha coragem de dar um voto a carlos Eduardo Alves pra prefeito de natal depois que desmoralizou, humilhou, e enterrou os policiais na entrevista a diogenes dantas.

  13. Arrogância, prepotência e enificiência faz parte de todos os gestores da gestão Carlos Eduardo. Disse tudo Rogério Marinho!

  14. Respeitando a posição do nobre Deputado em sua crítica ao prefeito, mas fica a pergunta:

    Aproveite a situação do RN nobre deputado e proponha no congresso uma ampla reforma do código penal, com leis mais fortes, com maior tempo de prisão nos crimes, menos recursos, só ter direito a redução da pena depois de cumprir 80% do tempo de condenação em regime fechado. Fim das audiências de custódia. Para aqueles são condenados mais de uma vez, perde o direito a redução da pena e qualquer outro benefício. Rever a forma como é dado o indulto de natal, dia dos pais, dia das mães. Tais medidas seriam um começo.
    Combata nobre deputado essa sensação de impunidade que a população tem hoje, reflexo de leis frágeis, brandas e um mundo de proteção que os criminosos tem direito.

  15. A m… foi jogada no ventilador…
    E a população que sempre levou totó dos políticos é quem paga o pato…

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Jornalismo

No melhor estilo entra mudo e sai calado, Carlinhos Cachoeira sai vencedor na CPI

Como já era previsto, o contraventor Carlos Augusto Ramos, internacionalmente conhecido como “Carlinhos Cachoeira”, ficou calado durante todo o depoimento prestado na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). O depoimento terminou agora há pouco sem nada, absolutamente nada de relevante a ser acrescido aos trabalhos da comissão.

Mas, o mais interessante mesmo foi o tom de deboche e cinismo que ele olhava para todos os parlamentares presentes ao responder que iria permanecer em calado. As respostas eram sempre as mesmas. “Eu me reservo ao direito constitucional de ficar calado”, “Ficarei calado”, “Invoco o direito de ficar calado” e suas variantes.

Impressionante foi a forma como o silêncio dele irritou os parlamentares presentes que variaram suas perguntas de rebuscadas a diretas, com apelo a defesa e sem apelo. As formas foram as mais variadas, mas apenas imperou todo o silêncio, que já havia sido prometido por ele mesmo até a audiência na Justiça.

Esse silêncio foi uma vitória do bicheiro, já que a defesa tentava remarcar seu depoimento na CPMI para após a instrução junto ao Judiciário, como os integrantes da Comissão aprovaram a vinda antes escutaram apenas as suas próprias perguntas.

O blog acompanhou todo o depoimento com o contraventor e pode somente se espantar com a forma com que ele respondia e a sua fisionomia. Cachoeira se encontra velho, com aspecto de cansado e abatido.

Perguntas a Cachoeira

Os parlamentares questionaram qual era a relação de Cachoeira com políticos de Goiás, do Distrito Federal e de outros Estados. Perguntaram sobre as relações do bicheiro com os governadores Marconi Perillo (PSDB) e Agnelo Queiroz (PT), especificamente.

Queriam saber também sobre as relações dele com a empresa Delta, sobre os imóveis e as principais personagens do grupo do contraventor.

Perguntaram se ele aceitaria uma delação premiada, sobre as empresas de fachada do grupo criminoso e de contas hospedadas no exterior. Os deputados e senadores buscavam apurar sobre os imóveis de posse do bicheiro fora do Brasil.

As relações com os políticos apontados nas operações Vegas e Monte Carlo da Polícia Federal, como o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), também integraram a lista de perguntas.

Alguns parlamentares questionaram ainda sobre o tratamento que o bicheiro está tendo na prisão e de onde ele tirou dinheiro para pagar o advogado, o ex-ministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos, que receberá R$ 15 milhões para defender o bicheiro.

Opinião dos leitores

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Jornalismo

Rogério Marinho confirma retirada de cartaz, mas nega ter sido da CPI do Cachoeira

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que tem tudo para ser aberta nos próximos dias com o objetivo de investigar o envolvimento do bicheiro Carlos Cachoeira com políticos do Congresso Nacional já está dando o que falar nos corredores do legislativo federal, mais especificamente  no sétimo andar do Anexo 4 da Casa.

Informações que vieram dos corredores de Brasília até o BG deram conta o deputado federal Protógenes Queiroz teria ficado enfurecido com a retirada de um cartaz da porta do seu gabinete e dito que se tratava de um aviso da CPI do Cachoeira. Os deputados que fizeram a retirada do informe foram Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, e Rogério Marinho, presidente estadual da mesma legenda.

