Política

Reformas e PEC do Voto Impresso serão prioridade no 2º semestre, anuncia Arthur Lira

Fotos: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados/Reprodução/Twitter

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse nesta quarta-feira (28) que a análise das propostas de reforma tributária e administrativa, a privatização dos Correios e a reforma do sistema eleitoral estão entre as prioridades de votação da Casa após o recesso parlamentar. O retomada dos trabalhos no Congresso Nacional está marcada para 2 de agosto.

Em mensagem em uma rede social, Lira informou que, na primeira semana de trabalho, colocará na pauta o Projeto de Lei (PL) 2.337/21. O parecer preliminar da segunda fase da proposta foi apresentado pelo relator, Celso Sabino (PSDB-BA), no último dia 13.

“Como prioridades para o segundo semestre, teremos votações importantes. Logo na primeira semana, na volta do recesso, estamos com tranquilidade para votação da primeira etapa da reforma tributária, a que define as novas regras para o Imposto de Renda [IR]”, tuítou Lira.

Entre outros pontos, o parecer amplia a redução do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), atualmente em 15%. Sabino propôs que, para empresas com lucro de até R$ 20 mil por mês, a alíquota seja reduzida de 15% para 5% em 2022 e para 2,5% em 2023. Já a taxação do Imposto de Renda para empresas com lucro acima de R$ 20 mil cairia de 25% para 12,5%. O governo havia proposto que a alíquota geral do IRPJ fosse reduzida de 15% para 12,5% em 2022, e 10% a partir de 2023.

A isenção de Imposto de Renda sobre o rendimento de fundos de investimentos imobiliários (FII) foi mantida. A proposta original da equipe econômica previa taxação de 15%. A tributação sobre dividendos será retirada em uma situação: quando o lucro é distribuído entre subsidiárias de uma mesma holding. Nas demais situações, a alíquota de 20%, proposta pelo governo, foi mantida.

O relator também permitiu que prejuízos com ativos financeiros compensem lucros em outras modalidades de investimentos em operações de até três meses. Com tal mecanismo, o rendimento total seria reduzido, fazendo o investidor pagar menos Imposto de Renda. Sabino retirou a obrigatoriedade de que construtoras e imobiliários apurem IR pelo lucro real, modalidade atualmente usada apenas por grandes empresas.

Sabino manteve ainda a cobrança de 20% de IR sobre dividendos continuou no texto, assim como o fim da dedução dos juros sobre capital próprio, forma de remunerar os acionistas que hoje resulta em menos imposto para as empresas. O relator também manteve o limite proposto de R$ 40 mil de renda anual para a pessoa física declarar Imposto de Renda no modelo simplificado. Caso seja aprovada, a proposta afetará 6,8 milhões de contribuintes, que perderiam o benefício.

Correios

Segundo Lira, a Câmara vai também analisar o projeto de privatização dos Correios, cujo texto foi apresentado em fevereiro pelo governo federal. Em abril, a Câmara aprovou a urgência na tramitação do Projeto de Lei (PL) 591/21 que trata da exploração dos serviços postais pela iniciativa privada. Aprovado no dia 20 de abril, aguarda deliberação sobre o mérito. O regime permite acelerar a análise do texto.

De acordo com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, caberá ao Congresso Nacional definir o modelo de privatização dos Correios, estatal 100% pública. Além de estabelecer que o Sistema Nacional de Serviços Postais (SNSP) poderá ser explorado em regime privado, o texto prevê que a União mantenha para si uma parte dos serviços, chamada na proposta de “serviço postal universal”, que inclui encomendas simples, cartas e telegramas.

“Além da privatização dos Correios, vamos analisar as reformas política e administrativa. Temos ainda que discutir a reforma eleitoral. A Câmara dos Deputados segue fazendo seu papel, que é aprovar modernização legislativa, sempre em discussão com a maioria dos líderes”, disse Lira.

A reforma do sistema eleitoral tramita por meio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/19. O principal ponto do texto é o que torna o voto impresso obrigatório. O texto apresentado pelo relator, Filipe Barros (PSL-PR), no final de junho, determina que se adote um tipo de urna eletrônica que permita a impressão do registro do voto. Essa espécie de cédula em papel será então depositada em recipiente indevassável, assegurada a conferência pelo eleitor, mas sem qualquer contato manual.

O texto ainda precisa ser votado pela comissão especial que analisa o tema. A previsão, segundo Lira, é que o relatório seja votado pelo plenário a partir do dia 4 de agosto.

Já a reforma administrativa (PEC) 32/20) ainda precisa ser analisada por uma comissão especial. Os trabalhos do colegiado tiveram início no dia 16 de junho. A PEC, encaminhada ao Congresso em setembro do ano passado, mexe na Constituição para alterar disposições sobre servidores, empregados públicos e também modifica a organização administrativa do Estado.

O relator da proposta, Arthur Maia (DEM-BA), propôs a realização de 12 audiências públicas sobre o tema. Os deputados já aprovaram uma série de requerimentos com convites a autoridades para debater a proposta. Um dos convidados é o ministro da Economia, Paulo Guedes. Maia tem prazo mínimo de 10 e máximo de 40 sessões da Casa, contadas a partir da data de instalação do colegiado.

Os deputados pretendem realizar ainda diversas audiências públicas para debater o impacto da reforma sobre os serviços públicos federais, inclusive na educação pública e também sobre os serviços públicos incumbidos do enfrentamento de situações de emergência e calamidades públicas, em particular a pandemia de covid-19.

Também serão chamados representantes de diversas categorias, nas áreas de segurança pública, do Judiciário e da Educação e sindicalistas, além de servidores da Receita Federal. A comissão também aprovou o pedido de informações sobre a reforma de órgãos do governo e deve realizar ainda seminários estaduais para debater o tema.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. O voto auditável já foi aprovado antes e negado pelo STF (mais um absurdo). Já foi alvo de projetos de Roberto Requião, de Brizola Neto e de Flávio Dino (isso mesmo!), e do então deputado Jair Bolsonaro. O próprio TSE defendia em video que existia no seu “site” e que foi excluido recentemente. Mais transparência e segurança é sempre bom. Por que tanto medo da oposição e até de ministros do STF? É para desconfiar.

    1. Aí vc se engana, é de interesse da sociedade por mais transparência, coisas que vcs PeTralas não gostam.

    2. Na verdade, defendendo os interesses do CENTRÃO. E o POVÃO que se lixe !

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Política

Lira defende que Congresso vote reformas tributária e administrativa ainda neste ano

Foto: Reprodução/CNN

A Câmara dos Deputados e o Senado têm o compromisso de votar ainda neste ano as reformas tributária e administrativa, disse nesta segunda-feira (26) o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em sua conta no Twitter.

Lira avaliou que a reforma administrativa, em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, deve andar mais rápido e pode ter sua comissão especial instalada entre os dias 10 e 14 de maio. Já no caso da reforma tributária, prometeu envolver-se pessoalmente na discussão e defendeu que seja votada por partes, de forma a possibilitar a aprovação.

“Vou coordenar pessoalmente e com os líderes da Casa os encaminhamentos para as tratativas da reforma tributária. Tivemos um atraso com o recrudescimento da pandemia mas a reforma administrativa, por exemplo, já começa a ser discutida com algumas audiências públicas”, afirmou na rede social.

“Eu acredito que possamos votar as duas reformas este ano. Temos o compromisso das duas Casas de votar este ano as duas reformas. Procurarei o ministro Paulo Guedes para falar sobre a reforma tributária”, acrescentou.

Segundo o deputado, a ideia é sentar com o ministro da Economia para saber o que o governo considera prioridade e levar a sugestão de iniciar a discussão e votação pelos pontos menos polêmicos.

“Se você tentar muitas vezes, a gente tem aquela máxima, comer um boi inteiro, você não consegue. Mas você sai fatiando ele, você sai indo das partes mais fáceis para as mais difíceis, você consegue adiantar uma reforma”, acrescentou o presidente da Câmara, separadamente, em entrevista à rádio Jovem Pan.

A aprovação ainda em 2021 das reformas tributária e administrativa também é defendida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Lira lembrou, ainda, que o Executivo já iniciou o pagamento do auxílio emergencial e cabe agora ao Congresso votar as reformas e medidas que ajudem na recuperação do país.

A tramitação das duas matérias — naturalmente espinhosas por tratarem de interesses dos entes federados, no caso da tributária, e do funcionalismo público, da administrativa — pode, no entanto, enfrentar dificuldades por causa da pandemia de Covid-19 e do calendário eleitoral do ano que vem.

Especificamente sobre os impactos da CPI, prevista para ser instalada na terça-feira (27), Lira voltou a dizer que não considera o momento adequado.

“Tínhamos que estar focados para que ao final (do pagamento)desse auxílio (emergencial), nós já tivéssemos um modelo para criar um sistema permanente substituindo o Bolsa Família, mais inclusivo, com mais acesso às pessoas que estavam fora do Cadastro Único”, opinou.

“Estamos brigando com nós mesmos, politizamos demais a crise. Nós agora estamos às vésperas da instalação de uma CPI. Eu continuo na mesma posição: não seria o momento de todos nós estarmos focados em encontrarmos soluções, vacinas, situações de convívio em vez de estarmos agora neste momento paralisando uma das Casas — porque vai paralisar – para tentarmos encontrar culpados?”

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Beleza, Bolsonaro planta e Lula colhe os frutos (e xinga quem plantou).
    Reformas, obras entregues, concessões de modais de tranporte, mais liberdade econômica…
    Aí rouba com força, quebra tudo e bota a culpa na ‘zelites’.
    Já visto.

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Política

Cronograma das reformas está acertado, dizem Lira e Guedes

Foto: Leonardo Sá/Agência Estado

O cronograma da votação das reformas econômicas está acertado, disseram na quinta-feira (4) o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Os dois se reuniram no início da noite para discutirem o avanço no Congresso das propostas de interesse da equipe econômica.

“O governo está com tudo programado, já tem a receita de como combater os efeitos da pandemia. Mas estamos absolutamente sintonizados com o Ministério da Fazenda, com o governo federal, com a pauta das reformas”, disse Lira, em entrevista ao lado de Guedes na portaria do Ministério da Economia.

Segundo Lira, foi acertada a retomada dos trabalhos da comissão especial da reforma tributária. O Senado dará prioridade às propostas de emenda à Constituição (PECs) do Pacto Federativo, Emergencial e da Desvinculação dos Fundos Públicos.

A ida do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ao ministério também estava prevista. Ele, no entanto, atrasou a ida por causa da sessão do Senado. Em nota, a assessoria de Pacheco informou que ele conversará com Guedes assim que a sessão terminar.

Sobre uma eventual retomada do auxílio emergencial, Lira declarou, ao chegar à reunião, que o assunto só será discutido após a votação do orçamento de 2021 e da PEC emergencial.

Confiança

Segundo Guedes, o governo está mais confiante na aprovação das reformas após a eleição de Lira e de Pacheco. “Foi uma vitória expressiva, uma vitória importante, que nos deixa esperançosos e, na verdade, até confiante na retomada de agenda de reformas”, disse Guedes.

O ministro prometeu colaboração com o Congresso e reafirmou que cabe à política definir o avanço das reformas. “Quem comanda o andamento, o ritmo das reformas é a política. E a política que acelera, espera a hora, a oportunidade certa, e estamos seguros de que isso vai ser retomado agora. Nós vamos trabalhar juntos, estamos 100% à disposição do Congresso para trabalharmos juntos”, declarou.

Sobre as perspectivas para a economia, que ainda sente os efeitos da pandemia de covid-19, Guedes disse que a experiência do ano passado ensinou o governo a agir caso a crise volte a se agravar.

“Já temos o protocolo de enfrentamento da crise. Foi um ano difícil e o Brasil demonstrou capacidade de se ajustar no sentido de atacar os efeitos econômicos da crise. A economia voltou em ‘V’ [forte queda, seguida de forte recuperação]. Se a pandemia nos ameaçar, nós sabemos como reagir”, declarou o ministro.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. E tome cargos e verbas q deveriam ir para o combate a pandemia. Se gritar pega Centrão……..

  2. Sou trabalhador sem ser tabelado, humilde sim, sofrido sim, mais não aguento falar mais de ladrão, essa historinha do PT, só evidenciou a falta de respeito dos que chegam ao poder. O senhor ZeGado parece entender do que é levar fumo, vc faz o que da vida? Será que não é apenas mais um que vivia das tetas do governo?

  3. Agora não tem mais desculpas… agora o Brasil andam nossos problemas de violência, corrupção e desigualdade estão com os dias contados para acabar.

    1. Não tem desculpas mesmo. Vamos ver o que BOZO vai inventar, por não fazer nenhuma das reformas anunciadas. Muito além de pandemia, o país continua fora dos trilhos e a corrupção, que BOZO prometeu combater, foi premiada pela indicação por parte dele, de cúmplices para a PGR, MJ, STF e agora a direção da câmara e senado. Militares envergonhados (os honestos) e até Bia Kicis como provável presidente da CCJ. Falta um cargo pra Sara Winter. Nos encontraremos em 2022! Qualquer um é melhor que esse idiota.

  4. Efeagá deu a letra: a eleição de Lira/Pacheco repesenta a possibilidade de destravamento de pautas. Aprovadas os investimentos em infra são facilitados. O estado passa a caber mais na arrecadação. Céu de brigadeiro, mar de almirante (e campo de general?) para 2022… 2026… 2030….

  5. Não votei no presidente, nem tenho preferências políticas de esquerda ou de direita, mas gostaria muito que essas reformas tragam dias melhores para todos os brasileiros. O Brasil está a cada dia pior para todos nós…

  6. A petralhada como sempre torcendo contra o presidente.Se preparem para aguentar o melhor presidente até 2026.

    1. Se for para passar toda a pauta de reformas, saiu foi barato.
      Emendas (não tinham virado impositivas?). Presidencialimos de coalização é issaê.
      Guenta agora.

  7. Espero que essas "reformas", não seja mais FUMO para a classe de baixo da tabela (classe trabalhadora).
    Esse governo maldito faz o papel de Robin Hood, só que ao contrário.

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Política

Pacheco e Lira assinam documento com medidas que consideram prioritárias para o país e defendem agilidade na vacinação e aprovação de reformas

Os novos presidentes do Senado e da Câmara, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Arthur Lira (PP-AL), assinaram nesta quarta-feira (3) um documento em que listaram medidas que consideram prioritárias para o país. Eles reforçaram a intenção de dar agilidade à vacinação contra a Covid-19.

“Assegurar, de forma prioritária, que todos os recursos para aquisição de vacinas estejam disponíveis para o Poder Executivo e que não faltem meios para que toda a população possa ser vacinada no prazo mais rápido possível; e que a peça orçamentária a ser votada garanta que cada brasileiro terá a certeza de que o dinheiro do seu imposto estará disponível para sua vacina”, afirma o documento lido por Pacheco e Lira.

Após lerem o documento no Congresso, os presidentes da Câmara e do Senado se dirigiram à primeira reunião com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto. Os dois foram apoiados por Bolsonaro nas eleições do Congresso.

Pacheco e Lira também anunciaram que vão pedir um prazo para a apresentação dos relatórios da reforma tributária e da proposta de emenda à Constituição Emergencial. Eles ainda ressaltaram que serão prioridades em suas gestões a aprovação da reforma administrativa e a PEC dos Fundos Públicos.

Dentro do governo, a expectativa é que os novos comandos de Câmara e Senado facilitem a tramitação e a aprovação de matérias de interesse do Executivo. As reformas são vistas pela equipe econômica como essenciais para garantir a retomada da economia.

No documento que leram nesta manhã, Pacheco e Lira reforçaram que pretendem encontrar maneiras de auxiliar financeiramente os setores pobres da população, que ainda sofrem com efeitos econômicos da pandemia. Ao mesmo tempo, ressaltaram o compromisso com a manutenção do teto de gastos.

“O Senado Federal e a Câmara dos Deputados manifestam que trabalharão de forma conjunta, harmônica e colaborativa em todos os temas que possam facilitar e ajudar os brasileiros na superação do drama da pandemia, incluindo, sobretudo, a análise das possibilidades fiscais para, respeitando o teto de gastos, avaliar alternativas de oferecer a segurança financeira através de auxílio emergencial”, afirmaram os presidentes do Senado e da Câmara.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Zezinho eu também estou vivo e vendo os petralhas se associarem aos demônios, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Collor de Melo, Sarney, Sérgio Cabral, Temer, MDB, PSDB, que vergonha, vc precisa ler e saber história.

  2. Alguém tem visto falar em Nove dedos, da Anta, Narizinho, Vampiro, nonho, Baleia, Lilindenberg, ze geraldo, Falcão ou qualquer outro pilantra do PT ou puxadinhos?

    1. E eu, de ver pt e rodrigo maia aliados, pior fragorosamente derrotatos. Hehehe

  3. Prisão em que? Dê é doidin? Aprovar pra se lascar. Kkkkkkkkkk, tchau lava qualquer coisa. Imagine a lava jato.

  4. É isso aí!!
    Vamos fazer o que tem que ser feito.
    Nada de botar a bunda em cima como fez o derrotado nhonhom botafogo.
    Uma pauta respaldada, por 57.000 milhões de votos de brasileiros tem que ser respeitada, nada de fazer gracinhas, estamos atentos, de olhos bem abertos.

  5. Cadê a prisão em 2a instância? Tendo o congresso como aliado, o presidente agora vai priorizar? Isso mostrará se ele honrará o compromisso de campanha.

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Economia

Guedes anuncia que vai para o “ataque” com privatizações e reformas

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira (23) que inicialmente o governo trabalhou para reduzir despesas e, nos próximos dois anos, seguirá com agenda de reformas e privatizações.

“Dedicamos esse primeiro ano, um ano e meio, para atacar as grandes despesas do governo, jogamos na defesa. Nos próximos dois anos, vamos para o ataque. Vamos para as privatizações, para a abertura, para simplificação, reforma tributária, a reindustrialização em cima de energia barata”, disse o ministro, ao participar do 3º Encontro O Brasil Quer Mais, evento virtual organizado pela International Chamber of Commerce Brazil (ICC).

Segundo ele, os três maiores gastos que o governo conseguiu controlar foram com a Previdência, juros da dívida pública e salários de servidores. Explicou que os “privilégios” nas aposentadorias foram vencidos por meio da reforma da Previdência, houve redução dos juros da dívida pública e congelamento de salários de servidores.

Além disso, ele citou a reforma administrativa enviada pelo governo ao Congresso Nacional. “O mais difícil foi o controle de gastos que está sendo implementado há algum tempo. Falta agora o movimento final: pacto federativo, desindexando, desvinculando, desobrigando despesas, travando essas despesas e entregando os orçamentos públicos à classe política”, afirmou.

O ministro da Economia disse, ainda, que na agenda da equipe econômica figuram a abertura da economia brasileira para o comércio internacional, por meio de acordos comerciais e a aprovação de reformas.

Ele afirmou que espera avançar em reformas onde há consenso político para aprovação, após passar o período de eleições municipais.

“Acho que daqui até o fim do ano vamos aprovar uma pauta comum onde há acordo na Câmara, no Senado e no Poder Executivo”, disse. Segundo o ministro, “bons candidatos” para a aprovação são projetos como de Lei de Falências, o marco regulatório do gás natural e cabotagem, Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, com medidas para controle de gastos, e a independência do Banco Central.

Segundo Guedes, a reforma tributária e as privatizações não avançaram, mas o governo levará essa agenda adiante. “Acho que estamos muito próximos da reforma tributária. A razão de não ter saído ainda é que a política é que dá o timing [momento certo]”, enfatizou.

Retomada da economia

Mais cedo, em outro evento virtual, Guedes reafirmou que a “economia brasileira está voltando com força”. Ele citou que a retomada surpreendeu organismos internacionais e economistas brasileiros.

“São os fatos que nós temos. Existem muitas narrativas. Mas contra os fatos, as falsas narrativas se dissolvem. O fato hoje é que todas as regiões do Brasil estão criando empregos, todos os setores estão criando empregos. A economia brasileira voltou em V [rápida recuperação, após a queda] como nós esperávamos para surpresa de organizações internacionais”, disse, no seminário virtual Visão do Saneamento – Brasil e Rio de Janeiro, promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Ele citou que, no início da pandemia de covid-19, economistas chegaram a prever queda da economia brasileira em mais de 10% e recuperação lenta. “É importante recuperar essas narrativas falsas e colocarmos os fatos”, explicou. Ele citou o crescimento do emprego, aumento das exportações de produtos agrícolas e agroindustriais, retomada da construção civil e expansão do crédito e do consumo.

Pandemia

O ministro reafirmou que as contaminações por covid-19 estão diminuindo, mas pode estar havendo um “repique”. “A doença desceu, é um fato. E agora parece que está havendo um repique, mas vamos observar. São ciclos”, disse.

Segundo o ministro, quando as contaminações pelo novo coronavírus diminuíram, “as pessoas saíram mais, interagiram mais, se descuidaram um pouco. “Pode ser que tenha voltado um pouco. Estamos entrando no verão, vamos observar um pouco em vez de já começar a decretar que a doença está aí [em uma segunda onda]”, finalizou.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. No principal não mexe! Reforma política! Para que tanto depurado, senador, vereador… agora mexer no pobre é fácil, vender o que tem é foi construído com suor e mais fácil ainda…

  2. É isso aí dr Paulo.
    Tem que vender tudo mesmo.
    As Reformas é preciso, que o diga a desgovernadora Fátima do PT.
    Fez uma reforma da previdência aqui no RN, pior do que a do governo Bolsonaro.
    Esquerdalhada cretina

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Política

Embaixador dos EUA apoia adesão do Brasil à OCDE e exalta reformas

Foto: NurPhoto via Getty Images

O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, reforçou hoje o apoio à adesão plena do Brasil à OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) e exaltou reformas em sistemas brasileiros como sendo importantes para atrair investimentos estrangeiros. Parte dessas reformas está em tramitação no Congresso Nacional, como a tributária e administrativa.

“Os Estados Unidos já anunciaram publicamente o forte apoio à adesão do Brasil à OCDE. Ao atingir os marcos importantes e necessários para a adesão plena, o Brasil se tornará uma economia mais competitiva e aumentará sua capacidade de atrair investimentos nacionais e estrangeiros. Como os maiores investidores no Brasil, para os Estados Unidos, a competitividade é de extrema importância”, afirmou.

Os Estados Unidos formalizaram o apoio à condição do Brasil como membro pleno na OCDE, uma espécie de “clube de países ricos”, em janeiro deste ano após negociações entre as chancelarias de ambos os países. Em troca, o Brasil aceitou começar a abrir mão do tratamento especial e diferenciado nas negociações da OMC (Organização Mundial do Comércio).

A declaração foi dada em evento organizado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil) para debater a relação entre Brasil e Estados Unidos. Segundo o embaixador, as conversas com empresários e as perspectivas de crescimento dos negócios têm sido positivas e há mais espaço a ser explorado.

O embaixador disse, por exemplo, esperar anunciar um “progresso substancial” em temas como facilitação de comércio, medidas de combate à corrupção, boas práticas regulatórias e comércio digital até o final do ano.

Chapman falou que o dólar de Wall Street é direcionado a lugares com segurança e retorno financeiro, e o Brasil tem de atrair cada vez mais esses investimentos. Para tanto, considera as reformas importantes, pois são critérios avaliados na tomada de decisões de empresas e fundos.

“Tenho muitas conversas com o Congresso e ministros. Esse processo de reformas é essencial para atrair investimentos. O Brasil, pelo seu tamanho, sempre vai atrair uma certa porcentagem de investimento, mas, para realmente fazer esse furo para um crescimento muito maior, essas reformas são essenciais’, declarou.

Para Chapman, o comércio entre Brasil e Estados Unidos pode até dobrar em cinco anos.

“Com US$ 105 bilhões em comércio, acredito que possamos dobrar nosso comércio bilateral em cinco anos”, afirmou. “E por que digo isso? Veja os exemplos de outros países sul-americanos. O volume do comércio bilateral com Chile, Peru e Colômbia é equivalente a mais ou menos 10% do PIB desses países. […] Com o Brasil, com uma economia de US$ 2 trilhões, nosso comércio é de somente 5% do PIB.”

Segundo o portal do Ministério da Economia, a corrente de comércio entre Brasil e Estados Unidos foi de US$ 59,8 bilhões em 2019 – soma de importações e exportações. A Embaixada dos Estados Unidos informou que o valor de US$ 105 bilhões em 2019 citado por Chapman foi fornecido pelo departamento de comércio do país e considera bens e serviços. Por isso, a diferença nos valores.

UOL

 

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Política

Bolsonaro projeta reformas e elogia Guedes: “Continuo confiando 100% nele”

FOTO: AFP VIA BBC NEWS BRASIL

Após a aprovação da reforma da Previdência no Senado, o objetivo do governo é acelerar a tramitação das reformas tributária e administrativa. Quem garante é o próprio Jair Bolsonaro, que elogiou o ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista ao Estadão.

“O ideal é aprovar isso tudo o mais rápido possível sem cometer injustiça, sem atropelar, facilitando a vida dos Estados, municípios, da União e dos empresários. Você pode ver, eu cheguei na Câmara em 1991 e nenhuma reforma desse tipo foi aprovada. Já foi feita a previdenciária, falta apenas marcar a data da promulgação. Há propostas lá na Câmara, administrativa e tributária, que estão em andamento. Quem entende de economia e quem dá o ritmo é o Guedes, continuo confiando 100% nele. Esse foi meu compromisso desde o começo. Quando há opiniões divergentes, tenho transmitido ao Paulo Guedes e à equipe para priorizarmos a menos difícil”, afirmou Bolsonaro.

Ele disse também:

“Se aprovarmos nos próximos seis meses a tributária ou a administrativa,  é bem-vinda. E, depois, se em seis meses aprovar outra, acho que nosso governo realmente vai ser consagrado, aprovando essas três reformas num espaço de tempo curto, dois anos.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. O CHILE É O MODELO DE GUEDES.
    ASSIM JÁ PODEMOS VER O QUE ACONTECERÁ CONOSCO DAQUI A ALGUNS ANOS, SEM PRECISAR ESPERAR.
    BANDO DE SEM FUTURO QUE SÓ SABEM FAZER BESTEIRA E TIRAR OS DIREITOS DOS TRABALHADORES E MAIS POBRES DO PAÍS, ENQUANTO ENTREGAM DE BANDEJA NOSSAS MELHORES EMPRESAS: EMBRAER, ELETROBRÁS, PETROBRÁS, BASE DE ALCÂNTARA, ETC

  2. O Chile que nos aguarde, pois é de lá que Guedes tira sua inspiração para seu plano economico e fazer a reforma da previdência.
    O CHILE DIZ AO BRASIL: "EU SOU VC AMANHÃ"!

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Política

Guedes “pensa fora da caixinha” e Congresso é “reformista”, diz Rogério Marinho

Reprodução: Jovem Pan

Em entrevista à Jovem Pan, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, atribuiu a aprovação da reforma previdenciária a Paulo Guedes e ao compromisso dos parlamentares com a agenda econômica do governo.

“A falência do Estado levou um sentimento de urgência ao Parlamento, com ressonância na sociedade, de que havia necessidade de mudar a situação fiscal do Brasil, a começar pela Previdência. A vitória de Bolsonaro foi essencial porque o grupo que apoiou sua candidatura também apoiou o processo. Temos também um Congresso que é reformista, temos o ministro da Economia, Paulo Guedes, que pensa fora da caixinha. Tiveram vários fatores que ajudaram a chegar a um bom termo e avançar”, afirmou Marinho.

Ele disse ainda que o objetivo agora é acelerar na tramitação das reformas tributária e administrativa.

“Isso é consenso. O caminho a ser seguido é que há dificuldade. Nosso desafio é fazer com que o Congresso se alinhe com Paulo Guedes e o governo apresente um projeto que sirva de elo de ligação entre os textos existentes [sobre a reforma tributária].”

E mais:

“É necessário quebrar as amarras que existem no funcionalismo público federal. Isso tudo está sendo preparado para que possamos diminuir a carga tributária. Nós temos uma política tributária que é equivocada porque ela é regressiva, ela taxa consumo, inibe investimentos e o empreendedorismo. Isso precisa ser enfrentado, e o governo vai tratar do assunto já em novembro.”

O Antagonista, com Jovem Pan

Opinião dos leitores

  1. A não reeleição de Rogério Marinho como deputado federal era tudo que ele precisava para experimentar uma "queda para cima". Desempregado pelas urnas, tornou-se o "Henrique Meirelles das reformas".
    – É crise em governos petistas? Chama o Meirelles!
    – É desafio reformista? Chama o tucano potiguar!
    Não é à toa que o sonho de consumo de Fatão GD é ter um Rogério Marinho para chamar de seu.

  2. O RN trocou um deputado desse naipe por BONAVIDES. Tem cabimento?
    O prejuízo cachorro da moléstia.

  3. Rogério Marinho está fazendo um trabalho excepcional pro futuro deste país, os que reclamam não são trabalhadores, pensam em seus privilégios sustentados por aqueles verdadeiros “escravos” do Estado, os empreendedores do Brasil. Precisamos avançar, deixar de ser o “país do concurso público” para o “país do empreendedorismo”, que é quem verdadeiramente cria riquezas!!!!

  4. O safado não se elegeu, porém tem sido mais cruel com os trabalhadores que qualquer outro político ladrão, desses que estão infestado o país inteiro, feito ratos roubando e contaminando tudo e todos por onde passam. Esse fdp vai prejudicar até a Quinta geração do nosso povo. Não foi suficiente toda a roubalheira e corrupção do governo Lula, agora chegou esse pra exterminar o restinho que sobrou da nossa sociedade.

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Economia

Com reformas, crescimento econômico no país será sustentável, diz o presidente do Banco Central, Campos Neto

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O crescimento da economia, acompanhado de reformas, será sustentável, diferentemente do que ocorreu no passado. A avaliação é do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que apresentou nesta quinta-feira (26) o Relatório Trimestral de Inflação.

No relatório, o BC estima que o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, crescerá 0,9% neste ano e 1,8%, em 2020.

Segundo Campos Neto, houve crescimento maior da economia no passado, impulsionado por dinheiro público. “Mas foi um voo de galinha”. Agora, destacou, houve uma mudança com maior participação do dinheiro privado no crescimento da economia porque não há espaço fiscal para mais gastos públicos e por ter sido adotada uma política de economia liberal. “É uma recuperação gradual. E essa recuperação, acompanhada das reformas, terá crescimento mais sustentável”, disse Campos Neto.

O presidente do BC ressaltou que, além do andamento da reforma da Previdência, em outras áreas há avanços que são necessários para o estímulo da economia. Ele citou avanço em programa de venda de ativos públicos, a Lei da Liberdade Econômico e medidas de abertura comercial, por exemplo.

Campos Neto também afirmou que, para o Banco Central, “a melhor forma de contribuir com o crescimento é manter a inflação estável”.

Mercado de câmbio

Campos Neto enfatizou que o câmbio é flutuante e que o papel do BC é fazer intervenções no mercado de câmbio quando há disfunções. “Não temos nenhum dogma com relação a instrumentos”, disse, explicando que havia entendimento no passado de que todas as intervenções tinham que ser feitas prioritariamente por meio de swaps (operações no mercado futuro). Ele afirmou que o BC pode atuar também no mercado à vista, se julgar necessário. “Não temos nenhuma meta para swap”, afirmou.

Sobre o aumento da cotação do dólar no Brasil, o presidente do BC explicou que uma parte desse movimento foi reflexo da alta da moeda no mundo. De acordo com Campos Neto, parte do processo foi também provocada pela antecipação de pagamentos de dívidas de empresas brasileiras no exterior, como a Petrobras.

Agência Brasil

 

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Economia

Reformas deixam macroeconomia em situação tão boa nunca vista, diz presidente do Itaú

Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo

O Itaú Unibanco anunciou um programa de demissão voluntária (PDV) que tem o potencial de atingir até 6,9 mil dos 98,4 mil trabalhadores da instituição. Segundo o presidente do banco, Candido Bracher, essa redução do quadro está atrelado ao processo de digitalização dos serviços financeiros, que fazem o cliente demandar menos o uso de agências e atendimento pessoal.

— Não digo que é uma necessidade (de cortar vagas), mas uma oportunidade de otimizaçao do nosso quadro. Temos diversas iniciativas digitais que faz com que a necessidade de mão de obra seja menor, aí criou-se essa necessidade — disse.

Segundo ele, o PDV vai atingir funcionários funcionários com idade a partir de 55 anos e que atendam alguns requisitos específicos, como ter tido algum tipo de estabilidade. Quem se enquadrar nesses critérios irá receber um e-mail com os detalhes desse programa.

— Nós miramos um público que acreditamos que pode estar mais propenso e desejo de uma alteração de carreira, ou por conta da idade ou porque já está em uma situação (financeira) mais estável —avaliou.

No comunicado enviado aos funcionários do banco, o Itaú Unibanco afirma que o PDV tem o “objetivo de dar a oportunidade de uma transição de carreira segura para quem tem interesse em deixar a empresa e adequar nossas estruturas à realidade de mercado”.

Bracher participou de teleconferência com analistas para comentar os resultados do banco no segundo trimestre do ano, divulgado na segunda-feira à noite. A instituição registrou lucro líquido recorrente (que exclui efeito extraordinários) de R$ 7,034 bilhões, uma alta de 10,2% na comparação com igual período de 2018.

A carteira de crédito do banco subiu 5,85% em 12 meses, para R$ 659,7 bilhões. Na avaliação do banco, a instituição deverá atingir ao final de dezembro um crescimento em torno de 8%, que é o piso da projeção para o ano.

O executivo avalia ainda que as reformas econômicas em curso colocam o Brasil em uma situação macroeoconômica que ele nunca presenciou em sua carreira. Acrescentou ainda que as declarações do presidente Jair Bolsonaro não atrapalham o avanço dessas desses projetos.

— É uma situação macroeconômica tão boa que eu nunca vi em minha carreira. Tem a questão fiscal, endereçada pela reforma da Previdência. Já a inflação está bem comportada e os juros estão estáveis há mais de um ano, com tendência de queda. E não temos dependência externa já faz um tempo. E o desemprego está em 12%, o que significa que podemos crescer sem criar pressão inflacionária – disse, ao justificar o seu otimismo com a economia brasileira.

Bracher acredita que a reforma da Previdência será aprovada até setembro e que será possível avançar com medidas que simplifiquem o ambiente de negócios, como a reforma tributária.

Para o executivo, as recentes declarações de Bolsonaro – como negar as investigações da Comissão da Verdade e ignorar documentos de que Fernando SAnta Cruz, pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, foi morto enquanto estava sob guarda das Forças Armadas – não são um problema para as discussões dos temas econômicos.

— O avanço das reformas tem permanecido alheio às turbulências políticas — disse, ao ser questionado sobre as declarações de Bolsonaro.

O Globo

 

Opinião dos leitores

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Economia

Crescimento econômico está associado a reformas, defende Ipea

Foto: Marcello Casal/Agencia Brasil

O crescimento da economia depende da aprovação de reformas, em especial a da Previdência Social. A avaliação é de especialistas em macroeconomia do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,1% em 2018, o mesmo percentual de 2017.

O diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo Souza Jr., disse que as despesas com a Previdência Social são os principais fatores de influência do déficit.

As despesas do Regime Geral da Previdência Social e o regime previdenciário do funcionalismo público (civil e militar) somaram R$ 288,8 bilhões em janeiro, de acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Souza Jr. ressaltou que essas despesas são custeadas pelo Tesouro Nacional, gerando déficit fiscal.

Déficit

Para Souza Jr., o elevado volume leva “os agentes econômicos a adiarem investimentos”. Segundo a STN, o déficit foi de R$ 123,2 bilhões em 12 meses.

Avaliação semelhante sobre os impactos do déficit fiscal no crescimento econômico faz Leonardo Mello de Carvalho, técnico de pesquisa e planejamento do mesmo Ipea. “A aprovação das reformas vai provocar aceleração da atividade econômica”, explicou. “O empresário, para voltar a contratar, tem uma perspectiva muito sólida de melhora no seu setor e na economia como um todo”, acrescentou.

Para o técnico, a aprovação da reforma gera “sinalização positiva para o mercado”. Em caso de revés, há risco de o Brasil “entrar em uma espiral negativa”.

Segundo Carvalho, há indicadores positivos para maior crescimento do PIB. “Os fundamentos da economia são bons: inflação rodando abaixo da meta, política monetária com juros em patamar reduzido e a recuperação do mercado de trabalho, ainda que tímida, acontecendo.”

Agência Brasil

 

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Diversos

MP move ação civil pública e pede reformas em unidades da Fundac em Mossoró; sem cadeados, alas são fechadas com parafusos

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) move ação civil pública contra o Estado e a Fundação Estadual da Criança e do Adolescente (Fundac). O alvo da 10ª Promotoria de Justiça da Comarca de Mossoró são os centros educacionais situados no município que funcionam de forma precária: apresentam deficiências na estrutura e no quadro de pessoal. Na ação, interposta na Justiça na última quarta-feira (05), o MP solicita a reforma das unidades e a implantação do cargo de agente de segurança interna, no prazo de seis meses.

No Ceduc Internação Mossoró, por exemplo, as alas são fechadas com parafusos devido à falta de cadeados. A ausência de segurança causou a fuga de 250 internos em 2013, o que  representa um aumento de 131% se compararmos ao número de fugas registradas em 2012 (108). Em um único mês do ano passado (maio) ocorreram 42 evasões.

Ainda no que diz respeito ao Ceduc Internação, a 10ª Promotoria pede a interdição da ala de proteção, pois está completamente danificada. O funcionamento só deve ser reestabelecido quando a unidade estiver operando normalmente, isto quer dizer, com quadro de pessoal e tendo passado por uma ampla reforma. Também deverão passar por reformas o Ceduc Semiliberdade Santa Delmira e o Ciad Mossoró – todos são unidades integrantes da Fundac.

Ausência de pessoal e de capacitação

A 10ª Promotoria de Justiça da Comarca de Mossoró quer que a Fundac dote os dois Ceduc’s e o Ciad de Mossoró de servidores para a função estrita de agente de segurança interna – seja por remoção de servidores já contratados ou processo seletivo de contratação temporária ou concurso público. Atualmente, os educadores têm a responsabilidade de educar e de garantir a segurança dos detentos, o que configura acúmulo de função.

Em paralelo, o MP solicita na Justiça que o Estado elabore dois planos. Um de capacitação contínua para que os servidores possam lidar com situações de violência e com a gestão de conflitos, a ser estendido aos funcionários que atuarão como agentes de segurança interna. E o outro, relativo à segurança.

Ocorrências de danos morais coletivos nas unidades Ciad e Ceduc Semiliberdade Santa Delmira são muito comuns e motivadas, geralmente, pela falta de capacitação dos funcionários. Muitas vezes, a integridade dos adolescentes é ferida por serem submetidos a situações constrangedoras e por não terem o acompanhamento devido.

Na ação, o MPRN pede ainda que seja restabelecido o fornecimento de cadeados, de produtos de limpeza e de higiene pessoal, bem como sejam retomados os serviços de comunicação nas unidades, pois o telefone e a internet foram cortados em 2013.

Multa e dano moral

O MPRN quer que a Justiça imponha multa diária de R$ 10 mil à governadora do Estado do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, e ao diretor-presidente da Fundac, Sérgio Fernandes de Medeiros, para o caso de descumprimento das obrigações fixadas pela sentença.

O Ministério Público também solicita que a Justiça reconheça os danos morais coletivos causados pelo Estado à sociedade e, para isso, impute indenização em valor não inferior a R$ 1,5 milhão.

MPRN

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Diversos

Mais 17 praças esportivas em Natal serão reformadas em 2014

 18311Em 2014 a Prefeitura do Natal vai reformar mais 17 praças esportivas da cidade. No último dia 12 de dezembro, foi aprovada a licitação para a reforma das praças e as obras já começam na próxima semana. O secretário da Secretaria Municipal da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel) e Copa do Mundo (Secopa), Luiz Eduardo Machado, reforça que a primeira licitação aprovada foi para a reforma e melhoria de 25 praças esportivas espalhadas nas quatro zonas administrativas de Natal e o investimento foi de R$ 650 mil. Esse processo de reforma acontece de cinco em cinco espaços esportivos e deverá ser concluído até 2014. No momento, estão prestes a serem entregues à população: a quadra de Lagoa Nova I, as duas quadras do Pirangi, Praça Augusto Leite e quadra da Redinha.

“Licitamos a reforma de 25 praças de esporte e agora de mais 17 equipamentos esportivos. Estamos recuperando, depois de dois anos fechado, o Ginásio Poliesportivo Djalma Maranhão e fazendo a manutenção do Ginásio Nélio Dias. Isso tudo dá um investimento, só em recuperação e reforma de praças de esporte, na ordem de quase R$ 3 milhões. Sem contar as duas praças de esporte e cultura que também estamos construindo: uma em Nordelândia, na Zona Norte e outra no bairro de Felipe Camarão”, explica Eduardo Machado.

Compromisso com o esporte é uma das marcas da atual gestão municipal. Por isso, com o intuito de valorizar o jovem atleta natalense e como forma de promover mais esporte e lazer, a Prefeitura de Natal por meio da Secretaria Municipal da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel) e Copa do Mundo (Secopa) iniciou um processo de recuperação de pisos, alambrados e iluminação dos equipamentos distribuídos nas quatro zonas da cidade. O objetivo é recuperar todos os espaços dedicados ao esporte e lazer em Natal.

LISTA DAS 25 PRAÇAS

Zona Oeste: Campo de areia dos Guarapes – Guarapes; Estádio Pascoal de Lima – Cidade da Esperança; e Quadra dos Guarapes – Guarapes.

Zona Leste: Quadra da Praça Augusto Leite – Tirol; Estádio Senador João Câmara – Rocas; Quadra das Rocas; Quadra da Praia do Meio; Quadra de Santos Reis; e Quadra de Brasília Teimosa.

Zona Sul: Quadra de Lagoa Nova II; Quadra do Pirangi 2ª etapa; Quadra do Pirangi 3ª etapa; Campo de areia do Mirassol; Quadra de Ponta Negra; Quadra de Candelária; Quadra de Capim Macio; e Quadra da Vila de Ponta Negra.

Zona Norte: Quadra do Parque Floresta – Pajuçara; Quadra do Conjunto Gramoré – Lagoa Azul; Quadra da Redinha – Redinha; Campo Gramado do Conjunto Soledade II – Bairro Potengi; Quadra do bairro Nossa Senhora da Apresentação; Quadra do Conjunto Santarém – Potengi; Quadra do Bairro Igapó; e Quadra do Conjunto Alvorada V – Nossa Senhora da Apresentação.

 PRAÇAS QUE SERÂO REFORMADAS

1) Implantação de alambrado no campo de futebol de Dix-Sept Rosado;
2) Implantação de rede de proteção no campo de Nova Natal;
3) Recuperação da quadra de esportes da Praia do Meio;
4) Recuperação da quadra de esportes de Morro Branco – Praça Ametista
5) Recuperação da quadra de esportes de Potilândia – 7º – BECON
6) Recuperação da quadra de esportes do Alecrim
7) Recuperação da quadra de esportes de Igapó
8) Recuperação da quadra de esportes do Parque 13 de Maio
9) Recuperação da quadra de esportes do Santos Reis
10) Recuperação da quadra de esportes das Rocas
11) Recuperação da quadra de esportes de Candelária
12) Recuperação da quadra de esportes de Nazaré
13) Recuperação da quadra de esportes do Cidade Praia
14) Recuperação da quadra de esportes de Felipe Camarão
15) Recuperação da quadra de esportes da 3ª etapa do Conjunto Potilândia
16) Recuperação mini campo de futebol do Conjunto Eldorado
17) Recuperação da quadra do Passo da Pátria

Opinião dos leitores

  1. Só não vê quem não quer. Em 1 ano de administração, e ainda mais o primeiro ano, após receber a Prefeitura completamente quebrada, destroçada, sem credibilidade e a cidade em estado de caos em várias áreas, a recuperação da cidade caminha a passos largos. Eu não imaginava que teríamos condições de retomar projetos e iniciar novos em tão pouco tempo. O Prefeito está de parabéns.

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Esporte

Ginásios Palácio dos Esportes e Nélio Dias passarão por reformas

A novidade vem banhada de suor e saúde. No primeiro ano da atual gestão municipal o Palácio dos Esportes e o Ginásio Nélio Dias – as duas principais praças de esporte administradas pela Prefeitura – sofrerão reforma ainda em 2013. A boa nova foi anunciada pelo secretário de Juventude, Esporte, Lazer e Copa do Mundo FIFA 2014 (Sejel/Secopa), Luiz Eduardo Machado.

Conforme o gestor, o edital de licitação do Palácio dos Esportes já foi publicado. A entrega das propostas está marcada para o dia 20 de agosto e o resultado da licitação será conhecido no mesmo dia. Escolhida a empresa vencedora, Luiz Eduardo acredita que em 15 dias – se não houver recursos – o prefeito Carlos Eduardo dará a ordem de serviço. Ele disse, ainda, que o histórico ginásio da capital passará por recuperação elétrica e hidráulica, troca do piso, dos refletores, reparos no teto, pintura interna e externa e acessibilidade. O valor da obra está orçado em R$ 1.150.000,00.

Afora o Palácio dos Esportes, a secretaria concluiu a licitação da reforma do Ginásio Nélio Dias e de mais 25 praças de esporte. A homologação das duas licitações será na próxima sexta-feira (9). As 25 praças esportivas custarão aos cofres municipais a quantia de R$ 712 mil. Já o Nélio Dias está orçado em R$ 198 mil. O maior ginásio da cidade receberá novos portões externos, revisão na parte elétrica e hidráulica, manutenção do piso e terá as portas internas trocadas.

Com a necessária minirreforma, o Nélio Dias terá amplas e totais condições de sediar grandes eventos esportivos nacionais e internacionais, como uma etapa do Grand Prix de Vôlei ou da Liga Mundial, por exemplo. “Estou indo ao Rio de Janeiro este mês para conversar com o presidente da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Walter Laranjeiras, com o objetivo de pleitear uma etapa do Grand Prix no próximo ano em Natal. Nós temos totais condições de sediar uma etapa do Grand Prix. Demos provas disso no Desafio Internacional contra a Holanda, inclusive nosso ginásio recebeu elogios do técnico da Seleção Brasileira de Vôlei Feminino, José Roberto Guimarães, e do chefe da delegação da seleção da Holanda”, destacou.

CEUS

Em relação aos dois Centros de Artes e Esportes Unificados (CEUS), que estão sendo construídos nos bairros de Felipe Camarão, na zona Oeste, e de Nordelândia, na zona Norte, Luiz Eduardo afirmou que o CEU de Nordelândia está com 65% das obras concluídas, faltando, ainda, o processo licitatório do mobiliário. Já o CEU de Felipe Camarão – de acordo com o secretário – está com as obras mais atrasadas.

A gestão dos CEUS será compartilhada entre a Prefeitura de Natal, por meio da Sejel, Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte) e Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas) – e as comunidades. Cada CEU vai comportar quadra poliesportiva coberta, pista de skate, pista de caminhada, cine-teatro, biblioteca e uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Os recursos na ordem de R$ 3,8 milhões são oriundos do Governo Federal, via Ministério da Cultura.

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Jornalismo

Infraero anuncia data para entrega do novo Augusto Severo, mas empreiteira não confirma prazo

Obra deverá aumentar a capacidade de movimentação do terminal

Foto: Jr. Santos

O imbróglio sobre as obras de reformas do Aeroporto Augusto Severo continua.

A Infraero anunciou ontem que as obras do terminal serão concluídas em 21 de maio do próximo ano – cinco meses de atraso da data previsa.

Mas a empreiteira responsável pelas reforma não confirmou a informação.

“Não sei se a obra ficará pronta em seis, sete, oito, nove ou dez meses”, disse o responsável pela Obra, Ciro Cima, diretor da Cima Engenharia e Empreendimentos.

A Cima já tentou rescindir o contrato, mas teve o pedido negado pela Justiça Federal.

A empreiteira pediu mais seis meses  para terminar a reforma, mas a proposta não foi aceita pela estatal.

A Justiça Federal em Pernambuco, que realizou duas audiências de conciliação, decidirá os próximos passos até o final do ano.

Por enquanto, as obras no Augusto Severo seguem, embora em ritmo de tartaruga.

Detalhe: segundo os planos do Governo Federal o terminal de Parnamirim será desativado em 2014, quando o novo Aeroporto de São Gonçalo será entregue.

Ou seja, é um investimento de 2 milhões em para uma inauguração com data de encerramento.

Com informações da Tribuna do Norte

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