Finanças

Caixa quer reduzir juro do cheque especial para 2% ao mês

Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, quer reduzir a taxa do cheque especial para o patamar de 2% ao mês. Em entrevista exclusiva ao GLOBO, ele disse que o banco aposta na redução da inadimplência e na ampliação da base de clientes para viabilizar esse movimento e já determinou à sua equipe que se debruce sobre o tema.

Ele reforçou ainda a determinação de fazer uma “revolução” no financiamento habitacional no Brasil, com a nova linha de financiamento com juros fixos, sem correção, a ser anunciada em meados de março.

Em dezembro, a Caixa já havia reduzido a taxa do cheque especial de 4,99% ao mês para 4,95% para clientes que recebem seus salários na instituição. O Banco Central determinou que os bancos devem restringir o juro a 8% ao mês a partir de janeiro. Antes, a média era de 12% mensais.

– A gente passou o cheque especial de 14% para 4%, e o meu objetivo é ir para 2%, 2,9% ao mês. Nós tínhamos uma inadimplência ‘X’ quando cobrávamos 14%, temos uma inadimplência muito menor quando cobramos 4,9%. Se a gente conseguir reduzir a inadimplência e aumentar a carteira, podemos continuar diminuindo o cheque especial porque o que interessa para a gente é a rentabilidade — disse Guimarães, que admite que a decisão está relacionada ao perfil social da instituição:

– Existem segmentos que têm uma margem maior, e claramente a maior é do cheque especial. Vamos ter um resultado recorde de lucro de 2019. Isso é uma demonstração de que a gente consegue reduzir juros e ter lucro. A gente busca lucro equilibrado, retorno para a sociedade e os clientes de forma equilibrada.

Essa ação agressiva de Guimarães conta com o apoio do presidente Jair Bolsonaro, que vê na ação do banco estatal uma forma de forçar a redução dos juros das demais instituições financeiras. No sábado passado, em uma transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente ressaltou que a Caixa vem puxando a queda na taxa de juros e que os concorrentes devem correr atrás para “não perder clientes”.

Ele também avaliou que, caso a instituição fosse privada, não teria se comportado do mesmo modo. Na quinta-feira, em transmissão nas redes sociais, Bolsonaro voltou a elogiar a Caixa:

– Vale abrir conta lá, pois ela está na frente dos outros bancos. A não ser que os bancos sigam o exemplo da Caixa. Caso contrário, o Pedro vai matar os outros bancos, o Pedro vai ser o exterminador de bancos, com esses números que está apresentando para o cheque especial e outros itens, como crédito imobiliário.

O novo modelo terá prazo de financiamento de 30 anos e a taxa de juros será no mínimo de 6,5% ao ano — a mais baixa da instituição. Guimarães não revela quais serão as taxas a serem cobradas, mas adianta que serão competitivas e não só para a classe média.

Para se precaver contra eventuais prejuízos, caso os indicadores da economia piorem, como aumento da inflação, o banco vai embutir na tarifa o custo de hedge (proteção) — que será feito via compra de títulos públicos atrelados à inflação. Para assegurar que o cliente não tenha perdas ao assumir um contrato habitacional de longo prazo com juros pré-fixados, a Caixa assumirá os riscos.

– Hoje, o cliente tem o risco da TR (Taxa Referencial), que pode subir em caso de alta da Selic, e da inflação, com o IPCA. Ele terá uma taxa fixa e não terá que se preocupar com inflação. No caso da Caixa, como a gente se defende? Comprando títulos que tenham correlação com a inflação. Vou fazer um financiamento (com a compra dos títulos públicos) e vou pagar nos próximos 30 anos. Isso nunca aconteceu. Essa modalidade será uma revolução — destacou Guimarães, que convidou para o lançamento da linha o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Segundo ele, cabe à Caixa se antecipar a esse movimento, já consolidado em países como EUA e Europa. Guimarães ressaltou que a instituição é “sinônimo” de crédito imobiliário no Brasil. Ela detém fatia de cerca de 70%.

Os demais bancos devem seguir o mesmo caminho, como foi com o financiamento habitacional tendo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) como indexador. A modalidade foi lançada em agosto de 2019 e já atraiu outros 16 bancos, segundos dados do BC.

— Fizemos com o IPCA, e isso foi importante porque gerou discussão no mercado entre prós e contras, gerou amadurecimento. Depois reduzimos os juros dos financiamento com TR de 9% para 6,5% ao ano, e agora vamos a uma terceira discussão, que é o prefixado — disse Guimarães.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Só tem uma coisa q baixa preço/juros… Concorrência!!! O que não existe entre os grandes bancos. Enquanto o mercado estiver na mão de poucos sempre teremos juros altos, mesmo c a SELIC baixa.

  2. Não se iludam. Essa é uma maneira de fragilizar mais ainda a CAIXA. Só de empregados caiu de 110 mil para 82 mil. Querem criar uma "necessidade" de destruí-la…

    1. No ano passado o lucro da Caixa bateu o seu próprio recorde.
      Gestão honesta, mais enxutae e eficiente é isso aí.

  3. Dá lhe Mito, chuuupa petralhada, conheço um petista que vive sorrindo agora por que financiou um imóvel a juros de 6,5 % ao ano, antes ele teria pagado 11% ao ano. Mas não tem jeito, continua conversando merda, pode Arnaldo?????

  4. Pronto, mais um defendo sigla partidária. Essa bost… de país não tem jeito, a população é de uma ignorância sem limites.

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Esporte

Clube com mais sócios do Brasil, Vasco pode ganhar até R$ 6,2 milhões em um mês

Foto: MARCELO THEOBALD / Agência O Globo

O Vasco se tornou na terça-feira o clube com o maior número de sócios-torcedores do futebol brasileiro. Ao superar o Flamengo em uma campanha de associação em massa que começou no último dia 25, o clube ainda tenta dimensionar o tamanho do impacto que a adesão terá na sua realidade financeira. As projeções mostram que o Cruz-maltino pode arrecadar até R$ 6,2 milhões em um mês com um número de sócios na casa de 150 mil.

O cálculo é feito baseado nas informações disponibilizadas pela diretoria quando o número de novos sócios chegou aos 120 mil. O Vasco recebia, antes da promoção, com 33.400 sócios pagantes, cerca de R$ 1,3 milhão. Ao bater 120 mil, o clube afirmou que o número subiu para aproximadamente R$ 3 milhões.

Se as associações seguintes seguiram o mesma proporção quanto aos tipos de planos escolhidos pelos torcedores, com 150 mil sócios, o Vasco deve chegar a R$ 3,75 milhões, R$ 1,3 milhão dos sócios pré-promoção e mais R$ 2,45 milhões dos novos associados.