Rogério Marinho confirmou a retirada, porém negou a informação que se tratava de um aviso da CPI e sim de um cartaz sobre a Privataria Tucana, polêmico livro feito para atingir José Serra, enquanto candidato a presidente da República, escrito por Amaury Ribeiro Júnior, que integrava a equipe de campanha da então candidata Dilma Rousseff e que hoje responde a processo na justiça acusado de montar um dossiê.

“Ele está dando entender que foi arrancado um cartaz da CPI. O cartaz estava no corredor que tratava da Privataria. Isso que ele está querendo passar [de que se tratava de um cartaz da CPI] é mentira. Ele está desqualificando o meu partido. Fiz um ato político em defesa do meu partido. Não posso ter arrancado um cartaz de uma CPI que eu assinei. Uma coisa é colocar um aviso de uma CPI e outra é colocar um cartaz desqualificando um partido com um livro foi feito por uma pessoa que está sendo investigada e processada. Isso é uma cortina de fumaça para justificar o injustificável. Se ele está preocupado em constranger, que vá procurar a Corregedoria da Casa, uma Comissão de Ética. Protógenes gastaria melhor o tempo dele explicando porque ele, como deputado federal, continuou orientando o araponga Dadá [Idalberto Matias Araújo], que é o braço direito do Cachoeira”, disparou.

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Economia

Rogério Marinho culpa Carlos Eduardo pela insegurança jurídica de Natal

O deputado federal Rogério Marinho (PSDB) lamentou o ambiente de insegurança jurídica que afasta os investidores da capital potiguar. O parlamentar citou os casos da construção do Hotel da BRA na Via Costeira e a obra da Marina de Natal, dois exemplos deste problema que se arrastam desde a gestão do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT).

“Nós temos em nossa cidade um ambiente de insegurança jurídica que afasta empreendedores e faz com que Natal perca investimentos privados, que poderiam propiciar geração de emprego e renda para muitos natalenses”, disse Rogério durante o programa “Pensar Natal” desta sexta-feira (27) na 96 FM.

Sobre a Marina, o parlamentar lembrou que o projeto foi “anunciado pelo prefeito anterior como fato consumado, mas ele não levou em consideração a necessidade de fazer a regulamentação da área de proteção ambiental próxima ao Forte dos Reis Magos. Por não ter feito seu dever de casa, os investidores atraídos ainda em 2007, desistiram desse investimento”.

Com relação ao Hotel da BRA, na Via Costeira, Rogério lembrou que o empreendedor iniciou as obras após cumprir suas obrigações, como a retirada dos licenciamentos e do alvará de construção. “Foi fiscalizado pelo município e quase no final do projeto constataram que havia um andar a mais. Estamos há quatro anos aguardando o final dessa confusão. Por enquanto temos apenas um elefante branco abandonado bem perto do nosso principal cartão postal que é a praia de Ponta Negra”, disse.

Para o parlamentar, as administrações dos últimos 10 anos em Natal, pecaram pela falta de um “planejamento público”. “E quando o investidor sente que há insegurança jurídica no seu empreendimento, vai a procura de outra cidade”.

“A lei existe e tem que ser cumprida, seja para pobres ou ricos. Ela não pode ser objeto de conveniência pessoal ou poder midiático do governante de ocasião, que por uma circunstância política de momento, entende que é melhor passar por cima da legislação para ficar bem com a opinião pública. Governar não é fazer teatro, mas cumprir a lei e respeitar o que diz nossa Constituição”, finalizou Rogério.

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Economia

Em tom de campanha, Rogério Marinho culpa Micarla e Carlos Eduardo por atraso no Mercado das Rocas

O deputado federal Rogério Marinho (PSDB) criticou as últimas administrações pela situação de abandono das feiras livres de Natal. O parlamentar ainda lembrou o caso do Mercado das Rocas, que está paralisado para reforma desde 2008, ainda durante a gestão do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT).

“O Mercado das Rocas é mais um exemplo de obra inacabada e irresponsabilidade administrativa da gestão anterior e de incapacidade gerencial da atual administração [da prefeita Micarla de Sousa (PV)]”, disse Rogério Marinho durante o programa “Pensar Natal” exibido nesta quarta-feira (26) na 96 FM.

O tucano destacou a importância cultural das 22 feiras livres da cidade e lamentou o descaso da Prefeitura.

“As feiras reúnem a nossa tradição cultural e gastronômica. Infelizmente as últimas administrações têm sido absolutamente omissas e isso tem se refletido na degradação que as feiras livres estão submetidas na cidade”, concluiu Rogério.

