Jornalismo

Agentes penitenciários ameaçam paralisação de 48 horas neste final de semana

O sistema carcerário do Rio Grande do Norte está a beira de um caos. Faltam agentes penitenciários, as condições de trabalhos não são adequadas, as estruturas são inadequadas. Sequer secretário titular existe na pasta de Justiça e Cidadania (Sejuc).

A situação pode ficar ainda maior. O sindicato dos Agentes e Servidores Penitenciários do Rio Grande do Norte (Sindasp/RN) já mandou o recado: se ficar sem avanços nas negociações de melhores condições de trabalho, os agentes irão fazer uma paralisação de advertência de 48 horas. O aviso foi dado através do twitter oficial do sindicato.

” O sindicato deu prazo até do dia 20 (amanhã) para o Governo do Estado estado dar um posicionamento concreto por melhores condições de trabalho. O Sistema Penitenciário do RN funciona com gestão interina, mínimos problemas como falta de alimento nos presídios não são resolvidos. Em alguns casos, para as unidades não pararem de funcionar, agentes penitenciários tiram dinheiro do próprio bolso e compram água e alimentação. A paralisação geral será para tentar sensibilizar o Governo do Estado para os problemas do sistema penitenciário. A falta de comunicação já esgotou”, avisou.

A sociedade espera que o caso seja resolvido o mais rapidamente entre o secretário Aldair da Rocha, titular da pasta de Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), que responde interinamente pela Sejuc, e o Sindasp. Sem avanço, quem perde é a sociedade. Caso se confirme a paralisação, o caso vai estar instalado.

Opinião dos leitores

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Jornalismo

Sindicato dos Professores não segue determinação judicial e vai enfrentar a justiça e a polícia

O Sindicato dos servidores da Prefeitura decidiu fazer pouco de uma determinação judicial, que considerou a greve abusiva e, achando pouco, vai enfrentar a Polícia, voltando a interditar a rua Ulisses Caldas, instalando tendas, carros de som e churrasqueiras em via pública.

Na nota a equilibrada presidente do sindicato faz menção ao caso dos precatórios. Está podendo o sindicato.

ILEGAL E ABUSIVA É A PREFEITURA NÃO CUMPRIR A LEI DA DATA-BASE!
A data-base é lei, é um direito do servidor! Ilegal, abusivo, revoltante é o pagamento superfaturado de precatórios; são as péssimas condições de trabalho impostas aos servidores municipais que se encontram sem fardamento, vale-transporte, 1/3 de férias em atraso e centenas deles ainda lutam pela paridade e pelos seus adicionais de função.
Vamos continuar na luta!

Por três meses tentamos, exaustivamente, negociar com a Prefeitura do Natal o cumprimento da data-base e demais reinvindicações dos servidores municipais. Neste tempo tivemos acordos não cumpridos e pleitos que chegaram a ser publicados no Diário Oficial, mas, não foram implantados no contracheque do servidor, como o Adicional da Banda Sinfôni

A Greve é um instrumento de luta do trabalhador, é um direito e deve ser respeitado. Convocamos todos os servidores municipais a estarem presentes no acampamento da segunda-feira, 09/04, 9 horas, em frente à Prefeitura. A Greve dos Agentes de Saúde está decretada e mantida a partir de segunda-feira, 09/04.

A LUTA CONTINUA!
SINSENAT – SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE NATAL.
SINDAS – SINDICATO DOS AGENTES DE SAÚDE.

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Jornalismo

MPT recolhe urnas e faz apuração da eleição do Sintro

As eleições que definirão o novo [ou velho] corpo diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Passageiros (Sintro) realizada ontem foi bastante tumultuada, inclusive com denúncias de irregularidades nas votações. Quatro chapas estão na disputa. Para evitar um novo tumultuo e ainda para dar mais credibilidade ao processo democrático, o Ministério Público do Trabalho (MPT) recolheu as urnas com os votos e desde o final da manhã desta terça-feira (13) coordenando a apuração.

Esse feito é inédito. É a primeira vez que o MPT realiza uma intervenção para garantir a tranquilidade e legalidade de uma votação sindical. Nunca é demais lembrar que as eleições do Sintro sempre são cheias de confusões e denúncias.

