Política

Mourão diz que é preciso repensar voto obrigatório no país

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta segunda-feira (30) que é necessário se questionar a necessidade do voto obrigatório no país após a quantidade expressiva de abstenções nas eleições municipais deste ano. No segundo turno, quase 30% dos eleitores preferiram não votar.

“É uma abstenção alta. Nos últimos anos ela já vinha [crescendo], acredito que aumentou por causa da pandemia”, disse Mourão. , “Há algum tempo já se discute a questão do voto obrigatório aqui no Brasil, quando você vê que tem gente que foi eleito com menos votos que os brancos, nulos e abstenções, isso é algo que a gente tem que pensar.”

Segundo o general da reserva do Exército, a maioria dos partidos que se saíram melhor nas eleições municipais estão ao lado do presidente Jair Bolsonaro.

“Tem três partidos que detêm a maioria das prefeituras hoje: o MDB, o DEM e o PSDB. E o PP ficou bem posicionado. São os partidos de centro, e a maioria deles está apoiando o trabalho do presidente Bolsonaro.”

Ele analisou que a população escolheu prefeitos com experiência pública e reduziu o espaço dos chamados outsiders. “A população votou em quem sabe administrar, que é o que o prefeito tem que ser, solucionar aqueles problemas imediatos. Ao mesmo tempo, aquela turma que não tinha administrado nada, não tinha sido nem síndico do prédio em que morava ficou para trás.”

Mourão também criticou os institutos de pesquisa que, segundo ele, “têm que rever suas metodologias, porque furaram e furaram feio”. Não especificou qual teria sido o resultado questionável a que se referia.

Ele também declarou que o PT precisa se reinventar e superar a dependência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“O PT tem que se libertar, que acreditar que o Lula resolve tudo. O Lula é passado, eles têm que buscar novas lideranças.”

R7

Opinião dos leitores

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Diversos

‘Não existe racismo no Brasil’, diz Mourão, ao comentar morte de homem negro no RS, citar ‘desigualdade’ e comparar com EUA

Foto: FDR

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta sexta-feira, 20, lamentar a morte de um homem negro espancado por seguranças em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre, mas disse que o ocorrido não pode ser classificado como um episódio de racismo. “Digo com toda a tranquilidade para você: não existe racismo no Brasil”, afirmou Mourão.

João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi agredido até a morte na noite de ontem no interior de uma loja da rede. Um dos agressores era segurança do local e o outro, um policial militar temporário. Ambos brancos. O crime ocorreu na véspera do Dia da Consciência Negra, celebrado hoje.

“Digo isso porque já morei nos Estados Unidos. Racismo tem lá”, disse Mourão ao negar a existência do racismo no Brasil. “Aqui existe desigualdade. Fruto de uma série de problemas”, completou.

O vice citou que viveu no país norte-americano no fim da década de 1960 e, na época, ficou impressionado com políticas segregacionistas. “Na minha escola, quando eu morei lá, o pessoal de cor andava separado. Eu nunca tinha visto isso aqui no Brasil. Saí do Brasil, fui morar lá, era adolescente e fiquei impressionado com isso.”

Mourão afirmou que a maior parte das “pessoas de cor” são de “nível mais pobre” e citou que a sociedade brasileira é “misturada”. “Grande parte das pessoas, vamos colocar assim, de nível mais pobre, que tem menos acesso aos bens e as necessidades da sociedade moderna, são gente de cor. Apesar de nós sermos uma sociedade totalmente misturada, é só tu olhar a minha lata aqui né”, disse, indicando sua própria cor de pele. Durante a campanha eleitoral, o vice informou à Justiça Eleitoral ser de origem “indígena”.

Mourão não é o único no governo a negar a existência de racismo no País. O presidente Jair Bolsonaro já afirmou que “racismo é algo raro no Brasil” e nomeou na Fundação Palmares o jornalista Sérgio Camargo, que também adota postura negacionista em relação ao tema.

Camargo sempre manifestou desprezo pela agenda da Consciência Negra. Em conversa com dois servidores, a que o Estadão teve acesso, no dia 30 de abril, ele classificou o movimento negro como “escória maldita”, que abriga “vagabundos”, e chamou Zumbi de “filho da puta que escravizava pretos”. Ele chegou a retirar o nome de artistas que contribuíram com a cultura do País da lista de personalidades históricas da Palmares. Excluiu, por exemplo, os nomes de Gilberto Gil, Milton Nascimento, Leci Brandão e Martinho da Vila.

“Não tenho que apoiar agenda consciência negra. Aqui não vai ter, vai ter zero da consciência negra. Quando cheguei aqui, tinham eventos até no Amapá, tinha show de pagode no dia da consciência negra”, disse Camargo na conversa com os funcionários, que foi gravada.

Histórico. Esta não é a primeira vez que o vice emite opiniões polêmicas sobre negros. Em 2018, quando ainda era candidato na chapa de Bolsonaro, Mourão disse que o Brasil “herdou a cultura de privilégios dos ibéricos, a indolência dos indígenas e a malandragem dos africanos”. A declaração teve repercussão negativa e adversários políticos, como a ex-ministra Marina Silva (Rede), o acusaram de racismo.

Mais cedo, também do governo federal, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, se solidarizou e colocou a pasta à disposição da família de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos. Nas redes sociais, Damares disse que as imagens do ocorrido causam “indignação e revolta”.

“Nós do @mdhbrasil estamos trabalhando para que nenhum pai de família, ou quem quer que seja, passe por situação semelhante. Aqui trabalhamos com os direitos humanos das vítimas de crimes, política que está em formulação e será em breve apresentada”, disse. Nesta sexta-feira, 20, Damares tinha reunião prevista com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. O chefe do Executivo ainda não se pronunciou sobre o caso.

“A vida de mais um brasileiro foi brutalmente ceifada no estacionamento de um supermercado, no Rio Grande do Sul. As imagens são chocantes e nos causaram indignação e revolta”, escreveu a ministra.

“Chega de violência, chega de tanta barbárie. Temos muito trabalho pela frente para mudar essa realidade no país”, declarou. Ela ressaltou que seu ministério está disponível para “prestar toda assistência necessária” à família da vítima. ” “Sintam-se abraçados por nós”, acrescentou. A ministra também parabenizou a polícia gaúcha “pela rápida resposta e prisão dos responsáveis”. A Polícia Civil do Estado investiga o crime. Os dois homens foram presos em flagrante.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Gente vamos acalmar os ânimos, não temos aqui no Brasil um racismo radical como existe nos EUA e no restante do mundo.

  2. Quantos generais negros há no Brasil?
    E cardeais?
    E técnicos de futebol?
    E imortais da Academia Brasileira de Letras?

  3. Deviam dar a importância como se e tratado o ser humano, principalmente a classe trabalhadora mais humilde, duvido se fosse um juiz ou outra pessoa com um cargo de alto escalão, se ele seria tratado da mesma forma que esse senhor que foi espancado até a morte. Pra mim isso foi um caso de intolerância e não de racismo

  4. Essa morte não tem nada a ver com racismo, a mídia está usando esse argumento para ganhar audiência pelo fato da vitima ser da cor negra, justamente no no dia da consciência negra.
    Lamentável!!!!

  5. O que houve foi um assassinato de um cidadão , é caso de polícia !!! O que a cor tem haver com esse ato estupido ? E muda a gravidade se for branco,Prêto ou amarelo ? O mais importante é combater as desigualdades isso sim é o nosso problema !

  6. Mourão nessa errou feio, errou rude. Brasil, maior país rascista do mundo, onde branco pobre tem preconceito com negro rico, onde pardo escuro não se acha preto por não ter cabelo carapinha….

  7. Podem terem cometido excessos, mas o cara tem uma bela ficha criminal, agrediu verbalmente a funcionária do caixa, e deu um soco em um dos seguranças, queria que os seguranças abaixasse as calças para ele! Isso é um mimimi da porra!!!

  8. Nem um negro pode dizer que não existe racismo, o mundo vem abaixo. Ooo mundo véi bagunçado!!! Tá igual aquele repórter da Maria Braga que foi entrevistar uma engenheira sobre machismo em obras e ela respondeu "nunca sofri"… pronto; Fim da entrevista e todo mundo revoltado no PROJAC kkkkkkk

    1. Vá estudar.
      O homi é general do Exército brasileiro, poliglota e tu ainda da um rincho desses.
      Vá comer capim pra cagar redondo babaca.

    2. JR deixe de ser babão . O comentário de CHICÓ está muito bom . Esse cabelo de graúna é lá poliglota . Vai arrumar um meio fio para pintar e deixe de ser babão ovo .

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Política

Mourão diz que não se pode “debitar” a Bolsonaro desempenho de candidatos apoiados nas eleições municipais, e que presidente está sem partido

Foto: Reprodução

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira (16) que não se pode “debitar” os resultados das eleições municipais ao presidente Jair Bolsonaro. Mourão argumentou que Bolsonaro está sem partido e “não entrou de cabeça” na campanha.

De 13 candidatos a prefeito apoiados por Bolsonaro, nove não se elegeram, dois venceram no primeiro turno e dois foram para o segundo turno (veja resultados mais abaixo). Apesar de Mourão ter dito que o presidente não se envolvido nas eleições, na reta final da campanha Bolsonaro fez lives no Palácio Alvorada para pedir votos aos seus candidatos a prefeito e vereador.

Dos 45 candidatos a vereador apoiados pelo presidente, em 27 cidades, 10 se elegeram, 31 viraram suplentes e 4 não se elegeram.

Mourão ainda declarou, em entrevista na chegada ao Palácio do Planalto, que os partidos de “centro tradicionais foram os grandes vencedores” do primeiro turno das eleições.

“Não pode se debitar nada em relação ao presidente Bolsonaro porque ele não entrou de cabeça nessa eleição. Ele apoiou alguns candidatos aí, muito pouco, mas não tinha, você sabe que o presidente está sem partido, então, sem uma estrutura partidária fica difícil você participar de uma eleição”, disse Mourão.

O vice-presidente também afirmou que, na opinião dele, a eleição municipal mostrou que a maioria dos eleitores optou pelos políticos tradicionais.

“O que eu vi também são políticos mais tradicionais, mais conhecidos, os que foram aí eleitos já no primeiro turno em grandes cidades, e aqueles que estão competindo pelo segundo turno. Isso é uma realidade, não dá para fugir disso aí”, declarou.

Não eleitos

Em São Paulo (SP), o candidato apoiado por Bolsonaro era Celso Russomano (Republicanos), que ficou de fora do segundo turno, que será disputado pelo atual prefeito Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL).

Em Belo Horizonte (MG), o candidato Bruno Engler (PRTB), apoiado por Bolsonaro, foi derrotado pelo prefeito Alexandre Kalil, reeleito no primeiro turno.

No Recife (PE), a delegada Patrícia (PODE), apoiada por Bolsonaro, ficou em quarto lugar na disputa, que vai para o segundo turno. João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT) disputam o cargo.

Em Manaus (AM), o Coronel Menezes (Patriotas) ficou fora do segundo. A disputa será entre Amazonino Mendes (Pode) e David Almeida (Avante).

Em Sobral (CE), o candidato do Bolsonaro perdeu. Foi eleito Ivo Gomes (PDT), com 59,23% dos votos, enquanto Oscar Rodrigues (MDB) ficou com 40,77%.

Em Cabo Frio (RJ), com 100% das urnas apuradas o candidato doutor Serginho recebeu 33,7% dos votos, ficando em segundo lugar na disputa.

Em Cabedelo (PB), a candidata à prefeitura Morgana Macena recebeu 12,2% dos votos com 100% das urnas apuradas.

Eleitos

Entre os candidatos às prefeituras apoiados por Bolsonaro, dois se elegeram.

Gustavo Nunes (PSL) venceu a disputa pela prefeitura de Ipatinga (MG) neste domingo. Com 100% das urnas apuradas, ele contava com 40,90% dos votos.

Em Parnaíba (PI), outro candidato apoiado por Bolsonaro também foi eleito. Mão Santa (DEM) venceu com 68,34% dos votos após 100% das urnas apuradas.

Segundo turno

Marcelo Crivella (Republicanos), atual prefeito do Rio de Janeiro e apoiado por Bolsonaro, vai disputar o segundo turno com Eduardo Paes (DEM). Crivella teve 21,90% dos votos com 99,99% das urnas apuradas.

Em Fortaleza (CE), o candidato apoiado por Bolsonaro, o capitão Wagner (PROS), foi para o segundo turno com Sarto (PDT). Wagner teve 33,32% dos votos e Sarto, 35,72%.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. É, gente. Não vamos debitar a Bolsonaro a derrota de quem ele apoiou nessas eleições, nas eleições dos Estados Unidos e nem na eleição da Argentina! Kkkkkkkkk…
    Esse presidente é muito pé frio! ??

  2. O mito ganhou em 2018 por muito pouco, mais alguns dias Haddad teria sido vitorioso. O PT estava no auge do envolvimento com a lava jato. Pessoas como eu queriam tirar o PT do poder e lhes dar uma punição pela roubalheira perpetrada, mesmo as custas de eleger um doido. Podia até ser que o doido desse certo, porém se revelou um fracasso. Em 2022, ao que tudo indica, o Mister Cloroquina vai tomar Doril e o país volta ao normal.

    1. O normal que vc fala é a roubalheira ?
      Gostou de ter sido assaltado por 16 anos?

  3. Não se preocupe com isso, Gen Mourão. É a onda do momento: dizer que o Presidente foi o grande perdedor das eleições. Não olham para o desempenho pífio do PT, ou melhor, olham mas fingem que não vêem. Até Boulos está reticente em receber apoio de Lula no segundo turno de SP. Mas a mídia fanática não se toca. Felizmente a internet oferece várias opções diferentes. Isso é democracia!

  4. A eleição foi de prefeitos/vereadores, o PT perdeu em tudo q é capital, mas, segundo a globonews, o grande derrotado foi BOLSONARO????? Çey….

  5. Os candidatos de Bolsonaro se lascaram em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Recife (acabou o que interessa no Brasil em termos eleitorais).

  6. Então não interessa se o PT perdeu 133 prefeituras e houve a diminuição de vereadores do partido em todas as regiões.
    Não interessa se a esquerda vem perdendo representatividade política a cada eleição.
    Uma lição ficou evidenciada, a esquerda vai sempre votar em seus corruptos prediletos

  7. Como levou péia em quase todo o Brasil, o discurso é o de que Bolsonaro não participou, se tivesse vencido tudo, aí era "O Mito é demais", "Fechado com o Mito". Resumindo é isso…

  8. Mourao não cansa de falar merda, encobrir safadesa, inclusive dos filhos do Bozo que segundo ele "é um menino bom, o Flávio". Só leva na lata e n cria vergonha. General sem vergonha.

  9. O grande perdedor mesmo foi o "nanico" pt, que não ganhou em nenhuma capital e apenas foi para o 2º turno, em duas delas!

  10. "não se pode “debitar” os resultados das eleições municipais ao presidente Jair Bolsonaro".
    -PODE SIM…O DISCURSO DE ÓDIO DELE PERDEU!
    Mourão argumentou que Bolsonaro está sem partido e “não entrou de cabeça” na campanha.
    -SORTE DOS CANDIDATOS QUE APOIOU, SE TIVESSE ENTRADO, OS 9 (de 58) TINHAM PERDIDO TAMBÉM…
    Chola mais, chola mais…kkkkkkkkkkkkkkkkk

    1. Não entrou de cabeça porque não tem cabeça pra entrar e vencer, tem demonstrado diariamente.

    2. Isso é falácia da esquerdamidia, querendo enfraquecê-lo ante a corrida de 2022. Não colo kkkk
      #bolsoringa2022

      Ele disse desde o inicio que não iria fazer palanque pra ninguém diretamente e isso o fez. Deixem de mimimi 2022 é logo ali kk

    3. Ele claro que Bolsoringa não entrou na campanha por quase ninguém. Não subiu em palanque e nem gravou programa pedindo voto (com exceção de alguns vereadores), mas cada um acredita no que bem lhe aprouver, tem gente que acha que homem pode ser mulher e vice-versa, quanto mais ter cegueira ideológica.

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Política

“Como indivíduo, eu julgo que a vitória do Joe Biden está cada vez mais sendo irreversível”, diz Mourão

Foto: Romério Cunha/VPR

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse nesta sexta-feira que, como indivíduo, considera a vitória de Joe Biden nas eleições dos Estados Unidos “cada vez mais irreversível”. O presidente Jair Bolsonaro é um dos poucos líderes mundiais de países democráticos que ainda não parabenizaram o democrata pela vitória contra Donald Trump.

“Como indivíduo, eu reconheço [a vitória], mas temos que olhar que eu não respondo pelo governo. Como individuo, eu julgo que a vitória do Joe Biden está cada vez mais sendo irreversível”, afirmou Mourão em entrevista à Rádio Gaúcha. “Brevemente acho que vai acontecer isso [reconhecimento da vitória]. E acho que não há uma tensão entre as duas nações, é mais um fogo de palha.”

Mourão também contemporizou a fala do presidente Bolsonaro sobre usar “pólvora” contra os EUA, atribuindo o discurso a uma “força de expressão”.

Nesta sexta-feira, a China enviou seus cumprimentos a Biden por meio do porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do país, Wang Wenbin. “Respeitamos a eleição do povo americano”, disse. “Felicitamos o senhor Biden e à senhora Kama Harris”, complementou, sem justificar a demora pelo reconhecimento e dizendo apenas que “o resultado será confirmado de acordo com as leis e os procedimentos americanos.”

Contudo, o presidente chinês, Xi Jinping, ainda não fez nenhuma declaração pública a Biden até o momento. A China vinha evitando declarar o seu reconhecimento à eleição de Biden assim como outros poucos países como Rússia, Coreia do Norte e Brasil. O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, também demorou para enviar seus cumprimentos, mas já o fez na última terça-feira.

Valor

Opinião dos leitores

  1. Mourao usando a sensatez, diferente do resto do gado arrogante e burros…!!!! Ja era !!! Fora Trump arrogante e fora bozo burro….!!!!

    1. Sabe de nada petralha.
      Esse vice passa longe da elegância do pernambucano Marco Marciel.
      Até mesmo do mineiro Zé Alencar.
      Esse Morão é um palpiteiro sem VOTOS, ainda não aprendeu o seu lugar de VICE
      Vice, é igual a Pneu de stepe, só entra em caso de defeitos do pneu titular.
      Como o Mito Bolsonaro, tá gozando de saúde e não morreu, esse Morão era pra estar só assistindo calado e na arquibancada.
      Bem caladinho.
      Já dizia o ex Prefeito de Natal.
      Vice é vice.
      Ponto final.

    2. Calma Neto, tome um suquinho!
      Ele está apenas treinando, passado dois anos, o Mourão já pode assumir a cadeira e é o que vai acontecer. Esqueceu que o Rodrigo Maia está sentado numa centena de pedidos de impeachmant? É só edcolher.
      O trauma de tirar outro presidente num curto espaço de tempo é bem menor.

    1. Canhoto só por ser maçônico e globalista?

    1. hahahahahahaha vocês são mais cômicos que os defensores de Lula hahahahahahaha

    2. E tá mesmo!!
      Daqui a dois anos, veja se ele é o escolhido pra ser vice do MITO.
      Kkkk
      Não tem votos e cisca de mais, iqual a galinha choca.
      Tem que trocar esse vice mesmo.
      Ponto final.

  2. Não sou simpático com a milicada, mas se tem um cara que tem meu respeito, é o Mourão.
    Eu não sei o que ele ainda quer do lado desse moribundo desse Presidente. Mourão tem cacife para se lançar em 2022 sem depender desse miliciano.

  3. O armamento mais letal que nós temos , a mistura de pólvora com enxofre. O popular ‘’ peido alemão ‘’. Essa será a grande arma pra superar a potência bélica dos USA.

    1. Acabei de ler num jornal Americano que o presidente eleito Joe Bidem está muito mal, não dorme desde o dia 07 de novembro, tem crises de suicídio, chora , arranca os poucos cabelos q ainda tem e TUDO isso só porque não recebeu os cumprimentos de Bolsonaro. O caso está sendo tratado como o maior evento grave já registrado numa campanha americana.

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Política

Após crítica de Bolsonaro, Mourão admite que ideia de expropriação não avançará

Foto: Bruno Batista/VPR

O vice-presidente Hamilton Mourão admitiu nesta quinta-feira (12) à CNN que a ideia de criar mecanismos para expropriar propriedades que mais desmatam não vai prosperar. “Lógico que não”, disse.

A declaração foi dada após o presidente Jair Bolsonaro criticar no Twitter a proposta, que consta em um plano de ação elaborado pelo Conselho da Amazônia Legal, coordenado por Mourão.

O documento, de 62 páginas, elaborado por militares foi revelado pelo analista da CNN Caio Junqueira na última sexta-feira (6). O plano foi apresentado a ministros do governo.

No Twitter, Bolsonaro classificou a proposta como “mentira” da imprensa ou “delírio de alguém do governo”. “Para mim a propriedade privada é sagrada. O Brasil não é um país socialista/comunista”, tuitou o presidente.

À CNN, Mourão admitiu que ideia partiu do conselho. “Isso é um estudo que foi distribuído aos ministérios para que apresentassem ideias a respeito. Alguém pegou e entregou toda a documentação”, disse.

A crítica de Bolsonaro a Mourão foi feita três dias após o presidente desmentir declaração do vice de que esperaria o fim da judicialização antes de cumprimentar o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden.

“O que ele [Mourão] falou sobre os Estados Unidos é opinião dele. Eu nunca conversei com o Mourão sobre assuntos dos Estados Unidos, como não tenho falado sobre qualquer outro assunto com ele”, afirmou.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Imagina desapropriar de quem desmata, rouba e grilha terras da União, quem mata animais silvestres…
    Bandido bom é bandido amigo!

  2. Pera aí, mas as expropriações era pra quem cometesse crimes ambientais, grilagens e etc… Peraí… deixa eu ver se entendi, então isso significa que aquela frase "bandido bom é bandido morto", mudou pra "bandido bom é bandido que votou 17"?

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Polêmica

“Acho que não causa nada, isso aí tudo é figura de retórica”, diz Mourão, sobre Bolsonaro defender ‘pólvora’ para evitar sanções

Foto: Guilherme Mazui

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta quarta-feira (11) que é “figura de retórica” a defesa feita pelo presidente Jair Bolsonaro de uso de “pólvora” quando a diplomacia e a “saliva” não são suficientes para lidar com ameaças de sanções comerciais ao país devido às queimadas e ao desmatamento da Amazônia.

A afirmação de Bolsonaro, feita durante discurso na terça (10), no Palácio do Planalto, faz referência a uma declaração do presidente eleito dos EUA, Joe Biden, que, ainda como candidato, disse que o Brasil pode enfrentar “consequências econômicas significativas” se não parar de “destruir” a floresta.

Bolsonaro, porém, não citou o nome de Biden ao fazer a declaração na terça. O brasileiro torceu publicamente pela reeleição do presidente dos EUA, Donald Trump, e até o momento não se pronunciou sobre a vitória de Biden.

“Acho que não causa nada, isso aí tudo é figura de retórica”, disse Mourão ao ser questionado por jornalistas se a declaração de Bolsonaro pode trazer consequências ao Brasil.

“Vamos aguardar, dê tempo ao tempo”, completou o vice-presidente.

Segundo Mourão, Bolsonaro se referiu “aforismo antigo que tem aí que diz que, quando acaba a diplomacia, entram os canhões”.

Pólvora

Na terça, Bolsonaro participava de uma cerimônia no Palácio do Planalto sobre um plano do governo para incentivar o turismo quando, ao se referir à Amazônia, afirmou que “quando acaba a saliva, tem que ter pólvora.”

Bolsonaro, sem citar o nome de Biden, declarou:

“Assistimos há pouco aí um grande candidato a chefia de Estado dizer que, se eu não apagar o fogo da Amazônia, ele levanta barreiras comerciais contra o Brasil. E como é que podemos fazer frente a tudo isso? Apenas a diplomacia não dá, não é, Ernesto? Quando acaba a saliva, tem que ter pólvora, senão, não funciona. Não precisa nem usar pólvora, mas tem que saber que tem. Esse é o mundo. Ninguém tem o que nós temos.”

Ainda no discurso durante a cerimônia da terça, Bolsonaro afirmou que o Brasil tem que “deixar de ser um país de maricas” e enfrentar a pandemia de Covid-19 de “peito aberto”.

Já Biden fez a declaração sobre a Amazônia durante debate com o adversário Donald Trump, candidato à reeleição, durante a campanha eleitoral. Biden afirmou:

“O Brasil, a floresta tropical do Brasil, está sendo demolida, está sendo destruída. Mais carbono é absorvido naquela floresta tropical do que cada pedacinho de carbono que é emitido nos Estados Unidos. Em vez de fazer algo a respeito… Eu estaria me reunindo e garantindo que os países do mundo venham com US$ 20 bilhões e digam: ‘Aqui estão US$ 20 bilhões. Pare, pare de derrubar a floresta, e, se não fizer isso, você terá consequências econômicas significativas’.”

O presidente eleito dos Estados Unidos não foi o único a se referir a possíveis sanções econômicas ao Brasil em resposta ao aumento do desmatamento e das queimadas no país, que é alvo de críticas internacionais.

Em setembro, países europeus divulgaram uma carta em que cobram do governo Bolsonaro ações para controlar a destruição da floresta amazônica e alertam para o risco de boicote a produtos brasileiros.

A política ambiental do governo também tem dificultado a concretização do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia.

Vacina

Mourão também declarou nesta quarta que não se deve “politizar” o desenvolvimento de uma vacina contra o novo coronavírus, o que “infelizmente” já ocorreu.

“O que não pode é politizar. Infelizmente, vocês sabem, né, essa questão está toda politizada e fica ‘ah, é do lado A, é do lado B’. Acho que isso não é bom”, disse Mourão.

O vice-presidente não quis comentar se Bolsonaro contribui para politizar o tema. Na terça, Bolsonaro comemorou a suspensão temporária dos testes da CoronaVac, desenvolvida no Brasil pela empresa chinesa Sinovac e o Instituto Butantan, vinculado à Secretaria de Saúde de São Paulo.

O episódio foi mais um na série de disputas entre Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Bolsonaro e Doria divergem desde o início do ano sobre as medidas contra a pandemia e se tornaram adversários políticos declarados.

G1

Opinião dos leitores

  1. Inteligente é o ladrão de 4 dedos, tomava a cachaça dele e falava o que queria e ninquem falava nada, e roubando o Brasil inteiro e os bobos dos brasileiros pensando que tinha um presidente honesto e intelectual…essa mídia PTsicopata são doentes pq o Bolsonaro tirou o poder das roubalheiras, como fez com a toda poderosa Globo, que tinha seus reportes , atores e atrizes ganhando uma fortuna de reias e a população com o bolsa esmola e salário mínimo de 1mil reais, eita mídia asquerosa

  2. Esse cara não é o Messias mas é muito estudado, Índio brabo, duro e no aumentativo! Pena que faz parte da conspiração maçônica-globalista…

  3. Vamos mandar os Minions e seus filhos para o combate…quero ver eles gritarem mito com as balas roçando nas orelhas, enquanto ele e os 01,02, 03 e 04 estão tomando cerveja e rindo dos idiotas que votaram neles.

  4. Mourão, Sempre utilizando palavras inteligentes e sensatas, já o outro só fala besteira. É uma fossa ambulante.

  5. Faço minhas as palavras do General Santos Cruz , do alto da sua seriedade, em contraponto a toda essa molecagem do Presidente : “vergonha sem classificação, falta de noção e desrespeito pela saúde dos cidadãos”.
    Para bom entendedor, meia palavra basta.

  6. Pronto…
    Agora o Bolsonaro vai Dizer que o Mourao se juntou com essa tal de Retórica para tirar ele do poder…
    Já ligou pra o Olavo perguntando se essa tal de Retórica não é aliado de Maduro…

  7. O Primeiro Pelotão já está ensaiando seu canto de guerra (usar a melodia da música do Airton Senna):
    -Vai dar merda, vai dar merda! Vai dar merda vai dar merda vai! Vai da merda vaaaaaai!! Vai dar merda, vai dar merda!

  8. Tomem cuidado porque vão ter dificuldades em encontrar pessoas para defender esse paíszinho. Vou dá uma dica, coloca primeiro o judiciário, legislativo e militares a frente do combate, depois que não sobrar nenhum aí vocês chamam meia dúzia de babacas que ainda vão se acharem por defender essa porc……

  9. A derrota de Trump deixou o nosso presidente desconcertado, ele morria de amores pelo EUA, agora vai elege – la como inimiga?. Presidente governe como um diplomata e pense antes de falar para não prejudicar o nosso amado Brasil

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Política

“O governo vai comprar. Já colocamos os recursos no Butantan para produzir. O governo não vai fugir disso aí”, diz Mourão, sobre vacina desenvolvida na China

Foto: ROMERIO CUNHA / Agência O Globo

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que o governo federal vai comprar a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, se comprovada sua eficácia. Segundo Mourão, as declarações do presidente Jair Bolsonaro, que disse que não iria comprar o imunizante, é “briga política com o Doria”.

“Essa questão da vacina é briga política com o Doria. O governo vai comprar a vacina, lógico que vai. Já colocamos os recursos no Butantan para produzir essa vacina. O governo não vai fugir disso aí”, disse, em entrevista à revista “Veja”, publicada nesta sexta-feira.

Na quarta-feira passada, menos de 24 horas após o Ministério da Saúde anunciar que tinha a intenção de adquirir 46 milhões de doses da Coronavac, o presidente Jair Bolsonaro desautorizou o ministro Eduardo Pazuello e afirmou que o imunizante contra o novo coronavírus “não será comprado” pelo governo brasileiro. Bolsonaro chegou a dizer que existe um “descrédito muito grande” em relação ao imunizante chinês.

“Agora, é partido único? É partido único. É um regime autoritário ditatorial? É um regime autoritário ditatorial. Mas é o regime deles. A gente tem de entender que a China nunca viveu sob um regime democrático, numa república como nós a entendemos”, disse.

O vice-presidente deu nota oito para o Brasil no combate à pandemia da Covid-19. Na sua justificativa, disse que o país era desigual, que não houve segunda onda e que o sistema de saúde suportou a crise.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Minha récova, Cumpanheiru Maduru já anunciou um remédio 100% aprovado lá na Venezuela e Eu vou trazer por debaixo dus panos pra nois, deixa eles brigarem com a xina, o nosso tá garantindo, e tem ozônio também que a gente pode usar já que os minios não querem .

    1. Aí conhece ☝️O seu ídolo ladrao condenado Lula iria fazer melhor , o maior ladrao da história da humanidade Lula!!!!VAGABUNDO , vá aprender a trabalhar vagabundo

  2. Manda quem pode e obedece quem tem juízo, quem manda é o presidente Bolsonaro, vice não manda em nada e o presidente já disse que não compra essa vacina

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Política

Mourão critica “muita especulação” em cima de vacina e lembra que estados podem comprar, desde que a Anvisa teste e certifique medicamento

Foto: Reprodução/G1-RN

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse nesta quinta-feira (22) que os estados têm recursos e poderão comprar a vacina chinesa contra o novo coronavírus, desde que o medicamento seja testado e certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Na terça-feira (20), Ministério da Saúde anunciou a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina do Instituto Butantan produzida em parceria com a empresa chinesa Sinovac.

Com isso, o governo federal deveria editar uma nova Medida Provisória para disponibilizar R$ 2,6 bilhões até janeiro. No entanto, nesta quarta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro afirmou nas redes sociais que o Brasil não irá comprar “a vacina da China”.

A afirmação foi feita em resposta a uma seguidora na rede social que pediu a exoneração do Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

“Bom dia presidente. Exonera Pazuelo urgente, ele está sendo cabo eleitoral do Doria. Ministro traíra”, escreveu a seguidora, referindo-se a João Doria (PSDB), governador do estado de São Paulo.

“Todo mundo pode comprar. O estado pode comprar, os estados né, eles tem recurso também. Desde que a Anvisa certifique. A Anvisa só vai certificar aquilo que está comprovadamente testado”, afirmou o vice-presidente nesta quarta.

Mourão disse que a politização do assunto “é um problema” e afirmou que conversando “a gente se entende”. Perguntado sobre o risco de judicialização do tema, o vice-presidente pediu “calma”.

“Acho que está muita especulação em cima disso. Ontem a posição correta o Ministério da Saúde já colocou. O diretor da Anvisa também já colocou. Qualquer vacina que esteja comprovadamente testada e certificada pela Anvisa estará a disposição para ser adquirido”, declarou.

G1

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Judiciário

‘Não foi a melhor decisão a ser tomada’, diz Mourão sobre André do Rap

Foto: Bruno Batista /VPR

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta terça-feira que a soltura do traficante André do Rap “não foi a melhor decisão a ser tomada pela periculosidade” do beneficiado. Segundo Mourão, cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pela decisão, “corrigir isso”. A declaração foi dada no Palácio do Planalto.

— Eu acho que não foi a melhor decisão a ser tomada pela periculosidade do marginal. O cara já sumiu do mundo. Não vou dizer que gera um desgaste, mas o que acontece é que a sociedade hoje ela não aceita mais determinadas decisões que coloquem em risco ela própria. Então isso gera uma reverberação, principalmente, na porção mais esclarecida da sociedade. Compete ao próprio Supremo corrigir isso — disse.

No sábado, o presidente do Supremo, Luiz Fux, suspendeu a decisão do também ministro Marco Aurélio Mello que mandava soltar o traficante André Oliveira Macedo. A decisão de Fux foi tomada a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Marco Aurélio havia entendido que a prisão preventiva do traficante por mais de um ano desrespeita o previsto na lei. Fux, porém, destacou a necessidade de proteger a ordem e a segurança pública.

O vice-presidente afirmou que a “letra fria da lei foi obedecida” no caso, mas, citando o regulamento disciplinar do Exército, disse que, em alguns casos, é importante analisar o passado do “transgressor”.

— A letra fria da lei foi obedecida, mas existe uma coisa, por exemplo, no regulamento disciplinar do Exército, quando você vai analisar alguma transgressão você tem que analisar a pessoa do transgressor — disse, explicando:

— O camarada é umtransgressor contumaz você vai dar um tipo de punição para ele; se é a primeira vez, é outro tipo de punição. Então, neste caso, talvez tivesse sido analisado melhor quem era a pessoa que tava sendo dado o habeas corpus — comentou.

O Globo

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Política

‘Ustra era homem de honra que respeitava os direitos humanos dos seus subordinados’, diz Mourão, que diz que muitas falas sobre o coronel não são verdadeiras

Foto: Bruno Batista /VPR

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou, em entrevista ao jornal alemão Deutsche Welle, que o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, condenado por tortura na ditadura militar, foi um homem de “honra”, “que respeitava os direitos humanos de seus subordinados”.

O militar, que morreu em 2015, aos 83 anos, é apontado por dezenas de perseguidos políticos e familiares de vítimas do regime militar como responsável pelas perseguições, tortura e morte de opositores do golpe de 64.

“O que posso dizer sobre o homem Carlos Alberto Brilhante Ustra, ele foi meu comandante no final dos anos 70 do século passado, e era um homem de honra e um homem que respeitava os direitos humanos de seus subordinados. Então, muitas das coisas que as pessoas falam dele, eu posso te contar, porque eu tinha uma amizade muito próxima com esse homem, isso não é verdade”, disse.

Mourão afirmou que a tortura não é uma prática que o governo brasileiro concorda ou “simpatize”, mas comentou que muitas pessoas que lutaram contra guerrilhas urbanas nos anos 60 e 70 foram “injustamente acusadas de serem torturadoras”.

“Em primeiro lugar, não estou alinhado com a tortura, e, claro, muitas pessoas ainda estão vivas daquela época, e todas querem colocar as coisas da maneira que viram. É por isso que eu disse antes que temos que esperar que todos esses atores desapareçam para que a história faça sua parte. E, claro, o que realmente aconteceu durante esse período … esse período passou”, disse.

Mourão afirmou que, durante a ditadura, os militares “fizeram coisas muito boas pelo Brasil e outras coisas não foram tão bem” e disse que a “história só pode ser julgada com o passar do tempo”.

“Ainda estamos a cerca de 50 anos desse período. Precisamos de mais 50 anos para que esse período seja bem avaliado”, acrescentou.

O vice-presidente afirmou também que a democracia é um dos objetivos nacionais permanentes e que o governo quer tornar o Brasil a “democracia mais brilhante do hemisfério Sul”.

Questionado se o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro após o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar operação da Polícia Federal contra aliados do presidente, no âmbito do inquérito das fake news, em que o presidente afirmou que as Forças Armadas “não cumprem ordens absurdas”, Mourão disse que não se tratava de uma ameaça.

“As Forças Armadas estão alinhadas com sua missão constitucional, e não estão saindo dela. As coisas aqui no Brasil estão tranquilas e indo bem. E deixo bem claro que a democracia é um valor não só para o governo Bolsonaro, mas também para as nossas Forças Armadas. Então não existe nenhuma ameaça ao Supremo Tribunal Federal ou ao sistema Legislativo aqui no Brasil”, afirmou.

O vice-presidente disse ainda que a participação de Bolsonaro em atos que pediam o fechamento do Congresso e do Supremo também não eram uma ameaça à democracia. E disse que a afirmação do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que viu “agressões gratuitas à democracia” na ocasião, eram ocasionadas pela “polarização na política”.

“Não, isso acontece porque há polarização na política. O governo de São Paulo se opôs a Bolsonaro. Isso é muito mais conversa do que, digamos, ação”, comentou.

Questionado se essa era uma conversa perigosa, o vice-presidente afirmou que não, já que “ninguém tem poder de fazer o que quer aqui no Brasil”.

“Não, não é perigosa. É perigoso quando você tem poder de fazer o que quer, mas ninguém tem poder de fazer o que quer aqui no Brasil”, afirmou.

Condenado por tortura

Ustra era conhecido nos porões da ditadura como “Dr. Tibiriçá”, ele era o único militar brasileiro declarado torturador pela Justiça.

O Dossiê Ditadura, da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, relaciona o coronel com 60 casos de mortes e desaparecimentos em São Paulo. A Arquidiocese de São Paulo, por meio do projeto Brasil Nunca Mais, denunciou mais de 500 casos de tortura cometidos dentro das dependências do Doi-Codi no período em que Ustra era o comandante, de 1970 a 1974.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Uma pena que as pessoas pensem que devemos alisar a vagabundagem e o pai de família deva ser assaltado. Olhando os comentários acima me convenço como há vagabundo no RN?

  2. Para essa turma até o kapiroto é gente boa. Vai entender os ditos cidadãos de bem…?

  3. E a declaração de fechar o Supremo com um Cabo e um Soldado dada por um dos filhos do presidente foi uma ameaça ou apenas uma declaração não intencional?. Ou como costumam dizer: ele teve a fala tirada do contexto?. É, Senhor General. É difícil defender um torturador. Aliás, torturador esse tido como herói pelo presidente.

  4. Torturadores eram os comunistas terroristas, Ustra foi um herói que evitou desses comunistas dominarem o Brasil.

    1. Contra fatos não há argumentos. Foram várias vítimas desse monstro. Quem apoia é da mesma laia.

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Economia

Mourão fala em flexibilizar teto de gastos e até criar imposto para bancar Renda Cidadã

 Foto: Jorge William / Agência O Globo

O vice-presidente Hamilton Mourão sugeriu nesta quinta-feira que o governo negocie com o Congresso a flexibilização do teto de gastos para custear o Renda Cidadã. Segundo Mourão, o governo não tem de onde tirar dinheiro para financiar a iniciativa. Por isso, só teria duas opções: realocar verbas ou negociar com o Congresso uma exceção para o teto de gastos, com a criação de um novo imposto para bancar o programa.

— Vamos olhar uma coisa aqui de uma forma muito clara. Se você quer colocar em um programa social mais recursos do que o existente, você só tem duas direções: ou você vai cortar gastos de outras áreas e transferir esses recursos para esse programa ou, então, você vai sentar com o Congresso e propor algo diferente, uma outra manobra que seja, por exemplo, fora do teto de gastos, um imposto especifico para isso e que seja aceito pela sociedade como um todo. Não tem outra solução, ou então mantém o status quo — disse.

A criação de um novo imposto sugerida por Mourão resolveria apenas uma parte do problema relacionado ao custeio do novo programa.

O tributo poderia ser indicado como fonte de financiamento — uma exigência constitucional para a criação de qualquer tipo de benefício. No entanto, não resolve a limitação imposta pelo teto de gastos.

Essa regra fiscal impede que as despesas primárias cresçam mais que a inflação do ano anterior. O problema é que a previsão de gastos para o ano que vem já está nesse limite.

Portanto, mesmo com um aumento na arrecadação, seria necessário abrir uma exceção na legislação do teto para que o novo gasto financiado com essa nova receita não fique sujeito à trava fiscal.

A declaração de Mourão ocorre em um momento de impasse sobre o financiamento do Renda Cidadã. Na segunda-feira, governo e aliados anunciaram que o programa seria financiado com recursos reservados para o pagamento de precatórios, além de novas verbas do Fundeb, fundo que financia a educação básica.

A proposta, no entanto, não foi bem recebida por especialistas e pelo mercado, levando o governo a reconsiderar essas fontes de financiamento. Na quarta-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o programa social não pode ser financiado com um “puxadinho” e que seriam necessárias receitas permanentes.

— Nós temos que aterrissar esse auxílio emergencial em um programa social robusto, consistente e bem financiado. Financiado, como é uma despesa permanente, financiado por uma receita permanente. Não pode ser financiado com puxadinho, por um ajuste, não é assim que se financia o Renda Brasil. É com receitas permanentes — disse Guedes, sempre chamando o programa de “Renda Brasil”, e não de “Renda Cidadã”, como outros integrantes do governo batizaram.

A declaração de Guedes foi seguida de uma reunião no Palácio do Planalto, com o presidente Bolsonaro e secretários do ministério da Economia para discutir o projeto. Os participantes evitaram falar com a imprensa após o encontro.

Programa mantido, diz líder

Um participante disse de forma reservada, no entanto, que o relator da proposta, senador Márcio Bittar (MDB-AC), estaria disposto a fazer mudanças no seu texto.

Na manhã de hoje, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), afirmou que o programa está mantido. A declaração foi dada em São José do Egito (PE), ao lado do presidente Bolsonaro.

— Obrigado, sobretudo, pela decisão de criar o Renda Brasil, anote aí: o maior programa de solidariedade social da história desse país será implementado pelo nosso presidente — afirmou, também trocando o nome do Renda Cidadã.

Questionado sobre o uso de verbas do Fundeb e de precatórios, Mourão afirmou que “esse assunto já virou a página”.

— Esse assunto já virou a página. Já acabou. Voltou atrás, provavelmente não vai usar, né. Acredito que não [vai usar] também [recursos do Fundeb] — disse.

O vice-presidente disse que, no entanto, que não sabia se o Renda Cidadã seria mantido.

— Isso daí tem que perguntar lá do outro lado, não é para mim porque eu não participo dessas reuniões — comentou.

Mourão também afirmou que o desentendimento entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Economia, Paulo Guedes é algo “pessoal”.

— Vocês ficam revirando esse assunto, esse é um assunto que não leva a nada, é uma questão pessoal — comentou.

Ontem, Guedes disse que há boatos de que Rodrigo Maia teria feito um acordo com a esquerda para não pautar as privatizações. Em resposta às críticas do deputado sobre o andamento da reforma tributária. Maia rebateu, e disse que Guedes está “desequilibrado”.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Agora vc acertou Entregador De Pizza, na hora de descer o malho se desce, na hora de elogiar se elogia. Só quero saber duas coisas: 1 – Suspendeu a viagem para Venezuela ou Cuba? Se suspendeu acertou, aqui está melhor. 2 – No meio dessas grandes fortunas vc gostaria de ver a de nove dedos e sua família taxadas? Se sim maravilha, vc finalmente tomou algum medicamento contra essa doença que é ser petista.

  2. Tem que diminuir esse mastodôntico e corrupto estado Brasileiro , se diminuir 50 % vai sobrar dinheiro. Nós eleitores e contribuinte estamos escravizados por este sistema parasita , um estado arrecadador e inepto !

  3. Têm despesas supérfluas a cortar que cobre esse acréscimo do Bolsa Família e ainda sobra dinheiro.
    Só não vale criar um imposto a mais pra cima do trabalhador já sacrificado!

    1. Vamos criar um emprego/ trabalho verdadeiro para esse TAL , entregador de pizza , acho que ele não sabe oque é isto ,

    2. Deixa de conversar besteira homi… Esse papinho de que taxar 2% da população vai resolver o problema de 98%… Já pagam 27,5% de IR. Tem que taxar pouco, e taxar todos de forma justa e escalonada. Sem ser pelo consumo.

    3. Seus vermes PTralhas ficaram 13 anos ROUBANDO O POVO BRASILEIRO, não deu tempo para criar esse IMPOSTO ??? Ou o rato ladrao preferiu roubar ???
      Faça melhor , se mude para o paraíso Venezuela ou Cuba, lá é maravilhoso, mas leve uma pá para revirar o lixo para ter oque comer

    4. Vergonha, Acorda Brasil e Brasil, vocês não fazem parte desses 2%, ou seja, não são ricos!
      Gostaria de saber, para que essa valentia toda, em defender as fortunas dos marajás?

    5. Não mexa com os bilionários do RN não rapaz, pois você vai arrumar confusão, kkkkkkkkkkkk. Além de te mandarem para Cuba, Venezuela ou qualquer clichê desses, vão te carimbar de comunista/petralha/lulista, kkkkkkkk.
      Tem que achar tudo bom e baixar a cabeça, aprenda !!

  4. Tem sim. Pega o dinheiro destinado a compra de satélite em duplicata(INPE já tem um) e todo tipo de equipamento militar bilionário. Tem também os penduricalhos dos funcionários públicos marajás, tem ainda a cobrança de tributos sobre dividendos, tem que acabar com todo tipo de possibilidade de receber extrateto(essa vai para a penca de militares reformados e que estão no governo).Grandes fortunas, heranças milionárias…. o problema é que só querem tomar dos pequenos, dos que não tem lobby dentro do congresso e do governo.

    1. Rapaz, dissesse tudo.
      Mas isso eles não fazem. O corporativismo fala mais alto.

    2. Vejo que vocês tem raiva e inveja dos militares. Mas você pode visitar os pelotões de fronteira do Exército na Amazônia e acompanhar o dia de um militar (se conseguir, pois é preciso preparo físico) e comprovar por si mesmo o trabalho que é feito para garantir que VOCÊ e SUA FAMÍLIA possam ser livres, vivam numa grande cidade como Natal, possam fazer suas compras, estudar, viajar nas férias ( em tempos sem pandemia), viver numa democracia, fazer um comentário no Blog do BG, entre outras "regalias". Pois os militares que, muitas vezes, estão nas fronteiras, foram transferidos para lá e levaram suas famílias para passarem de dois a quatro anos, no mínimo, em locais com pouquíssimos recursos (de escolas, de saúde, de variedade de mantimentos…). SOMENTE DEPOIS de você conhecer essa realidade, poderá falar e escrever algo contra os militares.
      Não existe perfeição em nenhum sistema, nem ninguém é perfeito, mas o desvio moral no meio militar é raro e combatido sempre que necessário.
      Com absoluta certeza, os militares não são os citados "marajás". Essa denominação se encaixa bem com Fernando Collor, Luladrão, Dilmanta, José Dirceu…e outros da laia PETRALHA e associados, que dilapidaram os cofres do nosso país. Quem defende esses larápios é farinha do mesmo saco.

    3. Procure se informar miro esses novos satélites tem uma capacidade muito maior de observação, para você saber, são capazes de filmar a 3 metros do solo . Muito necessário para descobrir até mineradoras ilegais.
      Mais uma arma para combate a incêndios e explorações irregulares.

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Diversos

Mourão diz que não acha que Pompeo utilizou o Brasil para fazer campanha política: “isso é desconhecer os Estados Unidos e até não respeitar o povo americano”

Foto: Jorge William/Agência O Globo

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta segunda-feira que não “viu nada de mais” na visita do secretário de Estado americano, Mike Pompeo, à fronteira brasileira com a Venezuela. Segundo Mourão, achar que isso é campanha política a favor do presidente Donald Trump é “desconhecer os Estados Unidos” e até “desrespeitar o povo americano”.

— Não acho [que Pompeo utilizou o Brasil para fazer campanha], campanha política deles tem que ser feita lá dentro dos Estados Unidos. Acho que isso é desconhecer os Estados Unidos e até não respeitar o povo americano, como se o povo americano fosse gado e fosse, vamos dizer assim, ter alguma vantagem do Mike Pompeo ir até lá, não tem nada demais nisso — afirmou.

Mourão disse que respeita as críticas do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e de ex-chanceleres, à vinda de Pompeo ao Brasil faltando menos de dois meses para as eleições americanas. Ele afirmou, no entanto, que o Brasil e os EUA sempre foram alinhados e que não vê “nada demais” na visita.

— O pessoal criticou isso, eu respeito as criticas das pessoas, ex-chanceleres, o presidente da Câmara também, mas eu não vi nada demais nisso daí. Nós temos um alinhamento com os Estados Unidos desde a época da nossa independência, os EUA foram o primeiro [país] a reconhecer a nossa independência — disse.

Na sexta-feira, Maia chamou a presença de Mike Pompeo de uma “afronta” às tradições da política externa brasileira. Para ele, o Brasil “deve preservar a estabilidade de fronteiras e o convívio pacífico com os países vizinhos”.

O vice-presidente disse ainda que a situação na Venezuela é “mais que muito complicada” e citou relatório de uma missão da Organização das Nações Unidas (ONU), que vinculou o governo de Nicolás Maduro a crimes contra a Humanidade.

— A Venezuela é uma situação mais que complicada, vocês viram ai o ultimo relatório da ONU, da Comissão de Direitos Humanos da ONU, sobre os crimes cometidos pelo governo venezuelano contra o povo venezuelano. Acredito que nenhum de vocês teve oportunidade de ir la na Operação Acolhida, mas as pessoas que chegam lá chegam com a roupa do corpo, são as pessoas mais vulneráveis da Venezuela que fogem para o Brasil a pé — disse.

A vinda do representante do governo de Donald Trump, que esteve também no Suriname e na Guiana e seguiu para a Colômbia, teve como principal objetivo discutir a situação na Venezuela. A visita aconteceu a pouco mais de um mês da eleição presidencial americana, num contexto em que Trump busca os votos da comunidade latina do estado da Flórida, em especial cubanos e venezuelanos exilados, e em que se discute a participação ou não da oposição venezuelana nas eleições legislativas convocadas por Nicolás Maduro para dezembro.

Desde janeiro de 2019, em coordenação com os EUA e países como a Colômbia, o Brasil reconhece o deputado opositor Juan Guaidó, líder da Assembleia Nacional, como presidente interino da Venezuela. Imaginava-se que a pressão diplomática intensa, ao lado do aumento das sanções, levaria à queda de Maduro. No entanto, ele se manteve no poder com o apoio dos militares e de países aliados como Rússia, China e Turquia.

Discurso na ONU

Questionado sobre o discurso que o presidente Jair Bolsonaro deve fazer na Assembleia Geral da ONU, Mourão disse que Bolsonaro vai tratar dos esforços brasileiros para controlar os desmatamentos na Amazônia.

— Vai mostrar, em principio, aquilo que nós estamos fazendo: a criação do Conselho [Nacional da Amazônia Legal], a operação Verde Brasil II, os esforços do governo no sentido de combater as ilegalidades, não é simples, não é fácil, elas continuam a acontecer, infelizmente — comentou.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Esse Rodrigo Botafogo Maia não tem moral alguma pra fazer essa critica. Eles queriam que o avião pousasse na Venezuela era?. Vão procurar o que fazer vagabundos. Já basta a invasão dos Venezuelanos inclusive aqui em Natal perambulando pelas ruas e mendigando. Isto sim é que nao pode.

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Geral

Mourão cita desmatamento na Guiana Francesa após França se opor a acordo UE-Mercosul

Foto: Adriano Machado

Hamilton Mourão criticou há pouco a oposição que a França anunciou contra o acordo entre a União Europeia e o Mercosul, por causa dos desmatamento no Brasil.

O vice-presidente disse que a Guiana Francesa, departamento ultramarino que a França possui na América do Sul, também tem registros de desmatamento e mineração ilegal.

“É uma opinião do primeiro-ministro francês de que o acordo Mercosul-União Europeia não deve ser ratificado pelo parlamento francês pela questão desmatamento. Ora, vamos lembrar que na Guiana Francesa nós temos garimpo ilegal e temos desmatamento, é uma província francesa, mas não vou colocar a discussão nesse nível, essa é aquela discussão do nível baixo.”

E acrescentou:

“Existem problemas? Existem, mas não é um problema generalizado da forma como se coloca. A questão dessas ilegalidades, ela ocorre praticamente nas áreas antropizadas da Amazônia, a maioria delas há mais de 20 anos, 30 anos ocupada por propriedades rurais.”

O Antagonista

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Política

Bolsonaro será ‘extremamente competitivo’ em 2022, diz Mourão

Foto: Andre Borges/EFE

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta quarta-feira (29) que o presidente Jair Bolsonaro deve chegar às eleições presidenciais de 2022 “extremamente competitivo” e que o ideal seria que o presidente cumprisse dois mandatos.

De acordo com o vice-presidente, o governo federal precisa resolver dois problemas: solucionar o déficit fiscal e avançar nas questões de segurança pública, saúde e educação para que, nas próximas eleições, não haja um retorno a uma “visão anterior”.

“Julgo que o trabalho que o presidente Jair Bolsonaro vem realizando dará bons frutos e ele chegará em 2022 extremamente competitivo”, afirmou, em entrevista ao vivo pela internet ao jornal Diário de Pernambuco.

Mourão também voltou a defender a discussão sobre um novo tributo sobre operações financeiras no modelo da antiga CPMF, para compensar a desoneração da folha de pagamento das empresas.

“O nosso sistema tributário é complexo e caro, precisamos mudá-lo, mas no momento não podemos diminuir a carga (de impostos)”, defendeu o vice-presidente.

Reuters

Opinião dos leitores

  1. Difícil prever. Perdeu muitos dos eleitores que o elegeram para combater a corrupção, decepcionados ainda com atitudes desprezíveis na saúde, educação, meio ambiente, relações externas. Mas ganhou muitos votos dos alucinados, ignorantes e fanáticos, com sua polarização anticomunista de palanque, liberação e descontrole de armas e retrocesso institucional ajudado pelos robôs do gabinete do ódio, pelos cultos religiosos e facções.

  2. Para desespero dos inimigos do país, o presidente está a um pequeno passo da reeleição. Por conta disso, a turma da "lacração" não está mais nem dormindo. A propósito, e como vai o RN e sua governadora petista? Tudo bem no estado? Ela está cumprindo o que disse na campanha? O presidente está tentando cumprir suas promessas. Resta o Congresso e o STF deixarem o homem trabalhar. Não está fácil mas está dando certo.

  3. O plano n 1 do novo governo em 2023, é acabar com o empreguismo de militares em todas as áreas do governo e enviá-los para os quartéis, os aposentados para casa e como são jovens ainda, se quiserem, arrumem emprego no setor privado. O n 2 é fazer um ajuste na reforma da previdência para impor o teto de salário da previdência aos militares, acabando com o privilégio absurdo da aposentadoria integral. Depois disso, o novo governo Moro ou Dória começa de verdade.

  4. Só conseguirá ser competitivo se porcarias feito esse vice e outros militares não estiverem ao seu lado. Comunistas disfarçados de gente normal.

  5. Não terá mais o meu voto, estou muito decepcionado com suas atitudes relacionados ao covid 19

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Judiciário

‘Se ele tiver grandeza moral, tem que se retratar’, diz Mourão sobre crítica de Gilmar Mendes ao Exército

Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo/08-05-2020

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta terça-feira que caso o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, tenha “grandeza moral”, ele “tem que se retratar” da declaração em que afirmou que o Exército está se associando a um “genocídio”, em referência à gestão de militares no Ministério da Saúde durante a pandemia do novo coronavírus.

— Com certeza (tem que pedir desculpas). Se ele tiver grandeza moral, tem que se retratar — disse Mourão à CNN Brasil.

A declaração do ministro foi feita no sábado. Gilmar questionou o fato de o Ministério da Saúde ser dirigido interinamente há quase dois meses por um general da ativa do Exército, Eduardo Pazuello, que levou para sua equipe mais de 20 militares. Mourão já havia criticado a declaração na segunda-feira, assim como também fizeram os ministros Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e Augusto Heleno (GSI). Os três são generais da reserva.

Em nota, Gilmar afirmou que respeita as Forças Armadas e que a sua crítica foi em referência à atuação dos militares no Ministério da Saúde.

Nesta terça, o vice-presidente disse que Gilmar fez uma crítica “totalmente fora de propósito” ao falar em “genocídio”, e citou casos históricos que, na sua visão, enquadram-se na definição:

— Vi o cidadão Gilmar Mendes fazendo uma crítica totalmente fora de propósito, ao comparar o que ocorre no Brasil com um genocídio. Genocídio foi cometido por Stalin contra as minorias russas, foi cometido por Hitler contra os judeus, foi cometido na África, em Ruanda, e outros casos. Saddam Hussein contra os curdos. Agora, o ministro acho que ele exagerou demais no que ele falou.

Na entrevista, Mourão disse que não vê motivos para a saída de Eduardo Pazuello do Ministério da Saúde, mas ressaltou que é uma decisão do presidente.

— Isso é uma decisão do presidente — disse, acrescentando depois: — Não acho que é o momento agora. Espera a pandemia arrefecer e aí troca.

Nota ‘não tem nada a ver’

No início da tarde, ao deixar o Palácio do Planalto, Mourão voltou a comentar o assunto. Disse que a nota divulgada por Gilmar Mendes “não tem nada a ver” e que não era suficiente, e voltou a dizer que ele deveria pedir desculpas se tiver “grandeza moral”.

O vice-presidente disse que Pazuello assumiu o ministério em uma situação complicada e que qualquer um passaria dificuldade. Para Mourão, o ministro interino é vítima de preconceito por ser militar.

— Existe toda essa questão preconceituosa. “O cara é general, o cara é não sei o que”. É uma situação difícil para qualquer um.

Mourão não vê necessidade de Pazuello ir para a reserva do Exército porque não deve continuar muito tempo no ministério.

— O Pazuello ainda tem mais uns dois anos na ativa. Acredito que o presidente não vá mantê-lo mais por muito tempo como ministro. Acredito, não sei se essa é a decisão dele.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Quem não tem grandeza moral é o senhor jogando o nome das forças armadas no lixo com a familícia.

  2. É grande Luiz António, certamente preparado era nula e sua corja, com a competência dos sabidos e ladrões, quase quebrou o Brasil, ainda teve ajuda daquela anta, mentirosa que não unia duas palavras, sempre com o raciocínio na lua, perfeito não!!

  3. Ministro Gilmar Mendes, convido o senhor a deixar o seu palácio e seus seguranças, colocar uma bermuda e um chinelo e dar uma voltinha de 30 minutos no meio do povo, tem coragem de avaliar sua popularidade? Vamos ? Respeite i presidente e as instituições, vc reclama de um ministro que é militar, mas o senhor já foi juiz algum dia? Vc foi socado no STF por indicação política.

  4. As Forças Armadas tem é que condecorar o Gilmar Mendes por estar sendo avisada do ninho de cobras na qual está metida. Me lembrei do caso do velho general da aristocracia prussiana, um homem direito que, no século passado, resistiu a colaborar com regimes de força, classificava os militares em quatro tipos: "Há oficiais inteligentes, aplicados, burros e preguiçosos. Em geral, essas qualidades vêm aos pares. Há os inteligentes e aplicados, que devem ir para o Estado-Maior. Depois vêm os burros e preguiçosos; esses são 90% de qualquer Exército e são próprios para tarefas de rotina. Os inteligentes preguiçosos dispõem do que é preciso para tarefas mais altas de liderança, pois têm clareza mental e firmeza dos nervos na hora de decisões difíceis. Mas é preciso tomar cuidado com os burros e aplicados; não podem receber nenhuma responsabilidade, pois só sabem causar desgraça."

    1. alem de defender o PIXULECO – Lula defender o palhaço Gilmar Mendes – chega a ser o supra sumo do MASOQUISMO. kkkkk!!!

  5. Ao tomar para si as dores de 'genocida', sem a menor necessidade, Mourão acaba dando pistas de que está morrendo de vontade de substituir o Capetão…

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Diversos

Em mensagem ao “Brasil e o mundo”, Mourão diz que governo não vai “deixar que ilegalidades prosperem” na Floresta Amazônica

Vice-presidente Hamilton Mourão (centro) ao lado do presidente Jair Bolsonaro e da ministra da Agricultura, Tereza Cristina 17/06/2020 REUTERS/Adriano Machado

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira que o governo brasileiro não vai “deixar que ilegalidades prosperem” na Floresta Amazônica, em mensagem enviada ao “resto do Brasil” e “para o mundo”. A fala foi dada em entrevista ao canal Terra Viva, sobre o projeto de lei que regulamenta a ocupação de terras em propriedades da União localizadas na Amazônia.

— Nós entendemos perfeitamente a nossa responsabilidade, não vamos fugir dela e queremos deixar muito claro para o restante do Brasil e para o mundo, como um todo, que nós não vamos, em nenhum momento, deixar que ilegalidades prosperem no seio da nossa Amazônia — afirmou.

Mourão defendeu a aprovação do projeto do deputado Zé Silva (PSDB-MG), elaborado após a Medida Provisória do governo que tratava do tema perder validade. O texto do parlamentar, no entanto, foi substituído pelo relatório do deputado Marcelo Ramos (PL-AM), com alterações que desagradaram o governo.

Em movimento capitaneado pelo secretário de Assuntos Fundiários, Nabhan Garcia, o governo exigiu mudanças para permitir a legalização de grandes terras sem a necessidade de vistoria. Além disso, parlamentares foram pressionados por empresas e organizações estrangeiras. Há a ameaça de boicote em várias frentes contra o Brasil, pois a medida é vista como uma ameaça à preservação da floresta. Sem consenso, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tirou o texto da pauta da Câmara.

O vice-presidente disse que a regularização das terras é um “passo gigantesco” para identificar as pessoas que estão trabalhando “fora daquilo que prescreve a legislação” e para “aumentar a produtividade da região sem precisar derrubar uma árvore sequer”.

— Hoje, por não ter um título de terra, essas pessoas não têm acesso a financiamento, não têm acesso a assistência técnica rural, ou seja, continuam trabalhando como se tivessem ainda no século XIX — afirmou.

De acordo com Mourão, não adianta “única e exclusivamente a repressão, a fiscalização”.

— Se nós não tivermos os mecanismos e os instrumentos que deem capacidade para as pessoas que estão na terra terem sua titulação nós continuaremos em um eterno jogo de gato e rato na busca de impedir que ilegalidades ocorram — defendeu.

Preocupação internacional

Na semana passada, um grupo de ministros, capitaneados por Mourão, começou, a elaborar uma estratégia de comunicação para melhorar a imagem do Brasil no exterior. A ideia é preparar respostas a uma carta redigida por investidores de nove países que, juntos, administram US$ 3,7 trilhões, demonstrando preocupação com uma série de temas relacionados ao governo brasileiro, como o desmatamento da Amazônia.

Além da pressão de investidores, o Brasil tem sido alvo de críticas de governos parceiros na questão ambiental. Nesta segunda, o presidente da França, Emmanuel Macron, suspendeu discussões sobre livre comércio entre Mercosul e União Europeia em parte por causa postura do governo brasileiro em relação ao tema.

A Amazônia é um dos temas delicados a serem tratados com os investidores – que na carta chegaram a pedir reuniões com representantes do governo brasileiro. Ainda mais em uma época de estiagem, propensa a queimadas na floresta, como ocorreu em meados do ano passado, quando o Brasil foi alvo de críticas no mundo inteiro.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Coincidência ou não, declaração dada no mesmo dia que o MPF pede afastamento do Ministro do Meio Ambiente.
    Quer enganar quem mesmo?

  2. Ideal mesmo seria evitar que imoralidades prosperem. Afinal, o Brasil sempre foi pródigo em tratar o imoral com o verniz da legalidade conveniente.

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