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Jornalismo

Eleições 2012: Carlos Eduardo segue com a preferência da população para Prefeitura

O ex-prefeito Carlos Eduardo Alves segue como nome mais forte para disputar o cargo máximo da Prefeitura do Natal nas eleições municipais de 2012.

Na pesquisa estimulada Sinduscon/Consult revelada na tarde desta segunda-feira (9), o líder do PDT está com 42,8% das intenções de voto. Mais que o dobro da segunda colocada, a ex-governadora Wilma de Faria (19,1%). Em terceiro lugar, entre os preteridos pela população ao cargo de chefe do Poder Executivo municipal está o deputado federal Rogério Marinho com 5,2% de preferência do eleitorado.

A pesquisa feita por amostragem segue com os deputados estaduais Hermano Morais (3,3%) e Fernando Mineiro (2,6%), ambos a frente do federal Felipe Maia (2,2%) e da prefeita Micarla de Sousa (2,1%). Em último, está o deputado federal Fábio Faria com 1,6% dos votos. Exatos 12% dos entrevistados disseram não votar em qualquer um deles e outros  9,1% não souberam opinar. A margem de erro da pesquisa é de 3% para mais ou para menos.

A encomenda da pesquisa divulgada hoje foi feita pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon). Nela, foram entrevistadas mil pessoas de 43 localidades de Natal. Essa é a primeira pesquisa eleitoral registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) este ano.

No dia 30 de dezembro, o blog já havia mostrado a preferência do eleitorado pelo ex-prefeito Carlos Eduardo Alves para assumir o cargo de chefe do Executivo nas eleições municipais de 2012. A pesquisa realizada pelo Item e contratada pelo PP apontou o líder do PDT com a preferência de 39,1% do eleitorado.

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Jornalismo

Carlos Eduardo segue como pré-candidato mais cotado: 39,1% da preferência

Entre os pré-candidatos à Prefeitura de Natal, o nome do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves segue em alta. Na última pesquisa do instituto Item Pesquisa Técnica encomendada pelo PP para avaliar uma provável candidatura de Albert Dickson, o nome de Carlos Eduardo foi novamente o mais escolhido entre os entrevistados. O ex-prefeito ficou com 39,1% dos eleitores na amostra.

A pesquisa utilizou o método de amostra com um público de 989 pessoas entre os dias 26 e 28 de dezembro de todas as partes da capital com 98% de confiabilidade e uma margem de erro de 2,5% para mais ou para menos.

Com menos da metade das intenções de voto e em segundo lugar aparece a professora Wilma de Faria, ex-prefeita e ex-governadora, com 17,9% da preferência do eleitorado. O deputado federal Rogério Marinho, que já se articula nos bastidores para conseguir viabilizar a campanha é o terceiro com 4,9% dos entrevistados.

Mesmo não estando entre os três mais preferidos, o blog acredita que a pesquisa tenha sido satisfatória, porque até hoje o nome de Dickson ainda não havia surgido entre os prováveis candidatos à Prefeitura. Na pesquisa, ele aparece colado com Micarla de Sousa (3,1%) e a frente de Fernando Mineiro (2,2%).

 

Resultado da pesquisa estimulada para Prefeitura:

Carlos Eduardo (PDT) – 39,1%

Wilma de Faria (PSB) – 17,9%

Rogério Marinho (PSDB) – 4,9%

Micarla de Sousa (PV) – 3,1%

Albert Dickson (PP) – 2,6%

Fernando Mineiro (PT) – 2,2%

Hermano Morais (PMDB) – 2%

Indecisos ou não quiseram opinar – 28,2%

Opinião dos leitores

  1. dr.carlos eduardo,sou eleitor de carteirinha,de sua administraçaõ,tenho um bar aqui nas quintas,aguardo sua presença,situado na rua marcos cavalcante,02,proximo ao mercado pulblico,gostaria de conhecer pessoalmente,aconpanho programa pela radio globo,abraços do grande eleitor dida.

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Política

Micarla e Carlos Eduardo não fazem acordo e briga continua

Não houve acordo.  Tampouco conciliação. A prefeita Micarla de Sousa (PV) e o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) estiveram frente a frente ontem na 7ª Vara Criminal do Fórum Miguel Seabra Fagundes, para uma audiência que deveria ser de conciliação, mas sequer ofereceram alguma proposta de acordo. Esta é apenas uma das quatro ações judiciais que a prefeita move contra o antecessor, depois de algumas entrevistas à imprensa local em que o ex a classii cou como “incompetente”, “irresponsável” e a acusou de estar fazendo uma administração “desastrosa” em Natal. Na ação que tramita na 7ª Vara Criminal, Micarla de Sousa acusa Carlos Eduardo de injúria e difamação. Como os dois não chegaram a um consenso, o ex-prefeito tem 10 dias para apresentar sua defesa.

