Saúde

Trump alerta norte-americanos sobre duas próximas semanas difíceis, e pede que todos sigam as orientações de distanciamento social

Foto: Jonathan Ernst/Reuters

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, alertou os norte-americanos de que as duas próximas semanas serão muito difíceis na luta contra o coronavírus. Ele também pediu que todos sigam as orientações federais de distanciamento social até o fim do mês de abril.

“É absolutamente crítico que o povo americano siga as orientações pelos próximos 30 dias. É uma questão de vida ou morte”, disse Trump em entrevista a jornalistas na Casa Branca.

Número de mortes

As mortes relacionadas ao novo coronavírus nos Estados Unidos chegaram a 3.393 nessa terça-feira (31), superando o número total de mortes registradas na China e atingindo o terceiro patamar mais alto do mundo, atrás da Itália e da Espanha, segundo contagem da Reuters.

Globalmente, existem agora mais de 800 mil casos da doença altamente contagiosa causada pelo vírus e mais de 39 mil mortes.

A Itália registrou 11.591 mortes, seguida pela Espanha, com 8.189.

Agência Brasil, com Agência britânica de notícias

Opinião dos leitores

  1. Ah… Quer dizer então que quando aqui no Brasil se diz "voltar a normalidade" em outras palavras, na vdd o significado disso é "manter o distanciamento social".

  2. Distanciamento Social # de Isolamento Social………Mas quando é para criticar o governo do Brasil, qualquer coisa serve.
    Distanciamento Social = distância mínima entre as pessoas
    Isolamento Social = FIQUE em CASA

    entendeu agora ou preciso desenhar ?

  3. Coerente e preciso . Será que Bozo , votei nele e me arrependo , poderia se basear nessa declaração ? Eu tenho esperança que ele evolua .

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Saúde

Trump diz que “vírus chinês” é denominação “muito adequada” para novo coronavírus

Foto: Brendan Smialowski / AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu nessa terça-feira o uso da expressão “vírus chinês” para referir-se ao novo coronavírus, enfurecendo Pequim. O vírus “veio da China. Acho que esta é uma fórmula muito precisa”, disse Trump. “A China difunde informações erradas de que nosso exército teria transmitido o vírus. Em vez de me meter em polêmica, disse: chamarei ele usando o país de onde vem”.

Já o governo chinês ordenou que correspondentes do New York Times, Washington Post e Wall Street Journal entreguem suas credenciais de imprensa em duas semanas, o que de fato significa sua expulsão do país. O ministério das Relações Exteriores disse que a medida foi tomada em retaliação à decisão de Washington de reduzir o número de chineses autorizados a trabalhar para a mídia estatal chinesa em solo americano.

China x EUA

Este é o último capítulo de uma série de desacordos entre os dois países nesta crise global da saúde. Nos últimos dias, várias autoridades chinesas divulgaram teorias sobre uma suposta conspiração e até apontaram que o coronavírus foi trazido para a China pelos militares dos EUA. Por sua parte, os membros do governo Trump usam termos para descrevê-lo que estigmatizam a China.

“Os Estados Unidos apoiarão fortemente as indústrias, como companhias aéreas e outras, que são particularmente afetadas pelo vírus chinês”, escreveu Trump no Twittter na segunda-feira. Mais tarde, o presidente americano foi ainda mais explícito. O vírus “veio da China. Acho que esta é uma fórmula muito precisa”, disse Trump. “A China difunde informações erradas de que nosso exército teria transmitido o vírus. Em vez de me meter em polêmica, disse: chamarei ele usando o país de onde vem”. Vários aliados de Trump já se referiram à pandemia como “coronavírus chinês”.

A China reagiu nessa terça-feira, dizendo que está “indignada” com essa expressão, que considera uma forma de “estigmatização”. Os Estados Unidos devem “cessar imediatamente suas acusações injustificadas contra a China”, disse o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang. A agência de notícias chinesa Xinhua afirmou que usar “termos racistas e xenófobos para culpar outros países pelo surto revela a irresponsabilidade e incompetência dos políticos que apenas intensificam o medo do vírus”.

“Alimentar a intolerância”

A guerra de declarações reacende as tensões entre os dois países, constantes desde a chegada de Trump à presidência, principalmente em relação ao comércio. Os comentários de Trump também foram criticados nos Estados Unidos por medo de criar tensões com a comunidade asiática no país. “Nossa comunidade asiático-americana – pessoas a quem você serve – está sofrendo muito. Elas não precisam de você para alimentar a intolerância”, escreveu no Twitter o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, cujo estado é um dos mais afetados pelo vírus nos Estados Unidos.

O novo coronavírus foi detectado pela primeira vez na China em dezembro do ano passado. As autoridades disseram que ele apareceu em um mercado de Wuhan onde animais vivos estavam sendo vendidos. Mas, desde então, a China tem mantido reserva sobre a natureza do vírus e diz que sua origem é desconhecida. O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, em conversa telefônica com Yang Jiechi, uma autoridade chinesa, expressou seu descontentamento pelo fato de os canais oficiais chineses “agora acusarem os Estados Unidos pelo Covid-19”, segundo o Departamento de Estado.

Pompeo enfatizou que “agora não é o momento de espalhar desinformação e rumores, mas de unir todos os países para combater essa ameaça comum”, segundo seu gabinete. Na sexta-feira, o Departamento de Estado chamou o embaixador chinês nos Estados Unidos, Cui Tiankai, para denunciar as teorias da conspiração espalhadas por Pequim, muito presentes nas redes sociais.

Um porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, sugeriu na semana passada no Twitter que o “paciente zero” da pandemia pode ter vindo dos Estados Unidos. Por sua parte, Pompeo vinculou o vírus à China, falando várias vezes do “vírus de Wuhan”, apesar dos profissionais da saúde refutarem esse tipo de apelo geográfico e preferirem um nome neutro para se referir à doença.

Correio do Povo

 

Opinião dos leitores

  1. Meu Deus enquanto estivermos debatendo na geo política o vírus se espalha. Parem dessa guerra pois o inimigo não escolhe lado de esquerda ou direita.

  2. Por isso que o quase embaixador falou asneiras contra a China, o seu patrão deu a corda.
    É muito despreparado.

  3. É simples:
    Se a China acusar os EUA, a esquerdalha vai adorar, aplaudir, achar corretíssimo, será uma expressão maior de liberdade de expressão e exemplo de democracia.
    Sendo os EUA falando da China (partido comunista), na estrita verdade, é autoritarismo, fascismo, imposição descabida, acusação desnecessária.
    Assim eles atuam lá e aqui, onde o autoritarismo que eles usam, jogam nas costas dos outros, onde a democracia que eles não aceitam é desvirtuada para uso indevido pelos comunistas.

    1. Ah ,a internet democratizou a fala aos idiotas. PARABÉNS ???????

  4. Com a palavra o embaixador chinês, nos Estados Unidos. O LOTE DE JUMENTOS POTIGUARES, PALPITEIROS E ADORADORES DE LADRÃO denominados de PETRALHAS podem opinar também.
    Quero vê!!
    Bora lá!!!

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Política

Trump invoca lei de guerra contra o coronavírus e compara esforços à Segunda Guerra Mundial

Foto: Jonathan Ernst / Reuters / 17-03-2020

Em entrevista ao lado da força-tarefa da Casa Branca para combater o novo coronavírus nesta quarta-feira, o presidente Donald Trump disse que a pandemia de Covid-19 é sem precedentes, referindo-se a si mesmo como um “presidente de tempos de guerra”, e comparou o cenário à Segunda Guerra Mundial. Durante a entrevista, o presidente anunciou ainda que invocará a Lei de Produção de Defesa para acelerar a produção de máscaras, luvas e equipamentos hospitalares no país, que tem casos da doença em seus 50 estados.

