Política

IMPEACHMENT: 245 deputados são a favor de pedido; veja atualização do placar

Dilma-Rousseff2Vinte e sete deputados federais entraram em contato, nesta quarta-feira, 6, com o Estado para atualizar o posicionamento em relação ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Antes de fazer as mudanças no levantamento, é preciso que o parlamentar confirme, pelo telefone, a informação.

Por enquanto, o placar oficial de votos do Estado marca 245 a favor, 58 indeciso, 110 contra e 11 não quiseram se manifestar. Oitenta e nove não responderam à reportagem.

Antes não localizados, manifestaram-se a favor do afastamento de Dilma os deputados Arnaldo Jordy (PPS-PA), Antonio Jácome (PTN-RN), Carlos Gaguim (PTN-TO), Lucas Vergílio (SD/GO), José Stédile (PSB-RS), Jorge Boeira (PP-SC), Josué Bengtson (PTB-PA), Luiz Hiloshi Nishimori (PR-PR) e a deputada Keiko Ota (PSB-SP).

Da mesma forma pensa o parlamentar Danilo Forte (PSB-CE), que também quer a saída da presidente.

O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) constava erroneamente no placar publicado na edição desta quarta-feira como ‘não localizado’. Delgado já havia sido contactado anteriormente pela reportagem e se manifestado a favor do impeachment.

O posicionamento do deputado José Stédile (PSB-RS) também apareceu em local errado no placar publicado. Ele é favorável ao afastamento de Dilma.

De volta à Casa desde esta terça-feira, o deputado Paulo Kleinübing (PSD-SC) afirmou que votará a favor da saída de Dilma. Ele subtitui o deputado Edinho Bez (PMDB-SC), que também era favorável ao impeachment.

O deputado Givaldo Carimbão (PHS-AL) disse que votará pela continuidade do governo Dilma. Já o peemedebista Kaio Maniçoba (PE) preferiu não se manifestar.

Opinião dos leitores

  1. Impeachment é um ato constitucional como pode ser golpe ! só quem tem rabo preso a esse governo medíocre e corrupto não sabe disso.

  2. Autópsia da Governabilidade

    Por mais que critiquemos o governo do PT, de certa forma devemos agradecer por esse momento.

    Agradecer, pois com as investigações atuais é demonstrado no cadáver do nosso país, como funciona a governabilidade, ou vocês acham que compra de votos no congresso, doações de empresa com fins futuros e propinas, é uma invenção do PT?!

    O governo atual procedeu dessa forma, pois era única arma que tinha para se manter no poder, cada governo com sua modalidade.

    O que mais revoltam os governistas é que estão prestes a perder o poder, por procedimento governamental já utilizada em outras épocas, e tentam justificar uma ilegalidade com outra ilegalidade.

    Infelizmente, somente mudaremos com uma reforma política, mas para isso, quem comanda o país terá que provocar, ou seja, temos uma chance mínima de mudança, visto que cortar da própria carne é difícil.

    Está sendo retirado das entranhas do falecido Brasil, a pura verdade de nossa política, infelizmente é assim que funciona.

    O laudo da autópsia do Brasil deu cleptocracia, talvez incurável para uma nova nação, pois o único remédio são os brasileiros que ainda teimam em fechar os olhos, e preferem defender bandeiras partidárias.

    José Câmara P. Neto
    03.04.2016

  3. A cada dia fica mais próximo do Brasil se libertar do maldito governo do PT.
    O governo das trevas, da mentira, da corrupção, da incompetência e da destruição.

  4. Esses deputados que estão indecisos, pelo visto não estão pensando no bem estar da nação, não acreditamos que eles queiram se vender para a presidenta Dilma, somos sabedores do voto aberto, é bom assistirmos nas TVs porque só assim saberemos quem tem respeito pela nação, os que votarem contra o impeachment não tem nenhuma responsabilidade com a nação. Caso esses deputados não compareçam no dia 17/04/16, fica comprovado que estão compatuando com com as irresponsabilidades do desgoverno de Dilma e do PT.

    1. Respeitar a nação é respeitar o voto!
      #DilmaFica!

  5. Moro, os negócios da família de FHC vêm ao caso?

    Sócio de uma offshore no Panamá e ligado a suspeitos de corrupção, Paulo Henrique Cardoso prosperou à sombra do pai.

    Se fosse o filho de Lula…

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Educação

Vereadores retiram discussão de gênero nas escolas do PME

Sessão Ordinária CMN - Foto ELPÍDIO JUNIOR   (1)Nesta quarta-feira (17) a Câmara Municipal de Natal (CMN) deu continuidade às votações das emendas referentes ao Plano Municipal de Educação – PME. Os vereadores apreciaram duas emendas modificativas ao texto original e aprovaram, em maioria absoluta, a retirada de termos que se resumem às discussões de gênero no ambiente escolar. A votação foi acompanhada por representantes do movimento LGBTTT, de instituições religiosas e da sociedade civil.

Os termos retirados do texto são “gênero” e “orientação sexual”, que constavam no Projeto de Lei original. Para o vereador Júlio Protásio ( PSB), que votou favorável à retirada dos termos, essa mudança garantirá que as escolas municipais não deturpem o verdadeiro sentido da família tradicional.

