Saúde

Ministério da Saúde muda distribuição de vacinas e vai priorizar estados atrasados na imunização

Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira que irá mudar a logística de distribuição das primeiras doses da vacina cotnra a Covid-19 para garantir que todos os estados terminem a aplicação da primeira dose. Durante entrevista coletiva, o ministro Marcelo Queiroga também criticou estados que estão alterando os prazos da aplicação da segunda dose. Segundo ele, se isso continuar ocorrendo, a pasta não terá como entregar as doses necessárias.

A mudança na metodologia de distribuição de vacinas ocorre em meio a uma polêmica com o governo de São Paulo, que reclamou publicamente de ter recebido menos doses da Pfizer. Nesta terça-feira, o ministro Ricardo Lewandowski proferiu decisão em que determinou que o Ministério da Saúde entregue as doses necessárias para a segunda dose.

— Estamos vacinando, no estado de São Paulo, adolescentes, e em outros estados ainda não conseguimos chegar na faixa etária de 18 anos. Cumpre ao Ministério da Saúde equilibrar. O mesmo compromisso que o Ministério tem para com os brasileiros que residem em São Paulo, o Ministério tem com os brasileiros que residem no estado do Pará — afirmou.

Durante a entrevista, Queiroga destacou que a vacinação em São Paulo avançou de forma mais rápida porque no estado há mais pessoas encaixadas dentro do grupo prioritários, como trabalhadores de saúde. Além disso, o ministério voltou a afirmar que o governo paulista obteve diretamente do Instituto Butantan mais doses do que o previsto, cerca de 300 mil. A acusação já foi negada pelo governo paulista.

A mudança ocorre para que o governo consiga cumprir sua meta de ter 75% da população adulta vacinada com duas doses.

— São Paulo não recebeu mais doses do que deveria. Recebeu a quantidade de doses adequada para a imunização do grupo prioritário. O que a gente precisa fazer é calibrar isso para que todos os estados recebam também de forma adequda para imunização de todos os brasileiros — disse o secretário-executivo Rodrigo Cruz.

Na prática, o ministro afirmou que estados que já estão vacinando adolescentes sofrerão ajustes no recebimento de doses.

— As doses não são específicas para adolescentes. A vacina para adolescentes é a da Pfizer. Vai haver ajustes em função da necessidade de avançar de maneira equânime nos outros estados. Os estados vão continuar recebendo vacinas, vão aplicar a segunda dose. Esses estados vão receber dose para terminar a imunização. Lembrar que temos a variante Delta, que é uma variável nova — afirmou Queiroga.

Queiroga também criticou estados que estão alterando as regras de aplicação das segundas doses das vacinas. O ministro pediu para que governadores respeitem os prazos definidos pelo plano de imunização. A perspectiva do Ministério é de que em setembro será possível diminuir o intervalo entre doses da vacina da Pfizer para 21 dias.

O ministro também repetiu que o Ministério estuda a aplicação da terceira dose de outras vacinas, mas ainda aguarda estudos científicos sobre o tema.

Na cidade de São Paulo, a prefeitura iniciou por exemplo o cadastro para que a população receba a segunda dose da chamada “xepa”, doses que sobram no final do dia da vacinação e correm risco de perder a validade.

— É fundamental que se observe o espaço entre as doses para que consigamos entregar as vacinas com a pontualidade desejada. Se cada estado, cada município resolver a sua própria regra, o Ministério da Saúde não consegue entregar as vacinas com a tempestividade devida e isso atrasará nossa campanha nacional de imunização — afirmou.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Parnamirim amplia imunização contra a Covid para população a partir dos 28 anos e industriários a partir dos 20 anos

FOTO: ASCOM

A vacinação contra Covid-19 em Parnamirim estará disponível para um novo grupo nesta quarta-feira (4). Agora, as pessoas com 28 anos ou mais, sem comorbidades, e os industriários a partir de 20 anos podem se vacinar.

As pessoas que tomaram a primeira dose da Oxford/Astrazeneca e da Pfizer em maio poderão receber a segunda dose da vacina. A segunda dose da Oxford/ Astrazeneca será administrada, exclusivamente nas UBS, com exceção de Passagem de Areia II.

Também será administrada a segunda dose nas pessoas que foram imunizadas há 28 dias com a primeira dose da Coronavac.

As UBS poderão ter horário diferenciado. Confira a programação em cada unidade. O município tem trabalhado com transparência e com o compromisso de levar a vacina para toda a nossa população.

População 28+, Educação, Saúde, Comorbidades, Pessoas com deficiência permanente 18+, Industriários 20+, Caminhoneiros e Trabalhadores do setor bancário e dos Correios

• Unidades Básicas de Saúde (UBS), exceto Passagem de Areia II.

• Nordestão da Avenida Maria Lacerda.
Horário: das 8h às 12h e 13h às 16h.

• Associação de Moradores da Cohabinal.
Horário: das 8h às 12h e 13h às 16h.

Grávidas, Puérperas e Lactantes (com bebês de ATÉ 12 meses)

• Associação de Moradores da Cohabinal.
Horário: das 8h às 12h e 13h às 16h.

• UBS João Dias, Parque Industrial, Parque das Orquídeas, Cidade Verde, Cohabinal, Parque de Exposições II. (Verificar estoque com as unidades).

2ª DOSE DE PFIZER (para quem tomou a 1ª DOSE em maio)

• Associação de Moradores da Cohabinal.
Horário: das 8h às 12h e 13h às 16h.

• Nordestão da Avenida Maria Lacerda.
Horário: das 8h às 12h e 13h às 16h.

• UBS João Dias, Parque Industrial, Parque das Orquídeas, Cidade Verde, Cohabinal, Parque de Exposições II. (Verificar estoque com as unidades).

2ª DOSE DE CORONAVAC (para quem estiver completando 28 dias da D1)

• Unidades Básicas de Saúde (UBS), exceto Passagem de Areia II.
Nordestão da Avenida Maria Lacerda.

• Associação de Moradores da Cohabinal.
Horário: das 8h às 12h e 13h às 16h.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Parnamirim recebe novo lote com 7.536 doses de vacinas e amplia imunização para população 35+ e industriários 26+

FOTO: ASCOM – ANA AMARAL

A Prefeitura de Parnamirim recebeu nessa quarta-feira (21), um total de 7.536 doses de vacinas para dar prosseguimento ao plano de imunização contra a Covid-19. Com a chegada deste novo lote, reduziremos a faixa etária da população em geral, sem comorbidades, para a partir dos 35 anos e dos industriários para os 26+. A vacinação de todos os grupos abertos até o momento segue normalmente.

Do total de doses recebidas, 936 são da Pfizer, 1.170 da CoronaVac e 5.480 de Oxford/AstraZeneca, para primeira e segunda dose.

Confira o cronograma da vacinação contra a Covid-19 a partir desta quinta-feira (22).

As UBS poderão ter horário diferenciado. Verifique com cada unidade.

POPULAÇÃO 35+ EDUCAÇÃO, SAÚDE, COMORBIDADES, PESSOAS COM DEFICIÊNCIA PERMANENTE 18+, INDUSTRIÁRIOS 26+ E CAMINHONEIROS.

Unidades Básicas de Saúde (UBS), exceto Passagem de Areia II

Horário: Verificar com a própria UBS.

Nordestão da Avenida Maria Lacerda

Horário: das 8h às 12h e 13h às 16h.

Associação de Moradores da Cohabinal

Horário: das 8h às 12h e 13h às 16h.

GRÁVIDAS, PUÉRPERAS E LACTANTES (com bebês de ATÉ 12 meses)

Associação de Moradores da Cohabinal.

Horário: das 8h às 12h e 13h às 16h.

UBS João Dias; UBS Parque Industrial, UBS Parque das Orquídeas, UBS Cidade Verde, UBS Cohabinal, UBS Parque de Exposições II. (Verificar estoque com as unidades).

TRABALHADORES DO SETOR BANCÁRIO E TRABALHADORES DOS CORREIOS

Nordestão da Avenida Maria Lacerda

Horário: das 8h às 12h e 13h às 16h.

Associação de Moradores as Cohabinal.

Horário: das 8h às 12h e 13h às 16h.

Unidades Básicas de Saúde (UBS), exceto Passagem de Areia II.

DOCUMENTAÇÃO

Cadastro no RN+Vacina;

Carteira de trabalho; ou crachá funcional; ou Contracheque com documento de identidade; ou -Carteira de sócio (a) dos sindicatos de da categoria profissional.

SEGUNDA DOSE OXFORD/ASTRAZENECA (para quem estiver com 85 dias da primeira dose)

Nordestão da Avenida Maria Lacerda.

Unidades Básicas de Saúde (UBS), exceto Passagem de Areia II.

Horário: das 8h às 12h e 13h às 16h.

Associação de Moradores da Cohabinal.

Horário: das 8h às 12h e 13h às 16h.

SEGUNDA DOSE DE CORONAVAC (para quem estiver completando 28 dias da D1)

Unidades Básicas de Saúde (UBS), exceto Passagem de Areia II.

Nordestão da Avenida Maria Lacerda.

Horário: das 8h às 12h e 13h às 16h.

Associação de Moradores da Cohabinal.

Horário: das 8h às 12h e 13h às 16h.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Trânsito

Seturn requer imunização contra a COVID-19 para os trabalhadores do transporte coletivo

No início da tarde desta sexta-feira (4), a direção do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município do Natal – Seturn, requereu a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), em caráter de urgência, a inclusão no grupo prioritário de imunização contra a pandemia do Novo Coronavírus – COVID-19, os trabalhadores do sistema de transporte coletivo de passageiros, notadamente os motoristas, a exemplo de estados como São Paulo, Distrito Federal e outras cidades brasileiras.

