Jornalismo

LIXO MILIONÁRIO: Sindicato encaminha documentação para o MP alertando vícios na licitação do Lixo

Muitas empresas estão de olho, mas apenas duas poderão levar uma gorda fatia da milionária torta da coleta de lixo em Natal. Diferentemente do que existe hoje, quando quatro empresas são responsáveis pela coleta do lixo domiciliar em toda a cidade, o edital de licitação lançado pela Urbana, com data prevista para abertura dos envelopes no próximo dia 28, dividiu a cidade em apenas duas áreas – Zona Norte e o restante do município – que serão exploradas pelas duas licitantes vencedoras.

Tanta cobiça não é à toa. Os contratos somados podem chegar à R$ 165 milhões, para um período de 30 meses, mas podendo ser esticados até 2018. Pelo edital, a conta mensal do lixo para o bolso do natalense deverá ficar na casa dos R$ 5,5 milhões.

Suspeitando de direcionamento do edital para beneficiar determinadas empresas, o Sindicato dos Trabalhadores na Limpeza – Sindlimp encaminhou documentação ao Ministério Público, e à própria Urbana, alertando sobre os supostos vícios do edital, pedindo sua alteração e solicitando suspensão imediata da licitação, de maneira que seja permitida a participação do maior número possível de licitantes.

Wilson Duarte, presidente do Sindlimp, observa que, para diminuir a competitividade, o edital exige das licitantes, por exemplo, a comprovação técnica através de contratos de coleta já existentes de no mínimo 9,1 mil toneladas/mês de lixo. “Só empresas gigantes poderão apresentar esse tipo de comprovação. No Nordeste, a gente já sabe as poucas que se enquadram nesse perfil”, explica Duarte. Uma empresa que tenha dois contratos de coleta, que juntos alcancem essa totalidade, estará de fora da licitação, de acordo com as regras do edital.

Além de restringir a participação na licitação de empresas que não tenham esse acervo técnico, o edital da Urbana impossibilita ainda a formação de consórcios entre empresas de menor porte para atender às necessidades da cidade. “Não dá pra dizer ainda quem irá ganhar essa licitação, mas já se pode dizer os únicos que poderão ganhá-la”, conclui Wilson Duarte.

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Economia

Depois de nove anos de espera, licitação do transporte público de Natal reduzirá número ônibus circulando

Depois de nove anos esperando pela licitação do transporte público, que promete melhoras as condições do serviço de ônibus, recebe-se a notícia de que ela acontecerá até o final o final do ano. Mas há um problema: a quantidade de ônibus, que já é considerada insuficiente, deve cair 7,5%. Serão 62 veículos a menos circulando por Natal.

De acordo com Informações publicadas hoje no POTI, a frota cairá de 834 para 772 veículos. serão licitados três lotes: um com viagens originadas na Zona Norte, outro na Zona Sul (que abrangerá as Zonas Leste e Oeste), e um terceiro lote chamado “Complementar”, que substituiria o atual sistema opcional/alternativo. Esse sistema operaria nas regiões limítrofes, onde circulam poucas linhas, e como alimentadores das rotas mais utilizadas.

“Haverá 692 ônibus convencionais e 80 microônibus. Só que a redução não é ruim para o sistema. Isso poderá ser estabelecido com aumento no número de viagens, ônibus no estilo sanfonado. Tudo foi feito com base nos estudos de equilíbrio econômico-financeiro”, garante Haroldo Maia, responsável pelo processo licitatório.

Algumas regras do novo jogo já foram apresentadas em audiência pública realizada no dia 25 de maio. Também através de licitação, a Semob contratou uma consultoria de São Paulo (Oficina Consultores Associados) para fazer os estudos de demanda, estatísticas e o desenho do novo sistema. A empresa especializada traçou o que considerou como a real situação dos transportes públicos, com informações precisas das principais demandas em cada bairro. Das mudanças, a maior polêmica surgiu em torno do transporte opcional/alternativo. Haverá redução no número de linhas, de 177 para 80, e eles não poderão circular em vários bairros como Quintas, Tirol, Alecrim, Petrópolis e Cidade Alta.

Contudo, apesar da polêmica, omunicípio garante que os usuários serão beneficiados. “A nova proposta estabelece uma rede única do sistema, com cartão único e a opção do transporte complementar operado por microônibus. Alguns trechos pouco utilizados serão redesenhados. Natal passará de 125km2 de cobertura para 134 km2 de cobertura. Vamos otimizar o sistema”, diz Haroldo Maia.

