Economia

Economia melhora a partir do 4º trimestre, diz presidente do Banco Central


Foto: Cristiano Mariz

Pelas previsões do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a economia brasileira, baqueada pelo avanço do coronavírus, vai começar a melhorar a partir do quarto trimestre deste ano.

“O último trimestre vai mostrar melhoras. Obviamente de uma base muito baixa. Agora a dúvida é o terceiro trimestre, o quanto vai ser impactado”, diz Campos Neto.

O chefe do BC é o entrevistado do domingo no programa Poder em Foco, do SBT, que vai ao ar logo após o Programa Silvio Santos.

No programa, Campos Neto foi questionado sobre a projeção do Fundo Monetário Internacional que aponta retração de 5,3% da economia do Brasil neste ano. Ele disse que o banco apresentará sua estimativa, em breve, em comunicado oficial e que tudo vai depender da extensão da parada da economia nessa quarentena.

“Eu acho que as pessoas que hoje fazem conta de quanto vai ser o crescimento brasileiro elas estão estimando quanto tempo vai ficar parado e como vai ser essa parada. Eu acho que nunca esteve tão difícil fazer previsão de crescimento, porque é um fenômeno muito diferente, muito novo, a gente não viu”, analisou.

Campos Neto observou que em alguns lugares a movimentação começou a voltar e apostou que a economia voltará aos trilhos e aos projetos econômicos da agenda liberal do Governo.

“É muito importante deixar claro para as pessoas que a gente está fazendo um desvio, não só o Brasil como o mundo inteiro, que é um desvio necessário. E nós entendemos que é importante garantir emprego, a renda das pessoas, que as empresas não quebrem. Mas, acho que o quanto mais nós conseguirmos comunicar que é um desvio, mas a gente vai voltar para os trilhos rapidamente, menor é o efeito maléfico dele”, diz.

Na entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues, o presidente do Banco Central também discorre sobre a taxa de câmbio e sobre segurança do sistema financeiro no país. Ele tranquiliza a população e garante que é absolutamente seguro manter o dinheiro na poupança e na conta corrente e que ninguém precisa correr para fazer saques.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Parabéns pelo otimismo, mas se o PIB de 2019, sem pandemia e em plena retomada de crescimento como afirma o governo através do PG e do presidente, foi imferior ao de 2018 e agora com pandemia? Deus tenha piedade de cada um de nós.

  2. Também só tem quatro semestre e já estamos no segundo, ou seja se melhorar só no final do ano. Esse ano tá perdido.

  3. Também podera, com papai Bolsonaro no governo, vai.
    Tem gente que nunca viu R$ 600. Na mão.
    Nos próximos dois meses ainda vão ter.
    Total de R$ 1800 por pessoa.
    Aí papai o presidente PORRETA!!!
    PAPAI
    BOLSO
    NARO!!!
    MITO MITO MITO MITO MITO MITO, eu não votei, mas agora voto.
    Me acudiu na hora da precisão.
    ????????

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Economia

‘Temos que ouvir área da saúde, não economistas’, diz secretário do Tesouro sobre isolamento

Foto: Reprodução/Globo News

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou em entrevista na manhã desta quinta-feira (16) à GloboNews que o tombo na economia brasileira será determinado pelo período que o distanciamento social perdurar, e que para isso é preciso ouvir especialistas na área de saúde, não economistas.

A decisão de muitos gestores de manter empresas e negócios fechados para ampliar o distanciamento social, que tem o apoio do Ministério da Saúde e de organismos internacionais, como a OMS (Organização Mundial de Saúde), tem recebido muitas críticas daqueles que acham que a política pode levar a uma profunda recessão no país. O falso dilema entre salvar vidas ou a economia não está na mesa, segundo o secretário.

“Eu tenho visto projeções na economia que me deixam assustado. Tem algumas pessoas que projetam o cenário em que a restrição de contato social terá que ser mais longo. Eu confesso que neste assunto temos que escutar a área da saúde, as pessoas da área de saúde são as melhores pessoas, muito mais que economistas, para dizer como isso vai evoluir”, diz ele.

Mansueto, responsável hoje pela chave do cofre do Tesouro, afirma que neste ano a prioridade para o Brasil não é o ajuste fiscal, mas dar recursos para o combate à pandemia do coronavirus. Mas, quando a pandemia passar, será a hora de arrumar a casa para se preparar para futuras crises.

“Esta é a lição para todos os países do mundo. Depois da crise, quando voltarmos a crescer, vamos economizar, fazer ajuste fiscal, para ter fôlego para ficar preparado para a próxima crise. Porque sempre haverá crises, e muitas vezes elas são imprevisíveis, como esta, em que o mundo todo está sendo colocado em “corner” por um vírus invisível. Ninguém imaginava que a gente ia passar por isso hoje, parece um filme de ficção científica”, afirmou.

Mansueto elogiou o papel do Congresso em ajudar a limitar os gastos extras para combater a pandemia a este ano, sem criar despesas permanentes. Ele também afirmou que, apesar do crescimento da dívida pública com os gastos que estão sendo feitos para combater os efeitos da pandemia, não está preocupado com a capacidade do país de se financiar.

Blog da Ana Flor – G1

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Finanças

Novos saques do FGTS deverão injetar R$ 35 bilhões na economia e beneficiar 60 milhões, diz governo

O secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida — Foto: Alan Teixeira/Macro Day BTG Pactual/Divulgação

O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, informou nesta quarta-feira (8) que a nova rodada de saques do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), autorizada por meio de medida provisória, tem o potencial de injetar pouco mais de R$ 35 bilhões na economia, beneficiando 60 milhões de trabalhadores.

O saque “emergencial” do FGTS, disse ele, funcionará nos moldes do chamado saque imediato, que terminou em março deste ano e liberou até R$ 500 por trabalhador, ou até R$ 998 por pessoa que tinha até um salário mínimo na conta. A medida foi anunciada para liberar recursos aos trabalhadores nesse momento de combate ao novo coronavírus.

O secretário explicou que o governo não está depositando recursos nas contas individuais dos trabalhadores. Para poder fazer o saque de até R$ 1.045, valor de um salário mínimo, os trabalhadores precisarão ter os recursos em suas contas.

“É o mesmo molde do saque imediato. No saque emergencial, vai sacar o que tem até R$ 1.045. Se eu não me engano, 30 milhões de trabalhadores receberão tudo o que tinham no FGTS de volta”, explicou Sachsida, ao G1. Se o trabalhador tiver menos de R$ 1.045 na conta, poderá sacar o que tiver de saldo e zerar os valores, disse ele.

O secretário de Política Econômica afirmou que a nova rodada de saques não vai afetar a chamada “liquidez” do FGTS, ou seja, os recursos em caixa do fundo para políticas públicas. O FGTS é utilizado como “funding” (financiador) para políticas habitacionais, para o setor de infraestrutura e de saúde.

Isso porque, segundo ele, o governo remanejou R$ 21,5 bilhões em recursos do PIS/Pasep, em valores que não foram sacados das contas inativas até 1988, e o restante dos valores do saque imediato que também não foram buscados pelos trabalhadores, cujo prazo terminou no fim de março, no valor de R$ 14 bilhões. “Estamos colocando um dinheiro novo [no FGTS]”, disse.

Adolfo Sachsida explicou, ainda, que o remanejamento de recursos do PIS/Pasep não afeta os pagamentos anuais do abono salarial, feitos com essa fonte de recursos. Nesta semana, o governo anunciou que decidiu antecipar em um mês o prazo limite para os saques do abono salarial do calendário 2019-2020.

“Não perdeu o direito ao saque do PIS nos moldes que a gente conhece hoje, está mantido. O saque do PIS/Pasep não acabou. O que está acabando são as contas individuais até 1988, os valores não sacados. É isso que setá indo para o FGTS. Mas essas pessoas [com conta inativas até 1988] também não perderam direito ao PIS/Pasep. Quando quiser ir lá, vai buscar, mas a gente sabe que essas pessoas não buscam”, concluiu o secretário.

G1

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Diversos

“Nem tudo pode parar. Se for assim, nem álcool em gel será produzido”, diz empresário Rubens Ometto

A discussão sobre como enfrentar o caos econômico criado pela crise do novo coronavírus (Covid-19) tornou-se um tema polêmico entre os grandes representantes do PIB nacional. Para alguns empresários, evitar as mortes decorrentes da disseminação da doença deve ser a prioridade máxima, pois seria possível resgatar a economia num segundo momento. Para outros, é fundamental para o país um ponto de equilíbrio entre o confinamento e a manutenção da atividade econômica. Em meio a essa discussão, VEJA entrevistou por videoconferência o empresário Rubens Ometto, acionista das empresas Raízen, Comgás, Cosan e Rumo, que atuam no ramo de combustíveis, açúcar e logística e, juntas, faturam 80,1 bilhões de reais ao ano. Consciente da necessidade de priorizar a saúde, Ometto, contudo, está bastante preocupado com uma severa recessão e faz um alerta: “Sem ajuda, as pequenas companhias dificilmente voltarão a ser sustentáveis”.

Em sua visão, por que a crise chegou aonde chegou? O que explica esse tombo tão grande da economia? De fato, isso tudo nos pegou de surpresa. Toda essa crise econômica foi acelerada pela discussão entre a Arábia Saudita e a Rússia em torno do preço do petróleo. Quando começou o problema do novo coronavírus, ficou claro que iria sobrar petróleo no mundo. Os dois países devem ter chegado à conclusão de que, se baixassem os preços, outros produtores que têm custo mais alto de extração, como é o caso dos Estados Unidos com o óleo de xisto e até o do Brasil com o pré-sal, conseguiriam barrar o avanço dos concorrentes. Isso vai gerar um prejuízo enorme à Petrobras e a toda a cadeia do etanol brasileiro.

Esse valor de 20 dólares o barril é sustentável? Não acredito que ele se mantenha a longo prazo. A indústria de óleo de xisto está altamente endividada, por isso os investimentos devem cair rapidamente. Quando a produção diminuir, os preços provavelmente voltarão ao equilíbrio, próximo a 40 dólares o barril — o suficiente para viabilizar o etanol brasileiro.

Quais os impactos disso para o Brasil? A Petrobras refina 75% de toda a gasolina que o país consome. O resto é importado. Com a crise, porém, o consumo de combustível despencou 40%. Isso vai forçar a Petrobras a reduzir o preço da gasolina e do diesel a um nível tão baixo, para competir com a importação desses derivados, que poderá inviabilizar todo o plano de privatização das refinarias, em que eu até estava de olho.

Isso é bom para o consumidor, não é? O país viveu por anos uma política energética catastrófica sob o comando da ex-presidente Dilma Rousseff. O setor estava voltando a se equilibrar em meio a preços internacionais e a uma demanda maior por combustíveis limpos. Sou liberal na economia, seguidor das doutrinas da Escola de Chicago, mas o que estamos vivendo é uma guerra. Toda uma cadeia, a do etanol, que emprega 1 milhão de pessoas, está em risco.

Qual a saída para enfrentar esse problema atual? Uma solução temporária, que dure ao menos até o fim da pandemia, é o aumento da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre os combustíveis. Não pode ser por muito tempo, só até essa guerra acabar, mas que possa garantir a estabilidade do preço da gasolina e do diesel.

“O que acontecerá se as indústrias química, do plástico e do açúcar interromperem suas atividades? Nem tudo pode parar. Assim, nem álcool em gel será produzido”

Como vê o enfrentamento da crise pelo governo? O foco está no problema médico, o que está certo. Temos de entender a doença, arrumar as vacinas e os remédios para diminuir a velocidade do contágio. Mas as medidas econômicas, que são importantes para preservar as engrenagens do crescimento, estão sendo deixadas de lado. As soluções que vinham sendo implementadas e sugeridas visam ao longo prazo, enquanto precisamos de algo imediato. Começo a perceber que nosso sistema inteiro está parando, e isso pode ser desastroso. Por exemplo, os transportadores da nossa empresa de logística não têm mais local onde comer durante as viagens, então passamos a entregar comida a eles. É dessa engrenagem que estou falando: um caminhoneiro não poderá fazer um frete se não houver restaurantes para se alimentar no caminho. Mais do que isso: o que acontecerá se as indústrias química, do plástico e do açúcar interromperem suas atividades? Entende? Nem tudo pode parar. Assim, nem álcool em gel será produzido.

Então o senhor concorda com os posicionamentos do presidente, que sugerem que o confinamento deve ser parcial, restrito aos grupos de risco, e não total, como acontece em algumas cidades brasileiras? Cada um tem seu ponto de vista, mas eu particularmente gosto da opção por um confinamento seletivo. Vejo que há várias opiniões diversas a esse respeito, e considero todas válidas. O que acho é que os atores políticos precisam se entender. O presidente, os governadores e os poderes Legislativo e Judiciário. Toda conversa entre eles desanda. Não querem o melhor para o país? Então, precisam se entrosar e deixar as ambições políticas de lado. Depois que esse problema passar, aí sim, todo mundo poderá ir para o octógono em 2022.

Acredita que haja oportunismo de algumas lideranças na forma como está sendo conduzido o combate à crise, do lado sanitário e do lado econômico também? Com certeza há oportunismo no enfrentamento. Veja os partidos de esquerda, que entraram com uma queixa-crime contra o presidente. Isso interessa a quem neste momento? Está cada vez mais claro que há alguns interesses particulares sendo colocados à frente dos interesses do povo. Eles não estão preocupados em esclarecer a população, mas em deixar Bolsonaro em uma posição desfavorável. Vejo isso não só em políticos de esquerda, que vivem a política 100% em sua vida, mas até em alguns veículos de imprensa. Está na hora de o país se unir, de trabalhar melhor para o povo. Este é o momento ideal para que isso aconteça.

Nas últimas semanas, aumentou o coro daqueles que pedem o impeachment de Bolsonaro. Não só os partidos de esquerda, mas os panelaços também voltaram. Há oportunismo? É um absurdo qualquer brasileiro ir nessa direção. Vamos vencer a batalha primeiro. Não sei a intensidade dos panelaços, quanto são significativos, mas é uma falta de patriotismo daqueles que pedem o impeachment neste momento. Não pensam no mal que estão fazendo ao país.

O senhor foi o maior doador nas últimas eleições. Entre os candidatos que receberam dinheiro estão o governador João Doria, de São Paulo, e o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. De alguma forma, está decepcionado com a gestão deles? Não tenho nenhuma grande decepção com eles. Sempre apoio pessoas que podem fazer um bom trabalho para o Brasil. E deixo claro que em nenhum momento fiz as doações com algum interesse pessoal — apesar de achar pretensioso pensar que tudo o que sugiro está certo, todos os meus pedidos vão no sentido do que considero ser melhor para o país. Gosto, no entanto, de estar perto de quem pode fazer a diferença.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, tem confrontado os posicionamentos do Palácio do Planalto. Acha que isso pode ser produtivo? Acho que no Congresso estão grandes líderes. Tanto o Maia, na Câmara, quanto o Davi Alcolumbre, no Senado. O fato de ele não pensar igual a Bolsonaro é ótimo, afinal, se os dois mancarem para o mesmo lado, cairão juntos. Maia é uma pessoa equilibrada, de centro, que não deixaria de ajudar em uma discussão tão importante quanto a de agora. O Congresso tem aprovado rapidamente as demandas do Executivo no combate à pandemia, principalmente no aspecto econômico. Obviamente, é necessário maior entrosamento entre o Legislativo e o Executivo.

As reformas econômicas acabaram sendo deixadas de lado em meio à crise. Isso pode prejudicar o país na retomada? Com a crise atual, ninguém conseguiria se concentrar na discussão das reformas — e é necessário muito debate. Assim, é preferível que se deixe isso para o futuro, para que todos continuem com a cabeça focada no que é urgente. Projetos aprovados de afogadilho podem prejudicar o país em vez de ajudá-lo. Então, é melhor esperar a crise passar.

O senhor tem contribuído com o governo para o enfrentamento do problema? Tenho participado de alguns grupos de trabalho com o ministro Paulo Guedes (da Economia) e o presidente Jair Bolsonaro. Minha sugestão primordial é a flexibilização da cobrança de impostos, uma forma a mais de dar fôlego às companhias.

“Como produzimos boa parte das matérias-primas do mundo, entre itens agrícolas e minerais, a tendência é que o país se beneficie na retomada econômica”

Esta crise é diferente da que o mundo viveu em 2008? A crise anterior era financeira e foi resolvida com medidas implementadas pelos bancos centrais mundo afora. Nesta há um inimigo oculto. Esses remédios que o Banco Central está dando — baixar juros e oferecer capital de giro — chegarão muito tarde às empresas para que consigam manter os empregos. A ajuda precisa chegar antes. As pequenas companhias até conseguem segurar-se por trinta ou sessenta dias com capital de giro, mas depois dificilmente voltarão a ser sustentáveis. Para que essas medidas do BC surtam efeito, o estímulo precisa ser tão grande que poderá prejudicar a economia no futuro.

Qual o papel dos grandes empresários neste momento? Às vezes, veem-me como um sujeito frio. Mas é preciso guardar um distanciamento para poder tomar decisões corretas. Cuidamos primeiramente dos nossos. Demos uma declaração a nossos funcionários de que não vamos demitir ninguém nesta crise — vamos manter todos os empregos. Eles precisam ter tranquilidade para trabalhar. Caso contrário, ficarão preocupados com a doença e também com a vida — não é possível trabalhar assim. Além disso, mantivemos todos os nossos investimentos na construção de ferrovias e na expansão do setor de gás. Acredito que o papel do empresário, hoje, é garantir que a roda continue funcionando, sem querer levar vantagens nisso — como tenho visto às vezes no meu setor. Se destruirmos as engrenagens, a economia não será capaz de se regenerar.

Em sua visão, como estará o Brasil no fim desta crise ? O Brasil vai apresentar um crescimento forte, assim como o resto do mundo. Uma vez passada a crise, nossas projeções mostram um aumento do produto interno bruto ao ritmo de 5% ao ano. A demanda que ficou reprimida vai exigir a entrega de um alto volume de produtos básicos. Como produzimos boa parte das matérias-primas do mundo, entre itens agrícolas e minerais, a tendência é que o país se beneficie na retomada econômica.

Páginas Amarelas – Veja

 

Opinião dos leitores

  1. Mais um brasileiro consciente ,preocupado com o futuro da nação, falar para ficar em casa é fácil pagar a conta é o grande desafio, dinheiro não se colhe em árvores.

  2. Os governos dos Estados e prefeituras estão brincando com a paciência do povo. Quando o povo bater o pé e decidir sô voltar a pagar imposto depois que descobrirem a vacina da cura do Coronavírus a chradeira vai ser geral, pois nenhuma obrigação de pagar tributo se sobrepõe ao direito de se alimentar e o direito à manutenção da vida.

  3. Comentário desnecessário e desprovido de análise Sr Romero, de fato, muita coisa não pode e deve parar, infelizmente como alguns, de forma insana querem, principalmente os imbeciloides da esquerda e parte da mídia que torce pelo pior.

    1. Minion detectado. Esse deve ter acreditado no vídeo fake de desabastecimento postado pelo presidente.

  4. E esse gênio ouvirem algum canto que tudo iria ou irá parar? Saúde; segurança; transporte de cargas e vários outros não pararam e nem pode. Comentário sem nexo.

    1. Já ouviu falar em cadeias produtivas ou interdependência?
      Aposto que sim. Só para refrescar a refletir.

    2. Encher linguiça é publicar um besteirol desse. Falta de assunto.

    3. Meu dedo cansou em rolar uma notícia nova como esta, notícia assim ruim só segue pq tem quem publique, Menos BG.

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Economia

“A recessão resultante de se tirar a economia da tomada vai gerar muito mais mortes”, diz Flávio Rocha sobre paralisação

Foto: Divulgação

Não cai do céu O empresário Flávio Rocha (Riachuelo), que passou o último ano defendendo uma reforma tributária capaz de desonerar a folha de pagamento com base no resgate de um tributo sobre movimentação financeira, viu seu sonho murchar diante do coronavírus, mas não desistiu do objetivo. Afeito a analogias, ele diz que “não adianta jogar dinheiro de helicóptero, se continuar com o aspirador de dinheiro ligado, ou seja, a arrecadação de impostos, principalmente os incidentes sobre a folha”.

Bem maior Rocha, que pouco se manifestou nos últimos dias no debate sobre a eficácia do confinamento para frear o coronavírus, avalia que é tudo um “falso dilema”. Para ele, alguns de seus colegas empresários que recentemente atacaram a quarentena acabaram sendo mal interpretados.

A vida é… “Ou são vidas ou é a economia. Não se trata disso. O bem maior é a vida. Não são só vidas do coronavírus. São vidas que serão perdidas com desemprego, desalento, violência, que serão mais numerosas”, afirma ele.

…feita de escolhas Rocha faz comparações entre as mortes provocadas por H1N1 ou por acidentes de carro com aquelas que o novo coronavírus vem causando.

Cinto de segurança “Poderíamos ter evitado mortes proibindo o automóvel, com um impacto muito menor do que desligar toda a economia: bastaria desligar os veículos. Pouparia 10 mil vezes mais vidas do que o coronavírus”, diz ele.

Paralisação Na semana passada, a Riachuelo suspendeu as atividades de lojas e fábricas da marca.

“Há maneiras de não parar a economia sem colocar a população em risco. A recessão resultante de se tirar a economia da tomada vai gerar muito mais mortes

Flávio Rocha
presidente do conselho de administração da Riachuelo

Painel – Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Flávio Rocha, você já tomou algo hoje? Então me faça um favor: vá tomar no meio do olho do seu …! Todos os demais países seguem as orientações de confinamento nesse momento inicial, e só na p. desse país esse retardados ficam com essa ladainha escrota!

  2. Mentiroso e irresponsável. O ídolo dele da América do norte tá vendo a m%$#@ q fez e voltou atrás.
    Esse povo só pensa em dinheiro.

  3. Não entendi ! Um dia desses publicaram que Flávio Rocha e o Brasil 200 eram contra Bolsonaro quando este se posicionou contra as medidas restritivas tomadas pelos Estados. Seria mais uma fake news ???

    1. Dois pesos e duas medidas. Só que o PICO da CORONAVIRUS é no mês de ABRIL, segundo os técnicos da SAÚDE . Importante agora, é continuar no confinamento .

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Economia

“Tirando o sarcasmo, o presidente foi coerente em seu pronunciamento”, avaliam militares

Foto: Reprodução

“Tirando o sarcasmo, o presidente foi coerente em seu pronunciamento”, avaliou um general que conhece bem a rotina do Palácio do Planalto a respeito da fala do presidente Jair Bolsonaro na noite desta terça-feira em cadeia nacional de Rádio e Televisão. Ao destacar a posição do Brasil em relação ao combate ao coronavírus, pandemia que preocupa o mundo, Bolsonaro voltou a falar em ‘histeria’ e na preocupação com as medidas econômicas.

“Devia ter falado mais das medidas que o governo implantou”, destacou outra fonte militar do governo. A avaliação é de que o presidente não está errado ao destacar que os efeitos na economia podem ser tão nocivos com as consequências do coronavírus para a área da saúde, mas que é preciso escolher melhor a forma de se comunicar. “Será um caos total se a nossa economia parar”, avaliou uma fonte.

Ao som de novos panelaços pelo país, o presidente aproveitou para reforçar que é contra uma paralisação total do país que pode ter efeitos nocivos à economia. “O vírus chegou, está sendo enfrentado por nós e brevemente passará. Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos”, disse Bolsonaro.

“Na prática, o confinamento vai estrangular a economia e o resultado será devastador. A fala do presidente é arriscada, mas em tese concordo com ele”, destacou um general.

Já um militar que conhece bem o presidente destacou que há uma preocupação legítima com a economia, principalmente com os pequenos negócios. “E como vão ficar os donos dos pequenos comércios. Como vão ganhar o pão?”, questionou. “Se é guerra, alguém vai morrer, mas não podemos nos matar para não ir a guerra”, disse o general que auxilia o Bolsonaro.

Para outro general, já de uma ala crítica ao presidente, as declarações “não resgatam a liderança política necessária e que faltou até agora, apesar do excelente trabalho técnico do Ministro da Saúde”, disse.

Trechos da Coluna Carla Araújo – UOL

Íntegra aqui.

Opinião dos leitores

  1. É injusto ficar cobrando melhor desempenho do presidente, ele mesmo falou que não nasceu pra ser presidente, e que só sabe ser militar.

  2. POUCO ME IMPORTA O QUE OS MILITARES PENSAM OU DEIXAM DE PENSAR, OS 02 MELHORES MINISTROS DE BOLSONARO SÃO ORIUNDOS DO MUNDO CIVIL ( PESSOAS TÉCNICAS), PARABÉNS MORO E PARABÉNS MANDETA.

    1. Mandetta ja foi 1º ten medico do exercito e Moro soldado. Isso influencia a vida das pessoas pra toda vida profissional. E sao tecnicos nas suas acoes como praticamente toda a equipe, com algumas excessoes.

    2. Mansinho . Se ter sido militar é atestado de competência estou feliz . Fui taifeiro não aeronáutica .

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Economia

Ministério da Economia espera retorno gradual das atividades a partir de 7 de abril

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O Ministério da Economia projeta que será necessário um encerramento gradual da quarentena a partir do dia 7 de abril, informa o Globo.

O cenário leva em consideração que as medidas anunciadas até agora não são suficientes para suportar um período maior que este de atividades completamente suspensas.

Por outro lado, o Ministério da Saúde projeta que o pico do novo coronavírus ocorrerá em abril, maio e junho.

O Antagonista, com O Globo

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Economia

“38 milhões de autônomos já foram atingidos. Se as empresas não produzirem não pagarão salários. Se a economia colapsar os servidores públicos também não receberão”, alerta Bolsonaro

Presidente Jair Bolsonaro, através das redes sociais nesta quarta-feira(25), voltou a destacar a preocupação com a paralisia do país, destacando, que 38 milhões de autônomos já foram atingidos.

“Se as empresas não produzirem não pagarão salários. – Se a economia colapsar os servidores públicos também não receberão. – Devemos abrir o comércio e tudo fazer para preservar a saúde dos idosos e portadores de comorbidades. – Deus abençoe o Brasil e nos livre desse mal”, disse.

 

Opinião dos leitores

  1. Uma coisa não se pode negar, esse cara sabe falar para o público dele ficar ouriçado. Eles brotam nas redes sociais para defender a sumidade intelectual deles. Quem deveria por limites de quarentena, quem deveria estimular e defender a economia é o próprio palhaço bozo, mas não ele minimiza os problemas que serão causados, cada governador faz do seu jeito, e se cria uma caos econômico e social. Existem muitos exageros sim, não deveríamos alimentar a paralisia total como estamos vendo. Mas, precisamos de um líder para todos os brasileiros e que escute também sua área técnica da saúde.

  2. Pronto, o imbecil jogou a grama o gado come na hora. Vamos desconsiderar a OMS, os infectologistas, os cientista, economistas, o Ministério da Saúde….

    1. Será que os seus estão limpos? Afinal deve ser eleito do PT. Governo que preferiu construir estádios para a copa, ao invés de hospitais, estádios que hoje, estão sendo transformados em hospitais, com uma rapidez incrível. Mas isso vocês, esquerdistas, não enxergam.

  3. Por curiosidade, fiz uma pesquisa sobre as bases de instalações de saúde das forças armadas – tão decantadas pelo indivíduo pai daqueles meninos.
    Numa rápida pesquisa, que todos podem fazer, constata-se que há no Brasil as seguintes estruturas (e botem estrutura nisto…) de saúde que servem aos militares:
    O Exército Brasileiro tem 38 grandes hospitais e mais 33 instalações menores, como clínicas e posto médicos.
    A Aeronáutica possui 10 grandes hospitais e a Marinha do Brasil conta com 17 grandes hospitais.
    Ou seja: são 65 hospitais "com H maíusculo", bem aparelhados e com equipes tão bem preparadas que são escalados para atender as altas autoridades e até chefes de estados.
    Então, aqui cabe uma pergunta. A turma das casernas até agora ainda não disponibilizaram essas unidades de saúde para reforçar a força tarefa? Ou esses hospitais são "exclusivos" para os fardados e seus familiares?
    Estamos vendo a construção – às pressas – de tendas em campos de futebol para "hospitais de campanha", quando exitem, no mínimo 65 grandes hospitais militares que, até agora não se ouve falar que possa ser usados.
    Tô certo, ou alguém anunciou e estou sendo injusto e desinformado?

  4. Já estou me sentindo um PTista, em casa sem trabalhar, quando me mandam trabalhar fico com raiva e quero receber dinheiro do governo !!!

  5. vamo fazer o seguinte: quem votou em Bolsonaro vai pra rua e fica fazendo economia girar. Vocês não cruzam e nem tocam na gente que permanece em quarentena. Pronto

    1. É para ficar em casa os empregados , servidores , aqueles que recebem seus salários do governo, os que tem imunidade baixa, os idosos, os do grupo de risco. Às vezes as pessoas não entendem direito aí radicalizam .

    2. Eu estou trabalhando tomando os devidos cuidados, (Não votei no Bolsonaro) Votei no Brasil contra uma roubalheira institucionalizada. Estou muito satisfeito.

    3. Sempre foi assim mesmo antes da pandemia, esquerdistas parasitas e o restante produzindo!

  6. Podem protestar, criticar, esculhambar: ele tem razão. Parando a economia, o desemprego subirá às alturas, a arrecadação sumirá, não sobrará nada.

    Deve haver um meio termo entre a cautela com os grupos vulneráveis e a continuação da vida econômica do país e do mundo, antes que tudo se acabe.

  7. Já era para ter reduzido 50% do salários dos servidores públicos e políticos, todos tem que perder.

  8. As pessoas querem que o sus dê conta, se tiverem pelo menos uma tranquilidade de saber que vão ser atendidas todo mundo volta sem tanto medo.

  9. A mais pura verdade!!
    Depois de tudo isso o presidente vai ter argumentos de sobra pra falar de quem está lhe criticando.

    1. Ele falou alguma inverdade? Quem fala a verdade é louco?

  10. O Presidente tem razão. Façamos a quarentena vertical, seletiva. As actividades laborais precisam voltar à normalidade. Ou voltamos a trabalhar ou o país entrará em colapso. Aí será o CAOS.

  11. Alguém precisa urgente entrar com uma ação para impedir o presidente de falar na sua "live"sobre o coronavírus.
    As orientações dele sobre o vírus violam os protocolos médicos e as recomendações da OMS, e podem levar muitas pessoas à óbito.
    Cadê o MPE, MPF, DEFENSORIA, OAB?

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Economia

EUA chegam a acordo de US$ 2 trilhões para aliviar impactos do coronavírus na economia

Líder da maioria no Senado, senador Mitch McConnell — Foto: U.S. Senate TV/Handout via Reuters

Nos Estados Unidos, senadores dos partidos Republicano e Democrata e a Casa Branca chegaram na madrugada desta quarta-feira (25) a um acordo sobre um plano federal de estímulos de US$ 2 trilhões para aliviar as consequências da pandemia do coronavírus sobre a economia do país. O pacote deverá auxiliar trabalhadores, empresas e o sistema de saúde.

“Por fim, temos um acordo”, afirmou o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, antes de citar um “nível de investimentos de tempos de guerra”.

O valor equivale a aproximadamente R$ 10,2 trilhões, o que representa um montante maior do que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em valores correntes, que em 2019 totalizou R$ 7,3 trilhões.

O acordo, porém, ainda precisa ser afinado e detalhado. O pacote de estímulo poderá ser o mais amplo da história moderna americana. O texto do acordo só deve ser disponibilizado mais tarde nesta quarta-feira.

Senado e Casa dos Representantes precisam aprovar a legislação antes de enviá-la à sanção do presidente Donald Trump.

O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, chamou a medida de “maior pacote de resgate na histórica norte-americana”, descrevendo-a como o “Plano Marshall” para hospitais e necessidades médicas, em referência ao programa financiado pelos EUA que ajudou a reconstruir a Europa após a Segunda Guerra Mundial.

O que está previsto

O pacote prevê remuneração direta à maioria dos americanos, ampliação de benefícios de seguro-desemprego, dinheiro para estados e um programa para pequenas empresas poderem remunerar funcionários que precisam ficar em casa para conter o contágio do coronavírus no país.

Entre outras provisões, segundo a agência Reuters, o plano deve incluir:

US$ 500 bilhões para fundo voltado a ajudar indústrias afetadas com empréstimos e uma quantia similar para pagamentos diretos de até US$ 3 mil para milhões de famílias dos EUA
US$ 350 bilhões para empréstimos a pequenas empresas e 250 bilhões para auxílio-desemprego
US$ 100 bilhões para hospitais e sistemas de saúde, junto com dinheiro adicional para outras necessidades ligadas a saúde
US$ 150 bilhões para ajuda a governos locais e estatais para combaterem o surto

Negociações

A maratona de negociações envolveu senadores republicanos e democratas e a equipe do presidente Donald Trump.

O pacote quase não saiu porque legisladores democratas insistiram numa proteção mais ampla de trabalhadores e apontaram que um novo fundo de US$ 500 bilhões para auxiliar empresas em dificuldades devido à crise havia sido ignorado. Os democratas chegaram a barrar o acordo duas vezes, pedindo mais concessões.

Os democratas desejavam uma supervisão maior dos empréstimos para as grandes empresas, além do pagamento de salários para os funcionários demitidos e mais recursos para os hospitais.

Covid-19 nos EUA

Desde o primeiro caso nos Estados Unidos em janeiro, o novo coronavírus matou 796 pessoas, segundo um balanço da Universidade Johns Hopkins.

Mais de 55.000 pessoas foram infectadas no país.

Para evitar contágios que poderiam provocar o colapso dos hospitais, 100 milhões de pessoas, quase um terço da população, receberam determinações para permanecer em suas casas, provocando a suspensão de aulas, o fechamento de milhares de estabelecimentos comerciais e a demissões de milhões de trabalhadores.

Três congressistas foram diagnosticados com a COVID-19 e pelo menos 10 estão em quarentena, impedidos de votar.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Quero ver agora o que o aprendiz de Presidente, que passou a vida praticamente toda no Congreesso como dEPUTADO PARASITA, SEM PROJETO ALGUM DE FUTURO, vai fazer.
    E seu rebanho militante vai defender de manhã uma coisa e de noite outra?
    Está cada dia mais difícil de defender quem não tem palavra, mente descaradamente, esconde o resultado dos seus exames e volta atrás o tempo todo.
    QUE HOMEM DESPREPARADO É ESSE GENTE?
    Inventa logo um exame ou procedimento de saúde e pede pra sair e deixa os adultos tomarem conta com Mourão no comando ou mesmo com o MANDETTA, Min. da Saúde, que está fazendo um bom trabalho a frente do Ministério da Saúde nessa hora de crise em que precisamos todos de um norte, apenas um e não de vacilações e contradições o tempo todo.

    1. Pelo menos 1 trilhão de reais a menos, nós não teremos pra investir no país. Luladrão fez evaporar quando era o manda chuva chuva do país. Esse dinheiro seria determinante pra resolver boa parte do problema que temos hoje, mas muitos (serão os ruminantes divulgando pelas fresta do curral de adoradores de criminosos condenados) irão dizer, é outra história. Lamentável e irrecuperável

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Economia

79% dos brasileiros acreditam que a economia será muito afetada pela crise do coronavírus, aponta Datafolha

Pesquisa Datafolha publicada nesta terça-feira (24) pelo jornal “Folha de S.Paulo” aponta que a maioria dos brasileiros acha que a economia será muito afetada pelo coronavírus e quase um terço dos entrevistados entende que a vida financeira pessoal será prejudicada. Mais da metade está certa que a renda pessoal vai diminuir.

O Datafolha entrevistou 1.558 pessoas por telefone celular entre quarta-feira (18) e sexta (20). A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Veja abaixo os resultados de acordo com as perguntas feitas aos entrevistados:

A economia será afetada pela pandemia?

Muito afetada:79%
Um pouco afetada: 16%
Nada afetada: 3%
Não sabe: 3%

O surto do coronavírus prejudicará a economia do Brasil?

Por muito tempo: 50%
Por pouco tempo: 44%
Não irá prejudicar: 3%
Não sabe: 4%

O surto prejudicará sua vida financeira pessoal?

Por muito tempo: 28%
Por pouco tempo: 45%
Não irá prejudicar: 24%
Não sabe: 3%

Sua renda diminuirá nos próximos meses por causa do coronavírus?

Sim: 57%
Não: 43%
Não sabe: 0%

Poderá trabalhar em casa durante o surto?

Sim: 46%
Não: 54%

Tem perspectiva de ficar sem trabalho e renda?

Entre os mais pobres: 60%
Entre os mais ricos: 25%

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Não tem credibilidade esse instituto, assim como alguns meios de comunicação, trabalham para produzir pesquisas com resultado favorável ao contratante. Qual o nível de acerto do datafolha e ibope nas últimas eleições? Sem credibilidade, tenho dito e as pesquisas produzidas por eles atestam isso.

    1. Ei Tereza ! Terezinha ! Teca ou TÊTÊ . Você está sonhando . A ara sabe quem é o presidente ? Passado é passado , justificativas desse tipo não valem . Acorde mulher .

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Economia

Bolsonaro diz que medidas de governadores irão prejudicar a economia e deixar o trabalhador frágil para o coronavírus

Foto: Sergio Lima / AFP

O presidente Jair Bolsonaro criticou os governadores dos estados por radicalizarem nas medidas de restrição como forma de conter o avanço do coronavírus, que causou nesta terça-feira a primeira morte no país . Para Bolsonaro, as medidas vão prejudicar a economia brasileira e acabar atingindo os trabalhadores informais, que não terão dinheiro para se alimentar adequadamente e ficarão à mercê da Covid-19.

– A economia estava indo bem, fizemos algumas reformas, os números bem demonstravam a taxa de juros lá embaixo, a confiança no Brasil, a questão de risco Brasil também , então estava indo bem. Esse vírus trouxe uma certa histeria e alguns governadores, no meu entender, eu posso até estar errado, estão tomando medidas que vão prejudicar e muito a nossa economia – disse em entrevista à “Rádio Tupi” na manhã de hoje.

Questionado sobre como ele via o risco de a doença prejudicar a situação econômica do Brasil hoje, Bolsonaro voltou a afirmar que há uma histeria em relação à pandemia do coronavírus e que isso pode causar problemas ao bolso do brasileiro, aumentando as chances de ele contrair o vírus.

– Essa histeria leva a um baque na economia. Alguns comerciantes acabam tendo problemas. Você pode ver quando você vai a um jogo de futebol, o cara que vende o chá mate ali na arquibancada, o cara que guarda o carro lá fora (flanelinha), ele vai perder o emprego. Ele já vive na informalidade, ele vai ter que se virar, mas vai ter mais dificuldades e tendo mais dificuldades ele comerá pior. Comendo pior, já não comia tão bem, acaba não comendo adequadamente, ele fica mais debilitado, e o coronavírus chegando nele, ele tem uma tendência maior de ocupar um leito hospitalar.

Para lidar com a crise, governadores pediram à União um pacote de socorro, que inclui mais dinheiro para a saúde, suspensão do pagamento da dívida pública e crédito do BNDES para ampliar investimentos.

Para Bolsonaro, a lotação dos trasportes públicos é prova de que tudo segue dentro de sua normalidade.

– Se você for nos ônibus do Rio de Janeiro, que vem da Zona Oeste ou da Baixada, e no metrô de São Paulo, estão todos lotados, a vida continua, não tem que ter histeria. Não é porque tem uma aglomeração de pessoas aqui ou acolá esporadicamente, tem que atacar exatamente isso. O cara não vai ficar em casa, vai se juntar.

Sobre as críticas que recebeu por cumprimentar e tocar as pessoas mesmo aguardando o resultado sobre a contaminação do vírus, Bolsonaro acusou a grande mídia pelas críticas.

Ao comentar seu estado de saúde, Bolsonaro afirmou que não deixará de fazer festa em seu aniversário, no próximo sábado.

– Agora eu faço 65 (anos) daqui a quatro dias. Vai ter uma festinha tradicional aqui até porque eu faço aniversário dia 21 e minha esposa dia 22. São dois dias de festa.

As críticas a Bolsonaro por seu comportamento durante a manifestação no último domingo foram rebatidas por especialistas entrevistados pelo GLOBO. Contrariando medidas sanitárias, Bolsonaro, que deveria ficar em isolamento durante 14 dias, aproximou-se do público e interagiu mantendo curta distância, tirando selfies com seus apoiadores. Em entrevistas, menosprezou o impacto do coronavírus e fez insinuações sobre a dimensão que ele tomou no planeta.

Infecções como barreira

Perguntado se o Brasil está preparado para conter a pandemia de coronavírus, ele voltou a chamar de histeria a preocupação dos órgãos de saúde mundiais.

– Começou na China, foi para Europa, e nós íamos passar por isso. Mas o que está errado é a histeria, como se fosse o fim do mundo. E uma nação, o Brasil por exemplo, só será livre desse vírus, o coronavírus, quando um certo número de pessoas infectadas criarem anticorpos, que passa a ser barreira para não infectar quem não foi infectado ainda.

Ele prevê que uma parte da população, no entanto, vai ser contaminada pelo coronavírus nos próximos meses.

– Qual a grande briga dos governos do mundo todo? Como ela virá e como está vindo, ela (a doença) tem que ser diluída, em vez de uma parte da população ser infectada num período de dois, três meses, e vai ser, que seja entre seis, sete, oito meses, porque havendo um pico de pessoas com o problema, e geralmente ele ataca quem tem mais idade ou quem tem algum tipo de problemas de saúde, aí passa a ser grave. Não é só o coronavírus que passa ser grave, qualquer outra pessoa, qualquer gripe, qualquer infecção.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Deixemos as paixões de lado e pensemos naqueles que não são funcionários públicos, não são aposentados, não são donos de empresas de médio e grande porte e etc. Existem pessoas que dependem do apurado do dia para se alimentar ! Vai escapar do Coronavírus para morrer de fome ? Esse assunto é complexo.

    1. Imagine se não forem tomadas as medidas necessárias e quando forem infectadas as famílias pobres que vivem em casas pequenas com 5 ou 6 pessoas dentro que são 70% da população. Sem condições de fazer um isolamento. Na Itália as pessoas vivem em condições bem melhores. Vai ser um horror sem dúvidas. A economia vai ser prejudicada de qualquer modo.

  2. Ou seja, é melhor morrer um bocado de gente do q deixar a economia, q já estava uma lástima, piorar. Esse imbecil deveria ser interditado.

  3. É um inconsequente. Irresponsável. Vamos sofrer muito com esse homem conduzindo o país numa situação destas. Vai ter também a recessão pos-coronavírus

  4. Nunca vi um ser humano com capacidade pra falar tanta bobagem! Análise mais rasa que um pires! Ignorante! Tosco! Irresponsável e criminoso!
    Se depender da atitude dele, o Brasil vai virar o epicentro da pandemia!

  5. No início do mandato ele declarou que não nasceu pra ser presidente da república, e que só sabia ser militar… acabou com os militares

  6. Só agora entendi o porque esse indivíduo não tomou medidas de suspender voos entre o brasil e Europa. Ele não está nem aí para o povo, está mais preocupado com a economia e números que o favoreçam. Acho pouco.

    1. Né isso! Bolsonaro deveria ter suspendido antes os voos da Europa para cá, assim o Lulaladrão teria ficado por lá! Já basta a peste do coronavírus entre nós! Infelizmente a praga corrupta já voltou da Europa, onde estava mentindo e difamando nosso Brasil e ÀS NOSSAS CUSTAS!

  7. Rapaz…. se a doença for contida e não ocorrer os picos de infecção que tanto se teme, uma coisa e certa, não será pelas palavras e atitudes desse senhor que infelizmente ocupa o cargo de presidente, mas pelas atitudes dos gestores públicos que estão tomando todas as medidas cabiveis.
    Lamentável!

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Economia

Governo Federal deve contingenciar parte do Orçamento, diz secretário especial do Ministério da Economia

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A revisão para baixo das projeções de crescimento da economia e a queda nos preços internacionais do petróleo deverão fazer o governo contingenciar (bloquear) parte do Orçamento, disse hoje (10) o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues. Segundo ele, a equipe econômica calcula que a nova estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 deve ficar acima de 2%, mas ele não informou o número.

As novas projeções para a economia serão anunciadas amanhã (11) por Rodrigues e pelo secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida. O Orçamento Geral da União para 2020 apontavam expectativa de crescimento de 2,4% para o PIB neste ano.

“Dados apontam que contingenciamentos são o cenário mais provável”, declarou Rodrigues ao sair de seminário no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Com a economia crescendo abaixo do previsto, o governo arrecada menos, o que obriga o contingenciamento de gastos discricionários (não obrigatórios) para cumprir a meta fiscal de déficit primário de R$ 124,1 bilhões neste ano.

Rodrigues informou que o valor médio do petróleo do tipo Brent também deve ser revisado para abaixo. O Orçamento tem uma projeção de preço do barril do petróleo na qual se baseiam as estimativas de royalties pagos à União. Por causa do coronavírus, que reduziu a demanda internacional pelo produto, e a guerra de preços entre Arábia Saudita e Rússia, a cotação internacional caiu cerca de 25% ontem (9).

Teto de gastos

O secretário de Fazenda informou que o Brasil, no momento, não tem espaço fiscal para adotar a sugestão de organismos internacionais para que os governos gastem mais para fazerem frente à crise econômica global. Ele também descartou qualquer possibilidade de o governo flexibilizar a regra do teto de gastos, que limita o crescimento das despesas públicas à inflação, para excluir investimentos.

“O teto de gastos é de enorme importância e defendemos que seja mantido”, disse. “Acompanhamos movimentos de países por estímulos fiscais, não descartamos análises e estudos, mas nossa diretriz hoje é nos mantermos na defesa das medidas estruturais que propusemos. Nosso espaço fiscal é limitado. Estamos no sétimo ano de déficit primário”, acrescentou.

Reformas

Para o secretário especial, o melhor caminho para o Brasil enfrentar a crise econômica consiste na aprovação das reformas. “Nossa diretriz é manter firme a convicção de que precisamos aprovar as reformas estruturais. Isso dará um dinamismo sólido ao país, em particular neste momento de crise de coronavírus, de redução do preço internacional do petróleo. Então: reformas, reformas e reformas”, declarou.

Entre as reformas consideradas prioritárias pelo secretário, estão as propostas de emenda a Constituição (PEC) emergencial, do pacto federativo e dos fundos públicos, que tramitam no Senado desde novembro. Ele também defendeu a aprovação do projeto que cria o Plano de Equilíbrio Fiscal para estados com baixa dívida pública, mas com dificuldades financeiras por causa do alto gasto proporcional com servidores públicos. Rodrigues citou as reformas tributária e administrativa, ainda não enviadas ao Congresso.

Agência Brasil

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Política

Bolsonaro e Trump conversam sobre pacote bilateral de comércio

Foto: Jim Watson/AFP

Interessados em intensificar a parceria econômica entre Brasil e Estados Unidos, os presidentes Jair Bolsonaro e Donaldo Trump instruíram seus negociadores a aprofundar as discussões prévias à possível assinatura de um pacote bilateral de comércio. A informação foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores. Segundo a pasta, a intenção é que um acordo seja assinado ainda neste ano.

Bolsonaro e Trump se reuniram na noite deste sábado (7), durante um jantar em um resort pertencente ao próprio chefe do Executivo norte-americano, localizado em Palm Beach, na Flórida. Acompanhados por membros da equipe de governo, assessores e jornalistas, os dois políticos conversaram sobre alguns temas de interesse dos dois países, como os potenciais benefícios da ampliação das relações econômicas bilaterais.

OCDE

Em nota divulgada na madrugada de hoje (8), o Itamaraty trata o aprofundamento da parceria como uma “aliança estratégica” entre os dois países. De acordo com o ministério, Trump reiterou o apoio norte-americano ao início do processo de entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Ao conversar com jornalistas ainda acompanhado por Bolsonaro, Trump foi questionado sobre a possibilidade dos Estados Unidos sobretaxar produtos importados do Brasil como forma de compensar os impactos negativos que o Real desvalorizado em comparação ao dólar pode causar aos produtores norte-americanos. Trump respondeu que não faria promessa sobre o assunto.

Os dois presidentes também discutiram acelerar a participação do Brasil no programa de Operadores Econômicos Autorizados, que agilizará o comércio entre os dois países ao garantir a segurança dos bens importados, com objetivo de entrada no programa em 2021.

Em sua conta no Twitter, Bolsonaro postou um vídeo com trechos do encontro. Ao discursar, o presidente brasileiro fala sobre a importância dos “laços de amizade” entre os dois países. “Estou muito feliz em ser amigo do governo americano”, disse Bolsonaro.

América Latina e Oriente Médio

De acordo com o Itamaraty, Bolsonaro e Trump reiteraram o apoio de seus governos ao auto-declarado presidente da Venezuela, Juan Guaidó; e à realização de eleições livres e justas na Bolívia, previstas para ocorrer em maio. Os dois presidentes também reiteram o compromisso com a paz e a prosperidade no Oriente Médio, com o brasileiro elogiando a proposta norte-americana de estimular a coexistência pacífica entre o Estado de Israel e um Estado palestino.

Os dois líderes também trataram das negociações para assinatura de acordos de cooperação bilateral em outras áreas, inclusive em pesquisa e desenvolvimento militar; setores aeroespacial; de ciência e tecnologia; saúde e inovação.

Agenda

A previsão é de que Bolsonaro permaneça nos Estados Unidos até terça-feira (10). Hoje, ele e parte de sua equipe ministerial visitam o Comando Militar do Sul, responsável por coordenar as operações militares dos Estados Unidos no Caribe, Centro e América do Sul.

Integram a comitiva brasileira, além do presidente e assessores próximos, os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), além do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que escreveu, no Twitter, que “Brasil e EUA, antes de mais nada, trabalham para serem países prósperos, apostando no livre mercado, num Estado menor, apoiando a legítima defesa através de armas e respeitando os valores judaico-cristãos da maioria de nossas sociedades.”

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Trump está "nadando de braçada" nos EUA. Reerguendo o país, que está vendo retornar seu protagonismo mundial e sua pujançaeconômica. Empregos voltando e TODAS suas promessas de campanha sendo realizadas mesmo com a oposição ferrenha da esquerda de lá (que nem ocorre por aqui). Reeleição tranqüila. Excelente companhia para o nosso país. Ou alguém lúcido e bem intencionado prefere porcarias como Cuba, Venezuela, Angola, Nicarágua, Coréia do Norte… Francamente, né!

  2. Parabéns, presidente, por afastar o nosso Brasil da escória mundial e nos aproximar do mundo desenvolvido e verdadeiramente democrático.

  3. CrenteValente na sua cabeça de jumento vnum vai nada não ? Queria que o Brasil continuasse de ladeira abaixo, bailando e financiando ditadores no mundo todo? Deixa de ser ignorante animal, a Brasil voltou a crescer e aquela infame da Dilmanta destruição e o pingunço continuam fazendo estragos na imagem do Brasil,burrice contagia e mata.

  4. Esse bandido camuflado deve ter ido pedir a trumpa para falar com os donos das redes sociais para não entregar as falcatruas dele a justiça nacional ao congresso nacional. #ForaDragaoDestruidordaPAZ #SanguedeCristoTemPODER

    1. Você não tem nada de crente como um crente está do lado do erro com certeza você é um esquerdista só para sua informação seu presidente e o campeão de roubo suborno e faucratuas já mais vista em nosso país se enxerga seus fanáticos vocês saquearam o nosso maravilhoso país era para ficar calado ou muda se para cuba ou Venezuela.

    2. Tentar se infiltrar entre os evangélicos é a mais nova tática dos esquerdopatas, cumprindo mais uma ordem do seu dono, o bandido condenado de 9 dedos. Vc nunca foi ou será evangélico, "cumpanhrro". É apenas mais um destruidor do nosso Brasil e defensor de bandidos. A propósito, esquerdista "raiz" é ateu e detesta qualquer religião, considerada o "ópio do povo". Viés São mentirosos e enganadores do povo.

    1. Trump qdo está em baixa vai lá e mata um terrorista, cresce muito nas pesquisas e esse outro presidente, o que estaria pensando? Eu imagino, vamos aguardar.

    2. Será se o governo petralha da Bahia quando matou o miliciano, pensou Também que sua aprovação reagiria, já que o PT tá rastejando que nem cobra. Rsrsrs

    3. Ele visitou o comando militar Sul dos Estados Unidos. Eu já prévia.

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Economia

Empresários pressionam por reformas e governo promete enviar a tributária ao Congresso


Imagem: Divulgação

Pressionado pelo setor empresarial, que ameaça tirar seu apoio, o governo tenta uma “virada” na agenda de reformas para reverter o cenário negativo que marcou os últimos dias na economia brasileira depois da divulgação do resultado do PIB de 1,1% em 2019. O governo deve enviar na próxima semana a sua proposta de reforma tributária ao Congresso Nacional.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, cancelou viagem que faria aos Estados Unidos para acelerar os projetos no Congresso. O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, responsável pela articulação política do governo no Congresso, também decidiu ficar no Brasil e não acompanhar o presidente Jair Bolsonaro em agenda nos Estados Unidos.

Após a escalada do dólar e a tensão no mercado, que têm afugentado investidores, a equipe econômica e a articulação política do Palácio do Planalto defendem que o Executivo mostre trabalho, sinalizando ao mercado que não está inerte. A estratégia é enviar a proposta de reforma tributária e investir energia na votação das três Propostas de Emenda Constitucional (PECs) que estão no Senado: emergencial, dos fundos públicos e Pacto Federativo. Questionamentos de empresários, irritados, sobre os rumos da economia aumentaram nos últimos dias. A maioria com temor de a equipe não conseguir emplacar a agenda.

A PEC emergencial, que tem potencial de abrir espaço no Orçamento para investimento, é a prioridade. A dúvida continua sendo o envio da proposta de reforma administrativa. Embora assinada, o presidente ainda resiste em remetê-la ao Parlamento com temor de um custo político elevado em ano eleitoral. Paulo Guedes, porém, insiste no encaminhamento do texto porque está sendo cobrado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), lideranças do Congresso e mercado.

Administrativa. Uma ala do Palácio considera que alguns dos problemas a serem resolvidos no chamado RH do setor público podem ser contemplados nas PECs emergencial e do Pacto Federativo. As propostas contêm medidas de redução de gastos com servidores e permitem até mesmo corte de salários.

A proposta tributária deve ganhar relevância com o envio do texto de criação do tributo que vai unir o PIS/Cofins. O governo prefere começar com essa simplificação.

O envio da reforma tributária, na avaliação de integrantes do Planalto, ajuda a mudar a narrativa de que o governo não está fazendo nada e a retomar o discurso de que trabalha pelas mudanças pró-crescimento.

Depois do estresse desta semana com o PIB, assessores do ministro Paulo Guedes consideram que “o ambiente vai melhorar”.

ESTADÃO

Opinião dos leitores

  1. O governo Bolsonaro promete enviar a reforma tributária desde julho/2019…
    Se Paulo Guedes fosse funcionário de uma empresa já teria sido demitido…

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Economia

Dólar tem primeira queda depois de 12 dias de alta

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Pela primeira vez depois de 12 sessões seguidas de alta, o dólar caiu com a ajuda do Banco Central (BC), que interveio no câmbio. Influenciada pelo exterior, a bolsa de valores teve mais uma forte queda e fechou abaixo de 100 mil pontos pela primeira vez desde o fim de agosto.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (6) vendido a R$ 4,634, com queda de R$ 0,017 (-0,36%). De manhã, a divisa alternou momentos de alta e de baixa. Na máxima do dia, por volta das 9h30, encostou em R$ 4,67, mas inverteu o movimento e passou a operar em queda ao longo de toda a tarde.

Desde o começo do ano, o dólar acumula valorização de 15,47%. O real tornou-se a moeda que mais se desvalorizou em todo o planeta em 2020. O euro comercial não teve o mesmo comportamento do dólar e continuou a subir. A moeda voltou a bater recorde nominal e fechou vendido a R$ 5,245, com alta de 1,32%.

O Banco Central leiloou US$ 2 bilhões em novos contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. O BC promoveu dois leilões de manhã. Até o início da noite, a autoridade monetária não tinha anunciado novos leilões de swap na segunda-feira (9).

O mercado de ações teve mais um dia marcado pelo nervosismo. O índice Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou a sexta-feira aos 97.977 pontos, com recuo de 4,14%. Ontem (5), o índice tinha caído 4,65%. O Ibovespa seguiu as principais bolsas mundiais, que também registraram fortes quedas.

Nas últimas semanas, o mercado financeiro em todo o mundo tem atravessado turbulências em meio ao receio do impacto do coronavírus sobre a economia global. Recentemente, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu, de 2,9% para 2,4%, a previsão de crescimento econômico mundial para 2020.

A decisão do Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, de reduzir os juros básicos dos Estados Unidos em caráter emergencial pode forçar o Banco Central brasileiro a reduzir a taxa Selic (juros básicos da economia) na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos próximos dias 17 e 18.

Com as principais cadeias internacionais de produção afetadas por causa da interrupção da atividade industrial na China, indústrias de diversos países, inclusive do Brasil, sofrem com a falta de matéria-prima para fabricar e montar produtos.

A desaceleração da China, segunda maior economia do planeta, também pode fazer o país asiático consumir menos insumos, minérios e produtos agropecuários brasileiros. Uma eventual redução das exportações para o principal parceiro comercial do Brasil reduz a entrada de dólares, pressionando a cotação.

Entre os fatores domésticos que têm provocado a valorização do dólar, está a decisão recente do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a taxa Selic – juros básicos – para 4,25% ao ano, o menor nível da história. Juros mais baixos desestimulam a entrada de capitais estrangeiros no Brasil, também puxando a cotação para cima. Ontem (5), o ministro da Economia, Paulo Guedes, atribuiu a desvalorização do real à desaceleração da economia global, aos efeitos do coronavírus e à queda dos juros.

AGÊNCIA BRASIL

Opinião dos leitores

  1. Pedro falsificado, rude, petralha, imbecil, capacho de ladrão e pinguço, miolo mole, deixa de ser idiota. Vc está sujando um nome que tem história, veja se usa outro X9. Quando nove dedos era o cara de Obama vcs achavam bonito, quando ele babava Fidel, Chaves, Maduro, aquele jegue da Bolívia, os terroristas do Irã e outros canalhas a sua turma ficava calada. Idiotice mata jumento.

  2. Não se preocupem…nosso mito tá indo visitar Trump e, após uma bela sessão de rastejamento e humilhação, o dólar vai baixar, o PIBinho vai subir e todos poderemos ir pra Disney…
    Muuuuuuuu

    1. E o Luladrão, que só apoia ditaduras e porcarias? Respeita o seu presidente, pedroca!

    2. Esse tonto pensa que a Disney é tudo. Não fala merda otário. Daqui a pouco ele imita um animal igual a ele, quando não externa saudade de dilma. Ah babaca! kkkkKkkk

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Economia

Ibovespa desaba 4,7% e volta aos 102 mil pontos com disseminação global do coronavírus; dólar sobe a R$ 4,65

 

O Ibovespa fechou em queda forte nesta quinta-feira (5) em meio à proliferação global dos casos de coronavírus. O Ministério da Saúde confirmou que já são oito casos da Covid-19 no Brasil, contra três ontem. Desses, seis são em São Paulo, um no Rio de Janeiro e um no Espírito Santo.

Já nos Estados Unidos, em Nova York, o New York Times noticia que são 13 os casos confirmados. A Califórnia declarou estado de emergência após a primeira morte pelo vírus ser reportada. O Reino Unido também registrou hoje o primeiro falecimento relacionado à Covid-19.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que o número de pessoas contaminadas pelo coronavírus ultrapassou 93 mil. Além do medo do vírus, a Associação Internacional dos Transportes Aéreos (IATA) advertiu na manhã de hoje que as empresas aéreas terão perdas estimadas entre US$ 63 bilhões e US$ 113 bilhões, reportou a CNBC News.

O Ibovespa caiu 4,65% a 102.233 pontos, tendo batido 100.536 pontos na mínima, quando recuava mais de 6%. O volume financeiro negociado foi de R$ 30,039 bilhões. Foi a maior queda desde o dia 26 de fevereiro, quando o principal índice da B3 despencou 7% também devido ao coronavírus.

Ari Santos, operador da Commcor, destaca que a volatilidade está fazendo com que traders comecem a zerar posições muito mais rápido, o que explica o principal índice da B3 ter desabado mil pontos até a mínima e depois subido mil pontos em poucos minutos. “Uma queda de 1% o investidor consegue aguentar, mas 10% ele acaba zerando. É um movimento muito emocional ligado às notícias frequentes de novos casos do coronavírus, que dão impressão de que a doença está se alastrando sem parar”, diz.

O dólar futuro para abril, por sua vez, subiu 1,51% a R$ 4,661. Já o dólar comercial avançou 1,54%, a R$ 4,6502 na compra e R$ 4,651 na venda.

O real continuou sua trajetória de desvalorização apesar do leilão de 20 mil contratos de swap promovido pelo Banco Central às 9h30 da manhã. O BC ainda fez mais um leilão de 20 mil contratos no começo desta tarde. Também sem sucesso em conter o ímpeto comprador no dólar.

Para amanhã, a autoridade monetária já anunciou que ofertará mais 40 mil contratos de swap.

De acordo com Júlio Erse, gestor da Constância Asset, o mercado está muito sensível às notícias a respeito do coronavírus porque os investidores não têm muitas ferramentas para precificar o alastramento da doença. “É difícil prever os impactos, os desdobramentos e a taxa com que vai se disseminar o vírus”, afirma.

O índice VIX, calculado pela Chicago Board Options Exchange (CBOE), conhecido como índice do medo por medir a expectativa do mercado sobre a volatilidade em 30 dias, chegou a 30%, o que implica uma oscilação de 2% ao dia nos principais índices acionários globais. “Hoje, o VIX já voltou aos 40%”, aponta Erse.

Para o gestor, deve haver nervosismo sempre que saírem informações de empresas que estão sendo evacuadas ou dando férias coletivas para seus funcionários. “São medidas de alto impacto na economia. Não tem precedente e nem elemento predictório para isso, então o nervosismo é exacerbado.”

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 subia 22 pontos-base a 4,44% e o DI para janeiro de 2023 avança 28 pontos-base a 5,10%. O DI mais longo, para janeiro de 2025, opera com alta de 22 pontos a 6,02%.

Entre as commodities, depois de fontes afirmarem à Reuters que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) concordará em uma redução em 1,5 milhão de barris na produção diária caso a Rússia esteja de acordo, a falta de novidades nesse front levou a commodity a cair 1,8%.

Política

O Congresso Nacional manteve o veto presidencial sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A manutenção do veto veio após acordo entre Congresso e Palácio do Planalto, o que explicou a votação maciça favorável ao veto. O acordo envolveu o envio, pelo governo, de Projetos de Lei (PL) que tratam da distribuição das verbas de emendas e do relator-geral do Orçamento.

Com a manutenção dos vetos, o relator-geral do orçamento não poderá indicar prioridades na execução de obras realizadas com orçamento público. O governo não terá mais o prazo limite de três meses para repassar a verba do Orçamento. Na prática, o orçamento destinado a emendas de comissão e do relator não são mais impositivas. Além disso, não haverá penalização ao governo caso ele não faça o pagamento dessa verba.

Independentemente do acordo, partidos de vários matizes ideológicos, como Rede, Novo, PSL e MDB, mostraram-se favoráveis aos vetos. Para eles, se o veto fosse derrubado, a governabilidade e o poder de gestão do presidente da República sobre a verba pública ficariam prejudicado. Partidos de oposição se colocaram a favor do veto, considerando que a medida prejudicaria não só o atual presidente, mas todos os que se seguirem.

A votação ocorreu após dias de negociações e acordos entre governo e Congresso, encabeçados, principalmente, pelo presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o ministro da Secretaria-Geral de Governo, Luiz Eduardo Ramos.

Infomoney

Opinião dos leitores

  1. É resultado da somatória dos efeitos do coronavírus com o deletério bolsonavírus.
    Só Jesus na causa.

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