A lei extraordinária foi criada em 1950, durante a Guerra da Coreia, buscando aumentar a mobilização civil e militar. Ela autoriza o presidente a estabelecer mecanismos para alocar materiais, serviços e organizações para promover a defesa nacional, obrigando empresas a firmarem contratos com esta finalidade. Ele também autoriza a Casa Branca a controlar a economia civil para que não faltem materiais essenciais. A medida foi usada esporadicamente durante a Guerra Fria e posteriormente.

A lei emergencial invocada nesta quarta, segundo o presidente, será utilizada para fabricar “milhares e milhares” de ventiladores mecânicos, entre outros equipamentos hospitalares. Trump disse ainda que o Departamento de Habitações e Desenvolvimento Urbano suspenderá todos os despejos até abril, buscando amenizar os impactos econômicos da pandemia. Segundo a Casa Branca, no pior cenário, a taxa de desemprego no país pode chegar a 20%.

— Toda geração de americanos foi convocada a fazer sacrifícios para o bem da nação — disse o presidente, comparando a crise com a Segunda Guerra Mundial. — Nós vamos derrotar o inimigo invisível, será uma vitória total.

Segundo o vice-presidente Mike Pence, a capacidade de testes para detectar o Sars-CoV-2 vem tendo aumento diário “na casa dos milhares” — o número limitado vem sendo alvo de críticas nacionais e internacionais. Ele voltou a reiterar, no entanto, que não devem ser realizados testes em massa, diferentemente do que recomendou a Organização Mundial da Saúde.

Trump afirmou que o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) está trabalhando para determinar se um autoteste de saliva seria eficiente para diagnosticar o vírus — algo que o presidente classificou como “muito mais agradável” que o exame de sangue a que foi submetido e testou negativo. O líder americano reforçou ainda o início dos testes em humanos, no estado de Washington, de uma vacina para a Covid-19. Caso seja eficaz, ela pode levar entre 12 e 18 meses para ser produzida em massa.

Em paralelo, junto à legislação de guerra, será assinada também uma segunda lei que permitirá aos Estados Unidos devolver imigrantes que tentarem cruzar a fronteira sul do país que, segundo o presidente, continuará aberta. A medida soma-se à política anti-imigração linha-dura do governo americano para conter o número de pessoas que entram no país pelo México.

Risco para os jovens

No briefing diário da equipe que coordena os esforços do governo americano para combater a pandemia, Trump também disse que enviará dois navios de assistência hospitalar para o porto da cidade de Nova York, como havia sido anunciado previamente pelo governador Andrew Cuomo, e para a Costa Oeste — as embarcações deverão seguir para seus destinos já nas próximas semanas. O navio USNS Comfort, que será enviada para a metrópole atlântica, tem capacidade para mil leitos, 80 deles de terapia intensiva.

O governo também aconselhou que todas as cirurgias eletivas sejam suspensas, fazendo um apelo para que os americanos respeitem as diretrizes anunciadas na segunda para que evitem sair de casa para tarefas não essenciais, trabalhem remotamente, quando possível, e não se reúnam em grupos com mais de 10 pessoas.

A coordenadora da força-tarefa, a médica Deborah Birx, disse ainda que os especialistas em saúde pública estão preocupados com os números da epidemia na Europa de que millennials podem ser “desproporcionalmente infectados” quando comparados com outras faixas etárias, o que pode refletir na quantidade de casos graves em países como a França e a Itália. Ela, no entanto, disse que não há, até o momento, taxas de mortalidade significativas entre crianças e bebês.

Trump, que voltou a se referir à Covid-19 como “gripe chinesa”, foi questionado por repórteres se achava que o termo era racista e poderia aumentar o preconceito entre americanos de origem asiática:

— Não é nem um pouco racista, nem um pouco — disse o presidente. — Ele vem da China. É por isso.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. No Brasil enquanto esses esquerdopatas insanos continuam tentando culpar o presidente por tudo de ruim que ocorre no mundo, o governo federal continua fazendo sua parte. Não fossem esses anti patriotas, o Brasil estaria muito melhor. E o RN como está? Vamos bem?

  2. Aqui, o IFRN e a UFRN estao colocando parte dos seus servidores para trabalhar e expondo eles ao vírus! As pessoas tem q ter o direito de ficar em suas casas!

    1. vc fala isso porque o seu salario ta garantido !! va trabalhar na iniciativa privada.

    2. não trabalho em nenhuma das duas mas o que Fernando falou faz sentido. Se você é da iniciativa privada paulo, já estão sendo tomadas iniciativas por paulo guedes para assegurar os SEUS direitos. Isso não lhe dá direito de estar revoltado porque nunca passou em um concurso.

    1. O Brasil está melhorando, e blábláblá. Bolsonaro também encanta jumentos, não é só o Lula.

    2. É o fantástico mundo do Flavius. E o dólar chegou a 5,20.

      A culpa deve ser do PT, do Maduro, Fidel Castro, Mao Tsé-Tung, Lenin, Brejenev, Kruschev, Thomas Shelby, Karl Marx…

      Algum desses comunistas…

    3. O Ceará-mundão já virou sinônimo de alienado… tipo: fulano, deixa de ser Ceará-mundão!!!!

    4. O que tem a ver, "cumpanhero"? Estou certo que vc não se incomoda nem um pouco com os comentários que esquerdopatas como esse Everton fazem por aqui. O PT dividiu o Brasil, meu caro. Só que hoje se incomodam porque perderam o monopólio das ruas e dos discursos. Até porque não passam de meros papagaios, repetindo os "mantras" que seus "donos" lhes mandam vomitar. Não pensam, na verdade.

    5. Se meus comentários incomodam gente como vc, "cumpanhero", é sinal de que estou do "lado" certo. É um incentivo para continuar.

    6. Pense num trio, esse que está comentando por aqui. Típicos dessa turma.

    7. E são meus fãs? Fundem um fã clube e me chamem prá inauguração, talkey? Kkkkkkkkkk.

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Polícia

EUA pedem informação sobre chefe da Secom, que está com coronavírus e esteve com Trump

Fabio Wajngarten ao lado de Donald de Trump | Reprodução / Facebook

A embaixada dos EUA em Brasília entrou em contato com governo por causa da informação de que Fabio Wajngarten, chefe da Secom, está com coronavírus.

Motivo: Wajngarten esteve com Donald Trump no sábado num jantar oferecido pelo presidente americano a Jair Bolsonaro, na Flórida.

Wajngarten, que está neste momento em sua casa, em São Paulo, de quarentena, foi diagnosticado como portador do coronavírus depois de exames no hospital Albert Eisntein, em São Paulo.

Na foto acima, Fabio Wajngarten, à direita, está ao lado de Donald Trump, Mike Pence, vice-presidente dos EUA, e o apresentador de TV Álvaro Garnero.

Lauro Jardim – O Globo

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Geral

Coronavírus: Trump suspende viagens da Europa para os EUA

Imagem: reprodução/internet
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou medidas para tentar deter a propagação do coronavírus em seu país. A mais drástica é suspender todas as viagens da Europa, com exceção do Reino Unido, para os EUA nos próximos 30 dias, incluindo carga. Além disso, em seu discurso transmitido pela TV a partir da Casa Branca, ele anunciou um pacote de US$ 8,3 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões) para os órgãos federais envolvidos no combate à doença. Segundo o presidente, as medidas vão passar a valer a partir da meia-noite da próxima sexta-feira (13). Ele esclareceu que os norte-americanos que estiverem voltando da Europa vão passar por inspeções rigorosas para entrar. “Essas proibições não serão aplicadas apenas em todo o comércio e cargas, mas em vários outros campos, conforme formos conseguindo aprovar. Estou falando de qualquer coisa que venha da Europa para os EUA. Essas restrições não se aplicam ao Reino Unido”, disse Trump no pronunciamento. R7

Opinião dos leitores

  1. Funcionou bem na china o bloqueio… a europa vacilou. Hoje a China consegue dizer que o numero de casos so cai. Europeu talvez nao deva ser levado a serio ou como exemplo. O maior problema é a pandemia de esquizofrênicos.

