Política

[FOTO] Movimento pró-Dilma de Mossoró pede ajuda de R$ 500 pra bancar protestos

Carta pedidoEstá circulando por Mossoró um ofício da Frente Brasil Popular, que é o grupo que defende a permanência de Dilma Rousseff na Presidência da República, pedindo uma ajuda de R$ 500 para bancar os protestos em favor da presidente. O dinheiro seria destinado aos custeios das movimentações em Mossoró, Oeste potiguar.

A atividade intitulada “Mossoró Contra o Golpe” prevê debates, panfletagens e ocupação de locais públicos em favor de Dilma. O blog tentou confirmar a autenticidade do documento. Mesmo sem fontes oficiais confirmarem, pessoas ligadas ao movimento afirmaram ser autêntico e que as doações “ajudarão na luta pela democracia e na luta contra o golpe”. PT e PCdoB chamam o processo de impeachment de golpe.

A Frente Brasil Popular de Mossoró tem o apoio do vice-prefeito Luiz Carlos e é formada pelos partidos PT e PCdoB; pelas centrais sindicais CTB e CUT; além de outros movimentos e entidades estudandis como MST, MMM, PO, Ubes, UNE, USJ, JPT, Levante Popular, DCE/Ufersa, DCE/Uern e o Grêmio Estudantil do IFRN.

Opinião dos leitores

  1. Como tem caba-de-pêia em Mossoró!
    O pior é que se Lampião chegasse lá, nos dias de hoje, seria bem capaz de trocar seu gibão de couro por um casaco bordado de lentejoulas, e suas armas de cangaceiro por adereços coloridos à moda moçoilas do arco-íris.

  2. Gente o nosso $ pra bancar tudo isso já ta com eles, esse pedido é só jogo para justificar a dinheirama q tão despejando no país… Acorda Brasil

  3. PQP SÓ O QUE FALTAVA KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK, PEDE PARA TITIA DILMA !

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Política

Sem entregar ministério, PTB vai encaminhar voto a favor do impeachment

Foto: Evaristo Sá / AFP
Foto: Evaristo Sá / AFP

A bancada do PTB na Câmara decidiu hoje (13) que encaminhará domingo (17) o voto favorável à admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Integrante da base aliada do governo e com o comando do Ministério do Desenvolvimento, Indústaria e Comércio Exterior, o partido tem 19 deputados em exercício, sendo que 15 já se manifestaram favoráveis ao afastamento da presidenta da República.

“De forma unida, o PBT chegou a um entendimento de que o Brasil vive a pior crise da política e econômica dos últimos tempos. Percebeu que o Brasil não tem como mais se reerguer caso esse atual governo permaneça”, disse o líder em exercício da legenda, deputado Wilson Filho (PB).

Segundo o deputado, a decisão foi tomada porque a bancada entende que o país não conseguirá sair da crise se o atual governo for mantido. De acordo com o líder, não haverá punição para os que não acompanharem a decisão.

“Decidimos encaminhar o voto sim, até porque temos na nossa bancada o deputado Jovair Arantes [relator da denúncia], que pode expressar, juridicamente, o posicionamento em favor do impeachment. Portanto, a bancada do PTB acompanha o relator”, afirmou Wilson Filho.

O deputado informou ainda que a direção nacional do partido vai se reunir amanhã (14) para tratar do fechamento de questão, mas ele descartou inicialmente a saída de Armando Monteiro do Desenvolvimento, Indústaria e Comércio Exterior. “O ministro Armando Monteiro é um dos políticos mais inteligentes, é um senador, e o seu momento se expressar sua opinião será quando o impeachment chegar ao Senado”.

Opinião dos leitores

  1. Realmente é um senador muito inteligente. O país não sobreviveria sem essa potência. Me engana que eu gosto. Deve ter é rombo de todo tamanho nesse ministério.

  2. Este partido é o retrato de nossa classe política. É mamando e cuspindo nas tetas que o alimenta. Pobre nação que tem uma classe política desse naipe!

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Política

Fátima: Temer não tem condição de pacificar este país

26139038750_4cfa36f2ab_kA senadora Fátima Bezerra disse, nesta quarta-feira, que o vice-presidente, Michel Temer, não tem condição nenhuma de pacificar o País ao lado do Presidência da Câmara, Eduardo Cunha. “Todos nós sabemos o que significaria Michel Temer e Cunha à frente dos destinos deste País, do ponto de vista do desmonte, do ponto de vista do retrocesso, tanto no campo político, como no campo social”, disse.

Fátima afirmou que ainda que o Programa intitulado “Uma Ponte para o Futuro”, do vice-presidente, representa, na verdade, uma ponte para destruir o presente e o futuro das conquistas do povo brasileiro. “O que estamos vivendo é um momento histórico. Daqui a 50 anos, contaremos aos nossos descendentes – e a história honrará aqueles e aquelas que terão orgulho de dizer que foram às ruas para defender o mandato de uma Presidenta legitimamente eleita pelo voto popular, contra quem não se pode comprovar qualquer crime”, afirmou.

Fátima também voltou a pedir que continuem as mobilizações em todo o pais. “ A batalha não terminou. Estamos confiantes de que nós vamos celebrar a democracia no próximo domingo, derrotando o impeachment ainda na Câmara dos Deputados. A grande mídia, todos nós sabemos, tem lado, tem cara e tem se apresentado como um verdadeiro partido de oposição, tentando criar um clima, criar uma onda, como se houvesse um fato consumado, quando não é nada disso, de maneira nenhuma. Este não será o País do ódio, da vingança e das traições. No domingo, vamos sepultar o Impeachment e dizer que valeu a luta”, ressaltou a senadora.

Opinião dos leitores

  1. Essa é outra que ao final do seu mandato vai pedir votos na PARAIBA. A qui nunca mais, Potiguar tem que vota em potiguar.

  2. Vejam abaixo o q a midia fez com a cabeca dos midiotas.
    É de dar medo como essa gente é fácil de manipular.
    Senador bom e q pensa no RN é Ze Agripino minha gente.

  3. Já votei nela…jamais cometerei este erro novamente. Cega defesa dos criminosos. Ausência de discernimento politico, de humildade. Totalmente abilolada por Lula…está na cara quando fica ao lado dele….apesar dos crimes cometidos pelo seu chefe. Para mim…fim.

  4. Pior de tudo é suportar essa senhora senadora por mais seis anos… A parti de segunda feira vocês vão vê do quê eles são capazes.

  5. Se Temer não tem,que é mentira,imagine vcs"corruPTos…olha a herança que vcs deixaram ….

  6. Dona Fatinha, só não podemos continuar reféns dessa organização criminosa que é o PT e sua trupe. Se Temer não prestar, cai fora também.

  7. Fique calma senadora. Sente no sofá, compre uma pipoca e assista o PTitanic afundar. Ninguém acredita mais nesse partido que quebrou o Brasil.

  8. Essa senadorasinha acha que quem tem condições de pacificar o país é esta corja de ladrões que estão no poder e que faliram a Petrobrás?

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Política

Deputados aprovam relatório favorável ao impeachment da presidente Dilma

Os deputados que compõem a Comissão do Impeachment votaram a favor do relatório que pede o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Dos 65 votos, 38 votaram a favor e 27 contra.

A sessão foi marcada pelos gritos de palavras de ordem dos dois lados. “Fora Cunha”, “Fora Dilma”, “Fora Temer”, “Não vai ter golpe”, “Vai ter impeachment”. Enfim, vários foram os gritos de todos os lados.

Opinião dos leitores

  1. Que essa ANTA desgraçada caia fora, para por fim a maior desgraça que já aconteceu ao país!

    FORA DILMA, FORA LULA, FORA PT!

  2. Pensei q essa maioria fosse muito maior pois essa comissão foi toda planejada pelo corrupto do Cunha.
    Isso só prova que os golpistas nao terão votos suficientes para derrubar a presidente eleita.

  3. Essa maioria dita pífia, vou de voto em comissão, sem glamour do plenário e, registre-se, correspondeu a 59% dos votantes, sem abstenção. Assim, dentro do prognóstico que era de 60%.

  4. Já era aguardado esse resultado após o PSB liberar a bancada…o DESgoverno/PT tentou perder por menos de cinco votos….não deu certo…agira vai prá o "tudo ou nada" no plenário onde deverá perder tb..basta o PP fechar questão a favor do impeachment…ai amigo velhos porrada vai ser grande…

    1. Governado por Cunha e um golpista?
      Hipocrita!

  5. Os golpistas não obtiveram 2/3nem na Comissão, dirá no Plenário. Também com aquele "pé frio" do deputado rogério marinho (minúsculo, mesmo) aparecendo tanto na Comissão só podia dar nisso…

  6. VALE SALIENTAR QUE COM AS BÊNÇÃOS DO SUPREMO A FORMAÇÃO DESSA COMISSÃO FOI PARA MATAR O PROCESSO NESSA FASE E DEU NO QUE DEU.

    RUMO A VITÓRIA.

  7. Se o povo não acordar, o país será assaltado novamente pela "zelite" golpista.
    Zelite significa a elite burra e odienta. Pessoas que enriqueceram de forma desonesta ou herdaram, por isso têm pavor do povo e medo de voltar a ser pobre.
    A verdadeira elite é completamente contra o golpe e a favor da democracia.

    1. Kkkkkkkkkkkkkkkkk… Essa diferença só vai aumentar no plenário da Câmara Federal. Chora mortadela!!!!

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Política

Maioria dos partidos é pró-impeachment; saiba como cada sigla orientou voto

camara_deputadosOs líderes partidários fizeram nesta tarde a orientação dos parlamentares para votar contra ou a favor da presidente Dilma Rousseff na comissão especial do impeachment. A maioria dos partidos orientou pela procedência da denúncia, ou seja, a favor do relatório que aprova o processo contra Dilma. Seis legendas deixaram a bancada livre, uma não orientou, sete se posicionaram em defesa da presidente e onze pró-impeachment. Veja abaixo como cada legenda determinou, ou não, os votos.

A FAVOR:
SD
PV
PMB
PSDB
PSB
DEM
PRB
PTB
PSC
PPS
PSL
MINORIA (BANCADA)

CONTRA:
PT
PDT
PCDOB
PSOL
PROS
PTDOB
PEN
GOVERNO (BANCADA)

LIBEROU:
PMDB
PP
PSD
PTN
PHS
REDE

NÃO ORIENTOU:
PR

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Política

Jaques Wagner aposta em vitória no plenário e defende diálogo pós-impeachment

jaques wagnerO ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Jaques Wagner, disse que o governo terá que fazer uma repactuação de forças políticas a partir de segunda-feira (18), após a votação do pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff no plenário da Câmara dos Deputados. “A partir do dia 18, abre-se a oportunidade de repactuação real”, disse Wagner em entrevista ao programa Brasilianas.org.

Wagner aposta na vitória do governo na votação do parecer sobre a continuidade do impeachment no plenário da Câmara, que deve começar na sexta-feira (15) e se estender pelo fim de semana. “Querem colocar na cadeira de presidente da República alguém que não teve a benção do povo e do voto. Tenho absoluta segurança que a gente vence no domingo no plenário da Câmara dos Deputados, barrando o impeachment. Estamos fazendo conta entre 208 e 212 votos [contra o impeachment]. Temos consciência de que não vamos chegar acima dos 257 [votos], mas temos um número com uma certa folga para barrar esse processo.”

Para que o impeachment seja aprovado no plenário da Câmara, e posteriormente encaminhado ao Senado, são necessários, no mínimo, 342 votos do total de 513 deputados. Ou seja, para barrar o andamento do processo, o governo precisa garantir 172 votos contra o impedimento.

“Aí a grande pergunta é o dia seguinte: o que fazer? Eu acho que o que fazer é: reaglutinar bem essa base que está nos apoiando, conversar com segmentos sociais, com o segmento empresarial também. Conversar ou, pelo menos, já deixar aberta a conversa mesmo com aqueles que escorregaram nesse processo de impeachment, mas que resolvam botar um ponto final nessa luta sem fim que já dura 15 meses e ter a presidenta no lugar que o povo a colocou”, disse o ministro.

Segundo Wagner, o governo está trabalhando nas frentes jurídica e política para barrar o impeachment, mas não descarta ir ao Supremo Tribunal Federal caso o processo avance na Câmara e no Senado.

“Estamos na casa de 208 [votos]. Isso muda a cada dia. Porque são sempre conversas que são feitas, convencimento que é feito, de mostrar para aqueles que estão na dúvida que esse processo está carregado de ilegitimidade. Mas ninguém vai esquecer de uma possibilidade concreta de ir ao Supremo Tribunal Federal porque o texto da Constituição é muito claro: é preciso um crime de responsabilidade no exercício do mandato e já está mais do que provado que não há crime de responsabilidade. O importante para nós é ter a vitória política neste domingo.”

Fonte: Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Esse ministro está cada vez mais parecido com aquele personagem da Escolinha do Prof Raimundo –
    ROLANDO LERO.

  2. Engraçado, Temer recebeu os mesmos votos de Dilma. Como o é que o povo não votou nele? kkkkkk. Todos são PTRALHAS!

  3. Para o bom entendedor: se não tiver impeachment, PT não cumprirá com as promessas de cargos em queima agora. Ora, repactuar é sinônimo de relotear. É um calote atrás do outro. Não aprendem mesmo.

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Política

Deputado deixa liderança do PR para votar a favor do impeachment

mauricio quintelaO deputado Maurício Quintella Lessa (AL) anunciou nesta segunda-feira (11) que deixou a liderança do PR na Câmara dos Deputados. De acordo com Lessa, o motivo da renúncia à liderança é sua posição favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele afirmou que a Executiva do partido é contrária ao impeachment.

De acordo com Quintella Lessa, cerca de 25 deputados do PR, que tem 40 parlamentares na Câmara, também são favoráveis ao impeachment. Quintella Lessa disse ainda que o PR ainda não decidiu quem será o novo líder da sigla na Câmara, mas que “tudo indica” que seja o deputado Wellington Roberto (PB), que faz parte da chamada “tropa de choque” do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

“Eu era líder de um partido de 40 deputados, que tinha uma executiva com uma posição firmada e uma bancada, com a sua maioria, com uma posição divergente da executiva. Então, o meu trabalho era tentar fazer essa interlocução entre a posição da executiva e a posição da bancada. E eu tinha um deadline que era hoje”, disse Quintella Lessa.
O ex-líder do PR disse ainda que decidiu não orientar a bancada do PR na comissão do impeachment, porque os outros três integrantes do partido na comissão vão representar a vontade da executiva do partido, contrária ao impeachment.

“Eu não achei justo com os deputados que estavam lá [na comissão], que representam a posição do PR, orientar de uma forma e votar de outra, então eu liberei os deputados para votar conforme o partido na comissão, mas tomei a minha decisão, a minha decisão que será acompanhada por grande parte da minha bancada, que é uma posição em favor do impeachment”, afirmou.

Quintella Lessa também disse que “tentou convencer” a executiva do PR de se posicionar a favor do impeachment, mas não conseguiu.

“A presidente atentou contra o orçamento da União […] Acho que o governo da presidente Dilma não tem a menor condição de tirar o país da crise que se encontra hoje”, criticou Quintella.

Lessa informou também que não vai votar na comissão do impeachment, com isso será substituído pelo suplente do bloco parlamentar do qual o PR faz parte.

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Política

Ministro do STF pede informações a Cunha sobre impeachment de Temer

michel-temerO ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio pediu hoje (11) que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), apresente manifestação sobre pedido feito por um advogado para estabelecer prazo de 24 horas para que a Casa cumpra a decisão que determinou abertura de processo de impeachment do vice-presidente Michel Temer.

O advogado Mariel Marley Marra pediu que o ministro estabeleça o prazo e que determine aplicação de multa de cerca de R$ 3,3 milhões a Cunha em caso de descumprimento. De acordo com o advogado, o presidente da Câmara tenta atrasar o cumprimento da decisão de Marco Aurélio.

Após receber as informações de Cunha, o ministro vai analisar a ação.

Na semana passada, após pedido apresentado ao STF por Marra, Marco Aurélio determinou que Cunha dê seguimento a um processo de impeachment contra Michel Temer na Câmara e forme uma comissão especial para tratar do caso.

No pedido, protocolado no dia 29 no Supremo, o advogado sustentou que Temer deveria ser incluído no processo de impeachment da presidenta Dilma Roussef, ou que um novo pedido fosse aberto, por entender que há indícios de que o vice-presidente cometeu crimes de responsabilidade.

Fonte: Agência Brasil

Opinião dos leitores

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Política

Temer admite erro em divulgação, mas reitera discurso de áudio Dilma e Temer

size_810_16_9_michel-temerO vice-presidente Michel Temer reconheceu nesta segunda-feira (11) que enviou de maneira equivocada áudio no qual antecipou discurso sobre vitória no impeachment, mas disse que, independentemente do que ocorra na votação do próximo domingo (17), continuará sustentando o mesmo discurso da gravação.

Em rápida entrevista à imprensa, o peemedebista explicou que, a pedido de companheiros do partido, gravou discurso que poderia fazer caso o pedido de afastamento da presidente Dilma Rousseff fosse aprovado no plenário da Câmara dos Deputados. Na hora de repassar para um amigo, no entanto, acabou enviando a um grupo de parlamentares peemedebistas.

“Eu reitero que aquilo que disse seria exatamente o que eu fiz no passado e continuarei a fazer independentemente do que aconteça no domingo”, disse. “Ainda que o governo federal continue tal como está, continuarei sustentando as mesmas teses. Não mudei um centímetro daquilo que falei no passado”, acrescentando.

O peemedebista disse não acreditar que o discurso altere o resultado da votação do domingo (17) e fez uma provocação ao ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, que chamou o vice-presidente de “golpista”.

“Não vou responder, certas afirmações não merecem a honra da minha resposta”, disse.

Em conversa com a Folha, o ministro disse que o discurso de Temer “revela a trama golpista que o vice e sua turma vêm demonstrando há semanas”.

“Estou estupefato. Ele está confundindo a apuração de eventual crime de responsabilidade da presidente Dilma com eleição indireta. Está disputando votos e transformou o processo numa eleição indireta para conseguir votos em favor do impeachment. Esse áudio demonstra as características golpistas do vice”, declarou Berzoini.

Fonte: Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Foi o PT que escolheu o Michel Temer pra vice e o PMDB como seu principal aliado no governo. Ocorre que os fatos posteriores à eleição demonstraram a prática de crimes de responsabilidade pela Presidente da República e ninguém deve apoiar atitudes criminosas. O PMDB faz o que todos os brasileiros deveriam fazer: condenar a prática de crimes e afastar-se de seus executores.

  2. Esse é o Golpista da vez. Junto com Eduardo Cunha, Henrique Alves, Moreira Franco e o restante da banda podre do PMDB. É o partido mais fisiologista e golpista que existe. Umas verdadeiras ratazanas. Mas o povo e os movimentos sociais saberão dar a resposta. Não vai ter golpe. Vai ter Democracia.

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Diversos

Quase 65% dos brasileiros são a favor do impeachment e não consideram o afastamento golpe

A maioria dos brasileiros apoia o impeachment de Dilma Rousseff: 63,9% dos eleitores brasileiros são favoráveis ao impedimento da presidente petista, de acordo com pesquisa de opinião nacional feita pelo Instituto Paraná Pesquisas nesta semana e divulgada nesta sexta-feira (8).

À mesma pergunta, 28,3% dos entrevistados disseram ser contra o impeachment, e 6,5% responderam não ser a favor nem contra. Outros 1,3% não responderam.

O instituto também questionou se o impeachment é um golpe contra a democracia. A esta pergunta, 67,3% dos brasileiros responderam que não, 29,1% disseram que sim, que trata-se de golpe, e 3,6% não sabem ou não responderam.

Apesar do alto apoio da população ao impeachment detectado na pesquisa, os eleitores estão divididos quanto ao futuro da presidente Dilma Rousseff.

Para 48,4%, a petista conseguirá terminar o mandato e outros 47,1% acham que ela será afastada. Por fim, 4,5% não opinaram.

Responsáveis pelo impeachment

A pesquisa quis saber dos entrevistados quem seria o principal protagonista para um eventual afastamento de Dilma Rousseff. A maioria (54,6%) disse que o povo brasileiro seria o maior responsável pela saída de Dilma.

Outros 16,5% apontaram o juiz federal Sérgio Moro e a Operação Lava Jato, 10,2% disseram que os partidos de oposição teriam esse papel e 6,4% apontaram os deputados federais.

Completam a lista o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com 4,8% de protagonismo; o PMDB do vice-presidente Michel Temer, com 3,9%; e outros 3,6% que não souberam ou não opinaram.

A pesquisa ouviu 2.044 eleitores, com 16 anos ou mais, de 24 Estados e 162 cidades brasileiras, entre os dias 3 e 6 de abril. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

R7

Opinião dos leitores

  1. Golpe. Nunca votei no PT na minha vida, mas estão jogando nossa constituição e democracia no lixo. A nossa linha de sucessão é Dilma, Temer, Cunha e Calheiros. Um povo que elege essas pessoas e tem essa linha de sucessão é imbecil, não dá mais pra dar voz às nossas opiniões, não sabemos votar, e, consequentemente, não sabemos dar opinião sobre o assunto.

  2. Golpe e quando vou ao posto de gasolina e pago R$ 4,00 no litro, Golpe e quando vou ao Supermercado e vejo os preços todos os dias subirem, Golpe e uma Bandida assumimdo o cargo mais importante desse País dizendo que é golpe o impeachment dela

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Política

IMPEACHMENT: 245 deputados são a favor de pedido; veja atualização do placar

Dilma-Rousseff2Vinte e sete deputados federais entraram em contato, nesta quarta-feira, 6, com o Estado para atualizar o posicionamento em relação ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Antes de fazer as mudanças no levantamento, é preciso que o parlamentar confirme, pelo telefone, a informação.

Por enquanto, o placar oficial de votos do Estado marca 245 a favor, 58 indeciso, 110 contra e 11 não quiseram se manifestar. Oitenta e nove não responderam à reportagem.

Antes não localizados, manifestaram-se a favor do afastamento de Dilma os deputados Arnaldo Jordy (PPS-PA), Antonio Jácome (PTN-RN), Carlos Gaguim (PTN-TO), Lucas Vergílio (SD/GO), José Stédile (PSB-RS), Jorge Boeira (PP-SC), Josué Bengtson (PTB-PA), Luiz Hiloshi Nishimori (PR-PR) e a deputada Keiko Ota (PSB-SP).

Da mesma forma pensa o parlamentar Danilo Forte (PSB-CE), que também quer a saída da presidente.

O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) constava erroneamente no placar publicado na edição desta quarta-feira como ‘não localizado’. Delgado já havia sido contactado anteriormente pela reportagem e se manifestado a favor do impeachment.

O posicionamento do deputado José Stédile (PSB-RS) também apareceu em local errado no placar publicado. Ele é favorável ao afastamento de Dilma.

De volta à Casa desde esta terça-feira, o deputado Paulo Kleinübing (PSD-SC) afirmou que votará a favor da saída de Dilma. Ele subtitui o deputado Edinho Bez (PMDB-SC), que também era favorável ao impeachment.

O deputado Givaldo Carimbão (PHS-AL) disse que votará pela continuidade do governo Dilma. Já o peemedebista Kaio Maniçoba (PE) preferiu não se manifestar.

Opinião dos leitores

  1. Impeachment é um ato constitucional como pode ser golpe ! só quem tem rabo preso a esse governo medíocre e corrupto não sabe disso.

  2. Autópsia da Governabilidade

    Por mais que critiquemos o governo do PT, de certa forma devemos agradecer por esse momento.

    Agradecer, pois com as investigações atuais é demonstrado no cadáver do nosso país, como funciona a governabilidade, ou vocês acham que compra de votos no congresso, doações de empresa com fins futuros e propinas, é uma invenção do PT?!

    O governo atual procedeu dessa forma, pois era única arma que tinha para se manter no poder, cada governo com sua modalidade.

    O que mais revoltam os governistas é que estão prestes a perder o poder, por procedimento governamental já utilizada em outras épocas, e tentam justificar uma ilegalidade com outra ilegalidade.

    Infelizmente, somente mudaremos com uma reforma política, mas para isso, quem comanda o país terá que provocar, ou seja, temos uma chance mínima de mudança, visto que cortar da própria carne é difícil.

    Está sendo retirado das entranhas do falecido Brasil, a pura verdade de nossa política, infelizmente é assim que funciona.

    O laudo da autópsia do Brasil deu cleptocracia, talvez incurável para uma nova nação, pois o único remédio são os brasileiros que ainda teimam em fechar os olhos, e preferem defender bandeiras partidárias.

    José Câmara P. Neto
    03.04.2016

  3. A cada dia fica mais próximo do Brasil se libertar do maldito governo do PT.
    O governo das trevas, da mentira, da corrupção, da incompetência e da destruição.

  4. Esses deputados que estão indecisos, pelo visto não estão pensando no bem estar da nação, não acreditamos que eles queiram se vender para a presidenta Dilma, somos sabedores do voto aberto, é bom assistirmos nas TVs porque só assim saberemos quem tem respeito pela nação, os que votarem contra o impeachment não tem nenhuma responsabilidade com a nação. Caso esses deputados não compareçam no dia 17/04/16, fica comprovado que estão compatuando com com as irresponsabilidades do desgoverno de Dilma e do PT.

    1. Respeitar a nação é respeitar o voto!
      #DilmaFica!

  5. Moro, os negócios da família de FHC vêm ao caso?

    Sócio de uma offshore no Panamá e ligado a suspeitos de corrupção, Paulo Henrique Cardoso prosperou à sombra do pai.

    Se fosse o filho de Lula…

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Judiciário

Renan arquiva pedido de afastamento de ministro Marco Aurélio Mello

MarcoAuréliodeMelloO presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou em plenário nesta quarta-feira (6) que arquivou o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello. O pedido foi elaborado pelo grupo Movimento Brasil Livre (MBL).

Nesta quarta-feira, o coordenador nacional do MBL, Rubens Nunes, foi até o Senado para protocolar o pedido de impedimento do magistrado por crime de responsabilidade.

Para Nunes, Marco Aurélio “feriu o princípio da independência dos Poderes” ao determinar que a Câmara dos Deputados desse andamento ao pedido de impeachment do vice-presidente Michel Temer. Para Renan Calheiros, o ministro não incorreu em crime de responsabilidade no ato.

De acordo com a Constituição Federal, cabe ao Senado “processar e julgar os ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o procurador-geral da República e o advogado-geral da União nos crimes de responsabilidade”. Nunes já havia adiantado que, caso o Senado arquivasse o pedido, iria recorrer.

Mais cedo, antes da decisão de Renan de arquivar o pedido, o ministro foi questionado sobre o pedido e afirmou que busca, com a atividade jurídica, “servir” o país. “Que as instituições funcionem com muita tranquilidade. Sou juiz há 37 anos e eu apenas busco servir e servir com pureza da alma, e a partir da minha ciência e consciência e nada mais. Processo, para mim, não tem capa, tem conteúdo”, declarou Marco Aurélio.

Opinião dos leitores

  1. BG
    Esse renam não merece nem o comer que come, é um VAGABUNDO com mais de dez processos no STF, tem que bajular os "homi" de lá para ver se escapa. ou CAMBADA.

  2. Esse Marcos Aurélio não deveria sofrer impecheamet, ele deveria ser PRESO por defender os PTRALHAS!

  3. Renan com nove..nove …nove..nove…no STF era doido de aceitar!!!.. Esse menino de Alagoasvai esperar reciprocidade não tenha dúvida!!! Quem viver verá!!!….

  4. GILMAR MENDES SEMPRE NOS ENSINANDO,,,

    Segundo o jornal Valor, o ministro Gilmar Mendes, em palestra no 7º Congresso de Pesquisa de Mercado e Opinião Pública, realizado em São Paulo, disse que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, estaria habilitado a comandar provisoriamente o Brasil caso Dilma Rousseff e Michel Temer viessem a ser depostos. O deputado federal é réu no Supremo Tribunal Federal por corrupção e lavagem de dinheiro.

    Mendes afirmou a respeito: “Enquanto denunciado, não há esse impedimento. Se condenado, claro. Inclusive porque há perda de funções”.

    Interessante: o réu Cunha pode virar presidente do Brasil, o investigado Lula, que nem denunciado foi, não pode assumir um ministério no governo de Dilma Rousseff. “Estamos sempre aprendendo com Gilmar Mendes”, poderia afirmar o ministro Marco Aurélio Mello, recentemente alvo de ironias do colega de Corte.

    1. À frente de Lula, Cunha é um ladrão de galinha. Dar para entender, ou quer que desenhe?
      Parece-me que vocês petralhas tem uma paixão platônica por Cunha, ou será tara?

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Política

Manifestantes contra impeachment querem participação social para enfrentar crise

A maioria dos entrevistados durante o protesto do dia 31 de março, na Praça da Sé, em São Paulo, é favorável à maior participação social como forma de solucionar a atual crise política brasileira. Pesquisa feita por especialistas ligados à Universidade de São Paulo (USP) e à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostra que 77% dos manifestantes concordam com o fortalecimento de organizações comunitárias, como ONGs e movimentos sociais, para enfrentar a crise.

Quase 89% dos entrevistados também disseram concordar total ou parcialmente com a hipótese de que as principais decisões políticas devem ser tomadas pelos próprios cidadãos, por meio de consultas populares, como os plebiscitos. Pouco menos de 10% dos que responderam à questão discordaram da proposta.

Em entrevista à Agência Brasil, o professor da USP Pablo Ortellado, um dos coordenadores da pesquisa, disse que o intuito das entrevistas era verificar se em momentos de crise os brasileiros se sentem mais atraídos pela ampliação da participação social, como forma de resgatar a legitimidade, ou por soluções extrapolíticas, como a entrega do poder a juízes ou militares. A pesquisa dá sequência a outras duas, feitas em abril e em agosto de 2015, com manifestantes favoráveis ao impeachment.

“Estamos medindo como os manifestantes dos dois campos reagem à conjuntura. Os que querem o impeachment tem uma resposta dúbia, concordando, em maior ou menor grau, com as duas soluções”, disse Ortellado, referindo-se aos resultados obtidos em 16 de agosto de 2015. Na ocasião, quase 28% dos entrevistados responderam ser favoráveis a entregar o poder para alguém que não fosse um político tradicional – mesmo percentual dos que defenderam o fortalecimento de organizações como ONGs e movimentos sociais.

Ainda entre os que defendem o impeachment, uma boa solução para a crise política seria entregar o poder para um político honesto (87% concordam total ou parcialmente). A proposição de que o poder fosse exercido por um juiz honesto (sem menção a nomes específicos) obteve 63,7% de concordância total ou parcial. Em agosto, 76% dos entrevistados concordavam que as decisões políticas importantes fossem tomadas com base na consulta popular.

“Já na manifestação do último dia 31, contrária ao impeachment, as soluções de aprofundamento democrático sobressaíram de maneira notável. Nossa hipótese é que isso se deve ao fato de as pessoas contrárias ao impeachment sentirem menos a crise de legitimidade política do atual governo e terem maior confiança nos políticos”, acrescentou Ortellado.

As respostas obtidas no dia 31 revelam que, embora contrários ao impeachment, metade dos presentes (50,8%) ao ato organizado pelo movimento Frente Brasil Popular está pouco satisfeita com o governo Dilma. Dez por cento dos entrevistados disse não estar nada satisfeito, enquanto 37,2% responderam estar muito satisfeitos.

Fonte: Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Por que a TV GLOBO, Guardião da Moral e dos bons costumes não divulga?

    A nova leva de documentos intitulada Panama Papers trouxe, por exemplo, a comprovação de que a TV Globo negociou aportes milionários com offshores para obter contratos de direitos de transmissão de jogos, entre 2004 e 2019.

    Todos os dados da Mossack Fonseca e suas offshores, reunidos na investigação Panama Papers, do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), estão nas mãos de jornalistas do Uol, do Estado de S. Paulo e da RedeTV!. Mas nenhuma informação sobre documentos da TV Globo foi publicada, até agora, pelos veículos brasileiros.

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Política

Assessor do relator do impeachment já defendeu Cunha

DF - CUNHA/JORNALISTAS - POLÍTICA - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha   (PMDB-RJ), concede entrevista aos   jornalistas setoristas da Câmara fazendo um   balanço do primeiro semestre do ano, em   uma café da manhã oferecido no anexo IV na   Câmara dos Deputados, em Brasília.   16/07/2015 - Foto: ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO
Foto: André Dusek / Estadão Conteúdo

O principal assessor do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) na elaboração do relatório em que opinou pelo acolhimento da denúncia de impeachment da presidente Dilma Rousseff já advogou para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O advogado Renato Oliveira Ramos tem cargo comissionado na função de assistente técnico do Gabinete da Liderança do PTB desde 15 de dezembro de 2015.

Dois dias depois de nomeado para a função, em 17 de dezembro, Ramos foi designado por Eduardo Cunha para representar a Câmara em julgamento no Supremo Tribunal Federal – na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 378, em que o PCdoB questionou o rito do processo de impeachment adotado pelo presidente da Câmara.

Em 2007, o advogado Renato Oliveira Ramos já tinha defendido Eduardo Cunha na Justiça do Rio de Janeiro numa queixa-crime por calúnia.

A assessoria de Renato Ramos na elaboração do relatório de Jovair Arantes reforça os laços de proximidade entre o relator da comissão de impeachment e o presidente da Câmara.

Na escolha de Jovair para a função de relator, pesou a sua lealdade a Cunha.

Fonte: G1

Opinião dos leitores

    1. ôxi, e o Tóffoli não advogou para o PT e, mesmo assim, votou no mensalão!

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Política

PEEMEDEBISMO? Câmara diz que STF não pode impor análise de impeachment de Temer

A Câmara dos Deputados enviou nesta segunda-feira (4) parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) alegando que a Corte “nunca, jamais” poderia determinar o início de um processo de impeachment, em substituição ao presidente da Casa.

O documento foi enviado para instruir uma ação apresentada em dezembro por um advogado mineiro que contesta o arquivamento, em dezembro, pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de uma denúncia contra o vice-presidente Michel Temer por suposto crime de responsabilidade.

Na última sexta, o STF divulgou, por equívoco, uma decisão “em elaboração” pelo ministro Marco Aurélio Mello que determinava à Câmara acolher a denúncia contra Temer e formar uma comissão especial para analisar as acusações, nos mesmos moldes do processo iniciado contra a presidente Dilma Rousseff.

“Nunca, jamais, pode se admitir tamanha intervenção em ato próprio de outro Poder da República, a ponto de autorizar a substituição da competência do órgão legislativo por decisão judicial”, diz a peça da Câmara, referindo-se a uma efetiva ordem do Supremo para obrigar a Casa a iniciar um impeachment.

No parecer, a Câmara argumenta que só cabe ao presidente da Casa analisar a denúncias por crime de responsabilidade contra presidentes, vices e ministros e que o Judiciário não pode rever tal exame, a não ser “em situações excepcionais, quando presente induvidosa ilegalidade e abuso do poder, aferível a partir de fatos absolutamente certos e inequívocos”.

Mesmo assim, alega a Câmara, o máximo que o STF poderia fazer em tal situação é determinar que fosse feito nova análise de um pedido de impeachment pelo presidente da Câmara.

Fonte: G1

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Política

Cardozo diz que recebimento do pedido de impeachment foi vingança de Cunha

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Foto: Zeca Ribeiro / Agência Câmara

Na segunda parte da apresentação da defesa da presidenta Dilma Rousseff, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, afirmou que o recebimento do pedido de impedimento da chefe do governo pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi um ato de “vingança” e, por isso, caracteriza desvio de poder.

Durante quase duas horas, Cardozo fez, na tarde desta segunda-feira (4), a defesa de Dilma na comissão especial da Câmara que analisa o pedido de impeachment da presidenta. Os membros da comissão não tiveram autorização para fazer perguntas durante a fala do ministro, mas, em três oportunidades, parlamentares favoráveis ao impeachment interromperam a exposição e foram repreendidos pelo presidente do colegiado, Rogério Rosso (PSD-DF).

Cardozo disse que há “indiscutível, notório e clamoroso desvio de poder” no recebimento do pedido do impeachment. “Conforme [foi] fartamente noticiado pela imprensa, a decisão do presidente Eduardo Cunha não visou não visou à abertura do [processo de] impeachment, não era essa sua intenção, não era essa a finalidade. Sua Excelência, Eduardo Cunha, usou da competência para fazer uma vingança e uma retaliação à chefe do Executivo porque esta se recusara a dar garantia dos votos do PT no Conselho de Ética a favor dele”, argumentou Cardozo. Cunha enfrenta processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Casa.

Na defesa apresentada à comissão especial, o advogado-geral da União rebateu os pontos do pedido de impeachment. Segundo Cardozo, o fato de a comissão ter ouvido os juristas autores do pedido feriu o direito de defesa da presidenta. Para Cardozo, se a peça não era clara o suficiente, deveria ser negada. O ministro ainda ironizou a peça e a considerou “imprecisa” e “tecnicamente bastante reprovável, passível de sobrerrejeição por inépcia”.

Cardozo ressaltou ainda que, na exposição feita na semana passada, os juristas foram além do que foi acatado pelo presidente da Câmara no pedido de impeachment, o que, para o ministro, claramente afronta o direito de defesa da presidenta da República. “A defesa não foi intimada a acompanhar. Se o fosse, faria contestações”, disse.

Opinião dos leitores

  1. Cardozo é useiro e vezeiro em confundir o cargo público com prebenda partidária.
    Não agiu ele como ministro da Justiça, quando da investidura do cargo, mas como simples advogado lulo-dilmista e do PT.
    Agora na Advocacia-Geral da República, novamente Cardozo tem circunscrito sua atuação à defesa de Lula, Dilma e do partido.

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