Mas existe um detalhe: todas as adesões foram feitas com 50% de desconto nas mensalidades nos seis primeiros meses. Se o Vasco, depois de encerrado o desconto, conseguir manter os novos sócios por pelo menos mais um mês, conseguirá receber algo em torno de R$ 6,2 milhões – R$ 1,3 milhão da base antiga, de antes da promoção, e mais R$ 4,9 dos novos sócios, que passariam a pagar o valor integral de seus planos.

Internamente, o clube sabe que é muito difícil manter intacta a base criada na campanha. As discussões agora são sobre como reter o máximo possível de torcedores. O valor de R$ 6,2 milhões por mês é equivalente ao dobro do custo atual da folha salarial do elenco vascaíno, de cerca de R$ 3 milhões.

Rivalidade acirrada

Desde que os números de sócios do Vasco se aproximaram dos do Flamengo, que a discussão entre torcedores das duas equipes aumentaram nas redes sociais. Os rubro-negros questionam os valores que o rival poderá ganhar com seu programa de sócio-torcedor, uma vez que o plano mais barato do “Nação Rubro-Negra” custa R$ 23,90, enquanto que no “Gigante” a opçao mais em conta, com a promoção, está saindo a R$ 4.

Uma análise dos balanços divulgados pelos clubes referentes ao terceiro trimestre de 2019 ajuda a ter uma noção da receita de Flamengo e Vasco com o programa de sócio-torcedor. O Vasco, até setembro, teve uma receita de R$ 13,277 milhões com sócios, uma média de R$ 1,48 milhão por mês. Com a base de sócios criada depois da promoção, esse número certamente aumentará mais que o dobro.

Já o Flamengo, de janeiro até setembro, acumulou um total de R$ 39,873 milhões com seu programa de sócios. A média por mês é de R$ 4,430 milhões. O balanço trimestral rubro-negro ainda permite ver a comparação com o mês anterior. De agosto para setembro, o Flamengo arrecadou R$ 5,850 milhões com seu programa.

O Globo

 

Opinião dos leitores

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Economia

Prévia da inflação fica em 0,14% em novembro, menor taxa para o mês desde 1998

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, ficou em 0,14% em novembro, mostrando aceleração em relação à taxa de 0,09% registrada em outubro, segundo divulgou nesta sexta-feira (22) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Foi a maior variação mensal do índice desde maio (0,35%). Apesar da ligeira alta, trata-se do menor resultado para um mês de novembro desde 1998, quando a taxa foi de -0,11%. Em novembro de 2018, a taxa foi de 0,19%.

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 2,83% e, em 12 meses, de 2,67%, abaixo dos 2,72% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores, indo ainda mais abaixo do piso da meta para 2019, reforçando as apostas de uma nova redução na taxa básica de juro, em dezembro.

Combustíveis e carne ficaram mais caros

A aceleração em novembro foi puxada pelos preços de transportes (0,30%), impactados pelo aumento da gasolina (0,80%) e do etanol (2,53%). Os preços do óleo diesel (0,58%) e do gás veicular (0,10%) também subiram, levando o resultado dos combustíveis a um aumento de 1,07%. Já as passagens aéreas tiveram alta de 4,44%.

Os preços do grupo alimentação e bebidas, por sua vez, apresentaram alta de 0,06% em novembro, após três meses consecutivos de deflação. Somente as carnes subiram 3,08% e contribuíram com 0,08 ponto percentual no índice geral do mês. Em 12 meses, a alta chega a 7,76%, mais do que o dobro da inflação.

Por outro lado, destacam-se as quedas dos preços da cebola (-18,60%), do tomate (-8%), da batata-inglesa (-7,92%) e do leite longa vida (-1,67%).

Também houve alta nos grupos vestuário (0,68%), despesas pessoais (0,40%).

Dos 9 grupos de produtos e serviços, 3 apresentaram deflação em novembro. Veja abaixo a inflação por grupos e o impacto de cada um no índice geral:

Alimentação e Bebidas: 0,06% (0,02 ponto percentual)
Habitação: -0,22% (-0,04 p.p.)
Artigos de Residência: -0,06% (0 p.p.)
Vestuário: 0,68% (0,04 p.p.)
Transportes: 0,30% (0,06 p.p.)
Saúde e Cuidados Pessoais: 0,20% (0,02 p.p.)
Despesas Pessoais: 0,40% (0,04 p.p.)
Educação: 0,04% (0 p.p.)
Comunicação: -0,02% (0 p.p.)

Preço da energia é destaque de queda

O grupo habitação apresentou a maior variação negativa (-0,22%) e ajudou a segurar a inflação em novembro, com impacto de -0,04 ponto percentual no índice geral, favorecido principalmente pela queda no preço médio da energia elétrica (-1,51%), impactada pela redução nas tarifas de concessionárias de São Paulo, Brasília e Goiânia.

“Além disso, em novembro, passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 1, cujo valor da cobrança adicional foi reajustado de R$ 4,00 para R$ 4,169 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em outubro, estava em vigor a bandeira amarela, em que a cobrança adicional foi de R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora”, destacou o IBGE.

Também tiveram queda nos preços artigos de residência (-0,06%) e comunicação (-0,02%).

Perspectivas e meta de inflação

Com o ritmo de recuperação ainda lento da economia e demanda fraca, a inflação segue comportada e abaixo do piso da meta para 2019.

A meta central de inflação deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância varia de 2,75% a 5,75%. Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic), que está atualmente em 5% ao ano – a menor da série histórica do BC, que começou em 1986.

O mercado espera uma inflação de 3,31% em 2019, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Para 2020, a projeção dos analistas é de uma inflação de 3,60%. No próximo ano, a meta central de inflação é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar entre 2,5% e 5,5%.

O mercado segue prevendo mais corte nos juros, com a Selic encerrando 2019 em 4,5% ao ano. Para o fim de 2020, a projeção passou de 4,5% para 4,25% ao ano, de modo que o mercado passou a estimar corte nos juros também no ano que vem.

A previsão de crescimento da economia brasileira neste ano está em 0,92%, segundo a pesquisa Focus.

O resultado oficial do PIB do 3º trimestre será divulgado pelo IBGE no dia 3 de dezembro. No 1º trimestre, houve queda de 0,1% e, no 2º trimestre, alta de 0,4%.

G1

Opinião dos leitores

    1. Entendi dudé, partindo desse seu raciocínio, então no final do governo de querida estocadoura de vento, tava todo mundo endinheirado nera??
      Naquele momento a inflação ja estava beirando 10% . Portanto, todo mundo quase rico.
      Kkķ

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Economia

Inflação oficial fica em 0,10% em outubro, menor taxa para o mês desde 1998

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou em 0,10% em outubro, favorecido principalmente pela queda no preço da energia, segundo divulgou nesta quinta-feira (7) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se do menor resultado para um mês de outubro desde 1998, quando ficou em 0,02%.