  2. Enquanto isso aqui no Brasil, todos os voos liberados para a entrada de europeus e chineses … Afinal, como disse o Bolsonaro, esse vírus é uma fantasia! Conclusão: preparem suas covas!

  3. – Países em quarentena
    – Campeonatos mundiais de futebol adiados
    – Temporada da NBA suspensa
    – Donald Trump suspendendo voos da Europa
    – Filmes e shows adiados/cancelados
    – + de 120 mil casos de coronavírus

    E O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DO BRASIL CONVOCANDO MANIFESTAÇÕES

    1. kkkkkkkkk…e eles vão mesmo…kkkkkk
      aêêêêêêêêaaaaaaôôôôôôôôôôôôôôôôôô….gadooooooooooo
      O importante é manter o gado em movimento….

    2. É, cada dia recrudesce a idiotice de tontos que replicam chavões que se encaixam perfeitamente neles, sem uma microfolga. Esse João é um deles, ele não consegue refletir, pior que passou o governo petralha e não conseguiu nem trabalho, passa dias a conversar merda, é de causar repulsa.

    3. O mito falou para todos comparecerem no dia 15/03. Vamos lá mimion. Afinal, gado transmite aftosa.

  4. A Bolsa de Valores teve queda de 7% e segundo circuitbraker em uma semana. Não entendi pq foi ignorado essa noticia. A cois não está boa,.nem haveria de estar.

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Política

Brasil e Estados Unidos assinam acordo de cooperação militar


Foto: Jim Watson/AFP

O presidente Jair Bolsonaro, e o almirante Craig Faller, comandante do Comando Sul americano, assinaram neste domingo (8), em Miami, um acordo bilateral de defesa, que busca “melhorar ou fornecer novas capacidades militares”.

Sem declarações à imprensa, Bolsonaro e Faller assinaram o pacto na sede do Comando Sul, que dirige as operações militares dos Estados Unidos no Caribe, na América Central e do Sul.

O Acordo de Projetos de Pesquisa, Testes e Avaliação abre caminho para que EUA e Brasil “desenvolvam futuros projetos conjuntos alinhados com o mútuo interesse das partes, abrangendo a possibilidade de aperfeiçoar ou prover novas capacidades militares”, segundo nota do porta-voz da Defesa brasileiro.

A assinatura ocorre no dia seguinte ao presidente americano, Donald Trump, receber Bolsonaro em sua residência e clube de golfe Mar-a-Lago, em Palm Beach, perto de Miami.

Após o encontro de sábado à noite, os dois mandatários discutiram sobre a crise venezuelana e reiteraram seu apoio ao líder da oposição, Juan Guaidó, a quem reconhecem como presidente interino da Venezuela.

O acordo de defesa permite “reduzir processos burocráticos no comércio de produtos militares” nos dois países.

Também abre o mercado dos Estados Unidos para o Brasil e facilita a entrada de produtos brasileiros em outros 28 países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), uma aliança multilateral de defesa.

O Brasil não é membro, mas foi designado pelos Estados Unidos como “aliado preferencial extra-Otan”.

Em março do ano passado, os dois presidentes assinaram um acordo de salvaguardas tecnológicas que permite o uso da base de Alcântara (no norte do Brasil) para o lançamento de foguetes norte-americanos.

Pressão na Venezuela

EUA e Brasil promovem as medidas de pressão contra o governo venezuelano. Ambos fazem parte dos cerca de 50 países que consideram o mandatário Nicolás Maduro ilegítimo e reconhecem o líder da oposição Juan Guaidó como presidente interino.

Trump e Bolsonaro “reiteraram o apoio de seus países à democracia da região, incluindo o presidente encarregado da Venezuela, Juan Guaidó, e a Assembleia Nacional venezuelana democraticamente eleita, em seu trabalho para restabelecer a ordem constitucional na Venezuela”, informou o governo brasileiro em nota.

Em declarações curtas à imprensa, Trump elogiou o brasileiro. “Ele faz um trabalho fantástico, fantástico. O Brasil o ama e os Estados Unidos o amam”, disse a jornalistas na saída do jantar.

Bolsonaro, que se reconhece como um grande admirador do presidente americano, não deu declarações à imprensa.

Uma importante autoridade do governo americano havia dito à imprensa no sábado que o tema mais importante no jantar de sábado à noite seria “a crise na Venezuela (…), que provavelmente sofrerá a pior crise humanitária e de segurança que o hemisfério ocidental sofreu em tempos modernos”.

Na quinta-feira, o governo brasileiro ordenou a retirada de todos os seus diplomatas e funcionários de serviços estrangeiros da Venezuela e pediu a Maduro que retirasse os seus do território brasileiro.

Em Caracas, o governante venezuelano denunciou na sexta-feira um suposto plano dos EUA de desencadear um conflito que justificaria uma intervenção militar na Venezuela com a ajuda dos vizinhos Colômbia e Brasil.

“Um plano para levar a guerra à Venezuela foi decidido da Casa Branca”, disse Maduro no palácio presidencial de Miraflores.

“Jair Bolsonaro foi chamado à mansão Donald Trump em Miami, o único assunto: empurrar o Brasil para um conflito armado com a Venezuela; é o único assunto que ele tem com Jair Bolsonaro e, da Venezuela, nós denunciamos”, afirmou.

Agence France-Presse – AFP

Opinião dos leitores

  1. Isso simplesmente, Quer dizer que se inventarem de derrubar o presidente Jair Bolsonaro sem motivos nenhum como quer a rede globinho lixo e a esquerdalhada, bombad de F16 e aviões invisíveis, cai na cabeça desses corruptos.
    Kkkkkkkkkk
    Inventem!!!!!!
    Agora vá!!
    Quem tem C… tem medo.
    Kkkkkkkk
    Esquerdalha nunca mais.

    1. PATO DONALD E ZÉ CARIOCA.
      KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  2. Ô, que saldade(u) de lula, ellle emprestava dinheiro que poderia ser investido em portos, metrô, infraestrutura, empregos (mas acho que o Brasil não precisa) e levava pra cuba, venezuela, Nicarágua, ditaduras, principalmente as africanas, que além de terem função social no Brasil, era certeza cumprirem o compromisso de pagamento, já que são países de risco baixíssimo. Como diz dilma " governo que destrói a destruição do governo petralha". Hehehe

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Política

Bolsonaro e Trump conversam sobre pacote bilateral de comércio

Foto: Jim Watson/AFP

Interessados em intensificar a parceria econômica entre Brasil e Estados Unidos, os presidentes Jair Bolsonaro e Donaldo Trump instruíram seus negociadores a aprofundar as discussões prévias à possível assinatura de um pacote bilateral de comércio. A informação foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores. Segundo a pasta, a intenção é que um acordo seja assinado ainda neste ano.

Bolsonaro e Trump se reuniram na noite deste sábado (7), durante um jantar em um resort pertencente ao próprio chefe do Executivo norte-americano, localizado em Palm Beach, na Flórida. Acompanhados por membros da equipe de governo, assessores e jornalistas, os dois políticos conversaram sobre alguns temas de interesse dos dois países, como os potenciais benefícios da ampliação das relações econômicas bilaterais.

OCDE

Em nota divulgada na madrugada de hoje (8), o Itamaraty trata o aprofundamento da parceria como uma “aliança estratégica” entre os dois países. De acordo com o ministério, Trump reiterou o apoio norte-americano ao início do processo de entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Ao conversar com jornalistas ainda acompanhado por Bolsonaro, Trump foi questionado sobre a possibilidade dos Estados Unidos sobretaxar produtos importados do Brasil como forma de compensar os impactos negativos que o Real desvalorizado em comparação ao dólar pode causar aos produtores norte-americanos. Trump respondeu que não faria promessa sobre o assunto.

