Política

Vejam o que Pagot deixou de dizer no congresso

A Veja desta semana traz reportagem mostrando o que ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot, deixou de falar no seu depoimento. Lama pouco é bobagem.

Havia uma monumental expectativa em torno do depoimento, no Congresso, do ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot. Pilar da estrutura de corrupção montada pelo Partido da República (PR) no Ministério dos Transportes, Pagot foi afastado do cargo pela presidente Dilma Rousseff e, desde então, ameaça envolver o PT e os petistas nas denúncias de irregularidades. Se era blefe, houve quem sentisse calafrios. De renegado, Pagot passou a ser tratado com uma deferência incomum para alguém acusado de cobrar propina e superfaturar obras públicas. Foi recebido pelo chefe de gabinete da Presidência, ouviu elogios de ministros, senadores e lideranças políticas do governo. Sua “demissão sumária”, anunciada pelo Palácio do Planalto, foi substituída temporariamente por “férias”. No Congresso, Pagot falou como “diretor”, alegou desconhecer qualquer irregularidade e disse que as decisões no Dnit eram colegiadas, ou seja, precisavam ser aprovadas por todos os diretores. Portanto, se houve algo errado, o que ele desconhece, a responsabilidade seria coletiva. Sobre o PT e os petistas? Nenhuma palavra direta, ao menos por enquanto. Mas a ameaça continua – é real e gravíssima.

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Política

Faxina no DNIT e no Ministério dos Transportes vai continuar

Gerson Camarotti e Maria Lima, O Globo

O desmonte do comando do Dnit começou antes mesmo de estourar a atual onda de denúncias de desvios e cobrança de propinas no setor, com a exoneração, dia 14 de junho, do então diretor de Administração e Finanças, Heraldo Cosentino.

Ele é ligado ao PT e alegações pessoais justificaram sua saída. Hideraldo Caron, diretor de Infraestrutura Rodoviária e também pertencente aos quadros do partido, é outro que deve cair a partir de agosto.

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Política

Vejam porque Blairo Maggi não topou ser Ministro

Blog Josias de Souza

Sondado pelo Planalto e instado por seu partdo a assumir a pasta dos Transportes, o senador Blairo Maggi (PR-MT) preferiu se abster.

A decisão, já esboçada na véspera, solidificou-se nesta sexta (8), em reunião com executivos de seu grupo empresarial, o Amaggi.

O senador concluiu que há “impedimentos legais” para que ele assuma o ministério. Suas empresas mantêm contratos com o governo.

A decisão de Maggi ainda não foi transmitida a Dilma Rousseff. A recusa será formalizada na semana que vem.

Em notícia veiculada pela Folha, informa-se que uma das empresas de Maggi, a Hermasa Navegação da Amazônia, é beneficiária de verbas dos Transportes.

A empresa administra um porto graneleiro e uma frota de barcaças. Transporta soja plantada na região Norte até o porto de Itaqui (MA).

Belisca, desde 1996, verbas do Fundo de Marinha Mercante, gerido pelo Ministério dos Tranportes. O agente financeiro é o bom e velho BNDES.

Apenas no ano da graça de 2008, a Hermasa logrou aprovar no ministério R$ 66 milhões em projetos. Coisa destinada à fabricação de 41 barcaças graneleiras.

Com tantos interesses, Maggi não deveria nem ter apadrinhado Luiz Antonio Pagot para a chefia do Dnit. Assumir o ministério seria um escárnio.

Dono de patrimônio pessoal declarado R$ 152 milhões, o senador faturou em seu grupo empresarial, o Amaggi, R$ 3,9 bilhões em 2010.

 

A mistura de tais cifras com o lodo dos Transportes converteria Maggi em manchete instantânea. E a visibilidade nem sempre é boa para os negócios.

Enquanto Maggi sucumbe ao temor de virar o escândalo da vez, Dilma acalenta o sonho de efetivar nos Transportes o interino Paulo Sérgio Passos.

O PR mantém o pé (de cabra) na porta. A legenda anuncia a intenção de prover a Dilma, na próxima semana, uma lista de “opçõe$”.

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Política

PR manda o recado para o PT. Estamos juntos!!!

Depois de perder o comando do Ministério dos Transportes sob acusações de corrupção, o PR manda ao governo seu recado: não quer pagar sozinho pelas denúncias que abalaram a pasta e já faz ameaças a petistas que estão na estrutura do órgão, informa reportagem de Catia Seabra, publicada na edição desta sexta-feira da Folha (íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Afastado após ter o nome envolvido nas acusações, o diretor-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz Antonio Pagot, deu ontem uma prévia de como será seu depoimento sobre o escândalo, programado para terça e quarta-feira no Congresso.

“O Dnit é um colegiado. O Hideraldo manda tanto quanto o Pagot”, disse, em referência ao petista Hideraldo Caron, diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, e listando, em seguida, todo o colegiado do órgão.

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Política

Subida de Blairo Maggi para o Ministério é complicada

O Globo:

Troféu “Motosserra de Ouro”, conferido pelo Greenpeace, e empresário biliardário que comanda um império com empresas de navegação, fazendas, portos, empresas de produção e exportação de soja, indústria de óleo e a construção de uma cidade inteira – a moderna Sapezal, encravada na Amazônia -, o senador Blairo Maggi (PR-MT) era nesta quinta-feira quase uma unanimidade no Senado: se ele assumir o Ministério dos Transportes , no dia seguinte cria-se no Congresso uma CPI para apurar sua ligação com o apadrinhado Luiz Antonio Pagot, afastado do Dnit por denúncias de corrupção e esquema de pagamento de propinas.

A aposta, de aliados à oposição, é que a maior dificuldade de Blairo para ser ministro é seu telhado de vidro, além de escândalos acumulados nos dois mandatos como governador de Mato Grosso, primeiro pelo PPS, depois pelo PR.

– Na hora em que o Blairo sentar no ministério, haverá pressão para uma CPI para apurar os malfeitos de seu homem de confiança. Ele não conseguirá separar a gestão do Pagot das coisas que aconteceram em Mato Grosso. E, se aceitar se expor, vai afetar seus negócios. O Maggi é um homem extremamente frio e pragmático – avaliou um senador governista.

Único filho de uma família de pioneiros gaúchos que foi desbravar Mato Grosso, Blairo ganhou seu nome de uma dupla sertaneja. Em 2002, resolveu entrar para a política para pagar promessa a Nossa Senhora Aparecida. Foi governador duas vezes, aliado de primeira hora do presidente Lula – a ponto de colocar seu nome na porta de uma suíte na sede de uma das fazendas – e cabo eleitoral imbatível de Dilma Rousseff no ano passado. Na prestação de contas da campanha da presidente, o Grupo Amaggi aparece como um dos maiores doadores.

No governo Dilma, Blairo vinha mantendo um bom espaço na Esplanada, herdado do governo Lula. Além de Luiz Pagot, tinha um aliado no cobiçado cargo de secretário-geral do Ministério das Cidades, Rodrigo Figueiredo. Perdeu os dois e não se conforma. Por isso as queixas dos últimos dias.

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Política

Dilma vai de tempero Maggi para os Transportes

Estadão:

O senador Blairo Maggi (PR-MT) está neste momento fazendo consultas ao seu partido para decidir se aceita ou não o convite formulado pela presidente Dilma Rousseff para que ele substitua o colega de bancada Alfredo Nascimento no Ministério dos Transportes. O convite foi feito na quarta-feira, 6, à noite, segundo fontes do PT e do PR. Ele começou a consulta pelo ex-ministro, a quem levou a informação de que, caso ele não aceite o posto, o substituto será o interino Paulo Sérgio Passos.

Segundo as fontes, Dilma não vê outra alternativa na bancada do Senado no PR, uma vez que o senador Clésio Andrade (MG), que também teve o nome cogitado, tem um suplente do PSDB e não pretende deixar a direção da Confederação Nacional dos Transportes (CNT).

A presidente informou ao senador Maggi, segundo esses interlocutores, que não está disposta a aceitar nenhuma indicação da bancada da Câmara porque quer “extirpar” a influência do deputado Valdemar da Costa Neto (PR-SP) sobre a estrutura do ministério dos Transportes, uma vez que seu nome está ligado às denúncias de irregularidades vinculadas à pasta.

Antes de sair para a conversa com a cúpula do PR na Câmara, Maggi foi abordado pelo senador Lindberg Faria (PT-RJ), que o saudou como “ministro” e ponderou da conveniência para o governo de ele, Maggi, aceitar substituir Nascimento. O senador respondeu apenas que “está pensando”.

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Jornalismo

Vejam o vídeo que foi a gota d'água para a queda do Ministro

Esse vídeo da revista Isto É, foi a gota d’água para a queda de Alfredo Nascimento no Ministério dos Transportes:

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Política

Alfredo caiu do transporte…..

Estadão:

Os dirigentes do PR estão se encaminhando agora para o Palácio do Planalto para tratar da substituição do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, em reunião com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gilberto Carvalho (secretaria-geral da Presidência da República).

De acordo com informações do próprio PR, os cinco senadores do partido foram chamados ao Planalto porque a presidente Dilma Rousseff considera que a situação de Nascimento tornou-se insustentável nas últimas 24 horas.

Um dos nomes cotados para substituir de imediato Nascimento é o de Paulo Sérgio Passos, hoje secretário-executivo dos Transportes, de quem Dilma gosta muito.

Um grupo de deputados esteve há pouco com Ideli, no Planalto. Não admitiu a substituição, mas avaliou que o ministro está mesmo em situação delicada.

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Política

Está esperando o quê, Dilma?

E agora, Dilma?

No último sábado, a senhora mandou o ministro Alfredo Nascimento, dos Transportes, afastar quatro dos principais auxiliares dele suspeitos de envolvimento com irregularidades – licitações fraudulentas, contratos superfaturados e cobrança de comissões para engordar o Caixa 2 do Partido da República, o PR.

Até ontem à noite, apenas dois dos quatros haviam sido afastados. E um deles, Luiz Antônio Pagot, diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), antecipou-se ao ato de afastamento e simplesmente entrou de férias. Anunciou que estará de volta no início de agosto.

Em claro desafio à ordem da senhora, Pagot ainda remeteu um ofício a Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara dos Deputados, se oferecendo para ser ouvido ali tão logo volte das férias e reassuma o cargo. O gesto de Pagot foi apoiado pelo senador Blairo Maggi (PR-MT), que  indicou para o Dnit.

Como ficará a senhora, presidente?

A senhora sabe que a Polícia Federal coleciona evidências de sobra sobre o mar de lama que corre dentro do ministério dos Transportes, especialmente no Dnit. Por saber, a senhora espertamente se antecipou ao que está por vir e interveio no ministério.

Avessa ao vazamento de informações sobre o que se passa nos bastidores do governo, não se incomodou quando leu na VEJA o relato detalhado da sua reunião do último dia 24. Ali a senhora disse que o ministério dos Transportes está sem controle e que as obras estão com os preços “inflados”.

E então, presidente? Está esperando o quê para se livrar de vez de quem lhe serve tão mal? Que a Polícia Federal promova algumas prisões? Que vaze parte do que a polícia apurou? Que o ministro Alfredo Nascimento se convença de que é melhor sair agora do que depois, enlameado?

Aja, presidente. Seja mais Dilma e menos Lula.

Blog do Noblat

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Política

Empresa do filho do Ministro em dois anos pula de um capital de R$ 60 mil para R$ 52 Milhões

O arquiteto Gustavo Morais Pereira, 27, filho do ministro Alfredo Nascimento (Transportes), é alvo de investigação do Ministério Público Federal.

Apura-se a suspeita de enriquecimento ilícito. No miolo do processo, está a Forma Construções, uma das empresas de Gustavo.

Em dois anos de funcionamento, de 2005 a 2007, a Forma foi submetida a um inusitado regime de engorda.

Nascida com um capital social de R$ 60 mil, a firma do filho do ministro amealhou patrimônio de mais de R$ 52,3 milhões. Cresceu 86.500%.

Deve-se a informação aos repórteres Jailton de Carvalho e Gerson Camarotti. Em notícia veiculada nesta quarta (6), a dupla relata:

1. A investigação da Procuradoria foi aberta no Amazonas, ano passado. Nasceu de um negócio celebrado entre Gustavo e a firma SC Carvalho Transportes e Construções.

2. Beneficiária de verbas do ministério gerido pelo pai de Gustavo, a SC Carvalho repassou à empresa do filho do ministro R$ 450 mil.

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Política

Dilma se maculou deixando Nascimento

– O Estado de S.Paulo

A decisão da presidente Dilma Rousseff de manter o senador amazonense e presidente (licenciado) do PR, Alfredo Nascimento, no comando do Ministério dos Transportes imprimiu à sua passagem pelo Planalto uma indelével marca negativa. No sábado, quando a revista Veja noticiou que a corrupção corria solta na cúpula da pasta, Dilma mandou Nascimento afastar de imediato os quatro servidores de sua confiança que teriam ligações com o esquema – o que criou a expectativa de que o próprio ministro perderia o cargo em seguida. Seria a ordem natural das coisas, ainda que ele não figurasse entre os envolvidos por atos alegadamente praticados do outro lado da parede do seu gabinete e não fizesse por merecer o que dele afirmou há tempos o governador Cid Gomes, do Ceará: “Inepto, incompetente e desonesto”.

Ontem cedo, porém, o Planalto informou que Nascimento não só continua contando com a confiança da presidente, como ainda foi por ela incumbido de chefiar a apuração das malfeitorias no núcleo central do Ministério. Em vez de dar motivo para se evocar a metáfora da raposa e do galinheiro, esperava-se de Dilma que mandasse os órgãos apropriados investigar as denúncias e, no mínimo, adotasse o método Itamar, lembrado nos necrológios do ex-presidente: afastem-se os suspeitos enquanto as acusações contra eles são apuradas e sejam reempossados se a sua inocência for provada. A decisão de Dilma foi um baque para quem quer que imaginasse que, contrastando com as hesitações expressas nas suas idas e vindas em questões de interesse do governo, ela não vacilaria diante de uma denúncia de corrupção na sua administração – o primeiro escândalo do gênero a vir à luz neste seu meio ano de mandato.

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Política

João Maia está pagando caro por não ter enquadrado Vivaldo Costa

Desde que assumiu o PR, o deputado João Maia tinha um carinho especial por Vivaldo Costa. A relação dos dois sempre foi amistosa, apesar de na época de eleição Vivaldo sempre criar algumas rusgas. Foi assim na eleição de 2006 quando ele ficou na primeira suplência, apesar de toda ajuda ofertada pelo presidente estadual do PR. Foi assim nas duas eleições de Bibi Costa pelo PR em Caicó onde em muitas situações Vivaldo era contra o que estava sendo posto. Foi assim, na eleição do ano passado na qual João Maia deveria ter tido com Vivaldo a mesma postura adotada em relação  a outros correligionários, cobrando apoio do “Papa” para os candidatos do seu partido. Vivaldo não só não apoiou os candidatos majoritários apoiados por João Maia como pediu voto para os candidatos adversários do PR. João Maia, no melhor estilo mineiro, conduziu a campanha vendo Vivaldo espinafrar os seus candidatos.

Se João tivesse executado a Lei Maria da Penha eleitoral, isso não teria acontecido. Mas não executou e ainda ajudou Vivaldo.  O resultado é que nem Vivaldo ficou no PR como também não segue mais a liderança do próprio João Maia.

Todos os olhos de Vivaldo agora são para o PSD e o vice-governador Robinson Faria.

Quando se fala na sucessão do ano que vem em Caicó aí é que não da para entender o comportamento de Vivaldo. Indiretas e recados para João Maia se tornaram comuns. Agora, Vivaldo fala até mesmo em encerrar o contrato da emissora de rádio que pertence a ele, arrendada a João Maia há alguns anos.

O presidente estadual do PR parece que está se cansando e essa semana mandou o primeiro recado pela imprensa para Vivaldo: que ele decida pelo partido dele, mas pelo PR quem decide é João Maia.

Essa novela está apenas começando. O final fica reservado para os palanques do ano que vem. Há quem garanta que se João Maia tivesse enquadrado Vivaldo Costa há mais tempo, a situação estaria diferente.

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Política

Ministro Alfredo Nascimento deve cair hoje

Estadão:

O afastamento da cúpula do Ministério dos Transportes por suspeita de corrupção pela presidente Dilma Rousseff no final de semana deixou o ministro Alfredo Nascimento em posição insustentável no comando da pasta, na avaliação de aliados do Palácio do Planalto no Congresso. A queda do ministro é esperada em breve pelos governistas e a oposição avalia a apresentação de um pedido de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o caso.

A rapidez com que Dilma atuou no episódio levantou ressentimentos na base. Parlamentares aliados previam, ontem, dificuldades futuras para a presidente na relação com os partidos que a apoiam no Legislativo. Eles sustentam que a presidente humilhou o PR, que comanda o Ministério dos Transportes, e fragilizou a confiança com a base pela forma com que agiu.

Dilma anunciou o afastamento assim que a revista Veja começou a circular com a denúncia sobre um esquema de cobrança de propinas na pasta, na manhã de sábado, sem dar chance ou prazo para explicações ao ministro Alfredo Nascimento. Esses fatos, avaliam governistas, revelam que Dilma já pretendia fazer mudanças no ministério e aproveitou a oportunidade.

Nos bastidores, as desconfianças com a presidente vão além. Setores da base afirmam não ter dúvidas de que as informações sobre o suposto esquema foram passadas à revista por integrantes do próprio governo.

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Política

João Maia "Se tem vítima nessa história é o povo de Natal"

A prefeita disparou contra os colegas de Brasília…

… que supostamente vão contra Natal. Três deputados(Felipe Maia, Rogério Marinho e Fábio Faria), já tinham se mostrados indignados e respondidos às críticas da prefeita.

Agora há pouco foi a vez de João Maia (PR).

O deputado declarou, como todos fazem, declarar…

Disse que colocou Micarla diante do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, e possibilitou abertura de parcerias.
Se arrependeu pelo apoio?

Sim – pelo apoio à prefeita, fique claro.

Olha o que João falou na 96FM:

“Declarei em nota, por escrito, meu pedido de desculpas. Agora, fica a prefeita com discurso de vítima. Se tem alguém vítima nessa história é o povo de Natal”.

Opinião dos leitores

  1. Verdade! O povo de Natal, do RN e do Brasil são vítimas da OPERAÇÃO ÁPIA, corrupçao braba no DENIT.

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Política

PR reune Vereadores

Hoje, às 9h, no Hotel Rifóles, o Partido da República (PR) reunirá vereadores e suplentes para delinear as ações parlamentares nas Câmara Municipais e na Assembléia Legislativa, além de debater sobre as principais emendas para 2011. Essa é a segunda reunião promovida neste ano e faz parte de uma série de eventos organizados pelo Deputado Federal e Presidente Estadual do PR, João Maia.

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Política

Governador do Ceará chama Ministro de Desonesto

Mais agressivo do que o irmão Ciro Gomes, o governador do Ceará, Cid Gomes, do PSB, deu com força no ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, e no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). Cid Gomes responsabilizou os dois órgãos federais pelas péssimas condições nas BRs que cortam o Ceará. Chamou o ministro de “incompetente e desonesto”, classificou o MT de “laia” e o Dnit de “quadrilha” e propôs aos cearenses um “rally” pelos buracos da BR-222, que está marcado para o dia 16 deste mês.

É mole ou querem mais?

Opinião dos leitores

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