Com o resultado, o índice acumula alta de 2,60% em 9 meses. Em 12 meses, o IPCA registra avanço de 2,54%, abaixo dos 2,89% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores, ficando ainda mais distante da meta central de 4,25% definida pelo governo para o ano, o que reforça as apostas de novos cortes na taxa básica de juros, atualmente em 5% ao ano.

Veja a inflação de outubro por grupos e o impacto de cada um no índice geral:

Alimentação e Bebidas: 0,05% (0,01 ponto percentual)
Habitação: -0,61% (-0,10 p.p.)
Artigos de Residência: -0,09% (0 p.p.)
Vestuário: 0,63% (0,04 p.p.)
Transportes: 0,45% (0,08 p.p.)
Saúde e Cuidados Pessoais: 0,40% (0,05 p.p.)
Despesas Pessoais: 0,20% (0,02 p.p.)
Educação: 0,03% (0 p.p.)
Comunicação: -0,01% (0 p.p.)

Queda no preço da energia freia inflação em outubro

Na passagem de setembro para outubro, houve deflação em 3 dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados, com destaque para o grupo “Habitação” (-0,61%), responsável pela maior por um impacto de -0,10 ponto percentual no índice geral.

Segundo o IBGE, a queda no preço da energia foi o principal item que ajudou a frear a inflação em outubro, com impacto de -0,13 ponto percentual no índice. Com exceção de Salvador, que teve alta de 0,86%, e Vitória, de 2,24%, todas as áreas pesquisadas registraram recuo nos preços da energia.

“Em setembro, estava em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 1 e, em outubro, passou a vigorar a amarela, cujo acréscimo é menor”, explicou o gerente do IPCA, Pedro Kislanov, citando ainda a redução nas tarifas de energia de concessionárias em São Paulo, Brasília e Goiânia.

Perspectivas e meta de inflação

A meta central de inflação deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância varia de 2,75% a 5,75%. Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic), que está atualmente em 5% ao ano – a menor da série histórica do BC, que começou em 1986.

A expectativa é que o Banco Central realize novos cortes na Selic ainda neste ano.

O mercado continua projetando para o ano uma inflação bem abaixo do centro da meta central do governo. De acordo com a última pesquisa Focus do Banco Central, os analistas das instituições esperam uma inflação de 3,29% em 2019. A previsão dos economistas é que de que os juros terminarão o ano em 4,5%, recuando para 4,25% em fevereiro.

Para 2020, o mercado financeiro mantém a estimativa de inflação de 3,60%. No próximo ano, a meta central de inflação é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar entre 2,5% e 5,5%.

INPC em outubro foi de 0,04%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado como referência para os reajustes salariais, ficou em 0,04% em outubro, ante deflação de 0,05% em setembro. O acumulado do ano está em 2,67% e o dos últimos doze meses foi para 2,55%, contra 2,92% nos 12 meses imediatamente anteriores.

Com informações do G1

 

Opinião dos leitores

  1. AFFFF!!!! PUTA QUE O PARIU LA VEM ESSA CONVERSA DE INFLAÇÃO PAREM DE ENGANAR O POVO COM ESSA MENTIRA PORRAAAAAAAA!!!!!! TEM E MUITA EU DISSE MUITA INFLAÇÃO JA TO DE SACO CHEIO COM ESSA MERDA ABRE O JOGO SEUS TABACUDOS!!!!!!!!!!!

    1. Na Venezuela a inflação é bem pequenininha. É só pegar um avião. Fica a sugestão.

    1. Essa Cleide não conheço. O cara sequer sabe o nome da presidente do partido, imagina o que também não sabe?

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Diversos

Estudo do IBGE em 2018 registrou 38% da população do RN vivendo com menos de R$ 420 por mês

Foto: Guilherme Pinheiro/Arte G1

Um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o ano de 2018, divulgado nesta quarta-feira(06), informa que 38% da população potiguar estava abaixo da linha da pobreza no período, o que significa que cerca de 1,3 milhão de pessoas vivendo com menos R$ 420 por mês.

Segundo o Síntese de Indicadores Sociais (SIS) do IBGE, este valor mensal equivale a US$ 5,50 por dia, valor estabelecido pelo Banco Mundial para marcar a linha da pobreza em países com rendimento médio-alto. O número corresponde a menos da metade do salário mínimo vigente na época, que era de R$ 954.

No ano passado, os números do SIS apontam que 10,3% da população do Rio Grande do Norte — cerca de 350 mil norte riograndenses — está em situação de extrema pobreza.  O estudo aponta uma leve queda em relação à 2017, que foi de 10,5%.

Nas duas situações o RN superou a média nacional, que foi de 6,5% em 2018 e 6,4% em 2017. O Banco Mundial estipula que está nesta situação quem ganha US$ 1,90 por dia, o equivalente a R$ 145 por mês.

Com acréscimo de informações do G1 e Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Lula pode não ter acabado com pobreza que existe nesse país, mas reduziu de forma significante os seus índices. Isso não é fake, é fato! Já outros, simplesmente ignoram sua existência e declaram publicamente, que no Brasil não existe fome. É muita ignorância, burrice ou falta de informação? A verdade é uma só, a fome e a miséria no Brasil andam de mãos dadas e pelo jeito vão continuar assim, isso se não piorar.

  2. Resultado de DÉCADAS de domínio das oligarquias no Estado. Não chegamos à situação em que nos encontramos hoje por acaso.

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Finanças

Com penduricalhos, desembargadores do TJ-SP recebem R$ 56 mil por mês

Foto: Reprodução

Em dificuldades para conter despesas com pessoal, o Tribunal de Justiça de São Paulo desembolsou neste ano, em média, R$ 56 mil mensais com cada um dos 360 desembargadores e também com os cerca de 400 aposentados da corte —segundo os últimos dados disponíveis, até julho.

O cálculo inclui não somente os salários, mas o recebimento de retroativos e benefícios como auxílios e abonos, em valores brutos, sem os descontos da Previdência e do Imposto de Renda.

Os dados foram levantados pela Folha em informações prestadas pela corte ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

  1. PQP 3x
    Essa justiça e o ministério público desse pais de mae joana é um cancer, so tem sanguessugas, falso moralistas e regalias, isso tem que acabar, kd Bolsonaro que prometeu acabar essas regalias que o PT alimentou com o rabo preso?
    Fim férias 60 dias, fim de licença prêmio 90 dias, fim de penduricalhos, respeito ao teto salarial Já!
    O mal exemplo desse sujeitos instiga a corrupção

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Economia

Setembro tem a maior criação de emprego formal para o mês desde 2013 com 157.213 novos postos; Nordeste lidera entre regiões

Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

Beneficiada pelos serviços e pela indústria, a criação de empregos com carteira assinada atingiu, em setembro, o maior nível para o mês em seis anos. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, 157.213 postos formais de trabalho foram criados no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.

