Bancos e sites de comércio eletrônico são os maiores alvos dos hackers. Eles são, muitas vezes, alvos de extorsão cibernética. “Eles dizem: ‘Paguem US$ 50 mil e nós não atacaremos o seu site. Se não pagarem vai custar muito mais para se defenderem’”, diz Tom Leighton, fundador da Akamai Securities.
Segundo o André Carrareto, diretor da Symantec no Brasil, o caminho preferido dos hackers não são mais os e-mails falsos, e sim as redes sociais e os smartphones. “Na rede social, você confia em quem está na sua rede. E isso te leva mais facilmente a clicar em um link”, declara.
André explica que, com os vírus específicos para smartphones, o hacker passa a rastrear o que o usuário está fazendo e as informações podem ser enviadas para quem enviou o código malicioso. “Temos visto um crescimento grande na quantidade de vírus que infectam dispositivos móveis. Saímos no final de 2010 de aproximadamente 10 famílias de vírus para 67 famílias em 2011”, conta.
De acordo com dados da Akamai Securities, no último ano aumentou em 2.000% o número de ataques em todo o mundo. Na empresa, um painel monitora em tempo real os países de onde estão saindo os maiores ataques de hackers. A China vem em primeiro lugar com 41%, os EUA em segundo com 9%, e o Brasil em terceiro com 6%. No último ano, o Brasil esteve sempre entre os oito países de onde se originam os maiores ataques de hackers.
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