Os advogados de Carlos Eduardo, Waldenir Xavier de Oliveira e Carlos Gilberto Warde, chegaram antes das 10h ao fórum. O ex-prefeito chegou por volta das 10h30. Ao NOVO JORNAL falou sobre as razões pelas quais acredita que a prefeita o tenha processado. “Eu tenho feito críticas à administração da prefeita desde o início, mas essas críticas aumentaram de tom porque a administração hoje não se caracteriza apenas pelo descaso, mas também pela incompetência e irresponsabilidade”, disparou. Alves não só admitiu o que já tinha falado sobre Micarla, como também reafirmou.

A prefeita, por sua vez, chegou ao fórum acompanhada do advogado Rubem Mariz e mais três assessoras. Os dois não se cumprimentaram e Micarla evitou ficar no mesmo ambiente que Carlos Eduardo. Em rápida conversa com o NOVO JORNAL, nos corredores do fórum, disse que aquela audiência tratava de um tema que precisava ser colocado à luz da verdade. “Foram várias injúrias, acusações e difamações contra minha pessoa e eu tenho todo direito de vir aqui na Justiça, que é o fórum indicado, e não i  car batendo boca pelos jornais nem pela imprensa. Vim até aqui buscar os meus direitos”, argumentou.

Antes de entrar na sala do juiz, a prefeita não acreditava que fosse chegar a um acordo com a outra parte. “É uma audiência de conciliação, mas não acredito nisso. Palavras ao vento não voltam mais. O que foi dito, foi dito, e as pessoas têm que se responsabilizar pelo que dizem”, afirmou. Questionada a respeito do posicionamento de Carlos Eduardo, de que teria criticado apenas sua administração e não sua pessoa, Micarla limitou-se a responder que “é isso que a Justiça vai ver”.

Carlos Eduardo não poupou a administradora de críticas mais uma vez. Na visão dele, Micarla de Sousa destruiu as finanças da prefeitura, atrasou os projetos sociais – entre eles o repasse de 25% da merenda escolar, que representa hoje um déficit de R$ 58 milhões – e atrasou o pagamento dos funcionários terceirizados.  “A cidade está suja, esburacada, não há um projeto novo sequer, nem os da Copa do Mundo. Todas as capitais que vão sediar a Copa estão recebendo as condições e os projetos, mas em Natal não se começou nada. Até agora alegaram problemas financeiros, mas essa história a gente já ouviu outras vezes”, emendou. O ex-prefeito disse que a intenção de Micarla de Sousa é silenciá-lo. “Ela também quer uma indenização de R$ 50 mil.

Não sei pra que ela quer tanto dinheiro se ela já tem tanto”, disse, se referindo à outra ação movida por Micarla contra ele, dessa vez por danos morais, depois de uma entrevista concedida por Alves à rádio 96FM em agosto passado em que fez duras críticas à atual gestão. A ação tramita na 1ª Vara Cível e já foi contestada pela defesa do político. Micarla resolveu entrar com a ação porque sentiu a honra ofendida com as declarações dadas por Carlos Eduardo.

Uma segunda ação judicial também pede indenização, só que no valor de R$ 25 mil, em razão da mesma entrevista concedida à rádio. O teor, porém, é diferente. Esta é uma ação de obrigação e tramita na 9ª Vara Cível. Assim como a de danos morais, esta também será contestada pelos advogados de Carlos Eduardo.

No âmbito da esfera penal, tramitam duas ações: a por injúria e difamação, que teve audiência de conciliação ontem, e uma por calúnia, que está em curso na 9ª Vara Criminal.  Em ambos os processos, Micarla de Sousa pede a condenação de Carlos Eduardo pelas acusações. Nesses casos, se for condenado, a pena de detenção é de três meses a um ano. A defesa do ex-prefeito também pretende contestar esta ação.

Fonte: Novo Jornal

Opinião dos leitores

  1. E Carlos Eduardo mentiu?…se precisarem de testemunha, chamem os funcionários do município p serem testemunha, pois até hj, 02/12…18:25hs, não recebemos nossos salários…e aí isso é competência? CE tá mentindo?…Natal é q deveria processá-la por se encontrar nesse caos…

  2. Coitadinha, é uma inocente, se sua tese for admitida vai ficar ainda mais rica, pois toda a população de Natal, excluindo seus asseclas, irá lhe pagar indenização.

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