A última vez em que a criação de empregos tinha superado esse nível foi em setembro de 2013, quando as admissões superaram as dispensas em 211.068.

A criação de empregos totaliza 761.776 de janeiro a setembro, 6% a mais que no mesmo período do ano passado.

Setores

Na divisão por ramos de atividade, sete dos oito setores pesquisados criaram empregos formais em setembro. O campeão foi o setor de serviços, com a abertura de 64.533 postos, seguido pela indústria de transformação (42.179 postos). Em terceiro lugar, vem o comércio (26.918 postos).

O nível de emprego aumentou na construção civil (18.331 postos); na agropecuária (4.463 postos), no extrativismo mineral (745 postos) e na administração pública (492 postos). O único setor que demitiu mais do que contratou foram os serviços industriais de utilidade pública, categoria que engloba energia e saneamento, com o fechamento de 448 postos.

Tradicionalmente, a geração de emprego é alta em setembro, por causa da produção da indústria para o natal e do aquecimento do comércio e dos serviços para as festas de fim de ano. Na agropecuária, o início da safra de cana-de-açúcar é a principal responsável pela geração de empregos, principalmente no Nordeste.

Regiões

Todas as regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em setembro. O Nordeste liderou a abertura de vagas, com 57.035 postos, seguido pelo Sudeste (56.833 vagas) e pelo Sul (23.870 vagas). O Centro-Oeste criou 10.073 postos, e o Norte abriu 9.352 vagas formais no mês passado.

Na divisão por estados, todas as 27 unidades da Federação geraram empregos no mês passado. As maiores variações positivas no saldo de emprego ocorreram em São Paulo (abertura de 36.156 postos), em Pernambuco (17.630), em Alagoas (16.529) e no Rio de Janeiro (13.957).

Rais

O Ministério da Economia também divulgou os números da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2018. O ano passado fechou com 46, 63 milhões de vínculos, 349,52 mil a mais do que em 2017, o que corresponde a um aumento de 0,8% nos postos com carteira assinada no país.

No ano passado, foram abertos na iniciativa privada 371.392 postos de trabalho com carteira assinadaa, 1,02% a mais do que em 2017. Houve crescimento em quatro das cinco regiões do país, com liderança para o Nordeste, onde a oferta de vagas subiu 1,21%. A segunda maior alta foi registrada no Sul (1,1%), seguido pelo Norte (0,96%) e pelo Sudeste (0,67%). Apenas no Centro-Oeste, houve fechamento de postos de trabalho, com queda de 0,52%.

Das 27 unidades da federação, 19 fecharam com desempenho positivo no emprego formal – principalmente Maranhão, Mato Grosso, Amapá, Santa Catarina e Amazonas.

O aumento no emprego foi maior na faixa de trabalhadores de 40 a 49 anos, com a abertura de 258 mil vagas. Em segundo lugar, vieram os empregados de mais de 50 anos (153 mil vagas), seguido pela faixa de 30 a 39 anos (83 mil vagas). A diferença entre homens e mulheres diminuiu levemente, com o emprego feminino subindo de 40% em 2017 para 40,1% dos postos de trabalho em 2018.

Em relação à escolaridade, o maior crescimento foi registrado entre os trabalhadores com ensino superior completo (458 mil vagas), seguido pelos que têm o ensino médio (373 mil) e o superior incompleto (69 mil). Nos demais níveis de educação, houve fechamento de vagas.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Em que Estado do Nordeste teve essas vagas na construção civil por que aqui no RN não foi quase não tem obra em andamento uma raridade!

  2. Vamos em frente Brasil , vamos em frente Rio Grande do Norte ! Chega de ficar brigando por políticos canalhas que só pensam neles mesmos ; vamos trabalhar e torcer que as coisas finalmente andem para a frente.

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Economia

IMPORTANTE: Setembro registra deflação de 0,04%, menor resultado para o mês desde 1998

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, recuou 0,04% em setembro, segundo divulgou nesta quarta-feira (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se do menor resultado para um mês de setembro desde 1998, quando o IPCA ficou em -0,22%, e da primeira deflação desde novembro do ano passado (-0,21%). Em setembro de 2018, a taxa foi de 0,48%.

Com o resultado, o índice acumula alta de 2,49% em 9 meses. Em 12 meses, o IPCA desacelerou para 2,89%, ante os 3,43% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores, ficando ainda mais abaixo da meta de 4,25% definida pelo governo para o ano, o que reforça as apostas de novos cortes na taxa básica de juros, atualmente em 5,5% ao ano, mínima histórica.

Alimentos puxam queda em setembro

“Três dos nove grupos pesquisados apresentaram deflação de agosto para setembro, com destaque para Alimentação e bebidas (-0,43%), grupo responsável pela maior contribuição negativa no IPCA de setembro, com -0,11 ponto percentual (p.p.). A maior queda veio de Artigos de residência (-0,76%), que contribuiu com -0,03 p.p. no índice do mês. No lado das altas, o destaque ficou com Saúde e cuidados pessoais, maior variação (0,58%) e maior impacto positivo (0,07 p.p.) no índice do mês. Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,01% em Comunicação e a alta de 0,27% em Vestuário”, informou o IBGE.

Perspectivas e meta de inflação

A meta central de inflação deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância varia de 2,75% a 5,75%. A meta é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic), que foi reduzida na semana passada de 6% para 5,5% ao ano – a menor da série histórica do BC, que começou em 1986.

Na ata da sua última reunião divulgada nesta terça-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) projetou inflação abaixo da meta para 2019 e 2020 e indicou novo corte nos juros básicos da economia.

Os analistas das instituições financeiras continuam projetando para o ano uma inflação abaixo do centro da meta central do governo, com uma taxa de 3,42% em 2019, segundo dados do boletim Focus do Banco Central. Para 2020, o mercado financeiro manteve a estimativa de inflação em 3,78%. No próximo ano, a meta central de inflação é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar entre 2,5% e 5,5%.

G1

Opinião dos leitores

  1. E ISSO PAULO E NASTO TAMOS SENDO ENGANADOS NÃO EXISTE DEFLAÇÃO E PARA ENGANAR ELES NÃO DIZEM A VERDADE O CAMBADA DE FDP!!!!!!! EU JA TOU DE SACO CHEIO DESSA MERDA TO MUITO PUTOOOOOOO!!!!!! IRADOOOOOOOOOO!!!!!!

