Saúde

Hospital referência para Covid no RN não registra mortes pela doença há 30 dias

Foto: Reprodução

Uma das principais unidades de referência para o atendimento de pacientes graves com Covid-19, em Natal, durante a pandemia, o Hospital Giselda Trigueiro não registra mortes pela doença há 30 dias. É o maior tempo sem mortes desde o início da pandemia.

A informação foi confirmada pelo diretor da unidade, Dr. André Prudente, nesta terça-feira (5). Para o infectologista, o avanço da vacinação e o fim da fila de regulação por leitos contribuem para a redução no número de mortes.

Atualmente, o Hospital Giselda Trigueiro é a unidade com maior número de leitos de UTI disponíveis para tratamento da Covid no Rio Grande do Norte, com 35 unidades. Na manhã desta terça-feira (5), havia 15 em uso e 20 disponíveis.

Ao todo, a rede pública contava com 47 pessoas internadas em leitos de UTI e 49 em leitos clínicos.

G1 RN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

RN registra nenhum óbito por covid nas últimas 24 horas; Novos casos são 02

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) atualizou os números do coronavírus nesta segunda-feira (4). São 369.000 casos totalizados. No domingo (3) eram contabilizados 368.994, ou seja, 06 novos casos em comparação com o dia anterior, destes, 02 confirmados nas últimas 24h horas.

Com relação aos óbitos no Rio Grande do Norte, são 7.341 no total, com o registro de nenhum óbito nas últimas 24 horas. No domingo (3) eram 7.341 mortes. A Sesap não registrou mortes após resultados de exames laboratoriais de dias ou semanas anteriores. Óbitos em investigação são 1.334.

Recuperados são 259.490. Casos suspeitos somam 176.705 e descartados são 737.391. Em acompanhamento, são 102.169

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

RN registra taxa de ocupação de leitos críticos para covid de 23,4%

A taxa de ocupação de leitos críticos das unidades públicas de saúde no RN é de 23,4%, registrada no início da tarde desta segunda-feira (4). Pacientes internados em leitos clínicos e críticos somam 104.

Até o momento desta publicação são 160 leitos críticos (UTI) disponíveis e 49 ocupados, enquanto em relação aos leitos clínicos (enfermaria), são 105 disponíveis e 55 ocupados.

Segundo a Sesap, a Região metropolitana apresenta 27,1% dos leitos críticos ocupados, a região Oeste tem 18,5% e a Região Seridó tem 6,7%.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

COVID: RN possui 160 leitos críticos e 105 leitos clínicos disponíveis

O RN permanece com fila zerada de pacientes para UTI Covid conforme levantamento feito por volta das 12h00 desta segunda-feira (4).

Neste período, havia 01 pacientes com perfil para leitos críticos na lista de regulação e nenhum aguardava avaliação. Foram registrados disponíveis 160 leitos críticos e outros 105, sendo clínicos.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Estados registram alta de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em crianças

 

A proporção de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentou significativamente em crianças nas últimas semanas, com destaque para São Paulo e Minas Gerais, que apresentaram números elevados comparados ao patamar atual da pandemia.

Esses recortes de dados estaduais foram divulgados nesta quinta-feira (30), no Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Índices mais baixos

No geral, o Brasil tem os índices mais baixos de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) desde o início da pandemia, com exceção de cinco dos 27 estados, que ainda apresentam sinal de aumento na tendência de longo prazo. São eles: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Pará e Rondônia. Segundo o levantamento, no momento, cerca de 96% das ocorrências de SRAG são relativas a infecções de Covid-19.

Para o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do boletim e do Programa de Computação Científica (PROCC/Fiocruz), o Rio de Janeiro passou por um período de retomada do crescimento de casos nos idosos entre o final de julho e o começo de agosto, o que não se observou em outros estados.

Belo Horizonte tem tendência de aumento de casos nesse público. Já o Distrito Federal apresenta índices de crescimento concentrados nos mais idosos, bem similar ao que ocorreu no Rio de Janeiro, que está em processo de queda no registro de casos.