“A ideologia de gênero ficou conhecida pela ideia de que a sexualidade humana seja parte de construções sociais e culturais, e não por fator biológico. De acordo com essa ideologia, os seres humanos nasceriam neutros e poderiam, ao longo da vida, escolher seu gênero sexual”, disse. “Ao votar o Plano Nacional de Educação, o Senado e o Congresso Nacional derrubaram essa ideologia de gênero. Nós devemos manter essa mesma linha, em favor da família”, destacou o parlamentar.

O tema gerou bastante discussão no plenário da Casa Legislativa. A vereadora Amanda Gurgel (PSTU) foi uma das que levantou bandeira contrária à retirada dos termos.

“A manutenção dos termos ‘gênero’ e ‘orientação sexual’ tem haver com o preconceito que muitas crianças e adolescentes sofrem dentro da escola. O desafio do legislador não é atender parte da população que se sente incomodada com homossexuais, mas garantir os direitos humanos e constitucionais de toda a população, independente de orientação sexual, de gênero”, comentou Amanda.

As duas emendas foram aprovadas com maioria absoluta dos votos, sendo a primeira por 18 votos favoráveis, sete contrários e uma abstenção; e a segunda por 15 votos favoráveis e oito contrários à retirada dos termos.

Opinião dos leitores

  1. A vereadora deu como exemplo os funcionários do B. do Brasil ganham o mesmo salário independente da região em que trabalhe. É raro o gestor que tem interesse em melhorar salários de professores. Em Natal o professor tinha um piso salarial de 7,5 salários mínimos que somados a regência passava de 10mil reais hoje, aí com a Continuação de 1988 proibindo a vinculação ao mínimo e alegando a incostuticionalidade o então
    Prefeito Garibalde Alves desvinculou ao
    invés de alegar que era uma causa nobre e continuar pagando do mesmo jeito.

  2. Parabéns para a bancada que retirou esses dois termos, que em nada vai garantir nenhum direito, a não ser mudar o verdadeiro papel da escola, como querem alguns ativistas desvairados.

  3. O q mais me impressiona é pq as preferências sexuais fora do "padrão", digamos assim, incomodam tanto certas pessoas, quase todas de um mesmo grupo.
    Tem gente desse grupo dizendo até q estão querendo incentivar. Lutar por direitos iguais e ser respeitado agora é incentivar. Infelizmente estamos em 2016 mas ainda há pessoas com a mente por volta do ano de 1600.

  4. em 1960 NEGRO não casava com BRANCO, era uma aberração, a mulher segundo a igreja nem alma tinha… o tempo passou e o respeito vigorou… infeliz derrota, estupida e burra, mas não adianta pois pior cego é aquele que n quer ver, o mundo ja caminha para o respeito aos GAYS e não é a falta de um texto que irá impedir um professor abordar tal tema, os gays nascem de famílias heteros, são perseguidos, dignos de ódio, abominação por fundamentalistas cristão, lunáticos e estúpidos … a câmera de natal demonstrou mais uma vez que é atrasada, rudimentar, feudal, coronelista, homofóbica e não respeita nem a constituição de seu país, o estado é laico, o direito ao respeito é igual a todos, sem distinção…. mas amanhã ha de ser novo dia… GAYS SÃO FAMÍLIA TAMBÉM E ISSO VCS N PODEM NEGAR, NO ANTRO DO SEUS ESGOTOS A VERDADE ESTA NAS RUAS E CASAS …

    1. Não se trata de negar famílias de gays. O que não se deve é incluir esse tema sexo na grade curricular de crianças. Quando for o momento ideal a sexualidade vai aflorar em todo ser vivo. É só aguardar e ele decidiará com vai se acasalar. Vocês ativistas querem mesmo é rivalizar com a família tradicional e única.

  5. Lamento que nem todos vejam qual a intenção verdadeira da inserção da ideologia de género nos planos de educação pelo governo petista e pela esquerda alienada. Basta ler qual a base do comunismo, que está fundamentada na desconstrução de valores muitos como o da familia que, para Karl Marx, reforça inclusive o capitalismo. O comunismo execra regras , limites…..quer a extinção de religiões , da família e dos partidos (só pode o comunista) . Temos de respeitar todos….não necessariamente incentivar (o que querem os comunistas). Parabéns ao congresso nacional, à Assembléia legislativa (excetuando mineiro e kelps lima) e à câmara de natal (excetuando a esquerda míope e mais Júlia arruda).

    1. Você está coberto de razão. Esse sistema defendido pelos ativistas dos petralhas é totalmente ultpassado, seja na antiga URSS ou na atual Venezuelinha falida, mesmo com tanto petróleo.

  6. Ainda que esses moderninhos progressistas teimem em defender sexo só tem dois: masculino e feminino. Evidentemente que depois disso, hoje impera o vale tudo. Por isso você vê barbudo com bombado, aranha com velcro, bombado com galinha, aranha com antúrios os e por aí vai.

    1. As preferências sexuais nunca incomodam, desde que sejam decididas quando o ser tem dicernimento sobre o assunto. Agora, querem impor o assunto sexo na grade curricular de crianças de que não têm como se defender, é absurdo.

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Política

CCJ da Assembleia aprecia 11 projetos na última sessão do ano

unnamed(4)A contratação provisória de Agentes Penitenciários foi a matéria mais discutida na última reunião deste ano da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), realizada na tarde desta quarta-feira (16). No parecer inicial, o relator, deputado Kelps Lima (SDD), foi pela inadmissibilidade da matéria, sendo acompanhado pela deputada Márcia Maia (PSB). No entanto, os deputados Dison Lisboa (PSD), Carlos Augusto (PTdoB), Hermano Morais (PMDB) e Galeno Torquato (PSD) foram contrários ao parecer, sob a argumentação de que o projeto era constitucional. Com a derrubada do parecer, foi designado outro relator para o projeto ter prosseguimento.

“Apreciamos hoje 11 matérias e o mais polêmico foi o da contratação dos Agentes Penitenciários, porque o relator entendeu que a matéria é inconstitucional porque contraria a Lei de Execução Penal que não permite a contratação provisória de servidor com poderes de Polícia. Como o Estado está impedido de fazer concurso por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal e o parecer da inconstitucionalidade foi derrubado por 4 votos a 2, a matéria teve prosseguimento”, disse Márcia Maia.

A presidente designou o deputado Dison Lisboa para apresentar novo relatório para que a matéria tivesse prosseguimento. O novo parecer pela tramitação foi aprovado por 4 a 2.

Entre os outros projetos aprovados na reunião e que desceram para o plenário da Assembleia Legislativa, para votação final na sessão ordinária desta quinta-feira (17) estão o Plano Estadual de Educação, Estatuto do Agente Penitenciário, Gratuidade do Transporte Coletivo Intermunicipal para pessoas com deficiência e a Instituição do Sistema de Políticas Públicas de Combate às Drogas.

A reunião contou com a presença dos secretários de Desenvolvimento Econômico, Flávio Azevedo e de Justiça e Cidadania, Cristiano Feitosa e do diretor geral do IDEMA, Rondinelle Oliveira e da presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Vilma Batista, que deram explicações sobre os projetos das respectivas áreas, que entraram na pauta de votação.

Participaram da reunião ainda os deputados Márcia Maia, Galeno Torquato, Dison Lisboa, Albert Dickson (PROS), Carlos Augusto, Hermano Morais e Kelps Lima.

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Política

Orçamento de 2,5 bilhões para 2016 começa a ser votado na Câmara Municipal de Natal

Foto: Elpídio Júnior

O Plenário da Câmara Municipal de Natal deu início, durante a sessão ordinária desta quarta-feira (09), à votação da Lei Orçamentária Anual (LOA). O projeto, que fixa as receitas e despesas previstas pelo Executivo para o próximo ano, vai contingenciar pouco mais de R$ 2,5 bilhões. Após aprovação da peça orçamentária em primeira discussão serão votadas 164 emendas que foram apresentadas pelos parlamentares.

As emendas consensuais serão votadas em globo. Enquanto isso, as emendas mais polêmicas, que reduzem o percentual de suplementação (remanejamento entre secretarias, programas e serviços) são debatidas em destaque, com encaminhamentos dos vereadores da oposição e da situação.

Neste primeiro dia de apreciação, foram aprovadas 45 emendas consensuais que movimentam recursos nas seguintes áreas: educação, saúde, urbanismo, habitação, gestão ambiental, cultura, esporte e lazer. A Mesa Diretora da Casa prevê que a votação da redação final do projeto com emendas será concluída até 16 de dezembro. Toda despesa para o exercício financeiro de 2016 foi definida assim:

– Legislativo: 69 milhões
– Justiça: 50 milhões
– Administração: 106 milhões
– Segurança: 23 milhões
– Assistência Social: 49 milhões
– Previdência: 180 milhões
– Saúde: 607 milhões
– Educação: 450 milhões
– Cultura: 18 milhões
– Urbanismo: 780 milhões
– Habitação: 15 milhões
– Gestão Ambiental: 3 milhões
– Comércio e Serviços: 5 milhões
– Esporte e Lazer: 14 milhões
– Encargos Especiais: 195 milhões
– Reserva de Contingência: 2 milhões

Opinião dos leitores

  1. CONCORDO COM O CARLOS, TOMEM VERGONHA E DIMINUAM ESSE MONTE DE CARGOS COMISSIONADOS, O TAL DO ASPONE, (ASSESSOR DE PORRA NENHUMA)!!!!

  2. Vemos que o Legislativo é caro e ineficiente. Tomem vergonha na cara e diminuam absurda veba de gabinete e a quantidade excessiva de cargos comissionados inconstitucionais, por não serão cargos de direção, chefia ou assessoramento.

  3. Ora boa para os vereadores darem uma resposta ao prefeito…..e mostrar como vai ser a campanha do próximo ano. ou será que já esqueceram que foram chamados de fósforo queimado?

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Política

Conselho de Ética vai votar projeto de afastamento de Cunha

eduardo_cunha_rezandoO comando do Conselho de Ética elaborou projeto que pede o afastamento cautelar do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), enquanto o processo contra sua cassação tramitar na Casa. A proposta será apresentada no conselho na reunião desta quinta e a disposição é tentar colocá-lo em votação na sessão. O presidente do conselho, José Eduardo Araújo (PSD-BA), afirmou que, se preciso, vai até o Papa para tentar afastar Cunha.

— Está difícil trabalhar nessa casa. Se precisar vamos recorrer ao Supremo para mostrar isso. Se precisar, vou recorrer ao Papa — disse Araújo.

O projeto é assinado pelo presidente e pelos dois vices: Fausto Pinato (PRB-SP) e Sandro Alex (PPS-PR).

O presidente também criticou a decisão do vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PRB-MA), que deu decisão que afastou Pinato da relatoria do caso de Cunha no conselho. Ele duvida que Maranhão tenha tomado essa decisão sozinho.

— Você acha que o vice tomaria essa medida sozinho?

Fonte: O Globo

Opinião dos leitores

  1. Que paiiiiiiis é esse que a Justiça não age, afastando o presidente da câmara para não atrapalhar o andamento deste processo.

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Política

Congresso vota amanhã vetos a projetos que criam despesas de R$ 127 bilhões

Em sessão está marcada para as 19h desta terça-feira (22), o Congresso Nacional deverá decidir se mantém ou rejeita vetos totais ou parciais da presidenta Dilma Rousseff a projetos como o que reajusta os salários dos servidores do Judiciário em até 78,56% (PL 28/15), aprovado em junho e outros que, segundo o governo, causariam gastos de R$ 127,8 bilhões em quatro anos.

De 2015 a 2019, de acordo com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o impacto da derrubada do veto ao aumento do Judiciário será de R$ 36,2 bilhões. Entre outros vetos que também poderão ser analisados pelo Congresso o que possui maior impacto financeiro é o que suspende a isenção do PIS/Cofins para o óleo diesel: R$ 64,6 bilhões em quatro anos, segundo a secretaria da Receita Federal, vinculada ao ministério da Fazenda.

Além dos quase R$ 128 bilhões estimados pelo governo, o Ministério da Previdência prevê que o custo da adesão da regra fixa como alternativa ao fator previdenciário ficará em mais de R$ 1,1 trilhão até 2050.

Conforme a estimativa, o valor será de R$ 135 bilhões até 2035, de R$ 300 bilhões até 2040 e de R$ 657 bilhões até 2045. Após vetar o texto, a presidenta enviou uma nova medida provisória criando a regra 85/95 móvel, com impacto de R$ 883 bilhões até 2050.

A base aliada também tentará segurar barreiras impostas pela equipe de Dilma a textos que vinculam os benefícios dos aposentados ao reajuste do salário mínimo, que de acordo com o ministério da Previdência Social vai custear as contas públicas em mais R$ 11 bilhões entre 2016 e 2019.

A tabela do impacto, divulgada pelo Palácio do Planalto, informa ainda que com a previsão de crescimento da economia brasileira nos anos seguintes aos analisados, a diferença tende a ser ainda maior.

Outra proposta vetada e que aumentará as despesas do Orçamento nos próximos anos é a que deduz do Imposto de Renda os gastos de professores com a aquisição de livros: R$ 16 bilhões entre o ano que vem e 2019.

Fonte: Agência Brasil

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Política

Cunha diz que projeto que altera correção do FGTS será votado ‘por bem ou por mal’ nesta terça

A despeito de apelos contrários do governo, a Câmara deverá votar nesta terça-feira o projeto que muda o índice de correção dos depósitos do FGTS. O presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que o texto será levado a plenário “por bem ou por mal”. Favorável ao projeto, o peemedebista voltou a repetir do argumento de que as novas regras não trarão impacto negativo para as contas públicas, já que tratam apenas dos depósitos futuros.

– O projeto do FGTS é o primeiro item da pauta e será apreciado de qualquer forma, por bem ou por mal. Isso não tem nada a ver com conta de governo, é dinheiro do trabalhador. É uma tentativa de evitar que passe um projeto para que o governo não fique daqui a dez anos supostamente sem margem de manobra – disse Cunha.

Pelo projeto, a partir de janeiro de 2016 os depósitos dos trabalhadores feitos na conta do FGTS terão a mesma correção da poupança. Para Cunha, isso poderá dobrar a remuneração em relação ao que é pago atualmente. Questionado se via possibilidade de o texto prever uma transição até que as regras fossem totalmente implementadas, o presidente da Câmara afirmou que o fato de apenas valer a partir de 2016 já seria a transição.

– O relator que vai cuidar da negociação. Se puder fazer uma transição, ele o fará. Aliás, começar com os depósitos a partir de 2016 já é uma transição. Se não fosse transição, era para enfrentar todo o estoque – afirmou Cunha.

O peemedebista ressaltou que há vários processos na Justiça questionando as regras atuais e que, por isso, o Congresso deve se manifestar.– É um absurdo, esse assunto vai ter que ser tratado. É palco de vários assuntos na Justiça, em algum momento o Poder Judiciário pode decidir por dar essa correção que é direito do trabalhador. Então, pelo menos, é melhor a gente normatizar para os novos depósitos do que ficar esperando ter mais um esqueleto nas contas públicas – pontuou.

Opinião dos leitores

  1. O Eduardo Cunha nesta matéria que vai por em votação está certo visto que o FGTS é dinheiro do Trabalhador não é dinheiro do Governo.
    Os juros pagos pelo governo no FGTS é de 3% anualmente. Quando o trabalhador vai a Caixa Financiar seu imóvel é cobrado um juro anual de aproximadamente 10%, sendo que o seu saldo de FGTS ficou por anos sendo corrigido por uma taxa bem inferior.
    O seja o Governo ganha antes e depois na compra da casa própria.
    Acorda Brasil>>>>>

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Diversos

Cornélio Alves é eleito novo desembargador do TJRN para vaga deixada por Aderson Silvino

O juiz da 4ª Vara Criminal de Mossoró, Cornélio Alves de Azevedo Neto, toma posse amanhã, às 8h, antes do início da sessão administrativa do Pleno, como novo desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande. Ele foi eleito para o cargo com a nota de 1.363,9 pontos, após a contagem de pontos atribuída pelos desembargadores do TJRN a 13 juízes de primeiro grau que tiveram suas inscrições deferidas para participarem deste processo de promoção ao segundo grau do Judiciário estadual pelo critério de merecimento.

Outros dois magistrados compuseram a lista tríplice. Em segundo e terceiros lugares ficaram, respectivamente, os juízes Cícero Macedo e Sandra Elali, com 1.326,8 e 1.307,3 pontos. A sessão teve duração de aproximadamente três horas.

“Este é um momento importante para o Judiciário do Rio Grande do Norte com a escolha de um magistrado que irá trazer além do seu conhecimento e vivência jurisdicional, contribuições para os julgamentos, sacudindo a jurisprudência e renovando nossa Justiça”, observou o presidente do TJ potiguar, desembargador Claudio Santos. Ele ressaltou que a íntegra dos votos dos desembargadores estará publicada no site do Tribunal, à tarde, e que em seguida deve nomear o novo desembargador para o cargo.

Também concorreram nesta avaliação e votação os magistrados Alceu Cicco, Eustáquio Freire, Francimar Dias, Francisco Seráphico da Nóbrega, Henrique Baltazar, Jarbas Bezerra, Jorge Meira, José Dantas de Paiva, Neíze Fernandes e Suely Silveira. Os critérios avaliados foram os de desempenho, produtividade, presteza na execução das funções, aperfeiçoamento técnico e adequação da conduta ao Código de Ética da Magistratura Nacional.

Votações

Os três candidatos com notas mais altas pelo desembargador Amaury Moura, decano do TJRN e que iniciou o processo de votação, foram Cornélio Alves, Cícero Macedo e Sandra Simões. A colega Judite Nunes em ordem decrescente aplicou maiores notas a Cornélio Alves, Seráphico Nóbrega e Sandra. O presidente de Corte, Claudio Santos, concedeu maiores notas a Cornélio, Seráphico e Cícero Macedo.

A votação prosseguiu com os votos dos desembargadores Expedito Ferreira, que teve entre os três mais pontuados: Seráphico, Cornélio e Cícero Macedo; João Rebouças votou nos juízes Cornélio Alves, Cícero e Sandra Elali; o par Vivaldo Pinheiro em Cornélio Alves, Cícero Martins e José Dantas de Paiva.

Os três candidatos com notas mais altas pelo desembargador Saraiva Sobrinho foram Cornélio Alves, Cícero Martins e José Dantas de Paiva. Os dois candidatos com notas mais altas pelo vice-presidente da Corte, Amílcar Maia foram Cornélio Alves, Cícero Martins. José Dantas e Sandra Elali ficaram empatados na terceira posição. Já o desembargador Dilermando Mota votou em Cornélio Alves, Sandra Elali e Francisco Seráphico.

O desembargador Virgílio Macêdo Jr. concedeu maiores pontuações a Cícero, Cornélio e Sandra. A colega Zeneide Bezerra também votou nesses três candidatos. Na sua vez de votar, o desembargador Ibanez Monteiro conferiu maiores notas a Cícero e Cornélio, empatados nos pontos, e José Dantas. Glauber Rêgo votou em Cornélio, Cícero e Sandra, e Gilson Barbosa votou em Cornélio, Cícero e Sandra.

TJRN

Opinião dos leitores

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Geral

Eleições 2014: Rosalba está fora da disputa, DEM decide pelo apoio a Henrique

A Convenção Partidária do Democratas, realizada neste domingo (15), terminou agora há pouco com a decisão de que a governadora, Rosalba Ciarlini (DEM), encerra seu comando à frente do Executivo Estadual no final de 2014, pelo menos, por enquanto. Com um resultado de 121 contra 63 a favor da Rosa, 9 nulos, 2 brancos e 48 abstenções, o líder da legenda, senador José Agripino venceu e conseguiu convencer o colegiado a votar para que o DEM não lance candidato na majoritária e apoie o pré-candidato ao governo Henrique Eduardo Alves (PMDB) para administrar o Rio Grande do Norte, nos próximos quatro anos.

Durante a votação, encerrada as 13h30, os pró-rosalba apresentaram uma documentação com o aval de três partidos interessados na aliança para a disputa à reeleição da Rosa: PP, PEN e PRP. O clima foi de euforia pelos rosalbistas e preocupação dos liderados pelo senador José Agripino. Mesmo assim, o apoio não foi suficiente para manter a governadora no poder.

Rosalba votou e deixou a sede do DEM, no final da manhã de hoje (15) bastante otimista com o resultado e declarou: “aceitarei a decisão democrática”.

Antes da votação a governadora discursou, se emocionou e criticou a administração passada, liderada pelo PSB de Wilma de Faria e, mesmo assim, não convenceu.

 “Quem mais me estimulou a sair do meu consultório e lembro ainda hoje quando resistia foi doutor Tarcísio Maia: que chegou e me disse ‘venha fazer mais, pela cidade como um todo’. Ele foi um dos que tentou me colocar no caminho da vida pública”, disse emocionada no discurso de abertura da convenção.

E alfinetou a administração passada do PSB. “Íamos perder porque o Governo passado (Wilma de Faria) fez licitações vazias. Comecei o Governo sem saber o que teria no outro passo, mas fui em frente. A Copa era fundamental para o nosso turismo. A Prefeitura diz que tem R$ 2 bilhões para obras de mobilidade, mas se não tivesse a Copa não haveria esses recursos”, comentou.

Do outro lado, o senador José Agripino Maia afirmou que se a tese de Rosalba Ciarlini prosperasse não haveria chapa para proporcional.  “Se a chapa de Rosalba ganhar não teríamos direito a ter candidato a federal e estadual nenhum. O momento de compor o restante da chapa passou”, disse o presidente nacional e estadual do partido.

José Agripino mesmo contrariando a decisão do diretório estadual, colocou o nome de Rosalba na chapa para votação: proporcional ou reeleição da governadora, eram as opções.

“Sem grito, moderadamente vamos entregar uma coisa que, a rigor, contrariando opinião da assessoria jurídica do Democratas, coloco para convenção decidir. Eu não minto, estou baseado em informações precisas da área jurídica. Estamos defendendo interesse do partido, mas vamos colocar o nome da governadora. Se escolherem o nome dela (Rosalba) corremos o risco do TRE não aceitar o pedido de registro”, disse José Agripino.

O defensor de Rosalba, ex-deputado federal Ney Lopes ficou exaltado durante o discurso e disparou contra os “agripinistas”: “O que estão tentando fazer é cassação branca”. E completou dizendo que a eleição de Rosalba não prejudica a proporcional. “Queremos colocar a governadora no processo e os deputados continuarem”.

Mas, não adiantou, Rosalba agora vai ter que aceitar a decisão do DEM ou tentar achar uma “brecha” para dar continuidade ao seu sonho político e permanecer mais 4 anos no poder.

Está encerrada a novela “Rosalba e a reeleição”? Talvez, afinal, esse assunto ainda vai ser manchete de muitos jornais locais.

Opinião dos leitores

  1. AGORA LASCOU DE VEZ! SERVIDORES, FORNECEDORES, ETC. ESTÃO TODOS FUDIDOS!
    SEM A POSSIBILIDADE DE DISPUTAR A REELEIÇÃO, ROSALBA VAI DEIXAR A BANDA VOAR!
    E AGORA? O PEDE, PEDE, SERÁ QUE VAI AUMENTAR PRÁ 30?
    PUTAQUIUPARIU! FUDEU DE VEZ!

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Diversos

Votação da Lei da Palmada é adiada para o fim da tarde

Há dois anos analisando o projeto que ficou conhecido como Lei da Palmada (PL 7.672/10), deputados da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara adiaram mais uma vez a votação da redação final da proposta. Em sessão que durou mais de três horas, o projeto foi o único assunto discutido em meio a tumultos e confusão, derrubando todos os outros itens que o colegiado deveria analisar.

O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-AL) foi chamado para solucionar o impasse e foi quem conseguiu algum encaminhamento. A proposta feita por Alves e acatada pelos parlamentares adiou para as 18h a votação do projeto. “Nem que eu suspenda as votações em plenário para que esse projeto possa ser votado ainda hoje”, prometeu.

Os acordos serão negociados ao longo do dia. Até o último minuto, nem mesmo Alves foi capaz de apaziguar os ânimos e os gritos no plenário ocupado pelo colegiado que pedia o encerramento da votação.

As polêmicas em torno da proposta e divergências entre os parlamentares levaram a várias interrupções da sessão que chegou a ser suspensa por ‘tumulto grave’ e, em seguida, anulada. O texto só foi aprovado na abertura de uma nova sessão que ainda se prolongou por mais algumas horas de discussões e acusações.

As discussões envolveram inclusive a apresentadora Xuxa Meneghel, que acompanhou parte da votação como convidada. O deputado Pastor Eurico (PSB-PE) criticou a apresentadora ao afirmar que Xuxa “cometeu a maior agressão contra as crianças em 1982”, sem detalhar o episódio. Xuxa reagiu sinalizando um coração feito com as mãos na direção do parlamentar. O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) reagiu e declarou que a posição do Pastor Eurico não é a mesma da bancada evangélica.

Se aprovado, o texto seguirá para o Senado, mas parlamentares contrários vão tentar fazer com que a matéria perca o caráter conclusivo e passe, antes, pelo plenário da Câmara. O projeto enviado pelo governo altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) incluindo o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos corporais ou de tratamento cruel ou degradante.

O texto foi aprovado no final de 2011 por uma comissão especial criada para tratar sobre o tema e está nas mãos dos parlamentares da CCJ há dois anos. A proposta estabelece que pais e os responsáveis que maltratarem seus filhos, crianças e adolescentes, serão advertidos e terão que participar do Programa de Proteção à Família, que oferece cursos e tratamento psicológico ou psiquiátrico.

A criança e o adolescente vítima do castigo vão receber tratamento especializado. Durante uma discussão acalorada, críticos da matéria alertavam sobre a preservação de direitos individuais e interferência da lei na educação dos filhos. De outro lado, defensores da proposta criticaram o apelido dado à lei. “Chamar o projeto de Lei da Palmada é uma maldade. A gente está falando de crianças que são queimadas e espancadas”, disse o relator da matéria, deputado Alessandro Molon (PT-RJ).

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Tem que derrubar mesmo, Xuxa não é exemplo para ninguém, fez filme porno com crianças essa figura decadente não tem moral, o Brasil está perdido onde tudo que é errado é certo, eu tenho um filho com 15 anos se ele errar eu vou corrigir e não Xuxa, pois quem cria sou eu..

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Política

ALRN: Deputados votam nesta quinta-feira Projeto de Lei sobre a Saúde

Após entendimento de lideranças partidárias, foi anunciado para a próxima quinta-feira (03) a votação do Projeto de Lei (PL) de revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). O texto do PL garante a implantação da tabela de correção do internível dos servidores, com o percentual de aumento salarial de 3% entre os níveis do PCCR, que vão do 1 ao 16. A correção implicará em um aumento de aproximadamente R$ 6,5 milhões/mês na folha de pagamento da Secretaria.

De acordo com informações do Governo, a finalização do projeto foi feita mediante um estudo criterioso das condições financeiras do Estado, pautado nas possibilidades reais de cumprimento e na obediência à Lei de Responsabilidade Fiscal, desconsiderando critérios políticos e focando apenas em critérios puramente técnicos. Representantes da Coordenadoria de Recursos Humanos da Sesap atuaram em parceria com a Consultoria Geral do Estado no intuito de agilizar os trâmites para envio do Projeto de Lei.

Opinião dos leitores

  1. A ALRN tem que se preocupar também em abrir concurso público para o provimento de cargos na TV Assembléia, na forma prevista pela Constituição Federal.

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Segurança

Marco Civil da Internet pode ser votado nesta semana

Com pouco mais de 18 anos no Brasil, a internet até hoje não tem qualquer regulamentação. O uso das informações de acesso à web, dados pessoais coletados em redes sociais e em outros sites, é feito livremente por empresas, sem qualquer penalidade ou garantia de privacidade.

Computadores, tablets, smartphones e eletrodomésticos, como a televisão e até mesmo a geladeira, conectam as pessoas à rede mundial de computadores, onde elas trocam informações, fazem compras, assistem a vídeos, filmes e entram em contato com outros internautas.

Preocupado com a falta de regulação desse novo ambiente, o governo propôs ao Legislativo a aprovação do Marco Civil da Internet. A expectativa é que a proposta seja aprovada nesta semana pela Câmara e depois encaminhada à apreciação do Senado.

Entre os principais pontos da proposta estão: a garantia do direito à privacidade dos usuários, especialmente à inviolabilidade e ao sigilo de suas comunicações pela internet; os provedores não poderão fornecer a terceiros as informações de acesso a usuários, a não ser que haja consentimento do internauta; os registros constantes de sites de buscas, os e-mails, entre outros dados, só poderão ser armazenados por seis meses.

Também consta do projeto o princípio da neutralidade de rede, que impede discriminações de tráfego em função do conteúdo que transita na internet. Ou seja, os provedores de conexão não poderão tratar de forma diferente os conteúdos acessados ou enviados. O texto garante ainda a possibilidade de os provedores venderem planos com velocidades de acesso diferentes, como já é feito.

Outro ponto do projeto é o que isenta os provedores de conexão à internet de serem responsabilizados civilmente por danos decorrentes de conteúdos gerados por terceiros. Isso só ocorrerá se, após ordem judicial específica, o provedor não tomar as providências para retirar o conteúdo da rede.

Agência Brasil

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Diversos

Marco Civil da Internet será votado na terça mesmo sem acordo

9ela7ev8tb_8rt66k549j_fileO ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse, nesta manhã, que os líderes partidários concordam com o princípio da neutralidade de rede previsto no projeto do marco civil da internet (PL 2126/11).

Segundo esse princípio, fica proibida a venda de pacotes diferenciados por serviços pelos provedores de acesso ou o bloqueio de alguns sites ou aplicativos pelas empresas que gerenciam conteúdo. A divergência, segundo Cardozo, estaria em como essa neutralidade será regulamentada.

A neutralidade de rede é o ponto mais polêmico do  marco civil da internet. Em busca de um acordo, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, desde ontem, tem defendido a votação da proposta na próxima terça-feira (25). Hoje os deputados vão apenas começar a discutir a proposta.

O governo insiste em manter a regulamentação da neutralidade por decreto. Segundo ele, essa é uma competência privativa do presidente da República e, portanto, deveria ser regulamentada por decreto.

Segundo Cardozo, o governo vai manter a regulamentação por decreto, mas antes de editá-lo a presidente terá de ouvir a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Comitê Gestor da Internet. “Para ouvir tanto a sociedade quanto um órgão técnico”, esclarece o ministro. A necessidade de ouvir esses setores deverá constar no projeto.

A oposição, no entanto, insiste que a regulamentação da neutralidade seja feita por meio de lei.

Datacenters

Já em relação aos data centers, a negociação avançou um pouco mais. O líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), disse que o governo vai retirar do projeto do marco civil a obrigatoriedade de usar data centers localizados no Brasil para armazenar dados de navegação realizada no País.

— Seria um ônus a mais para o usuário da internet.

Esse era um dos pontos mais polêmicos da proposta. A exigência não constava do texto original, foi incluída pelo relator, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), após o escândalo da espionagem dos Estados Unidos em diversos países. Líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) negou flexibilização.

— Não houve flexibilização de nenhum ponto, apenas uma maior clareza de redação para produzir um acordo.

Ele ressaltou que o texto deixará claro que as empresas que coletem dados e informações de brasileiros serão regidas pelas leis brasileiras.

Agência Câmara

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Diversos

Marco Civil da Internet deve ser votado nesta quarta-feira

Com ou sem apoio do PMDB, o governo quer votar amanhã (19) o projeto do Marco Civil da Internet, que estabelece direitos e deveres para usuários e provedores da rede mundial de computadores no país e aposta no voto favorável de 270 deputados dos 513 parlamentares da Câmara. E para garantir que o texto seja aprovado, a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) admitiu hoje (18), depois da reunião de líderes da base, que o Planalto pode negociar a obrigatoriedade de que empresas provedoras de conexão mantenham data centers no país desde que a soberania dos dados esteja assegurada por legislação nacional.

“Temos vários partidos que defendem não ter a obrigatoriedade dos data centers no Brasil, mas temos uma questão de que não abrimos mão que é a legislação brasileira sobre os dados produzidos no Brasil, que circulem pelo Brasil, ser garantida. Que quem atuar no Brasil tem que estar absolutamente submetido à legislação brasileira. Esta é uma questão inegociável”, afirmou.

O acordo sobre o ponto deve ser concluído em reunião marcada para as 18h30 no Ministério da Justiça com líderes partidários. A obrigatoriedade dessas instalações em território nacional era um dos impasses em torno do texto que já foi revisado mais de uma vez pelo relator, Alessandro Molon (PT-RJ).

Se cedeu em um aspecto, o governo manteve posição irredutível em relação ao princípio da neutralidade de rede, principal crítica feita pelo PMDB ao texto. A intenção de colocar o projeto em votação na quarta-feira foi mantida mesmo diante dos insucessos nas tentativas de negociação com peemedebistas. “[O texto] está bem construído para amanhã fazer a votação da matéria e estamos trabalhando ainda para um grande acordo. O que não for possível ajustar vamos para o voto”, explicou Ideli.

Além do encontro da base aliada no final da tarde de hoje, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) convocou uma conversa com líderes de todos os partidos para amanhã cedo, com a intenção de tentar ampliar o acordo em torno da votação.

Na noite de ontem (17), Ideli Salvatti , o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o vice-presidente da República, Michel Temer, tentaram encontrar uma saída para o impasse numa reunião com o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), mas a posição foi a de que o acordo dependeria de uma posição da bancada.

“Estamos ouvindo as posições. Ajustes são possíveis, desde que não tenhamos os princípios centrais do projeto, como o da neutralidade, afetados. O princípio da neutralidade é intocável e nenhum tipo de entendimento pode haver em relação a esta questão”, afirmou Cardozo, depois de participar da reunião de líderes da base aliada na manhã de hoje.

Diante da resistência do PMDB, o ministro evitou apostar em uma posição integrada da base governista, mas avaliou que, mesmo sem apoio de todos os partidos aliados ao governo, há “grande possibilidade” de aprovação do projeto amanha.

O desfecho sobre o texto apresentado e revisado mais de uma vez pelo relator do projeto, Alessandro Molon (PT-RJ), já foi adiado várias vezes e, como tramita em regime de urgência constitucional, impede que os deputados votem outras matérias em plenário desde outubro do ano passado.

Como o governo quer chegar à conferência global sobre a internet , marcada para o próximo mês, com avanços nessa proposta, a ideia é não retirar a urgência da matéria e manter todos as outras votações trancadas se o projeto não for votado.

A discussão e votação do projeto do marco civil estavam previstas para hoje. No entanto, a base aliada acredita que não haverá avanços em razão da sessão do Congresso Nacional, marcada para as 19h, quando senadores e deputados vão se reunir para analisar os vetos presidenciais.

Agência Brasil

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Política

Tomba quer que a Assembleia Legislativa agilize votação do projeto do “Hospital do Trauma”

TombaO que seria um dos principais equipamentos para amenizar a falta de leitos de trauma ortopedia no Rio Grande do Norte, o Hospital de Traumatologia de Natal continua com o seu projeto engavetado, sem sair do papel. A denúncia é do deputado estadual Tomba Farias (PSB), que cobra do governo do Estado a execução da obra, cuja primeira fase deveria ser concluída em maio de 2014, conforme havia assegurado o secretário de Saúde do Estado, Roberto Fonseca. O projeto do hospital se encontra na Assembléia Legislativa, ainda sem prazo para votação.

Segundo o parlamentar, há recursos entre R$ 60 e R$ 80 milhões, disponíveis para começar a obra. “Para se ter uma idéia do tempo perdido, em abril de 2013, durante Audiência Pública realizada na Assembléia, o secretário da Saúde Pública, Luiz Roberto Leite Fonseca, sinalizou que até maio deste ano a primeira fase do Hospital do Trauma estaria concluída”, disse.

Tomba enfatiza que é preciso votar o projeto e construir o hospital, que é de fundamental importância para o estado. “O povo não pode mais esperar de gabinetes”, disse o parlamentar.

Tomba Farias enfatiza em seguida que o equipamento contará com 282 leitos, uma unidade de atendimento emergencial que contempla 54 postos de atendimento, como reanimação, setor de eixo vermelho, estabilização, leitos de observação clínica e para medicação.”Com a construção dessa unidade hospitalar estaremos dobrando a capacidade de resposta que a Região Metropolitana de Natal tem para a patologia de trauma”, finaliza.

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