Com informações de O POTI

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Opinião dos leitores

  1. É só colocar mais ônibus sanfonados sem reduzir a frora. Porque será que este povo  NUNCA pensa na população e só faz coisas erradas. ESTA PODE SE CHAMAR DE NOTÍCIA ABSURDA DA SEMANA.

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Marketing

Vejam que são as 5 Agências que venceram a 1ª fase da licitação do Governo do RN

A amiga Thaisa Galvão postou tão bem em seu blog que o BG reproduz:

Terminada hoje a segunda etapa da seleção de agências de propaganda que disputam a conta de publicidade do governo do Estado.

Na primeira, das 4 etapas, a comissão de licitação julgou uma campanha feita pelas agências concorrentes, entregues em envelopes fechados sem identificação.

Hoje, a comissão abriu os envelopes com as mesmas campanhas, só que com identificação.

Na abertura dos envelopes 1 e 3, onde foi julgada a parte técnica das campanhas – a mais importante, vale salientar – as notas foram as seguintes:

Art & C – 94.8

Raf  – 92,01

2 A – 89,66

Faz – 86,62

Base –  85.79

As 5 agências acima estão classificadas. Eis as notas das concorrentes:

Executiva – 83,52

Staff Comunicação – 79,43  (A agência é do Rio, mas tem base em Natal)

Criola – 76,23

Fields – 76,13 (Não é do RN)

Public Propaganda – 66,93 (Não é do RN)

Marca Propaganda – 64,66

Gestion Publicidade – 41,86 (Não é do RN)

Armação Propaganda – 28,96

*

A Armação, que ainda está na cota do governo, pela pontuação já fica de fora da atual gestão, e deixa de concorrer por uma falha na entrega do primeiro envelope, onde a campanha, em vez de anônima, foi identificada.

Pela norma da licitação, a agência levou nota zero no primeiro envelope.

*

Depois da etapa de hoje, a comissão de licitação abre um prazo para recurso e marca data para abertura dos envelopes com as propostas de preço.

Como a pontuação de preços é específica, e não deverá alterar mais de que 1 ponto em cada resultado já anunciado, certamente não haverá alteração na seleção de agências.

A menos que alguma das selecionadas se descredencie na etapa pós-proposta de preços, a última do processo, que é a abertura de envelopes de Habilitação.

Ficará de fora quem, por um problema burocrático qualquer, não se apresentar apto a participar de licitação.

Nesse caso, entraria a da vez, mas com um detalhe: pela norma da licitação, só passa a atender a conta governamental quem, na etapa técnica, tiver a partir de 80 pontos.

Daí, nesse caso, a abertura dos envelopes com propostas de preços não influenciarem muito na seleção final.

Vale lembrar que só serão avaliadas, no quesito Habilitação, as propostas das 5 agências classificadas.

*

Detalhe…

Prova de que a prata da casa é da melhor qualidade, é que as agências que vieram de outros estados, não atingiram sequer a pontuação básica de 80 pontos na avaliação técnica.

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Educação

Mais uma ação é impetrada e licitação para contratação de mão de obra da SME é novamente suspensa

O Blog do BG noticiou na manhã da última quinta-feira (7), feriado de Corpus Christi, a publicação de três contratos emergenciais com dispensa de licitação feitos pela Secretaria Municipal de Educação (SME) para locação de mão-de-obra, que juntos somam mais de R$ 2,7 milhões.

No mesmo dia, o secretário Walter Fonseca, titular da SME, contou que o objeto da contratação foi mão-de-obra necessária ao funcionamento das escolas de Natal como merendeiras, auxiliares de merenda, porteiros e assistentes de serviços gerais em função de decisões judiciais que atrapalharam o andamento de um processo licitatório deflagrado desde o final do ano passado.

Na mesma notícia, Walter Fonseca, o secretário informou que o processo licitatório de mão de obra terceirizada teria continuidade nesta semana por causa do fim das ações, mas não será. O titular da pasta disse, por meio de uma nota de esclarecimeto, que foi surpreendido na última sexta-feira (8), com uma nova a Interposição Judicial de Embargos de Declaração. Dessa vez impetrado pela empresa  Interbrasil Representação e Serviços de Mão de Obra LTDA., junto ao processo Nº 0111792-07.2012.8.20.0001, o que, mais uma vez, suspende a licitação em curso.

Confira a nota na íntegra

Conforme declaração do secretário municipal de educação, José Walter da Fonseca, à imprensa na última quinta-feira (07), afirmando que o processo licitatório de mão de obra terceirizada teria continuidade nesta semana que se inicia, o titular da pasta foi surpreendido na última sexta-feira (08), com INTERPOSIÇÃO JUDICIAL DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO da empresa  INTERBRASIL REPRESENTAÇÃO E SERVIÇOS DE MÃO DE OBRA LTDA, junto ao processo Nº 0111792-07.2012.8.20.0001

É importante destacar que por se tratar de embargos de declaração, o referido processo licitatório, mais uma vez, encontra-se suspenso, até que o magistrado responsável pelo julgamento do embargo se posicione. Esse processo tramita na 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal.

Vale salientar que já existe uma licitação deflagrada desde o final do ano passado, mas em decorrência de um recurso interposto por uma das empresas participantes, o certame foi suspenso.

No início de 2012, quando a SME esperava dar continuidade na tramitação do processo, a Justiça Estadual  por meio de liminar, suspendeu o pleito.

Com a responsabilidade de dar continuidade às atividades na rede municipal de educação, a SME abriu no mês de março, um processo emergencial com validade para março e abril. Estando o licitatório ainda suspenso, foi necessária abertura de um novo emergencial, cujos extratos de dispensa e de contrato foram publicados no Diário Oficial do Município de 07 de junho de 2012.

 

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Polêmica

Governo do RN contrata, com dispensa de licitação, laboratório por mais de R$ 2 milhões

Um contrato milionário foi firmado pelo Governo Rosalba Ciarlini com dispensa de licitação. A Secretaria Estadual de Saúde contratou por R$ 2.778.662,92 o laboratório BIOMETRIX DIAGNÓSTICA LTDA, localizado em Curitiba.

Através do processo número 27513/2012-5, a empresa paranaense foi contratada com dispensa de licitação. A Biometrix deverá fornecer “material de consumo para o laboratório de HLA”. O exame de HLA é necessário para realização do Transplante de Medula Óssea.

Fonte: Panorama Político

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Denúncia

Empresa que ganhou licitação na CMN por R$ 564 mil para gerenciar Softwares tem endereço fantasma

A TRIBUNA DO NORTE procurou a sede da empresa CSL Comércio e Serviços Ltda, que receberá R$ 564 mil para prestar o serviço de locação e manutenção de nove programas de computador à Câmara Municipal de Natal. O valor é referente ao contrato de uso por um ano. Pelo registro disponível no site da Receita Federal, a CSL funciona no centro de Natal, em um edifício instalado na rua João Pessoa. No entanto, a sala 404, do prédio Sisal, está desocupada há um ano.

Segundo informações de funcionários que trabalham no edifício, a sala foi comprada há um ano por uma pessoa chamada Dionísio Dias Aires de Carvalho. É no nome dele que está o registro na administração do condomínio. No entanto, segundo os funcionários, Dionísio comprou a sala como “investimento”. As correspondências de despesas de manutenção, como energia e condomínio, são remetidas para a residência do proprietário da sala, em Nova Parnamirim.

Pessoas que trabalham no mesmo andar do prédio onde deveria funcionar a CSL atestam que há meses não veem qualquer pessoa na sala 404 do edifício Sisal.

A TRIBUNA DO NORTE também buscou o funcionamento da CSL Comércio e Serviços em um endereço de Nova Parnamirim, onde a empresa está registrada em sites de busca na Internet. No entanto, na rua Aníbal Brandão, no número identificado que seria o funcionamento da CSL, não há qualquer placa com informação sobre a empresa. Ontem à tarde, a TN esteve na residência e um homem, que não quis se identificar, se restringiu a dizer que a CSL havia mudado de endereço há três meses e estava funcionando em um sala do prédio Sisal, o que também foi desmentido pela visita feita pela reportagem.

A TN telefonou para o número identificado em um site de uma operadora de telefone fixo como sendo da CSL. A resposta foi que o telefone havia sido mudado. Uma hora depois, a reportagem fez um novo contato e dessa vez procurou pela pessoa chamada Liduína Maria Dantas Pessoa, que assinou o contrato com a Câmara Municipal.

Em um primeiro momento, quem atendeu ao chamado disse que Liduína “não estava” e, após um silêncio, emendou “essa pessoa não é daqui”.

Contrato é no valor de R$ 564 mil

Em menos de um ano a Câmara de Natal firmou três contratos com a CSL Comércio e Serviços Ltda, empresa que não funciona no endereço registrado na Receita Federal. A negociação fechada mais recente foi no valor de R$ 564 mil. Por esse contrato, a empresa seria responsável por local e prestar manutenção de nove programas de computador voltados para  folha de pagamento, recursos humanos, gestão de atividades legislativas e do plenário, gestão de processos, gestão de verba de gabinete, consulta e tramitação de projetos e leis, gestão da Escola do Legislativo, contabilidade e patrimônio.

O prazo para prestação do serviço é de um ano, no período de  19 de março de 2012 a 19 de março de 2013. Mas esse não foi o primeiro contrato firmado pela Câmara com a CSL. No dia 27 de abril de 2011, o Legislativo da capital potiguar publicou contrato no valor de R$ 25 mil com a mesma empresa. Na época, o extrato da negociação informou que houve dispensa de licitação. O contrato tinha como prazo de execução 90 dias. O objeto do contrato era o mesmo aplicado na nova negociação: “licença para uso de software”.

A diferença é que ano passado, o custo mensal desse software (que não é especificado no extrato do contrato) foi de R$ 8.500. Na nova negociação, com o valor anual, o gasto mensal com o programa de computador será 47 mil. Após ter realizado o contrato com dispensa de licitação, em abril do ano passado, a CSL voltou a ser contratada pela Câmara.

No dia 21 de dezembro de 2011, foi assinado contrato no valor de R$ 39 mil com a empresa. O objeto da negociação foi “serviço de consultoria em tecnologia da informação”. Na época o extrato do contrato não especificou o período do trabalho da empresa.

Além disso, contabilizando os R$ 57.600, firmados com a empresa de Dionísio Dias Aires de Carvalho, que tem o mesmo sobrenome de um dos sócios da CSL.

Contratos sugerem parentesco

O contrato firmado pela Câmara Municipal de Natal com a CSL Comércio e Serviços Ltda no valor de R$ 564 mil expõe também a negociação do Legislativo com  pessoas que têm os mesmos sobrenomes: “Dias Aires de Carvalho”. A empresa contratada por quase R$ 600 mil é de propriedade de José Everaldo Lopes, que detém 3,33% das ações; Liduína Maria Dantas Pessoa, sócia com 56,77% e Raimundo José Dias Aires de Carvalho, que possui 40%, segundo registro na Junta Comercial do Rio Grande do Norte.

Com o mesmo sobrenome “Aires Dias de Carvalho” consta um contrato firmado pela Câmara Municipal com a empresa Dionísio D A de Carvalho ME, que recebeu R$ 57.600 para o serviço de “atualização e manutenção do portal da internet da Câmara” pelo período de maio a dezembro de 2011.

A “coincidência” é que o proprietário da sala comercial onde deveria funcionar a CSL, instalada no prédio Sisal, é exatamente o proprietário da empresa que recebeu os R$ 57.600 para manter o portal da Câmara. Além disso, outro integrante da família Dias Aires de Carvalho” atua na Câmara Municipal. Francisco Gilson Dias Aires de Carvalho é chefe da Divisão de Recursos Humanos da Câmara Municipal. Ele foi nomeado através de ato assinado pelo presidente do Legislativo, vereador Edivan Martins, e publicado no Diário Oficial do dia 4 de janeiro de 2011.

Fonte: Tribuna do Norte

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Economia

Licitação do Terminal Marítimo de Passageiros do Porto de Natal deixa de fora construtoras potiguares

O que estava previsto se confirmou. A licitação para construção do Terminal Marítimo de Passageiros do Porto de Natal não vai contar com nenhuma empresa potiguar.

A obra, incluída nos recursos do PAC, está orçada em R$ 51 milhões de reais e é voltada para a Copa do Mundo de 2014.

Os consórcios habilitados a realizar as melhorias do Porto, que incluem a adaptação do frigorífico e do galpão para o terminal marítimo de passageiros, o aumento do cais e a pavimentação e urbanização da área, são o Queiroz Galvão S/A (Pernambuco) e a Constremac (São Paulo).

O Sinduscon havia, no final do ano passado, recorrido na justiça, sobre algumas exigências que tornavam o edital restritivo as construtoras locais.

O argumento do sindicato foi acolhido pela Justiça Federal que questionou o processo no que dizia respeito o valor total da obra, necessidade de que um dos engenheiros responsáveis pelo projeto fosse sócio da construtora vencedora e a requisição de um único atestado para cada item de serviço mesmo em caso de consórcio.