Os dois presidentes também discutiram acelerar a participação do Brasil no programa de Operadores Econômicos Autorizados, que agilizará o comércio entre os dois países ao garantir a segurança dos bens importados, com objetivo de entrada no programa em 2021.

Em sua conta no Twitter, Bolsonaro postou um vídeo com trechos do encontro. Ao discursar, o presidente brasileiro fala sobre a importância dos “laços de amizade” entre os dois países. “Estou muito feliz em ser amigo do governo americano”, disse Bolsonaro.

América Latina e Oriente Médio

De acordo com o Itamaraty, Bolsonaro e Trump reiteraram o apoio de seus governos ao auto-declarado presidente da Venezuela, Juan Guaidó; e à realização de eleições livres e justas na Bolívia, previstas para ocorrer em maio. Os dois presidentes também reiteram o compromisso com a paz e a prosperidade no Oriente Médio, com o brasileiro elogiando a proposta norte-americana de estimular a coexistência pacífica entre o Estado de Israel e um Estado palestino.

Os dois líderes também trataram das negociações para assinatura de acordos de cooperação bilateral em outras áreas, inclusive em pesquisa e desenvolvimento militar; setores aeroespacial; de ciência e tecnologia; saúde e inovação.

Agenda

A previsão é de que Bolsonaro permaneça nos Estados Unidos até terça-feira (10). Hoje, ele e parte de sua equipe ministerial visitam o Comando Militar do Sul, responsável por coordenar as operações militares dos Estados Unidos no Caribe, Centro e América do Sul.

Integram a comitiva brasileira, além do presidente e assessores próximos, os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), além do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que escreveu, no Twitter, que “Brasil e EUA, antes de mais nada, trabalham para serem países prósperos, apostando no livre mercado, num Estado menor, apoiando a legítima defesa através de armas e respeitando os valores judaico-cristãos da maioria de nossas sociedades.”

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Trump está "nadando de braçada" nos EUA. Reerguendo o país, que está vendo retornar seu protagonismo mundial e sua pujançaeconômica. Empregos voltando e TODAS suas promessas de campanha sendo realizadas mesmo com a oposição ferrenha da esquerda de lá (que nem ocorre por aqui). Reeleição tranqüila. Excelente companhia para o nosso país. Ou alguém lúcido e bem intencionado prefere porcarias como Cuba, Venezuela, Angola, Nicarágua, Coréia do Norte… Francamente, né!

  2. Parabéns, presidente, por afastar o nosso Brasil da escória mundial e nos aproximar do mundo desenvolvido e verdadeiramente democrático.

  3. CrenteValente na sua cabeça de jumento vnum vai nada não ? Queria que o Brasil continuasse de ladeira abaixo, bailando e financiando ditadores no mundo todo? Deixa de ser ignorante animal, a Brasil voltou a crescer e aquela infame da Dilmanta destruição e o pingunço continuam fazendo estragos na imagem do Brasil,burrice contagia e mata.

  4. Esse bandido camuflado deve ter ido pedir a trumpa para falar com os donos das redes sociais para não entregar as falcatruas dele a justiça nacional ao congresso nacional. #ForaDragaoDestruidordaPAZ #SanguedeCristoTemPODER

    1. Você não tem nada de crente como um crente está do lado do erro com certeza você é um esquerdista só para sua informação seu presidente e o campeão de roubo suborno e faucratuas já mais vista em nosso país se enxerga seus fanáticos vocês saquearam o nosso maravilhoso país era para ficar calado ou muda se para cuba ou Venezuela.

    2. Tentar se infiltrar entre os evangélicos é a mais nova tática dos esquerdopatas, cumprindo mais uma ordem do seu dono, o bandido condenado de 9 dedos. Vc nunca foi ou será evangélico, "cumpanhrro". É apenas mais um destruidor do nosso Brasil e defensor de bandidos. A propósito, esquerdista "raiz" é ateu e detesta qualquer religião, considerada o "ópio do povo". Viés São mentirosos e enganadores do povo.

    1. Trump qdo está em baixa vai lá e mata um terrorista, cresce muito nas pesquisas e esse outro presidente, o que estaria pensando? Eu imagino, vamos aguardar.

    2. Será se o governo petralha da Bahia quando matou o miliciano, pensou Também que sua aprovação reagiria, já que o PT tá rastejando que nem cobra. Rsrsrs

    3. Ele visitou o comando militar Sul dos Estados Unidos. Eu já prévia.

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Jornalismo

‘Folha de SP’ fica de fora de cobertura do jantar entre Bolsonaro e Trump


Foto: Reprodução/Twitter

O governo brasileiro não incluiu o jornal “Folha de S.Paulo” entre os veículos selecionados para cobrir neste sábado o jantar entre os presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro, e dos Estados Unidos, Donald Trump, no resort de Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida.

Na sexta-feira, o Itamaraty telefonou para os jornalistas selecionados para participar da cobertura pedindo informações, como país e data de nascimento, que seriam enviadas ao governo americano para permitir o acesso dos selecionados ao resort. A “Folha de S.Paulo” não foi contatada.

Foram incluídos no grupo de jornalistas para cobrir o evento repórteres de quinze veículos, entre eles os jornais O GLOBO e “O Estado de S.Paulo”; as agências Reuters, Bloomberg e Empresa Brasil de Comunicação (EBC); as emissoras de TV Globo, Band, Record e SBT; as rádios Jovem Pan e Metrópoles e o portal da BBC Brasil.

A BBC Brasil também não havia sido contatada até o fim da tarde de sexta-feira. Depois de entrar em contato com o governo, o nome da repórter do veículo foi incluído no pool. A “Folha” também acionou o governo para pedir sua inclusão. A Secretaria de Comunicação (Secom) do Palácio do Planalto afirmou que tentaria reverter a situação incluindo a “Folha”, mas, até a tarde deste sábado, uma hora antes da partida da viagem que levará os jornalistas até Mar-a-Lago, o governo ainda não havia confirmado a inclusão.

O Itamaraty e a Secom do Planalto realizaram um briefing neste sábado para dar informações logísticas sobre a cobertura do evento. A pasta das Relações Exteriores afirmou que a lista com os veículos a serem incluídos é definida pelo Planalto.

A representante da Secom afirmou que o critério utilizado considerou veículos que fazem a cobertura diária da Presidência da República. A “Folha de S.Paulo” participa dessa cobertura diária. A pasta também afirmou que outro critério utilizado foi a velocidade com que os jornalistas responderam aos pedidos de informações para a viagem, porém a “Folha” não foi informada sobre a necessidade de enviar essas informações, ao contrário dos outros veículos.

Em nota, o jornal afirmou que “a Presidência mais uma vez discrimina a Folha, o que já se tornou um método de perseguição” e defendeu que “continuará cobrindo esta administração de acordo com os padrões do jornalismo crítico e apartidário que o caracteriza e que praticou em relação a todos os governos”.

Desde a campanha eleitoral de 2018, antes de chegar ao Planalto, Bolsonaro e seu entorno têm feito frequentes críticas e ataques à “Folha de S.Paulo”. Quando ainda era candidato, Bolsonaro se irritou com uma reportagem do jornal sobre disparos de mensagens em massa via WhatsApp que teriam sido feitos em prol de sua candidatura. Em fevereiro passado, por causa da mesma matéria, o presidente insultou uma repórter do veículo com uma insinuação sexual. Em novembro do ano passado, ele excluiu o jornal de uma licitação de periódicos para o governo federal, mas voltou atrás após reação de autoridades e setores da imprensa. Há pouco mais de uma semana, em episódio mais recente, Bolsonaro pregou um boicote de anunciantes à “Folha” e outras empresas.

O GLOBO

Opinião dos leitores

  1. Jair Bolsonaro e Donald Trump divulgaram neste domingo declaração conjunta reafirmando a submissão do Brasil aos EUA, chamada de "aliança estratégica".
    Devemos nos relacionar com todos os países, mas não ser submisso a nenhum. As relações devem ser no patamar de defender os interesses do país e não entregar tudo que os Estados Unidos querem e não obter nenhuma vantagem ou concessão. Não faz muitos dias que tivemos centenas de brasileiros expulsos e humilhados por esse que diz que é nosso amigo.
    Os Estados Unidos só é amigo de quem se submete a ele e nos trata como um quintal onde pode fazer o que quer sem nenhuma obrigação em troca.
    Quando será que esse desgoverno vai se tocar?

    1. Jair Bolsonaro e Donald Trump divulgaram neste domingo declaração conjunta reafirmando a ALIANÇA ESTRATÉGICA chamada de "SUBMISSÃO AOS EUA", por radicais esquerdopatas

    2. Quando é que vc vai se tocar??
      A onde vc tá vendo submissão??
      A onde vc exenrga que o presidente tá entregando??
      Entregou o quê???
      Vai arrumar uma lavagem de roupas, para de conversar merda, quem entregou o meu dinheiro e o seu, foi o bandido condenado de 9 dedos, esqueceu??
      Bilhões de dólares roubados da Petrobras, bilhões de dólares entregues a ditadores via BNDES, essa sim, é a entrega que fizeram.
      Cambada de ladrões.

  2. ESSA FOLHA DE SP SÓ CRITICA, NÃO FAZ UM ELÓGIO AO NOVO GOVERNO!
    ENTÃO QUEM NÃO AJUDA TAMBÉM NÃO ATRAPALHA! VAMOS ?? DIA 15

  3. José Quirino, que alcunha em?, melhor vida de gado do que vida de cachorro lamber lamber. Vai tentar destruir a destruição da tua anta………kkkkkk animal neófito.

  4. Um cara q n aceita crítica fica difícil, e antes q fale n venha c esse papo de Lula e etc, to falando e de agora, de evoluir, crescer, melhorar

  5. O presidente tem a obrigação de dar satisfação a nação através da imprensa…
    Pois a imprensa livre é quem faz as perguntas mais espinhosas, mas Importadas p população

  6. Bolsonaro falava do PT e ditadura mas nunca PT fez isso, me parece que caminha para um golpe de estado e ditadura igual na Venezuela e Bolívia esse bolsonaro…. parece o Hitler.

  7. DA SÉRIE PERGUNTAR NÃO OFENDE:
    "Quem deseja uma imprensa amordaçada, um Congresso e uma Justiça submissos ao Poder Executivo, é o quê?"

    1. Será que quando luladrão promovia a corrupção, e com a fortuna dos ilícitos comprava pseudo oposição, congresso, stf, imprensa, depois chamava imprensa elitista e stf de de covarde, o que ele tramava? Hein? HEIN?

  8. Tem muita "gente boa" pra Folha fazer a cobertura: Lula, Gleise, Humberto Costa, Lindbergh, Maria do Rosário, Dilma, Zé de Abreu, Vaccarezza, Rui Costa. SÓ FILÉ, OS CANALHAS SE MERECEM!!!! AH RUMA DE LADRÃO……..

  9. Interessante como os meios de comunicação ajudam a propagar mentiras para denegrir o Presidente Bolsonaro. Certamente, a partir de agora, a palavra furo sairá da conhecida e secular expressão jornalística "furo de reportagem".

    1. A verdade é aquela que nós queremos expor? Governo que não suporta críticas, não pode ser governo, deve ser oposição.

    2. É na linguística seu feke!
      Vcs entenderam.
      Mensagem passada, e lida com sucesso.
      Tchau corruptos canalhas.

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Política

Trump confirma jantar com Bolsonaro neste sábado em seu resort da Flórida; encontro será o quarto, em um ano

Foto: MANDEL NGAN / AFP

O presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou que vai jantar com seu colega brasileiro Jair Bolsonaro neste sábado, na sua residência em Mar-a-Lago, no estado da Flórida. A informação foi revelada durante entrevista coletiva na Casa Branca, que tinha como ponto central os planos do governo americano para o coronavírus. Trump não adiantou os possíveis temas a serem tratados no encontro, que será o quarto entre os dois líderes. Fontes do Itamaraty também confirmaram o jantar.

A agenda do presidente americano prevê que ele deve seguir para a Flórida ainda nesta sexta-feira, depois de uma visita a áreas atingidas por um tornado no estado do Tennessee. Havia a expectativa de que ele fosse até Atlanta, onde fica a sede do CDC, o Centro de Controle de Doenças dos EUA, mas esse compromisso foi cancelado — nesta sexta-feira, ele assinou um projeto para liberar US$ 8 bilhões para combater o coronavírus no país. Além das partidas de golfe habituais e do jantar com Bolsonaro em Mar-a-Lago, Trump deve participar de eventos de sua campanha à reeleição.

Chamado informalmente de “Casa Branca de inverno“, o resort de Mar-a-Lago fica em uma área reservada de Palm Beach, na Flórida, e foi concluído em 1927. Algumas décadas depois, em 1985, foi comprado por Donald Trump por US$ 10 milhões e transformado em um resort de luxo para sócios e seus convidados — o preço básico para se tornar membro é de US$ 200 mil, dando o direito de frequentar as dependências do clube e, eventualmente, esbarrar no presidente, um assíduo frequentador da propriedade. Desde que assumiu o cargo, em 2017, foram 29 visitas, custando cerca de US$ 133 milhões aos cofres públicos, de acordo com levantamento do site Huffington Post, em fevereiro. Os custos incluem as diárias dos agentes do Serviço Secreto e até a conta deixada pelos assessores do presidente no bar do resort.

Além de suas tacadas no campo de golfe, Trump gosta de receber convidados estrangeiros na propriedade. O primeiro foi o premier japonês Shinzo Abe, ainda em 2017. No mesmo ano, o presidente chinês, Xi Jinping, também ficou hospedado em Mar-a-Lago.

Bolsonaro, que é um admirador declarado do republicano, já se reuniu com Trump em sua visita de Estado aos EUA, em março de 2019, e na cúpula do G20 no Japão, em junho do ano passado. Os dois tiveram um breve encontro durante a Assembleia Geral da ONU, em setembro de 2019, em Nova York, quando o brasileiro disse ao americano: “I love you”.

Acordos e carros elétricos

A confirmação do jantar com Trump pode ser considerada o ponto alto da viagem do presidente Jair Bolsonaro aos EUA, a terceira em pouco mais de um ano no cargo. O encontro começou a ser costurado no ano passado, depois de conversa entre o chanceler, Ernesto Araújo, e o secretário de Estado, Mike Pompeo, na Colômbia. O convite para a visita aos EUA partiu do senador republicano pela Flórida, Rick Scott, e é esperada a assinatura de acordos bilaterais em áreas como tecnologia, investimentos e defesa. Na segunda-feira, 9 de março, ocorrerá também um fórum empresarial em Miami.

Um outro desejo do governo brasileiro é estabelecer um contato mais próximo com representantes da montadora de carros elétricos Tesla. Bolsonaro disse, há duas semanas, que gostaria de trazer a empresa ao Brasil, com a eventual construção de uma unidade de produção, mas ainda não há nada de oficial. Hoje, a Tesla, que é uma das lideres no setor, possui unidades nos EUA, Alemanha e China.

Seu presidente, Elon Musk, também não falou sobre o assunto. Ele foi chamado de “gênio” por Donald Trump, mas, politicamente, seria mais alinhado aos democratas. No ano passado, chegou a endossar o então pré-candidato do partido à Presidência, Andrew Yang, que já deixou a disputa.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Esse é meu Presidente…no mínimo vai oferecer a gasolina para os aviões que trazem os brasileiros que tentam entrar clandestinamente nos EUA.
    Claro, vai aproveitar e dar aquela lambida caprichada nos eggs de Trump..kkkk

  2. Realmente nunca um Presidente do Brasil foi tão vassalo de um Presidente dos Estados Unidos. Se precisar, Trump chama o Bostanaro para tomar chá toda semana. E o cordeirinho vai sem pestanejar. Só que cada vez mais o loiro louco americano toma mais coisas do Brasil…

    1. Não é melhor que entregar meio trilhão de reais a paises que não tem as menores condições de pagar esses empréstimos? Como fez luladrão e seus comparsas. Também é lógico que rolou propina, parte dela deve tá pagando pra você comentar sandices.

  3. No primeiro ano de aproximação do governo de Jair Bolsonaro ao de Donald Trump, o Brasil deve se firmar como o país que mais contribuiu positivamente para a balança comercial dos Estados Unidos em 2019, considerando os pares com que os americanos têm superávit. Segundo especialistas, ainda é cedo, porém, para cravar que o movimento é fruto do alinh

    Pelas contas de Washington, os EUA tinham um saldo positivo com o Brasil de US$ 11,3 bilhões até novembro, ante US$ 7,7 bilhões em igual período de 2018. Um cenário bem diferente da balança comercial americana geral, que estava deficitária em US$ 786 bilhões nos 11 primeiros meses de 2019, um cenário constantemente evocado por Trump ao justificar a

    ACESSE AI A VERDADE
    https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/01/22/brasil-e-pais-com-quem-eua-tem-maior-avanco-no-superavit-comercial.ghtml

  4. Tu acha mesmo que Trump sendo pra "meter" a mão nas nossas riquezas vai impedir o traste de o visitar e o receber, entrar até no seu quarto, um Pelé com Donald Tramp.
    Donald Tramp domina como poucos o caminho que o dinheiro gira e como roubar. O Brasil entrou foi numa grande enrascada elegendo essa figura.

    1. Você tá tomando como referência, o luladrão, quando era recebido com honras pelas ditaduras americana e africanas, e enterrava o dinheiro suado dos brasileiros nesses países, onde a corrupção rola solta, sem o menor controle, lógico que boa parte desse dinheiro, era entregue ao mega investidor de escremento de elefante, lulinha e seus comparsas laranjas. Mas aí é outra história né? Tens experiências, intelectual.

  5. Absurdo… Venezuela tem muita mais a oferecer como democracia que os EUA. Bozo deveria seguir os passos de lula (o grande lider da seita) e ir fechar um acordo de comprar bananas venezuelanas em prol do bolivarianos massacrados pelos imperianos. Lula do PT sabe o que faz, por isso apoia Cuba e seus charutos. Lula gosta da banana madura e charuto comprido como todos os petistas. Carro eletrico faz mal pra Petrobras. Viva a coreia do norte e sua democracia de 50 anos de tradicao familiar.

  6. Seu menino, me responda, dentro de 01(um) ano qual foi o presidente da república federativa do brasil que foi recebido 04 vezes por um presidente dos Estados Unidos da América, Quem? Quem? o nosso querido presidente Jair Messias Bolsonaro, isso é mesmo que uma facada no coração da petralhada, chora não bebê que depois do mito, vem o melhor juiz de todos os tempos para ser nosso presidente, sabe quem?quem? Sérgio Fernando Moro, é so ter paciência cambada de lalau.

  7. Ai, Ai, Ai.
    Pra se reunir assim direto com Trump o traste deve está querendo completar os serviços acertados de repasse dos ativos, bens e riquezas da nossa nação.
    Tudo vestido na bandeira verde e amarelo defendendo a SOBERANIA do país às custas do sangue, suor e lágrimas do povo brasileiro.

    1. Se tiver fazendo isso, com certeza você irá começar a apoiar o Bolsonaro, luladrão enterrou mais de meio trilhão de reais na venezuela, cuba, Nicarágua, Bolívia, ditaduras africanas, e você vive a enaltecer esses feitos petralhas. Se forem praticado novamente esses ilícitos, os comentários só terão favorável a Bolsonaro. Aí lascou!

  8. Acho um absurdo o Brasil ter com aliado os EUA e não países desenvolvidos, democráticos e que respeitam os direitos humanos como Cuba, Venezuela, Guiné, Guiana Francesa, Coréia do Norte.
    Estranho mesmo é ver que essas democracias nunca são destino de férias e moradia dos esquerdistas de plantão.

  9. Os PTralhas morrem , esses vagabundos Amam a Venezuela, Cuba ou Coreia , mas na primeira oportunidade viajam para Disney ou Europa, cadê que esses ratos querem ir para países ditadores?

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Diversos

Trump minimiza confirmação de coronavírus no Brasil e elogia Bolsonaro: “É um grande amigo. Nós temos uma ótima relação”

Foto: AFP/Arquivo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que passageiros que chegam do Brasil no território americano estão sendo verificados em aeroportos após a confirmação do primeiro caso de coronavírus no país. Trump, no entanto, ponderou que o território brasileiro conta apenas uma pessoa doente, apesar de suas grandes dimensões.

— É um país muito grande, com apenas um caso, mas ainda assim é um caso. Nós temos países em uma situação muito pior do que a do Brasil, como a Itália e vários outros países com muitos mais casos. A Itália é um problema mais profundo — disse o presidente dos EUA em uma coletiva de imprensa. — Estamos checando as pessoas que chegam (do Brasil) bem atentamente.

No entanto, sem mencionar o Brasil, Trump não descartou que novos países entrem na lista de restrições de entrada nos EUA, a exemplo da China, de quem cobrou transparência nos índices do coronavírus, se a epidemia evoluir nos seus respectivos territórios nacionais:

— Em algum ponto, dependendo do que acontecer, podemos adicionar alguns países na lista (de restrições de viagens) como fizemos com a China. E esperamos abrir o país para a China o mais rápido possível. e que os números chineses que estamos recebendo sejam verdadeiros.

Trump aproveitou a ocasião para elogiar a relação com o Brasil e o governo federal.

— Nós lidamos muito bem com o Brasil, o presidente (Jair Bolsonaro) é um grande amigo. Na verdade, ele concorreu com o mote ‘Make Brazil Great Again’ (Tornar o Brasil grande de novo, em português, uma alusão ao slogan do republicano na campanha de 2016 em relação aos EUA), nós temos uma ótima relação. Nós estamos trabalhando com o Brasil — disse o presidente americano.

Casos nos EUA

Os Estados Unidos registraram, até o momento, 60 casos de Covid-19, incluindo os 45 casos entre os americanos que foram repatriados de Wuhan, China — o epicentro do surto — e o cruzeiro Diamond Princess, que foi atingido pelo vírus e foi mantido em quarentena no Japão.

Na mesma coletiva em que elogiou Bolsonaro, Trump afirmou que o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, será o responsável pela resposta do país ao surto de coronavírus. No entanto, disse que o risco de uma epidemia “permanece muito baixo”.

Também na última quarta-feira, uma pessoa na Califórnia que não foi exposta a ninguém infectado pelo coronavírus e não viajou para países nos quais o vírus está circulando apresentou um resultado positivo para a infecção, no que pode ser o primeiro caso do tipo nos EUA.

Segundo um comunicado do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, a exposição do paciente ainda é “desconhecida”. O caso foi detectado em exames do sistema de saúde pública do país. O caso foi anunciado logo após o presidente Trumo concluir a entrevista coletiva.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Eita Brasilzão, vc agora sai do atoleiro que a esquerda o botou.
    O presidente Bolsonaro, agora tem parceiros a altura.
    Não tenho palavras pra agradecer ao presidente Jair Bolsonaro, por ter nos livrados das garras dessa corja de ladrão.
    Eu já entendi.
    Falta ainda algumas pessoas entender, o tamanho do abismo, que esses cretinos, esquerdista estavam nos levando.
    Em poucos tempos, era sem dúvidas, o país da esmola.

  2. PRONTO, A DEMOCRACIA ESTÁ EM RISCO. QUE COISA HORRÍVEL É ESSA DE TER COMO TER COMO ALIADO ESSE PRESIDENTE DE PAÍS CAPITALISTA, ONDE VAMOS CHEGAR?

    BOM MESMO ERA QUANDO IVO MORALES VINHA AO BRASIL E DAVA ORDEM ONDE A REFINARIA SERIA INSTALADA

    BOM ERA QUANDO O BRASIL FINANCIAVA A DITADURA DE CUBA

    BOM ERA QUANDO A BOLÍVIA TOMAVA NOSSA REFINARIA E O BRASIL SE CALAVA

    BOM FOI NO TEMPO QUE O BRASIL EMPRESTAVA DINHEIRO A PAÍSES FALIDOS COMO GUINÉ, URUGUAI, VENEZUELA, PAÍS AFRICANOS

    BOM DE VERDADE ERA QUANDO O BNDES ENCHIA OS COFRES DA ODEBRECHT, UTC, CAMARCO CORREIA, JBS DE RECURSOS PÚBLICOS , AS EMPRESAS DOS AMIGOS

    TER COMO PARCEIRO OS EUA E PAÍSES DA EUROPA, ECA, QUE COISA SEM CRITÉRIO, NOSSA DEMOCRACIA ESTÁ SENDO DESTRATADA, DEFORMADA, AIIIIMMMMMM

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Política

‘Não fiz nada errado’, diz Trump ao celebrar absolvição de impeachment

Foto: Reuters/Tom Brenner

Donald Trump fez nesta quinta-feira(06) seu primeiro pronunciamento oficial após ter sido absolvido pelo Senado no processo de impeachment que sofreu, registra o Estadão.

“Passamos pelo inferno e não fizemos nada de errado, nada. Fiz coisas erradas na vida, admito, mas não de propósito. Mas esse é o resultado”, disse o presidente, exibindo a edição impressa do Washington Post que noticia sua absolvição.

O Antagonista

 

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Diversos

Trump anuncia plano de paz para conflito entre israelenses e palestinos

FOTO: AFP

O presidente dos EUA, Donald Trump, divulgou nesta terça-feira (28/1) uma proposta de plano de paz para israelenses e palestinos.

O plano estabelece a soberania israelense sobre boa parte do vale do rio Jordão, a oeste da fronteira com a Jordânia. O território engloba partes da Cisjordânia, região de maioria palestina que é reivindicada como parte do Estado palestino.

Trump anunciou o plano na Casa Branca ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que historicamente defende a anexação do Vale do Jordão por Israel.

De acordo com o americano, ele será uma solução de dois Estados realista e “nenhum palestino ou israelense será retirado de suas casas”.

“Eu fiz muito por Israel [como presidente]. É razoável que eu tenha de fazer muito pelos palestinos também, ou não seria justo. Eu quero que esse acordo seja muito bom para eles — ele tem de ser”, afirmou.

Em seu discurso, Trump afirmou ainda que havia enviado uma carta ao presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e fez um apelo a ele. “Quero que você saiba que, se escolher o caminho da paz, os Estados Unidos e muitos outros países estarão aqui por você, vamos o ajudar de muitas maneiras.”

Sem dar maiores detalhes, Trump anunciou que, sob o plano, o território palestino mais que dobraria de tamanho e o Estado teria sua própria capital, em Jerusalém Oriental — onde os Estados Unidos abririam uma embaixada.

Jerusalém, porém, permaneceria a “capital indivisível de Israel”. O presidente americano não explicou como essa aparente contradição seria resolvida em seu plano.

O território alocado aos palestinos permanecerá aberto e sem desenvolvimento por um período de quatro anos, segundo o governo americano. Durante esse período, eles poderão analisar a proposta, negociar com Israel e atingir os critérios necessários para se tornarem um Estado — “incluindo a firme rejeição do terrorismo”, disse Trump.

A proposta também inclui um investimento comercial de US$ 50 bilhões, que geraria, segundo o presidente americano, 1 milhão de empregos para os palestinos nos próximos dez anos.

“Nossa visão encerrará o ciclo de dependência palestina da caridade ou ajuda internacional”, disse.

“É o acordo mais difícil do mundo, todos dizem, mas nós temos de fazer isso, temos uma obrigação com a humanidade para fazê-lo.”

O presidente disse ter ficado supreso com a quantidade de países que estão “prontos e dispostos a trabalhar conosco”.

“É incrível a quantidade de apoio que recebemos hoje, muitos líderes ligaram, [o primeiro-ministro do Reino Unido] Boris [Johnson] ligou, todos eles querem ver isso acontecer.”

Essa é a primeira vez que Israel chancela “a divulgação de um mapa conceitual ilustrando as concessões territoriais que está disposto a fazer em nome da paz”, afirmou Trump.

Líderes palestinos não participaram das negociações sobre o plano de Trump, capitaneado pelo cunhado do presidente, Jared Kushner. Antes da divulgação da proposta, eles disseram que não a endossariam.

Milhares de palestinos protestaram na Faixa de Gaza nesta terça, enquanto o Exército de Israel enviou reforços aos territórios ocupados.

Abbas convocou uma reunião de emergência para debater o plano na noite desta terça.

O contato entre palestinos e o governo Trump foi encerrado em dezembro de 2017, quando Trump decidiu reconhecer Jerusalém como a capital isralense e transferir a embaixada americana de Tel Aviv para a cidade.

Com informações da BBC

 

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Política

Tranquilo com maioria no Senado, Trump desdenha de decisão da Câmara: “Nem parece que estamos sofrendo impeachment”

Foto: AFP/Scott Olson

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, minimizou a aprovação do impeachment na Câmara nesta quarta-feira (18). “O país está indo melhor do que nunca. Não fizemos nada de errado. Temos um tremendo apoio no Partido Republicano como nunca tivemos antes”, disse.

“Nem parece que estamos sofrendo impeachment”, disse, em discurso de campanha no estado do Michigan.

No discurso, segundo a Associated Press, Trump acusou os democratas — a quem chamou de “esquerda radical no Congresso” — de “serem consumidos com inveja, ódio e fúria”.

“Os democratas que não fazem nada declararam profundo ódio e desdém contra o povo americano. Esse impeachment partidário e fora da lei é uma marcha do suicídio político do Partido Democrata”, disse.

Trump ainda celebrou que todos os republicanos votaram contra o impeachment, sinalizando uma união do partido.

“Cada republicano votou por nós. Nós não perdemos nenhum voto republicano”, disse.

Nesta noite, a maioria dos deputados norte-americanos aprovou o impeachment — que leva o processo ao Senado sem tirar o presidente do cargo. As duas acusações contra Trump são as seguintes:

Abuso de poder ao pedir investigação contra a família de Joe Biden, o que os deputados consideraram “interferência de um governo estrangeiro” em favor da reeleição de Trump em 2020;

Obstrução ao Congresso por impedir diversas pessoas ligadas à sua administração de prestar depoimento (inclusive algumas que tinham sido intimadas) e por se recusar em entregar documentos aos investigadores durante o inquérito.

Mais cedo, Trump disse que sequer assistiria à votação do impeachment na Câmara. Candidato à reeleição nas eleições de 2020, Trump viajou a Battle Creek, no Michigan, para um comício com apoiadores.

Casa Branca protesta

Em comunicado, a Casa Branca chamou o impeachment de “um dos episódios políticos mais vergonhosos da história de nossa nação”. “Sem receber nem mesmo um voto dos republicanos, e sem prover nenhuma prova de irregularidade, os democratas forçaram os artigos de impeachment contra o presidente por meio da câmara”, diz o texto.

“Os democratas escolheram continuar com essa base partidária apesar do fato de que o presidente não fez absolutamente nada de errado. Na verdade, semanas de audiências provaram que ele não fez nada de errado.”

Pelas redes sociais, a Casa Branca também defendeu Trump e disse que a decisão “não tem nenhum apoio em provas e falha em descrever qualquer ofensa passível de impeachment”.

“O presidente está confiante de que o Senado vá restaurar a ordem, a justiça e o devido processo legal; e vai continuar a trabalhar incansavelmente para responder às necessidades e prioridades do povo americano, como tem feito desde que assumiu o cargo.”

G1

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Política

Trump não deve ser afastado mesmo com aprovação do impeachment pela Câmara dos EUA nesta semana; maioria republicana no Senado tranquiliza presidente

Foto: AP Photo/Jacquelyn Martin

A Câmara dos Estados Unidos – de maioria democrata – deve aprovar esta semana o impeachment do presidente Donald Trump, mas isso não significa que ele será necessariamente afastado da presidência. A data da votação ainda não foi anunciada.

A decisão final depende de uma votação no Senado, casa ocupada por uma maioria republicana, partido do presidente. Para que Trump perca o mandato, dois terços dos senadores devem votar a favor disso.

Mas o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, já afirmou mais de uma vez à imprensa que seus colegas não aprovarão o afastamento.

Não há, portanto, uma suspensão do mandato do presidente depois que o processo sai da Câmara, diferentemente do que ocorre no Brasil — Fernando Collor e Dilma Rousseff precisaram deixar a Presidência de maneira provisória antes do julgamento no Senado, sendo substituídos pelos então vice-presidentes Itamar Franco e Michel Temer, respectivamente.

Dilma teve o mandato cassado definitivamente apenas com o voto dos senadores, enquanto Collor renunciou antes da decisão final.

Impeachments anteriores nos EUA

Até hoje, dois presidentes já sofreram impeachment na história dos Estados Unidos, mas Trump é o primeiro a passar pelo processo enquanto tenta se reeleger ao cargo.

Antes dele, Andrew Johnson e Bill Clinton tiveram seus processos de impeachment aprovados pela Câmara, mas ambos foram absolvidos pelo Senado e não perderam o cargo. Diferente de Collor e Dilma, eles continuaram no cargo enquanto aguardavam o julgamento no Senado.

Richard Nixon estava prestes a enfrentar um processo também, mas renunciou antes que a Câmara pudesse realizar a votação.

A primeira tentativa de impeachment contra Andrew Johnson – por tentar afastar seu Secretário da Guerra, Edwin M. Stanton, sem consentimento do Congresso – aconteceu em dezembro de 1867, mas não foi aprovada, e a segunda, que conseguiu os votos necessários, aconteceu em 24 de fevereiro de 1868. A acusação tinha 11 artigos, e após três semanas de julgamento o Senado quase o condenou por três delas, mas em todos os casos ele escapou por apenas um voto.

Já Bill Clinton foi acusado por perjúrio e obstrução de justiça, ligados ao relacionamento do então presidente com a estagiária da Casa Branca Monica Lewinsky. Ele foi condenado pela Câmara em 8 de outubro de 1998, mas inocentado pelo Senado em fevereiro de 1999, após um mês de julgamento.

No caso de Nixon, ele enfrentaria acusações de obstrução da justiça, abuso de poder e desrespeito ao Congresso durante o escândalo Watergate. Mas, em 9 de agosto de 1974, antes que a Câmara pudesse votar seu impeachment, ele renunciou à presidência.

Acusações contra Trump

Na sexta-feira (13), o Comitê Judiciário da Câmara aprovou as acusações a serem usadas contra Trump. Os artigos do impeachment serão:

Abuso de poder ao pedir investigação contra os Biden, no que os deputados consideraram “interferência de um governo estrangeiro” em favor da reeleição de Trump em 2020;

Obstrução de justiça por ignorar intimações e se recusar em entregar documentos aos investigadores durante o inquérito.

A abertura do processo foi anunciada em setembro, motivada porque Trump pediu ao governo da Ucrânia que lançasse uma investigação sobre seu adversário político, Joe Biden – um dos favoritos à indicação democrata para enfrentá-lo na eleição presidencial de 2020, e o filho deste, Hunter.

Trump também reteve uma ajuda militar de US$ 391 milhões ao país, cuja liberação – que acabou acontecendo mais tarde – seria condicionada à colaboração nessa investigação sobre os Biden.

Os rivais do presidente consideraram que ele abusou do poder de seu cargo ao pedir intervenção estrangeira nas eleições americanas.

Após o início do processo de impeachment, Trump ordenou que as autoridades do governo não testemunhassem e se recusou a entregar documentos requeridos pela Câmara relacionados ao assunto.

Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

G1

 

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Diversos

Trump critica indicação de Greta como a personalidade do ano e diz que ela ‘deveria ir ao cinema’

Foto: Andrew Hofstetter / REUTERS

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou nesta quinta-feira a nomeação de Greta Thunberg pela revista Time como a personalidade do ano de 2019. Trump afirmou que a ativista climática, de 16 anos, deveria “relaxar” e ir ao cinema com um amigo.

“Tão ridículo. Greta deveria trabalhar em seu problema de controle da raiva, depois ir a um bom e velho cinema com um amigo! Relaxa, Greta, relaxa”, tuitou.

A afirmação veio depois de a revista americano ter anunciado na última quarta-feira a escolha de Greta como a personalidade do ano. A adolescente iniciou no ano passado um protesto solitário com o mote da “greve escolar pelo clima”, ou “Sexta-feira pelo futuro”, contra o aquecimento global diante do Parlamento da Suécia, em Estocolmo. Desde então, se transformou em um ícone mundial e a mobilização derrubou fronteiras.

A ativista sueca ficou conhecida por seus discursos inflamados aos líderes mundiais e esteve na quarta-feira em Madri, onde ocorre a 25ª Conferência sobre o Clima das Nações Unidas (COP-25). Durante o evento, Gretra acusou os países ricos de enganarem as pessoas, como se estivessem tomando medidas significativas contra as mudanças climáticas.

Em uma de suas aparições mais emblemáticas, a jovem se dirigiu a líderes mundiais, em outra cúpula climática, na ONU em setembro, e questionou o engajamento dos países em relação às metas de combate ao aquecimento global.

— É o começo de uma extinção em massa e tudo o que vocês fazem é falar de dinheiro e contos de fada sobre um eterno crescimento econômico. Como se atrevem? — indagou, na ocasião, em um discurso que repercutiu em todo o mundo.

O presidente Jair Bolsonaro a chamou, na última terça-feira, de “pirralha” e em setembro, após o discurso da adolescente, Trump, em tom de ironia, disse que ela é uma “menina muito feliz, ansiosa por um futuro brilhante e maravilhoso”. Bolsonaro repetiu a ofensa em um evento com empresários na última quarta-feira.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Vamos esperar a reação da rede “grobo”, sobre a opinião do Presidente Trump. KKKK

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Diversos

Trump diz que “grande acordo” com a China está próximo

Foto: Reprodução/Twitter

Donald Trump acaba de publicar uma mensagem no Twitter em que anuncia que o acordo comercial com a China está perto de ser concretizado.

“Chegando muito perto de um GRANDE ACORDO com a China”, escreveu o presidente dos Estados Unidos.

E completou: “Eles querem, e nós também!”.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Acordo com Comunistas?
    Minha Bandeira não é Vermelha!
    kkkkkkkkkkkkkkk
    Quando os interesses econômicos falam mais alto, as falsas ideologias usadas pra manter os idiotas do gado alienado falando besteira ficam em segundo plano.
    Usamos o Comunismo comobdesvukoa pra atacar nossos adversários aqui dentro do país, e nos aliamos a eles lá fora quando precisamos deles.
    Adoramos Trump, que diz que odeia o Comunismo, e ele faz acordos milionários com eles.
    Não esqueçam que a China e a Rússia são dois regimes comunistas de sucesso que lutaram contra o Nazismo.

    1. A China foi ocupada pelos japoneses. Nunca esteve no Teatro de operações europeu.

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