Diversos

Dois em cada três hotéis vazam dados pessoais de hóspedes, diz pesquisa com análise em 54 países

Pesquisa da empresa de segurança digital Symantec aponta que sistemas de reservas de hotéis compartilha informações confidenciais com anunciantes e empresas de análises de dados. — Foto: Kathy Willens/AP

Dois em cada três sites de hotéis inadvertidamente vazam detalhes de reservas de hóspedes e dados pessoais para sites de terceiros, incluindo anunciantes e empresas de análise de dados. A informação é parte de uma pesquisa divulgada pela empresa de segurança digital Symantec, nesta quarta-feira (10).

O estudo, que analisou mais de 1,5 mil sites de hotéis com duas a cinco estrelas em 54 países, foi divulgado vários meses depois que a rede Marriott International afirmou ter sofrido uma das piores violações de dados da história. A Symantec diz que a Marriott não foi incluída do levantamento.

As informações pessoais comprometidas incluem nomes completos, endereços de email, dados de cartão de crédito e números de passaporte de hóspedes que poderiam ser usados por criminosos cibernéticos, que estão cada vez mais interessados nos movimentos de profissionais influentes e funcionários de governo, disse a Symantec.

“Embora não seja nenhum segredo que os anunciantes estão rastreando os hábitos de navegação dos usuários, neste caso, as informações compartilhadas podem permitir que esses serviços façam login, visualizem detalhes pessoais e até cancelem a reserva”, disse Candid Wueest, pesquisador principal do estudo.

A pesquisa mostrou que os vazamentos geralmente ocorrem quando um site de um hotel envia emails de confirmação, que possui informações de reserva. O código de referência anexado ao link pode ser compartilhado com mais de 30 provedores de serviços diferentes, incluindo redes sociais, mecanismos de pesquisa e serviços de publicidade e análise.

Wueest disse que 25% dos responsáveis pela privacidade de dados nos sites de hotéis afetados não responderam à Symantec dentro de seis semanas quando notificados do problema, e os que responderam levaram uma média de 10 dias para fazê-lo.

“Alguns admitiram que ainda estão atualizando seus sistemas para serem compatíveis com o GDPR [legislação de proteção de dados na Europa]”, disse Wueest. A lei que entrou em vigor há cerca de um ano, impediria esse tipo de compartilhamento sem autorização. No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados passa a vigorar em fevereiro de 2020 e deve trazer essas mudanças para companhias brasileiras.

G1

Opinião dos leitores

  1. Ótimo artigo. Lembro apenas que o prazo para entrada em vigor da LGPD brasileira passou a ser agosto de 2020 com a MP 869/18 de dezembro do ano passado. Portanto, as empresas ganharam mais seis meses para se adequar.

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Judiciário

Análise O GLOBO: Delação da OAS reforça apelo pela aprovação do pacote de Moro

Foto: Dado Galdieri / Bloomberg

Ao longo dos últimos cinco anos, os investigadores da Operação Lava-Jato descobriram quase tudo o que havia para ser revelado sobre o funcionamento do esquema de corrupção que capturou grandes espaços da máquina federal nos governos petistas de Lula e Dilma Rousseff. A divisão de contratos bilionários da Petrobras e do setor elétrico entre um clube de empreiteiras que abasteciam clandestinamente os bolsos e as campanhas de políticos influentes da República levou dezenas de mandatários, empresários e burocratas do serviço público à prisão. A história, no entanto, segue em construção.

Nesta quarta-feira, O GLOBO revela com exclusividade parte do conteúdo da delação dos executivos da OAS que administraram, entre 2010 e 2014, a “Controladoria de Projetos Estruturados”, como era chamado na empreiteira o setor clandestino de pagamento de propinas e repasses de caixa dois a políticos de diferentes partidos. Se não avança na trama nacional, a delação cumpre um importante papel ao abrir detalhes inéditos de como o método descoberto pela Lava-Jato também serviu para desviar recursos públicos e corromper políticos em diferentes estados, fraudar contratos de diferentes obras, em macular a disputa de diferentes eleições.

A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), os relatos dos delatores, registrados em mais de 200 depoimentos, foram distribuídos pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, a instâncias judiciais de pelo menos noves estados, dando a dimensão do que ainda poderá ser investigado e descoberto contra oligarquias políticas regionais. A OAS distribuiu pelo menos R$ 125 milhões a uma série de políticos país afora. As histórias narradas pelos ex-executivos reavivam no imaginário nacional temas que fazem parte da pauta atual do Congresso, mas que estavam relegados à militância solitária do ministro da Justiça, Sergio Moro, nos últimos tempos.

Ao revelar a extensão do caixa dois da empreiteira, que alimentou campanhas dos principais políticos e partidos na cúpula do poder, entre 2010 e 2014, os delatores da OAS mostram que a discussão da criminalização do caixa dois, em pauta no Parlamento, é algo que deve ser discutido logo. O pagamento periódico de propinas milionárias e de mesadas a servidores públicos também reforça o apelo de um dos projetos do pacote de Sergio Moro, que prevê o cumprimento da pena em regime fechado para condenados por corrupção. E há ainda a prisão em segunda instância, tema crucial para garantir que a impunidade não prevaleça em processos contra poderosos.

A delação da OAS, primeiro grande acordo firmado pela gestão de Raquel Dodge na PGR, atinge uma série de partidos, o que desde já pode representar um obstáculo ao avanço dessas pautas anticorrupção no Parlamento. A lista de corrompidos pela empreiteira, no entanto, não deve parar de crescer. Se a delação dos integrantes do setor de propina revelou a logística de pagamento a uma infinidade de políticos, a delação do ex-presidente da empreiteira Léo Pinheiro, em fase de produção de provas na PGR, pode ampliar ainda mais a trama, acrescentando à história detalhes dos acordos até então desconhecidos firmados por trás dos repasses de valores.

O Globo

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Política

Carlos Eduardo fez propaganda eleitoral antecipada no Carnaval?

É indiscutível que o prefeito Carlos Eduardo Alves resgatou o Carnaval de Natal.

Dito isso, a movimentação do chefe do Executivo durante a folia de Momo vendeu, do ponto de vista do marketing, mais do que um prefeito apresentando o produto institucional de sua cidade.
Carlos Eduardo se apresentou como candidato.

Ao discursar em todos os polos e abastecer suas redes sociais com provocações políticas, o prefeito demonstrou estar em campanha.

Resta saber se algum adversário vai provocar os órgãos eleitorais para averiguar se houve mesmo campanha eleitoral extemporânea.

Em tempo de lembrar que o prefeito recuou de sua promessa de que não renunciaria e admite que pode deixar a prefeitura para se candidatar ao governo.

O seu partido, o PDT, já manifestou pelo presidente nacional da legenda. Ciro Gomes, que o Rio Grande do Norte terá candidatura do governo do Estado.

Opinião dos leitores

  1. Parabéns ao Prefeito por ter revitalizado o carnaval de Natal e, sobretudo, por dar as caras em todas as festas. Mostrou-se presente em tudo, sem temer nada. Não fugiu de Natal, não escondeu-se com medo do povo. ??????

  2. Mas ele tinha que está presente em todos os blocos de carnaval, sim.
    O que seria do Carnaval sem um "boneco de Olinda"!

  3. Não sou um fã do projeto político do senhor Alves mas o Carnaval de Natal deve seu ressurgimento a ele. Se isso é suficiente para um bom governo, descordo totalmente! Mas que é uma marca positiva, é inegável.

  4. Não sou militante e não acompanho ou vivo de favores políticos…mas descordo do blog quando Deixa no ar que pode ser propaganda eleitoral antecipada, isso nada mais é que capacidade administrativa, é válida a divulgação sim…quem nao consegue administrar ou se perde com palavras e promessas ao vento tem mesmo que aplaudir e aprender, tentar melhorar no tempo que resta., pq se anda é pra frente!!

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Política

ANÁLISE: Carnaval foi o abre alas do populismo e da hipocrisia que vem por aí

por Fernando Rodrigues

São 4h42 da madrugada de terça e este colunista está no sambódromo assistindo ao último desfile das escolas de samba do grupo especial, a apoteótica passagem da Beija Flor. Veja a que ponto cheguei: agora, sobrou pra mim comentar samba enredo… É um final melancólico para alguém que um dia teve pretensões de narrar os grandes acontecimentos. Mas, deixando minha decadência de lado, o carnaval deste ano foi o abre alas do que vem por aí: populismo e hipocrisia vão desfilar sob aplausos neste ano eleitoral.

O culpado de tudo? “Eles”, os “de terno e gravata”. Políticos, é claro! Os empreiteiros? Apareceram fazendo escárnio com o povo, esfregando notas em suas partes pudendas. O povo? O povo apareceu no papel de palhaço. A Beija Flor não foi a única escola a jogar bosta na Geni da política. Outras escolas também usaram a munição do estrume neste Carnaval. A Tuiuti colocou Temer de vampirão, Mangueira Crivella, e por aí foi.
A bateria bateu forte.

Estamos nos tempos de falar mal da política. E isso dá votos e dá 10! Nota 10! nas apurações do Carnaval. Então, joga bosta na Geni, ela é feita pra apanhar, ela é boa de cuspir, ela dá pra qualquer um, maldita Geni! Nada contra as pessoas serem contra a política. Sou totalmente a favor. É direito de cada um ser a favor ou contra o que quiser. Democracia é isso aí, bicho.

Mas o Carnaval é uma metáfora das eleições de 2018, sobretudo das presidenciais. Afinal, é uma competição. E uma competição em que ganha quem levanta a avenida, arranca mais aplausos. E isso depende do samba enredo ou do discurso. A plateia está com ódio da política? Fale mal dela. O importante é ser campeã.

Falar mal da política é muito bom e mais adequado do que nunca. Mas o Carnaval, sem querer, mostrou a armadilha que existe nas opções do populismo maquiadas pela hipocrisia. Você até hoje viu algum samba enredo descascando um bicheiro do jogo do bicho? Será que a Beija Flor toparia esse tema? Será que a escola faria um samba contra as administrações municipais de Nilópolis, controladas politicamente pelo eterno patrono da escola Anisio Abraão David?

E as outras escolas? Detonaram traficantes, policiais corruptos, fiscais municipais que lesam a população das comunidades? É curioso, mas esses também são problemas do Brasil. Só que quando se escolhe resumir todos em um o resultado é a simplificação rasteira. O Carnaval foi só o abre alas: a eleição vai ter muita gente apontando o dedo contra os políticos apenas para conquistar o estandarte de ouro.

O problema, na vida pública, da hipnose intelectual é que ela produz um adormecimento em relação ao todo. O sujeito presta atenção apenas numa frase do refrão, desfalece e não pensa em mais nada. Só que a realidade precisa ser pensada como um todo. E o problema do Brasil é a política sim, mas a política também. É a política, a contravenção, o tráfico, o crescimento econômico, dezenas, centenas de temas.

Falar mal do inimigo público número 1 da bílis nacional pode render votos e troféus, mas pode também ser um meio de perpetuar tudo que está aí através da hipocrisia. Será que o desfile da Beija Flor, para ficar apenas num exemplo, passaria numa investigação severa? Ficaria provado que todos os recursos vieram de fontes lícitas e oficiais? Certamente sim, né? Porque senão teríamos a situação incoerente de uma escola atravessar a avenida cantando a indignação e o nojo contra a corrupção e o atraso e ao mesmo tempo cometendo crimes de sonegação, associação com o crime, lavagem de dinheiro.

Nesse caso hipotético, o povo seria palhaço duas vezes. Primeiro no enredo. Segundo por aplaudir entusiasmado quem denuncia as tenebrosas transações praticando-as, por baixo dos panos das fantasias. Mas…certamente não é este o caso e as escolas que desfilaram contra a política são exemplos imaculados de financiamento de seus desfiles, a prova de qualquer compliance.

Melhor assim. Resta, então, o populismo. Bem, vale tudo pra estar em primeiro no desfile das campeãs. Se o povo quer cantar refrões simplistas e seletivos, o importante é ganhar. A passarela eleitoral deste ano promete muita cantoria contra a política. Vamos aguardar o resultado no quesito evolução.

Opinião dos leitores

  1. Ainda assim algumas pessoas não entenderam sequer as palavras claramente expressadas no texto. Quanto mais o fator subjetivo por trás de um humor acido rsrs
    Excelente percepção!

  2. Ora, o que queria esse "comentarista" a Beija Flor e a Tuiuti apenas mostraram na avenida a realidade da nossa política.

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Política

Análise: Popularidade de Doria obriga Alckmin a se lançar à Presidência

Por interino

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito de São Paulo, João Doria, antes de evento na capital – Marivaldo Oliveira / Agência O Globo

A manifestação explícita do governador Geraldo Alckmin de que deseja ser candidato a presidente em 2018 é um sinal da sinuca de bico em que ele se meteu ao eleger o afilhado João Doria prefeito de São Paulo. O plano do governador era que o empresário, novato na política, se tornasse um cabo eleitoral de peso para viabilizar a candidatura ao Planalto. O que ele não contava era com a possibilidade de o pupilo se tornar popular em tão pouco tempo a ponto de ser cogitado como um nome para a eleição presidencial.

Tal circunstância fez Alckmin, adepto do mantra “ainda é cedo para falar de 2018”, recalcular o discurso e optar por “avançar uma casa” no xadrez da disputa interna pela vaga de presidenciável do PSDB.

Não interessa ao governador que a cortina de fumaça em torno de Doria ganhe força. Ele já tem outros dois concorrentes com que se preocupar nos próximos meses: os senadores Aécio Neves e José Serra, também postulantes a presidenciável.

Aliados de Alckmin dizem que ele acredita na lealdade do afilhado político. “Ele é um cabo eleitoral e tanto”, soltou o governador ontem numa conversa informal. Assessores de Doria dizem que ele não demonstra intenção de fazer qualquer movimento político sem a aprovação de Alckmin. O prefeito, porém, ainda deixa dúvida sobre como agiria no caso de um apelo do partido para que seja candidato no ano que vem. Afinal, é disso que se trata.

No fundo, a entrada de Doria no páreo para 2018 pode não ser de todo ruim para Alckmin. Se o governador não conseguir viabilizar sua candidatura, ter um aliado disputando o Planalto pode ser uma vitória a depender da situação geral.

Ainda faltam 19 meses para as próximas eleições e é muito difícil prever o desfecho dessa disputa interna no PSDB. O namoro de Doria com a população continuará firme até 2018 para que seu nome permaneça em alta? Alckmin continuará no PSDB ou trocará de legenda para garantir uma candidatura a presidente? Aécio vai preferir garantir o foro privilegiado, disputando a reeleição ao Senado, ou se aventurar em mais uma disputa presidencial.

Por enquanto, nenhum dos três atores interessados no papel principal (Alckmin, Serra e Aécio) demonstra interesse em abandonar a briga, mesmo com a possibilidade de a Lava-Jato surpreendê-los.

Para complicar ainda mais, as regras do jogo para essa escolha não foram definidas. Nesse cenário de incertezas, Doria coloca mais lenha na fogueira que já queima há tempos no PSDB.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Nada contra o Doria, pois o mesmo faz o papel daquele político que todos querem, mas só em saber que o mesmo é pupilo de Geraldo Alckmin e do PSDB, já me causa náuseas, e muita desconfiança, esses canalhas para se manter no poder são capazes de tudo, até mesmo criar demônios fantasiados de anjos.
    Mesmo com a popularidade de Doria, ainda prefiro apostar meu título em JAIR MESSIAS BOLSONARO PARA PRESIDENTE EM 2018, o político mais honesto desse país.

  2. Vamos deixar de papo furado e pensar de forma objetiva. Até o momento ele está se saindo muito bem em São Paulo. Se continuar assim, será um bom nome. Tentar adivinhar o futuro ou comparar o cara com Collor é forçar demais a barra. Nada há que justifique "odiar" alguém sem fatos concretos. Mas petista odeia qualquer um que não seja o canalha de 9 dedos. E se for do PSDB então…

  3. Essa ‘onda Doria’ lembra Collor em 1989:
    "Jovem intrépido, empresário de sucesso, fina estampa, cabelos e colarinhos sempre engomados, bom de discurso e de debate, Collor apresentava-se como o apolítico na luta contra a corrupção dos velhos caciques, embora pertencesse à antiga oligarquia nordestina. Com perfil bastante semelhante, Dória também surgiu como grande novidade nas eleições municipais do ano passado, anunciando-se como 'gestor e não político' e, assim como Collor, foi o principal marqueteiro da sua campanha.

    1. Não existe "onde Dória". Existe apenas um prefeito eleito prá maior cidade do país com uma maioria massacrante sobre um candidato a reeleição (só sendo mesmo muito ruim prá perder reeleição) de um partido em "queda livre", que está fazendo um excelente início de governo. Tudo o mais que se disser será futurologia ou ódio de perdedores fanáticos.

  4. O cara foi às ruas, só isso. Será que basta?
    Alguém calcule, poe gentileza, quanto tempo levaria andando o Brasil tapabdo buracos. Será que impressionaria?
    Cedo demais, camomilazinha é bom.

  5. Tomara que o Doria continue com o bom trabalho que vem realizando em São Paulo. Ele poderá ser o novo nome que a política brasileira precisa.

    1. Ainda é cedo prá avaliar sua administração. Mas não podemos queimar sua imagem sem fundamentação. Até agora ele se porta de forma irrepreensível. E não vejo semelhança com o Collor.

  6. Mais um espertalhão "cheio de boas intenções" na política. Não tem o meu voto. Nem ele nem ninguém do PT, PMDB, PSDB, DEM, os quatro partidos do apocalipse brasileiro.

  7. A política brasileira precisa de nomes novos, os velhos caciques estão desgastados e não tem nada a mais para fazer pelo povo. Lula, Alkimin, Marina, Aécio, Ciro,… Meia dúzia dos mesmos nomes candidatos a presidência, não vai rolar, o primeiro nome novo que surgir leva. O PT não tem nome, estão tentando viabilizar Humberto Costa, boneco de Lula, também não tem vez.
    O povo cansou desses, não se viabilizam mais, chega, basta, precisamos mudar o rumo da política e dos nomes e sobrenome dominantes.

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Política

Em nota, Governo afirma não haver motivo legal para rejeição das contas

planaltoO governo divulgou nota oficial logo após o julgamento do Tribunal de Contas da União (TCU) que recomendou a rejeição das contas do governo do ano passado.
Com a rejeição pelo TCU, caberá agora ao Congresso Nacional decidir se aprova ou rejeita as contas de Dilma do ano passado.

Segundo a nota, assinada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, a decisão do TCU é um “parecer prévio” que ainda terá de ser submetido à avaliação do Congresso.
“Os órgãos técnicos e jurídicos do governo federal têm a plena convicção de que não existem motivos legais para a rejeição das contas”, diz o texto da nota. Para o governo, não é correto julgar como ilícitas práticas que já foram consideradas “adequadas” pelo TCU. Também diz que o objetivo da ações administrativas realizadas foi manter programas sociais, como o Bolsa Família.

Veja a íntegra da nota:

COMUNICADO À IMPRENSA

1. A decisão hoje tomada pelo Tribunal de Contas da União constitui um parecer prévio sobre as contas de 2014 do governo federal. A matéria ainda deverá ser submetida a ampla discussão e a deliberação do Congresso Nacional.

2. Os órgãos técnicos e jurídicos do governo federal têm a plena convicção de que não existem motivos legais para a rejeição das contas. Além disso, entendem ser indevida a pretensão de penalização de ações administrativas que visaram a manutenção de programas sociais fundamentais para o povo brasileiro, tais como Bolsa Família, Minha Casa Minha vida. Também entendem não ser correto considerar como ilícitas ações administrativas realizadas em consonância com o que era julgado, à época, adequado pelo Tribunal de Contas da União.

3. Os órgãos técnicos e jurídicos do Executivo continuarão a debater, com absoluta transparência, as questões tratadas no parecer prévio do Tribunal de Contas, para demonstração da absoluta legalidade das contas apresentadas.

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Opinião dos leitores

  1. O que o governo tá dizendo é outra mentira. foi 8×0, incontestáveis. Querem a todo custo, aplicar uma bregeira no povo. Esses trambiqueiros tem que sair o quanto antes. Ou o Povo Brasileiros tira essa corja do poder ou eles acabam com o resto do País.

  2. O governo foi derrotado por unanimidade 8 X 0 e ainda vem a público dizer que não ver motivo para a reprovação, ou seja está todo mundo errado e somente os Petralhas estão certos!!!

    Esse povo além de mal intesionado também são muito burros e insistem em menosprezar a inteligência do brasileiro!!!!

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Política

Juiz acredita que financiamento privado de campanhas ajuda a corrupção

herval sampaioO juiz Herval Sampaio, que teve uma participação profunda nos processos eleitorais no Oeste nos últimos anos, criticou o financiamento privado de campanhas nas redes sociais.

Após o deputado federal Beto Rosado (PP) defender a doação de empresas para os partidos com o custear campanhas, alegando que os custos são altos, o juiz iniciou a discussão em torno do tema. Mesmo sem defender o financiamento público, Herval observou que as empresas que doam querem um retorno futuro.

“Com todo respeito, os que votaram favor desse sistema, nesse difícil momento país, de algum modo estão ajudando corrupção. E não estamos defendendo o financiamento público e mais defendemos o enxugamento total dos gastos eleitorais e acabar com a ditadura do poder econômico aonde os eleitos são aqueles que têm mais dinheiro e compram os votos. Na maioria dos casos,  querem retorno garantido através de contratos superfaturados auferindo lucros que o mercado não dá”, escreveu nas redes sociais.

Mesmo com todos os tuites sendo registrados e acompanhados pelos usuários do Twitter, Beto Rosado apagou praticamente tudo o que escreveu na discussão com o juiz.

Opinião dos leitores

  1. Algum tucano consegue me explicar o pq do PSDB votar maciçamente a favor desse absurdo, financiamento empresarial de políticos?

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Política

Erick Pereira acredita que TSE aprovará o PL “em breve”

Erick Pereira foto JH
Foto: O Jornal de Hoje

O advogado Erick Pereira, com amplo conhecimento em Direito Eleitoral, acredita que o PL, partido em fase de criação e que será comandado pelo governador Robinson Faria no Rio Grande do Norte, deve ser criado em breve e já valendo para as eleições do próximo ano.

Erick lembrou, durante entrevista ao Jornal das 6, da 96 FM, que ontem, durante a sessão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que autorizou a criação do partido Novo, o ministro Gilmar Mendes realizou uma ampla discussão sobre os partidos no Brasil.

O jurista disse que, com as palavras do ministro, foi possível prever que o PL deve ser criado em breve e já valendo para as eleições 2016. Se criado, o PL pode se tornar um dos maiores partidos do Rio Grande do Norte.

Opinião dos leitores

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Política

AJUSTE FISCAL: Reforma ministerial só contribui com R$ 200 mi dos R$ 26 bilhões

O governo anunciou há pouco uma série de medidas para tentar tapar o buraco do Orçamento para 2016, previsto em 30,5 bilhões de reais. Os cortes de gastos somam 26 bilhões de reais. Quanto a alardeada reforma ministerial – com a redução do número de pastas; atualmente, são 39 – contribuirá para esse esforço? Redondos 200 milhões de reais. Dada a gigantesca necessidade de ajuste, esse dinheiro é um trocado.

Entre especialistas em contas públicas, os comentários – feitos antes do anúncio desta segunda-feira, mas de certa forma já antevendo a timidez do corte -, são de que a reforma deve se resumir no seguinte: eliminação de alguns ministérios, mas com a incorporação da maior parte de seus profissionais por outras pastas. Afinal, agradar aos inúmeros partidos da base “aliada” e evitar ainda mais rusgas com o PMDB têm seu preço.

Fonte: Veja

Opinião dos leitores

  1. Henrique disse:
    14/09/2015 às 22:27
    A população bem que podia fazer um pacto de não eleger parlamentar que apoiar a criação de novos impostos !!!
    O brasileiro não agüenta mais pagar tanto imposto e não ter nada em troca (segurança, Saúde, Educação, infra estrutura), chega de sermos explorados !!!!

    Blog do BG: http://blogdobg.com.br/contrario-a-cpmf-antonio-jacome-lembra-que-governo-tem-outros-meios-para-realizar-o-ajuste-fiscal/#ixzz3lnKWX6t0

  2. Concordamos e lhe apoiamos incondicionalmente Sr. Sérgio Nogueira! E parabéns ao Sr. Bruno Giovanni (Blog do BG) por ter um espírito ético, cívico e de amor à nossa pátria Brasil…ao divulgar esses desmandos do PT e PMDB, e principalmente, divulgar comentários de pessoas honestas e de bem como o do Sr. Henrique e os nossos comentários! O Blog do BG está sendo acessado em todo o Brasil e também até no exterior! Pois diversos grupos de militares das forças armadas, polícias, estudantes, Membros do Judiciário que apóiam o Juiz Sérgio Moro e a PF também lêem e divulgam!!! Que Deus lhe abençoe Sr. BRUNO!!!! Até os alienados petistas lêem todos os dias seu Blog!!! Por isso o sucesso do Sr. com o Blog e também no programa que o sr. apresenta na rádio 94fm aí na bela Natal! Sempre ouvimos o áudio pelo site e divulgamos! SUCESSO GUERREIRO!

  3. Eles roubam, o PT embolsa e nós pagamos?
    Torço para que mais pessoas tenham vergonha na cara e se unam para EXIGIR a saída de Dilmanta.

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Política

Enquanto a oposição critica alta de impostos, base fala em “travessia difícil”

Parlamentares ouvidos pelo G1 após o anúncio de corte de gastos e alta de tributos, com a volta da CPMF, divergiram sobre a eficácia das medidas, destinadas a cumprir uma meta de superávit primário de 0,7% no ano que vem.

Veja abaixo o que disseram parlamentares oposicionistas e da base aliada:

Aécio Neves (PSDB-MG), senador e presidente do PSDB
“É preciso que fique claro que os cortes anunciados hoje pelo governo federal – e que atingem inclusive programas sociais – são consequência da irresponsabilidade com que esse mesmo governo agiu nos últimos anos. Há medidas de redução de custeio, mas, infelizmente, como já era esperado, o maior “esforço fiscal” vem do aumento de impostos em plena recessão. […] Um governo que está há mais de 12 anos no poder novamente recorre a um ajuste baseado preponderantemente em aumento de impostos sobre a população brasileira, que já paga uma das mais elevadas cargas tributárias do mundo.”

Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB no Senado
“O caminho de ajuste via aumento de carga tributária é muito mal visto pela sociedade e pelo Congresso. Teremos que conhecer mais de perto as propostas e se há um fundo de credibilidade do governo para pôr em prática essas propostas. Teremos que ouvir todos os setores da sociedade, mas o ambiente no Congresso é contrário ao aumento de cargas tributárias. As chances de aprovação de mais carga tributária, como a volta da CPMF, são bastante limitadas no Congresso.”

Jandira Feghali (RJ), líder do PCdoB na Câmara
“Vamos analisar as medidas. Mas a questão da CPMF acho absolutamente justa. Não vejo que 0,2% seja um problema que possa prejudicar alguém. Quanto às outras medidas, acompanhei o anúncio parcialmente e vamos ter que analisá-las. Eu acho que essa travessia é difícil. Com o nível de polarização da oposição, sempre dificulta [a aprovação de impostos no Congresso, como a CPMF], mas acho que a gente tem que trabalhar para ter os votos. Não vai ser simples, não será como nadar de braçada.”

José Agripino (RN), senador e presidente nacional do DEM
“As medidas comunicadas não aumentaram em nada a credibilidade do governo. Quem esperava corte no número de ministérios ou diminuição no número de cargos comissionados e viu aumento de IOF e ameaça de volta da CPMF, só pode ter ficado ainda mais indignado. Ainda não entenderam que para merecer apoio às propostas de aumento de receitas precisam se creditar com corte nas despesas. E isto o governo do PT insiste em não fazer. Para equilíbrio das contas só com aumento de impostos, não contarão conosco. Aí é querer acabar de parar o país.”

José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara
“Está todo mundo surpreso, andei conversando com alguns parlamentares e líderes, todos estão surpresos pela grandiosidade dos cortes e ousadia da presidente. Estou absolutamente confiante de que iremos aprovar [as medidas], porque o Congresso tem responsabilidade […] Não são medidas amargas, são medidas razoáveis, consistentes e que, certamente, precisam passar por profundo diálogo com o Congresso, com a sociedade e com investidores. Espero contar com o apoio daqueles que criaram a CPMF no passado, com [alíquota de] 0,38% porque estamos recriando com a alíquota na metade [0,2%].”

Lindbergh Farias (PT-RJ), senador
“A reação do PT e dos movimentos sociais a esse ajuste será muito maior que ao primeiro. Cortar investimento é criminoso […] O governo erra. Com esses cortes, estamos aprofundando a recessão econômica. […] Teríamos outras alternativas, como a tributação de lucros e dividendos. O governo poderia arrecadar até R$ 50 bilhões. Quem vai pagar pelo ajuste são funcionários públicos. A CPMF não é a grande questão. […] A política do [Joaquim] Levy e do governo é cada vez mais um samba de uma nota só. Ajuste, ajuste, ajuste. Vai ter muita resistência [no Congresso Nacional] em vários pontos.”

Mendonça Filho (PE), líder do DEM na Câmara
“Eu acho que esse anúncio de cortes de gastos é pífio diante do tamanho da crise, do rombo fiscal. Ele não resolve a crise, não corta na carne e afeta diretamente a população. O governo não reduz ministérios, não faz um gesto no sentido de reduzir os cargos comissionados substancialmente. O aumento de impostos é sempre o mais fácil, mas nós do DEM vamos rechaçar o aumento de imposto. Vamos lançar, ainda nesta semana, a campanha ‘Basta de imposto’. Não dá para jogar na conta da população o ajuste econômico. Pode ter certeza de que o governo não conseguirá aprovar no Congresso o aumento de imposto e a volta da CPMF.”

Randolfe Rodrigues (AP), líder do PSOL no Senado
“Eu, particularmente, vou defender isto: sobre aumento de imposto, farei luta incessante contra. Tem outros tipos de corte de gastos que o governo tinha que ter. E tinha que começar a cobrar imposto dos mais ricos. Foram anunciadas medidas contra a classe média.”

Ronaldo Caiado (DEM-GO), senador e líder do DEM no Senado
“O governo não precisa recriar a CPMF para falar em cortes de gastos. O governo prefere centrar no aumento da carga tributária em vez de cortar em sua estrutura. É brincar com a inteligência do brasileiro. Dilma faz um jogo de cena, não faz um corte significativo de ministérios nem cargos de apadrinhados e ainda resolve repassar a conta do desastre de seu governo para o brasileiro. Vamos fazer uma ampla frente ao lado da população contra aumento de carga tributária. O Congresso não vai referendar esse ataque.”

Rose de Freitas (PMDB-ES), senadora e presidente da Comissão Mista de Orçamento
“Se o governo tivesse tomado essas decisões antes, não teríamos perdido o grau de investimento. […] A primeira coisa que tenho em mente é que já estávamos amargurados com a falta de decisão com o governo. O rebaixamento da nossa nota não foi só em função do orçamento deficitário, mas também pela falta de decisão política. […] Por mais amargo que tenha sido [o anúncio], ainda bem que temos uma decisão sobre a qual vamos nos debruçar e discutir. Eu estou, por um lado, um pouco aliviada, por saber que governo teve a coragem de decidir. Tem mais a ser feito? Está correto? Ainda vamos discutir.”

Sílvio Costa (PSC-PE), vice-líder do governo na Câmara
“A oposição não tem credenciais, não tem moral para criticar a volta da CPMF porque foram eles que criaram a CPMF quando tinham responsabilidade com o país. Ninguém quer pagar mais imposto, mas chega um momento que é inevitável. Eu espero que este Congresso tenha um choque de responsabilidade pública e aprove as medidas anunciadas.”

Vanessa Grazziotin (AM), líder do PCdoB no Senado
“Vejo os cortes para os servidores públicos com muita preocupação, pois veja o que acontece com o serviço público: o abono-permanência é para que os servidores deixem de se aposentar. Se você tira esse abono, os servidores vão se aposentar. Será que o governo já fez o cálculo do impacto dessa medida? Quanto ao aumento da carga tributária, acho importante o governo sugerir medidas que vão ser debatidas no Congresso, muita coisa deve mudar no Congresso. É uma imposição que está sendo feita ao governo pelo mercado. Diante dessa imposição, temos que ver qual o caminho que menos impacte no crescimento da nossa economia, impacte menos nos investimentos, menos na inflação e que impacte menos nos trabalhadores que ganham de cinco a oito salários mínimos, que são os mais penalizados com essa crise.”3

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Política

Felipe Maia destaca corte de recursos federais para saúde, educação e segurança

Nos primeiros sete meses deste ano, o governo federal não executou um centavo dos recursos públicos que deveriam ser destinados para 17 ações nas áreas de segurança pública, educação e saúde. Iniciativas como assistência à saúde de populações ribeirinhas, educação infantil e construção de delegacias e penitenciárias não receberam qualquer verba do mais de R$ 1 bilhão previsto para tais ações.

O deputado Felipe Maia (DEM), em discurso na tribuna da Câmara, nesta quinta-feira (20), destacou a contradição no discurso do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que ao anunciar o corte de R$ 69,9 bilhões, em março deste ano, declarou que todos os setores do governo seriam atingidos, exceto a saúde, a educação e o desenvolvimento social. “Ao contrário do que o governo do PT diz, políticas públicas essenciais para a população estão sendo afetadas pelas medidas do ajuste fiscal. Mais uma vez fica o alerta: o governo continua não cortando gastos onde realmente deveria e penaliza a população”, disse.

De acordo com o parlamentar, cinco iniciativas do governo federal para aperfeiçoar o Sistema Único de Saúde (SUS), como construção de unidades da Vigilância Sanitária em portos e aeroportos e atenção à saúde das populações ribeirinhas, no valor de R$ 38,2 milhões, não tiveram recursos aplicados. Na área da segurança pública, nove ações para reformar o sistema penitenciário também estão sem aplicação de recursos. “E um novo corte de R$ 8,6 bilhões foi anunciado há algumas semanas e vão atingir exatamente a saúde, que perdeu R$ 1,7 bilhão, e a educação, que teve um bloqueio de R$ 1,16 bilhão. O governo do PT quebrou o país e deixou setores de extrema necessidade sem recursos”, afirmou.

Na educação, repasses para manutenção da educação infantil de R$ 642,7 milhões deveriam ter sito efetuados, mas nada foi pago até o final do mês de julho. Felipe Maia considerou “ironia” o atual governo promover tantos cortes na educação e se intitular “Pátria Educadora”. Para o parlamentar, a falta de investimentos no setor reflete nos números divulgados pelo Censo Escolar 2014, que revela que 53% das escolas de ensino básico (do 1º ao 9º ano) não possuem esgoto encanado. Além disso, quase um terço das escolas não tem rede de água e 26% estão sem coleta de lixo. “O atual governo Dilma impôs uma triste realidade para as escolas brasileiras, cortando os recursos da educação. É essa a pátria educadora da presidente Dilma?”, questionou.

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Política

Ayres Britto acha que Dilma Rousseff perde condições de permanecer no cargo

O ministro aposentado Carlos Ayres Britto, um dos mais admirados juristas brasileiros, considera que a presidente Dilma Rousseff já não reúne as três qualidades de um presidente: estadista, governante e administrador. Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, Ayres Britto, que na juventude foi militante do PT, prevê “três anos de agonia”, referindo-se ao que resta de mandato para Dilma, “a menos que outra saída apareça”. As declarações foram feitas ao jornal Correio Braziliense deste domingo.

Ele adverte que se Dilma não recuperar o prestígio, “decai da confiança do povo quanto às três exigências jurídicas para o titular do Poder Executivo, boa gerente, boa chefe de governo e uma estadista. Aí vêm as outras saídas igualmente constitucionais. Quais seriam? Renúncia, impeachment, sim.”

Ayres Brito fez quetão de elogiar o vice-presidente Michel Temer: “É confortador saber que o vice-presidente da República, coordenador político do governo, é um constitucionalista dos bons, é um homem sereno, sensato. Ele tem condições de ser o ponto de aglutinação das forças políticas, nesse momento de consenso necessário. Mas, para esse consenso, é preciso seguir pautas objetivas. E o roteiro desse filme é a Constituição.”

O ministro aposentado acha que só caberia impeachment de Dilma para os atos apurados no curso do mandato atual. “O cargo é o mesmo, mas os mandatos são dois. Duas eleições, duas diplomações. Duas posses, dois exercícios. Então, ela só reponde por crime de responsabilidade, ensejador do impeachment, se ela cometer um daqueles crimes arrolados pelo artigo 85 no atual mandato.”

Mas reconhece que ela não está blindada. “Você tem a instância penal, a instância eleitoral e está com três processos na Justiça Eleitoral, tem a instância de contas”, diz ele.

Fonte: Diário do Poder

Opinião dos leitores

  1. Ta na moda os petistas chamarem quem deseja o melhor para o país de golpitas. Porem, esquecem que golpistas sao aqueles que mentem e compram votos em nome de um projeto de poder… ou melhor, de enriquecer as custas do dinheiro do contribuinte. Nao é a toa que nunca na historia desse país se roubou tanto e se usou as instituicoes para comprar votos como a tal bolsa esmola. Sem contar, o aparelhamento das universidades publicas com ideologias fracassadas, formacao de milicias com dinheiro publico e uso de pessoas sem esclarecimento ligados a entidades que recebem dinheiro publico para se manter no poder… O país faliu, valeu Lula.

  2. Engraçado… toda crítica ao governo petista vem de golpista, todavia, quando eram oposição e pediam fora collor, sarney e fhc não era golpe… vá entender???

  3. Mais um golpista . Com todo respeito aos que pensam ao contrário . Nós vivemos um regime presidencialista , com eleições diretas . Se toda vida que a popularidade da presidente cair nós formos mudar , vira bagunça . Esses ancião , até bem conservado , escritor e jurista de competência duvidosa , além de fraco e medroso quando ministro está sendo irresponsável . Dilma vai cumprir o mandato , todinho e teremos novàs eleições . O menino maluquinho de Minas não será candidato , Alckimim deve ser eleito e a vida continua .

  4. O próprio Aécio Neves admitiu que o problema atual do Brasil não é a economia. Segundo ele o problema é o PT. Apesar da grande quantidade de Deputados e Senadores eleitos com dinheiro de doação empresariais atacarem o governo dia e noite com o apoio da mídia venal, os números do PT são muito melhores do que os de Fernando Henrique Cardoso. Tanto em crescimento da economia quanto em distribuição da riqueza. Fora todos os outros quesitos, inclusive o combate à corrupção.
    Ao colocar o problema no PT, ele admitiu que não respeita a vontade do povo e que a única coisa que ele quer é o poder. Ele e um pequeno grupo de corruptos remanescentes dos governos anteriores. Pequenos, mas poderosos porque se juntaram a interesses externos nas nossas riquezas naturais, especialmente o pré sal, que será a carta na manga na economia mundial para os próximos vinte anos.

  5. Já já vai aparecer um alienado do pt pra dizer que é mais um golpista. Pense num povo pra ser o dono absoluto da razão. Nem Deus tá certo pra essa laia.

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Diversos

Semob e CDL analisam retorno dos estacionamentos rotativos

18548A chamada “Zona Azul” pode voltar a ser a reguladora do estacionamento rotativo na região central de Natal (RN). A medida vem sendo estudada pelos técnicos da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) e a Câmara de Dirigentes Lojista de Natal (CDL) como forma de melhorar o trânsito nas áreas de grande concentração da cidade e disponibilizar acesso aos estabelecimentos comerciais e prestação de serviço.

“Hoje com o aumento do número de automóveis em circulação no município é visível também a escassez de vagas nos estacionamentos públicos e infelizmente muitas pessoas que querem vir ao comércio na região central não acham vagas e acabam desistindo”, destaca a secretária da Semob, Elequicina Santos.

Com a implantação da Zona Azul tudo será diferente. É que com o estacionamento rotativo o período máximo de permanência do veículo na mesma vaga será de duas horas e isso possibilitará que uma única vaga na via seja ocupada ao longo do dia por outros veículos, democratizando assim o espaço urbano.

Durante reunião nesta semana (12) na sede da Semob, o presidente do CDL (Natal), Amauri Alves da Fonseca Filho manifestou apoio à iniciativa da Prefeitura do Natal e entregou uma série de sugestões que poderão ser contempladas na redação final do projeto de implantação da Zona Azul. As premissas foram encaminhadas para análise no Departamento de Engenharia de Trânsito do órgão.

Opinião dos leitores

  1. Nao se tem amarelinho nem PM de transito para dar conta do transito de hj, imagine fiscalizar estacionamento!!! Arrangem outra forma de ganhar dinheiro.

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Esporte

Após denúncia, Barcelona entrega contratos de Neymar à Justiça

Spain-Soccer-Copa-del-Rey-GNU1F0OD3.1De acordo com a agência de notícias EFE, o Barcelona levou nesta segunda-feira à Justiça espanhola os dois contratos que assinou com Neymar, datados de 2011 e 2013. Um membro da oposição ao presidente Sandro Rosell acusa o mandatário de desviar 40 dos 57 milhões de euros envolvidos na negociação pelo jogador.

Jordi Cases levou o caso à Justiça espanhola, que irá analisar os documentos para sabe se haverá necessidade de abrir um processo contra Rosell, também envolvido em negócios com Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF e seu amigo pessoal. De acordo com o Barcelona, esses 40 milhões foram repassados a uma empresa de Neymar, enquanto 17 milhões teriam ficado com o Santos. Cases acusa Rosell de ter recebido em sua conta pessoal os 40 milhões.

O porta-voz do clube, Toni Freixa, foi o responsável por levar os contratos ao juiz Pablo Ruz, que atendeu ao pedido do promotor do caso para revisar os contratos de Neymar e também os exercícios financeiros do Barcelona nos anos de 2011, 2012 e 2013.

O Globo

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Diversos

Para combate e prevenção de bactérias mortais, água da Lagoa de Extremoz é analisada pela Vigilância Ambiental de Natal

18124Identificar a quantidade de cianobactérias, mais conhecidas como algas azuis, presentes na água bruta da lagoa de Extremoz foi um dos objetivos da visita técnica feita por profissionais do Setor de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Natal, na manhã desta sexta feira (29).

A visita é uma ação de prevenção e detecção precoce dessas bactérias que nem sempre são prejudiciais à saúde, mas existem algumas espécies, como amicrocistina, que produz toxinas danosas à saúde do homem. Essa espécie de cianobactéria foi responsável, em 1996, pela morte de mais de 70 pessoas, quando se alojou nos filtros dos aparelhos de hemodiálise de um hospital na cidade de Caruaru, em Pernambuco.

Para a amostra é colhido um litro de água em quatro pontos da lagoa. A medida é uma iniciativa do Projeto Vigiágua da SMS que visa identificar a qualidade da água para o consumo humano, em parceria com o Laboratório Central.

Segundo o chefe do Setor de Vigilância Ambiental, Marcílio Xavier existem vários tipos de cianobactérias que comprometem o ecossistema, algumas desenvolvem cheiro e gosto, mas algumas espécies são imperceptíveis.

“Aqui vamos quantificar o número de células dessas cianobactérias, caso o valor dê menor que 10.000 células por litro, a monitoria deve ser feita mensalmente. Se o valor for acima desse número, a amostragem deve ser feita semanalmente, se der mais de 20.000 células por litro, uma nova análise será realizada para identificar qual o tipo de cianobactéria presente nesse local. Caso seja identificada a presença de cianobactérias nós desenvolvemos um plano de contingência com medidas para que ninguém adoeça”, explicou Marcílio.

O Projeto Vigiágua da SMS já analisou em 2013, a qualidade da água de 174 pontos em 36 bairros da cidade, totalizando 720 análises, superando as metas anuais estabelecidas pelo Ministério da Saúde, que é de 636 análises por ano. O resultado da análise de hoje, ficará pronto em oito dias. A análise será feita também na Lagoa do Jiqui em aproximadamente 30 dias. Além do Projeto Vigiágua o setor de Vigilância Ambiental tem o Programa de Vigilância do Solo e o Programa de Vigilância dos desastres.

O Setor de Vigilância Ambiental pretende fazer, a partir de janeiro de 2014, uma inspeção sanitária em todos os mananciais que abastecem a cidade e nos poços, vez que, toda água extraída do subsolo para o consumo humano tem que ser tratada. Além disso, o setor pretende ainda, por meio, de uma normatização que está em trâmite, disciplinar a atuação dos carros – pipa em Natal.

“O Decreto Presidencial 5440 institui que o cidadão tem direito de saber a qualidade da água que está consumindo por isso estamos desenvolvendo essas ações de prevenção” concluiu Marcílio.

Opinião dos leitores

  1. Ate hoje nao sei se devo tomar agua da Caern, pois o MP declarou a uns tres anos atras que a agua de Natal tinha alto indice de NITRATO, continuo pagando duas vezes pela agua que bebo, pois so uso agua mineral.

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Geral

Vigilância Ambiental de Natal analisa água da Lagoa de Extremoz

O Setor de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde de Natal irá coletar, na manhã desta sexta – feira (29), a água bruta da Lagoa de Extremoz, responsável por abastecer toda a zona norte da cidade, para analisar a quantidade de cianobactérias (microorganismos procarióticos, isto é, tem estrutura celular que corresponde a célula de uma bactéria).

A medida é uma recomendação da Portaria 2.914 do Ministério da Saúde, que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade (análise da água para saber se o consumo é seguro, ou se a ingestão dela pode ou não trazer riscos à saúde do consumidor), e está sendo implementada em parceria com a Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Município do Natal (Arsban).

Segundo o chefe do Setor de Vigilância Ambiental, Marcilio Xavier, essa é uma atividade pioneira de monitoramento de cianobactérias, que podem ter toxinas prejudiciais à saúde. Para o monitoramento, que será realizada também posteriormente, na Lagoa do Jiqui foram capacitados cinco profissionais da Vigilância Ambiental.

“Tudo isso para que a população tenha uma água realmente de qualidade, além de intensificar a fiscalização da Caern, nosso maior objetivo. Além disso, será feita uma inspeção sanitária em todas as estações de tratamento de água que abastecem Natal e a ampliação dessa vigilância com inspeções periódicas, ” explicou Marcílio.

A partir de 2014, o Setor de Vigilância Ambiental, em parceria com o Setor de Vigilância Sanitária, por meio, de uma norma técnica elaborada esse ano, disciplinará a atividade de carros pipa na cidade, que hoje trabalham sem nenhuma fiscalização. A perspectiva é que no próximo ano, a vigilância da água seja mais incisiva e vá além 636 amostras de água para avaliar os padrões de potabilidade (cloro, coliformes, turbidez, entre outros), que é a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde.

Opinião dos leitores

  1. Ha 3 anos atras a Promotora do Meio Ambiente, Dra Gilka da Mata disse que a agua de Natal era impropria pra consumo humano, e de la pra ca nao falou mais nada, ou seja a agua de Natal agora eh de boa qualidade??? Ate hoje eu nao sei se devo tomar agua da Caern ou mineral.

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