A Codern realizou um ajuste no edital no que diz respeito a essas questões, mas mesmo assim as empresas potiguares ficaram de fora da licitação.

Alguns detalhes tornam o processo curioso: As duas empresas habilitadas (Queiroz Galvão e Constremac), juntas, formam um consórcio para construção de um Porto da Ilha, em Areia Branca. Também nessa obra as exigências foram restritivas as construtoras locais, e tanto em Natal quanto no município salineiro, os projetos tem a “assinatura” da Codern.

Vencerá a licitação a empresa que propor executar a obra pelo menor preço. Caso haja recurso, entretanto, a Comissão de Licitação terá cinco dias úteis para realizar o julgamento, a contar de quinta-feira, dia 1º de março.

A expectativa é que o nome da empresa vencedora da licitação seja anunciado ainda em março. Se não houverem atrasos a obra deve começar entre maio e junho deste ano.

O BG até arrisca um palpite de quem vai vencer essa licitação. Anotem ai: Constremac

Opinião dos leitores

  1. BG, vale lembrar ainda que a Constremac também é a responsável pela construção do terminal pesqueiro de Natal, que apesar de não ser obra da Codern, tem as mesmas características. Se você for dar uma olhada no Edital na época da licitação as exigências também eram bem restritivas. Que empresa "competente" essa, não?!

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Política

TCE identifica R$ 35 milhões que seriam desperdiçados em licitações no RN

Um trabalho de prévio controle das contas públicas realizado desde julho deste ano pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) tem identificado graves irregularidades nos processos deflagrados pelos órgãos públicos estaduais e municipais do Rio Grande do Norte e já conseguiu evitar o desperdício de aproximadamente R$ 35 milhões.

Isso foi possível com o advento da resolução n.º 009/2011 – TCE/RN, instituída na gestão do conselheiro Valério Mesquita, cuja linha de ação tem causado embaraço por evidenciar a falta de zelo com o erário. A medida é uma pequena peça no quebra-cabeça do TCE, que analisa também todas as despesas realizadas pelo poder público.

O caso mais emblemático é o da Secretaria de Saúde Pública (Sesap), cuja licitação  no valor de R$ 28,03 milhões para adquirir material de consumo traumo-ortopédico estava superfaturada (nos lotes 09 e 20), respectivamente, em 250% e 388%, de acordo com a pesquisa mercadológica encomendada pelo Tribunal 15 processos licitatórios estão sob as mesas de conselheiros e técnicos do TCE/RN face a suspeição de impropriedades.

O relator do procedimento da Sesap, o conselheiro Renato Costa Dias, votou pela suspensão da licitação porque constatou ainda outras irregularidades substanciais que entendeu serem merecedoras de retificações. Entre elas está o fato de um dos vencedores da licitação não possuir a habilitação necessária no edital.

Renato Dias verificou também que havia ilegalidade na desclassificação sumária de uma empresa sem que a Secretaria apresentasse explicação convincente para tal. Além disso, ele pontuou que alguns participantes da concorrência requereram a impugnação do processo sem que a Sesap considerasse tal pedido.

“O mais grave neste caso foi a constatação do significativo dano financeiro. A administração estaria comprando um produto cujo preço no mercado era bem mais baixo”, explicou o coordenador da Diretoria de Administração Direta (DAD), Renato Duarte. A DAD é a principal das três células organizacionais do TCE/RN que desenvolve o trabalho preventivo das contas públicas, uma vez que é a responsável por avaliar o maior orçamento – o do Governo do Estado.

Há ainda setores que cuidam da administração indireta, dos municípios e um exclusivo para inspecionar licitações de obras diversas. A DAD averigua atualmente nove processos que chamaram a atenção dos técnicos pelos valores vultosos. Seis deles são oriundos da Sesap. Excluindo-se o de R$ 28 milhões, os demais somam R$ 9,9 milhões e tratam de contratos para prestação de serviço móvel de hemodiálise, aquisição de gêneros alimentícios e contratação de empresa locação de veículos (este último também por dispensa de licitação).

Figura na lista também as Secretarias de Administração (dispensa de licitação para contratação de empresa de auditoria) e Segurança Pública.

Concorrência da Saúde vai ser readequada

O secretário estadual de Saúde Pública (Sesap), Domício Arruda, afirmou ontem que a licitação  suspensa pelo Tribunal de Contas está sendo readequada e que recomendou agilidade no processo porque desde 2009 – época em que o procedimento foi deflagrado na Sesap – todas as compras de material traumo-ortopédico têm sido feitas de maneira emergencial (por dispensa de licitação), o que não é visto com bons olhos pelo TCE/RN. “Já estamos agilizando essas modificações porque falta material e nós chegamos a parar as cirurgias no hospital Deoclécio Marques, por exemplo”, argumentou ele.

Domício Arruda destacou que o alto preço constatado nos lotes 09 e 20 advém de uma prática constante das empresas que concorrem às licitações. Ele afirmou que é comum as concorrentes “mergulharem” (quando se apresenta um preço muito abaixo do valor mercadológico) em alguns itens da licitação para descontarem o “prejuízo” em outros. “Um lote que tem vários itens eles colocam o preço muito  baixo para ganhar o lote completo e depois alegar que não tem condições de adquirir o produto por aquele valor”, completou. O secretário defende que o Ministério da Saúde viabilize um portal de compras, para que os órgãos estaduais possam aquirir os insumos necessários com mais tranqüilidade.

Fonte: Tribuna do Norte

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Jornalismo

Mendes e Cunha lança manual de licitação na indústria do petróleo

O escritório Mendes Cunha Advogados lançará na próxima quinta-feira (17), a partir das 19h, o livro “A Licitação na Indústria do Petróleo: aspectos regulatórios”.

O evento da literatura jurídica potiguar será na sede do escritório, à rua Av. Almirante Alexandrino de Alencar, 1286, Tirol.

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Jornalismo

Proposta R$ 20 milhões mais cara ganha licitação no Ministério do Esporte

Folha.com

Uma proposta R$ 20 milhões mais alta do que 12 ofertas anteriores acabou a melhor classificada num pregão lançado pelo Ministério do Esporte para aquisição de 12 milhões de camisetas e bermudas para o programa Segundo Tempo, atual foco de denúncias na pasta.

A fase de apresentação das propostas para a compra do material foi encerrada na última sexta-feira –um dia antes de a revista “Veja” divulgar denúncias do soldado da Polícia Militar do Distrito Federal João Dias Ferreira contra o ministro Orlando Silva.

Da lista das 13 primeiras empresas que fizeram ofertas, 12 foram desclassificadas sob variadas alegações da comissão de licitação, que alegou cumprir regras do edital.

A oferta mais baixa foi de R$ 60 milhões. A que acabou classificada, da empresa Capricórnio S/A, ficou em R$ 80,8 milhões.

Os preços médios unitários dos itens a serem adquiridos ficaram bem acima dos praticados na última compra do gênero feita pelo ministério, em 2009, segundo números apresentados pela pasta à Folha. A oferta melhor classificada apontou R$ 8,56 para a bermuda, contra R$ 4,53 em 2009 (88,9% mais alto), R$ 5,66 para as camisetas de crianças, contra R$ 4,80 em 2009 (17,92%), e R$ 10,87 para as camisetas dos monitores, contra R$ 7,30 há dois anos (aumento de 48,9%).

SEGUNDA VEZ

No início do programa Segundo Tempo, as compras de materiais esportivos eram feitas pelas ONGs contratadas pelo ministério. Há denúncias criminais de que estas compras eram fictícias.

Em novembro de 2009, o ministério deu início a um pregão de 31 tipos diferentes de material esportivo (entre bolas, raquetes, apitos que somam mais de 1 milhão de peças). Só um ano depois, o processo se encerrou, num prazo incomum.

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Jornalismo

Semsur contrata sem licitação por R$ 300 mil construtora para ”restauração e paisagismo”

A Caneta da Prefeitura está cheia, no DOM de hoje também está essa dispensa de licitação.

A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos gastará quase R$ 300 mil com o serviço de ” restauração e paisagismo” de praças e ruas.

O contrato no valor de R$ 299.994,75 foi assinado pelo secretário adjunto da Semsur Sargento Siqueira, ratificado pelo titular Cláudio Porpino, com a construtora Vecon Ltda. No extrato do contrato não foi publicado o prazo do serviço da empresa.

Informações de Ana Ruth

Opinião dos leitores

  1. Enquanto isso a Madame Borboleta viajou novamente a nossas custas com a família para descansar "além mare"

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Denúncia

DNIT aceitou até assinatura falsa em licitação

Veja:
No final de 2010, o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot – um dos pivôs do esquema de corrupção que corroi a estrutura de comando do Ministério dos Transportes –, ignorou uma denúncia de fraude em uma licitação do órgão para beneficiar uma empresa “amiga”. Alertado sobre as irregularidades em 18 de outubro do ano passado, Pagot não apenas ordenou que o pregão eletrônico 387/2010 seguisse seu curso como, ao final do processo, aprovou pessoalmente a contratação da Tech Mix para prestar ao órgão serviços no valor de 18,9 milhões de reais. O site de VEJA teve acesso a documentos que demonstram que, para cumprir uma exigência legal – provar a  capacidade técnica da empresa em seu ramo de atuação – o dono da Tech Mix,  Luis Carlos Rodrigues da Cunha, apresentou documentos de companhias das quais ele próprio é sócio. E o mais estarrecedor: assinaturas que constavam como sendo de testemunhas eram falsificadas.

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Política

Em dois anos DNIT aumentou 33% contratos sem licitação

Chico de Gois e Roberto Maltchik, O Globo

Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit) aumentou em 33%, de 2009 para 2010, o valor de contratos feitos com dispensa de licitação.

Em 2009, o órgão ligado ao Ministério dos Transportes gastou R$ 171,4 milhões em 90 contratos que não passaram pelo processo de concorrência pública. Em 2010, R$ 228,2 milhões foram destinados às empresas sem licitação, em 80 contratos.

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Política

O Desastre do "Trem-Bala" no Brasil

Augusto Nunes

No começo de 2008, quando apitou pela primeira vez numa das curvas especialmente sinuosas do PAC, o trem-bala custaria R$ 20 bilhões, seria licitado em 2009 e começaria a circular em 2014. Em julho de 2010, o presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff avisaram que o preço havia subido para R$ 33 bilhões e a inauguração fora transferida para 2016. Foi assim que o  trem-bala brasileiro se transformou no primeiro da  história que, ainda na fase do edital, ficou 50% mais caro e dois anos mais demorado.

Vai custar muito mais tempo e muito mais dinheiro, informou nesta segunda-feira o fiasco do terceiro leilão promovido para atrair interessados na construção do colosso. Não apareceu nenhum. Talvez apareça algum se o governo decidir desperdiçar mais R$ 20 bilhões na aventura. Nos cálculos das empresas sondadas pelo Planalto, a gastança não sai por menos de R$ 53 bilhões.

Em vez de aproveitar a chance para frear a locomotiva condenada ao descarrilamento, Dilma prometeu um quarto leilão até o fim do ano. O Brasil Maravilha não pode parar. Embora não exista sequer em estado embrionário, o filho que provavelmente nem nascerá já tem, desde 5 de maio, mãe, berço, babás e tutores. Estão todos acampados na Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A., a ETAV, subordinada ao Ministério dos Transportes e, portanto, incorporada aos domínios do PR e seus quadrilheiros.

Concebida para cuidar exclusivamente do trem-fantasma, a sigla não tem nada palpável a administrar. Não se conhece o traçado da linha, as estações não foram sequer desenhadas, não se escolheu o fabricante dos trilhos. Por falta do que fazer, os diretores da empresa planejam a instalação de escritórios no Rio e Campinas, além de leilões mais atraentes. Ainda sem data, o próximo pretende oferecer aos participantes a exploração de áreas que serão desapropriadas. Onde ficam? Que tamanho têm? Servirão para quê? Isso ninguém sabe.

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Opinião dos leitores

  1. BG, essa história de trem-bala saiu da cabeça do megalomaníaco bebum que adora aparecer. Desejou isso porque seria mais uma forma de "arrecadar" verba ilícita para o seu partido. Não lembrou que os países ricos construíram os seus quando já eram ricos. O Brasil tem que acabar com suas misérias antes de pensar em fazer essas obras faraônicas. E uma delas é a corrupção que está enraizada no Planalto e na Esplanada dos Ministérios, principalmente nos nos últimos oito anos.

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Política

Empresa de senador forte do PMDB fraudou licitação de R$ 300 mi na Petrobrás

Estadão:

Documentos e imagens obtidos pelo Estado revelam que a Petrobrás e uma empresa do senador e tesoureiro do PMDB, Eunício Oliveira (CE), fraudaram este ano uma licitação de R$ 300 milhões na bacia de Campos, região de exploração do pré-sal no Rio de Janeiro. A Manchester Serviços Ltda., da qual Eunício é dono, soube com antecedência, de dentro da Petrobrás, da relação de seus concorrentes na disputa por um contrato na área de consultorias e gestão empresarial. De posse dessas informações, procurou empresas para fazer acordo e ganhar o contrato.

Houve reuniões entre concorrentes durante o mês de março, inclusive no dia anterior à abertura das propostas. A reportagem teve acesso ao processo de licitação e a detalhes da manobra por parte da Manchester para sagrar-se vencedora no convite n.º 0903283118. Às 18h34 de 29 de abril, a Petrobrás divulgou internamente o relatório em que classifica a oferta da Manchester em primeiro lugar na concorrência com preço R$ 64 milhões maior que a proposta de outra empresa.

O contrato, ainda não assinado, será de dois anos, prorrogáveis por mais dois. Sete empresas convidadas pela Petrobrás participaram da disputa, a maioria sem estrutura para a empreitada. Os convites e o processo de licitação são eletrônicos e as empresas não deveriam saber com quem estavam disputando.

Foto

Em 30 de março, um dia antes da abertura das propostas, o diretor comercial da Manchester, José Wilson de Lima, reuniu-se duas vezes, por mais de três horas, em São Paulo com uma das empresas convidadas pela Petrobrás, a Seebla Engenharia, segundo registros de segurança do prédio onde funciona essa empresa. Uma foto dele ficou registrada nos arquivos do condomínio. O objetivo da visita era exigir da Seebla que aceitasse um acordo.

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Finanças

Aeroporto São Gonçalo: samba do crioulo doido

Tribuna do Norte:

O Ministério dos Esportes garantiu ontem que o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante ficará pronto antes da Copa, desmentindo informação dada horas antes por assessor da própria pasta, segundo o qual o empreendimento só seria entregue em agosto de 2014 e, portanto, após a realização do mundial. Dúvidas sobre o andamento da obra não são, porém, as únicas que rondam o projeto. Investidores interessados em disputar a concessão do aeroporto, que terão, entre outras missões, a de terminar de construí-lo, estão preocupados com o curto espaço de tempo que receberam para preparar documentos e projetos necessários à participação na concorrência pública (2 meses), confirmada para o dia 19 de julho. Eles também questionam, por exemplo, se a área do aeroporto será entregue pelo governo do estado “livre e desembaraçada” e como apresentar responsáveis técnicos – um dos requisitos para participação no leilão – se no mercado nacional há escassez de profissionais qualificados sem vínculos anteriores com o setor público. As empresas observam, inclusive, que o número de participantes na concorrência pode ser reduzido dada a impossibilidade de atenderem a contento as exigências do certame.

As dúvidas dos investidores foram apresentadas à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) por e-mail e durante sessão pública de esclarecimentos realizada em junho, na Bovespa, em São Paulo. Em atas publicadas pela agência reguladora, em meio a questionamentos de ordem técnica está, por exemplo, o pedido para que seja dado mais prazo para a entrega de documentos e projetos, o que poderia provocar o adiamento do leilão. A possibilidade foi, entretanto, descartada. “Todos os prazos previstos no edital (do leilão) foram aprovados pela diretoria da Anac e atendem ao interesse público. Após consulta às áreas envolvidas, concluiu-se pela manutenção dos prazos”, respondeu a Anac, em nota e também à TRIBUNA DO NORTE, por meio da assessoria de imprensa.

Em resposta aos investidores, a Anac também reforçou que é atribuição do “Poder Concedente” fornecer a área do empreendimento livre e desembaraçada à empresa que vencer a concessão, o que já havia sido esclarecido desde dezembro em resolução do Conselho Nacional de Desestatização. O Conselho determina que o estado terá que desapropriar os imóveis, indenizar seus proprietários e disponibilizar a área inicial da concessão sem qualquer ônus para o investidor. A Anac diz que aguarda do governo do estado o cronograma de desapropriações. Mas sobre essa questão há mais dúvidas.

A Agência transferiu ao Estado a responsabilidade de falar sobre o assunto e nem sequer explicou que cronograma seria esse, se há prazo para que seja entregue e que áreas ainda precisam ser desapropriadas no local. No âmbito do governo do estado também não há informações concretas sobre o assunto. O procurador Geral do estado, Miguel Josino, disse entender que o cronograma se refere às desapropriações das áreas de acesso ao aeroporto, mas a secretária estadual de Infraestrutura, Kátia Pinto, afirma que nenhum cronograma de desapropriações foi solicitado pela Agência reguladora ao estado.

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