  2. Eu gostaria de saber quais os tipos de alimentos que baixaram de prêço
    porque o meu dinheiro não dar para comprar as mesmas mercadorias todo mês, sem contar água,luz e combústivel

  3. Isso é uma MENTIRA GRANDE. Onde a inflação baixou? Tudo aumenta todo dia e vem com essa conversa de baixa de inflação. Já basta de enganar o povo.

    1. Sempre leve em conta que você mora em um dos estados mais pobres do Brasil, e de economia mais estatizada também, alguns números da média nacional vão parecer mesmo estranhos.

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Economia

Prévia da inflação em agosto próxima a zero tem o menor patamar para o mês em nove anos

Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo

O preço dos combustíveis segue contribuindo para que a inflação fique muito próxima a zero. De acordo com o IBGE, a prévia da inflação (IPCA-15) registrou leve avanço de 0,08% em agosto, o que representa o menor patamar para o mês desde 2010. Nove anos atrás, o indicador teve recuo de 0,05%.

O grupo dos Transportes foi o que mais apresentou queda nos preços nos primeiros quinze dias de agosto, com recuo de 0,78%. Dentro deste grupo, a variação dos combustíveis foi o que contribuiu para o recuo. O preço da gasolina registrou queda de 1,88%. Etanol e óleo diesel também tiveram queda: 1,09% e 1,7%, respectivamente.

Além de transportes, o grupo de Alimentos e Bebidas registrou queda. A principal contribuição negativa no grupo veio do tomate (-14,79%). Além do fruto, a batata-inglesa (-15,09%), as hortaliças e verduras (-6,26%) e o feijão-carioca (-5,61%) também registraram queda em agosto.

Por sua vez, o grupo Habitação contribuiu para que a prévia da inflação em agosto não ficasse em zero ou abaixo deste patamar. A principal influência de alta veio do preço da energia elétrica.

Em agosto, passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 1, que onera as contas de luz em R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Desta forma, a energia elétrica registrou alta de 4,91% em agosto, na comparação com julho. É o sétimo mês consecutivo que o item registra alta.

O Globo

Opinião dos leitores

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Economia

Inflação em julho é a menor para o mês em 5 anos

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou em 0,19% em julho, segundo divulgou nesta quinta-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da menor taxa para julho desde 2014, quando ficou em 0,01%.

Com o resultado, o índice acumula alta de 2,42% no ano. Em 12 meses, recuou para 3,22%, ante os 3,37% registrados em junho, permanecendo bem abaixo da meta de 4,25% definida pelo governo para o ano, o que deve reforçar as apostas de novos cortes na taxa básica de juros, atualmente em 6% ao ano.

Queda nos preços de vestuário e combustíveis seguram inflação

O grupo de alimentação e bebidas, que tem o maior peso na composição do indicador, ficou praticamente estável na passagem de junho para julho. A alimentação no domicílio teve queda de 0,06%, enquanto a alimentação fora apresentou alta de 0,15%. Entre os produtos que ficaram mais barato, destaque para tomate (-11,28%), feijão-carioca (-8,86%), hortaliças (-4,98%) e batata-inglesa (-3,68%).

Segundo o IBGE, a queda dos preços de vestuário (-0,52%), transportes (-0,17%) e saúde e cuidados pessoais (-0,20%) ajudaram a segurar a inflação no mês.

“A queda [dos preços] em vestuário é explicada pelas promoções por conta das trocas de coleções. Já o transportes foi puxado pela queda nos preços dos combustíveis (-2,79%), principalmente da gasolina (-2,80%), que teve o maior impacto negativo na composição do índice, de -0,12 pontos percentuais”, afirmou o gerente da pesquisa.

Segundo o IBGE, a gasolina recuou no país 2,80%, em média, em julho. Já os preços do etanol e do diesel caíram 3,13% e 1,76%, respectivamente.

Energia ficou mais cara em julho

Entre os itens que mais pesaram na inflação de julho, destaque para energia elétrica, com as contas de luz ficando em média 4,48% mais caras para o consumidor. Somente este item teve impacto de 0,17 ponto percentual no índice geral.

“A energia representou praticamente toda a inflação do mês”, destacou o gerente da pesquisa.

O IBGE calcula a inflação oficial com base na cesta de consumo das famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos, abrangendo dez regiões metropolitanas, além dos municípios de Aracaju, Brasília, Campo Grande, Goiânia, Rio Branco e São Luís.

Perspectivas e meta de inflação

A meta central de inflação deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância varia de 2,75% a 5,75%. A meta é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic), que foi reduzida na última reunião do Copom para 6% ao ano – o menor valor da série histórica.

Os analistas das instituições financeiras continuam projetando para o ano uma inflação abaixo do centro da meta central do governo, com uma taxa de 3,80% em 2019.

Para 2020, o mercado financeiro manteve a estimativa de inflação em 3,90%. No próximo ano, a meta central de inflação é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar entre 2,5% e 5,5%.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC indicou, por meio da ata da reunião realizada na semana passada, que a taxa Selic pode recuar novamente nos próximos meses. O mercado financeiro acredita que o BC continuará reduzindo os juros nos próximos meses. A expectativa dos analistas, ouvidos em pesquisa realizada pela instituição na semana passada, é de que a taxa Selic recue para 5,5% ao ano em setembro, e para 5,25% ao ano em dezembro.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Tanto quanto uma taxa de inflação muito alta, uma taxa de inflação muito baixa é sinal indesejável de distorções e desequilíbrios na economia. Por isso, a inflação muito bem comportada em julho, pode não parecer, mas é uma confirmação de que a situação econômica continua preocupante. Os índices de desemprego são alarmantes. Se preparem para uma convulsão social, principalmente por termo um congresso nacional como esse; só pensam no bem estar deles.

    1. Caramba, tese econômica violenta. Por este raciocínio o Japão (inflação anual de 0,5), a Alemanha (0,6 a.a.), O Estados Unidos (1% a.a), etc.. deveriam ter virado pó e a Bolivariana Petista Venezuela estaria no auge do crescimento econômico pois tem um inflação de um milhão (1.000.000%) nos primeiros seis meses do ano (em que pese uma retração do PIB de 50% neste ano).

    2. Perfeito comentário, há vários fatores que levam a inflação baixa, com certeza os motivos dos EUA, Japão e Alemanha são diferentes do Brasil.

    3. Está certíssimo! Inflação muito alta ou muito baixa são prejudiciais ao país, cada uma a seu modo, isso significa economia estagnada. As pessoas que tem um mínimo de inteligência e conhecimento sabem disso. Querer comparar o Brasil com países desenvolvidos é no mínimo ignorância e esquecem que estão no país de Bolsonaros e não de Alice.

  2. Eu, como esquerdista doente que sou, não aceito essa queda da inflação !!! Viva Lula ! Viva Dilma !

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Clima

RN tem chuvas 31,8% abaixo da média histórica em junho, revela análise pluviométrica

A análise pluviométrica do Rio Grande do Norte, feita pela equipe da Unidade Instrumental de Meteorologia da Emparn, registra queda, no mês de junho, de 31,8% de chuvas em relação a média histórica do Estado. A análise revelou a predominância de valores de chuva acumulada acima de 50 mm apenas nas regiões Agreste e Leste. “A irregularidade da chuva ocorrida na Região Agreste, comprometeu de forma definitiva na recarga hídrica dos mananciais da região, pois é o segundo ano consecutivo em que as chuvas ficaram abaixo do normal para o mês de junho. No caso da Região Leste, as poucas chuvas que ocorreram não favoreceu a recarga efetiva da Lagoa do Bonfim, principal fonte de abastecimento de água para vários município do Agreste”, destacou Chefe da Unidade Gilmar Bristot.

A expectativa da EMPARN era de que, devido a influência da região oceânica, as chuvas continuassem a ocorrer nas mesoreregiões leste e agreste do RN, já que climatologicamente, no mês de junho, chove pouco no interior do estado.

“Neste ano observou-se uma redução na chuva de modo generalizado, tanto no interior do RN como na faixa leste, apresentando valores abaixo do esperado”, disse Bristot.

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Economia

Abril tem a maior criação de emprego formal no Brasil para o mês desde 2013, com quase 130 mil novos postos

FOTO: MARCELLO CASAL JR

Beneficiada pelos serviços e pela indústria, a criação de empregos com carteira assinada atingiu, em abril, o maior nível para o mês em seis anos. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, 129.601 postos formais de trabalho foram criados no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.

A última vez em que a criação de empregos tinha superado esse nível foi em abril de 2013, quando as admissões superaram as dispensas em 196.913. A criação de empregos totaliza 313.835 de janeiro a abril e 477.896 nos últimos 12 meses.

Na divisão por ramos de atividade, todos os oito setores pesquisados criaram empregos formais em abril. O campeão foi o setor de serviços, com a abertura de 66.290 postos, seguido pela indústria de transformação (20.470 postos). Em terceiro lugar, vem a construção civil (14.067 postos).

O nível de emprego aumentou na agropecuária (13.907 postos); no comércio (12.291 postos), na administração pública (1.241 postos); nos serviços industriais de utilidade pública, categoria que engloba energia e saneamento (867 postos) e extrativismo mineral (454 postos).

Tradicionalmente, a geração de emprego é alta em abril, por causa do início das safras e do aquecimento da indústria e dos serviços.

Destaques

Nos serviços, a criação de empregos foi puxada pelos atendimentos médicos, odontológicos e veterinários, com a abertura de 20.589 postos formais; seguido pelo comércio e administração de imóveis, valores mobiliários e serviço técnico, com 13.023 vagas. Na indústria de transformação, a criação de empregos foi impulsionada pela indústria de produtos alimentícios e de bebidas (9.884 postos); pela indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários e perfumaria (7.680 postos) e pela indústria têxtil (1.845 postos).

Regiões

Todas as regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em abril. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 81.106 postos, seguido pelo Nordeste (15.593 vagas) e pelo Centro-Oeste (15.240 vagas), influenciado pela safra. O Sul criou 14.570 postos, e o Norte registrou 3.092 vagas a mais no mês passado.

Na divisão por estados, 23 unidades da Federação geraram empregos e quatro demitiram mais do que contrataram. As maiores variações positivas no saldo de emprego ocorreram em São Paulo (abertura de 50.168 postos), em Minas Gerais (22.348), no Paraná (10.653) e na Bahia (10.093). Os estados que registraram o fechamento de vagas formais foram Alagoas (-4.692 postos), Rio Grande do Sul (-2.498), Rio Grande do Norte (-501) e Pará (-25).

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

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Economia

Inflação acelera para 0,75% em março, maior taxa para o mês desde 2015; alimentos e combustíveis puxam alta

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou em 0,75% em março, acima dos 0,43% de fevereiro, pressionada principalmente pela alta dos preços de alimentos e combustíveis, segundo divulgou nesta quarta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se da 4ª alta seguida e maior taxa para um mês de março desde março de 2015, quando o índice foi de 1,32%.

Com o resultado de março, o índice acumulado em 12 meses avançou para 4,58%, acima da meta central de inflação do governo para 2019, que é de 4,25%, e maior índice para o período de 12 meses desde fevereiro de 2017 (4,76%).

Alimentos e combustíveis puxam alta

A alta da inflação em março foi pressionada pelos preços dos alimentos e combustíveis.

“O resultado do IPCA de março sofreu forte influência dos grupos alimentação e bebidas (1,37%) e transportes (1,44%). Juntos, estes dois grupos, que representam cerca de 43% das despesas das famílias, responderam por 80% do índice do mês, com impactos de 0,34 e 0,26 pontos percentuais (p.p), respectivamente”, destacou o IBGE.

Individualmente, o maior impacto no índice, partiu da gasolina, que teve variação de 2,88%, respondendo por 0,12 p.p. do indicador mensal. Já o etanol subiu 7,02%, mas respondeu por apenas 0,06 p.p. do índice geral, destacou o gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves.

Outro item que sofreu alta significativa em março foi a passagem aérea, cuja variação foi de 7,29%. O pesquisador ponderou, no entanto, que essa alta veio após uma queda de 16,65% observada em fevereiro.

Na alimentação, os principais vilões da inflação em março foram o tomate, cujos preços médios tiveram alta de 31,84% no mês na comparação com fevereiro, seguido da batata-inglesa, com alta de 21,11%, e dos feijões carioca e preto, que aumentaram, respectivamente, em 12,93% e 12,55%. Já as frutas subiram 4,26%.

As despesas relacionadas ao carnaval também exerceram influência sobre a inflação em março, ainda que com menor impacto. Gonçalves destacou dois itens cujas altas podem ser atribuídas ao feriado: hotéis (1,81%) e excursões (1,48%).

Veja a inflação de março por grupos pesquisados e o impacto de cada um no índice geral:

Alimentação e Bebidas: 1,37% (0,34 ponto percentual)
Habitação: 0,25% (0,04 p.p.)
Artigos de Residência: 0,27% (0,01 p.p.)
Vestuário: 0,45% (0,02)
Transportes: 1,44% (0,26 p.p.)
Saúde e Cuidados Pessoais: 0,42% (0,05 p.p.)
Despesas Pessoais: 0,16% (0,02 p.p.)
Educação: 0,32% (0,02 p.p.)
Comunicação: -0,22 (-0,01 p.p.)

Perspectivas para a inflação

Para 2019, os analistas das instituições financeiras ainda projetam uma inflação abaixo do centro da meta, com uma taxa de 3,90%, segundo a última pesquisa “Focus” do Banco Central.

A meta central de inflação deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%. A meta é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic), estacionada há quase um ano na mínima histórica de 6,5%.

INPC em março foi de 0,77%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado como referência para os reajustes salariais, ficou em 0,77% em março, acima dos 0,54% de janeiro. O acumulado do ano está em 1,68% e o dos últimos doze meses foi para 4,67%, contra 3,94% nos 12 meses imediatamente anteriores.

G1

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Diversos

ASSIM COMPLICA: Caern recebe cinco mil litros de lixo indevido por mês na rede de esgotamento

Com a chegada do outono em Natal, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) retoma a advertência sobre a chuva: o uso de caixas de esgotos, poços de visita, vasos sanitários e galerias como lixeira é a principal causa de obstruções na tubulação da rede de esgotos da capital. Essa prática é responsável por 70% dos casos de entupimento e traz constantes transtornos à população.

Esse comportamento inadequado e contrário à boa educação ambiental traz muitos prejuízos para a cidade, prejudicando inclusive o próprio causador do problema. Para se ter uma ideia, todo mês as cinco estações de tratamento de esgotos (ETE´s) da regional Natal Norte – que abrange Natal (Zona Norte), Extremoz e Macaíba (industrial) – recolhem 5,0 m³ de material inorgânico, em um processo chamado de “gradeamento”. É o equivalente a 5.000 litros indevidos, com maior incidência de sacola plástica, garrafa pet, pneu, madeira e animais, prejudicando a rede de esgotamento sanitário e o meio ambiente.

Frequentemente a Caern alerta usuários do sistema de esgotamento sanitário que o esgoto doméstico deve ser composto apenas de fezes, urina e águas servidas utilizadas na lavagem de louça, roupa e banho. Além disso, as caixas de esgoto precisam estar sempre fechadas e lacradas com massa de cimento fraca. A falta desse cuidado transforma o local em “porta aberta” para folhas, areia, restos de comida e outros materiais impróprios.

Gastos extras

O descarte inadequado desses materiais pode ocasionar obstruções e vazamento de esgoto nas próprias residências, além de mau cheiro e risco de aumento da população de ratos e insetos causadores de doenças. “Por receber material que não é de sua responsabilidade, a Caern arca com gastos que não deveriam ser seus para retirá-lo da rede. Esse é um caminho sem volta: sem o comprometimento de cada cidadão, em pouco tempo pagaremos caro pelas atitudes não ecológicas, independente da classe econômica a que se pertence”, destaca Afonso Holanda, gerente de Qualidade de Água da Caern.

Uma das atribuições desse setor é estimular a educação ambiental por meio de ações educativas sobre o funcionamento adequado do sistema de esgotamento sanitário, mostrando a importância disso para a saúde pública e meio ambiente na capital e em todo o Estado. Afonso Holanda destaca a importância desse trabalho: “A educação ambiental perpassa por todas as classes sociais, independente de faixa etária”.

É fácil entender o prejuízo causado pelo uso inadequado do sistema de esgotamento sanitário. O material biodegradável é degradado por processos biológicos realizados por microorganismos presentes no meio ambiente. O material não biodegradável ou “recalcitrante”, por sua vez, demora muito mais tempo para se degradar – é o caso dos vidros, metal, papel e plástico. O tratamento da rede de esgotos da Caern obedece às especificações da legislação de lançamento do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Para que a população evite esses transtornos, é necessário tomar alguns cuidados.

Dicas para o bom uso do sistema de esgotamento sanitário

– O encanamento da pia deve ser ligado a uma caixa de gordura para evitar obstrução dos canos. Estas caixas devem receber manutenção regularmente;

– É crime ligar esgotos nas tubulações de água da chuva, pois ela não passa pela estação de tratamento;

– Não despeje óleo de cozinha no ralo. Armazene-o em um recipiente fechado e encaminhe para a reciclagem, pois apenas uma gota desse produto pode contaminar um milhão de litros de água;

– Não jogue materiais sólidos na rede coletora e tome cuidado com o plantio de árvores com raízes grandes que podem danificar a tubulação;

– Os códigos de obras municipais recomendam que as residências possuam no mínimo 20% de área permeável em seus lotes para infiltração das águas da chuva, e o excedente das águas direcionado para a via pública;

– Não destampe caixas de esgotos. Elas podem se tornar “portais” para a entrada de folhas, areia, restos de comida, água de chuva e todo tipo lixo, obstruindo a rede e transbordando nas casas e ruas.

Opinião dos leitores

  1. Existe diversas bocas de lobo em capim macio que estão entupidas por consequência de uma empresa que está colocando postes e deixando o local (calçada), quebrado e cheio de areia vermelha. Posso citar a rua onde fica a mão inglesa, tem 03 bocas que estão com as tampas quebradas e cheias de areia.

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Diversos

Cartórios faturam R$ 1 bilhão por mês no Brasil

Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revelam que, em apenas um semestre, 13.233 cartórios brasileiros arrecadaram R$ 6 bilhões. O levantamento exclui 570 cartórios, que não informaram seus rendimentos ao CNJ. Em média, no período informado, os cofres de cada estabelecimento engordaram R$ 444 mil. O cartório mais rentável do país é o 9º Ofício de Registro de Imóveis do Rio. Em seis meses, ele recebeu R$ 48,5 milhões.

Em segundo lugar está o 11º Ofício de Registro de Imóveis de São Paulo, com R$ 44,1 milhões em um semestre. O terceiro colocado é o Serviço Registral de Imóveis e Títulos de Primavera do Leste, em Mato Grosso. O rendimento em seis meses foi de R$ 33 milhões.

Os números mostram a arrecadação dos cartórios com base nas últimas informações enviadas ao CNJ pelos estabelecimentos. Há números referentes ao segundo semestre de 2013, mas também, em alguns casos, de períodos anteriores. A projeção dos ganhos dos cartórios em um ano (R$ 12 bilhões) corresponde à metade do gasto anual com o Bolsa Família. O dinheiro amealhado pelos cartórios anualmente é também maior que os US$ 4,5 bilhões (R$ 10,5 bilhões) que o governo federal pagará pelos caças suecos. Para comparação, o orçamento do Supremo Tribunal Federal para 2014 é de R$ 564 milhões.

Titulares em situação ilegal

O levantamento também revela que, dos 13.803 cartórios do país, 4.967 têm titulares que não foram aprovados por concurso público. A situação é considerada ilegal pelo CNJ. Em junho de 2009, o plenário do conselho determinou por resolução a obrigatoriedade de titulares de cartórios serem escolhidos por concurso público — um dispositivo da Constituição Federal de 1988 que encontra resistência para ser cumprido. Antes de 1988, os titulares dos cartórios eram escolhidos e nomeados pelo Poder Executivo.

Os cartórios em situação regular somam 7.823. Os 1.013 restantes não têm situação definida no banco de dados do CNJ. É possível constatar que os cartórios em situação regular são mais rentáveis: em média, R$ 620 mil por estabelecimento por semestre, contra R$ 183 mil dos irregulares.

Dos cartórios em situação ilegal, 1.491 tiveram rendimento semestral entre R$ 10 mil e R$ 50 mil; 818 tiveram rendimento entre R$ 100 mil e R$ 500 mil; e 323 receberam mais de R$ 500 mil. Nesse grupo, o de maior rendimento é o 1º Tabelionato de Protesto e Registro de Pessoas Jurídicas, Títulos e Documentos de Goiânia, com R$ 29,9 milhões em seis meses. É o quarto no ranking nacional.

A decisão do CNJ de divulgar os números foi tomada em resposta a um pedido feito por um candidato aprovado em concurso para cartórios do Tribunal de Justiça de Goiás. O candidato argumentou que todos os aprovados precisam de informações, inclusive as relativas à arrecadação, para escolher a serventia que desejam ocupar.

Em 2009, o então corregedor do CNJ, ministro Gilson Dipp, apresentou ao plenário duas resoluções para disciplinar o serviço notarial. Ambas foram aprovadas. A primeira declarou vagos todos os cargos ocupados sem concurso público. A resolução dava aos Tribunais de Justiça 45 dias para providenciar o concurso. A outra resolução ditava as regras dos concursos.

Mas titulares de cartórios entraram na Justiça com pedidos de liminares para continuar nos cargos, alegando terem adquirido direito ao posto. Muitos conseguiram. Por isso, o quadro hoje é indefinido. Tramita na Câmara dos Deputados uma Proposta de Emenda à Constituição determinando que os tabeliães que ocupam o cargo sem concurso público há pelo menos cinco anos podem permanecer na atividade. A proposta ainda não foi aprovada.

A Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg) informou que os dados do CNJ não demonstram toda a movimentação financeira dos cartórios. “Do mesmo modo que os cartórios enviam mensalmente seus balanços aos órgãos fiscalizadores, conferindo transparência às operações, enviam também as despesas, impostos e taxas que são recolhidos, que representam quase 60 ou 70% da arrecadação”, diz nota assinada pelo presidente da entidade, Rogério Portugal Bacellar.

Ainda segundo a Anoreg, a forma como o conselho divulgou os dados “levam à compreensão equivocada do faturamento”. A nota explica que, da arrecadação bruta, é preciso subtrair gastos com folha de pagamento, implantação de novas tecnologias, infraestrutura e “investimentos necessários para a contínua prestação de um serviço de qualidade à população”. Além disso, é necessário destinar parte do faturamento ao Poder Judiciário, além de impostos para o poder público.

“Em São Paulo, por exemplo, 37,5% do valor de cada ato pago ao cartório é imediatamente recolhido ao Estado. Somado aos 27,5% de Imposto de Renda, encargos sociais e tributários, esse índice ultrapassa facilmente os 60%. Há, ainda, as despesas de funcionamento do cartório”, diz a nota da Anoreg.

Nascimento e morte

O brasileiro já nasce dependendo de cartório. A primeira necessidade é emitir uma certidão de nascimento. A partir daí, começam as dezenas de demandas — que só terminam com a morte e a consequente expedição da certidão de óbito.

Antes de entrar na maioridade, se alguém quiser se casar, precisa ter a emancipação outorgada pelos pais ou por sentença judicial. Depois, para se casar, outra vez o cartório.

O contrário da emancipação também é possível. Chama-se interdição por incapacidade absoluta ou relativa. Essa declaração serve para menores de 16 anos, pessoas doentes ou deficientes mentais incapazes.

Pelo cartório também passam as principais conquistas materiais do cidadão. A casa comprada necessita de escritura. Também a compra de carro tem de ser registrada. Contratos comuns, como o de aluguel, também precisam de selo. É lá também onde se firmam sociedades, uniões estáveis e outros contratos.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Acho essa situação(privatização dos cartórios e monopólio de serviço público com exploração de valores) um verdadeiro absurdo, principalmente os cartórios de Registro de Imóveis. Exemplo da exploração do cidadão: se você vai vender um imóvel financiado o agente financeiro exige uma Certidão de Inteiro Teor; valor R$ 296.00 validade 30 dias, tem processo na caixa que demora 6 meses, a cada análise a caixa solicita nova Certidão, então vejam o prejuízo dos contribuintes.
    Isso tem que acabar no Brasil. Esse serviço tem que ser público e não privado.
    Agora, o judiciário é conivente com essa exploração, tanto é que recebem um percentual de todos valores recebidos pelos cartórios.

  2. Coisas que só existem no Brasil!!!!

    Quando veremos esta mamata desses cartórios chegar ao fim!!!!

  3. É uma verdadeira máquina de fazer dinheiro, ainda tratam mal o cliente e são cheio de "queixos".
    O Brasil é um dos únicos países do mundo, onde um "terceiro" é quem afirma que você é você, dá uma carimbada e ainda cobra R$ 3,00.

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Esporte

CBF anuncia limite de sete jogos mensais por jogador a partir de 2015

Após reunião entre o presidente de Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, e os clubes que constituem o Grupo de Trabalho instituído para debater as questões referentes ao calendário 2015, as partes envolvidas informaram que, a partir de 2015, os jogadores de cada clube não poderão disputar mais do que sete jogos por mês.

Esta determinação, costurada na reunião desta tarde, só abre uma brecha: o número pode ser aumentado para clubes que venham a disputar as quartas, as semis e as finais da Copa do Brasil e da Libertadores.

A CBF confirmou ainda que os Estaduais de 2014 vão sofrer redução imediata de quatro datas em seus calendários, aumentando assim o limite para os jogadores realizarem a pré-temporada. Foi assegurado também que não haverá jogos de competições nacionais em janeiro a partir de 2015 e que os atletas terão assegurado o direito de 30 dias ininterruptos de férias.

No documento assinado por Marin, o dirigente reiterou ainda que ‘questões pertinentes à relação de emprego, tais quais pagamento de salários e número máximo de jogos por ano a serem disputados por cada atleta, devem ser discutidas entre clubes e seus jogadores, não cabendo à CBF intervir.’

Presidido por Marin, o encontro na sede da entidade contou com a presença de Marco Polo Del Nero, vice da CBF, e dos presidentes Alexi Portela (Vitória), Mario Gobbi (Corinthians), Eduardo Bandeira de Mello ( Flamengo), João Bosco Luz (Goiás), Ilídio Lico (Portuguesa) e Vilson de Andrade (Coritiba).
Foto-Leonardo-Burla_LANIMA20131210_0130_47
Lance

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