Mas de três mil votos serão contados e ainda não existe uma previsão de quando será encerrada a apuração. O procurador regional do Trabalho José de Lima espera que a intervenção garanta, ao menos, a tranquilidade à continuidade do pleito e a posse da nova diretoria do Sintro.

“Não posso fazer uma previsão de quando a apuração vai terminar, mas o Ministério Público do Trabalho, a Polícia Federal e a Polícia Militar estão presentes para garantir que tudo ocorra bem”, declarou.

Dezenas de sindicalistas estão na porta do MPT aguardando o resultado final.

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Jornalismo

Sindicato apoia escolha de agentes penitenciários para direção de Alcaçuz

Por interino

O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Rio Grande do Norte (Sindasp) apoiou a decisão da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc) de nomear dois agentes penitenciários para os cargos de diretor e vice-diretor do presídio Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta. Cléber Torres Galdino e Rafael Doval foram anunciados e devem assumir as novas funções até o fim desta semana.

Cléber Torres será o novo diretor. Ele é da primeira turma de agentes penitenciários do Rio Grande do Norte, tendo experiência de dez anos no Sistema Prisional. Desde o ano de 2011, ele estava como diretor do Centro de Detenção Provisória de Parnamirim, prédio que tem população carcerária em torno de 100 presos.

O Sindasp lembra que estará sempre ao lado da sua categoria auxiliando aos agentes no bom andamento dos trabalhos carcerários e também aberto ao diálogo com a Sejuc. No entanto, a entidade reforça que, mesmo representando um avanço, a nomeação de dois agentes para a direção do maior presídio do Estado precisa ser acompanhada de mais investimentos.

“É importante para a valorização da nossa categoria, mas não adianta colocar agentes na direção de Alcaçuz e não oferecer melhorias estruturais para que eles consigam desenvolver um bom trabalho. Por isso, vamos continuar cobrando investimentos por parte do Governo do Estado”, comentou a presidente do Sindicato, Vilma Batista.

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Educação

Sindicato e Secretaria de Educação negociam proposta salarial para evitar greve

Por interino

O início das aulas da rede de Educação de Natal está previsto para o dia 1º de março. Porém, já com um indicativo de greve aprovado, os professores aguardam nova proposta da Secretaria Municipal de Educação (SME) para iniciarem os trabalhos nesta semana. Membros do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Rio Grande do Norte (Sinte/RN) terão reunião com o titular da SME, Walter Fonseca, nesta segunda-feira (27) para tentar um acordo.

Durante a assembleia no dia 10 de fevereiro, os professores aprovaram um indicativo de greve para o dia 2 de março, um dia após a data prevista para o início do ano letivo. O motivo principal para o indicativo, de acordo com a presidente do Sinte, Fátima Cardoso, foi a proposta de reajuste para os professores oferecida pela Prefeitura, considerada insuficiente pelo sindicato. Enquanto os professores pedem 22,22%, a Prefeitura ofereceu 6,08%.

Sem um acordo até o momento, Walter Fonseca e Sinte terão encontro para definir quais as possibilidades de uma proposta que convença os professores a não entrarem em greve.

Fonte: Tribuna do Norte

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Educação

Ano letivo começa com incertezas na rede pública

Por interino

A três dias do início do ano letivo, próxima quinta-feira, 1º de março, ainda pairam muitas incertezas nas escolas das redes  municipal, de Natal, e estadual de Educação. Há riscos que ainda não foram dissipados, como o indicativo de greve dos professores da rede municipal, que têm assembleia geral na quarta-feira, 29, e ameaçam não entrar em sala de aula, caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas. Há promessas não cumpridas, como a contratação de professores para suprir o déficit nas duas redes e as reformas e preparação dos prédios para receber os alunos, e há dúvida se elas virão ainda no primeiro semestre. Para os pais a preocupação é a de garantir vagas para matricular seus filhos.

Embora baseado apenas em dados preliminares, o secretário municipal de Educação, Walter Fonseca, arrisca dizer que “quase não haverá excedente” na rede municipal. No entanto, as demandas registradas pelos Conselhos Tutelares dão conta de que a realidade não é bem essa. Até ontem, 579 pais já haviam procurado os Conselhos Tutelares das zonas Oeste e Norte, na esperança de garantir escola para os filhos. A maior parte procura vaga na rede municipal.

Fontes da TRIBUNA DO NORTE na SME revelam que somente no bairro do Planalto, zona Oeste de Natal, onde não há escolas, nem municipal, nem estadual, a demanda reprimida – ou seja, de crianças fora da sala de aula – chega a, pelo menos, 1.000 – a maioria necessitando de vaga nas séries inciais da educação infantil e do ensino fundamental. Em 2011, a Prefeitura de Natal foi obrigada, por não suprir toda a demanda, a contratar, na rede privada, 4.862 vagas por meio do Programa Escolas para Todos (PPET).

Este ano, segundo Valter Fonseca, os dados computados, até a quinta-feira, 23, quando concedeu entrevista à TRIBUNA DO NORTE, apontam apenas 142 excedentes, na educação infantil. Já no ensino fundamental, segundo Fonseca, quase duas mil vagas ainda não foram preenchidas.

Ao mesmo tempo, que revela a possível inexistência de “déficit”, o titular da Educação mostrou números que sinalizam para o encolhimento da rede municipal, de 55 mil alunos, em 2011, para 49 mil alunos, agora em 2012 – 6 mil matrículas a menos. Ele não soube explicar as razões da retração. “Certamente”, disse ele, “foi por motivos vários”.

A mudança de nível do 9º ano para o 1º ano do ensino médio é uma das razões, segundo ele. “Mas outros alunos”, disse ele, “podem ter procurado a rede estadual e privada ou outra opção, que não sei qual poderia ser”. A redução, disse ele “é uma coisa significativa” e “mostra o compromisso que a prefeitura está tendo com a Educação”. Ele disse que, em 2011, na educação infantil houve uma absorção bastante acentuada, com a contratação do PPET.

Fonseca reconheceu que os números podem mudar. “Esses dados que estou apresentando é o que está registrado hoje [até a quinta-feira, 23], mas podemos ainda ter alteração”. As informações, segundo o secretário, ainda estão sendo checadas, e serão divulgadas nos próximos dias, mas “pelos dados preliminares é provável que não precise contratar o PPET, mas se for necessário é para muito pouco”.

O titular da Educação disse que, apesar da ‘inexistência de excedente’, a prefeitura vai abrir matrículas no PPET e que elas devem ser finalizadas até 15 de março. Em janeiro, o secretário chegou a anunciar que a demanda reprimida ficaria em torno de 5 mil crianças, baseado no número de matriculas no PPET. Na entrevista a TN ele não soube explicar para onde migrou esse contingente de crianças.

A última escola inaugurada pela Prefeitura de Natal foi a Noilde Ramalho, em maio de 2011, na comunidade da África, na Redinha. A escola tem capacidade para 360 alunos entre 6 e 14 anos de idade, do Ensino Fundamental, do 1º ao 5º ano. Na educação infantil, o mais novo prédio é o do CMEI Fernanda Jales, no bairro Pitimbu, com 240 vagas, nos quatro níveis e berçário. Nas regiões Oeste e Norte da cidade, a SME está construindo mais cinco CMEIs, sendo dois do tipo “B”, que oferta 240 vagas e três do tipo “C”, para 120 alunos.

Fechamento de creches é problema

O Conselho Tutelar da zona Oeste cita como os bairros mais problemáticos os do Planalto, Cidade Nova e Felipe Camarão, onde a demanda reprimida é muito alta. Mas há problemas também no Bom Pastor. “Este ano, o bairro perdeu quatro creches municipais, e isso significa menos crianças sendo atendidas”, afirmou o conselheiro Luís Carlos de Melo. Estão fechadas as creches Criança Feliz, ‘Rosas e Orquídeas’, Santa Esmeralda e Arco-íris. Esta última foi uma das unidades recebidas do Meios. A única que funciona é o CMEI Frei Damião.

No bairro, mais de 400 crianças estão ameaçadas de ficar sem escola, segundo a Associação dos Moradores e Amigos do Bom Pastor. Segundo Luís Carlos a demanda que chega aos conselhos é apenas daqueles pais mais esclarecidos. “Com certeza”, disse ele, “o número de crianças fora da escola é três, quatro vezes maior”.

No início de março, as demandas, segundo informou, serão encaminhadas ao Ministério Público Estadual. O Conselho também fará a notificação do secretário municipal de Educação. Nesse região, 79 pessoas já procuraram o Conselho Tutelar para reivindicar vaga, a maioria na rede municipal. Em 2011, o conselho registrou 457 demandas. O relatório foi encaminhado ontem ao Comdica [Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente], Prefeitura de Natal, Vara da infância e MPE.

Na zona Norte, segundo a conselheira tutelar Meire Aquino Motta, a demanda por escola é muito alta. A maioria das escolas, segundo ela, tem uma lista de excedente, que é enviada para as secretarias estadual e municipal de educação. “Acredito que tem mais criança fora que dentro da sala de aula”. De janeiro até a última sexta-feia, o Conselho havia encaminhado, à pedido de pais, perto de 500 requisições para as escolas  municipais e estaduais.

A prevalência maior, segundo a conselheira, é para a rede municipal. Segundo Meire, assim que o relatório for finalizados eja encaminhado para a promotoria da Educação, relatando os casos que não tiveram resposta da SME.

Para a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN (Sinte), Fátima Cardoso, soa, no mínimo, estranho os dados da SME de que “quase não há excedente”. Fátima Cardoso lembrou que esses números são reflexos de apenas uma realidade: as escolas fixam em suas portas cartazes de que “não há mais vagas” e os pais vão embora, voltam pra casa sem fazer o registro da necessidade de vaga”. Por isso, disse ele, se tem dados altamente subestimados.

“De certa maneira”, disse a sindicalista, “a secretaria está escondendo, maquiando essa demanda reprimida”. São poucas as escolas, segundo ela, que fazem a relação de excedentes. Uma fonte da TN na Secretaria confirmou que a quantidade de pais que fazem registro de falta de vaga, seja na SME ou nas escolas.

Fátima Cardoso disse ainda que “não conhece essas duas mil vagas que o secretário anuncia”. “É, no mínimo, estranho porque até ano passado o município estava com excesso de alunos em sala de aula”, afirmou. Em salas que deveriam ter 30, tinham até 37 alunos, na maioria das escolas. “Acredito que esse encolhimento da rede é fruto da desconfiança e do descrédito dos pais quanto a educação municipal, pela precariedade que se encontra”.

Proposta do município não agrada ao Sinte/RN

Em assembleias na última quarta-feira os professores das redes municipal de Natal e da rede estadual decidem se levam adiante o indicativo de greve para o dia 1º de março. Na rede municipal, onde há mais probabilidade de greve, o Sinte/RN briga pelo pagamento de 1/3 de férias, de forma integral, em folha suplementar ainda, este mês, e por um reajuste de 22,22%, baseada na lei Federal de nº 11.738/08, a lei do piso nacional.

A proposta da SME, segundo o titular da pasta, Walter Fonseca, é de pagar em duas etapas, primeiro ao professores de educação infantil, em abril; e do ensino fundamental, em maio. Já a correção salarial seria de 6%, mais 4% de aumento real, aplicado em três parcelas [março, abril e maio].

“Estamos dialogando intensamente com o Sinte”, disse Fonseca, adiantando que, na última reunião, após o carnaval, a proposta foi atualizada “no limite do que o município hoje pode oferecer”. O titular da educação disse que espera dos professores “bom senso, responsabilidade e, sobretudo, o compromisso com a educação para termos um ano letivo de qualidade”.

A coordenadora do Sinte-RN, Fátima Cardoso, disse que falta ao município e ao Estado um projeto de Educação e cobrou respostas às reivindicações. Ela lamentou a falta de diálogo com a secretaria estadual de Educação, Betânia Ramalho. A última audiência com o Sinte foi em agosto do ano passado. “No caso do município, o Plano Municipal de Educação deveria ter sido revisado em 2010, e não foi. No caso do Estado, não temos sequer um plano estadual de Educação”, analisou”.

No âmbito estadual, a maior luta será pela implantação do piso nacional e convocação dos 3.500 novos professores, aprovados no concurso de 2011. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE tentou falar com a secretária Betânia Ramalho, mas ela não atendeu ao pedido de entrevista.

Professores reclamam das más condições

Ao passo que participam da Jornada Pedagógica, encerrada na última sexta-feira, os professores municipais reclamam da desvalorização e da falta de condições nas escolas. Em muitas, as pequenas reformas sequer começaram, em outras estão sendo iniciadas, mas não devem ser finalizadas até 1º de março. “As escolas, do Estado e do município”, criticou Fátima Cardoso, “estão sucateadas. Nenhuma passou por reforma e as condições são insalubres, as piores possíveis, na maioria delas”.

No município, a exceção fica para os prédios novos dos CMEIs. Na rede estadual a promessa é de reformar, pelo menos, 84 escolas da rede, e enviar 100 novos ônibus, que já estão estacionados no pátio do Centro Administrativo para os municípios. Mas a previsão é de as obras e a entrega dos veículos só aconteçam a partir de março. Os ônibus escolares só serão entregues em solenidade no dia 8 de março, na presença do ministro da Educação, Aloízio Mercadante.

Na rede municipal, o secretário Walter Fonseca garantiu que em parte das escolas, as obras estão sendo intensificadas e em outras a equipe de engenharia está verificando a necessidade de reparos. Nas 146 unidades em funcionamento, 35 funcionam em prédios alugados. Ele reconheceu que, em muitas, as condições são precárias. O tempo de férias, segundo ele, “ficou muito curto”, mas os reparos estão sendo feitos “em ritmo mais acelerado”.

“Estamos trabalhando”, adiantou Fonseca, “para oferecer um ano letivo com o mínimo de problemas”. Segundo ele, os processos de licitação para e aquisição de merenda, equipamentos, fardamento escolar, material de expediente e de limpeza e kit escolar já estão praticamente fechados. Mas ainda não há previsão de quando esses materiais começam a ser fornecidos às escolas.

Em 2011, o município abriu licitação de R$ 1,2 milhão, para manutenção das 72 escolas em funcionamento e está, segundo o secretário, providenciando um aditivo, que abrirá – ainda sem data prevista – mais R$ 750 mil em crédito. No caso dos CMEIs, o gasto em 2011 foi de R$ 400 mil e um aditivo deve ser aberto “no mês de março ou abril”.

Na rede estadual, as obras ainda não foram iniciadas e só devem começar em março, com a abertura do Orçamento Geral do Estado (OGE). Os diretores já estão desanimados. “O que ouvimos sempre, desde o ano passado, é que estão preparando o processo, que está em licitação, e nunca sai disso”, reclama a diretora da Escola Estadual Winston Churchill, Maria Eliane Silva de Carvalho. A escola está na lista da SEEC das quatro maiores que serão reformadas, ao lado do Atheneu, Anísio Teixeira e Varela Barca. Em nenhum dos casos o processo saiu da fase licitatória. A previsão é de investir R$ 1,5 milhão em cada escola.

Fonte: Tribuna do Norte

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Economia

Cosern é condenada a pagar mais de R$ 1,3 bilhão por contratação irregular

A Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), empresa do grupo Neoernergia, foi condenada a pagar multa no valor de R$ 1.350.786.116,64 por contratar empresas terceirizadas para realizar serviços. A informação foi divulgada na tarde desta quarta-feira (08) pela Procuradoria Regional do Trabalho.

Segundo a PRT 21ª Região/RN, a empresa havia firmado, no ano de 2000, Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público do Trabalho no RN (MPT/RN) em que assumia o compromisso de não terceirizar suas atividades fins, atendendo às regras estabelecidas no art. 131 do Decreto n.º 41.019, de 26 de fevereiro de 1957 (Regulamentação do Serviço de Energia Elétrica).

Assim as atividades da Cosern, ligadas diretamente ao fornecimento de energia elétrica, deveriam ser exercidas por trabalhadores contratados diretamente, não se admitindo que empresas terceirizadas assumissem a frente de trabalho.

Apesar do compromisso, várias denúncias apontavam para o descumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, momento em que o MPT resolveu expedir Notificação Recomendatória, para que a empresa cessasse imediatamente as irregularidades constadas e abstivesse de praticar novas, sob pena de aplicação da multa prevista no Termo de Ajustamento de Conduta.

Entretanto, contrariando o compromisso assumido, a Companhia endereçou petição ao MPT em que declarava abertamente o não cumprimento dos termos do TAC, alegando a legalidade da terceirização das atividades inerentes à prestação de energia elétrica.

Ainda em busca de uma conciliação e cessação da terceirização, o Procurador do Trabalho José Diniz de Moraes realizou audiência em que compareceram a Companhia Energética e o sindicato dos trabalhadores. Na falta de um acordo, o MPT determinou a requisição de documentos com finalidade de promover a execução da multa.

Os documentos obtidos revelaram que apenas nos anos 2009, por exemplo, a empresa energética utilizou-se da mão de obra de 1.725 trabalhadores terceirizados.

A execução da multa foi ajuizada pelo Procurador do Trabalho José Diniz de Moraes, sendo deferida pelo Juiz titular da 1ª vara do Trabalho, Zéu Palmeira Sobrinho que determinou o pagamento do valor da multa no prazo de 48 horas.

A decisão judicial ainda determinou a comprovação de que a Cosern se abstenha de contratar trabalhadores terceirizados para executar suas atividades fins, no prazo de 180 dias, sob pena de nova multa.

Fonte: DN Online

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Humor

Sindicato dos Gêmeos defende roupas diferentes para irmãos

O Estado de S.Paulo

Gêmeos de todo o País já têm a quem recorrer para fazer valer seu direito à individualidade. No dia 11 de novembro foi criado o Sindicato dos Gêmeos, uma espécie de associação sem fins lucrativos, que reúne duplas de irmãos das mais diversas profissões e idades.

O pai da ideia é o neurologista carioca Alexandre Ghelman, irmão gêmeo do pediatra antroposófico Ricardo Ghelman. Nascidos em junho de 1963, eles colecionam histórias engraçadas sobre gêmeos. “Na época em que a mamãe engravidou, ainda não existiam bebê de proveta, exame de ultrassom nem essa história de o marido acompanhar a mulher nos exames do pré-natal”, conta Alexandre. “No berçário, ao ver que ela havia tido dois bebês, o papai desmaiou.”

Há alguns meses, os irmãos Ghelman procuraram os cartunistas gêmeos Paulo e Chico Caruso com a ideia de fundar uma associação. A dupla topou e até ajudou a elaborar o Estatuto dos Gêmeos. Segundo tal documento, os gêmeos têm direito à individualidade. Portanto, não devem ser obrigados a usar roupas iguais, estudar na mesma turma do colégio nem ganhar o mesmo presente que o irmão.

Desde o nascimento, os gêmeos precisam exercitar a tolerância. “Quer coisa mais incômoda que dividir com alguém a atenção dos pais, o quarto e a festa de aniversário?”, brinca Alexandre. “Em uma sociedade onde as pessoas são observadas e avaliadas o tempo todo, eles enfrentam todo tipo de comparação e brincadeiras infames dos colegas de escola.”

Um mês após a criação, o site sindicatodosgemeos.com.br já tem 500 cadastrados.

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Jornalismo

Sindicalistas brigam e param trânsito na Avenida Rio Branco

Um verdadeiro absurdo o que essa confusão, que já dura muito tempo entre os rodoviarios vem fazendo com a população de Natal, e o pior, quase nenhum desses que estão brigando e esculhambando o trânsito trabalham, vivem nas tetas dos sindicatos. Segue reportagem da Tribuna do Norte:

O trânsito na avenida Rio Branco, altura do viaduto do Baldo, está interrompido desde às 9 horas, resultado de uma disputa política entre a atual diretoria do Sindicato dos Rodoviarios do RN e o grupo de oposição, liderado pela Central Única dos Trabalhadoes.

Emanuel AmaralOposição discordou de decisões na Assembleia do Sintro e promoveu manifestação

Rodovários que fazem oposição à atual diretoria reclamam que não estão tendo direito de participar de forma democrática do processo eleitoral da entidade. Segundo o representante da CUT, Ailton Ramos, a divergência é resultado do autoritarismo da direção do Sindicato, que chegou a impedir a entrada  do ex-presidente  do Sintro/RN, Júnior Rodoviário, ao auditório onde estava sendo realizada a assembleia. Além disso, o atual presidente Nastagnan Batista não permitiu que as chapas de oposição indicasse nomes a Comissao Eleitoral. A atitude deflagrou a mobilização em frente ao Sintro/RN.

Ônibus que circulavam nos dois sentidos da avenida Rio Branco tiveram o percurso interrompido e os passageiros foram obrigados a descer e caminhar a pé até o destino de sua viagem. Até o momento, o tráfego está interrompido na avenida Rio Branco.

Agora a pouco, o presidente do Sindicato fez apelo para que a mobilização fosse encerrada e a via liberada. Mas, segundo a oposição, só há acordo, se a assembleia for retomada, de forma democrática, e sem a presença de seguranças contratados pela entidade. Nastagnan Batista alega que a assembleia já foi encerrada, com a eleição da Chapa 1 para a Comissão Eleitoral.

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Carlos Lupi liberou 7 sindicatos fantasmas

Nem só de ONGs é feito o descalabro do Ministério do Trabalho. Há também sindicatos-fantasmas.

Carlos Lupi autorizou a criação de sete inusitados sindicatos patronais no Amapá. As entidades têm duas coisas em comum:

1. Representam setores industriais que o próprio governo amapaense declara inexistentes no Estado.

2. Os pedidos de registro foram liberados por Lupi a pedido de um deputado federal do PDT, partido do ministro.

O nome do parlamentar não poderia ser mais adequado: Bala Rocha (PDT-AP).

Na semana passada, Lupi dissera que só deixaria a Esplanada se fosse “abatido a bala”. Dilma Rousseff, segundo ele, não o substituiria nem na reforma ministerial.

Deve-se o novo disparo contra Lupi aos repórteres Andreza Matais e Jose Ernesto Credencio.

A dupla informa que as arapucas sindicais ganharam vida entre os meses de abril e agosto de 2009.

Antes, em fevereiro do mesmo ano, a Federação das Indústrias do Amapá informara ao ministério, por escrito, sobre a fraude.

Em resposta, a pasta de Lupi alegara: “Não cabe ao ministério apurar se os integrantes da entidade possuem indústria no ramo ao qual pretendem representar.”

Os certificados de criação dos sindicatos de fancaria carregam duas assinaturas: a de Lupi e a do então secretário de Relações do Trabalho, Luiz Antonio Medeiros.

Ao lado do jamegão do ministro, uma inscrição: “certifico e dou fé.” Certificou sindicatos que, por inexistentes, não mereciam a minima fé.

Um deles diz representar, por exemplo, indústrias de Construção Naval. O Amapá não fabrica um mísero navio.

Os outros alegam defender os interesses dos setores de: Papel e Celulose, Material Plástico, Bebidas não Alcoólicas, Joalheria e Ourivesaria, Mármores e Pesca.

Pela lei, os presidentes de sindicatos patronais precisam ser donos de indústrias. Os pseudo-empresários do Amapá são, em sua maioria, motoristas.

Servem a uma cooperativa de automóveis controlada por político do PTB, aliado no Amapá ao PDT do deputado Bala e do ministro Lupi.

Esconde-se sob a tramóia a disputa por uma arca de mais de R$ 10 milhões. Verbas do ‘Sistema S’, geridas pela Federação das Indústrias do Amapá.

Cabe aos sindicatos patronais eleger os dirigentes da federação, hoje sob jugo do PR. Graças à autorização de Lupi, os sem-indústria do PDT ganharam direito a voto.

O ministério diz que procedeu conforme a lei. O deputado Bala confirma que patrocinou os pedidos.

Instado a comentar o fato de os sindicatos representarem indústrias inexistentes, Bala disparou: “A organização sindical é livre.”

A bandalheira sindical, como se vê, também é livre. Lupi certifica e dá fé. Dilma, por ora, finge-se de morta. Até quando?

Josias de Souza

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