“É difícil precisar o que levou a essa situação no Rio de Janeiro. Pode ser uma combinação da diminuição do efeito protetor da vacina entre idosos — que levou à adoção da dose de reforço –, e do aumento da exposição na população em geral, facilitando a transmissão. Também tem o avanço da variante Delta ao longo desse processo, que não parece ser responsável pelo início desse período de crescimento, mas pode ter ajudado a mantê-lo”, destacou o pesquisador.

Alta nos casos de crianças

Sobre os casos em crianças, o coordenador do InfoGripe ressalta que o estudo descritivo da semana anterior já vinha destacando tendência de alta. O resultado, já observado em vários estados, pode estar ligado à combinação da flexibilização das atividades econômicas, com a circulação de pessoas e interações presenciais, além do fato de que essa população não está apta à vacinação.

“Ao longo do ano passado, conseguimos manter as crianças protegidas pelas medidas coletivas e aulas remotas. Hoje, elas já estão mais expostas. Em termos relativos, levando em conta o tamanho da população em cada faixa etária, continuam tendo risco menor, em geral, mas o volume de casos semanais aumentou muito em relação ao ano passado.”

Há também uma preocupação entre os pesquisadores em relação à região Sul do país, onde foi observada a presença do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que voltou a circular justamente na esteira das flexibilizações. Esse vírus, segundo especialistas, gera casos graves principalmente em crianças pequenas.

“É possível que ele também esteja contribuindo para o aumento de casos de SRAG em outros estados. O ministério, inclusive, está incentivando a retomada da testagem para esse vírus nos casos de SRAG por conta disso. O avanço da vacinação entre os adolescentes pode ajudar a proteger essa população, por diminuir a transmissão da Covid no ambiente escolar. Não afetaria os casos de VSR, mas ao menos diminuiria a contribuição da Covid como causa de SRAG entre as crianças”, alertou Gomes.

CNN

Opinião dos leitores

  1. Vejo que ainda estamos longe de respostas concretas ! quando se mistura ciência com interesses financeiros a coisa fica enrolada.
    A relação de perguntas/respostas está destoando, cada vez mais temos perguntas sem respostas.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

FOTO E VÍDEO: RN registra a menor taxa de ocupação de leitos críticos na pandemia

Foto: Divulgação / Sesap

O Rio Grande do Norte registrou, ontem (29), a menor taxa de ocupação de leitos críticos desde o início da pandemia da Covid-19, resultado do conjunto de ações e medidas adotadas pelo Governo do Estado e Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e adesão da população à campanha estadual de vacinação. Segundo dados da plataforma Regula RN, a taxa de ocupação dos leitos críticos foi de 21,75% e a média móvel no estado marcou 24,41%, a menor média já registrada na série histórica.

A Região Metropolitana também registrou a menor taxa de ocupação dos leitos críticos da série histórica (24,13%). A Região Oeste marcou 18,51%, e a Região do Seridó registrou ocupação de 11,76%.

A maior taxa de ocupação de leitos críticos no RN aconteceu em 31 de maio deste ano, com 99,01%, aponta a série histórica da plataforma Regula. Na manhã desta quinta-feira (30), por volta das 10h, a taxa de ocupação no RN é de 22,7%; na Região Metropolitana 24,8%; Região Oeste 20,4% e Região Seridó 11,8%.

Atualmente, o RN dispõe de 387 leitos destinados aos pacientes acometidos pelo coronavírus, sendo 225 leitos críticos e 162 leitos clínicos. E nenhum paciente aguardava por leitos no estado, considerando a quantidade de leitos disponíveis. Ontem, 54,24% dos leitos críticos eram ocupados por pacientes idosos e 45,76% por pacientes não idosos.

De acordo com o último boletim epidemiológico emitido pela Sesap, o RN tem 368.500 casos confirmados do coronavírus; 176.172 suspeitos; 734.408 descartados; 259.490 descartados; e, 7.336 óbitos, sendo 01 (um) óbito confirmado nas últimas 24 horas.

Reversão de Leitos

A Sesap já iniciou o processo de reversão de leitos Covid em leitos de UTI geral. Até o momento, aproximadamente 100 leitos de UTI já foram revertidos para atendimentos de pacientes acometidos por diversas doenças.

Vídeo abaixo:

Opinião dos leitores

  1. Graças ao Presidente Bolsonaro, que não mediu esforços em enviar recursos financeiros e materiais, vacinas e abertura de leitos e UTIs.
    Viva Bolsonaro.
    Ao Véio Bolsonaro toda honra e Glória.
    Amém MITO.

    1. Meu amigo s em dependesse dele não tinha vacina. Nem ele tomou vacina. Essa verdade. Aliás ele desacreditou o vírus

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Cientistas criam vacina em adesivo mais eficaz que injeção e autoaplicável


Foto: Reprodução/University of North Carolina at Chapel Hill

Cientistas da Universidade de Stanford e da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, nos Estados Unidos, criaram uma vacina em formato de adesivo, impressa em 3D, que demonstrou oferecer maior proteção que a vacina aplicada por meio de injeção.

A inovação é composta por microagulhas impressas em 3D alinhadas em um adesivo de polímero e apenas o tempo suficiente para alcançar a pele para aplicar a vacina.

O estudo foi realizado em animais e publicado pela equipe de cientistas no Proceedings of the National Academy of Sciences. Os resultados mostraram que a resposta imune resultante do adesivo vacinal foi 10 vezes maior do que uma vacina aplicada em um músculo do braço com uma picada de agulha.

O “truque”, segundo os cientistas, é aplicar o adesivo da vacina diretamente na pele, que está cheia de células do sistema imunológico que as vacinas visam.

“Ao desenvolver esta tecnologia, esperamos estabelecer a base para um desenvolvimento global ainda mais rápido de vacinas, em doses mais baixas, de uma maneira sem dor e sem ansiedade”, disse em comunicado o principal autor do estudo e empresário em tecnologia de impressão 3D Joseph M. DeSimone, professor de medicina translacional e engenharia química na Universidade de Stanford e professor emérito da UNC-Chapel Hill.

No comunicado em que divulgaram os resultados ao público, os pesquisadores lembram que a pandemia do novo coronavírus mostrou a importância da vacinação feita em momento oportuno, mas, ao mesmo tempo, destacou obstáculos logísticos, como ter que se dirigir a um posto de imunização, necessidade de geladeira ou freezer para armazenamento, manipulação dos frascos por profissionais treinados e, por fim, injeção no braço.

“Enquanto isso, os adesivos de vacina, que incorporam microagulhas revestidas de vacina que se dissolvem na pele, podem ser enviados para qualquer lugar do mundo sem manuseio especial e as próprias pessoas podem aplicar o adesivo. Além disso, a facilidade de uso de um adesivo vacinal pode levar a taxas de vacinação mais altas”, destacaram os cientistas.

UOL

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

África do Sul detecta nova variante do coronavírus e estuda mutações

Débora Barreto/FioCruz

Cientistas da África do Sul detectaram uma nova variante do novo coronavírus com diversas mutações, mas ainda não determinaram se ela é mais contagiosa ou capaz de superar a imunidade fornecida por vacinas ou uma infecção anterior.

A nova variante, conhecida com C.1.2, foi detectada primeiramente em maio e já se disseminou na maioria das províncias sul-africanas e em sete outros países da África, Europa, Ásia e Oceania, de acordo com pesquisas ainda não submetidas à revisão da comunidade científica.

Ela contém muitas mutações associadas a outras variantes com uma transmissibilidade acentuada e uma sensibilidade reduzida a anticorpos neutralizadores, mas estas ocorrem em uma mistura diferente, e os cientistas ainda não têm certeza de como elas afetam o comportamento do vírus. Testes de laboratório estão em andamento para determinar o quanto a variante é neutralizada por anticorpos.

A África do Sul foi o primeiro país a detectar a variante Beta, uma de somente quatro classificadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “variantes de preocupação”.

Acredita-se que a Beta se espalha mais facilmente do que a versão original do novo coronavírus que causa a covid-19, e existem indícios de que as vacinas têm menos efeito contra ela, o que leva alguns países a restringirem viagens de e para a África do Sul.

Richard Lessells, especialista em doenças infecciosas e um dos autores da pesquisa sobre a C.1.2, disse que o surgimento da variante mostra que “esta pandemia está longe do fim e que este vírus ainda está explorando maneiras de possivelmente ficar melhor em nos infectar”.

Agência Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Veneno da cobra brasileira Jararacuçu inibe até 75% da reprodução do coronavírus, mostra estudo

Pesquisadores estudaram proteínas do veneno da cobra jararacuçu Foto: Agência O Globo

Quase um ano e meio após a Organização Mundial da Saúde classificar como pandemia a disseminação da Covid-19 no mundo, cientistas ainda não encontraram um medicamento efetivo para impedir a reprodução do coronavírus nas células. Agora, uma descoberta de pesquisadores brasileiros pode ajudar a mudar esse cenário. Cientistas do Instituto de Química da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) de Araraquara revelaram que o veneno da cobra brasileira Jararacuçu, comum em estados como Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia, contém uma molécula capaz de inibir em até 75% tal capacidade do vírus.

Inédita, a alta taxa daria tempo para o organismo infectado criar anticorpos, evitando o avanço da doença. Os resultados desse estudo foram recém-publicados na revista científica internacional Molecules.

A molécula isolada na cobra é um peptídeo, um pedaço de proteína, com ação antibacteriana e antiviral.

— Esse peptídeo tem a capacidade de se ligar a uma enzima do vírus (a PLPro) que é responsável por processar algumas moléculas que fazem a reprodução viral. Então, se inibimos a ação dessa enzima, diminuímos a multiplicação das partículas virais — explica Eduardo Maffud Cilli, professor do Instituto de Química e um dos autores do estudo.

A enzima que é inibida pelo peptídeo do veneno da cobra está presente em todas as variantes do coronavírus descobertas até agora. Ela não faz parte da formação da estrutura do vírus — que frequentemente sofre mutações para se adaptar melhor ao hospedeiro. Sua função é ajudar a multiplicar os vírus já instalados.

— O gene que é responsável pela produção desta enzima aparece em todas as variantes. Isto mostra que este peptídeo tem grande potencial de funcionar contra qualquer uma delas — afirma Salmo Raskin, médico geneticista e diretor do Laboratório Genetika, de Curitiba, que não participou do estudo.

É importante ressaltar que apenas a molécula tem ação contra o coronavírus. O restante do veneno da cobra Jararacuçu não tem capacidade de impedir a replicação viral do Sars-Cov-2. A picada dessa cobra pode causar hemorragia, inchaço e destruição dos tecidos da região lesionada. Segundo a Fiocruz, a jararacuçu é responsável por 90% dos envenenamentos por cobra no Brasil, sendo a serpente que mais pica seres humanos no país.

A primeira etapa do trabalho consistiu em reproduzir em laboratório o peptídeo encontrado no veneno da cobra Jararacuçu.

— Analisamos uma toxina do veneno e percebemos que uma parte dela poderia ter uma atividade contra o coronavírus —detalha Cilli.

Os cientistas colocaram o peptídeo em células de macaco cultivadas em laboratório. Uma hora depois, selecionaram uma amostra do coronavírus e infectaram as células dos primatas. Após dois dias, os pesquisadores observaram que o coronavírus não se reproduziu com a mesma velocidade observada em condições normais. Essa etapa do estudo foi realizada no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, em São Paulo, onde uma amostra do coronavírus está isolada.

O próximo passo foi entender qual era o mecanismo que dificultava a replicação viral do Sars-CoV-2. Com a parceria do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, que continha a enzima PLPro, os pesquisadores da Unesp observaram então que o peptídeo era capaz de inibir em até 75% replicação viral.

