Política

Mourão elogia sinais de moderação de Bolsonaro: “Presidente tem consciência de que precisa liderar e sabe como fazer”

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

O vice-presidente Hamilton Mourão elogiou nesta sexta-feira (26) à CNN os sinais de moderação emitidos pelo presidente Jair Bolsonaro nos últimos dias.

“O presidente tem consciência de que precisa liderar e sabe como fazer”, afirmou à coluna Mourão, que é um dos principais expoentes da ala militar do governo.

Entre as sinalizações de moderação, está a nomeação de Carlos Alberto Decotteli para o Ministério da Educação, primeiro negro a ocupar um cargo no primeiro escalão no governo Bolsonaro.

A nomeação de Decotelli, considerado de perfil moderado, teve forte influência de militares do governo, principalmente do almirante Flávio Rocha, secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência.

Outro gesto de paz de Bolsonaro foi defendendo “paz” entre os poderes, em evento nesta quinta-feira (25) ao lado do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. O presidente tem que fazer como Itamar Franco até a c m se calou para Itamar.
    Falou que tinha provas contra ele chamou acm para uma reuniáo,quando acm entrou na sala , a sala estava cheia de jornalista.acm perguntou o que fazia os jornalistas, Itamar respondeu que eram testemunha,e na citada reuniáo so mostrou xerox de jornais.bolsonaro fala muito e tem poucas atitudes.nao fala olho no óleo.passa uma impressão para o pessoas do STF.e políticos que ele tem medo do enfrentamento.deveria apreender com Roberto Jefferson.

  2. Acho que o presidente deverá continuar em processo de afastamento e isolamento da Rede Globo Lixo de televisão ao contrário de que muitos acham que ela ainda detém o poder da audiência à história está mostrando o contrário ela tem perdido audiência como também a credibilidade seus jornais não tem mais compromisso com a notícia verdade e sim com a vingança e o ódio contra o presidente, seu dia chegará a história dirá quem tem Razão, suas dívidas com a união são impagáveis é uma sonegadora de impostos, agora é a FIFA que cobra o pagamento dos direitos de transmissão das capa que já transmitiu e da próxima de 2.022, está desmontando seu quadro de estrelas e todas às suas afiliadas agonizam em dificuldades. À saída para Globo não é essa que ela adotou detonar o governo para tentar escapar do fechamento, a mesma está tentando a todo custo um estelionato no governo.

    1. Quem pode perder mais audiência no Brasil é a Globo, sem dúvida, e exatamente porque é ela quem tem o maior índice de audiência! Ou você já viu pobre ter prejuízo?

  3. Inevitalmente o presidente Jair Bolsonaro precisará se aliar ao grupo globo de comunicação e midia dos Irineu Marinho, entre 70 e 80% dos brasileiros ricos e pobres sem exceção só assistem à globo aberta e os seus outros canais pagos da TV fechada pouquíssimas pessoas assistem os outros canais tipo SBT e Record e band em que o presidente tanta investe financeiramente juntos esses canais mencionados possuem baixíssimas audiências, a programação do grupo globo ganha de todos esses canais de televisão e demais canais juntos, a insistencia do presidente Bolsonaro em atacar, desafiar e afrontar o grupo globo comunicações e participações S/A dos Irineu Marinho, ele irá continuar cavando a sua própria sepultura pessoal e política ou se alia ao grupo Globo ou a Globo acaba de vez com o seu governo, a história afirma e confirma que enfrentar um establishment constituido nunca dar certo,sempre dar errado.

    1. BG.
      Esse índice divulgado não condiz com a verdade e ela vai fechar sim e espero que seja o mais rápido possível. Ainda mais com novelas que cabaré de ponta de rua perde feio. Tchau rede lixo.

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Política

Mourão defende Pazuello sobre números da Covid-19: ‘politização’ da pandemia

Foto: Reprodução/CNN Brasil

O vice-presidente, Hamilton Mourão, saiu em defesa do ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, na crise que envolve a divulgação de dados do novo coronavírus pela pasta. À CNN, Mourão disse, nesta terça-feira (9), que Pazuello e sua equipe não estão no governo para camuflar dados, e que o “resto é mais um capítulo da politização da questão sanitária”.

“Tenho certeza de que o Pazuello e sua equipe não estão no Ministério para camuflar dados e, sim, para solucionar a questão logística e financeira do apoio aos Estados e municípios, algo que vem ocorrendo muito bem e com elogios por parte dos secretários de Saúde. O resto é mais um capítulo da politização da questão sanitária”, afirmou o vice-presidente.

Mourão disse desconhecer as razões para mudança no método de divulgação dos números, mas avaliou que o presidente Jair Bolsonaro “jamais daria uma determinação estúpida” para limitar o número de mortes diárias. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a mudança teria ocorrido após Bolsonaro exigir que o número de óbitos divulgados fosse menor que mil.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Só faltou cidadão pagador de impostos colocar changrila de da no samba do criolo doido que ele formou! Kkkkkkkkk

  2. Venezuela, Coréia do Norte, Chenobil e etc…
    O governo Bolsonaro tá igual…

    1. Cidadão, só não concordo com você, porque seria duas pessoas, falando bosta.

    2. Falando nisso, senhor "Cidadão pagador de impostos", não deixe de pagar impostos nesse mês, pois a querida governadora Fátima Gópi nos deixou em casa e tem que pagar a 1ª parcela do décimo mês que vem.

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Política

Mourão diz que “delinquentes” realizaram manifestações violentas nos últimos dias, critica imprensa e associação “irresponsável e desonesta” de Celso de Mello por protesto político

Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

Depois de defender que os militares eram os responsáveis por “mais uma vez” manter a estabilidade institucional do país, no domingo, dia de protestos contra e pró-governo em todo o país, o vice vice-presidente Hamilton Mourão chamou os manifestantes de “delinquentes ligados ao extremismo internacional”, fez críticas a um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e à imprensa ao analisar os atos do fim de semana.

 

Leia artigo na íntegra do Estadão:

A apresentação das últimas manifestações contrárias ao governo como democráticas constitui um abuso, por ferirem, literalmente, pessoas e o patrimônio público e privado, todos protegidos pela democracia. Imagens mostram o que delinquentes fizeram em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Registros da internet deixam claro quão umbilicalmente ligados estão ao extremismo internacional.

É um abuso esquecer quem são eles, bem como apresentá-los como contraparte dos apoiadores do governo na tentativa de transformá-los em manifestantes legítimos. Baderneiros são caso de polícia, não de política.

Portanto, não me dirijo a eles, sempre perdidos de armas na mão, os que em verdade devem ser conduzidos debaixo de vara às barras da lei. Dirijo-me aos que os usam, querendo fazê-los de arma política; aos que, por suas posições na sociedade, detêm responsabilidades institucionais.

Aonde querem chegar? A incendiar as ruas do País, como em 2013? A ensanguentá-las, como aconteceu em outros países? Isso pode servir para muita coisa, jamais para defender a democracia. E o País já aprendeu quanto custa esse erro.

A legítima defesa da democracia está fundada na prática existencial da tolerância e do diálogo. Nesse sentido, Thomas Jefferson, o defensor das liberdades que, como presidente eleito, rejuvenesceu a nascente democracia norte-americana em momento de aparente perda de seu elã igualitário, deixou-nos preciosa citação: “Toda diferença de opinião não é uma diferença de princípios”.

Uma sociedade que se organiza politicamente em Estado só pode tê-lo verdadeiramente a seu serviço se observar os princípios que regem sua vida pública. Cabe perguntar se é isso que estamos fazendo no Brasil.

É lícito usar crimes para defender a democracia? Qual ameaça às instituições no Brasil autoriza a ruptura da ordem legal e social? Por acaso se supõe que assim será feito algum tipo de justiça?

As cenas de violência, depredação e desrespeito que tomaram as manchetes e telas nestes dias não podem ser entendidas como manifestações em defesa da democracia, nem confundidas com outras legítimas, enquanto expressões de pensamento e dissenso, essenciais para o debate que a ela dá vida. Desde quando, vigendo normalmente, ela precisa ser defendida por faces mascaradas, roupas negras, palavras de ordem, barras de ferro e armas brancas?

Não é admissível que, a título de se contrapor a exageros retóricos impensadamente lançados contra as instituições do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, assistamos a ações criminosas serem apoiadas por lideranças políticas e incensadas pela imprensa. A prosseguir a insensatez, poderá haver quem pense estar ocorrendo uma extrapolação das declarações do presidente da República ou de seus apoiadores para justificar ataques à institucionalidade do País.

Cabe ainda perguntar qual o sentido de trazer para o nosso país problemas e conflitos de outros povos e culturas. A formação da nossa sociedade, embora eivada de problemas contra os quais lutamos até hoje, marcadamente a desigualdade social e regional, não nos legou o ódio racial nem o gosto pela autocracia. Todo grande país tem seus problemas, proporcionais a seu tamanho, população, diversidade e complexidade. O Brasil também os tem, não precisa importá-los.

É forçar demais a mão associar mais um episódio de violência e racismo nos Estados Unidos à realidade brasileira. Como também tomar por modelo de protesto político a atuação de uma organização nascida do extremismo que dominou a Alemanha no pós-1.ª Guerra Mundial e a fez arrastar o mundo a outra guerra. Tal tipo de associação, praticada até por um ministro do STF no exercício do cargo, além de irresponsável, é intelectualmente desonesta.

Finalmente, é razoável comparar o regime político que se encerrou há mais de 35 anos com o momento que vivemos no País? Lendo as colunas de opinião, os comentários e até despachos de egrégias autoridades, tem-se a impressão de que sessentões e setentões nas redações e em gabinetes da República resolveram voltar aos seus anos dourados de agitação estudantil, marcados por passeatas de que eventualmente participaram e pelas barricadas em que sonharam estar.

Não há legislação de exceção em vigor no País, nem política, econômica ou social, nenhuma. As Forças Armadas, por mais malabarismo retórico que se tente, estão desvinculadas da política partidária, cumprindo rigorosamente seu papel constitucional. Militares da reserva, como cidadãos comuns, trabalham até para o governo, enquanto os da ativa se restringem a suas atividades profissionais, a serviço do Estado.

Se o País já enfrentava uma catástrofe fiscal herdada de administrações tomadas por ideologia, ineficiência e corrupção, agora, diante da social que se impôs com a pandemia, a necessidade de convergência em torno de uma agenda mínima de reformas e respostas é incomensuravelmente maior. Mas para isso é preciso refletir sobre o que está acontecendo no Brasil.

Quando a opinião se impõe aos princípios, todos perdem a razão. Em todos os sentidos.

Antonio Hamilton Martins Mourão – vice presidente da República

 

 

Opinião dos leitores

  1. Se a chapa for caçada, nem Mourão fica, por isso o tom desesperado. Fazer o que? Um cara preparado como um General deixar ser comandando por um subordinado, dá nisso.

  2. Mourão é muito pior que o Capetão e, além de tudo, não tem voto. Porém, à medida que a crise se agrava, Mourão mais se sente como um cachorro amarrado numa corda de linguiça.

  3. Não deve fazer apologia às violência, mas, quem mais incentiva estes comportamentos fora da ordem é o próprio "presidente" que quando abre a boca, tem um desarranjo verbal, ou seja, um cara que só fala em armar a população, ínsita todos para a guerra literalmente.
    Nós precisamos de um governo, que há dezoito meses ainda não assumiu sua posição de representante de uma Nação., Ainda não desceram do palanque, pelo contrário, já está armado para 22, mas, se Deus quiser o povo vai escolher um menos incompetente.
    Acorda Brasil.

  4. Sábias palavras do Gal Morão, vice presidente da Republica, para pessoas inteligentes meia palavra basta!

  5. Enalteceu valores desejados para o país transpor momentos tempestuosos e vencer diferenças profundas nas exacerbações indesejadas de grupo manobrado por pessoas, onde algumas, carregam o dever moral e intelectual de melhor conduzir os conflitos nacional de forma sensata e isenta de partidarismo.
    Mourão, mostrou-se profundo e prudente em sua análise enaltecedora por uma democracia plena.

  6. Os Generais vão puxar o tapete do capitão. Observem que o Ministro das Forças Armadas já está tendo reuniões com o STJ. Vamos aguardar os próximas ações da PF. É melhor já ir se acostumando com MOURÃO presidente da nação.

  7. Jornalistas levaram bandeirada na cabeça, apanharam com tripe de câmera, receberam xingamentos e empurrões, os 300 de brasilia sairam com tochas de fogos e mascaras sinistras, levaram faixas pedindo fechamento das instituições e sabe o que o vice presidente falou? NADA! E facil dizer que ama a democracia quando so o seu grupo pode existir e ninguem mais.

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Política

“DEIXA O CARA GOVERNAR!”: Mourão acredita que a escalada das tensões entre os três Poderes não terá consequências concretas:“É retórica inflamada”

Foto: Sergio Lima/Bloomberg

Nas últimas décadas, segundo o vice-presidente Hamilton Mourão, o país foi governado pela esquerda e pela centro esquerda. Agora é a vez da direita e de alguns da direita extremada. “Isso é a alternância democrática. Deixa esse pacote passar. Se provar que funciona ele será eleito em 2022 e, se não funcionar, ele irá para o lixo da história”, disse o vice presidente em entrevista ao Valor. “Deixa o cara governar!”, completou.

Mourão acredita que a escalada das tensões entre os três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – na semana passada, não terá consequências concretas. “É retórica inflamada”, resumiu ele, seja do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, seja do próprio presidente Jair Bolsonaro. A nota oficial em que o general  da reserva, Heleno, em resposta à uma decisão de Celso de Mello, ministro do STF, fala em “consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional” foi um “desabafo” que já passou, assegurou Mourão. Bolsonaro “se irrita”. Esta é, disse o vice, “uma característica pessoal do presidente” (que, na quinta-feira, avisou que não vai cumprir “decisões absurdas” da Suprema Corte).

“A gente procura conversar com ele para ele não se irritar porque quem te irrita te domina. Ele compreende, mas tem hora que ele faz os desabafos dele”, conta Mourão.

Antes de receber o Valor no gabinete da Vice-Presidência, anexo ao Palácio do Planalto, Mourão havia passado uma hora conversando com Bolsonaro “na sala dele” no Planalto.

“Ele está mais calmo?” perguntou o repórter. “Ele está calmo hoje. É sexta-feira. Sextou!”, respondeu o vice-presidente.

A entrevista ocorreu na sexta feira e ontem, diante das manifestações da sociedade, Mourão foi consultado e enviou ao Valor a seguinte nota: “Enquanto as atribuições dos Poderes estiverem sendo respeitadas, as decisões das autoridades acatadas e a disciplina das Forças Armadas mantida, como vem acontecendo, não há qualquer ameaça ao Estado de Direito Democrático no Brasil. É preciso respeitar a liberdade de expressão, opinião e pensamento no país e, muito particularmente, não usar a defesa da Democracia para suprimir direitos e causar instabilidade.”

No comando do Conselho da Amazônia desde o fim de janeiro, Mourão tem o compromisso de reduzir ao mínimo possível as queimadas no segundo semestre deste ano, frente à explosão do dos incêndios no ano passado. Ao mesmo tempo ele tenta reconstruir as relações com países europeus que deixaram de financiar o Fundo Amazônia.

AQUI, os principais trechos da entrevista.

Valor

Opinião dos leitores

  1. A frase mais irônica do ano, "deixa o cara governar"! Incrível, Mourão ainda consegue ser mais falso que o Capetão: não vê a hora deste cair para assumir a tão sonhada cadeira.

  2. Bolsonaro tem sido vitima constante dessa esquerdalha maldita que não se conforma que perdeu no voto e, agora, quer a todo custo derrubar o governo pra voltar a saquear o pais, fora ptralhas …

  3. Se é assim, manda o presidente parar de inflamar e começar a governar. Todos os presidentes tiveram as suas dificuldades de governar, não há nada de especial no Jair para ele querer ter tratamento diferente ou se comportar em direção ao golpe. Se parar de plantar vento, para de colher tempestade.

  4. O problema é o nosso Presidente parece que não está muito interessado em governar não , mas sim em inflamar seus seguidores fanáticos e promover discórdia e ódio.

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Política

Em artigo “Limites e responsabilidades”, Mourão diz que Brasil está entregue a estatísticas seletivas, discórdia, corrupção e oportunismo

Foto: Reprodução/Twitter

Artigo do vice-presidente Mourão, “Limites e responsabilidades”, publicado no site da presidência da república nesta quinta-feira(14), faz duras críticas ao momento que o país vive em meio a pandemia, e diz que o Brasil está entregue a estatísticas seletivas, discórdia, corrupção e oportunismo. Leia íntegra:

A esta altura está claro que a pandemia de covid-19 não é só uma questão de saúde: por seu alcance, sempre foi social; pelos seus efeitos, já se tornou econômica; e por suas consequências pode vir a ser de segurança. A crise que ela causou nunca foi, nem poderia ser, questão afeta exclusivamente a um ministério, a um Poder, a um nível de administração ou a uma classe profissional. É política na medida em que afeta toda a sociedade e esta, enquanto politicamente organizada, só pode enfrentá-la pela ação do Estado.

Para esse mal nenhum país do mundo tem solução imediata, cada qual procura enfrentá-lo de acordo com a sua realidade. Mas nenhum vem causando tanto mal a si mesmo como o Brasil. Um estrago institucional que já vinha ocorrendo, mas agora atingiu as raias da insensatez, está levando o País ao caos e pode ser resumido em quatro pontos.

O primeiro é a polarização que tomou conta de nossa sociedade, outra praga destes dias que tem muitos lados, pois se radicaliza por tudo, a começar pela opinião, que no Brasil corre o risco de ser judicializada, sempre pelo mesmo viés. Tornamo-nos assim incapazes do essencial para enfrentar qualquer problema: sentar à mesa, conversar e debater. A imprensa, a grande instituição da opinião, precisa rever seus procedimentos nesta calamidade que vivemos. Opiniões distintas, contrárias e favoráveis ao governo, tanto sobre o isolamento como a retomada da economia, enfim, sobre o enfrentamento da crise, devem ter o mesmo espaço nos principais veículos de comunicação. Sem isso teremos descrédito e reação, deteriorando-se o ambiente de convivência e tolerância que deve vigorar numa democracia.

O segundo ponto é a degradação do conhecimento político por quem deveria usá-lo de maneira responsável, governadores, magistrados e legisladores que esquecem que o Brasil não é uma confederação, mas uma federação, a forma de organização política criada pelos EUA em que o governo central não é um agente dos Estados que a constituem, é parte de um sistema federal que se estende por toda a União.

Em O Federalista – a famosa coletânea de artigos que ajudou a convencer quase todos os delegados da convenção federal a assinarem a Constituição norte-americana em 17 de setembro de 1787 –, John Jay, um de seus autores, mostrou como a “administração, os conselhos políticos e as decisões judiciais do governo nacional serão mais sensatos, sistemáticos e judiciosos do que os Estados isoladamente”, simplesmente por que esse sistema permite somar esforços e concentrar os talentos de forma a solucionar os problemas de forma mais eficaz.

O terceiro ponto é a usurpação das prerrogativas do Poder Executivo. A esse respeito, no mesmo Federalista outro de seus autores, James Madison, estabeleceu “como fundamentos básicos que o Legislativo, o Executivo e o Judiciário devem ser separados e distintos, de tal modo que ninguém possa exercer os poderes de mais de um deles ao mesmo tempo”, uma regra estilhaçada no Brasil de hoje pela profusão de decisões de presidentes de outros Poderes, de juízes de todas as instâncias e de procuradores, que, sem deterem mandatos de autoridade executiva, intentam exercê-la.

Na obra brasileira que pode ser considerada equivalente ao Federalista, Amaro Cavalcanti (Regime Federativo e a República Brasileira, 1899), que foi ministro de Interior e ministro do Supremo Tribunal Federal, afirmou, apenas dez anos depois da Proclamação da República, que “muitos Estados da Federação, ou não compreenderam bem o seu papel neste regime político, ou, então, têm procedido sem bastante boa fé”, algo que vem custando caro ao País.

O quarto ponto é o prejuízo à imagem do Brasil no exterior decorrente das manifestações de personalidades que, tendo exercido funções de relevância em administrações anteriores, por se sentirem desprestigiados ou simplesmente inconformados com o governo democraticamente eleito em outubro de 2018, usam seu prestígio para fazer apressadas ilações e apontar o País “como ameaça a si mesmo e aos demais na destruição da Amazônia e no agravamento do aquecimento global”, uma acusação leviana que, neste momento crítico, prejudica ainda mais o esforço do governo para enfrentar o desafio que se coloca ao Brasil naquela imensa região, que desconhecem e pela qual jamais fizeram algo de palpável.

Esses pontos resumem uma situação grave, mas não insuperável, desde que haja um mínimo de sensibilidade das mais altas autoridades do País.

Pela maneira desordenada como foram decretadas as medidas de isolamento social, a economia do País está paralisada, a ameaça de desorganização do sistema produtivo é real e as maiores quedas nas exportações brasileiras de janeiro a abril deste ano foram as da indústria de transformação, automobilística e aeronáutica, as que mais geram riqueza. Sem falar na catástrofe do desemprego que está no horizonte.

Enquanto os países mais importantes do mundo se organizam para enfrentar a pandemia em todas as frentes, de saúde a produção e consumo, aqui, no Brasil, continuamos entregues a estatísticas seletivas, discórdia, corrupção e oportunismo.

Há tempo para reverter o desastre. Basta que se respeitem os limites e as responsabilidades das autoridades legalmente constituídas.

Antonio Hamilton Martins Mourão

Opinião dos leitores

  1. Assume logo essa presidência Mourão.
    Bolsonaro está indo p o precipício e quer levar todos nós c ele!

  2. Concordo plenamente contigo m a colocação do vice, pena que o presidente não tem esse pensamento, se tivesse seguido todas as orientações em 26/02, em 26 de maio estaríamos saindo dos 90 dias prontos para da seguimento na economia e fazer o Brasil voltar aos trilhos, mas, ficou de picuinha, dando uma de médico, de cientista, de carasco, menos de GESTOR, então vamos ter no mínimo mais uma 04 meses de recessão, se não sentar: Presidentes ( executivo, legislativo e judiciário), governadores, prefeitos , classe médica, empresarial e fizerem um plano de guerra, já sabemos onde vamos estar…..

  3. Veja a linguagem, inteligência, sensatez e retidão de um vice presidente responsável , enquanto o presidente bipolar em quem votei, faz dó rscuta-lo, isto até quando está lendo, não sabe o que é vírgula, pontuação… quando fala de improviso se abre um esgoto com odor insuportável.

    1. O vernáculo do vice sempre esteve anos-luz a frente do presidente. Todavia, se erudição fosse a tônica do governante, FHC e Temer seriam os melhores.

    2. O general é um homem preparado intelectualmente.
      Deve se roer por dentro por ter que obedecer a um ex-capitão de baixos QI e QE, sem nenhum preparo para comandar a nação. É, inclusive, motivo de críticas contundentes e de piada em toda imprensa internacional. Resultado: enfraquece fortemente o Brasil na política internacional. Vamos pagar caro por isso, infelizmente. Faz muito tempo que os brasileiros não tem um presidente que honre o cargo. Que transforma o Brasil numa grande nação para os brasileiros.

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Polícia

Mourão defende ministros após depoimentos e diz que “quem alinha discurso é bandido”

Foto: Reprodução/Twitter

Hamilton Mourão, no Twitter, defendeu Augusto Heleno, Braga Netto e Luiz Eduardo Ramos, que prestaram depoimento no âmbito do inquérito que apura se Jair Bolsonaro interferiu na PF.

“Quem alinha discurso é bandido. Homens de honra, como Augusto Heleno, Braga Netto e Ramos, falam a verdade e cumprem a missão.”

 

Opinião dos leitores

  1. É indiscutível. O fato é que o General Mourão é muito melhor para o Brasil do que Bolsonaro. Mourão já!

  2. Primeiro de tudo, sou contra impechmant, sou contra o quanto pior melhor! Foi eleito pelo povo, e ao meu ver, deve ser tirado de lá pelo voto. Agora ver certos comentários aqui é risível, ser contra esse imbecil é porque é esquerdopata, é petralha, é comunista. Não é! Sou a favor que o Brasil melhore, sou a favor da economia, queria muito um presidente que raciocinasse mais, e agisse mais pela ciência e pela razão. Infelizmente, somos o país que está indo para uma situação crítica, e o aloprado ainda libera academias. Barbearia, salão de beleza… isso já funcionava mesmo, mas academia onde se tem aglomeração, contato!!! Pior de tudo é ver uns babacas que defendem e chamam quem não concorda de adorador de ladrão. Pior são esses que adoram demagogos, milicianos, e que está envolvido em várias falcatruas, como rachadinhas, pagamento de despesas pessoais com dinheiro do povo e o pior para mim, envolve religião com vários lunáticos o apoiando pensando esse genocida ser o "messias". Só se for do capiroto!!! Antes que falem mais asneiras… esse radicalismo em 2018 foi que levou duas bostas para o 2º turno. E que todos possuem defeitos, com certeza sim! Mas um Meirelles, que nos levou ao auge econômico no país, um Amoedo que prega realmente o Estado mínimo… e muitos falam de Ciro Gomes que de idéias realmente tem muita coisa positiva, mas é outro aloprado!!!

  3. “O bolsonarês humilha aqueles que votaram no capitão em nome dos bons costumes.”
    Linguajar de bandido!

  4. É risível o desespero dos esquizofrênico lulistas, petistas, esquerdopatas defensores de corruptos e ladrões, pois todos os dias (há mais de um ano) os energúmenos se deleitam com frases feitas, tais como: "O governo acabou", "Esse governo tá morto", "É, agora o bozo cai" etc.
    O governo continua com mais de 60 milhões (MAIS DE SESSENTA MILHÕES) de apoiadores, ou seja, o pranto é livre! Esquerda nunca mais.

    1. Delírios finais de uma espécie q durará apenas 2 anos. Uma pena. Estava divertido.

    1. Cidadão pagador de impostos Os citados na matéria estão recebendo auxílio emergencial? Generalizar é coisa de idiota. Humanos matam, vc é humano, logo vc é assassino? Não seja idiota Cidadão pagador de impostos.

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Política

“Ninguém irá descumprir a Constituição. Agora, cada Poder tem seus limites e responsabilidades”, diz Mourão

Foto: Reprodução/Twitter

À Crusoé, Hamilton Mourão disse nesta segunda-feira que nem o governo de Jair Bolsonaro nem as Forças Armadas vão descumprir a Constituição.

O vice-presidente fez a ressalva, no entanto, de que cada Poder deve ter consciência de seus “limites e responsabilidades”.

“Ninguém irá descumprir a Constituição. Agora, cada Poder tem seus limites e responsabilidades.”

Com Crusoé e O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Se um dos lados resolver não colaborar para atrapalhar o outro, é melhor que a briga comece e vença o melhor! que no final dessa briga, o Brasil sai vitorioso, o povo brasileiro…
    o povo não aguenta mais! esses picaretas no poder, prejudicando…
    eu até esta data não lembro de ter recebido benefício na minha vida, do STF, do congresso…
    sigam os conselhos de Mourão… cumpram as suas responsabilidades!! pratiquem a verdadeira democracia… o poder emana do povo…

  2. sabem aquela briga de dois meninos medrosos?
    – "dê você!" – "dê você primeiro!"
    assim está os poderes x bolsonaro … falta só um empurrão!!
    ou a chegada do irmão para encorajar o "moleque mole" …

  3. O Vice-presidente Mourão está certo! E O povo que estava lá em Brasília ontem também! #Fechadocombolsonaro; #Foramaia; #morotraidordapatria; #lulaladrão

  4. O general descobriu a roda . Depois dessa fantástica observação acho que o Brasil não será mais o mesmo . Como um atencioso observado sugiro ao cabelo de Graúna que r
    tire o AGORA da sul inspira e fantástica observação . “ NIGUÉM IRÁ DESCUMPRIR A CONSTITUIÇÃO , CADA PODER TEM SEUS LIMITES E RESPONSABILIDADES . Simples assim .

    1. Meu Deus..fica quieto. A estupidez humana é incrível mesmo, mesmo quando não tem do que criticar, criticam sem fundamento algum.

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Política

Mourão critica Moro e justifica conversas do governo com o centrão em busca por estabilidade

Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo

Três dias depois da crise instalada no governo com a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse nessa segunda-feira (27) que o episódio não se deu de forma apropriada.

“Dentro da minha cultura, a forma como o ex-ministro Moro saiu não é a mais apropriada. Ele poderia simplesmente ter solicitado sua demissão. Só isso já seria um problema para o governo pelas próprias características do Sergio Moro e tudo o que ele representa para o país. Vida que segue agora”, disse Mourão em uma videoconferência com a consultoria política Arko Advice.

Na videoconferência, Mourão afirmou que Moro teve “um papel importantíssimo na vida nacional” ao longo da Operação Lava Jato.

“Por sua resiliência, por sua seriedade, ganhou papel importante na mitologia nacional, na mitologia temporária que se vive no Brasil”, disse o vice-presidente.

“Ele fez um bom trabalho no Ministério da Justiça. Entretanto, como todo e qualquer relacionamento entre um chefe e seus subordinados, termina por ocorrer algumas rusgas”, afirmou Mourão.

Indagado sobre a aproximação de Bolsonaro com partidos do chamado centrão —como Republicanos, PP e PL—, conhecido por trocar apoio no Congresso por recursos e cargos, Mourão afirmou que trata-se de uma busca por estabilidade.

O vice-presidente disse que, no começo da gestão Bolsonaro, havia um entendimento de que seria possível governar com base no pragmatismo e nas ideias reformistas da agenda do Executivo.

“Num primeiro momento, esta concertação funcionou”, disse Mourão. “A partir do final do ano passado e começo do ano [2020], obrigou o presidente a buscar nova forma de diálogo com o Congresso, buscando efetivamente, como outros presidentes tiveram que fazer, uma aproximação mais cerrada junto aos partidos políticos, de modo que construa uma base que lhe dê certa estabilidade para tentar aprovar aquilo que julgamos necessário”, afirmou o vice-presidente.

Para Mourão, o movimento de Bolsonaro para passar a ter uma base parlamentar efetiva irá “operar para a redução de tensões”.

Com Folha de SP e Valor

Opinião dos leitores

  1. Amigos de Bolsonaro: Roberto Jeferson, Valdemar Costa Neto, Artur Lira, Kassab…
    só amigos do alheio…
    Ahahahahahah

  2. Bolsonaro precisa entender que enquanto ele ficar soltando o verbo, sem distribuir a verba dos recursos públicos, só vai escutar gritos e ranger dos dentes dos viciados em dinheiro público.
    Veja que não se fala em corrupção, mas a forma como o Presidente fala e como ele não aceita a corrupção. É uma evolução enorme em um país onde tudo gira em função da troca de cargos e usurpação do dinheiro do povo.
    Sem haver aparelhamento estatal e verba pública para alguns, tudo revolta, reclamação, inconformismo, planejamento de golpe, projeto de retomada do poder e outras coisas que demonstram preocupação com o povo e a democracia.

  3. Tuuuuuuuuudo P*TA !!!!!!

    Acabou a velha política, não vamos negociar nada, acabou a patifaria !!

    Muuuuuuuuuu

    1. Tem experiência nisso, e torce pra que outros sejam ludibriados também. Pior que continua adorando CORRUPTOS condenados.

  4. Conhecimento aborrece muita gente, principalmente se for um petralha, defensor do querido LULADRAO. Corrupto, bandido de marca maior, um idiota, analfabeto e que ainda tem um séquito de seguidores, todos semelhantes a ele.

  5. O grande problema MOURÃO, é que essa estabilidade, é feita com o nosso dinheiro, a conta fica pra nós pagar.
    Um povo que já vive sofrido, já paga caro o custo desses parlamentares, e agora vamos pagar, pra esses caras deitarem e rolarem com o nosso dinheiro.
    Sendo assim, eles e o presidente sai bem na foto, e o povo que se lasque.
    Não pode ser assim, de jeito nenhum.
    Esses sangues sugas tem que caírem nas próximas eleições.
    Não é possível!!!!
    Acorda meu povo!!!

  6. A Liga da Justiça da República do Paraná sabe trabalhar. A equipe que saiu de Curitiba para Brasília está toda de volta. Estão preparando a cama para o afastamento do Capetão. Quem vai assumir a presidência é MOURÃO. Em 2022 é Moro Presidente e Dallagnol vice.

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Economia

Governo discute plano para retomada da economia: Bolsonaro recebe ministros, Mourão e presidentes de bancos para reunião no Planalto

Foto: Arquivo/Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro reuniu na manhã desta quarta-feira (22) no Palácio do Planalto o vice-presidente, Hamilton Mourão, os ministros do governo e os presidentes da Caixa, Banco do Brasil e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social).

A reunião do alto escalão do Executivo Federal foi convocada pelo presidente em meio à pandemia do novo coronavirus.

Até a manhã desta quarta-feira, as secretarias estaduais de Saúde confirmaram no país 43.592 casos do novo coronavírus (Sars-Cov-2), com 2.769 mortes. Foram mais de mil mortes registradas só nos últimos 7 dias.

Antes da reunião, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou a jornalistas que apresentará uma atualização das ações executadas pelo banco até o momento para reduzir o impacto da crise provocada pela pandemia, entre as quais, o pagamento do auxílio emergencial a trabalhadores informais.

O governo também discute um plano de ações para auxiliar a retomada da economia e a geração de empregos, afetados pela crise provocado pelo novo coronavírus. O plano teria coordenação da Casa Civil, comandada pelo ministro Walter Braga Netto.

O plano, ainda em discussão, envolveria investimentos em obras de infraestrutura, o que ajudaria na criação de postos de trabalho e reduziria gargalos para o escoamento da produção do país.

A Caixa segue com o calendário de pagamentos do auxílio emergencial de R$ 600. Nesta quarta-feira, serão creditados os pagamentos para mais cerca de 7,2 milhões de brasileiros.

O lote a ser pago nesta quarta inclui 1,2 milhão de beneficiários do Cadastro Único que não recebem Bolsa Família e 4,1 milhões de cadastrados via aplicativo e site. Além deles, vão receber os pagamentos 1.924.261 pessoas que são beneficiárias do Bolsa Família.

G1

Opinião dos leitores

  1. O App caixa tem não abre sempre dar erro,o meu tá aprovado desde terça feira passada mais ainda preso na conta digital, isso é uma vergonha.

    1. Vai mentir longe carniça, só você ta reclamando, todo mundo do Brasil conseguiu, o mito é o mito, porra. Hehehe

  2. Rapaz… conheço pessoas que afirmam o aplicativo Caixa Tem não abre. Sempre que tenta dá erro de conexão.

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Política

Mourão diz que Mandetta cometeu “falta grave” em fala

Foto: Alan Santos/Presidência

O vice-presidente Hamilton Mourão criticou nesta terça-feira a entrevista dada pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ao Fantástico, da TV Globo, no último domingo. Mourão disse que Mandetta “cruzou a linha da bola”, utilizando uma expressão do polo para uma “falta grave”, porque “não precisava ter dito determinadas coisas”. Na entrevista, o ministro defendeu uma unificação do discurso no combate ao novo coronavírus.

— Vou usar a expressão do polo (esporte), o ministro cruzou a linha da bola ali. Ele não precisava ter dito determinadas coisas — disse Mourão, em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, explicando depois: — É uma falta grave no polo. Nenhum cavaleiro pode cruzar na linha da bola. Ele pode acompanhar lado a lado. Ao cruzar a linha da bola, você comete uma falta. Dá um cartão.

Apesar das críticas, Mourão disse esperar que Bolsonaro não deverá demitir Mandetta neste momento e defendeu uma conversa entre os dois:

— Eu acho que existe, no presente momento, muita especulação, muito tititi. Eu julgo que o presidente não deve trocar o ministro nesse momento — disse, acrescentando: — Acho que cabe muito mais uma conversa ali, chamar o Mandetta e dizer: “vamos acertar a passada, você tem sua opinião, eu tenho a minha, mas quando a gente tiver que discutir esse assunto, a gente discute intramuros e não via imprensa”.

A entrevista diminuiu o apoio de Mandetta dentro do governo. Parte da ala militar do Planalto entende que o ministro não poderia ter criticado publicamente o presidente. Esse grupo considerou a entrevista como uma tentativa de “forçar a sua demissão”. Além disso, a ala de ministros considerados técnicos do governo, como Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Paulo Guedes (Economia), se surpreendeu com a entrevista. Segundo aliados, esse grupo espera que Mandetta continue, mas não haverá exposição em sua defesa.

Na entrevista desta terça-feira, Mourão afirmou que não conversou com os ministros militares sobre a fala de Mandetta, mas disse esperar que eles irão “relevar pequenas coisas” e “buscar a melhor solução para o país”:

— Não vou dizer que seja menor (o apoio a Mandetta), até porque não tive uma conversa com eles para saber da visão efetiva em relação aos fatos que ocorreram — relatou. — É uma situação de calamidade, mesmo, complicada. De modo que nessa hora a gente tem que relevar pequenas coisas e avançar no sentido de buscar a melhor solução para o país. Vejo que os nossos companheiros vão trabalhar nesse sentido.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Alguém aqui já se preocupou com as estatísticas da pandemia, sua curva de distribuição normal (Gauss)?
    E a possibilidade do vírus ter chegado antes do carnaval e agora já ter contaminado metade da população?

  2. Com vírus ou sem vírus a economia é fundamental. Geralmente quem defende a paralização total das duas uma: 1) parece desconhecer a dinâmica de uma economia; 2) tem reservas financeira (renda, salário) e acha que é suficiente, o que não é verdade pois, se a economia colapsar vai faltar produtos básicos e aí o cidadão tem dinheiro mas não há produto. A Quarentena Vertical para os grupos de risco e o retorno ao trabalho dos que demonstrem condições. Uso de máscaras para todos ao sair às ruas e os demais cuidados higienizadores. Por se tratar de pandemia alguém vai morrer. É triste mas é verdade.

    1. Então se o presidente sabe que uma grande tragedia está por vir por no domingo ele afirmou que o vírus ja ta indo embora? E se o slogam era Brasil acima de tudo porque o eleição de 2022 é o foco?

  3. A grande pergunta é: se o Mandetta não quer seguir a linha do presidente Bolsonaro, pq o Bolsonaro ainda não usou sua caneta. Será que, na verdade o Mito não tem caneta e só muita falacia!

    1. O presidente sabe que uma enorme tragédia está pra acontecer, e o mandeta pode usar essa arma numa eleição futura, e será: ele tinha a estratégia certa pra combater a pandemia, mas Bolsonaro não deixou usar. Aí está o dilema da cúpula de governo, um problemão que não tem a fórmula certa, economia respirando com riscos de muitas morte, ou afunda a economia e salva muitas vidas, com risco de convulsão social.

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Política

Mourão posta foto abraçado com Bolsonaro, destaca sua posição de vice, diz que Brasil vencerá o Covid-19, e critica “aventureiros” que “pretendem inviabilizar governo”

Foto: Reprodução/Twitter

Vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, através das redes sociais nesta quarta-feira(08), manisfestou seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro, e criticou os que “nesta hora de dificuldades pretendem inviabilizar o governo”.

Mourão, por fim, destacou: “Lembro que sou o vice do presidente. O brasil vencerá o Covid-19”.

 

Opinião dos leitores

  1. É assim, quê um homem compromissado, com o presidente e o povo brasileiro, deve se comportar.

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Política

“Reformas que desenvolveram o Brasil”: Mourão celebra aniversário da intervenção militar no País para “enfrentar a desordem, subversão e corrupção”

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, usou sua conta no Twitter para publicar uma mensagem exaltando o golpe que iniciou o período da ditadura militar no Brasil. A intervenção militar no País, que começou a partir de um movimento iniciado na noite de 31 de março de 1964 e na madrugada de 1º de abril, completa 56 anos nesta terça.

“Há 56 anos, as FA intervieram na política nacional para enfrentar a desordem, subversão e corrupção que abalavam as instituições e assustavam a população. Com a eleição do General Castello Branco, iniciaram-se as reformas que desenvolveram o Brasil. #31deMarçopertenceàHistória”, escreveu Mourão.

O vice não foi o primeiro a exaltar a ditadura nesta data. O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, já havia emitido um comunicado na segunda-feira, 30, no qual chamou o golpe militar de 1964 de “marco para a democracia brasileira”.

“Os países que cederam às promessas de sonhos utópicos ainda lutam para recuperar a liberdade, a prosperidade, as desigualdades e a civilidade que rege as nações livres. O Movimento de 1964 é um marco para a democracia brasileira. Muito mais pelo que evitou”, escreveu Azevedo e Silva.

A ditadura militar durou até 1985 e é lembrado pelo fim das eleições diretas, pelo fechamento do Congresso, por censura, tortura e assassinatos praticados pelo Estado brasileiro.

Ditadura Nunca Mais

Entidades como a Associação Nacional de História (ANPUH) e o Instituto Vladimir Herzog, que leva o nome do jornalista morto pela ditadura em uma instalação do Destacamento de Operações de Informações (DOI), departamento do Centro de Operações de Defesa Interna, (CODI) do Exército, fizeram subir na rede social a hashtag #DitaduraNuncaMais. A campanha recebeu o apoio de líderes políticos e organizações.

O ex-ministro do Esporte e deputado federal por São Paulo, Orlando Silva (PCdoB), afirmou que o período militar foi o mais tenebroso da história brasileira. “Perseguição, tortura e assassinatos, terrorismo de Estado, fechamento do Congresso e do Supremo não podem ser enaltecidos.”

O golpe de 1964 inaugurou um período tenebroso na história brasileira. Perseguição, tortura e assassinatos, terrorismo de Estado, fechamento do Congresso e do Supremo não podem ser enaltecidos. O golpe pertence ao lixo da história, que não aceita ser reescrita. #DitaduraNuncaMais — Orlando Silva (@orlandosilva) March 31, 2020

O secretário executivo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Paulo Abrão, também lembrou a data como “o dia que a democracia foi extinta”. “Um ato autoritário tão vergonhoso que até hoje tenta se justificar”, afirmou.

O ex-presidenciável Guilherme Boulos (PSOL) classificou a data como “marco do autoritarismo, torturas e perseguição covarde”. Em referência ao comunicado escrito pelo Azevedo e Silva, Boulos disse: “Marco para a democracia brasileira foi o movimento das Diretas, que encerrou essa noite sombria de 21 anos.”

Hoje completam 56 anos do golpe de 1964. Marco de autoritarismo, torturas e perseguição covarde.

Marco para a democracia brasileira foi o movimento das Diretas, que encerrou essa noite sombria de 21 anos. #DitaduraNuncaMais — Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) March 31, 2020

Já o deputado federal Paulo Pimenta (PT-SP) afirmou que “em um governo repleto de militares”, é necessário lembrar da data para que a história “não se repita”.

Em 31 de março de 64, um golpe militar, com o apoio dos Estados Unidos, derrubou um presidente eleito, acabando com as liberdades, prendendo, torturando e assassinando. Em um governo repleto de militares precisamos lembrar para que não se repita.#DitaduraNuncaMais #LutodaJanela pic.twitter.com/wIVYufPikG — Paulo Pimenta (@DeputadoFederal) March 31, 2020

Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. Estudiosos derrubam o mito do milagre econômico da ditadura: estagnação ou recessão para 70% dos trabalhadores.
    Segundo estudo dos economistas Marcelo Medeiros, professor da Princeton University, e Rogério Barbosa, pós-doutorando da USP, houve “recessão” para pelo menos um terço dos trabalhadores e estagnação para outros 40%.

  2. Foi o melhor governo para os homens de bem, tínhamos saúde, segurança, educação, futebol, música de qualidade e respeito.

  3. "Se é a vontade do povo brasileiro eu promoverei a Abertura Política no Brasil. Mas chegará um tempo que o povo sentirá saudade do Regime Militar. Pois muitos desses que lideram o fim do Regime não estão visando o bem do povo, mas sim seus próprios interesses."

    General Ernesto Geisel

  4. Concordo com o senhor Marcelo. Vivi, cresci na tranquilidade de um país que tinha paz, ordem, progresso, segurança. Os que sofreram e reclamam até hoje, são os que, por questões ideológicas, queriam desestabilizar a ordem estabelecida, derrubar o governo e implantar no Brasil uma ditadura marxista-leninista-intalinista.

  5. 31 de março:
    Apologia à ditadura militar é crime no Brasil, previsto na Lei de Segurança Nacional (Lei 7.170/83), na Lei dos Crimes de Responsabilidade (Lei 1.079/50) e no próprio Código Penal (artigo 287).

    Tenham um bom dia.

  6. Tudo que a gente precisa nesse momento: mais confusão. O que esse governo quer é que a balbúrdia e caos ultrapasse todos os limites pra justificar mais um golpe.

    1. A direita deve ficar caladinha enquanto a esquerda dita as regras ! Viva a "democracia" !!!

  7. No período Militar, que os oportunistas de plantão chamam de "ditadura", ao contrário do que se comentou aqui, as escolas públicas funcionavam, o sistema de saúde não era tão ruim, (sem levar em consideração os avanços tecnológicos, então hoje deveria ser excelente ), não se podia desrespeitar autoridades, mas, podia -se andar na rua de madrugada, sem preocupação, as famílias iam aos estádios, e ao final dos jogos, torcidas vencedoras saiam brincando com as perdedoras , professores eram respeitados, bastava um cabo e um soldado para acabar com qualquer baderna, eles eram respeitados pela farda. Depois que vieram a as ideologias de esquerda, acabou-se Brasil.

    1. Concordo em número e grau e até as músicas eram de qualidades muito respeito e amor, " VIVA AO REGIME MILITAR "

  8. Jamais poderíamos apoiar assassinos e estupradores que deram um golpe de estado para assumir o poder e até hoje sofremos com as sequelas deixadas pelo golpe militar!

    #DitaduraNuncaMais

  9. Duas coisas:
    1 – nada do que falarem vai mudar a verdade, não adianta;
    2 – depois disso não teve mais corrupção? e pq n fizeram de novo? independente de quem tava no poder

    obs: n venham com essa papo de esquerda ou direita, apenas honestidade e verdade

  10. Deixaram o governo em 85, com uma dívida externa astronômica, intervenção do FMI é inflação descontrolada. A educação pública é a Previdência quebradas.
    Dívida? Vão pesquisar.
    Ditadura é tudo igual. Quem defende uma defende todas!

    1. Quer dizer que quem apoia Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, ditaduras africanas e da líbia é isso mesmo? Kkkkkkk, aháá. Do assim vi um petralha confessar a verdade.

  11. Os projetos da esquerda são ótimos, porém só no papel. O que existe é um grupo de manipuladores, que se utiliza de uma base com poucas informações e manobra todo esse pessoal ao seu Bel prazer. Porém esses manipuladores é o que pior se tem em todo o grupo, são escolhidos entre seus pares, por eleições indiretas até o topo, e esses canalhas são piores que a turma da direita que a esquerda crítica, eles são bandidos travestidos de lutadores dos direitos dos fracos e oprimidos. Hoje, depois de ter passado mais de quinze anos nesses partidos de esquerda, vejo mais claramente quem eram os canalhas que nos dirigiam, mesmo sabendo que a direita é extremamente capitalista, não é nem um pouco diferente da alta culpa da esquerda, que só pensam em poder e dinheiro.

  12. Se os Miliatares não tivessem intervido em 1964, nós seriamos hoje uma venezuela piorada, comunismo nunca, nossa bandeira jamais será vermelha!! ????????

  13. Apoiando ou sendo contra há que chamar as coisas pelo nome: o que aconteceu com Collor e Dilma foi impeachment. Em 64 foi golpe mesmo.

  14. Hoje compreendo como foi necessária aquela intervenção. Imagino como o país teria se acabado bem antes se a esquerda tivesse assumido o controle. Os anos governados pelo PT demonstraram claramente que eles só entendem de corrupção, desonestidade, não tem capacidade nenhuma para administrar nada. Viva 31 de março de 1964.

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Política

Janaina Paschoal defende afastamento de Bolsonaro e Mourão na Presidência

 Foto: PEDRO FRANÇA/AGÊNCIA SENADO

deputada Janaina Paschoal (PSL-SP) defendeu durante pequeno expediente na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) nesta segunda-feira (16) que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) seja afastado do cargo. Ela ainda afirmou ter se arrependido de seu voto nas eleições de 2018.

“Esse senhor tem que sair da Presidência da Republica, deixa o [vice-presidente Hamilton] Mourão que entende de defesa. Nosso país está entrando em uma guerra contra um inimigo invisível. Deixa o Mourão, que é treinado para defesa, conduzir a nação”, defendeu Janaina.

“Não tem mais justificativa. Como um homem que está possivelmente infectado vai para o meio da multidão? Como um homem, que faz uma live na quinta e diz para não ter protestos, vai participar desses mesmos protestos e manda as deputadas que são paus-mandados dele chamar o povo pra rua?”

A deputada afirmou que Bolsonaro não só não está tomando medidas de contenção, como também estimula aglomerações em meio à crise do novo coronavírus “estando ele própprio de quarentena”.

“Eu me arrependi do meu voto. Que país é esse? Como é que esse homem vai lá, potencialmente contaminando as pessoas, pegando nas mãos, beijando? Ele está brincando? Ele acha que ele pode tudo? As autoridades têm que se unir e pedir para ele se afastar. Nós não temos tempo para um processo de impeachment. Nós estamos sendo invadidos por um inimigo invisível.”

Em 2016, Janaina Paschoal foi uma das autoras do impeachment de Dilma Rousseff (PT).

Grupos de simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ignoraram o cancelamento oficial dos atos pelo país por causa da pandemia de coronavírus e saíram às ruas para protestar neste domingo (15).

Houve manifestações em cidades de todas as regiões do país, com gritos de guerra e faixas em defesa do governo federal e com uma série de ataques ao Congresso e ao STF (Supremo Tribunal Federal).

Na semana passada, Bolsonaro chegou a pedir para que as manifestações fossem adiadas, mas apoiadores seguiram insistido em promover os protestos e iniciaram um movimento nas redes sociais: #DesculpeJairMasEuVou.

Apesar de inicialmente ter pedido a seus apoiadores que não fossem aos atos pró-governo deste domingo (15) por causa da crise do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro estimulou os protestos, com postagens desde cedo nas redes sociais, e ainda participou das manifestações em Brasília.

Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada por volta do meio-dia e seguiu para a Esplanada dos Ministérios, onde um grupo de apoiadores realiza o ato. O presidente não desceu do comboio presidencial e, de carro, passou a ser seguido por veículos com simpatizantes.

Mônica Bergamo – Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. é gado, guia cego guiando cegos por um precipício, no final é cair todos juntos no mesmo buraco

    Isso vale tanto pra direita quanto para esquerda, ou pro centro, vê se tem cabimento o próprio presidente podendo contaminar o pais, quero só ver se essa porcaria chegar na nossa casa, e ainda temos que aguentar o gado batendo palmas e protegendo, essa cambada

    Quem se deixa ser guiado isso que acontece,

  2. AGORA? É tarde! Ela devia ter dado essa instrução, durante o processo eleitoral. Pra mim vc não passa de uma oportunista.

  3. Essa é uma desesperada sem futuro ,está perdida e sem conhecimento ,não sou fanatico por Bolsonaro, voltei em João amoedo,mas agora sou Bolsonaro de carteirinha

  4. A venezuela e bem ali.
    Pegue o beco pra lá.
    Que país e esse que qualquer bufa atravessada, se pede o afastamento do presidente???
    Vão ora Venezuela, suma, pegue o bonde na primeira estação.

  5. Se fizer um psicoteste com Bolsonaro ele será reprovado. Tem surtos cada vez mais constantes..

  6. Meu Deus! era defensora intransigente do mito, o enviado de Jesus aqui na terra e já mudou tão rápido!

  7. Bolsonaro quer que o País entre em um caos! Caso isso aconteça, muita mulher vai se libertar e fazer o que tem vontade. haja chifre. Ninguém quer ser corno sozinho! Ķkkkkkkkkl

  8. Essa tal de Janaína Paschal teve uma momento de "glória" na luta pela saída da Dilma Roussef da Presidência. Com isto conseguiu uma cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo. Agora sofreu uma recaída de "holofotíase", o mal que afeta pessoas que têm sede, ânsia de aparecer na televisão. Pois é, a tal Janaína e como inseto: não pode ver luz, não resiste a um holofote. Desta vez vai nadar e morrer na praia, junto com outros que desejam ver o Bolsonaro pelas costas. Ainda não entenderam que MITO é MITO.

    1. Janaína era um gênio , agora é burra? Meu Deus olhai para esses eleitores do Bozo, tende piedade do resto dos brasileiros , já esses nolsonaristas merecem esses castigo do arrependimento. Ainda é pouco.

    2. Tenha vergonha, apoiadora de bandidos.
      Cala te a boca.
      Bom mesmo é sua quadrilha de assaltante né??

  9. O que falta nesse país é que acabe com toda essa raça desqualificada e comece do zero para dá certo. Caso contrário vamos conviver por décadas com esse bando de caloteiros, aproveitadores, exurpadores etc.

  10. Apoiada. Estou sem entender o porque da demora em proibir os voos da europa e outros continentes para o brasil.! Esse individuo que está no poder, está querendo que um terço da população morra? Que os analistas e cientistas se pronunciem e tentem explicar tamanho descaso e incompetência.

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Política

Mourão: pânico com coronavírus ‘não é compatível com a realidade’

Foto: Gabriel Paiva / Agência O Globo

O presidente em exercício, Hamilton Mourão, afirmou nesta segunda-feira que há um “pânico que não condiz com a realidade” em relação ao novo coronavírus. Mourão atribuiu essa preocupação exagerada à internet, e ressaltou que a dengue causa mais mortes, mas não tem tido o mesmo destaque.

— A gente sabe que essa é a primeira epidemia da internet, por isso que existe, vamos colocar assim, um pânico que não é compatível com a realidade, apesar de ter havido mortes. Vamos olhar, só aqui no Brasil, quantas pessoas morreram de dengue esse ano e ninguém comentou? — disse Mourão, ao chegar no Palácio do Planalto.

Com seis novos confirmados no domingo, subiu para 25 o número de pacientes contaminados pelo novo coronavírus no Brasil, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Não há nenhuma morte registrada no país.

Já a dengue, citada por Mourão, causou 32 mortes entre 29 de dezembro de 2019 a 15 de fevereiro de 2020, de acordo com o Ministério da Saúde. Foram identificados 181.670 casos da doença, sendo 111 considerados graves e 1.371 casos de dengue com sinais de alarme.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Mourão, quarentena em 16 milhões de italianos não é à toa não.
    Se informe sobre a realidade!
    Só fala merda, desde a época da campanha!

    1. Nao ha 16 milhoes de italianos contaminados. Existe apenas uma barreira sanitaria e um controle. E o numero de casos em toda a Italia é metade que o numero de casos de dengue confirmados somente no RN este mes, o pior Estado do País… Bom interpretar os numeros antes de dizer que os outros falam besteiras. Mude seus metodos de informacao. No mundo existe o total de contaminados similar ao que se contamina por mes no Brasil com dengue… e o numero de mortos com dengue no Brasil anualmente supera o do COVID-19. Mas como vc acha que nao é alguem mais preparado que esta representando o governo, talvez Dilma explique melhor pra vc…..

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Televisão

Hamilton Mourão confirma ida e discurso na festa de lançamento da CNN Brasil


Foto: Mauro Pimentel/AFP

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, confirmou presença na festa de lançamento da CNN Brasil na próxima segunda, em São Paulo. Convidado especial e representante de Jair Bolsonaro, Mourão —que é o atual presidente em exercício devido a uma viagem internacional do titular— vai discursar e dar boas-vindas ao novo veículo.

Na próxima segunda, na Oca, no parque Ibirapuera, a CNN Brasil festeja sua estreia no país. O canal em HD 577 (em todas as operadoras) começa a funcionar no dia 15 (domingo). No total a CNN deve empregar cerca de 800 pessoas, entre contratados e colaboradores. Nos últimos meses a emissora contratou nomes de peso —da frente e de atrás das câmeras— de Globo, Record, Band e SBT, entre outros veículos.

Patrocinadores e patronos

A CNN divulgou esta semana seus primeiros acordos comerciais de patrocínio. A emissora obteve até o momento três patrocinadores-fundadores, ou master, que assinaram contratos de longa duração —de um a três anos. Entre eles está o banco Santander (3 anos), a Cielo (2 anos) e a VW (1 ano renováveis). A emissora não divulga os valores acertados nem de seus investimentos no país e tampouco os envolvidos nas cotas de patrocínio.

Outras empresas como 99, IBM, Magazine Luiza e Nestlé também já assinaram e serão anunciantes do canal, cuja chegada está obrigando outras emissoras pagas noticiosas a se mexer, após anos de marasmo. A GloboNews deverá promover mudanças em sua grade a partir da próxima semana, assim como a RecordNews, que deve nos próximos dias anunciar parceria com o canal norte-americano Fox News —aliado de Donald Trump.

Coluna Ricardo Feltrin – UOL

Opinião dos leitores

  1. O homem que chamam de presidente está interessado na cnn porque o mesma só divulgará notícia que enganem o povo a Globo não faz isso toca lhe pau globo

  2. A pá de cal para o jornalismo tendencioso!ou se trabalha com profissionalismo ou só irá existir cnn e outras poucas no Brasil!jornalismo verdadeiro e o que não se vende por notícia !!!!

    1. Na Ditadura também era assim: "ou falava só de bem ou era excluída de uma forma ou de outra."
      Todo Ditador detesta a Liberdade de Imprensa e de Expressão.

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Política

GENERAL NÃO SE CALA: “Comparar o governo ao regime da Venezuela ofende a democracia brasileira”, diz Mourão

 Foto: Bruno Batista / VPR

O general Hamilton Mourão respondeu às comparações – cada vez mais frequentes – entre o bolsonarismo e o chavismo:

“Comparar o governo brasileiro ao regime da Venezuela ofende a democracia brasileira. Maduro não foi eleito, é um ditador. Suas Forças Armadas, infiltradas ideologicamente, submissas a Cuba e corrompidas pelo narcotráfico deixaram de servir ao povo. Comparações sem base nos fatos também são fakenews.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Bolsonaro, coloque mais militares em funções gerenciais do governo !!! Se a esquerda reclama é porque estamos no caminho certo. Quando os terroristas estavam no governo ninguém reclamava.

  2. Antagonista é Assessoria de Imprensa informal do fascismo e da quadrilha da lava jato. Ignorem.

  3. O congresso se cala?
    O senado se cala?
    O STF se cala ou seus ministros vivem de dar opiniões na mídia?
    Qual a razão do congresso, senado e qualquer outro órgão, instituição, associação ou pessoa pode detonar o governo, falar mal, inventar, dar parecer sobre mentira publicada contra o executivo e tudo é considerado democrático?
    Quando o legislativo e o judiciário se metem nas decisões do executivo, está tudo normal.
    Quando alguém do executivo fala a verdade, aimmmm tá colocando em risco a democracia, aimmm é um autoritário, aimmm está desrespeitando a independência dos três poderes…
    O governo tem que começar a puxar as rédeas de forma clara e contundente ou vai continuar sendo amordaçado pelos outros poderes e sendo acusado de tudo que os outros fazem contra o executivo. Que a verdade prevaleça e seja o norte do povo trabalhador e produtivo que vem dando seu recado de forma clara, nas eleições e manifestações legais e democráticas, previstas na CF. Não é assim?

    1. Engraçado. Sempre foi assim. E só agora que vc se revoltou…

    2. Pirou?
      Os governos anteriores tinham domínio e a conivência do congresso e senado como o toma la, dá cá. O judiciário era aparelhado com a nomeação de ex advogados do PT.
      Sempre foi assim Sérgio? Pode citar quando isso acontecia? As matérias sobre isso entre os anos de 2002 a 2016? Qual meio de comunicação falou disso? Mais um que vive das mentiras plantadas entre as quatro paredes da esquerda e acha que está vendo a realidade.
      Vamos lá Sérgio, mostre matérias sobre isso até o ano de 2016?
      Não venha com o mensalão, petrolão ou a lava jato. Mostre a interferência do judiciário e legislativo nas ações do executivo.

    3. A prova que o Legislativo e Judiciário eram independentes, foi o impeachment de Dilma.Fora o Ministério Público e a Polícia Federal (o que não ocorre hoje). E o toma lá dá cá continuou com Bolsonaro. Haja vista a reforma da Previdência.
      O orçamento impositivo foi aprovado desde 2015. E o Congresso também foi eleito pelo voto. Se essa verba ficasse com o Executivo, ia toda para o Ministério da Defesa e io de militares, Com os deputados e senadores pelo menos chega aos nossos estados.
      Vá se informar primeiro. Leia. Não dói!

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