“Como se sabe, a pandemia do Novo Coronavírus continua a atingir massivamente a nossa população com a chegada de novas cepas, muito mais contagiosas (Índia, África do Sul, Reino Unido) e é nesse patamar que solicitamos especial atenção e respeito a esses trabalhadores nesse momento tão crucial em que vivemos, como forma de preservar tão importante categoria de trabalhadores desse serviço de natureza essencial, conforme o Art. 30, inciso V, da Constituição Federal”, explica Nilson Queiroga, Consultor Técnico do SETURN.

Assim, tentando resguardar a saúde dos profissionais do transporte coletivo, e cerca de 150.000 passageiros diariamente que utilizam esse meio de transporte, é que a direção do Seturn, protocolou a inclusão dessa tão importante categoria no Cronograma do Plano Estadual de Imunização contra a COVID-19, ampliando o rol dos serviços essenciais imunizados no Estado do Rio Grande do Norte.

Nilson Queiroga destaca que desde a chegada da pandemia da COVID-19, no nosso país, em março/2020, que os profissionais do transporte atuam diretamente e diuturnamente, exercendo seu ofício, atendendo centenas de usuários diariamente corpo-a-corpo, num processo de cobrança de passagens que inclui recebimento de cartões e documentos pessoais, moedas e cédulas circulantes. “Onde em muitas ocasiões tem que repassar o troco com esse mesmo dinheiro que há pouco recebera de outros passageiros, além do mais, utilizar as mãos na condução da direção para passar marcha, ligar pisca e acender faróis”, disse.

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

RN Mais Vacina fará agendamento de imunização

A partir desta segunda-feira, 31 de maio, os moradores dos municípios de Parnamirim e São Gonçalo do Amarante poderão agendar a data, horário e local para tomar a vacina contra a covid-19. O agendamento é mais um serviço disponibilizado pela plataforma RN Mais Vacina, criada pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) em parceria com o Governo do Estado, através da Secretaria de Saúde Pública (SESAP).

O processo de agendamento é simples e fácil. Depois de se cadastrar no RN Mais Vacina, a pessoa interessada acessa a plataforma e clica na opção “CIDADÃO”. O próximo passo é escolher a opção “Agendamento” e selecionar o local, dia e hora que deseja receber o imunizante. A confirmação será enviada por e-mail. O comprovante de agendamento pode ser apresentado impresso ou no próprio aparelho celular pelo usuário.

É importante ressaltar que, mesmo com o agendamento, a ordem de vacinação segue de acordo com as notas técnicas do Plano Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde, e da SESAP.

Nesta primeira fase, apenas os dois municípios da região metropolitana serão atendidos. No entanto, a adesão ao serviço de agendamento está aberto aos demais municípios do RN. Os gestores que tiverem em interesse em disponibilizar para sua população este serviço devem fazer a solicitação de uso para a coordenação de imunização da SESAP, a partir do dia sete de junho, por e-mail.

De acordo com Fernando Lucas, pesquisador do LAIS e responsável pelo RN Mais Vacina, o processo de agendamento será de extrema importância para evitar o deslocamento desnecessário das pessoas. “O agendamento trará maior comodidade e transparência do processo de vacinação para o cidadão, reduzindo filas e  aglomerações nas salas de vacina. Esse serviço representa, também, mais uma inovação trazida pelo LAIS no enfrentamento à covid-19, contribuindo para melhoria da gestão no processo de vacinação do Rio Grande do Norte”.

Opinião dos leitores

  1. Parabéns Ao governo Fátima pela antevisão de uma boa gestora e ter contratado um sistema tão bom para as estatísticas do coronavirus da vacinação. Somente RN e SP tem sistemas tão eficientes. A contratação junto a UFRN de sistemas para acompanhamento das estatísticas da pandemia no estado (leitos, casos, mortes, regulação) foi uma atitude acertada do governo Fátima. Parabéns

    1. O Senhor também vai parabenizar o governo Fátima Bezerra pela compra dos respiradores que nunca chegaram? Pela compra dos ventiladores mecânicos quebrados? Pelos superfaturamentos dos leitos de UTIs e aluguel das ambulâncias? Pelos milhões dos sacos plásticos? Pela não construção do hospital de campanha? Pelos fechamentos de hospitais??????

    2. As únicas ações da governadora Fátima do PT nessa pandemia foram impedir as pessoas de trabalhar e fechar as escolas. Recebeu bilhões do governo Bolsonaro e NÃO aplicou na saúde. Por isso, já morreram mais de 800 potiguares na fila da UTI. Aliás, o governo dessa senhora parece não ter sequer iniciado. NADA foi feito até agora, afora a reforma da previdência estadual, quexela dizia não ser necessária.

    3. Vai comendo raimundo “mecio” das quintas, bem se ver que és um petista puxa saco, e que a ufrn sempre politizada e com seus funcionarios, professores e diretores aparelhados pelos governos anteriorea ao MITO.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Calendário de imunização do Rio contra covid a partir de 18 anos até outubro é ‘realista’ e terá reserva técnica para garantir segunda dose, diz secretário

Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo

O calendário de imunização divulgado pela Prefeitura do Rio na noite desta quarta-feira, dia 12, — que prevê vacinar todos os moradores da capital com mais de 18 anos até outubro — é tido como “realista” pelo secretário Municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, de acordo com a estimativa quanto à entrega de novas doses pela Fiocruz e pelo Ministério da Saúde. A expectativa é de que 30 mil pessoas sejam vacinadas contra a Covid-19 por dia, de segunda-feira a sábado neste período. Para manter sem atrasos o calendário de segunda dose — etapa necessária nos três imunizantes aplicados na capital —, o município segue fazendo uma reserva técnica de parte do lote.

O município também não descarta integrar o calendário unificado para o estado do Rio, conforme o secretário Estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, voltou a falar na possibilidade de criação. De acordo com Soranz, o planejamento divulgado nesta quarta foi desenhado considerando a idade como um dos fatores de risco para morrer de Covid-19, logo após pessoas com comorbidades e com deficiência, grupos contemplados nessa fase em curso.

— O calendário é realista. Nós estamos prevendo aplicar 30 mil doses de vacina por dia, que é um número bem inferior do que a gente vem aplicando hoje — disse Soranz, em entrevista ao “Bom Dia Rio” nesta quinta-feira. —Assim foram feitos em muitos países, então a gente volta por idade, 3 dias para cada idade, gradativamente, até outubro, quando vacina 18 anos.

Para evitar atrasos da segunda dose para os próximos grupos, o município segue fazendo reserva técnica, em que parte do lote fica guardado para concluir a imunização. Soranz conta que a estratégia concilia acelerar a vacinação com a primeira dose, mas mantém parte deste grupo coberto com a garantia da segunda etapa.

— A gente sempre faz uma reserva técnica de determinado período, não do período todo completo, porque é muito importante que a gente aplique o mais rápido possível a primeira dose. A Fiocruz já regularizou sua produção. Então, a gente pode aplicar essas primeiras doses com segurança porque tem uma pequena reserva para garantir essa vacinação — contou o secretário municipal. — Se não, a gente iria segurar muitas doses, em 3 meses, o que não seria positivo. A gente segue a recomendação do Ministério da Saúde, mas também faz uma reserva técnica para garantir as segundas doses.

Alexandre Chieppe voltou a falar na possibilidade de unificar os calendários de vacinação no estado do Rio, como disse em entrevista nesta manhã ao “Bom Dia Rio”, da TV Globo. Segundo ele, a ideia seria criar um cronograma único após concluir o grupo de pessoas com comorbidades, em julho. Soranz diz que o município está aberto à discussão, mas que espera que as demais cidades e até mesmo outras capitais sigam o planejamento por idade.

— A princípio não tem nenhuma discussão para mudanças desse calendário. Pode ser que os outros municípios acompanhem a capital do Rio, que fez um calendário por idade, mais objetivo, que vai contemplar toda a população e tentando dar um pouco mais de previsibilidade para as pessoas de quando elas vão se vacinar. Então, a princípio, estamos abertos a essa discussão, e esperando que outros municípios, outras capitais acompanhem a gente nesse calendário por idade logo depois do grupo de comorbidades e de pessoas com deficiência — disse Soranz.

Quanto à vacinação das grávidas com comorbidade, grupo desta fase de prioridades, o secretário municipal de Saúde afirma que a imunização continua, mas apenas com doses da Pfizer. Após recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o município suspendeu a aplicação da AstraZeneca em gestantes. A CoronaVac também é sugerida para o grupo, mas, no momento, tem os lotes reservados, à medida que são entregues, para concluir a vacinação dos primeiros grupos que estão com a segunda dose atrasada.

— Na cidade do Rio, a CoronaVac é para completar a segunda dose. A gente não vai aplicar nenhuma primeira dose de CoronaVac enquanto não zerar a primeira turma que tomou a primeira dose e não tomou a segunda. Aqui no Rio, as grávidas estão tomando a vacina da Pfizer, lembrando que é preciso ter recomendação médica — disse.

A aplicação da segunda dose da AstraZenaca nas gestantes que tomaram a primeira está suspensa enquanto o município aguarda nova determinação do Ministério da Saúde e da Anvisa.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Cidade de Botucatu-SP vai vacinar toda a população adulta contra a Covid com doses da vacina de Oxford

Foto: Sandro Pereira/Fotoarena/Estadão Conteúdo

A cidade de Botucatu, no interior de São Paulo, vai vacinar toda a população adulta contra a Covid-19 com o imunizante de Oxford/AstraZeneca.

A iniciativa faz parte de uma parceria com o Ministério da Saúde e vai avaliar a eficácia da vacina distribuída pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) contra as novas variantes, como a P1.

O sequenciamento das amostras coletadas vai ser feito pelo laboratório do Hospital das Clínicas de Botucatu.

Cerca de 105 mil habitantes acima de 18 anos começam a ser vacinados em duas semanas. A campanha, que vai usar doses doadas pelo Plano Nacional de Imunizações (PNI), deve durar aproximadamente oito meses.

CNN Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Após recomendação do Ministério da Saúde, RN vai distribuir vacinas que estavam armazenadas para 2ª dose para ampliar imunização

Em entrevista ao Bom Dia RN nesta segunda-feira(22), o secretário de Saúde do Rio Grande do Norte, Cipriano Maia, afirmou que o estado vai distribuir todas as doses que eram armazenadas para segunda aplicação da vacina contra Covid-19 aos municípios potiguares. O anúncio surge após o Ministério da Saúde mudar a orientação e autorizar, neste fim de semana, que todas as vacinas armazenadas pelos estados e municípios para garantir a 2ª dose sejam utilizadas imediatamente como 1ª dose. Segundo a pasta, o objetivo é ampliar o número de vacinados no Brasil.

“Houve essa nova orientação do Ministério para que houvesse distribuição de todas as doses para a primeira dose e não guardar estoque para a segunda dose. Com isso, a gente vai estar tendo condições de iniciar essa ampliação (da vacinação) ao longo da semana, porque recebemos lotes de vacinação no fim de semana”, afirmou o secretário de Saúde em entrevista ao Bom Dia RN.

Pela orientação antiga, cerca de 50% das doses de CoronaVac recebidas no fim de semana ficariam armazenadas para garantir a segunda dose. O estado também havia guardado 50% das doses recebidas na semana passada.

Com acréscimo do G1-RN

Opinião dos leitores

  1. Faz dias que o Ministério da Saúde determinou essa distribuição. Por que o RN ainda não cumpriu? Estados vizinhos já estão vacinando pessoas com 65 anos de idade. E o RN? Está claro que a gestão do RN é marcada pela incompetência e pela falta de atitude. Ou tem que desenhar?

    1. O represamento de vacinas no RN foi informado exatamente pelo governo federal, que divulgou tabela referente a todos os estados. Não há desculpas para a falta de atitude e para tantas ações equivocadas da parte do governo do RN. Só a incompetência explica. Deixem de usar o vírus para fazer política e TRABALHEM.

    2. É isso mesmo tem que ampliar a faixa de vacinação, pouca gente nos postos, amplia as faixas, só isso.

  2. Eita, agora deu pra entender pq tinha "estoque* de vacinas, para usar na segunda dose. Parabéns ao idealizados do blog e todos os seus colaboradores pela excepcional informações de utilidade pública.
    Governo do Estado e Prefeitura do Natal fazendo um excelente trabalho, responsável.

  3. MPF, MPRN, TCE, defensoria pública fiscalizem essa omissão grave do governo ESTADUAL.
    Não dá para enganar todo mundo o tempo todo.
    Esse governo Estadual é engodo.

  4. Olhaí…
    Olhaí…
    Faz dias que o governo federal determinou essa medida, mas o governo estadual vinha retendo…pq? Para q?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Covid-19: Parnamirim recebe novas doses de vacina e segue com plano de imunização

FOTO: ASCOM

A Prefeitura de Parnamirim, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesad) recebeu, na manhã dessa segunda-feira (8), um novo lote de vacinas para dar prosseguimento ao cronograma do plano municipal de imunização contra a Covid-19.

No total, foram 3.949 doses de vacina Coronavac destinadas à aplicação da segunda dose dos profissionais de saúde e idosos que residem em instituições de longa permanência, e que já haviam sido vacinados em janeiro, além de mais 900 doses destinadas aos idosos acamados com mais de 75 anos de idade.

O município de Parnamirim conta com aproximadamente 750 idosos acamados acima de 75 anos. Destes, já foram imunizados até a última sexta-feira (5) um total de 291 idosos. A vacinação, que é feita pelas equipes de Estratégia Saúde da Família, segue a partir desta segunda-feira.

Os idosos que não são atendidos por uma Unidade Básica de Saúde de Parnamirim, mas que residem no município, basta procurar uma unidade mais próxima ou efetuar o cadastro por meio do site vacinaidosos.lais.ufrn.br.

Até o momento, Parnamirim já recebeu 10.007 doses da vacina contra a Covid-19, sendo 3.049 destinadas a segunda dose das vacinas já aplicadas em janeiro.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

A importância da imunização por quem é especialista em vacinas

Foto: Divulgação

Essa foto é de 1901 e foi tirada pelo Dr. Allan Warner, no Reino Unido. Apesar de causar um certo desconforto, evidencia o quão importante é a vacinação contra doenças.

Estes garotos ficaram perante à cepa (linhagem) do vírus da patologia. Um foi vacinado e o outro não. A imagem é rara porque a vacina contra a varíola foi a primeira criada no mundo, por um inglês chamado Edward Jenner, em 1796.

E graças a imunização em 1980, a Organização Mundial de Saúde declarava erradicada uma das piores, mais cruéis e catastróficas doenças já existentes. Foi um esforço global de 10 anos que envolveu milhares de profissionais de saúde em todo o mundo para administrar a vacinação.

Em tempos de pandemia e forte resistência a vacinação por parte de algumas pessoas, a ???́???? ????? nos traz, através desse post, à consciência e o alerta: sem vacina, doenças controladas podem voltar.

Para garantir que continuem erradicadas, é essencial que todos continuem seguindo o Calendário Nacional de Vacinação e acreditando na ciência a favor do bem estar da coletividade.

Para maiores informações, entre em contato através dos telefones:

(84) 3345 – 0824 (Fixo e WhatsApp | Unidade Afonso Pena)

(84) 3013 – 4000 (Fixo e WhatsApp | Unidade Neópolis).

???́???? ????? – A saúde da sua família por quem é especialista em vacinas

Opinião dos leitores

  1. É isso aí, BG. Vamos ficar do lado da ciência. O incentivo a vacinação é o ato mais nobre que a imprensa presta a população.
    Parabéns.?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

VACINA COVID: Toda a população brasileira deve ser imunizada entre 12 e 16 meses

Foto: Reuters

O Ministério da Saúde apresentou nesta quarta-feira (16) o plano nacional de vacinação contra a covid-19 em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, com a presença do presidente Jair Bolsonaro.

Chamado de Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, tem a previsão de imunizar 51,4 milhões de pessoas no primeiro semestre de 2021. A imunização de toda a população brasileira deve ocorrer entre 12 e 16 meses.

“O cronograma [de distribuição e imunização] depende de registro. Eu posso falar de hipóteses. Temos mais de 300 milhões de doses já negociadas. Temos previsão de medida provisória para ser assinada ainda essa semana de R$ 20 bilhões”, afirmou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante a cerimônia. O ministro já havia afirmado anteriormente que a vacinação ocorrerá cinco dias após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovar um imunizante.

Os grupos prioritários à vacinação – aqueles considerados mais vulneráveis à doença – serão imunizados em quatro fases. “Principal objetivo é a manutenção dos serviços essenciais”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, durante a cerimônia.

Na primeira fase estão profissionais de saúde, idosos com mais de 75 anos, pessoas acima de 60 anos que vivam em instituições como asilos e indígenas. São estimadas 29 milhões de doses nessa fase, levando em conta que cada uma tomará duas doses de vacina.

A segunda fase inclui idosos acima de 60 anos, o que representa 44 milhões de doses de vacina. A terceira fase será composta por pessoas com comorbidades, o que equivale a 26 milhões de doses. E a quarta fase engloba professores, do nível básico ao superior, profissionais de forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional, o que corresponde a 7 milhões de doses.

Nessas primeiras quatro fases, o governo afirma que planeja usar a vacina de Oxford, desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. Assim que aprovado, o imunizante será produzido pela Bio-Manguinhos, laboratório da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro.

O governo federal deve receber 100 milhões de doses da vacina de Oxford até julho de 2021, conforme um acordo prévio. Para o segundo semestre, estão previstas 160 milhões de doses produzidas pela Fiocruz.

O Brasil também receberá 42,5 milhões de doses de vacina contra a covid-19 por meio da Covax, aliança global para distribuição de imunizantes contra a doença coordenado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), determinada de acordo com a aprovação para uso.

Há ainda uma negociação para que o país obtenha 70 milhões de doses da vacina da Pfizer. No documento, o governo afirma dispor de orçamento para a compra de outras vacinas em fase de testes e menciona 13 candidatas, entre elas a CoronaVac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac, que será produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, assim que aprovada, e consta do plano de vacinação do Estado de São Paulo.

Outras vacinas que podem ser adquiridas pelo país são Sputinik V, Janssen e Bharat Biotech, segundo o Ministério da Saúde.

R7

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

CORRIDA CONTRA COVID: Vacina da farmacêutica Moderna tem 100% de sucesso e gerou respostas de imunização

A corrida pela vacina contra o novo coronavírus teve um marco nesta terça-feira. A vacina da farmacêutica Moderna, uma das mais promissoras do mundo, foi finalmente publicada no prestigioso New England Journal of Medicine. As ações da companhia subiram 16% após o fechamento do pregão dessa terça-feira com a divulgação dos resultados do estudo. As ações já tinham quadruplicado este ano após o início dos testes da vacina. Às 7h30 desta quarta-feira o bom resultado da Moderna impulsionava os índices futuros de Dow Jones em 200 pontos e de Nasdaq e S&P 500 em 100 pontos.

Na publicação, a Moderna confirmou o que se esperava desde que as primeiras notícias surgiram, há dois meses. A vacina é majoritariamente segura e gerou respostas de imunização que podem proteger os pacientes. A autarquia de saúde do governo americano afirmou que as descobertas corroboram a importância de novas, e decisivas, fases de testes. O governo americano já demonstrou interesse em comprar 300 milhões de doses de vacina em janeiro de 2021.

A Moderna vai agora começar um teste com 30.000 pessoas começando no dia 27 de julho que vai dar a resposta final se a vacina funciona ou não. A Moderna foi a primeira farmacêutica a fazer testes em humanos e, com essa notícia de hoje, pode ser a primeira a lançar comercialmente seu produto. A companhia aposta numa linha própria, usando RNA mensageiro que ensinaria o corpo humano a produzir anticorpos “em branco” para impedir o vírus antes que ele de fato inicie a infecção.

Na publicação, a Moderna divulgou que conduziu uma primeira fase de testes com 45 adultos entre 18 e 55 anos, que receberam três diferentes dosagens. A resposta de anticorpos foi maior com a maior dosagem, mas todos os testados conseguiram proteção contra a covid-19. O percentual de efeitos adversos (21%) foi considerado aceitável pelos pesquisadores. Uma segunda fase de testes, com 600 adultos, está em andamento.

As divulgações dos avanços transformaram a Moderna num fenôneno do mercado financeiro: seu valor de mercado quadruplicou esse ano, para 29 bilhões de dólares. Além da Moderna, três outras pesquisas estão nariz a nariz na disputa pelo pioneirismo.

A Pfizer divulgou semana passada que sua vacina experimental, feita em parceira com a startup BioNtech, deu bons resultados com 45 voluntários, o que credencia a companhia a produzir até 1 bilhão de doses até 2021.

Outras duas vacinas têm o Brasil como campo de testes. A chinesa Sinovac, por sua vez, fechou uma parceria com o governo de São Paulo, que começou ontem a recrutar 9.000 voluntários para uma terceira fase de testes (a mesma em que entrará a Moderna). A Astrazeneca, em parceria com a universidade Oxford, também tem testes em curso no Brasil, e afirma que a vacina pode ficar disponível ainda este ano. A pretensa vantagem da companhia é usar uma plataforma já testada em vírus como Mers e Ebola.

Testes clínicos de uma vacina que está sendo desenvolvida na Rússia contra o novo coronavírus também foram concluídos, segundo a Universidade de Sechenov. A chefe da pesquisa, Elena Smolyarchuk, afirmou à agência de notícias russa TASS que a pesquisa mostrou que a vacina é efetiva contra a doença. Apesar disso, a vacina, que é desenvolvida pelo Gamaleya Institute, consta na lista da Organização Mundial da Saúde (OMS) como em “fase 1 de testes”.

Exame

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

CLÍNICA MIMAR: Cuidar da nossa imunização é fundamental

Foto: Divulgação

Cuidar da nossa imunidade é de extrema importância e, em virtude do alto número de questionamentos que vem recebendo, os médicos Dr. Leonardo Maia e Dra. Giovana Maia, que também são os responsáveis pela Clínica de Imunização Mimar, vem esclarecer a relevância dessa temática em tempos de pandemia.

Afinal, devemos vacinar nossas famílias em tempos de Covid-19?

“Sim! Inclusive a atenção com a saúde deve ser redobrada, uma vez que estamos vivendo uma pandemia” Afirma Dr. Leonardo ao ressaltar a importância para saúde da atualização do calendário de vacinas corretamente, independente da idade.

Dra. Giovana conta que as vacinas são poderosas ferramentas para controlar e eliminar doenças infecciosas que ameaçam a vida. “Inclusive, em tempos de coronavírus, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) alerta e enfatiza a importância de manter em dia a vacinação de rotina” afirma a Pediatra.

“É preciso frisar que a descontinuidade do calendário vacinal pode aumentar o número de indivíduos suscetíveis à doenças, inclusive a algumas que podem ser evitadas pela imunização, o que é muito grave! Isso acarretaria em uma sobrecarga ao sistema de saúde”, lamenta Dr. Leonardo Maia.

Dra. Giovana reforça, afirmando que “Ano passado tivemos o ressurgimento de uma doença considerada controlada no país, o sarampo, acendendo um alerta sobre o risco da baixa cobertura vacinal da população brasileira. Agora, com a pandemia da Covid-19, estamos acompanhando novamente uma queda na vacinação e isso é preocupante. A imunização de rotina é considerada um serviço essencial e deve ser mantida, seguindo os protocolos de segurança, de distanciamento social e de higiene. Se abandonarmos a vacinação nesse período, as consequências podem ser surtos de doenças imunopreveníveis, aumento de morbidade e mortalidade e um crescimento da demanda nos hospitais”.

Para que a população natalense possa ter uma boa cobertura vacinal, a Clínica Mimar montou uma verdadeira estrutura de atendimento seguro e eficaz, amparada por excelentes profissionais, ambiente tranquilo, livre de aglomeração; atendimentos em domicílio, bastando apenas agendar um horário e o atendimento Drive-Thru, onde sem precisar descer do carro a família pode ser vacinada com segurança no amplo estacionamento que a clínica dispõe.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Comportamento

Medicamento que imuniza contra o HIV deverá chegar a Natal em 2018, estima SMS

por Dinarte Assunção

Tem o nome comercial de Truvada a panaceia contra o HIV a que está se submetendo quem quer adquirir formas de se imunizar contra o vírus causador da AIDS.

Ao contrário da PEP, a chamada profilaxia pré exposição (PrEP) serve para evitar que se contraia o vírus. Na prática, quem faz PrEP e transa sem camisinha com quem tem HIV não contrai o vírus. O tratamento, no entanto, não deve ser encarado como estímulo para dispensar o preservativo em razão dos riscos que ainda envolve.

O Truvada, ao contrário da camisinha, não protege de outras infecções transmitidas pelo sexo, como a gonorreia e as hepatites, para citar apenas alguns exemplos. Por isso, o Truvada não deve ser usado como um substituto do preservativo e, sim, como um método adicional de prevenção do HIV
A medicação começou a ser distribuída no SUS para grupos de riscos neste ano.

Em Natal, a Secretaria Municipal de Saúde estimou ao Blog do BG que deve estar disponível a partir do segundo semestre de 2018.

PrEP, assim como a medicação contra o HIV, deve ser tomada todos os dias. Os estudos indicam que a partir da primeira semana, o nível de imunização do organismo contra o vírus da AIDS já se eleva.

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

Brasil desenvolve vacina contra esquistossomose e promete imunização mundial em até cinco anos

O Brasil criou e vai produzir a vacina contra esquistossomose, doença crônica causada pelo parasitaSchistosoma encontrado em áreas sem saneamento básico. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou hoje (12), no Rio de Janeiro, os resultados dos testes clínicos de segurança da vacina desenvolvida pelo Laboratório Esquistossomose Experimental do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

A descoberta é, na avaliação da Fiocruz, um grande feito dos cientistas brasileiros, uma vez que a doença afeta 200 milhões de pessoas em áreas pobres e tem potencial para atingir um universo de 800 milhões de pessoas expostas aos riscos de contágio no Brasil (principalmente no Nordeste e em Minas Gerais), nos países africanos e na América Central.

A esquistossomose é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a segunda doença parasitária mais devastadora, atrás apenas da malária. “É uma doença dos países pobres, associada à miséria”, resume Miriam Tendler, chefe do Laboratório Esquistossomose Experimental em entrevista à Agência Brasil. Ela calcula que, no prazo máximo de cinco anos, seja possível imunizar a população dos locais onde ocorre a endemia.

O anúncio feito no Rio é relativo à fase de testes de segurança e eficácia da vacina – exigidos antes da liberação para produção em grande escala. Vinte voluntários participaram dos testes no Brasil que confirmaram a segurança da vacina, cuja eficiência já havia sido comprovada em laboratório com mamíferos.

“A gente tem informações associadas à eficácia que são a imunogenicidade. Ela induziu uma excelente resposta imunológica, que é o que queremos dos indivíduos vacinados”, disse Miriam Tendler.

Segundo a pesquisadora, além de eficiente, “é uma vacina segura”. Para ela, “essa segurança é o maior atributo de uma vacina. Só a partir da confirmação da segurança é que se pode fazer testes em mais larga escala”, explicou. Os testes em larga escala serão feitos no Brasil e na África.

As pesquisas para produção da vacina contra esquistossomose tiveram início em 1975 na Fundação Osvaldo Cruz. Na primeira década de pesquisas, os cientistas brasileiros conseguiram identificar o princípio ativo que poderia exercer efeito farmacológico contra o parasita. Na segunda década de trabalho foi identificada a proteína (S14), também presente em outros parasitas. Essa constatação dá a possibilidade de se produzir uma vacina polivalente – ou seja, que serve para a prevenção de outras doenças parasitárias, inclusive aquelas que atingem gado de corte.

Na década de 1990, o Brasil deposita a primeira patente com as descobertas e nos anos 2000, por meio de parceria público privada (PPP) e com apoio da Financiadora de Projetos (Finep) cria-se um modelo de negócio que permitiu a industrialização da vacina cuja segurança foi anunciada hoje.

Miriam Tendler calcula que os resultados já poderiam ter sido obtidos há dez anos e atribui a longa trajetória da pesquisa a problemas de descontinuidade de financiamento e de arranjo institucional. “Para você efetivamente fazer um produto de dentro de uma instituição acadêmica é uma coisa muito complexa e complicada. Então as parcerias [PPP, possíveis após a Lei nº 11.079/2004] são fundamentais.” A pesquisadora não sabe quanto custou o desenvolvimento da vacina ao longo de mais de três décadas.

A esquistossomose (também conhecida no meio científico como bilharzíase) é causada por seis espécies do parasita Schistosoma. O ciclo típico da doença tem início com a contaminação da água por fezes humanas infectadas com ovos do parasita transformados em miracídios (larvas). Essas larvas contagiam caramujos, se multiplicam, voltam à água e infectam as pessoas pela pele.

As pessoas contaminadas podem sentir dores de cabeça, fraqueza, falta de ar, dor abdominal, diarreia e tosse com sangue. A doença pode afetar o fígado, os rins, a bexiga, os pulmões, a medula e o cérebro e levar à morte. O tratamento é feito com medicamentos antiparasitários. Mesmo após o tratamento é possível nova contaminação.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *