Diversos

VÍDEO de drone mostra local da morte do sanguinário líder do Estado Islâmico

Para ver vídeo clique AQUI

Imagens feitas com drone divulgadas nesta segunda-feira (28) mostram o que restou do local de esconderijo de Abu Bakr al-Baghdadi, o chefe do Estado Islâmico, cuja morte o governo americano anunciou no fim de semana.

O líder terrorista, segundo a versão relatada pelo presidente americano Donald Trump, estava sendo perseguido e morreu ao detonar explosivos dentro de um túnel, depois de perceber que não teria como escapar. A operação, que durou mais de uma hora teve participação de oito helicópteros, ocorreu na província de Idlib, no noroeste da Síria.

Autoridades de segurança iraquianas revelaram que, durante a longa busca por Baghdadi, equipes de inteligência conseguiram um avanço em fevereiro de 2018 depois que um dos maiores assessores do líder do Estado Islâmico repassou informações sobre como ele conseguiu evitar ser capturado durante tantos anos.

Abu Bakhr Al-Baghdadi em vídeo divulgado nesta segunda (29) — Foto: AFP/Al-Furqan

Às vezes, Baghdadi tinha conversas estratégicas com seus comandantes em miniônibus em movimento repletos de vegetais para evitar uma detecção, disse Ismael al-Ethawi a funcionários depois de ser preso por autoridades turcas e entregue aos iraquianos.

“Ethawi deu informações valiosas que ajudaram a equipe a completar as peças que faltavam no quebra-cabeça dos movimentos de Baghdadi e os lugares que usava para se esconder”, disse uma das autoridades de segurança iraquianas.

“Ethawi nos deu detalhes de cinco homens, incluindo ele, que estavam se encontrando com Baghdadi dentro da Síria e as localidades diferentes que usavam”, explicou al-Ethawi à agência Reuters.

Operação que matou Abu Bakr al-Baghdadi — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

No domingo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que Baghdadi morreu “gemendo e chorando” durante uma operação de forças especiais dos EUA na região de Idlib, no noroeste sírio.

Em um pronunciamento televisionado da Casa Branca, Trump disse que o líder do Estado Islâmico morreu junto com três dos seus filhos ao detonar um colete de explosivos depois de fugir para um túnel sem saída durante o ataque.

A trajetória que levou à morte de Baghdadi foi cheia de frustrações para agências de inteligência ocidentais e árabes. Foi necessário vasculhar muitas pistas do paradeiro do líder do EI, que impôs um reino de terror numa extensa área da Síria e do Iraque, ordenando que seus homens realizassem execuções em massa e decapitações.

Ele também é responsável por ataques hediondos em cinco continentes em nome de sua versão ultrafanática do Islã.

Converter militantes como Ethawi foi fundamental para os agentes que tentavam rastrear Baghdadi. Ethawi foi considerado por autoridades de inteligência do Iraque como um dos cinco principais assessores do líder. Ele se uniu à Al-Qaeda em 2006 e foi detido por forças norte-americanas em 2008, ficando preso durante quatro anos, segundo autoridades de segurança iraquianas.

Mais tarde, Baghdadi encarregou Ethawi de papéis cruciais, como dar instruções religiosas e selecionar comandantes para o Estado Islâmico. Depois que o grupo foi praticamente derrotado, em 2017, Ethawi fugiu para a Síria com sua esposa síria.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Por que não usaram e usam os drones para localizar as manchas de petróleo no mar?
    E por que ainda não divulgaram as imagens dos satélites?
    Será que tem SHELL, CHEVRON OU OUTRA PETROLÍFERA AMERICANA ENVOLVIDA?

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Política

Após Eduardo ‘vencer’, grupos do PSL fazem nova ‘guerra de listas’

Delegado Waldir (è esquerda) e Eduardo Bolsonaro (à direita) disputam a liderança do PSL na Câmara — Foto: Luis Macedo e Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

A disputa pela liderança da bancada do PSL na Câmara provocou uma “guerra” de listas entre deputados do partido. A mais recente a ser validada pela Secretaria Geral da Câmara faz de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) o líder da bancada do partido no lugar de Delegado Waldir (PSL-GO).

A “guerra” de listas é motivada pela crise interna do partido, que opõe, de um lado, uma ala ligada ao presidente Jair Bolsonaro – que defende Eduardo Bolsonaro, como líder – e, de outro, o grupo ligado ao presidente do partido, deputado Luciano Bivar (PSL-PE), de quem Delegado Waldir é aliado.

Pelo regimento interno, o líder da bancada é aquele indicado na lista mais recente que contenha assinaturas da maioria dos deputados do partido. No caso do PSL, com uma bancada de 53 parlamentares, são necessárias 27 assinaturas.

Desde a última quarta-feira (16), seis listas tinham sido apresentadas, das quais quatro validadas e duas invalidadas após a conferência das assinaturas.

Para a validação, a Secretaria-Geral da Mesa (SGM) da Câmara dos Deputados verifica se as assinaturas apresentadas correspondem às assinaturas digitais registradas pela Casa.

Após esse procedimento, a SGM ainda deve informar o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), da mudança na liderança para que ele confirme estar ciente da alteração. Isso pode ocorrer por meio de assinatura eletrônica.

As listas

A quarta lista apresentada e a última a ser validada faz de Eduardo Bolsonaro o líder da sigla na Casa.

Porém, após essa validação, aliados de Delegado Waldir apresentaram uma quinta lista para que o parlamentar de Goiás reassuma o comando da bancada.

A lista que tenta recolocar Delegado Waldir no comando ainda não tinha sido validada até a última atualização desta reportagem.

Em seguida, aliados de Eduardo Bolsonaro apresentaram uma sexta lista para, afirmam, corrigir uma das 29 assinaturas que constam na quarta lista apresentada.

G1

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Política

Câmara oficializa Eduardo Bolsonaro como líder do PSL

Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

A Secretaria-Geral da Mesa (SGM) confirmou há pouco o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) como novo líder do PSL. Ele recebeu o apoio de 28 deputados. A lista original, apresentada nesta manhã pelo líder do Governo, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), tinha 29 assinaturas, mas uma não foi confirmada pela SGM.

Na lista há três deputados que haviam assinado um documento que apoiava o líder anterior, deputado Delegado Waldir (GO)Coronel Chrisóstomo (RO)Daniel Silveira (RJ) e Léo Motta (MG).

Delegado Waldir já divulgou um vídeo em que reconhece o novo líder. “Aceitamos democraticamente a nova lista”, afirmou.

Waldir agradeceu o apoio que recebeu dos parlamentares do seu partido e disse que não é subordinado de governadores nem de presidentes. “Vou continuar defendendo todas as prerrogativas do Parlamento. Nós não rasgamos a Constituição. E a Constituição prevê que o Executivo não deve interferir no Parlamento”, encerrou Delegado Waldir.

As informações são da Câmara dos Deputados

 

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Polêmica

Líder do PSL na Câmara afirma em áudio que vai ‘implodir’ Bolsonaro e chama o Presidente de “vagabundo”; ouça

Foto: Fátima Meira/ Futura Press/ Estadão Conteúdo

O líder do PSL na Câmara dos Deputados, Delegado Waldir (GO), afirmou em áudio obtido pela Record TV que pretende “implodir” o presidente Jair Bolsonaro. Na conspiração contra o presidente, ele fala da suposta articulação de Bolsonaro para retirá-lo do cargo de líder do PSL no Legislativo.

Waldir é ligado ao presidente do partido, o deputado Luciano Bivar (PE), e tem feito críticas públicas a Bolsonaro. Na conversa gravada, ele disse que divulgaria um áudio comprometedor a Bolsonaro.

“Eu vou implodir o presidente. Aí eu mostro a gravação dele. Eu tenho a gravação. Não tem conversa, não tem conversa. Eu implodo o presidente. Acabou o cara. Eu sou o cara mais fiel a esse vagabundo”, diz o líder do PSL. Ele aborda a questão por cerca de um minuto, referindo-se ao presidente com palavrões.

O arquivo em que Waldir fala com outros parlamentares sobre o presidente tem cerca de 9 minutos de duração. A fala sobre a intenção de implodir Bolsonaro começa aos 2 minutos e 40 segundos.

Nesta quinta-feira (17), as revistas “Época” e “Crusoé” divulgaram áudio em que mostram uma gravação com o presidente Bolsonaro pedindo assinatura possivelmente a um deputado do PSL não identificado com o objetivo de obter apoios para tirar o Delegado Waldir da liderança do partido na Câmara.

Ao sair do Palácio da Alvorada, Bolsonaro falou aos jornalista que, se alguém o “grampeou”, foi um ato de desonestidade. “Eu não trato publicamente deste assunto. Converso individualmente. Se alguém grampeou telefone, primeiro é uma desonestidade”, afirmou.

O R7 entrou em contato com a assessoria do deputado no início da tarde desta quinta, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

R7

Opinião dos leitores

  1. Bom é ver os minions tudo calado, pega fogo cabaré! Até Lula roubava mais organizado que esses milicianos.

  2. O Baixo Clero, agora sob nova administração, convida a todos que votaram na 'instituição' para continuarem apoiando, defendendo e brigando com o resto da população que tem bom senso! Uma rasante mais abaixo que o pré-sal!!

  3. Por isso que o Brasil não vai pra frente! Essa podridão está em todos os partidos, cadê a ética? Cadê a união? Cadê o pensamento no Brasil? No Brasileiro? Estão todos pensando no próprio umbigo, ou melhor, no próprio bolso, comissão de ética neles!

    1. Nada disso de ética. Se ele tem áudios que incriminam, quem quer que seja, tem que divulgar.

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Polícia

Facção queria ‘parar o Brasil’ em represália à transferência de líder

Foto: Globonews

Uma investigação do Ministério Público do Ceará (MPCE) descobriu que integrantes de uma facção pretendiam realizar ações criminosas no estado em represália à transferência de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como chefe máximo do grupo.

Marcola estava recolhido na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, em São Paulo, ao lado de outros integrantes da cúpula da facção criminosa, que tem atuação nacional. Ele foi transferido para a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia, em 13 de fevereiro deste ano, para cumprir a pena em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), isolado de outros internos. Dois meses depois, foi enviado à Penitenciária Federal de Brasília, no Distrito Federal.

A transferência do número 1 do grupo fez com que faccionados de vários estados, inclusive do Ceará, planejassem ações criminosas.

O G1 obteve acesso a informações da Operação Jericó, deflagrada pelo MPCE no dia 15 de agosto para combater a atuação da facção criminosa.

Interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça mostraram que os investigados conversaram sobre a transferência de Marcola e a possibilidade de um “salve” da facção para que fossem realizadas ações para “parar o Brasil”.

Em um áudio, um suspeito afirma que a facção pediu a “sintonia” (adesão) de todos os membros no plano criminoso, que é necessário realizar um cadastro, e acrescenta que a organização visa a integridade dos “irmãos” (integrantes).

Mandados de prisão

A partir dessas e outras informações, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do MPCE, solicitou a prisão preventiva de 18 acusados, e a Vara de Delitos de Organizações Criminosas do Ceará concedeu os mandados.

Entre os alvos da Operação, estavam chefes da facção no Ceará: Fábio Eugênio Lima Rodrigues; Francisco Zilvan Nunes da Silva; Francisco Yaggus Annemberg de Oliveira; David Gomes da Costa; Luan Trajano Rodrigues; Rodrigo Lima de Sousa; Guilherme Erick Sales dos Santos; e Antônio Carlito Rodrigues Paulino.

Os outros mandados de prisão se destinaram aos responsáveis por executar as ações criminosas: Geane Cleia Pereira Rodrigues; João Paulo Pereira Costa ; Antônio Magela Melo dos Santos; Francisco das Chagas Ribeiro dos Santos; Antônio Zaquiel Luso; Valney Morais de Souza; Maria Elisângela Gonçalves de Souza; Taiz Alves de Lima; João Silva Rodrigues; e Sebastião Camelo Leitão.

A quadrilha é suspeita de envolvimento com os crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, comércio de armas de fogo, homicídios e ataques a agentes e prédios públicos na Capital, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) e no interior do Ceará.

Integrantes presos

A maioria dos investigados na Operação Jericó já tinha passagens pela polícia. Fábio Eugênio, junto de um amigo, havia sido capturado pela Polícia Federal (PF) e pela Força Nacional por tráfico de drogas, em 26 de janeiro deste ano.

A abordagem aconteceu no Aeroporto Internacional de Fortaleza, quando a dupla desembarcou de São Paulo com 40 kg de maconha divididos em duas malas.

Guilherme Erick também já havia sido preso por tráfico de drogas, no bairro Bom Jardim, em uma investigação do 12º Distrito Policial, em fevereiro deste ano. Com o suspeito e um comparsa, os policiais apreenderam crack, cocaína e maconha. A dupla seria responsável por vender entorpecentes para outros membros da facção.

Francisco Yaggus foi o último integrante da quadrilha detido. Foragido desde a deflagração da operação do Ministério Público, ele foi localizado pela PF e pela Força Nacional no município de Pindoretama, na Grande Fortaleza, no último dia 23 de agosto. Além do cumprimento do mandado de prisão preventiva, o suposto chefe da facção criminosa foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

Chefe máximo

Marcola cumpre uma pena total de 330 anos de prisão. A transferência dele e de mais 21 membros da facção para presídios federais foi motivada pela descoberta de planos de fuga dos chefes do grupo criminoso e de assassinato do promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que atua no combate à organização criminosa em São Paulo.

No Ceará, Marcola responde a um processo por um roubo, ocorrido no ano 2000. Cerca de R$ 1,4 milhão foi levado da empresa Nordeste Segurança de Valores (NSV), em Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza. A ação penal contra o chefe da facção ainda não foi julgada e está próxima de completar 20 anos e prescrever.

G1-CE

 

Opinião dos leitores

  1. Tá na hora de Bolsonaro mostrar a esse verme e seus socios e simpatizantes quem manda no Pais. E não adianta colocar esses vermes em prisão-motel não. Já deduziram o que é pra fazer.

  2. Maior gestor e empreendedor do Brasil. De dentro do xadrez, comandou e construiu um Estado paralelo, com lucros exorbitantes, organização e hierarquia dinâmica. Hoje uma multinacional temida e respeitada por governantes, inimigos e sociedade em geral… Claro que contou com a ajuda e conivência de governantes e autoridades, que sempre negaram a existência do império construído por esse senhor… Imagine essa potência intelectual de gestor governando o Estado brasileiro?

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Judiciário

Considerado líder de hackers confirmou à Polícia Federal ter sido responsável pela invasão dos celulares de Moro, Dallagnol e várias outras autoridades

Foto: Ilustrativa

Walter Delgatti Neto, considerado o líder do grupo preso nessa terça-feira(23), confirmou à Polícia Federal ter sido responsável pela invasão dos celulares de Sergio Moro, Deltan Dallagnol e outras centenas de autoridades dos três poderes.

Delgatti está colaborando com as investigações.

Ele permitiu que a PF tivesse acesso a todos os seus arquivos armazenados em nuvem e confirmou aos investigadores que o material divulgado pelo Intercept é fruto do ataque cibernético.

Segundo Delgatti, houve casos apenas de invasões a celulares, outros de roubo de dados e ainda de sequestro da linha para simular conversas com terceiros.

O Antagonista e Bela Megale – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Fazendo um exercício de Mãe Diná:

    O MPF vai criar um acordo de colaboração premiada com o Hacker e vai colher provas circunstanciais dos mandantes e patrocinadores do crime.

    Os nomes que aparecerem serão vexatoriamente defendidos pela esquerda que se voltará CONTRA os Hackers e dirão que a instrução do processo carece de provas.

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Política

Líder de grupo terrorista revela plano para matar Bolsonaro; confira ampla reportagem

Em entrevista a VEJA, representante do SSS ameaça presidente, seus familiares e dois ministros

Imagem enviada a VEJA por um dos membros da SSS: os terroristas já praticaram três atentados a bomba em Brasília (./.)

Em 1º setembro do ano passado, ninguém deu atenção a uma mensagem no Facebook que trazia uma ameaça ao então deputado Jair Bolsonaro. O autor escreveu que testaria “a valentia” do então candidato do PSL à Presidência da República quando os dois se encontrassem e que ele “merecia” levar um tiro na cabeça. Ninguém deu atenção à postagem porque ameaças assim quase sempre não passam de bravatas. Ninguém deu atenção porque o autor, um garçom desempregado, também costumava publicar em sua página na rede social textos desconexos e teorias conspiratórias absolutamente sem sentido. Parecia coisa de maluco. Cinco dias depois, no entanto, Adélio Bispo de Oliveira, o autor da mensagem, esfaqueou Bolsonaro em uma passeata em Juiz de Fora (MG). O agressor de fato era um desequilibrado mental, mas o atentado ensinou que ameaças não devem ser subestimadas, por mais improváveis que pareçam.

Há seis meses a Polícia Federal caça, ainda sem sucesso, os integrantes de um grupo terrorista que já praticou pelo menos três atentados a bomba em Brasília e anuncia como seu objetivo mais audacioso matar o presidente da República. Nas duas últimas semanas, VEJA entrevistou um dos líderes da Sociedade Secreta Silvestre (SSS), que se apresenta como braço brasileiro do Individualistas que Tendem ao Selvagem (ITS), uma organização internacional que se diz ecoextremista e é investigada por promover ataques a políticos e empresários em vários países. O terrorista identifica-se como “Anhangá”. Por orientação do grupo, o contato foi feito pela deep web, uma espécie de área clandestina da internet que, irrastreável, é utilizada como meio de comunicação por criminosos de várias modalidades.

Anhangá garante que o plano para matar Bolsonaro é real e começou a ser elaborado desde o instante em que o presidente foi eleito. Era para ter sido executado no dia da posse, mas o forte esquema de segurança montado pela polícia e pelo Exército acabou fazendo com que o grupo adiasse a ação. “Vistoriamos a área antes. Mas ainda estava imprevisível. Não tínhamos certeza de como funcionaria”, afirma o terrorista. Dias antes da posse, a SSS colocou uma bomba em frente a uma igreja católica distante 50 quilômetros do Palácio do Planalto. O artefato não explodiu por uma falha do detonador. No mesmo dia, a SSS postou um vídeo na internet reivindicando o ataque e revelando detalhes da bomba que só quem a construiu poderia conhecer. Nessa postagem, o grupo também anunciou que o próximo alvo seria o presidente eleito, o que levou as autoridades a sugerir o cancelamento do desfile em carro aberto. “Facilmente poderíamos nos misturar e executar este ataque, mas o risco era enorme (…) então seria suicida. Não queríamos isso.” Na ação seriam usados explosivos e armas. “A finalidade máxima seriam disparos contra Bolsonaro ou sua família, seus filhos, sua esposa.”

EM VÍDEO – Incêndio de carros do Ibama em Brasília: o grupo gravou as cenas (CBMDF/Divulgação)

Depois disso, em abril, dois carros do Ibama foram incendiados em um posto do órgão em Brasília. Em meio aos escombros, encontraram-se palitos de fósforo, restos de fita adesiva e vestígios de um líquido inflamável. No local, havia pichações com ameaças de morte ao ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente. De novo, num vídeo postado na internet clandestina, o grupo assumiu a responsabilidade pelo atentado e exibiu o material utilizado durante o ataque, oferecendo provas de que era mesmo o autor do crime. De acordo com Anhangá, foi mais um aviso, dessa vez endereçado diretamente a Ricardo Salles. “Salles é um cínico, e não descansará em paz, quando menos esperar, mesmo que saia do ministério que ocupa, a vez dele chegará. (…) É um lobo cuidando de um galinheiro”, diz o extremista, que alerta para a existência de um terceiro alvo no governo: Damares Alves, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos. “(Ela) se tornou a cristã branca evangelizadora que prega o progresso e condena toda a ancestralidade. O eco-extremismo é extremamente incompatível com o que prega o seu ministério”, diz.

Espécie de holding internacional dos chamados ecorradicais, o ITS foi fundado em 2011 no México e afirma ter representantes também na Argentina, Chile, Espanha e Grécia. A organização se diz contra tudo o que leva à devastação do meio ambiente e defende o uso de medidas extremas e atos violentos contra os inimigos da natureza (evidentemente tal discurso não tem coerência alguma). Em maio passado, os ecoterroristas do Chile assumiram a autoria de uma carta-­bomba enviada a um empresário. Dois anos antes, em 2017, um artefato similar foi endereçado ao presidente de uma mineradora, que ficou ferido. No México, o ITS reivindicou a autoria de várias explosões em universidades. Uma delas resultou, em 2016, na morte de um pesquisador. No fim do ano passado, o grupo também se responsabilizou por uma bomba deixada próximo a uma igreja ortodoxa em Atenas.

RECADO – Bomba em frente a uma igreja de Brasília: o primeiro recado da SSS (./Reprodução)

Os terroristas brasileiros vêm sendo monitorados pelas autoridades há algum tempo. Um relatório elaborado pela diretoria de inteligência da PF intitulado “Informações sobre Sociedade Secreta Silvestre” descreve que, em 2017, uma bomba foi deixada na rodoviária de Brasília. O documento, obtido por VEJA, ressalta que a imprensa não noticiou o atentado, mas, mesmo assim, os detalhes foram divulgados num site do grupo chamado Sociedade Secreta Silvestre, traduzidos para diversos idiomas e assinados por uma pessoa identificada como “Anhangá”. Em dezembro, depois da ameaça ao presidente Bolsonaro, a Polícia Federal decidiu pôr no caso os melhores agentes da seção antiterrorismo. Os policiais já seguiram várias pistas. Três suspeitos chegaram a ser presos. Mas os integrantes do grupo ainda não foram identificados. Anhangá provoca: “(Eles) são incompetentes (…). Não somos meros amadores, dominamos técnicas de segurança, de engenharia, de comportamento social. (…) Discutimos internamente com membros de outros países”.

Assim como para outros grupos, a internet exerce um papel importante na organização e divulgação de ideias. Os comunicados e vídeos do grupo terrorista ITS são postados num site chamado Maldición Eco-­extremista, traduzido para diversos idiomas. Foi por meio desse canal que VEJA solicitou uma entrevista com um integrante do ITS-Brasil. Um e-mail criptografado, de um servidor localizado na Suíça, indicou um endereço eletrônico para o qual deveriam ser enviadas as perguntas. Pouco tempo depois, Anhangá apareceu e disse que estava à disposição para esclarecer as dúvidas da reportagem. A partir daí, foi mandado um link de um chat privado, em que as mensagens eram destruídas após 24 horas. Nesse canal, foram feitas três entrevistas, reproduzidas ao longo destas páginas. Em fevereiro de 2019, a rede de televisão francesa TV5Monde utilizou o mesmo caminho para entrevistar o fundador do ITS, que se apresentou como “Xale”. A reportagem informava que o grupo tinha ramificação no Brasil.

EMBOSCADA – Aeroporto de Congonhas: o grupo planejou metralhar um ministro do STF na área de desembarque (Alf Ribeiro/Folhapress)

O máximo que Anhangá (que quer dizer espírito que protege os animais, em tupi-guarani) revela sobre si é que é do sexo masculino, tem entre 20 e 30 anos, está em Brasília e é um radical defensor da natureza. Com as vidas humanas, já não demonstra a mesma preocupação. Segundo ele, o presidente é um “estúpido populista” que “falha com sua segurança” e anda “sem uma proteção adequada”, o que facilita o atentado. Quando isso pode acontecer? “Um ataque a Jair Bolsonaro será sempre uma possibilidade latente.” Por quê? “Bolsonaro e sua administração tem declarado guerra ao meio ambiente.” Já há alguma preparação? “Tentamos sempre adquirir explosivos e armas mais potentes.” Onde? “Estudamos semanalmente nossos alvos.” Pode ser tudo bravata? Até pode, mas as evidências que se tem até agora apontam para o sentido contrário. Num inquérito sigiloso obtido por VEJA, a própria PF destaca que o grupo continua praticando atos criminosos com “extrema gravidade” e mostrando “profusão de ideias violentas e extremistas, além de divulgar ameaças contra a vida do Bolsonaro”. Isso, por si só, já se enquadra em crime de terror (leia mais nesta reportagem).

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. e mesmo nunca ninguem ouviu falar nessa merda de quadrilha e agora ela aparece assim do nada muito estranho muito estranhooooooo!!!!! ai tem ai tem!!!!!

  2. Engraçado que a quadrilha passou tanto tempo no poder e ninguém nunca falou nada… Depois que perderam a boquinha começaram a inventar moda!

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Diversos

VÍDEO: Por instalação de grades, líder de acampamento de voluntários na Ponte Newton Navarro detona políticos locais e apela por ajuda de Bolsonaro

Pastor Rubens Medeiros, idealizador do Sentinelas de Cristo, e líder do acampamento de voluntários, que acampa em base e fiscaliza a passagem de pedestres pela ponte Newton Navarro, apela para instalação de grades no local para evitar novos suicídios ou tentativas.

Rubens não poupou críticas aos governantes locais e apelou para o compartilhamento do vídeo nas redes sociais com objetivo que chegue ao presidente da república, Jair Bolsonaro, na esperança de uma providência.

Opinião dos leitores

  1. Vocês falam uma bosta danada. Já presenciei muita coisa boa, feito pelos sentinelas. Sugiro que vocês vão passar pelo menos 4 horas na ponte, para ver o que realmente ocorre. É mais gente querendo pular do que vocês imaginam. Outra coisa, se o Pr. Rubens fosse político, vocês iriam ver como a cidade estaria funcionando. Porque pessoas como ele, não promete nada. Simplesmente faz acontecer.
    Recado dado.

  2. Acredito que fui um dos primeiros a comentar a respeito do pastar aproveitador….meus números chegaram a 3.700 suicídios por ano nas contas do pastor candidato,ele sempre falando na governadora e no prefeito,falando que foi soldado do exercito, expondo bandeiras do Brasil,esse cabra nunca me enganou….se trabalho voluntário , nada de misturar politica com vidas salvas,,,mais um mentiroso na Câmara municipal de natal.

    1. Seu animal, ele falou da governadora e prefeitura, pedindo que eles fizessem algo para ajudar colocando uma proteção, na inteção de evitar os suicídios. Pra vc que nunca ficou por lá, saiba que tem dias que aparecem 7 até 8 pessoas. Procure saber da realidade antes de falar besteira.
      É um animal mesmo, um sujeito desse.

  3. Senhores, Pra se ter uma idéia, antes do acampamento ,o CIOSP (190) tava registrando em torno de 5 a 8 ligações, por dia na tentativa de suicídio na ponte.

  4. Pastor??? Bolsominion ??? Tô fora , tão querendo ocupar o lugar de picareta deixado pelos outros ……tô fora!!

  5. Esse pastor quer se promover. De onde sai tanta gente pra pular de uma ponte. Nas contas dele ja salvou mais de 1.000 pessoas.

    1. O numeros podem estar errados, pode estar querendo se promover.. mas pelo menos esta fazendo algo.. e vc, fez o que por essas pessoas? Ficou em casa na frente do computador falando dos outros?

  6. Mais uma em busca de auto promoção. A causa realmente é nobre, mas o pastor acha que amanhã o presidente pousa em Natal com um avião cheio de grade pra instalar….não é assim, isso demanda um projeto, uma licitação, o que é tempo…

    1. MAIS UM QUERENDO SE PROMOVER DIANTE DAS DIFICULDADES DO POVO. ABSURDO !! A SITUAÇÃO É GRAVE AGORA DIZER QUE EM 20 DIAS 80 PESSOAS TENTARAM PULAR AI É BRINCADEIRA VIUU. COISA DE ARMAÇÃO.

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Política

Líder da oposição venezuelana revela reuniões com generais

O líder oposicionista Leopoldo López – JUAN BARRETO

Em entrevista à porta da embaixada da Espanha em Caracas, onde está refugiado, o líder político venezuelano, Leopoldo López, afirmou não ter medo de Nicolás Maduro, nem da ditadura.

Ele revelou ainda que durante semanas, enquanto estava em prisão domiciliar, teve reuniões com generais para lançar a “Operação Liberdade” e afastar Nicolás Maduro e garantiu que esta ação é irreversível.

Ontem (2), López teve revogada a prisão domiciliar, decretada em fevereiro de 2014.

Para o 5° Tribunal de Execução Criminal de Caracas, López violou as condições estabelecidas para que fizesse jus ao benefício. Na terça-feira (30), o deputado venezuelano e autodeclarado presidente interino Juan Guaidó afirmou ter concedido “indulto presidencial” a López, que deixou sua residência e foi se encontrar com Guaidó, com quem fez uma rápida aparição em público e gravou um vídeo divulgado pelas redes sociais. Mais tarde, López esteve na Embaixada do Chile em Caracas, de onde seguiu para a Embaixada da Espanha, onde permanece desde então, junto com a esposa e a filha.

Agência Brasil, com RTP

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Judiciário

Temer é líder da organização criminosa, diz Bretas; veja íntegra da decisão e mandado de prisão

Imagem: Agência Brasil

O juiz federal Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal, afirma, em pedido de prisão, que o ex-presidente Michel Temer (MDB-SP) é o “líder da organização criminosa”, responsável pelos atos de corrupção descritos na denúncia. Temer foi preso sob suspeita de ter recebido propina por meio de um contrato da Eletronuclear, estatal responsável pela construção de Angra 3.

“Por sua posição hierárquica como vice-presidente ou como presidente da República do Brasil, e a própria atitude de chancelar negociações do investigado Lima o qual seria, em suas próprias palavras, a pessoa ‘apta a tratar de qualquer tema’, é convincente a conclusão ministerial de que Michel Temer é o líder da organização criminosa a que me referi, e o principal responsável pelos atos de corrupção aqui descritos”, diz o juiz no texto.

Veja a integra do mandado de prisão de Temer

O documento foi assinado por Bretas há dois dias, mas a prisão preventiva só foi cumprida na manhã de hoje. Além dele, o despacho também pede a prisão de sete pessoas. Como a prisão é preventiva, não há prazo determinado para a soltura. O processo está sob em segredo de justiça.

UOL

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Política

Líder do governo no Congresso afirma que Bolsonaro não admitiu que irá ceder em pontos da reforma da Previdência: “está ouvindo parlamentares e disposto a negociar”

Foto: Divulgação

A deputada federal Joice Hasselmann afirmou, em entrevista ao Jornal da CBN nesta sexta-feira (1º), que o presidente Jair Bolsonaro não admitiu que irá ceder em pontos da reforma da Previdência. “Na hora que essa declaração circulou na imprensa, eu imediatamente conversei com o presidente para entender o que realmente tinha acontecido e ele disse: ‘olha Joice, não foi isso que eu quis dizer não'”. A líder do governo no Congresso afirmou que o objetivo da fala de Bolsonaro era mandar um recado ao Congresso Nacional de que está ouvindo os parlamentares e está disposto a negociar, “mas tem limite essa negociação. Não é abrir a porteira. Senão, não tem sentido”.

Na quinta-feira, durante café da manhã com jornalistas, o presidente chegou a dizer que poderia baixar de 62 para 60 anos a idade mínima para aposentadoria das mulheres. “A questão da idade mínima, o presidente não admitiu baixar, ele admitiu conversar. E nós temos que conversar sobre tudo”, disse Joice. Em sua avaliação, é preciso mexer o mínimo possível no texto da reforma. “O Congresso querer colocar sua marca na reforma é legitimo. Ele tem que se sentir parte da mudança, mas não pode transformar o texto em um Frankenstein”, afirmou.

Em relação ao BPC (Benefício de prestação continuada), a deputada federal disse que esse foi o primeiro tema polêmico do texto e o que mais chamou a atenção. “E também obviamente a oposição já deu aquela distorcida”. Ela afirmou que gerar uma economia na casa de R$ 1 trilhão é “imexível” e que é a partir daí que serão feitas as negociações com os parlamentares.

Questionada sobre qual o tamanho da base aliada do governo, Joice Hasselmann disse não ser possível cravar um número, mas que a base está sendo construída. “Existe alguma instabilidade em alguns partidos. O humor está muito volátil”, avaliou.

CBN

 

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Política

Deputado deixa liderança do PR para votar a favor do impeachment

mauricio quintelaO deputado Maurício Quintella Lessa (AL) anunciou nesta segunda-feira (11) que deixou a liderança do PR na Câmara dos Deputados. De acordo com Lessa, o motivo da renúncia à liderança é sua posição favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele afirmou que a Executiva do partido é contrária ao impeachment.

De acordo com Quintella Lessa, cerca de 25 deputados do PR, que tem 40 parlamentares na Câmara, também são favoráveis ao impeachment. Quintella Lessa disse ainda que o PR ainda não decidiu quem será o novo líder da sigla na Câmara, mas que “tudo indica” que seja o deputado Wellington Roberto (PB), que faz parte da chamada “tropa de choque” do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

“Eu era líder de um partido de 40 deputados, que tinha uma executiva com uma posição firmada e uma bancada, com a sua maioria, com uma posição divergente da executiva. Então, o meu trabalho era tentar fazer essa interlocução entre a posição da executiva e a posição da bancada. E eu tinha um deadline que era hoje”, disse Quintella Lessa.
O ex-líder do PR disse ainda que decidiu não orientar a bancada do PR na comissão do impeachment, porque os outros três integrantes do partido na comissão vão representar a vontade da executiva do partido, contrária ao impeachment.

“Eu não achei justo com os deputados que estavam lá [na comissão], que representam a posição do PR, orientar de uma forma e votar de outra, então eu liberei os deputados para votar conforme o partido na comissão, mas tomei a minha decisão, a minha decisão que será acompanhada por grande parte da minha bancada, que é uma posição em favor do impeachment”, afirmou.

Quintella Lessa também disse que “tentou convencer” a executiva do PR de se posicionar a favor do impeachment, mas não conseguiu.

“A presidente atentou contra o orçamento da União […] Acho que o governo da presidente Dilma não tem a menor condição de tirar o país da crise que se encontra hoje”, criticou Quintella.

Lessa informou também que não vai votar na comissão do impeachment, com isso será substituído pelo suplente do bloco parlamentar do qual o PR faz parte.

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Política

Deputado Dison deve ser anunciado como líder do governo na próxima semana

disonO deputado estadual Dison Lisboa deve ser anunciado como líder da bancada governista da Assembleia Legislativa já na sessão ordinária da próxima terça-feira (16).

O deputado evitou entrar em detalhes informando que ainda não conversou com o governador Robinson Faria e que outros nomes também devem ser avaliados para desempenhar a função. “Existem outros nomes também. Ainda não há nada confirmado, mas acredito que esse assunto será resolvido já para a próxima semana”, disse.

Filiado ao mesmo partido do governador Robinson Faria, Dison já vinha sendo tratado como líder do governo há mais de três desde que começaram as especulações sobre a entrega da liderança do então líder Fernando Mineiro, que oficializou na semana passada a entrega para se dedicar a campanha de prefeito de Natal esse ano.

Robinson deve aproveitar o final de semana para conversar com Dison, que já vinha atuando em defesa dos projetos do Governo, e traçar as estratégias para o resto do mandato.

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Política

Após reunião “vazia”, Raniere garante que está tudo bem na base de Carlos Eduardo

raniereO vereador Raniere Barbosa, líder do prefeito Carlos Eduardo Alves na Câmara Municipal de Natal, garantiu, na tarde desta quarta-feira (9) ao blog, que está tudo bem na base de apoio após o episódio da reunião praticamente vazia desta terça-feira (8).

Tudo começou no Carnatal desse ano, em que a Prefeitura do Natal tinha um camarote disponível, porém não chamou qualquer dos parlamentares para aproveitar a folia. Diante da falta de convite, muitos vereadores ficaram sentidos com o prefeito. Diante do episódio, o prefeito tratou reunir todos os 21 vereadores da base para a reunião para apresentar os problema do Município e aproveitar para uma conversa, uma espécie de pedido de desculpas.

Mas a reunião de ontem contou com a presença de apenas sete dos 21 parlamentares. E desses sete, um ainda saiu no meio da conversa. Apenas seis terminaram a reunião. Uma espécie de aviso de insatisfação para o prefeito, mas o vereador Raniere Barbosa, garantiu ao blog que está tudo bem, que o que aconteceu no Carnatal foi um esquecimento do prefeito diante da agenda de trabalho da Prefeitura.

Raniere também comentou sobre a reunião. De acordo com ele, ele teve o quórum baixo, porque o convite foi feito de última hora. “Eu mesmo não tive tempo de chamar todos”, comentou. Raniere também informou que já está tudo resolvido, que está tudo bem na base e que o episódio já foi superado. Pelo visto restaram apenas apenas o aprendizado e o desgaste para Carlos Eduardo.

Opinião dos leitores

  1. Meu amigo o prefeito esqueceu dos Vereadores no Carnatal, mas vai lembrar deles nas próximas votações de interece da prefeitura…aí quem vai ter aminésia será os edis…kkkk

  2. O Vereador Raniere Barbosa, sendo o único vereador do partido PDT na câmara municipal, além de ser líder do prefeito naquela casa e não foi convidado? o prefeito já retirou dois cargos da cota de raniere na semsur e comenta-se que irá esvaziar ainda mais o "povo" do vereador do PDT que ainda está por lá. Muito estranho!

    1. Isso é tudo matéria plantada pela turma de Raniere, aliais, desde que a irmã da esposa foi exonerada e por justa causa, e por justiça, a galera do vereador já plantou diversas matérias, esse vereador, que no ano que vem será chamando de ex Vereador, que pensa que na Gestão do Prefeito não tem articuladores para desvendar como a galera de Raniere e o próprio age.

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Política

PARNAMIRIM: Batista volta a ser o líder do Governo na Câmara

BatistaO vereador Antônio Batista Barros (PMDB) reassumiu o cargo de líder do Governo na Câmara Municipal de Parnamirim (CMP). A informação foi confirmada pelo vereador, hoje (26) à tarde, após reunião que contou com a presença do prefeito Maurício Marques (PDT) e parlamentares que compõem a base de apoio do Governo na CMP. “Meu nome foi sugerido pelos demais vereadores e eu aceitei retornar ao posto”, disse Batista.

Batista, que também ocupa o cargo de primeiro secretário na Mesa Diretora da Câmara, assume a liderança do Governo após a desistência do vereador Rosano Taveira (PRB) em continuar na função.

Esta não é a primeira vez que Antônio Batista ocupa o cargo de líder do Governo na CMP. Até o início deste ano, era ele quem estava na função até que Taveira assumiu o cargo. Depois de dez meses, Batista reassume a posição.

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Judiciário

TJ mantém sentença de 14 anos de prisão para líder da "igreja da maconha"

17-jan-2013---a-justica-de-americana-127-km-de-sao-paulo-adiou-por-30-dias-a-sentenca-da-acusacao-de-trafico-de-drogas-contra-geraldo-antonio-baptista-o-ras-geraldinho-rastafari-53-lider-da-1358464244294_300x200O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo manteve, em julgamento finalizado na tarde de hoje (28), a sentença que condenou a 14 anos, dois meses e 20 dias de prisão Geraldo Antonio Baptista, o Rás Geraldinho Rastafári, 53, líder da Primeira Igreja Niubingui Etíope Coptic de Sião do Brasil, conhecida como “igreja da maconha”, com sede em Americana (a 125 km de São Paulo). O acórdão deve ser publicado nesta semana e a defesa informou que irá recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) e ao STF (Supremo Tribunal Federal).

O caso foi julgado na terceira Câmara de Direito Criminal do TJ e, segundo Alexandre Khuri Miguel, que representa Geraldinho, a decisão não foi surpresa. “Fizemos a sustentação oral, argumentamos, mas sabemos que essa Câmara é conservadora. Agora, iremos apelar ao STJ”, informou o advogado.

Geraldinho foi condenado por tráfico de drogas em 13 de maio de 2013, com pena ampliada por participação de menor, além de associação para o tráfico.

Mesmo recorrendo, ele irá responder sem ser libertado e deverá pagar 2.132 dias-multa, o que hoje equivaleria a R$ 51,1 mil. A Justiça também manteve a decisão que apreendeu judicialmente o imóvel que é sede da igreja, em Americana.

Segundo Miguel, com a sentença mantida, Geraldinho terá que cumprir pelo menos dois quintos da pena antes de conseguir a liberdade provisória. “Se não houver reversão, ele poderá sair depois de cumprir cinco anos e meio de pena”, disse. Como Geraldinho foi preso em agosto de 2012 e já cumpriu um ano e meio de pena, ele teria de ficar pelo menos mais quatro anos na cadeia. “Mas, se ele trabalhar lá dentro, ainda pode diminuir um pouco [o que resta cumprir]”, disse Miguel.

O caso

Geraldinho foi preso em flagrante em 15 de agosto de 2012 quando foram encontrados 37 pés de maconha em sua casa. Na ocasião, dois jovens de 18 anos foram presos e um adolescente, apreendido. Geraldinho disse, na ocasião, que, no momento da abordagem, uma reunião religiosa era realizada no local.

Em sua defesa, ele afirmou ainda que as plantas eram cultivadas para uso religioso, o que é permitido pela legislação brasileira, e que a maconha era consumida apenas em ocasiões de culto, mas foi enquadrado por tráfico de drogas ainda assim. Por isso, segundo Miguel, haverá duas apelações. “Vamos questionar a questão da liberdade religiosa no STF e a questão criminal, propriamente dita, no STJ”, disse.

Marlene Martins, companheira de Geraldinho e também integrante da “igreja da maconha”, informou que a sede em Americana permanece fechada. Ela ressaltou que a Justiça paulista “é muito conservadora”, mas que espera “que o caso seja revertido no STF”.

UOL

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