Clima

Natal e região reservam chuvas entre esta sexta e domingo, com indicação de sensação térmica mais fria; veja previsão no RN

Foto: Reprodução

A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte(Emparn) aponta a ocorrência de chuvas, a qualquer hora do dia, no litoral e agreste do RN entre esta sexta-feira(31, em decorrência da atuação do sistema de brisa nessas regiões.

A análise meteorológica indica ainda que os potiguares terão a sensação térmica mais fria devido às temperaturas mais amenas, tanto no litoral quanto no interior, causada pelos dias nublados que diminuem a incidência solar associado ao aumento do sistema de brisa.

A temperatura mínima deve oscilar entre 20ºC e 22ºC e a máxima será de 28ºC na capital. No interior do estado, especialmente nas áreas serranas, as temperaturas devem variar entre 18ºC a 28ºC. E nas demais áreas as temperaturas máximas não deverão ultrapassar os 34ºC, como em Pau dos Ferros, Mossoró e Seridó.

Veja previsão:

31/07/20 – sexta-feira – Pancadas de chuvas com céu parcialmente nublado a claro no Litoral Leste. No interior haverá predominância de céu parcialmente nublado a claro.

01/08/20 – sábado – Pancadas de chuvas fracas no Litoral Leste durante a madrugada e início da manhã. No interior haverá predominância de céu parcialmente nublado a claro.

02/08/20 – domingo – Pancadas de chuvas fracas no Litoral Leste durante a madrugada e início da manhã. No interior haverá predominância de céu parcialmente nublado a claro.

 

Opinião dos leitores

  1. Precisa lipar a r.sen.Georgino Avelino, com r.Montenegro. um terreno na esquina só para as pessoas jogarem lixos.

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Saúde

Rússia conclui testes e quer distribuir vacina contra a covid-19 em agosto

Foto: Miguel Noronha/Futura Press/Estadão Conteúdo

A Rússia está mais perto de se tornar o primeiro país a iniciar a distribuição de uma vacina contra o coronavírus para a população. O país anunciou hoje que concluiu parte dos testes clínicos necessários para comprovar a eficácia da imunização desenvolvida por iniciativa do governo russo. A expectativa é de que a distribuição comece já em agosto.

“A pesquisa foi concluída e provou que a vacina é segura”, disse Yelena Smolyarchuk, chefe do centro de pesquisas clínicas da Universidade Sechenov, à agência de notícias estatal TASS.

A vacina aprovada foi desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa para Epidemiologia e Microbiologia Gamalei. Segundo o diretor da instituição, Alexander Gintsburg, a previsão é que que a vacina “entre em circulação civil” entre 12 e 24 de agosto.

O Ministério da Saúde russo ainda realizará testes bioquímicos da vacina, mas espera finalizar o processo até setembro, mesmo mês para o qual Gintsburg prevê o início da produção em massa por laboratórios privados.

A vacina russa está perto de ser distribuída porque os testes clínicos começaram em junho. A Universidade Sechenov agrupou 38 voluntários remunerados para o estudo. Parte deles já receberá alta nesta quarta-feira (15), quando terão completado 28 dias em isolamento. A intenção foi protegê-los de outras possíveis infecções.

Os voluntários têm entre 18 e 65 anos e ainda serão monitorados por mais seis meses.

Também no mês passado, o exército russo iniciou uma outra frente de testes clínicos da vacina. O estudo vai durar dois meses e segue em andamento.

A Rússia é o quarto país do mundo com o maior número de pessoas contaminadas pelo coronavírus. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, o país tem mais de 730.000 pessoas infectadas e já passou de 11.000 mortes causadas pela covid-19.

UOL

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Clima

Previsão de chuvas dentro da normalidade para junho, julho e agosto no RN

Foto: Emparn

Passado o período de chuvas mais intensas no interior do Rio Grande do Norte, a previsão para os meses de junho, julho e agosto de 2020, quando as precipitações se deslocam para o Leste e Agreste do estado, é de ocorrência de precipitações dentro da normalidade. A análise foi feita durante reunião virtual de avaliação e previsão climática, ocorrida na última terça-feira (27), coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Sustentável de Sergipe (SEDURBS/SE), e contou com a participação do chefe da Unidade Instrumental de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte- EMPARN, Gilmar Bristot.

A média esperada para o período no Leste do RN é de 467,8 milímetros (mm), para o Agreste é de 209,6 mm, Oeste, 81,2 e a Central é de 69,7mm. “Os modelos de previsão climática sazonal indicam a persistência da situação de neutralidade na região equatorial do Oceano Pacífico no decorrer do trimestre junho-julho-agosto de 2020 (JJA/2020), ou seja, ausência de fenômenos climáticos, tais como El Niño e El Niña”, avaliou Bristot.

Os meteorologistas não descartam a ocorrência do fenômeno La Niña até o final do ano, a depender das as condições oceânicas e atmosféricas. “Estas condições, observadas em abril e primeira quinzena de maio, mostraram uma tendência de resfriamento das águas subsuperficiais e intensificação dos ventos em baixos níveis no setor leste do Pacífico Equatorial, podendo evoluir para uma condição de La Niña até o final do ano corrente”, considerou Bristot.

Participaram da reunião especialistas dos Centros Estaduais de Meteorologia do Nordeste (LABMET/NUGEO/UEMA/MA, SEMAR/PI, FUNCEME, EMPARN/RN, AESA/PB, APAC/PE, SEMARH/AL e INEMA/BA), do INMET e CPTEC/INPE.

Balanço

O primeiro quadrimestre de 2020 registrou a ocorrência de bons volumes e boa distribuição das chuvas no RN, o que beneficiou o reabastecimento das reservas hídricas do estado e o aumento da área territorial sem o fenômeno natural da seca.

A média das chuvas observadas no estado em janeiro foi de 100,7 (mm), fevereiro com 110,9mm, março com 204,7mm e abril com 154,6mm.

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Diversos

Médicos preveem que Brasil não volta ao ‘normal’ antes de agosto

Foto: Alexandre Schneider/Getty Images

Já são quase 50 dias desde que o primeiro caso de coronavírus foi confirmado no Brasil. Entretanto, o combate à covid-19 está só no começo. Tanto o Ministério da Saúde quanto especialistas ouvidos pelo UOL esperam que a situação piore cada vez mais até o mês de junho, e as estimativas mais otimistas projetam a doença sob controle apenas em agosto.

Há cerca de dez dias, o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), projetou o retorno à normalidade “quem sabe em agosto”. Já o governador Wilson Witzel (PSC), chegou a falar em preparação para “uma crise de seis meses” no Rio de Janeiro. Em Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) mudou de posição nas últimas semanas e passou a falar em afrouxamento do isolamento social, mas seu secretário de Saúde avisou ontem que “não dá para pensar em vida normal antes de junho”.

As datas podem não bater, mas a mensagem é clara: as coisas vão demorar para voltar ao normal. Conforme divulgou na semana passada, o Ministério da Saúde projeta a aceleração descontrolada da covid-19 durante o mês de maio, o que levaria a um pico de contaminação no início de junho. Duas semanas depois, começaria a diminuição dos casos.

O número de mortos e infectados dependerá essencialmente do modelo de distanciamento social a ser adotado em todo o país, mas a pasta imagina que a duração do surto seja semelhante com ou sem quarentena ampliada.

De acordo com essa projeção do Ministério da Saúde, a pandemia do novo coronavírus só estará sob controle na primeira semana de agosto. Os prazos mais ou menos batem com o que o ministro Luiz Henrique Mandetta havia adiantado ainda em 17 de março.

“Em agosto ou setembro a gente deve estar voltando [à normalidade], desde que seja construída a imunidade de mais de 50% das pessoas”, disse na ocasião Mandetta, que também é médico.

Especialistas ouvidos pelo UOL pensam em datas parecidas, mas pedem cuidado: projeções não são certezas.

“[O declínio] pode ser junho mesmo, mas por enquanto é na base do ‘achômetro’. A situação ainda não se desenhou completamente no Brasil”, alerta o infectologista Marcos Boulos, da Superintendência de Controle de Endemias de São Paulo (SUCEN).

“A progressão da doença deve assumir um platô no mês de junho, e em seguida começar a entrar em declínio”, reforça o também infectologista Jean Gorinchteyn, médico do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo.

“O grande problema seria abrir as portas, relaxar a quarentena, porque neste caso muita gente ficaria doente e muita gente morreria nos próximos dois meses”, adverte Gorinchteyn.

Boulos argumenta que a desigualdade social e a chegada da covid-19 às periferias das grandes cidades pode chacoalhar as previsões. “A gente pode torcer para que em junho comece a ficar tudo bem, vamos ver. Mas é só uma torcida neste momento.”

UOL – BOL

Opinião dos leitores

  1. De repente o mundo inteiro se viu tomado por Becos da Quarentena, um legítimo souvenir desta Natal bela e banguela.

  2. Deve ser brincadeira isso, cada vez mais jogam o pico e o número de infectados para frente.
    O pico era no fim de março, passou para meio de abril, migrou para maio, falavam em talvez junho e agora parecem palpiteiros jogando para agosto.
    Parece que estão preocupados em manter o medo e aumentar o pânico.
    Não estão levando em conta as pessoas curadas e as que estão imunes.
    Não estão contabilizando tudo que já foi usado e comprovado ser eficiente contra o vírus.
    Qual a razão de só no Brasil o período de pico ser cada vez mais distante?
    Comparam o Brasil com o resto do mundo, por mais diferentes que sejamos. Nossos números são menores que a maioria dos países, embora tenhamos uma população muito maior.
    A Itália já teve o pico, a Espanha já teve o pico e isso ficou dentro de 45 dias, por aqui querem que a situação dure 04, 06 meses ou mais?

  3. Os médicos estão entendendo de coronavírus mais ou menos como um chef de cozinha entende de física nuclear. Ficam no palpitômetro o tempo todo.

  4. O mundo não vai voltar a ser o mesmo nem tão cedo, talvez leve anos e anos. Isso não quer dizer que não se pode ir voltando aos poucos , abrindo serviços e comércios desde que com cuidados, testes e equipamentos na saúde. Mas uma matéria pessimista assim chama muita atenção e causa pânico e histeria no povo… E parece ser esse o objetivo da maioria da imprensa.

  5. Triste previsão de 11.000 óbitos aqui no estado do RN. Até quando tanta insensatez, maluquice, doidera, misturada com estupidez e maldade pura. Outra coisa faltaram a aula de tabuada.

    1. Qual foi a parte que vc não entendeu que a previsão de 11 mil mortes seria se não as autoridades não tivessem feito nada ????

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Finanças

Prévia do PIB registra alta em agosto, aponta Banco Central

Foto: Marcello Casal/Agencia Brasil

A atividade econômica brasileira registrou alta de 0,07% em agosto em comparação ao mês anterior, segundo o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), divulgado nesta segunda-feira (14) pelo BC (Banco Central).

O PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país.

Em agosto do ano anterior, o indicador havia registrado recuo de 0,73%. De janeiro a agosto deste ano, a taxa foi de 0,66%, enquanto nos últimos 12 meses ficou em 0,87%.

R7

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Economia

População ocupada cresce e taxa de desemprego recua para 11,8% em agosto

FOTO: WILSON DIAS-ABR

A taxa de desemprego no país recuou para 11,8% no trimestre encerrado em agosto deste ano. O índice é inferior aos 12,1% do mesmo período do ano passado e aos 12,3% do trimestre em maio deste ano.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O total de desempregados chegou a 12,6 milhões em agosto, 3,2% a menos (ou 419 mil) do que em maio deste ano (13 milhões), mas estável em relação a agosto do ano passado.

A população ocupada (93,6 milhões) cresceu 0,7% em relação a maio (mais 684 mil) e 2% na comparação com agosto do ano passado (mais 1,84 milhão de pessoas).

Agência Brasil

 

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Finanças

Dívida pública tem alta de 2% e ultrapassa marca inédita de R$ 4 trilhões em agosto, diz Tesouro

A dívida pública federal em títulos, que inclui os débitos do governo no Brasil e no exterior, registrou aumento de 2,03% em agosto, para R$ 4,074 trilhões, informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta quinta-feira (26). Em julho, a dívida somava R$ 3,993 trilhões.

Foi a primeira vez que a dívida ultrapassou a marca dos R$ 4 trilhões. O crescimento em agosto está relacionado com a emissão de títulos públicos (acima do volume de resgates) de R$ 39,62 bilhões e, também, com as despesas com juros – que somaram R$ 41,37 bilhões.

A dívida pública é a emitida pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal. Ou seja, para pagar despesas que ficam acima da arrecadação com impostos e tributos.

O crescimento da dívida pública está dentro dos planos do governo federal. A dívida pública pode chegar a até R$ 4,3 trilhões em 2019, segundo programação do Tesouro Nacional divulgada no começo deste ano. Em todo ano passado, a dívida pública teve aumento de 8,9%, segundo números oficiais.

Dívidas interna e externa

Quando os pagamentos e recebimentos são realizados em real, a dívida é chamada de interna. Quando tais operações ocorrem em moeda estrangeira (dólar, normalmente), é classificada como externa.

Dívida interna: foi registrada alta de 1,74% em agosto, para R$ 3,913 trilhões.
Dívida externa: resultado da emissão de bônus soberanos (títulos da dívida) no mercado internacional e de contratos firmados no passado, contabilizou uma queda de 9,55% no em agosto, para R$ 160,87 bilhões.

Compradores

Os números do Tesouro Nacional também revelam que a participação dos investidores estrangeiros na dívida pública interna registrou queda em agosto.

No mês passado, os não residentes detinham 12,14% da dívida total, o equivalente a R$ 474 bilhões, contra 12,31% do total da dívida interna em julho (R$ 473 bilhões).

Com isso, os estrangeiros seguem na quarta colocação de principais detentores da dívida pública interna, atrás de:

fundos de investimento (R$ 1,062 trilhão, ou 27,15% do total);
fundos de previdência (R$ 945 bilhões ou 24,16% do total);
instituições financeiras (R$ 897 bilhões, ou 22,93% do total).

G1

 

Opinião dos leitores

    1. Ai o cabra diz que isso aconteceu devido aos últimos 9 meses…..tenha paciência com tamanha demência.

    2. Seu inteligente, se você olhar vai ver que janeiro de 2018 já era mais de 3,5 tri. Come capim do caramba

    3. Com a política econômica suicida de Paulo Guedes, quer dizer que o estoque da dívida pública reduziu foi? Esse crescimento da "dívida pública" deve ser pra justificar privatizar as 17 estatais brasileiras, inclusive a casa da moeda, listadas por Paulo Guedes a preço de banana para beneficiar as empresas e bancos de Donald Trump.

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Economia

Bolsonaro celebra os mais 121 mil novos empregos com carteira assinada registrados em agosto, melhor resultado para o período em seis anos

Reprodução: Instagram

Através das redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro(PSL) celebrou, pelo quinto mês consecutivo, que o Brasil teve um saldo positivo na geração de emprego formal. Em agosto, o número de vagas adicionais no mercado de trabalho foi 121.387, que é o saldo positivo decorrente 1.382.407 admissões e de 1.261.020 desligamentos.

As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (25) pela Secretaria de Trabalho da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

“O Brasil segue se recuperando”, encerrou o post Bolsonaro.

Opinião dos leitores

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Economia

Juros do cheque especial caem e do cartão de crédito sobem em agosto

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Os clientes de bancos pagaram juros menores no cheque especial e taxas mais altas no rotativo do cartão de crédito, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (25) pelo Banco Central (BC).

A taxa de juros do cheque especial caiu 11,8 pontos percentuais em agosto, comparada a julho, e chegou a 306,9 % ao ano. Em 2019, os juros do cheque especial caíram 5,7 pontos percentuais. Apesar de estar menor, a taxa do cheque especial é a mais cara entre as modalidades de crédito para as famílias e a recomendação do BC é que só seja usado em situações emergenciais.

No ano passado, os bancos anunciaram uma medida de autorregulamentação do cheque especial. Com as novas regras, os correntistas que utilizam mais de 15% do limite do cheque durante 30 dias consecutivos passaram a receber a oferta de um parcelamento, com taxa de juros menores que a do cheque especial definida pela instituição financeira.

Cartão de Crédito

A taxa média do rotativo do cartão de crédito subiu 6,9 pontos percentuais em relação a julho, chegando a 307,2% ao ano. A taxa média é formada com base nos dados de consumidores adimplentes e inadimplentes.

No caso do cliente adimplente, que paga pelo menos o valor mínimo da fatura do cartão em dia, a taxa chegou a 289% ao ano em agosto, aumento de 5,3 pontos percentuais em relação a julho. A taxa cobrada dos clientes que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo da fatura (rotativo não regular) subiu 7,7 pontos percentuais, indo para 319,6% ao ano.

O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. O crédito rotativo dura 30 dias. Após esse prazo, as instituições financeiras parcelam a dívida.

Em abril de 2018, o Conselho Monetário Nacional definiu que clientes inadimplentes no rotativo do cartão de crédito passem a pagar a mesma taxa de juros dos consumidores regulares. Essa regra entrou em vigor em junho deste ano. Mesmo assim, a taxa final cobrada de adimplentes e inadimplentes não será igual porque os bancos podem acrescentar à cobrança os juros pelo atraso e multa.

Na modalidade de parcelamento das compras pelo cartão de crédito, a taxa chegou a 177,3% ao ano em agosto, com aumento de 2,1% ponto percentual.

A taxa de juros do crédito pessoal não consignado chegou a 116,6% ao ano em agosto, com recuo de 2,6 pontos percentuais em relação a julho. A taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) recuou 0,2 ponto percentual, indo para 22,3% ao ano no mês passado.

De acordo com o BC, a taxa média de juros para pessoa física caiu 0,1 ponto percentual em agosto para 52,1% ao ano. A taxa média das empresas ficou em 18,9% ao ano, queda de 0,2 ponto percentual.

Inadimplência

A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas e jurídicas subiu 0,1 ponto percentual para 4,9% e 2,9%, respectivamente.

Esses dados são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes.

No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito) os juros para as pessoas físicas subiu 0,4 ponto percentual para 8,2% ao ano. A taxa cobrada das empresas subiu 0,2 ponto percentual para 8,6% ao ano.

A inadimplência das pessoas físicas no crédito direcionado permaneceu em 1,8% e a das empresas subiu 0,2 ponto percentual para 2,2%.

Saldo dos empréstimos

Em agosto, o estoque de todos os empréstimos concedidos pelos bancos ficou em R$ 3,325 trilhões, com expansão de 1,1% em relação a julho, de 2,1% no ano e de 5,1% em 12 meses. Esse saldo do crédito correspondeu a 47,2% de tudo o que o país produz – o Produto Interno Bruto (PIB) -, com aumento de 0,3 ponto percentual em relação a julho.

Agência Brasil

 

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Economia

Arrecadação de impostos federais atinge R$ 1 trilhão de janeiro a agosto, o melhor em cinco anos

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

A arrecadação das receitas federais somou R$ 119,951 bilhões, em agosto de 2019, informou hoje (24) a Secretaria da Receita Federal do Ministério da Economia. O crescimento real (descontada a inflação), comparado ao mesmo mês de 2018, chegou a 5,67%. É o maior resultado para o mês desde agosto de 2014 (R$ 124,372 bilhões).

Nos oito meses do ano, a arrecadação chegou R$ 1,015 trilhão, com aumento real de 2,39%. O valor corrigido pela inflação chegou a R$ 1,023 trilhão, o maior volume arrecadado no período também desde 2014, quando chegou a R$ 1,030 trilhão em valores corrigidos pela inflação.

Segundo o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita, Claudemir Malaquias, em agosto, assim como em julho, o resultado foi influenciado pela arrecadação de receitas extraordinárias de aproximadamente R$ 5,2 bilhões com Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

De acordo com Malaquias, isso aconteceu devido a reorganizações societárias, em que há incidência dos tributos sobre o ganho de capital com a nova organização societária das empresas. Ele acrescentou que esse movimento ocorre em momento de recuperação da atividade econômica. Em julho, essa arrecadação extraordinária ficou em R$ 3,2 bilhões. Malaquias acrescentou que essas reorganizações ocorrem em grandes empresas, entre elas, estatais. Segundo ele, se o governo mantiver o empenho em realizar mais privatizações, isso dará mais impulso à arrecadação.

Ele afirmou ainda que “o desemprenho da arrecadação está bem superior ao ritmo de retomada da economia”. “Os indicadores macroeconômicos mostram que temos um ritmo de atividade econômica mais dinâmico do que em 2018 e isso está refletindo na arrecadação”, disse.

De acordo com a Receita, também houve influência do crescimento do ganho de capital na venda de bens e de ganhos líquidos em operações em bolsa, refletindo na arrecadação. A Receita também registrou crescimento da arrecadação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em razão do aumento do volume de operações de crédito.

Receitas administradas pela Receita

As receitas administradas pela Receita Federal (como impostos e contribuições) chegaram a R$ 117,533 bilhões, em agosto, com aumento real de 6,02%, e acumularam R$ 971,817 bilhões nos oito meses do ano, alta de 2,11%.

As receitas administradas por outros órgãos (principalmente royalties do petróleo) registraram queda em agosto. Essas receitas totalizaram R$ 2,418 bilhões, no mês passado, com retração de 5,86% em relação a agosto de 2018. De janeiro a agosto, o total chegou a R$ 43,464 bilhões, com aumento real de 8,98%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Agência Brasil e O Globo

Opinião dos leitores

  1. Não tem mais luladrão/dilmanta/temer pra receber propina, em troca de imposto. Assim, mesmo com a economia em declínio a arrecadação sobe.

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Economia

Construção civil dá sinal de recuperação e avança 0,8 pontos em agosto

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

A construção civil continua a dar sinais de que está recuperando o vigor do período pré-crise econômica, informou nesta terça-feira(24) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em agosto, o índice de evolução da atividade do setor cresceu 0,8 ponto, alcançado 49,2 pontos.

O índice de evolução do número de empregados subiu 0,6, em comparação a julho, para 49,9 pontos. Embora ainda abaixo dos 50 pontos – patamar que indica que o setor ainda encolhe – os indicadores mostram melhora em todos os meses de 2019, acompanhado de otimismo dos empresários com o futuro próximo.

Os indicativos da recuperação gradual do setor estão na Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta terça-feira pela entidade.

Apesar da evolução dos indicadores, as empresas da construção civil permanecem com ociosidade elevada.

Em agosto, a utilização da capacidade operacional (UCO) ficou em 58%, acréscimo de 1 ponto percentual frente ao mês anterior e 2 pontos percentuais em relação ao nível de 12 meses atrás.

Investimento

Segundo a CNI, apesar dos sinais de recuperação, a intenção do investimento do empresário da construção civil mantém-se volátil. Em agosto, o indicador subiu para 37,2 pontos, segunda marca mais elevada de 2019 e acima da média histórica de 33,7 pontos. O indicador vai de 0 a 100 pontos e, quanto maior o valor, maior a disposição em fazer investimentos.

De acordo com a confederação, a pesquisa mostra que há otimismo em relação ao futuro próximo.

A sondagem apresenta expectativas positivas no setor em relação ao nível de atividade e à compra de insumos e matérias-primas, indicadores que chegaram a 54,8 pontos e 53,7 pontos, respectivamente, o que sinaliza expectativa de aumento de demanda nos próximos seis meses. Por outro lado, os indicadores de novos empreendimentos e serviços apresentaram leve recuo, de 0,6 ponto e de 0,2 ponto, respectivamente.

Índice de Confiança

Em setembro, o Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção (ICEI-Construção) revela otimismo do setor com a conjuntura, sobretudo com o presente.

Com alta de 1,3 ponto frente a agosto, o Índice de Condições Atuais puxou o aumento de 0,4 ponto no ICEI-Construção, no comparativo. Na contramão, o Índice de Expectativas – que mensura o que o empresário espera para os próximos seis meses – caiu pelo segundo mês consecutivo, desta vez em 0,3 ponto, principalmente devido à piora nas expectativas em relação à economia.

A Sondagem Indústria da Construção ouviu 523 empresas do setor (181 de pequeno porte, 228 de médio porte e 114 de grande porte) entre 2 e 12 de setembro.

Agência Brasil

 

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Economia

NOVA DEFLAÇÃO: Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registra queda de 0,51% em agosto, diz FGV

FOTO: EBC

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou deflação (queda de preços) de 0,51% em agosto deste ano. A taxa é inferior ao IGP-DI do mês anterior, que já havia registrado deflação de 0,01%. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o IGP-DI acumula taxas de inflação de 3,86% no ano e de 4,32% em 12 meses.

A queda da taxa de julho para agosto foi puxada pelos três subíndices que compõem o IGP-DI. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede a variação no atacado, teve uma deflação de 0,90% em agosto, taxa inferior à queda de preços de 0,22% em julho.

De acordo com a FGV, a inflação do Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, recuou de 0,31% em julho para 0,17% em agosto. Já o Índice Nacional de Custo da Construção recuou de 0,58% para 0,42% no período.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. olha aqui estão pensando que a gente e imbecil idiota abestalhado so pode que historia e essa de deflação estão de sacanagem com a gente povo brasileiro não existe essa de deflação isso e conversa para enganar os bestas ha sim inflação e muita so que neguinho não informa e a gente vai se fudendo como sempre principalmente a respeito do salario minimo po isso nunca tem um aumento real eu disse real sacoooo!!!!!!

    1. Muita gente grande tem contratos reajustados por índices de inflação. Certamente ela não é manipulável. Aumento de salário só é saudável para uma economia quando decorre do aumento da
      produção ou da produtividade. Aumentar na canetada só gera inflação.

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Economia

Inflação para famílias de baixa renda recua em agosto, diz FGV

A inflação para famílias de baixa renda recuou em agosto, segundo a pesquisa IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1) divulgada pela FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta quinta-feira (5). O indicador registrou taxa de 0,11% no mês, frente a 0,43% de julho deste ano.

A tarifa de eletricidade residencial, a taxa de água e esgoto residencial, o pão francês, a cebola e a cerveja foram os itens que mais pesaram no bolso do consumidor em agosto.

Em contrapartida, os itens que ficaram mais baratos e contribuíram mais para o recuo da inflação foram tomate, batata inglesa, cenoura, feijão-carioca e laranja pera.

De janeiro a agosto deste ano, a inflação acumula alta de 3,28%. A taxa é de 4,11% para os últimos 12 meses.

O indicador mede o impacto da inflação para as famílias que recebem de um (R$ 998) a 2,5 salários mínimos (R$ 2.495).

R7

 

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Economia

DEFLAÇÃO: Alimentos provocam queda do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) em agosto

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ficou em 0,17% em agosto deste ano, taxa inferior ao 0,31% de julho. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a queda da taxa foi provocada principalmente pelos alimentos, que registraram redução de preços (deflação) de 0,36% em agosto, ante uma inflação de 0,35% em julho.

Também registraram queda na taxa os grupos de despesas habitação (de 1,02% em julho para 0,81% em agosto), vestuário (de -0,24% para -0,29%), saúde e cuidados pessoais (de 0,38% para 0,18%) e despesas diversas (de 0,35% para -0,05%).

Três grupos de despesa tiveram alta: transportes (de -0,48% para 0,13%), educação, leitura e recreação (de -0,03% para 0,13%) e comunicação (de 0,03% para 0,38%).

Agência Brasil

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Finanças

Prefeitura de Natal paga folha de agosto nesta sexta-feira

Foto: Ilustrativa

A Prefeitura de Natal efetua nesta sexta-feira (30) o pagamento dos salários referentes ao mês de agosto do funcionalismo público municipal, entre ativos, inativos e pensionistas. O dinheiro será creditado nas contas dos servidores ao longo do dia.

Ao todo, 21.280 servidores terão os vencimentos pagos, representando um volume de R$ 62 milhões circulando na economia da capital potiguar.

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Economia

Inflação do aluguel desacelera em agosto, diz FGV

Foto: Thomaz Kravezuk/R7

A inflação do aluguel desacelerou em agosto, segundo o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), divulgado pela FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta quinta-feira (29). O indicador ficou em -0,67% no mês, frente a 0,70% no mesmo período em 2018.

Em julho deste ano, a taxa registrada havia sido de 0,40%. Nos últimos 12 meses, a taxa é de 4,95%.

Isto significa que um contrato de aluguel de R$ 1.000 fechado em agosto de 2018 passará a custar R$ 1.049,50 a partir de setembro de 2019. De janeiro a agosto, a inflação do aluguel acumula alta de 4,09%.

O IGP-M é conhecido como “inflação do aluguel” porque é o indicador normalmente utilizado para corrigir os valores de contratos de aluguel.

O índice é composto por três indicadores econômicos: IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), IPC (Índice de Preços ao Consumidor) e INCC (Índice Nacional de Custo da Construção).

O IPA registrou passou de 0,40% para -1,14% em agosto. O IPC variou 0,23% e o INCC subiu 0,34%.

R7

 

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