O estudo é promissor e ainda deverá ser testado em humanos. Segundo Cilli, este peptídeo é seguro mesmo em concentrações elevadas. Além disso, esse peptídeo é fácil de ser sintetizado, o que simplificaria a produção em larga escala caso venha a se tornar um remédio contra a Covid-19.

Risco ambiental

O passo seguinte do trabalho é avaliar a eficiência de outras dosagens da molécula e se ela é capaz de exercer outras funções na célula humana, como por exemplo, evitar que o vírus a infecte. Os cientistas querem analisar também qual seria a reação das células caso elas primeiro fossem infectadas com o coronavírus para posteriormente receber o peptídeo.

O novo composto pode até mesmo vir a substituir um tratamento em uso, os anticorpos monoclonais, um tipo de anticorpo “artificial” que é injetado em pacientes com Covid-19 grave, combatendo a replicação do coronavírus. No entanto, além de ser caro, esse tratamento perde a eficácia, já que seu alvo de ataque é a proteína Spike, que costuma sofrer importantes alterações a cada nova variante.

— Temos visto que a pandemia não vai acabar só com vacina. Então, esse estudo chega em um momento adequado porque é importante que se tente desenvolver medicamentos para evitar a replicação do vírus — avalia Raskin.

Não é incomum moléculas encontradas em venenos de animais servirem de medicamento para tratar doenças que afetam humanos. Do veneno da Jararaca, por exemplo, foi desenvolvido o captopril, um dos remédios mais populares no tratamento da hipertensão. Já o exenatide é um remédio contra diabetes produzido com base num hormônio encontrado na saliva do lagarto Monstro-de-Gila. Assim, Cilli faz um alerta:

— Essas queimadas Brasil afora destroem microrganismos e plantas que podem nos dar a cura para várias doenças.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Que maravilha. Vamos preservar nosso meio ambiente porque sem ele a humanidade está extinta.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Entenda como enxaguantes bucais podem ajudar a impedir a infecção e a transmissão do coronavírus

Foto: Freepik.com

Um estudo feito por cientistas de vários países demonstrou que enxaguantes bucais que contêm cloreto de cetilpiridínio podem ser úteis na redução da transmissão e infecção pela Covid-19. O trabalho ainda não foi revisado por pares.

Segundo os pesquisadores, os experimentos in vitro demonstraram que os enxaguantes bucais com cloreto de cetilpiridínio foram capazes de inibir o Sars-CoV-2 em 99,99%, mesmo com a presença de saliva humana, fator que poderia alterar a capacidade antiviral da substância. Os mesmos resultados foram encontrados em testes feitos com as variantes Alfa (B.1.1.7), Beta (B.1.351) e Gama (P.1, a prevalente no Brasil) do coronavírus.

É possível encontrar enxaguantes bucais com cloreto de cetilpiridínio em mercados e farmácias brasileiras.

A boca humana possui uma enzima chamada de ACE2, que funciona como um receptor primário do coronavírus. Por isso, a cavidade oral pode atuar como um grande reservatório de Sars-CoV-2. Estudos mostram que a saliva de pessoas infectadas com o vírus é altamente contaminada, sendo um potencial vetor de transmissão da Covid-19 por meio de gotículas e aerossóis que são expelidas ao falar e tossir.

O uso do enxaguante bucal com cloreto de cetilpiridínio ajudaria a diminuir a quantidade de coronavírus na saliva, reduzindo o risco de contaminação. Além disso, o acúmulo de placas bacterianas na boca devido à má higienização pode provocar uma infecção gengival, que facilita a entrada de diversos vírus, inclusive o Sars-CoV-2. Enxaguantes bucais também contribuem para a diminuição das placas bacterianas.

Várias organizações de saúde aconselharam o uso de enxaguantes bucais durante procedimentos odontológicos como uma medida para inibir a transmissão do coronavírus. Ingredientes bioativos presentes nos enxaguantes, incluindo cloreto de dequalínio, cloreto de benzalcônio, cloreto de cetilpiridínio e clorexidina, inibem os patógenos por atrai-los e quebrarem seu envelope lipídico (capinha de gordura que envolve os vírus).

Efeito ‘neutralizante’ ocorre em 30 segundos

No ensaio, os cientistas deixaram o coronavírus exposto ao enxaguante bucal por 30 segundos. Eles testaram diferentes formulações, incluindo cloreto de cetilpiridínio com sabor, cloreto de cetilpiridínio sem sabor e digluconato de clorexidina com sabor. Como controles positivo e negativo, eles usaram etanol 70% e água, respectivamente.

Os resultados do ensaio revelaram que ambas as formulações de enxaguante bucal contendo cloreto de cetilpiridínio foram capazes de inibir o Sars-CoV-2 em 99,99%. A quantidade de vírus após 30 segundos ficou abaixo do limite de detecção. Isto ocorreu inclusive com as variantes do vírus que foram incluídas na análise. Em contraste, a solução contendo digluconato de clorexidina mostrou eficácia significativamente menor na inibição do coronavírus.

O Globo

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

RN registra 03 mortes por covid nas últimas 24 horas; novos casos são 119

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) atualizou os números do coronavírus nesta terça-feira (20). Foram 322 novos casos contabilizados, totalizando 353.932. Na segunda-feira(19) eram 353.610.  (O órgão destaca que casos notificados e confirmados nas últimas 24 horas são 119).

Com relação aos óbitos no Rio Grande do Norte, são 7.026 no total, sendo 03 mortes registradas nas últimas 24h: São Gonçalo do Amarante(01), Caraúbas(01) e Patu(01). Na segunda-feira (19) o número total de mortes era 7.014.

Segundo a Sesap, foram registrados outros 09 óbitos após a confirmação de exames laboratoriais de dias ou semanas anteriores. Óbitos em investigação são 1.477.

Casos suspeitos somam 163.661 e descartados são 669.328.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

NÃO LIBERA DADOS E AINDA “SENTENCIA”: Nova investigação da OMS sobre origem do coronavírus é inconsistente, diz China

Foto: Thomas Peter/Reuters (3.fev.2021)

A China questionou nesta segunda-feira (19) o propósito de uma segunda fase de estudos coordenada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para investigar as origens do coronavírus no país.

As autoridades chinesas afirmaram que a missão é “inconsistente com a posição da China e muitos outro países”, já que a OMS criticou uma suposta falta de transparência das autoridades em relação aos esforços de rastreabilidade do SARS-COV-2, o vírus causador da Covid-19.

Em uma coletiva de imprensa, Zhao Lijian, representante do Ministério de Relações Exteriores da China, afirmou que a OMS já atingiu uma “conclusão clara” sobre as origens do vírus, e que os indicativos reunidos até então fazem um “vazamento pelo laboratório ser extremamente improvável”. Além disso, o país ressaltou que “alguns países” têm “politizado” o assunto.

“A rastreabilidade é um assunto científico sério, e deve ser conduzido em colaboração com cientistas ao redor do mundo. Nós estamos preocupados com a politização atual desse tema em alguns países. É esperado que a OMS tenha o espírito científico, profissionalismo e objetividade, e trabalhe com a comunidade internacional para manter um rigor científico e seriedade em relação à rastreabilidade, em um trabalho conjunto para manter uma atmosfera colaborativa contra epidemias”, declarou o porta-voz.

Em maio deste ano, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu 90 dias para que os serviços de inteligência do país produzam, com “esforço redobrado”, um novo relatório sobre as origens do coronavírus – medida considerada “manipulação política” e “desrespeito à ciência” pela China.

O argumento americano é de que os dados atuais são insuficientes para determinar se o vírus veio da natureza ou escapou, acidentalmente, do Wuhan Institute of Virology (WIV), laboratório que trabalha com engenharia genética de diferentes coronavírus e que fica a poucos quilômetros do mercado ligado ao primeiro surto da Covid, que aconteceu no fim de 2019.

Os novos planos da OMS incluem auditar os laboratórios e os mercados em Wuhan, e a organização pediu por transparência das autoridades. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, divulgou o plano aos estados-membros dizendo que as investigações têm sido dificultadas pela falta de dados brutos sobre os primeiros dias de disseminação da Covid-19 na China.

A segunda fase dos estudos incluirá estudos de humanos, vida selvagem e mercados de animais em Wuhan, incluindo no Mercado de Frutos do Mar de Huanan, afirmou Tedros em posicionamento divulgado.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

RN registra 07 mortes por covid nas últimas 24 horas; novos casos são 103

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) atualizou os números do coronavírus nesta segunda-feira (19). Foram 103 novos casos contabilizados, totalizando 353.610.

Com relação aos óbitos no Rio Grande do Norte, são 7.014 no total, sendo 07 mortes registradas nas últimas 24h: Natal (02), Parnamirim(02), Lagoa Nova (01), Messias Targino(01) e Currais Novos(01). No domingo (18) o número total de mortes era 7.000.

Segundo a Sesap, foram registrados outros 07 óbitos após a confirmação de exames laboratoriais de dias ou semanas anteriores. Óbitos em investigação são 1.464.

Casos suspeitos somam 163.400 e descartados são 668.488.

Opinião dos leitores

  1. Que DEUS continue tendo MISERICORDIA de NÓS e ilumine essas autoridades para terem mais RESPONSABILIDADE na flexibilização dos serviços e NAO pensem só em impostos e arrecardação com superavit.

    1. Fique em casa, sem trabalhar (e sem receber dinheiro), sem comprar alimentos nem remédios, sem viver. Mas deixe quem precisa e deseja cuidar de suas vidas. AINDA vivemos numa democracia e temos direito a nossas próprias escolhas.

    2. Não é uma responsabilidade apenas das autoridades. Precisa que a população tb compreenda e colabore.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Governo de SP diz que vai iniciar campanha anual de vacinação contra o coronavírus a partir de 17 de janeiro de 2022, como já acontece com o vírus H1N1

Foto: Everaldo Silva/Futura Press/Estadão Conteúdo

O governo do estado de São Paulo disse que vai iniciar o ciclo de vacinação anual contra o coronavírus a partir do dia 17 de janeiro de 2022, assim como já acontece com o vírus H1N1, da gripe.

O anúncio foi realizado nesta segunda-feira (19) pelo secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, durante a entrega de mais um lote da vacina CoronaVac pelo Instituto Butantan ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.

O secretário explicou que ainda não há um estudo que comprove a necessidade de uma terceira dose das vacinas contra o coronavírus, que seria um reforço, mas que a certeza é de que haverá doses todos os anos para proteção.

“O estado de São Paulo, seguramente, vai iniciar essa campanha, uma nova fase de vacinação para Covid, a partir do dia 17 de janeiro do próximo ano”, afirmou Jean Gorinchteyn, acrescentando que a data completará um ano do início da vacinação no Brasil.

“Nós precisamos fazer com que haja uma proteção da nossa população de uma forma constante, uma vez que o coronavirus, assim como lá em 2009, o H1N1, chegou pra ficar, e ele ainda está em nosso meio. O coronavírus também estará, então dessa forma nós manteremos de forma constante a proteção da nossa população”, continuou ele, acrescentando que as vacinas também serão progressivamente evoluídas, considerando as novas cepas.

O secretário afirmou, entretanto, que esse novo ciclo precisa ser articulado com o governo federal para que aconteça no país inteiro, não apenas no estado de SP.

“O estado de São Paulo, seguramente, vai iniciar essa campanha. Nós entendemos que essa articulação junto com o próprio Ministério da Saúde, junto com o próprio CONAS, que [é, exatamente esse conselho de secretários da saúde dos estados], também terão esse entendimento para que possamos expandir essa nova fase de vacinação não apenas para São Paulo, mas para todo o país”, declarou.

Jean Gorinchteyn disse ainda que, até o dia 17 de janeiro, haverá produção de duas vacinas pelo Butantan, a Butanvac, que aguarda liberação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e a CoronaVac, que deve receber transferência de tecnologia do laboratório chinês Sinovac para que não haja mais dependência da importação de insumos farmacológicos.

Com G1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Detectado super anticorpo que pode combater variantes do SARS-CoV-2 e outros coronavírus

Foto: D.R.

Uma molécula imune recém-identificada aumenta a esperança de uma vacina contra uma série de vírus relacionados com o SARS-CoV-2″, o responsável pela covid-19, lê-se na revista “Nature”, onde foi publicado um novo estudo que pode traduzir-se numa boa notícia no combate à pandemia.

Uma equipe de investigadores da Fred Hutchinson Cancer Research Center, nos EUA, identificou um anticorpo que pode combater não só o vírus que provoca a doença covid-19 e as suas variantes, mas também outros tipos de coronavírus.

O anticorpo em causa é designado por S2H97 e demonstrou ser mais potente na proteção contra a infeção por SARS-CoV-2.

A conclusão é de um estudo, publicado na revista especializada, que pode dar novas pistas e possibilidades no combate à pandemia, nomeadamente no que se refere ao desenvolvimento de vacinas e de tratamentos que podem ter uma área de atuação mais ampla.

O grupo de investigadores analisou 12 anticorpos presentes em pessoas infetadas pelo SARS-CoV-2 ou por outros coronavírus, e entre eles o S2H97 sobressaiu. Este anticorpo conseguiu mostrar ser suficientemente potente para evitar que diferentes variantes do coronavírus se propagassem entre as células que estavam em desenvolvimento em laboratório. Também mostrou ser potente para proteger os hamsters contra a infeção por SARS-CoV-2, como escreve o El Mundo.

Tyler Starr, bioquímico do centro de investigação Fred Hutchinson, localizado em Seattle, afirmou, citado pelo jornal espanhol, que o S2H97 é o melhor anticorpo que já descobriram.

Resultados do estudo abrem novas possibilidades para o desenvolvimento de vacinas e tratamentos

A análise de dados feita pelos cientistas teve como objetivo estudar a forma como as variantes do vírus afetam a união e ligação de anticorpos. No fundo, como as mutações conseguem escapar aos anticorpos. E os resultados deste trabalho de investigação podem abrir novas possibilidades no desenvolvimento de vacinas e de tratamentos contra estes vírus.

Os dados mostram “características que devem ser prioritárias para o desenvolvimento terapêutico contra a pandemia atual e possíveis pandemias futuras”, indica o estudo.

Arinjay Banerjee, um virologista da universidade Saskatchewan, no Canadá, fala em boas notícias, mas à revista Nature deixa uma pergunta no ar. “A grande questão que permanece é: e em relação aos vírus que ainda não conhecemos?”

Apesar de não se conseguir testar um anticorpo num vírus desconhecido, Banerjee considera que este tipo de descobertas pode ajudar a preparar o mundo para os próximos coronavírus que se transferem da vida selvagem para os seres humanos.

Diário de Notícias – Portugal

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

RN contabiliza 13 óbitos por covid nas últimas 24h, sendo 03 dentro do dia; novos casos são 109

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) atualizou os números do coronavírus nesta segunda-feira (12). Foram 109 novos casos confirmados, totalizando 350.978. Até domingo (11) eram 350.869 infectados.

Com relação aos óbitos no Rio Grande do Norte, são 6.915 no total, sendo 03 mortes registradas nas últimas 24h: Natal (01), Bom Jesus (01) e Serra Negra do Norte (01). No domingo (11) o número total de mortes era 6.902.

Segundo a Sesap, foram registrados 10 óbitos ocorridos após a confirmação de exames laboratoriais de dias ou semanas anteriores. Óbitos em investigação são 1.431.

Casos suspeitos somam 162.471 e descartados são 661.937. Recuperados são 150.649

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *