Televisão

VÍDEO: Repórter da Globo celebra captura de Lázaro com dancinha e aparece na Record

Giovanna Dourado havia entrado ao vivo no “Mais Você” para confirmar a prisão de Lazaro Barbosa – Foto: Reprodução/Globoplay

No início desta manhã, a repórter Giovanna Dourado entrou ao vivo no “Mais Você” (TV Globo) para dar a notícia de que Lázaro Barbosa havia sido capturado, após 20 dias de buscas. Até aquele momento, não havia informações de que o suspeito de matar uma família em Goiás havia sido morto.

No entanto, ela acabou fazendo sucesso por um detalhe inusitado na transmissão de outra emissora. É que a jornalista apareceu ao fundo da transmissão ao vivo da Record, fazendo uma dancinha em comemoração à prisão de Lázaro.

Com UOL

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Religião

VÍDEO: Padre xinga repórter da Globo de “viadinho” e “idiota” durante missa

Foto: Reprodução/Internet

Um padre da Paróquia de Tapurah, no Mato Grosso, disparou ofensas e críticas ao repórter Pedro Figueiredo, que virou notícia da semana ao desejar feliz Dia dos Namorados ao marido, no último dia 12 de junho, enquanto encerrava a edição do RJTV, jornal fluminense da TV Globo.

Durante a Pastoral da Família, realizada no último domingo (13/6), o padre Paulo Antônio Müller chamou o profissional de “viadinho”, além de criticar a união homoafetiva, que estaria em desacordo com os dogmas religiosos. O caso ganhou repercussão após o ativista Antonio Isuperio, conhecido defensor de direitos humanos, publicar o trecho da missa em sua conta do Instagram (veja abaixo).

“Pega a Bíblia e olha o Livro Gênesis: Deus criou o homem e a mulher. Isso que é casamento. Que chame a união de dois viados e de duas lésbicas de qualquer coisa, mas não de casamento, por favor. Isso é falta de respeito para com Deus (sic). Isso é sacrilégio, é blasfêmia. Casamento é coisa bonita e digna. O sentimento do amor é entre homem e mulher, marido e mulher”, disparou o pároco.

Ainda no mesmo discurso com xingamentos sobre o afeto do casal de “ridículo”, o padre disse aos fiéis: “Por favor, que esta não seja a sua cabecinha também, tá? Nem do seu filho, nem da sua filha”.

Veja vídeo:

Rede de proteção

Segundo Antônio Isuperio, os voluntários da rede virtual de proteção aos direitos humanos tentaram alertar os perfis da paróquia pelas plataformas virtuais sobre a homofobia praticada pelo religioso, mas não obtiveram resposta, o que motivou a denúncia sobre o vídeo no perfil do ativista.

“Aconteceu no domingo [13/2], como eu te falei, por volta do meio-dia. A gente até tentou mandar umas mensagens para ver se o pessoal se retrataria ou tiraria o vídeo do ar, pelo Facebook da paróquia, e eles não tiveram uma manifestação, não responderam, não fizeram nada. A gente está cobrando a prefeitura da cidade para ver se eles atuam de alguma forma”, disse.

Internautas passaram a registrar a indignação na página oficial da Paróquia NSA de Tapurah no Facebook. “Homofobia é crime. Não são mais os anos 90. Não é mais tolerado o preconceito”, escreveu uma usuária.

A coluna Janela Indiscreta tentou contato por todos os canais divulgados pela unidade religiosa, mas sem sucesso. O espaço será atualizado se houver manifestação da paróquia ou do padre Paulo Antônio Müller.

Metrópoles

 

Opinião dos leitores

  1. Corretíssimo esse Padre!!!! Que desgraça é essa que se abateu sobte o país?!!! Será que temos de ENGOLIR putaria e viadagem na TV pq é homofobia??!! NÃO!! Como aceitar isso sem nos revoltar?!! Apoio Total ao Padre e a TODOS QUE TEM REPULSA a esse novo ANORMAL!!!

  2. O povo parece que vive na idade média, agora temos a “Santa Inquisição” moderna, via internet. Usam a Bíblia (Livro sagrado dos CRISTÃOS) para obrigar a TODOS a obedecerem seus preceitos morais. Leia de novo, LIVRO DOS CRISTÃOS, não queiram IMPOR seus pensamentos sobre as pessoas que NÃO SEGUEM a SUA Bíblia e o seu deus. Falam que a minoria está impondo novas regras. NÃO!!! As minorias só querem ter OS MESMOS DIREITOS que a maioria, pq os mesmos DEVERES as minorias já tem.

  3. Preconceito? Homofobia? O normal, o natural está sendo acusado. A inversão de valores esta se tornando natural os certos tornando-se criminosos. Isto é uma vergonha! A sociedade esta doente. Concordamos que a falta de respeito é o ponto chave. Temos tudo imposto por uma minoria, que aos poucos toma espaço por grande parte da midia para distruir a familia. O que serão dos nossos das proximas gerações vitimas de teorias filosoficas contra o que há de mais sagrado.

  4. Esse Padre tá mais que certo, PADRE ARROCHADO , agora as gazelas do PT vai dar piti com essa verdade dita pelo PADRE , PARABÉNS PADRE.

  5. Pense num padre arrochado, falou a pura verdade, pois casamento se dá entre sexos opostos, ou seja, homem e mulher.

  6. O Padre está certo diante de Jesus e seus mandamentos, está errado na cartilha do antipapa e herege Bergólio que diz que ninguem pode julgar os gays, o problema é que a maioria do clero da igreja católica são DIFERENTES, poucos são héteros e fiéis a Sagrada Escritura, é por isto que quem prega a verdade é um escândalo para o mundo, não foi a toa que expulsaram o legítimo Papa Bento 16, odiado pelo pedófilos e DIFERENTES que existem no clero.

  7. Se esquerda voltar para a presidencia da república no próximo quadriênio,não vai sobrar mais nenhuma mulher heterosexual para contar a historia,hoje,boa parte delLas são barras pesadas,elas estão muitas rancorosas falando mal e com aversão,trauma e medo dos homens e principalmente ficam aterrorizadas com as nossas sagradas varas.

    1. Vá se tratar doente!!!! As mulheres estão é traumatizadas por causa de homens com pensamento como o seu!

    2. Ricardo,sendo implícito,o P(I) foi feito para B(0)vice-versa,isso é algo natural,se não você teria nascido,porque você está irritado colega?ou você é um filho de chocadeira?

  8. Só ouvi verdades. Lembre da frase que vi outro dia: “em tempos de mentiras universais, falar a verdade é um ato de coragem”.

  9. Resposta prática para todos os comentaristas: parem de postar asneira e vão dá um pimbada bando de gente infeliz.

  10. NÃO IMPORTA AS OPINIÕES INDIVIDUAIS DE CADA PESSOA. CADA UM QUE FIQUE COM SUA OPINIÃO INDIVIDUAL. AGORA, O QUE TÁ NA ESCRITURA SAGRADA É ABSOLUTO E INFLEXÍVEL. VOCÊ PODE ATÉ NÃO CONCORDAR, MAS JAMAIS PODERÁ MODIFICAR ISSO.

    1. Perfeito. E os realmente cristãos deveriam saber disso. Cada um é livre para escolher seu caminho, sem incomodar os demais, e TAMBÉM para suportar suas consequências.

  11. Deixem Carluxo morar com o priminho dele gente… Eles tem até um cãozinho , formaram família e tudo…

  12. “Amai o teu próximo como a si mesmo” é bíblico, então me leva crer que uma criatura dessas, que se diz padre, não consegue se quer entender o por que está ali pregando imagine ai a qualidade das ovelhas do seu rebanho…

    1. O que é que tem a ver uma coisa com a outra? Quer dizer que quem ama não pode apontar o pecado e o erro? Interessante sua visão. “O amor não folga com a injustiça” 1Co. 13.6

    2. Lá também fala que criou o homem e a mulher para procriar, então???

    3. Francisco Neto então vamos QUEIMAR NA FOGUEIRA todos os casais heteros que NÃO TEM filhos. Pois, como vc disse está escrito “crescei e multiplicai”, onde mesmo que está escrito isso? ah, na Bíblia (Livro sagrado dos CRISTÃOS). Leia de novo, DOS CRISTÃOS, não queira IMPOR seu pensamento sobre as pessoas que NÃO SEGUEM a SUA Bíblia e o seu deus.

  13. Certíssimo o padre o casamento é homem e mulher.
    Qual a opinião do padre sobre a vadiagem na igreja católica?

  14. Afinal, o padre falou conforme apregoa a Bíblia, ou não? Os estudiosos que esclareçam. Agora, xingar os outro, não é por ai….

  15. Infelizmente ainda dirigentes religiosos/espirituais munidos de preconceitos e julgamentos – não merece exercer o sacerdócio

    1. Lindinha vc pode aprovar, provar, defender, conviver, respeitar, tudo isso eu concordo, cada um faz da sua vida o que bem entende, porém, sermos todos nós obrigados a dizer que é normal, tem uma distância muito grande, essas relações fogem a normalidade, somos fisicamente diferentes exatamente por isso. Vivemos tempos de excesso de libertinagem, quer ser diferente, vá viver sua vida a seu gosto, ninguém tem a obrigação de concordar.

    2. Preconceito? A libertinagem que estão implantando no mundo precisa e deve ser repensada. Destruir a família, refazer os conceitos morais, redigir novas regras sociais só para impor uma apologia a tudo que leva a uma vida sexual sem regras, está longe de ser preconceito.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

Repórter que fez sexo durante reportagem sobre a reabertura de um clube de swing se defende: ‘Não ultrapassei os limites do jornalismo’

Foto: Reprodução/Intagram

Da pequena Ishoj (Dinamarca) para o mundo. Assim pode ser descrita a vida na última semana de Louise Fischer, de 26 anos. A jornalista da Radio4 virou notícia em vários países após ter feito sexo com um homem que ela entrevistava durante reportagem sobre a reabertura de um clube de swing. Em entrevista exclusiva ao PAGE NOT FOUND, Louise disse respeitar os críticos, que considera poucos, mas a dinamarquesa afirmou acreditar que não tenha ultrapassado os limites éticos do jornalismo.

“Participar ativamente da reportagem é comum na Dinamarca”, afirmou ela.

PAGE NOT FOUND: Em algum momento passou pela sua cabeça que você poderia fazer sexo durante a reportagem?

LOUISE: Eu tinha uma ideia de que faria sexo, mas não queria que fosse algo obrigatório. Eu queria fazer isso se fizesse sentido para a reportagem. Então tomei minha decisão final de fazer sexo quando estava no clube de swing e quando comecei a falar com as pessoas e percebi como elas são tímidas. Foi porque topei a atividade sexual que eles toparam falar comigo mais abertamente e também dessa forma os ouvintes puderam ter uma experiência plena da noite de reabertura no clube.

PAGE NOT FOUND: Então não foi acidental?

LOUISE: Não, não foi acidental. Fazia parte da minha estratégia fazer uma reportagem o mais genuíno e próximo possível da realidade. Eu queria levar os ouvintes o mais perto possível do clube de swing e das pessoas. Queria que os ouvintes sentissem como se estivessem lá.

PAGE NOT FOUND: Foi a sua primeira vez num clube de swing?

LOUISE: Sim, foi.

PAGE NOT FOUND: Como você descreve o homem com quem fez sexo no clube?

LOUISE: Ele foi muito gentil e demonstrou muito respeito. Ele estava muito atento para não cruzar nenhuma das minhas barreiras.

PAGE NOT FOUND: Por que você escolheu exatamente esse homem?

LOUISE: Exatamente porque ele foi gentil comigo e era bonito.

PAGE NOT FOUND: Como está a sua vida após a reportagem?

LOUISE: Os primeiros dias depois da reportagem foram exatamente os mesmos de sempre. Foi apenas mais uma experiência divertida. Mas depois que a mídia dinamarquesa e internacional quis me entrevistar, eu tenho estado bem ocupada. Eu disse sim a todas as entrevistas e a mídia de todo o mundo me contatou. E as minhas redes sociais explodiram com pessoas que querem me seguir e me parabenizar. E recebi muitas ofertas de emprego. Além disso, essa experiência me fez refletir sobre a minha vida e o meu trabalho como jornalista. Agora estou muito mais confiante em mim mesma e tenho novos objetivos como jornalista.

PAGE NOT FOUND: Você pretende se aventurar em uma nova carreira?

LOUISE: Não. Ainda quero trabalhar como jornalista. Mas quero experimentar diferentes aspectos no campo jornalístico, por exemplo como apresentadora ou fazendo reportagens e programas mais longos.

PAGE NOT FOUND: Na TV?

LOUISE: Sim, possivelmente. Mas também em rádio. Ainda não decidi, mas quero. Já foi apresentadora e repórter de TV, com transmissões ao vivo, e quero fazer mais coisas assim.

PAGE NOT FOUND: Como os seus colegas de rádio reagiram à reportagem? Sentiu algum tipo de preconceito?

LOUISE: Eles me apoiam 100%! Todos eles foram muito legais e me deram um feedback muito bom! Eles acham que foi muito legal da minha parte fazer aquilo. Não sinto nenhum preconceito. Algumas pessoas me criticaram ou criticaram a reportagem, mas foram apenas algumas. Quase todos tiveram reação positiva.

PAGE NOT FOUND: E como reagiu a sua família?

LOUISE: A minha mãe apenas riu e disse que eu era louca. O meu pai me disse que eu era a jornalista mais legal de todas! Eles me apoiam e dizem que eu devo fazer o que quiser.

PAGE NOT FOUND: Como você lida com os críticos?

LOUISE: Eu entendo perfeitamente se as pessoas querem me criticar. Acho que é bom que os críticos reajam porque é importante discutir os limites e nosso papel como jornalistas.

PAGE NOT FOUND: Você acha que a sua reportagem ultrapassou os limites éticos do jornalismo ou é apenas uma nova forma de contar histórias?

LOUISE: Não acho que tenha ultrapassado os limites. É muito normal, pelo menos na Dinamarca, agir ativamente como jornalista e sempre foi isso que eu fiz. Eu não fiz nada ilegal ou prejudicial, então estou confiante de que tomei a decisão certa ao participar ativamente da cena.

PAGE NOT FOUND: Como você define a experiência jornalística e sexual que viveu?

LOUISE: Foi uma experiência muito boa, gostei muito e gosto muito do jornalismo que debate diferentes temas e vai além dos limites das pessoas.

PAGE NOT FOUND: Você repetiria a experiência?

LOUISE: Normalmente não gosto de fazer exatamente as mesmas histórias de novo, mas faria algo semelhante novamente se surgisse uma oportunidade.

PAGE NOT FOUND: Você ainda está solteira? Mantém contato como o homem do clube de swing?

LOUISE: Sim, ainda estou solteira. Tive contato com ele por meio de mensagem. Mas eu não o vejo desde aquela noite

PAGE NOT FOUND: Mas deseja um novo encontro?

LOUISE: Ainda não sei…

Page Not Found – Extra

Opinião dos leitores

  1. Em um país puritano e preconceituoso como o Brasil, jamais que essa moda pegaria por aqui. Os puritanos daqui nao sabem aproveitar as coisas boas da vida. No mais, parabens p/ jornalista. Melhor que isso so se eu fosse o macho la do clube que pegou ela kkkk

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Televisão

Tino Marcos decide encerrar trajetória como repórter e deixa a Globo após 35 anos

Foto: Arquivo Pessoal

Há 35 anos, os momentos mais relevantes da história do esporte são contados em reportagens saborosas – com texto impecável e voz agradável. O rosto do carismático autor passou a fazer parte do dia a dia das casas dos brasileiros. Suave na maior parte do tempo, mas firme e indignado quando necessário, o repórter Tino Marcos escreveu sua trajetória profissional com a mesma competência e criatividade dos seus textos para a televisão. E assim se tornou o mais importante repórter esportivo do Brasil.

Aos 58 anos, Tino Marcos decidiu que essa história chegou ao fim. Fosse jogador de futebol, o desejo dele seria parar ainda no auge, depois de conquistar um grande título. Assim fará com a reportagem. Oito Copas do Mundo. Seis Olimpíadas. Incontáveis transmissões e reportagens. Viagens pelo mundo todo. A sensação do dever cumprido e o desejo de se dedicar mais à família nortearam a decisão. Mas Tino ainda tem uma missão a cumprir até o fim do mês, quando deixa a Globo.

– Nos últimos tempos, fiquei fazendo grandes reportagens. Fiz uma série olímpica, que ficou maravilhosa, e vai ao ar no Jornal Nacional antes dos Jogos de Tóquio. Vamos explicar que foi gravada antes da pandemia. Vai ser a cereja do bolo, minha última grande produção no esporte.

Tino Marcos iniciou a carreira no Jornal dos Sports e nem planejava trabalhar em televisão. Em 1985, mudou os planos ao ser convidado para trabalhar na TV Globo. Com a seleção brasileira, Tino viveu os momentos mais marcantes da carreira. Foram 30 anos de cobertura. E quem não vai sentir saudades dos diálogos de Galvão Bueno com o repórter na beira do campo?

– Galvão!

– Diga lá, Tino!

E Tino disse mesmo. Nesta entrevista, relembra os momentos mais marcantes da carreira e revela detalhes da sua decisão. Por exemplo, como a pandemia que o mundo enfrenta acabou acelerando os planos de encerrar o ciclo como repórter.

O que te levou a tomar a decisão de parar? De deixar a Globo?

TINO MARCOS: É preciso entender o modelo de trabalho que eu vinha tendo no último ano. Eu passei a ter uma combinação de fazer grandes reportagens, grandes séries, como estava fazendo a série olímpica do Jornal Nacional. Trabalhar menos dias no ano. E estava ótimo. O modelo de trabalho que eu vinha tendo era voltado para grandes produções. E esse seguimento foi diretamente atingido pela pandemia. Ficou uma condição mais voltada para esse tipo de matéria que temos feito através da internet, com poucas coisas do que eu sempre gostei de fazer… Captar, olhar as imagens, escrever, produzir. Isso se resumiu muito. Mas me preparei para isso gradativamente. Tive a cumplicidade total da direção na condução desse tipo de modelo. Eu era um faz tudo. Fazia o ao vivo do Globo Esporte, do Bom Dia Brasil, matéria pro Jornal Nacional, Globo Repórter, Fantástico, fazia as séries, eu era muito elástico e me orgulhava muito disso. Sempre gostei e orientei os mais jovens: tenta ser rápido, fazer matéria rápida quando tem que ser rápido, simples, e também a fazer matérias com fôlego, com roteiro. Com o tempo, comecei a ficar cansado desse modelo de cobertura diária.

A pandemia ajudou a acelerar essa decisão?

TINO MARCOS: Sem dúvida. É uma variável decisiva nesse processo. Tornou inviável agora a gente fazer o que vinha fazendo. Não sei quando vamos voltar a ter a plenitude. E quando vamos voltar? Não sabemos como está o mundo. Tem todo um contexto. Minha filha se formando na faculdade, minha esposa se aposentado esse ano, eu perdi os meus pais. Tinha um envolvimento muito grande com eles e fiquei sem eles. A vida… 2021 está me trazendo muitas novidades. Por agora é isso aí. Viver essa pandemia, ficar em casa o máximo que eu posso. Eu tenho o privilégio de poder ficar em casa com as coisas direitinhas. Tanta gente com tanta dificuldade por aí. Esperar mais e olhar para as coisas… O que vem por aí, o que eu posso fazer… O que eu gosto mesmo é de produzir conteúdo, contar histórias. Adoro pegar na câmera, tenho minha câmera, meu equipamento, tripé, microfone lapela, luz, drone, eu voo de drone, estou editando.

Está produzindo um conteúdo mais autoral?

TINO MARCOS: Tenho feito mais de brincadeira, de experiência, uma coisa puramente lúdica. Mas tem tudo a ver. É brincar… Sempre gostei tanto do que fiz e minha brincadeira é isso, brincar de filmar, voar de drone, editar. São os meus hobbies. É o que eu gosto de fazer. Tem tudo a ver com o nosso ofício. Vivi muito mais do que eu projetei para mim na vida. Comecei trabalhando em jornal, trabalhei no Jornal dos Sports, nunca pensei em televisão. De repente, me vejo na Globo e fico quase 35 anos na Globo. Nesses anos todos eu fiz tudo. Não tem lacuna. Fui a Pan-Americano, Sul-Americano… Tudo. A palavra mais forte de tudo é gratidão. Gratidão à vida por ter me permitido… Por eu ter podido fazer aquilo que, para mim, sempre foi uma diversão.

Se tivesse que apontar momentos marcantes da carreira…

TINO MARCOS: O número 1 é 94. Dia 17 de julho de 1994, o tetra. Aquela história da volta olímpica, eu pulei, entrevistei os caras. O Galvão disse que era a consagração do repórter. O único cara que entrou em campo e entrevistou os tetracampeões, vinte e quatro anos depois. Era um negócio assim, uma catarse. Uma apoteose. Um brasileiro vivendo aquilo ali. Então, para mim, isso vai ser sempre o número 1. (NR: Tino Marcos entrou em campo como auxiliar do repórter cinematográfico Daniel Andrade. Naquela ocasião, o repórter de campo não poderia estar no gramado. No fim do jogo, com o microfone em punho, ele entrevistou os principais jogadores da seleção brasileira com exclusividade para a TV Globo).

A conquista de 2002 também foi um negócio imenso. Eu tinha 40 anos. No dia dos meus 40 anos foram o Felipão e o Murtosa ali. Eu já era um repórter com experiência. Aí ganha, aquela coisa maravilhosa.

As Olimpíadas de 2004 foram muito marcante para mim. Sempre fui muito associado ao futebol, Seleção e eu tive a oportunidade de fugir desse estereótipo. Em 2004, o futebol não foi, o futebol não se classificou e fui para cobrir outros esportes. Foi maravilhoso. Eu adoro vela e o Robert Scheidt e o Torben ganharam o ouro. O judô… Cobri nove medalhas. E culminou com a história do Vanderlei. Para mim, foi a grande história daqueles Jogos. Foi espetacular. Essas são lembranças grandiosas. (NR: Vanderlei Cordeiro de Lima liderava a maratona em Atenas quando foi atacado pelo padre irlandês Cornelius Horan. Salvo por um espectador, ele acabou a prova em terceiro e se ajoelhou diante de Tino Marcos para comemorar o resultado).

Mudaria alguma coisa na carreira?

TINO MARCOS: Não mudaria nada. A única coisa que eu mudaria era ter me imposto uma obrigação de falar inglês melhor. De ter investido, lá atrás, na capacitação de falar melhor inglês. Sempre me ressenti disso, foi uma coisa que me fez falta. A única coisa que eu não fiz foi ser correspondente. Deve ser maravilhoso, uma experiência sensacional. Mas nunca senti firmeza no meu inglês para tal tarefa. Foi tudo muito mais do que eu sonhei. Mais do que eu projetei para mim. Gratidão total.

O que você acha que mudou de quando você começou, lá em 1985, para os dias atuais?

TINO MARCOS: Até o aparecimento das mídias digitais, do que a gente tinha como mídias tradicionais, a televisão era o único veículo, a meu ver, que estava sempre em constante mutação. Ao passo que a linguagem de revista e jornal pode até mudar alguns termos e expressões, mas a maneira de fazer é muito parecida com a de 40 anos atrás. O rádio tem um formato que se mantém. A TV é um veículo que vem historicamente se modificando. Ela é mais dinâmica na linguagem. Eu sempre tentei surfar essa onda das novidades, sempre olhando os mais jovens. Várias gerações que foram surgindo foram incorporando recursos para contar as histórias, para fazer as matérias, cada um com uma contribuição de como fazer. Aquilo vai formando um conceito feito por essas gerações. Os mais jovens vão sinalizando como se pode contar daquele jeito. Sem perder a minha identidade, a minha naturalidade de fazer as coisas, mas sempre tendo a linguagem o mais atualizada possível. No fim das contas, a mensagem que chega, o produto que chega para a pessoa ver, seja agradável, que seja bem narrada, que seja bem escrita, que seja clara. Isso vai continuar mudando. Com a chegada da produção mais disseminada de internet, todos são produtores de conteúdo, isso já traz um impacto para a linguagem da TV. Tudo vai se fundindo e isso que é o fascinante do negócio. O negócio vai ganhando a cada dia um jeito novo. É a roda que anda.

E os piores momentos?

TINO MARCOS: Tenho dois. O pior momento, em termos de cobertura, de dor, de dificuldade para encontrar um tom na hora de contar a história, foi o 7 a 1. Sozinho no campo, ali atrás do gol, escrever uma crônica para entrar em instantes. Digerir aquilo tudo, encontrar o tom para falar de uma coisa que todo mundo já sabe o que aconteceu. Como você dimensiona? Um outro dia que me ocorre muito doído, sofrido, foi a primeira derrota do Brasil em Eliminatórias, ali em 1993, em La Paz. Lembro da cena no aeroporto, a gente voltando pro Brasil, os jogadores sentados no chão e chateados com a gente gravando. Todo mundo com dor de cabeça, sofrendo com a altitude e com uma derrota horrorosa. Foi um dia muito sofrido de trabalho.

Sem medo de esquecer alguém, quem são os seus parceiros ao longo desses quase 35 anos?

TINO MARCOS: Por mais que eu tenha feito uma carreira sólida de repórter, um contador de histórias, acho que sou mais conhecido por ter sido repórter de campo. Internamente, na Globo, eu sou mais conhecido como um repórter de reportagens. Mas tenho a impressão de que, para o público externo, se sobressai mais o Tino Marcos do campo. O Tino Marcos da Seleção Brasileira. E, nessa, realmente, é uma vida. Se eu penso em alguém como parceiro profissional eu penso no Galvão. É o cara… É uma referência nacional do negócio. Durante décadas de ouro ele se consolida como a voz do esporte com essas conquistas e eu também estava com ele. Estava nas Eliminatórias de 89, todas as edições de Copa América, fui em nove, Copas do Mundo… Sempre com o Galvão e inúmeros amistosos. É uma parceria que me orgulha muito. Um mero repórter ali ao lado de um cara que fez essa história toda.

O Galvão como narrador e você como repórter de campo praticamente se fundiram ao longo desses anos…

TINO MARCOS: Com certeza. Sempre foi um cara muito amigo em horas difíceis. Amigo mesmo. Amigo quando tive problemas. Estava sempre ao meu lado. Muito difícil falar. Foram 35 anos, muito tempo, muita gente. Os câmeras todos, o Alvinho (Álvaro Sant´Anna) e o Daniel (Daniel Andrade), sabe? Alvinho e Daniel foram os grandes parceiros de Seleção. Fizemos muitas coisas juntos. No tetra, eu estava com o Daniel. Fica entre nós, como eu diria, um anel, uma aliança, de ter vivido junto, se abraçado ali atrás da trave do Baggio. Sempre levamos juntos essa… Eu era jovem, tinha 32 anos, mas para o pessoal mais velho, eles não tinham visto o Brasil campeão. Quem cobriu 70? Era um ineditismo.

A sua ida pro jornalismo tem o incentivo do seu pai?

TINO MARCOS: Meu pai era meu parceirão de futebol. Real Madrid e Flamengo. Um cara que via futebol muito bem, um fenômeno, tipo comentarista mesmo. Via coisas, via jogador. Lembro que ele viu o João Gomes no Flamengo, não tinha nem treinado no profissional e ele dizia: esse garoto vai ser profissional um dia. O maior orgulho da vida dele foi eu ter me tornado jornalista esportivo, foi a maior alegria da existência dele. Era o que ele gostaria de ter sido. O que ele mais gostaria de ter sido. Claro que eu me beneficiei da influência dele. Desde pequeno futebol, futebol, futebol. Ele jogava futebol direto, a gente jogava peladas juntos, a gente ia ao Maracanã juntos. Meu pai não deixava de ir num jogo do Flamengo, chovendo, em Campo Grande, ele ia chovendo em Campo Grande. Louco pelo Flamengo. Forjou em mim uma visão de futebol. Por causa dele, sim. Entrei no jornalismo e fui estagiário no Jornal dos Sports. Eu tenho esse desmame porque eu me preparei para essa coisa da vaidade. Entender que a partir de agora a minha visibilidade diminui, vai se resumir a redes sociais. Não ser mais repórter da Globo me tira dos holofotes, mas eu me preparei sempre para isso. Agora que vou sentir como é. Sempre pensei nesse momento. E queria que fosse nesse momento como está sendo agora. Como se fosse um casamento, tudo preparadinho. Estou feliz, estou leve e estou grato. Tanta gente que me ajudou e me trouxe até aqui (NR: os pais de Tino Marcos, Faustino Ruiz Fernandes e Maria Aparecida Ruiz Fernandes, faleceram no ano passado).

Essa decisão foi bem pensada então?

TINO MARCOS: Por exemplo, da seleção brasileira. Quando acabou a Copa América em 2019, eram exatos 30 anos depois da minha primeira Copa América que eu cobri. Também no Maracanã, também com vitória do Brasil. Eram 30 anos redondos. É a melhor data para eu… O meu processo foi um processo de desmame, que começou assim, com esses 30 anos de cobertura da Copa América, ganhando a Copa América também, fazendo a crônica como eu fiz da outra vez também. Esse é o momento mais legal para eu dar um ponto final bonito com a seleção brasileira, alegre. Não vinha cobrindo a Seleção no segundo semestre. Vem a pandemia e tudo para. Fiquei fazendo grandes reportagens, fiz a série olímpica, que ficou maravilhosa, e vai ao ar. Vamos explicar que foram gravadas antes da pandemia. Super feliz… Vai ser a cereja do bolo. E minha última grande produção no esporte, com câmera aquática, câmera aérea, uma captação maravilhosa. Depois, acabou a brincadeira com a pandemia e mudou o jogo.

Globo Esporte

Opinião dos leitores

  1. Sem os direitos de cobertura dos principais campeonatos de futebol, sem F1, sem jogos da seleção, certamente com redução de salário e de verbas para trabalhos fez certo o Tino em parar no auge. O próximo a pedir o pinico será Galvão não tem mais o que ele fazer na Globo.

  2. É importante saber a hora de sair de cena para que o novo apareça. Tudo tem seu tempo. Tudo que tem seu apogeu tem seu declínio até mesmo quem tem milhões de voto.

  3. Já foi bom ver os jogos da seleção… A gente já sabia quando era Tino que fazia as reportagens, boas coberturas…
    Hoje em dia nem vejo mais jogo dessa “seleção”, conseguiram politizar até a seleção brasileira. A boiada não tem o que fazer, veste a camisa da seleção e fica nas esquinas com cara de bocó falando que são “ôs Patriota”.
    Prefiro torcer pra Argentina

    1. Vá pra lá, ou pra Venezuela ou Cuba… Vai não né? Jegue parasita não consegue sair do lugar…

  4. Isso Salomão, enquanto a cada dia a Globo se afunda mais, a esquerda desMaia e a direita Delira. ?????????????????

  5. Nas antigas, abem pouco tempo atrás, era todo mundo querendo entrar na platinada, agora a turma toda só pulando fora dessa barca furada.
    hehehehe!!!!
    Vai mexer com quem teve quase 60 milhões de votos, e é corajoso vai!!!!!
    Ôh prejuízo fila da puta dessa emissora.
    É bem empregado, querem governar sem serem votados, agora pegue!!!
    É igual a nhonhom botafogo, teve 74 mil votos no RJ e queria peitar quem teve 60. Milhões.
    Kkkkkkkkkkkkkkkk
    Era só o que faltava.
    Ei!
    Ei!
    Psiu!!!!
    Alguém da notícia do pixuleco e ze gado???
    hum!!
    Já sei, só pode ter pegado a Rural mais nhonho Botafogo.
    Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Pois então!!
    Já pode ir de Roberta Miranda.
    Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    E pegue pêia.
    Kkkkkkkkkkkkk
    Mito em primeiro turno!!

  6. Grande profissional , grande repórter, trouxe inúmeros momentos importantes do esporte pra nós. Parabéns pelo grande trabalho.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Juiz e promotor do caso Mariana Ferrer processam sites como The Intercept Brasil e repórter por danos morais

Promotor do caso da Mariana Ferrer, Thiago Carriço, que processou repórter. Foto: Divulgação

O juiz Rudson Marcos e o promotor Thiago Carriço, de Santa Catarina, ingressaram com ações de danos morais contra a jornalista Schirlei Alves, da First Look Media, empresa detentora do site The Intercept Brasil, e a editora Notícias do Dia, do portal catarinense ND+, que publicaram reportagens sobre o caso da influencer Mariana Ferrer.

Segundo o Portal JusCatarina, o juiz e o promotor pedem aos veículos e à repórter pagamento de indenização de R$ 450 mil e R$ 350 mil, respectivamente. Ainda de acordo com o portal, após ter sido noticiada a existência dos processos, na última quinta-feira (10), eles foram colocados em segredo de Justiça, nesta segunda-feira (14).

Imagens da audiência foram divulgadas pelo site The Intercept no início do mês passado. O veículo usou a expressão “estupro culposo” [sem intenção] para resumir a tese da promotoria —o termo não foi utilizado no processo. No mesmo dia, o site incluiu uma nota aos leitores em que esclarecia que a expressão foi usada “para resumir o caso e explicá-lo para o público leigo”.

Antes mesmo da publicação do Intercept, Schirlei Alves assinou, em setembro, outra reportagem tratando do desfecho do caso, publicada no portal ND+. A expressão “estupro culposo” também consta desse texto.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Santa Catarina e a Federação Nacional dos Jornalistas publicaram nota se solidarizando com Alves e informando que colocaram sua assessoria jurídica à disposição da profissional.

“A judicialização de casos como o presente contra jornalista pode ocasionar a desqualificação do livre exercício da profissão, confundindo a opinião pública e estimulando, mesmo que involuntariamente, manifestações agressivas contra profissionais da comunicação. Schirlei tem sido alvo de constantes ataques em suas redes”, afirmam na nota.

A Folha não conseguiu contato com Schirlei Alves nem com representantes do portal ND+.

O The Intercept Brasil afirmou que não foi citado em nenhum processo e que, por isso, só se manifestará a respeito deles “após tomar conhecimento de seu conteúdo e das provas apresentadas”. Informou ainda que apoia seus jornalistas, incluindo Alves, e que diariamente coloca todos os instrumentos legais à disposição para defendê-los.

Este não é o primeiro processo aberto pelo juiz e pelo promotor do caso Mariana Ferrer contra os veículos e a repórter. Segundo noticiou o Portal Conjur, a juíza Cleni Serly Rauen Vieira, da 3ª Vara Cível da Comarca de Florianópolis, determinou na semana passada que o site The Intercept retifique a reportagem.

De acordo com o Conjur, a juíza entendeu que o site e a repórter informaram “de forma distorcida, inverídica, parcial e sem precisa e prévia apuração dos acontecimentos para sua correta divulgação” a absolvição do empresário André de Camargo Aranha no processo.

Ela determinou que o veículo esclareça na reportagem que o promotor não usou a expressão “estupro culposo” para pedir que o réu fosse inocentado e que aponte que o membro do Ministério Público e o juiz do caso fizeram diversas intervenções durante o interrogatório de Mariana.

O PROCESSO

Mariana Ferrer acusa o empresário André de Camargo Aranha de estupro em um clube de luxo há dois anos, em Florianópolis (SC). Na audiência, o advogado do réu, Cláudio Gastão da Rosa Filho, exibiu imagens sensuais da jovem, feitas na época em que ela era modelo, para reforçar sua argumentação de que o sexo foi consensual e atacar Mariana.

Classificando as poses da influenciadoras de ginecológicas, o advogado afirmou ainda que “jamais teria uma filha do nível” de Mariana. Ele ainda a repreendeu quando ela começou a chorar: “não adianta vir com esse teu choro dissimulado, falso, e essa lágrima de crocodilo”.

O caso foi marcado ainda pela mudança de versões, trocas de delegados e promotores e sumiço de imagens de câmeras de segurança.

Aranha acabou absolvido. O promotor Thiago Carriço de Oliveira argumentou no processo que não era possível comprovar que o acusado sabia que Mariana não tinha capacidade de consentir a relação sexual.

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Só sei que esse "julgamento" foi uma das maiores vergonhas para o Ministério Público e para o Judiciário. VERGONHA NACIONAL!

    1. Acho que vc confia demais na montagem do Intercept e nao entendeu pq o juiz ta processando esse jornaleco petista que faz montagens e produz falsos dossiês… a mesma coisa fizeram com moro.. e continuam fazendo. alias.. nem sei que alienado costuma ler algo produzido por aquele blog. Nao tem moral nenhuma pra produzir algo serio que se deva usar como prova pra alguma coisa.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

VÍDEO: Repórter faz transmissão de casa e deixa escapar marido nu tomando banho

A repórter Melinda Meza, do canal KCRA 3 de Sacramento, nos Estados Unidos, filmou acidentalmente o seu marido nu no chuveiro enquanto ela fazia uma transmissão ao vivo de casa. Por causa da pandemia do novo coronavírus, ela fazia um vídeo em seu banheiro, cortando sua própria franja, para falar dos cabeleireiros que desejam voltar ao trabalho.

Enquanto ela se filmava, aparecia o reflexo de seu marido tomando banho no chuveiro. Segundo o site Daily Mail, o homem é seu marido, Mike de Lambert. Os dois estão casados ​​desde 2004. O vídeo se tornou viral na internet pouco depois de ir ao ar. Nem a repórter, nem a emissora de TV comentaram o fato.

No Twitter, um usuário comentou: “Agora é um bom momento para uma entrevista em vídeo? Meu marido está no chuveiro, mas deve ficar bem”. Outro reclamou da falta de cuidado: “Sim … pode querer fazer a transmissão na sala de estar ou no escritório particular. Ninguém quer ver seu marido tomando banho.”

E houve quem se divertisse com o fato: “Alguém vai ficar envergonhado no trabalho “, e alguém respondeu:” Eu não acho que ele deva ter nada além de orgulho!”

F5 -Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Inocência demais, fazer uma transmissão do banheiro, tendo uma pessoa tomando banho? Parece mais caso pensado. Local inapropriado e sendo usado, não tem como penas que foi sem querer.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Eduardo mudou versão sobre Bolsonaro com coronavírus, diz repórter da Fox News; deputado rebate

Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

O repórter John Roberts, da Fox News, disse hoje que Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mudou sua versão sobre o pai ter testado positivo para coronavírus.

Hoje mais cedo, o deputado federal teria dito à emissora norte-americana Fox News que o primeiro teste do pai havia dado positivo e que eles aguardavam a contraprova. Depois, em seu perfil no Twitter, ele desmentiu a informação alegando que as notícias sobre o teste positivo não eram verdadeiras.

“Após dizer para a Fox News que seu pai havia preliminarmente testado positivo para coronavírus, Eduardo Bolsonaro agora diz que o teste foi negativo. Bolsonaro afirma que entrou em contato com a Casa Branca”, postou o repórter no Twitter.

Em seu site oficial, a Fox News defendeu a versão do repórter e alegou que o filho do presidente aparentemente confirmou que o pai testou positivo.

Após o posicionamento do jornalista, Eduardo Bolsonaro usou o Twitter para dizer que não conversou com ninguém da imprensa.

Em seguida, o deputado federal criticou a imprensa e disse que tentaram criar crise com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Na sequência, Eduardo Bolsonaro concedeu entrevista ao programa “America’s Newsroom”, da própria Fox News. O deputado disse não saber se o pai inicialmente testou positivo para o vírus.

“Eu não tenho essa informação”, afirmou. “A informação que eu tenho é que os resultados disseram que ele testou negativo para coronavírus. Eu nunca ouvi que foi positivo no primeiro exame. Isso é algo que eu não sei. Mas tudo está bem agora.”

Jair Bolsonaro fez o exame depois que o secretário especial de comunicação, Fábio Wajngarten, foi diagnosticado com o novo coronavírus. O resultado foi anunciado ontem.

Wajngarten acompanhou Bolsonaro em uma viagem do presidente brasileiro iniciada no último sábado (7), ambos retornando dos EUA na terça-feira (10). A agenda incluiu o encontro entre Trump e Bolsonaro, e ocorreu no resort do presidente americano, na Flórida.

Na comitiva de Bolsonaro também estavam sua esposa, vários políticos e quatro membros do seu governo, entre eles o chanceler Ernesto Araújo e o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.

UOL

 

Opinião dos leitores

  1. Eu bolo de rir quando vejo o gado mujindo contra a tal extrema imprensa e mais ainda quando esse mesmo torcedor ignorante vai pra cima até da Fox, emissora oficial do trump ligada aos republicanos . Só falta chamarem a emissora de comunista/esquerdista….kkkkkkkkkkkkkk ow povo burro. Muuuuuuuuu

  2. Eduardo plantou uma informacao falsa para a Fox. Imaginava q a globo, folha, etc cairiam na pegadinha. Se caissem, ia meter o cacete na imprensa. Mas os malas do jornalismo desses jornais nao cairam na arapuca.

  3. O desespero da imprensa é nítido. Eles são adeptos do quando pior melhor. Eduardo Bolsonaro "aparentemente" confirmou… Isso é jornalismo sério ? São amadores ou agem de má fé ?

  4. Bem.. pode nao entender de economia, so o paulo guedes. Mas de banana ele entende, e os jornalistas parecem gostar disso tambem. E o pessoal de esquerda vibra quando ele mostra a banana. Brasileiro é muito bizarro.

    1. A família Bonossalro é totalmente desequilibrada! Impressionante!

  5. O que esse cara fala, não vale o que o gato enterra! Só pode sofrer das faculdades mentais. Desequilibrado total!

    1. Eu estou falando do débil intelectual, filho do Bonossalro!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

“Você tem uma cara de homossexual terrível, mas nem por isso te acuso de ser”, diz Bolsonaro a repórter

“Presidente, o senhor pretende ainda mudar a embaixada do Brasil em Israel para Jerusalém?”, perguntou um repórter hoje de manhã, às portas do Palácio da Alvorada.

“Você pretende se casar comigo um dia?”, retrucou o presidente. E acrescentou: “não seja preconceituoso. Você não gosto de loiro de olhos azuis? Isso é homofobia. Vou te processar por homofobia”.

Bolsonaro insistiu: “você pretende se casar comigo? Responde”.

Acrescentou: “inauguramos [em Jerusalém] o escritório da Apex, com a presença de Benjamin Netanyahu”.

Minutos depois, questionado sobre as investigações do MP-RJ a respeito de Fabrício Queiroz,  retrucou a um repórter: “Você tem uma cara de homossexual terrível, mas nem por isso te acuso de ser homossexual”.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Se eu não soubesse que ele fala besteiras com tanta facilidade diria que está doido. É perguntado sobre uma questão delicada e o melhor que consegue fazer é isso?! Realmente, escolhemos o mal menor ano passado, mas não deixa de ser ruim.

  2. Foi apenas mais um rompante de sinceridade do presidente. Aliás, momentos como esse são raros. O último deles Bolsonaro dedicou à chorosa Maria do Rosário. Disse que ela não merecia ser estuprada, o que qualquer estuprador também concorda. Agora está faltando o Messias (bom e justo?) dispensar tratamento semelhante à sua filharada delinquente. Esperemos sentados.

    1. NINGUÉM TEM O DIREITO DE DESRESPEITAR NINGUÉM EM ROMPANTES DE SINCERIDADE NÃO. DIFAMAÇÃO É CRIME. HOMOFOBIA É CRIME. RACISMO É CRIME.
      E A MAIS ALTA AUTORIDADE DO PAÍS DEVERIA SABER DISSO.
      QUERO VER QUALQUER FUNCIONÁRIO PÚBLICO FO BAIXO ESCALÃO FAZER ISSO COM UM CIDADÃO QUALQUER PRA NÃO SER PROCESSADO E ATÉ PRESO EM FLAGRANTE EM DIREITO A FIANÇA.

    2. Fique calmo, Batista. E não perca seu tempo. Bolsonaro não vai mudar o estilo só porque alguns como você escrevem em caixa alta.

  3. Se Flávio Bolsonaro deve, tem que pagar, pra ser transparente tem que prender todos pela mesma prática, é comum nesse Brasil véio a fora

  4. Se o Ministério Público tivesse convicção…Flávio Bolsonaro já estaria preso…mas infelizmente eles só tem provas..

    1. Esse Flávio Bolsonaro é um ladrão de galinha comparado a Lulinha, ele com essa micharia, enquanto lulinha recebia recompensas de bilhões da anfavea, jbs, oi… E o coaf petralha nem via… Falar nisso, cadê o lulinha

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Televisão

Repórter do Grupo Globo é demitido após filmar colega editor na redação comemorando vitória do Flamengo

Um editor de esportes da Rede Globo foi demitido nessa quarta-feira (04/12/2019), após filmar um colega de trabalho e publicar o vídeo nas redes sociais. Segundo Leo Dias, trata-se de Adalberto Neto, do jornal O Globo, que gravou o editor Márvio dos Anjos comemorando a vitória do Flamengo na final da Libertadores.

No vídeo que viralizou na internet, é possível ver o editor do jornal correndo pela redação, gritando e se jogando no chão enquanto comemorava a virada do time carioca sobre o River Plate, da Argentina. Ao fundo, Adalberto diz: “Gente, o que é isso? Isso aqui é a redação de um jornal sério”.

De acordo com Leo Dias, inúmeros internautas criticaram a postura do profissional filmado. “O jornalista tem que ser isento, a comemoração teria que ser feita fora do ambiente de trabalho. Péssimo exemplo”, disse um usuário. Outro escreveu: “Se eu faço isso no trabalho, sou demitido. Imagina se o meu trabalho fosse ser imparcial sobre o assunto”.

Mesmo com todas as críticas, a coluna do Leo Dias relatou que a Rede Globo realizou o desligamento de Adalberto Neto, jornalista que filmou e publicou o vídeo nas redes sociais. A situação da demissão ocorreu sem nenhuma justificativa, segundo o blog.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Então tem q demitir Galvão Bueno, casa grande entre outros,Galvão Bueno quase morria antes da final

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

VÍDEO(Sucesso YouTube): "Você é muito bonita. Quer sair comigo uma hora dessas?",pergunta entrevistado ao vivo para repórter

102_244-alt-blog-cantadaVEJA AQUI

Courtney Friel estava fazendo uma reportagem para a emissora KTLA em Rancho Cucamonga (Califórnia, EUA), onde estava acontecendo um incêndio. Ela só não esperava que um entrevistado “mudasse de assunto”. Ao ser abordado em uma rua por Courtney, um homem sem camisa simplesmente disse:

“Você é muito bonita. Quer sair comigo uma hora dessas?”

“Na verdade, agora, estamos ao vivo pela KTLA”, respondeu a jornalista, desviando da cantada.

“Impressionante”, retrucou ele.

O câmera também desviou e passou a mostrar só a paisagem enfumaçada.

A cantada já foi assistida mais de 2 milhões de vezes no YouTube.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Após polêmica, repórter do Globo Esporte envia carta de desculpas ao estado do RN

Após a polêmica matéria divulgada e deletada minutos depois no Globo Esporte na internet, nessa segunda-feira(10), que chocou a população de Ceará-Mirim sobre o título de “Terra dos Cornos”, o repórter Rodrigo Faber, autor do texto, divulgou uma carta com pedido de desculpas.

Confira abaixo:

Gostaria de pedir desculpas pela matéria envolvendo a cidade de vocês. Em nenhum momento tive como intenção ofende-los com uma alcunha da qual a população não gosta. Ressalto o extremo respeito que tenho, tanto pela cidade, quanto pelo estado do Rio Grande do Norte. O Nordeste, como um todo, é maravilhoso. Sei que muitos não vão me perdoar pelo acontecido, mas insisto: minhas mais sinceras desculpas a todos vocês.

Acredito que a vida seja um eterno aprendizado. Errei, errei feio, e assumo isso. Não fujo do que aconteceu. E acho maravilhoso que o povo tenha tanto orgulho de sua terra, e a defenda com todos os artifícios possíveis. Não tiro a razão dos cearamirienses. Mas não quero parecer um preconceituoso, porque nunca fui e nunca serei.

Recebi centenas de mensagens em meus perfis de redes sociais por conta do que aconteceu. Fiz questão de pedir perdão a cada um, particularmente, que se sentiu ofendido pela matéria. Tenham certeza de que meu respeito por todo o povo de Ceará-Mirim e do Rio Grande do Norte é imenso. As torcidas de ABC e América representam duas das mais vibrantes do país. E como fã de futebol, que acompanha diariamente essa paixão nacional, não teria como não admirá-los.

Espero que compreendam e aceitem o meu pedido de desculpas.

Um abraço e tudo de melhor a cada um dos potiguares,

Rodrigo Faber
Jornalista Esportivo

Opinião dos leitores

  1. O Rio, com sua teimosia em manter-se nas páginas policiais, nunca foi chamado de o maior "presídio sem muros" do mundo. Esse repórter quis fazer graça. Resta agora alguém promover a responsabilidade do palhaço.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Repórter condenada a pagar Sarney tem conta bloqueada

O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá determinou o bloqueio das contas da jornalista Alcinéa Cavalcante, condenada a pagar mais de R$ 2 milhões em indenização por danos morais ao senador José Sarney (PMDB-AP). A condenação já transitou em julgado e o processo se encontra atualmente na fase de execução. Alcinéa é colaboradora do Estado no Amapá.

Como Alcinéa não possui bens em seu nome para serem penhorados, a Justiça determinou o bloqueio de sua conta corrente. A jornalista precisou juntar seus contracheques para provar que sobrevive somente de sua aposentadoria como professora, de pouco mais de R$ 5 mil. “A lei não permite bloqueio de salário e esse é o único rendimento da jornalista. Ela vai ficar com o nome sujo e proibida de comprar qualquer coisa em seu nome”, afirmou o advogado Ruben Benerguy, que passou a defender Alcinéa na fase de execução do processo.

A jornalista foi condenada por causa de uma nota publicada em seu blog (www.alcinea.com) durante as eleições de 2006. No blog, ela publica, além de notícias, fotos antigas, poesias, obras de artes e temas variados. Na eleição de 2006, Alcinéa lançou uma enquete: mande fazer um adesivo com os dizeres: “o carro que mais parece comigo é o camburão da polícia”. Sugeriu aos leitores que dissessem o nome do político que deveria receber o adesivo. Vários políticos do Estado – um dos campeões em casos de corrupção, com prefeitos e governadores presos nos últimos anos – foram citados. Também citado na enquete, Sarney não gostou e decidiu processar a jornalista.

Alcinéa noticiava o processo em seu blog. A cada nova nota, recebia outro processo. Ela recorreu nos dois primeiros, mas foram outros 20 processos que determinaram sua condenação. “Acabei perdendo o prazo de recorrer e fui julgada à revelia. Não tinha dinheiro para pagar advogados”, explica a jornalista.

No Amapá, os principais jornais e as concessões de rádios e TVs são ligadas a políticos. Por isso, blogs e Twitter costumam ser os meios de acesso a notícias com isenção e imparcialidade. Os jornalistas, no entanto, são processados com frequência e acabam tendo de arcar pessoalmente com os custos na Justiça.

Além de Alcinéa, sua irmã, Alcilene, também foi processada por Sarney e teve de parcelar o valor da indenização, pagando R$ 500 por mês ao senador. No Amapá, o jornalista Antonio Correa Neto, que faleceu mês passado, também foi processado 17 vezes e devia mais de R$ 1 milhão. Não pagou porque não tinha dinheiro nem bens para serem penhorados.

A assessoria de imprensa de Sarney informou ontem que o parlamentar estava em viagem internacional e, por causa disso, não poderia ser localizado para comentar o caso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Do Estadão

Opinião dos leitores

  1. Bem feito. Alguns pseudos jornalistas acham, igualmente, a membros do Ministério Público, q podem denegrir a imagem de pessoas a seu bel prazer. Podem não. O direito do agressor esbarra no direito do agredido. E olha q nao estou defendendo o indenfensavel do Sarney. Um político q abomino. Agora está virando moda no MP e em parte da imprensa agredir por agredir. Acabam com a imagem de pessoas sem deixa-las se defenderem. Inadmissível. Justiça e Justiça. Q sejam condenados. Ah,,a coitada ganha "somente 5 mil reais". Somente? Eu não ganho nem 1.500 e essa jornalista acha pouco ganhar 5 mil. Brincadeira. Façam como na justiça do trabalho., vão na cascaveleira e pegue, tv, radio, mesa, cadeira. Tudo.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *