Esporte

Ranking da Fifa de seleções: França sai do “pódio”, enquanto Bélgica segue líder; Brasil é o 2º

Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters

A Fifa divulgou na manhã desta quinta-feira o ranking atualizado de seleções após os jogos das Eliminatórias para Copa de 2022. Atual campeã mundial, a França saiu do “pódio”, dando lugar para Inglaterra. Bélgica seguiu em primeiro lugar, assim como o Brasil, que manteve o segundo lugar.

Outras novidades no top-10 do ranking foi a entrada da Dinamarca no décimo lugar, tirando os Estados Unidos. Portugal e Espanha trocam posições em relação ao último divulgado.

Foram pontuados no ranking de setembro 152 jogos de Eliminatórias pelo planeta, além de 25 amistosos. A próxima versão será divulgada em 21 de outubro.

TOP-10 DO RANKING DE SELEÇÕES:

1º Bélgica – 1832.33 pontos

2º Brasil – 1811.73

3º Inglaterra – 1755.44

4º França – 1754.31

5º Itália – 1735.73

6º Argentina – 1725.31

7º Portugal – 1674.90

8º Espanha – 1673.68

9º México – 1666.19

10º Dinamarca – 1658.49

Globo Esporte

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

PRONTO: Vulcão nas Ilhas Canárias tem nível de alerta elevado e pode causar tsunami na costa do Brasil, inclusive, no RN

Foto: Divulgação

O vulcão Cumbre Vieja, localizado na Ilha de La Palma, nas Canárias, comunidade autônoma da Espanha, teve seu nível de alerta elevado de verde para amarelo pelo Plano Especial de Proteção Civil e Atenção às Emergências de Risco Vulcânico das Ilhas Canárias (Pevolca). Isso aconteceu após um aumento rápido no número de terremotos e atividades sísmicas ter sido registrado nos últimos dias. Caso ocorra uma erupção, um tsunami pode atingir as costas brasileira e africana.

Segundo o governo das Canárias, o aumento significativo nos movimentos sísmicos em La Palma começaram no último sábado. O Metsul Meteorologia, na terça-feira passada foram mais de cem tremores. O comitê Pevolca frisou que a atividade magmática tem “o maior valor observado nos últimos 30 anos”.

Esse cenário foi o que fez com que o alerta passasse de verde para amarelo, quando a população segue com suas atividades normais, mas atentas para comunicados das autoridades.

— O amarelo é (um alerta) intermediário. As pessoas devem ficar de sobreaviso e atentas porque pode haver alguma consequência — disse o geólogo André Avelar, do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Monitoramento é fundamental, alerta especialista

Depois do nível de atenção amarelo, há o nível laranja, quando é decretado atenção máxima para fenômenos que precedem uma erupção. Já no vermelho é feita uma notificação de emergência de que uma erupção está acontecendo.

— O monitoramento é fundamental para que as pessoas que moram na costa sejam avisadas e deixem suas casas imediatamente. Pode haver prejuízo material, mas o importante é preservar a vida — disse Avelar.

Segundo ele, quando há terremotos muito próximos a um oceano, a tendência é gerar ondas:

— As boias monitoram o acréscimos de altitude. Conforme for o acréscimo, é calculado o tamanho da onda.

Para Avelar, caso haja a erupção do Cumbre Vieja, a costa africana deve ser mais afetada que a do Brasil. O geólogo frisou, ainda, que a situação atual não significa que uma erupção vá, de fato, acontecer: caso os terremotos secundários cessem, a região ficaria estabilizada.

O Globo

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

PAINEL RN 2021/BLOG DO BG/AGORASEI: 59,8% dos potiguares são contra uma intervenção militar no País, enquanto 30,8% são a favor

Painel RN 2021: maioria dos norte-rio-grandenses é contra uma intervenção militar no Brasil. Foto: Divulgação

De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Agorasei, dentro do Painel RN 2021, 59,8% dos potiguares são contra uma intervenção militar no País. Aqueles que são favoráveis a uma interferência das Forças Armadas nos poderes constituídos somam 30,8%. Os entrevistados que não souberam responder ou sem opinião formada totalizam 9,4%. (Vale destacar: a pesquisa não tem fins eleitoreiros, nem mede intenções de votos).

Por gênero: opiniões iguais

O cruzamento dos resultados por gênero apontou que 60,3% os homens e 59,2% das mulheres são contrários à intervenção.

Por idade: os mais jovens têm o maior percentual do contra

Os entrevistados com idades de 16 a 24 anos são os mais contrários a uma interferência das Forças Armadas: 68,6%. Os mais idosos, de 60 anos acima, aparecem com o menor percentual: 46,7 de contra.

Por escolaridade: nível superior rejeita mais a intervenção

A pesquisa revela que as pessoas formadas ou cursando uma faculdade são 71,3% contrárias à intervenção militar, enquanto aqueles que se declaram analfabetos totalizam apenas 42,1%.

Por ocupação: estudantes e empresários com percentuais bem diferentes

Enquanto os entrevistados, que se declaram estudantes, somam 80% contra a intervenção militar, apenas 46,3% dos donos de negócios afirmam ser contrários.

Por religião: católicos e evangélicos empatam

O cruzamento dos dados mostra que católicos e evangélicos têm a mesma rejeição ao intervencionismo militar: exatos 58,5% são contra. Já aqueles que se declaram ateus o percentual do contra vai a 66,7%

Por regiões: mesorregião Oeste tem menor rejeição à intervenção

Enquanto os moradores das mesorregiões Agreste, Leste e Central oscilam dos 62% aos 66% contra a intervenção militar, na Oeste, que vai de Mossoró a Pau dos Ferros, cai para 52,6%.

Sobre a pesquisa

O Painel RN 2021 ouviu 800 pessoas, de 16 anos acima, em todas as 19 microrregiões e 52 municípios do Rio Grande do Norte. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 3.4 pontos percentuais, para mais ou para menos sobre os resultados totais da amostra. O trabalho foi realizado na primeira quinzena de agosto deste ano.

Opinião dos leitores

  1. A democracia significa o poder escolhido pelo povo ,se faz obrigatorio,preciso e necessario para os militares brasileiros a conquista do poder político pela maioria dos votos do povo na disputa da urna eleitoral para cargo do poder executivo e para cargo do poder legislativo, analisando comparativamente esse atual governo federal brasileiro com base militar eleito pelo povo com os governos federais anteriores que não alterou,mudou,transformou nada ou coisissima alguma ou nenhuma na pratica, só mentira de mentiroso desse governante e também de outros governantes anteriores, neste país como sempre permanece tudo como Dantés no quartel general de Brasilia, entra governo e sai governo da esquerda-centro-direita e nada muda,só troca se espectro ideológico e o nome e sobrenome do dit(a)o cujo(a) presidente que se apresentam ao povo como os seus salvadores com programa de governo impossivel de ser posto em pratica que ficam só na pseuda promessa retorica-teorica da palavra verbal,escrita e gestual de salvação popular e da nação ou da patria como esse atual presidente do Brasil promete más não faz,não cumpre como o(a)s presidentes anteriores de centro esquerda Lula,Dilma e da centro direita Fernando Henrique Cardoso,Temer e Collor.

  2. Desde de menino que vejo falar em pesquisa ,nunca fui pesquisado por ninguém ,coisa sem futuro esse negócio de pesquisa, não vejo nada de certo ,mesmo assim porque todos os dias a gente renova o nosso destino !!!

  3. O povo é soberano e pode querer TUDO, até mesmo o fim dessa Constituição que aí está. Não há de se falar em crime quando se trata da vontade popular.

    1. O “povo” que vc tanto menciona não MUDA tipo penal NENHUM! É com esse discurso ridículo que os populistas tomam o poder.

  4. Teria que diferenciar os evangélicos, se for os neopentecostais imagino que a rejeição a intervenção militar é beeem menor.

    1. Crime é o que está sendo feito no Supremo contra o povo brasileiro.

    2. Qual crime comete o STF, Mortadela Estragada? Há argumentos ou é só mais uma frase de efeito repetida à exaustão? Falar até papagaio fala, mas e os argumentos?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

“DOENÇA DA URINA PRETA”: Ministério da Agricultura monitora casos e orienta consumo de pescado

Foto: Reprodução/CNN Brasil

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou nesta quarta-feira (15) que todos os casos notificados e em investigação sobre a doença de Haff – conhecida como “urina preta” – estão sendo acompanhados pelas equipes da pasta e de epidemiologia do Ministério da Saúde.

Os profissionais trabalham em cooperação com os Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária e o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC)

O Mapa orienta que a população fique atenta na hora de comprar pescados, de forma geral. Peixes, mariscos e crustáceos comercializados devem conter o selo dos órgãos de inspeção oficiais.

Os produtos identificados pelo carimbo de inspeção na rotulagem possibilitam a rastreabilidade de sua origem, o que os torna seguros.

“É muito importante que a população esteja atenta aos informes, evitando assim informações especulativas que venham a ocasionar confusão a respeito do tema”, disse a diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), Ana Lúcia Viana.

Pesquisas sobre os possíveis agentes causadores estão sendo realizadas pelos laboratórios, a partir das amostras coletadas dos alimentos consumidos, bem como de material biológico dos próprios pacientes acometidos pela doença.

Por ter sido registrada em diversos biomas (rios, lagos, mares etc.) e espécies, não é possível, até o momento, determinar, com base nos casos analisados, os ambientes e animais envolvidos.

Com base nas análises preliminares, as equipes laboratoriais realizaram uma ampla pesquisa de amostras em busca de moléculas suspeitas, especialmente dos grupos das palytoxinas e ovatoxinas, apontadas como as mais prováveis toxinas causadoras doença de Haff.

Estas moléculas são análogas – podem ser produzidas por microalgas tóxicas – e estão presentes na maioria dos aquários marinhos.

O que é a doença de Haff

A doença de Haff ainda não tem causa definida e se caracteriza por ser uma síndrome em que ocorre uma rabdomiólise (ruptura de fibras musculares), com início súbito, apresentando rigidez, dores musculares e alterações de enzimas.

Os primeiros sinais e sintomas podem se manifestar nas primeiras 24 horas após o consumo de peixe cozido, lagostins e outros frutos do mar contaminados.

A enfermidade é considerada emergente e, por ter origem desconhecida, enquadra-se como evento de saúde pública, sendo necessária sua notificação compulsória.

No Brasil, foram registrados casos da doença em 2008 com algumas espécies peixeis de água doce como o Pacu (Mylossoma spp), tambaqui (Colossoma macropomum) e pirapitinga (Piaractus brachypomus), bem como peixes de água salgada, como a arabaiana/olho-de-boi (Seriola spp.) e badejo (Mycteroperca spp), além de novos casos em 2016 e, agora, em 2021.

CNN Brasil

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Pfizer entrega ao Brasil 8,4 milhões de doses de vacina até domingo

No domingo, 12, o Brasil recebeu a maior remessa diária do imunizante da Pfizer: 5,1 milhões de doses – Ministério da Saúde/Divulgação

A Pfizer entregará ao Ministério da Saúde 8,4 milhões de doses da vacina contra Covid-19 até domingo, 19. O quantitativo será dividido em oito voos que sairão do Aeroporto Internacional de Miami, nos Estados Unidos, com destino ao Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). O primeiro deles chegou na noite de terça-feira, 14, com 1,1 milhão de doses.

No domingo, 12, o Brasil recebeu a maior remessa diária do imunizante da Pfizer: 5,1 milhões de doses. Até o fim do mês de setembro, o Ministério da Saúde estima receber 45,5 milhões de doses da vacina Pfizer-BioNTech. Essa é a maior entrega mensal feita por apenas um fabricante ao país e finaliza o primeiro contrato, de 100 milhões de doses, firmado entre a farmacêutica e o governo brasileiro.

Conclusão da entrega de vacinas para primeira dose

O Ministério da Saúde concluiu nesta quarta-feira, 15, o envio de vacinas destinadas à aplicação da primeira dose em adultos, com a distribuição de 1,1 milhão de doses Pfizer. No total, 26 voos partem do Aeroporto de Guarulhos, onde está localizado o centro de distribuição da pasta em, São Paulo, para levar as unidades até os estados.

“Hoje alcançamos um marco histórico: o envio da totalidade de 1ªs doses para a população adulta. Quem duvidava de nosso Programa Nacional de Imunização não acreditava na força que tem o #SUS!”, comemorou o ministro Marcelo Queiroga em publicação no Twitter.

O próximo passo da pasta é iniciar a distribuição de vacinas para o início da aplicação da dose de reforço para idosos a partir de 70 anos e pessoas com imunossupressão. Embora essa nova fase da campanha de imunização contra Covid-19 ainda não tenha começado oficialmente pelo Ministério da Saúde, muitos estados, incluindo São Paulo, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, já aplicam a dose de reforço.

Veja

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Com 1,1 milhão de vacinas contra Covid distribuídas nesta quarta, governo federal liberou doses suficientes para imunizar 100% dos brasileiros acima de 18 anos com a 1ª dose

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na companhia dos ministros Fábio Faria e Ciro Nogueira, celebrou um dado histórico para o país nesta quarta-feira(15).

Nesta data, o envio de 1,1 milhão de doses da vacinas contra a Covid aos estados, representa a imunização de toda a população brasileira acima de 18 anos, através da 1ª dose.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Tecnologia

Mais inclusão social e digital: Para ministro Fábio Faria, 5G resultará em US$ 1,2 trilhão em investimentos

Foto: © Wilson Dias/Agência Brasil

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, estima que a quinta geração de internet (5G) poderá resultar em um total de US$ 1,2 trilhão em investimentos diretos e indiretos no país – motivo pelo qual ele tem buscado dar celeridade ao processo que resultará no leilão das faixas destinadas à nova tecnologia.

Segundo o ministro, um outro fator a ser considerado é o avanço que o 5G proporcionará em termos de inclusão digital e social. “O Brasil não pode ficar para trás [nesse processo]”, disse o ministro destacando que o setor de telecomunicações é prioridade da pasta.

De acordo com Faria, com a internet 5G, “o problema de cobertura será eliminado do Brasil”. As declarações foram feitas durante a abertura do seminário Painel Telebrasil 2021.

Inclusão digital e social

“Precisamos fazer logo o leilão porque temos mais de 40 milhões de pessoas sem internet, que dependem dela para trabalhar, estudar, matar saudades; para receber auxílio emergencial e para se informar. Quanto mais rápido realizarmos o leilão, mais rápido conectaremos essas pessoas, dando condição mínima de inclusão digital e social a elas”, disse o ministro ao estimar que, implantada, a 5G trará, ao país, US$ 1,2 trilhão em investimentos.

Diante dessa expectativa, Faria disse ter colocado uma equipe trabalhando constantemente para responder eventuais demandas e dúvidas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), do Tribunal de Contas da União (TCU) e Congresso Nacional. “5G não é programa de governo, mas de Estado, para fazer nosso país ser respeitado no mundo inteiro”, disse.

O pedido de celeridade foi feito um dia após a Anatel ter adiado a conclusão da análise do edital do leilão do 5G. O adiamento ocorreu após pedido de vista feito pelo conselheiro Moisés Queiroz Moreira. A data para retomada da discussão não foi definida.

O 5G é uma nova tecnologia que amplia a velocidade da conexão móvel e reduz a latência, permitindo novos serviços com conexão segura e estabilidade. Indústria, saúde, agricultura, produção e difusão de conteúdos são áreas que podem ser beneficiadas.

A proposta de leilão tem valor previsto de R$ 44 bilhões e está estruturada com foco em investimentos e oferta da tecnologia a todos os municípios com mais de 600 pessoas, e não na arrecadação de recursos para o governo.

Anatel

Também convidado para falar no Painel Telebrasil, o presidente da Anatel, Leonardo Euler, estima que, ao longo de 20 anos, “os investimentos relacionados à internet 5G vão gerar R$ 160 bilhões [em investimentos]”. Durante sua fala, Euler destacou o papel que as soluções digitais tiveram para o combate à pandemia e para a implantação de políticas públicas.

“Tivemos novos contornos a partir de soluções digitais incorporadas pelas políticas públicas. O Estado ampara os mais vulneráveis [por meio digital]. Com isso, a inclusão digital passa a ser também instrumento de solidariedade”, disse.

Propriedade cruzada

Outro convidado do painel foi o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que defendeu a “criação de uma agência regulamentadora que abranja telecomunicações e radiodifusão, de forma a evitar propriedade cruzada”, conforme recomendado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

“A economia digital nos faz sonhar com futuro quase utópico, de crescimento sustentável e ininterrupto. Ela, com uma regulamentação necessária, promoverá o estímulo de boas práticas e a redução da desigualdade mundial nessa área [digital]”, disse Pacheco ao lembrar que a pandemia “expôs com muita clareza a desigualdade digital da nossa sociedade”.

Citando outra recomendação apresentada no relatório da OCDE, o presidente do Senado disse que é preciso enfrentar a questão tributária, uma vez que 40% dos preços de serviços de banda larga móvel são compostos de tributos e taxas.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Dos mesmos criadores de q a reforma da previdência vai criar 50 milhões de empregos kkkkkkkkkkkk

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

Serviços no país avançam 1,1% em julho e atingem patamar mais elevado em 5 anos

Foto: REUTERS/Amanda Perobelli

O volume de serviços avançou 1,1% na passagem de junho para julho, para o patamar mais elevado desde março de 2016, segundo Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta terça-feira (14) pelo IBGE.

O resultado foi beneficiado, sobretudo, pela retomada dos serviços prestados às famílias, que sofreram mais com as medidas de distanciamento durante a pandemia. Fazem parte desse grupo serviços de alojamento e alimentação.

Trata-se do quarto aumento consecutivo do volume geral de serviços, o que faz com que o setor acumulasse ganho de 5,8% em quatro meses. Com isso, o setor fica 3,9% acima do nível pré-pandemia, em fevereiro de 2020.

O Instituto ressalta que, mesmo com o avanço, o setor ainda está 7,7% abaixo do recorde, alcançado em novembro de 2014.

Na comparação com julho do ano anterior, os serviços registraram alta de 17,8% em julho, já descontado o efeito da inflação. Por essa comparação, o setor teve quinta taxa positiva consecutiva. No ano, a taxa acumula alta de 10,7%. Em 12 meses, o setor passou de alta acumulada de 0,4% em junho para 2,9% em julho.

Duas das cinco atividades pesquisadas pelo IBGE tiveram peso relevante na alta do setor. Um deles, como mencionado acima, são serviços prestados às famílias (3,8%), que acumulam ganho de 38,4% entre abril e julho.

O outro grupo que mostrou recuperação é formado de serviços profissionais, administrativos e complementares, que avançou 0,6%, com crescimento de 4,3% nos últimos três meses. Esse último grupo, formado de consultorias, serviços de advocacia, entre outros, superou o patamar pré-pandemia pela primeira vez em julho, destaca o IBGE, ficando 0,5% acima de fevereiro de 2020.

Essas suas categorias de atividade foram duramente atingidas pela pandemia, já que dependem mais da circulação de pessoas nas ruas, e, agora, são beneficiadas do avanço da vacinação contra a Covid-19, diz o instituto.

Nos serviços prestados às famílias, a pesquisa destaca os segmentos de hotéis, restaurantes, serviços de buffet e parques temáticos, que costumam crescer em julho devido às férias escolares.

Nos serviços profissionais, administrativos e complementares, o IBGE destaca as atividades jurídicas, serviços de engenharia e soluções de pagamentos eletrônicos.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Covid-19: spray nasal feito no Brasil pode estar disponível até 2022; vacina é desenvolvida por pesquisadores da USP, Unifesp e Fiocruz

Foto: © George Campos/Jornal da USP/Direitos Reservados

Uma vacina em forma de spray nasal contra a covid-19 está sendo desenvolvida por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Em fase de estudos, o novo imunizante promete ser de baixo custo, proteger contra variantes e bloquear o novo vírus ainda no nariz. A expectativa é que ela esteja disponível até o fim de 2022.

“Você já começa a induzir resposta no epitélio nasal e induzir a produção de um anticorpo que é muito importante nas mucosas, que são as IgAs [Imunoglobulina A] secretórias”, explica o coordenador do estudo, Jorge Elias Kalil Filho, professor da Faculdade de Medicina da USP e chefe do Laboratório de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas.

Além de inovar na forma de inoculação do vírus, com aplicação pelo nariz e não por via intramuscular, o imunizante também se diferencia no antígeno. “Em vez de usarmos a Spike do vírus de Wuhan, nós vamos utilizar só a RBD [domínio receptor obrigatório, pela sigla em inglês] das quatro variantes de preocupação”, diz Kalil Filho. De acordo com a Fiocruz, a proteína Spike é associada à capacidade de entrada do patógeno nas células humanas e é um dos principais alvos dos anticorpos neutralizantes produzidos pelo organismo para bloquear o vírus.

O pesquisador explica ainda que o antígeno vai conter pedaços de proteínas que estimulem a resposta celular mais duradoura do que aquela mediada pelos anticorpos neutralizantes. “Nós estudamos 220 pessoas que tiveram a doença, estudamos também por informática todo o genoma do vírus e selecionamos fragmentos que teoricamente induzem uma boa resposta celular”, acrescenta.

O imunizante, portanto, deve incluir fragmentos que são capazes de matar a célula, caso ela seja infectada. “Se o vírus entrar na célula, a única coisa que você pode fazer é usar as células chamadas CD8 citotóxicas, que matam a célula infectada”, afirma Kalil Filho. O spray deve incluir, portanto, os chamados linfócitos T CD8+ citotóxicos, que matam células doentes, e os linfócitos T CD4+, que auxiliam na produção de anticorpos e nas respostas citotóxicas.

Outra inovação do produto é a criação de um tipo de nanopartícula que adere à mucosa do nariz. “A mucosa tem muitos cílios que não deixam nada aderir, mas desenvolvemos um jeito de colocar uma formulação específica em que a gente induz uma resposta de mucosa importante”, acrescenta o médico.

Sobre o custo, Kalil Filho diz que deve ficar em torno de US$ 5, mas que ainda são necessárias outras análises relacionadas ao rendimento. “Nós temos alguns laboratórios que produzem proteínas recombinantes, mas ainda está muito no início, então estamos tratando com as empresas farmacêuticas pra ver se a gente acha alguma que consiga produzir com boa quantidade”.

A vacina spray nasal pode funcionar como um reforço para as doses já existentes e aplicadas por via intramuscular. “Provavelmente, quando o spray estiver pronto, boa parte da população mundial vai estar vacinada. Eu acredito que ele vai ser, sobretudo, como uma dose de reforço”, afirmou o médico.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Fica pronto em 2022? Essa pandemia de COVID já acabou. Deixando claro que qualquer morte é uma perda incalculável para as famílias e os amigos, devemos considerar que a maior parte da população alvo já tomou a vacina e que os números de casos, de internações e de mortes estão diminuindo e tendendo a zero.
    Por outro lado, essa variante DELTA é mais contagiosa que as anteriores, mas seus efeitos são muito menos graves, seguindo a evolução natural dos vírus, de procurar se espalhar mas sem matar seu hospedeiro.
    O problema parece ser a falta de assunto para os jornais, TVs, sites, blogs e redes sociais. Embora não seja mais como no início, quando o noticiário sobre a COVID era 24 horas por dia, ninguém aguenta mais essas notícias de números de doses distribuídas, de pessoas vacinadas, de pontos de vacinação, de “drives”, de casos confirmados, de mortes…
    Vamos trabalhar para ver se a economia se recupera, porque se depender dos nossos políticos tá difícil.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Tecnologia

Instagram: Maisa Silva tem o pior engajamento no Brasil. Veja a lista

Foto: Reprodução/Instagram

Foi-se época que ter muito seguidor no Instagram era garantia de grande alcance, de que muitas pessoas tinham acesso às suas postagens. Os números mudaram muito nos últimos tempos e os “muitos seguidores” simplesmente deixaram de ser ativos e hoje não representam nada na plataforma.

A coluna Leo Dias teve acesso aos dados disponíveis na Social Blade, que é uma ferramenta que realiza rastreamento de estatísticas e análise de dados de mídias sociais, um programa específico que trata de engajamento, de seguidor real, participativo e atuante, pois é esse seguidor que vale atualmente.

E a pandemia fez gente que tem muito seguidor cair no ostracismo da internet. O panorama que vamos mostrar é o de hoje. Daqui a um mês, tudo pode mudar. Mas o que já dá pra perceber é que houve uma grande queda no perfil de atores, atrizes e quase tudo ligado à televisão, devido à paralisação do setor de entretenimento durante a pandemia. Sem trabalho, sem novidades e sem interação, a queda foi inevitável. Não estamos aqui tirando o valor de ninguém. Apenas mostrando um retrato atual e momentâneo. Que fique claro.

Resumo: nem sempre o que parece é o que acontece de verdade. E, agora, a coluna Leo Dias vem com a verdade nua e crua dos números do Instagram. Segurem seus celulares.

5 piores engajamentos

Maisa Silva – 0,12%
Jorge e Mateus – 0,17%
Ana Hickmann – 0,24%
Claudia Leitte – 0,27%
Wesley Safadão – 0,27%

Coluna Léo Dias – Metrópoles

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Brasil recebe mais de 5 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech contra covid-19

Foto: Reuters/Direitos Reservados

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde recebeu neste domingo (12) o total de 5,1 milhões de doses da Pfizer/BioNTech. Os lotes desembarcaram pelo Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Essa é a maior remessa já entregue pela farmacêutica em um dia desde o começo da campanha de vacinação.

Os lotes com as doses foram divididas em quatro voos ao longo do dia. O primeiro, com 1,3 milhão, desembarcou ainda na madrugada do domingo. O segundo voo, com 1,1 milhão de vacinas, chegou por volta das 10h30. Outras duas remessas, com 1,1 milhão e 1,5 milhão, chegaram à tarde.

Segundo o Ministério da Saúde, as vacinas vão acelerar a campanha de vacinação que já imunizou mais de 70 milhões de brasileiros com as duas doses ou a vacina de dose única, ou seja, quase 44% da população adulta. Os reflexos da imunização da população aparecem nos dados epidemiológicos todos os dias. Na última semana, 23 estados estavam com ocupação de leitos abaixo de 50%.

Desde o início da campanha de vacinação, das 259,4 milhões de doses distribuídas aos estados e Distrito Federal, 59 milhões são da farmacêutica Pfizer/BioNTech. Para que as vacinas cheguem aos postos de imunização, as doses passam por um rápido e rigoroso controle de qualidade.

No total, o Ministério da Saúde já entregou aos estados e ao DF mais de 259 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Mais de 136 milhões de brasileiros já receberam a primeira dose dos imunizantes, isto é, cerca de 85% dos 160 milhões de brasileiros com mais de 18 anos.

Agência Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Surfe: janela de competições do WSL Finals começa com Brasil favorito; etapa disputada na Califórnia define os campeões mundiais

Foto: WSL/Thiago Diz/Direitos Reservados

Começa nesta quinta-feira (9) a janela de competições (que vai até o dia 17) do WSL Finals, etapa realizada em San Clemente, Califórnia (EUA), e que definirá o grande campeão do Circuito Mundial de Surfe. Esta é uma novidade do circuito, pois, pela primeira vez em 45 anos de história, acontece uma etapa especial na qual os títulos serão disputados entre os top-5 e as top-5 do ranking, em um sistema de baterias mata-mata, no melhor dia do mar nas ondas de alta performance da praia de Lower Trestles.

E o Brasil chega forte à competição, com Gabriel Medina, Italo Ferreira e Filipe Toledo ocupando as posições mais altas do ranking masculino da WSL (Liga Mundial de Surfe) e a gaúcha Tatiana Weston-Webb sendo a vice-líder entre as mulheres.

“Ganhar o terceiro título mundial é o meu maior objetivo”, declarou Gabriel Medina, campeão nas temporadas de 2014 e 2018, em entrevista realizada antes do início da competição. “A emoção de conquistar o título é incrível. Todos os surfistas que eu mais admiro ganharam três títulos, então realmente quero fazer parte desse grupo. Sei que vai ser difícil, mas tenho treinado bastante, surfado todos os dias e me preparado muito forte para que isso aconteça aqui”, completou.

Outro brasileiro que chega muito motivado para a disputa é o potiguar Ítalo Ferreira, que brilhou este ano na Olimpíada de Tóquio ao conquistar o primeiro ouro do surfe na história da modalidade: “Esse tem sido um ano muito especial para mim”.

No feminino, a única representante do Brasil será Tatiana Weston-Webb, que afirma que o Brasil vive um momento especial dentro do cenário do surfe: “Seria uma honra para mim estar no pódio com qualquer pessoa, mas será muito melhor se for com um brasileiro também. Para o nosso país, seria marcante ter dois campeões mundiais, no masculino e feminino. O Gabriel [Medina], o Ítalo [Ferreira] e o Filipe [Toledo] me dão muito inspiração e seria uma honra estar ao lado deles no pódio”.

Forma de disputa

O WSL Finals inaugurará um sistema mata-mata para definir os campeões mundiais de 2021. Os líderes dos rankings terão a maior chance e decidirão os títulos em uma melhor de três baterias. No masculino, Filipe Toledo será o primeiro brasileiro a competir no Rip Curl WSL Finals e seu adversário sairá do confronto entre o quarto e quinto colocados, respectivamente o norte-americano Conner Coffin e o australiano Morgan Cibilic. Quem passar da bateria de Filipe enfrenta o atual vice-líder do ranking, Ítalo Ferreira, com o vencedor avançando para decidir o título mundial de 2021 em uma melhor de três com o bicampeão Gabriel Medina.

Na categoria feminina, a batalha começa com a heptacampeã mundial Stephanie Gilmore contra a francesa Johanne Defay. Quem passar enfrenta a outra concorrente da Austrália no WSL Finals, Sally Fitzgibbons. Esta disputa define a adversária da brasileira Tatiana Weston-Webb no confronto que vai apontar a finalista na decisão do título com a havaiana Carissa Moore, também em uma melhor de três baterias.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. BORA ITALO!
    RUMO AO TÍTULO!🏄‍♂️🏆🇧🇷🇧🇷

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

SINAL DE ESTABILIDADE: Fiocruz indica interrupção da tendência de queda de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) no Brasil, mas sem retomada de crescimento

Foto: © Leonardo Oliveira/FioCruz

O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) no Brasil manteve a tendência de interrupção de queda, observada desde o final de maio, mostra o último Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (2) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

No entanto, os indícios de possível retomada do crescimento em agosto, apontados na semana passada, não se confirmaram, mantendo o sinal de estabilidade.

A incidência da síndrome é um parâmetro de monitoramento da pandemia de covid-19, uma vez que o Sars-CoV-2 é responsável por 96,6% dos casos virais de Srag registrados desde 2020.

Recorte estadual

Os dados indicam que apenas quatro das 27 unidades da federação apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo, com destaque para Bahia, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Os dois primeiros estados apontam para início de crescimento ao longo de agosto, enquanto o Rio de Janeiro apresenta sinal de crescimento acentuado desde a segunda quinzena de julho.

Dentre os demais estados, dez apresentam sinal de estabilidade nas tendências de longo e curto prazo: Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.

A análise aponta que todos os estados apresentam ao menos uma macrorregião de saúde em nível alto ou superior e sete estados apresentam ao menos uma macrorregião em nível extremamente elevado: Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

“Em todos esses estados observa-se que essa tendência tem sido puxada principalmente pelos casos graves em crianças e adolescentes e pela população acima de 60 anos. No caso do Rio de Janeiro, para a população acima de 70 anos estima-se que a situação atual já esteja em situação similar ao observado no pico do final de 2020”, disse o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes.

Faixa etária

O estudo observou entre crianças e adolescentes (de zero a 9 anos e de 10 a 19 anos) uma estabilização dos casos de Srag em patamar significativamente elevado quando comparados com o histórico da pandemia. “Vale considerar que a situação atual é similar ao pico mais agudo de 2020”, diz a Fiocruz.

Segundo o coordenador do InfoGripe, o patamar de estabilização se apresenta mais alto à medida que a idade diminui. “Já a redução expressiva do número de casos de Srag na população idosa é reflexo do impacto da campanha de vacinação escalonada realizada nos meses de abril e maio. Os valores mais altos da população mais jovem indicam que a transmissão segue elevada e são atribuídos à transmissão elevada na população em geral”, afirmou.

Agência Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Mortes por covid-19 no Brasil estão em queda há dez semanas consecutivas, informa Fiocruz

Foto: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

As mortes por covid-19 no Brasil estão em queda há dez semanas consecutivas e chegaram à média diária de 670 na Semana Epidemiológica 34 (15 a 28 de agosto), segundo o Boletim do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Nos momentos mais críticos da pandemia, em abril de 2021, o país chegou a ter uma média de mais de 3 mil mortes diárias.

O boletim acrescenta que o número de novos casos de covid-19 teve queda média de 2,4% ao dia na semana estudada e atribui à vacinação a redução contínua na mortalidade e nas internações pela doença no país. Os pesquisadores pedem que esse processo seja acelerado e ampliado e ressaltam que a maioria da população adulta ainda não completou o esquema vacinal, o que é fundamental para maior efetividade das vacinas. Acrescentam que a vacinação de adolescentes ainda está em fase inicial.

“Segundo dados compilados pelo Monitora Covid-19, considerando os adultos (acima de 18 anos), 82% dessa população foram imunizados com a primeira dose e 39% com o esquema de vacinação completo. Apesar de ainda ser necessário avançar na ampliação e aceleração da vacinação, esse processo contribui para a importante tendência de redução da incidência e mortalidade, sendo notável o declínio no número absoluto de internações e óbitos em todas as faixas etárias”, afirma o boletim.

Outro ponto destacado é que as vacinas não impedem completamente a transmissão do vírus Sars-CoV-2, mesmo quando o esquema vacinal está completo. Pessoas vacinadas podem transmitir para outras pessoas, independentemente de manifestarem a doença, e não estão totalmente livres do risco de desenvolver um quadro grave, ainda que esse risco seja reduzido de forma importante pela imunização. Além disso, os pesquisadores veem um cenário em que o relaxamento de medidas de distanciamento físico, tanto por parte de governos quanto da população, se dá ao mesmo tempo em que cresce a presença da variante Delta nas amostras analisadas.

“O conjunto desses fatores resulta em cenário que combina incertezas com exigência de muita atenção”, alertam. “A redução do impacto da pandemia de modo mais duradouro somente será alcançada com a intensificação da campanha de vacinação, a adequação das práticas de vigilância em saúde e o reforço da atenção primária à saúde, além do amplo emprego de medidas de proteção individual, como o uso correto de máscaras e o distanciamento físico”.

Apesar da tendência de queda no país, os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), uma complicação frequentemente relacionada à covid-19, ainda se encontram em nível extremamente alto no Paraná, Rio de Janeiro, em Minas Gerais, São Paulo, Goiás e no Distrito Federal. Nessas unidades da federação, há mais de 10 casos para cada 100 mil habitantes.

A taxa de ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva para covid-19 está fora da zona de alerta para 23 estados e o Distrito Federal. As exceções são Roraima, que está na zona de alerta crítico, com 82%, Goiás (62%) e o Rio de Janeiro (72%), que estão na zona de alerta intermediário.

Apesar disso, o boletim considera que o estado do Rio de Janeiro é o que mais preocupa, com a região metropolitana da capital apresentando percentuais críticos de ocupação: Rio de Janeiro (96%) – Belford Roxo (100%), Duque de Caxias (94%), Guapimirim (90%), Nova Iguaçu (85%), Queimados (78%) e São João do Meriti (83%).

“O temor por uma reversão da tendência de melhoria nos indicadores da pandemia tem sido colocado, tomando justamente o Rio de Janeiro como exemplo e designando-o como epicentro da variante Delta. É necessário manter cautela e continuar acompanhando os indicadores nas próximas semanas. Deve-se evitar a perspectiva alarmista, mas também não se deve assumir que o panorama indica a possibilidade de flexibilização absoluta de atividades e circulação de pessoas”.

O boletim divulgado hoje também reforça a avaliação de que, com o avanço da vacinação para a população mais jovem, o rejuvenescimento da pandemia observado no primeiro semestre deste ano foi revertido. “As internações hospitalares, internações em UTI e óbitos voltaram a se concentrar na população idosa, que apresenta maior vulnerabilidade entre os grupos por faixas etárias”.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Graças a Deus. Mas para os CoronaLOVERS e governadores lacradores deve ser uma péssima notícia.

    1. Deve ser devido a ivermectina e azitromicina e a cloroquina.. a vacina não tem nada haver com isso. A gadolandia pira

    2. Turci comunista de meia tigela, o lacrador coronalover aqui é você.

    3. Esra vendo os imbecis latindo, Turci? Essa gente indecente, moleques militantes, certamente pagos por políticos de esquerda? Pois é.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Ministério da Saúde define prioridades para a vacinação de adolescentes; doses para jovens de 12 a 17 anos devem ser enviadas a partir de 15 de setembro

Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

O Ministério da Saúde distribuirá doses para a vacinação de jovens a partir do próximo dia 15. Na faixa etária de 12 a 17 anos, haverá cinco categorias prioritárias: a imunização deverá começar pelos adolescentes com deficiências permanentes, seguida dos que sofrem de comorbidade. Depois, vêm as grávidas e puérperas (mulheres até 45 dias pós-parto) e os que estão em privação de liberdade. Por último, será a vez dos que não têm doenças preexistentes.

A pasta defendeu incluir os adolescentes no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19 (PNO) só após a aplicação da primeira dose em toda a população adulta, a partir de 18 anos. Conforme o anúncio do ministério, a data para atingir essa marca é 15 de setembro.

“O avanço da vacinação no país permitiu a conclusão da vacinação dos grupos prioritários elencados no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 e que há a previsão de que até o dia 15 de setembro de 2021 tenhamos concluído o envio de doses suficientes para vacinar 100% da população brasileira maior de 18 anos com pelo menos a primeira dose, o que automaticamente incluirá as gestantes, as puérperas e as lactantes, com ou sem comorbidade nesta faixa etária”, diz a nota técnica, assinada pela secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Melo.

O ministério define as orientações dentro do Programa Nacional de Imunizações (PNI), mas estados e municípios têm autonomia para definir cronogramas de vacinação. Nesse sentido, localidades como o Distrito Federal e as capitais Rio de Janeiro, São Paulo e São Luís já iniciaram a imunização dos jovens.

A única vacina aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o grupo é a Comirnaty, da Pfizer. Na falta dela, adolescentes devem se dirigir a outras cidades:

“A operacionalização da vacinação destes grupos, em municípios que não dispõem ainda de capacidade para uso desta vacina (Pfizer), deverá ser articulada entre estados e municípios, visando ofertar alternativas para permitir a vacinação daqueles em maior risco, como, por exemplo, o deslocamento dos indivíduos a serem vacinados para municípios próximos com condição de oferta da referida vacina”, continua o comunicado.

O imunizante da Pfizer também será preferencialmente aplicado como dose de reforço, a partir da segunda quinzena de setembro, em idosos a partir de 70 anos e que tenham completado o esquema vacinal há seis meses. Também serão contempladas as pessoas imunossuprimidas — com câncer, HIV ou que receberam transplante, por exemplo — que tenham tomado a segunda dose há 28 dias.

Ambas as estratégias devem caminhar lado a lado. Diferente dos adolescentes, no entanto, esses dois grupos poderão tomar AstraZeneca ou Janssen na falta dela. Ainda sem registro definitivo na Anvisa, a CoronaVac não deverá ser administrada. Além de gerar maior resposta imune em idosos e imunodeprimidos, por causa da tecnologia do RNA mensageiro, a vacina da Pfizer também será a mais disponível a partir deste mês.

Até o fim do ano, o Brasil deverá somar 200 milhões de doses do laboratório, com a finalização de dois contratos. Só para setembro, a previsão é de 44.531.370 doses da Comirnaty. O número é bem maior que as 12.033.990 doses previstas para a AstraZeneca, entregues pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e das 6.115.652 restantes da CoronaVac. Os dados são do cronograma divulgado semanalmente pelo ministério.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Paralimpíadas: Sob a liderança do potiguar Romário, Brasil domina a China e conquista ouro inédito no goalball em Tóquio

Brasil, do potiguar Romário, conquista o ouro inédito no goalball — Foto: Lisi Niesner/Reuters

O ouro, enfim, está em mãos brasileiras. Nesta sexta-feira, o Brasil ignorou qualquer pressão para fincar os pés pela primeira vez no topo paralímpico. Em uma atuação perfeita, bateu a China por 7 a 2 e garantiu o título nos Jogos de Tóquio. Leomon e Parazinho, três vezes cada, e Romário lideraram a seleção à vitória e à medalha de ouro nas Paralimpíadas.

O Brasil deixa o Japão com uma campanha quase perfeita. Foram seis vitórias e apenas uma derrota. Dono de dois títulos mundiais, a seleção, enfim, chega à medalha que faltava. O ouro, então, se junta à prata de Londres 2012 e ao bronze do Rio 2016 na galeria de conquistas do time brasileiro.

Foto: Alê Cabral/ CPB

Vitória incontestável

O Brasil quase abriu o placar logo no início. Parazinho arremessou forte, a defesa chinesa fez a primeira defesa, mas a bola ia entrando quando Yang conseguiu salvar em cima da linha. Mas foi um início equilibrado. Os chineses também pressionavam, com uma boa variação de arremessos. A seis minutos do fim do primeiro tempo, uma nova chance para os brasileiros, com Lai salvando de novo em cima da linha.

A China ainda teve uma boa chance logo depois, mas foi o Brasil quem abriu a contagem. Romário, em um belo arremesso, marcou 1 a 0 a pouco mais de dois minutos para o fim do primeiro tempo. Dava tempo para mais. Parazinho ampliou com um arremesso pelo meio, abrindo 2 a 0 na reta final da parcial.

Na volta à quadra, não demorou para que o Brasil ampliasse. Depois de uma penalidade chinesa, Leomon converteu e marcou 3 a 0. Os chineses responderam da mesma forma, diminuindo com Yang pouco depois. Mas, a pouco menos de dez minutos para o fim, Leomon ampliou em uma pancada, marcando 4 a 1.

Yang voltou a diminuir ao arremessar no canto do gol brasileiro. O time do Brasil sabia que não podia abrir espaço para a reação chinesa. Parazinho, então, soltou o braço e contou com o desvio na defesa chinesa para que a bola entrasse devagar: 5 a 2. Mais tarde, em nova penalidade, Leomon ampliou a conta para 6 a 2 e praticamente fincou o lugar do Brasil no topo paralímpico.

A China, então, foi para o desespero. Obrigou Parazinho a fazer duas boas defesas na reta final. O jogador brasileiro teve mais uma chance de ampliar, em nova penalidade, mas desperdiçou. Não fez tanta falta. A partir dali, a seleção manteve o ritmo e segurou os ataques chineses. O próprio Parazinho aumentou o placar e garantiu o ouro em Tóquio no fim: 7 a 2.

Com Globo Esporte

Opinião dos leitores

  1. Parabéns Brasil, parabéns Romário Marques, a quem tive o orgulho de conhecer em minha passagem de quatro anos, como Professor de Música do Instituto de Educação e Reabilitação de Cegos,(IERC/RN).

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *