Judiciário

STF divulgará salários de ministros e servidores

Reunidos em sessão administrativa, os ministros do STF decidiram divulgarna internet os seus próprios salários e os vencimentos dos servidores do tribunal. Deve-se a providência à Lei de Acesso à Informação, que entrou em vigor na quarta-feira (16) da semana passada.

O Supremo servirá à audiência um serviço completo. Junto com a folha de salários, serão expostos os nomes dos ministros e servidores. Os ativos e os inativos. Vão à rede os vencimentos brutos, com todos os eventuais penduricalhos.

“Como nosso empregador, o contribuinte tem o direito de saber quanto nos paga”, disse o ministro Carlos Ayres Britto, presidente da Corte. Durante a sessão, dois dos 11 ministros do STF advogaram que a transparência fosse parcial.

Ricardo Lewandowski defendeu que apenas os nomes dos ministros fossem expostos. No caso dos servidores, seriam anotados ao lado dos salários apenas o número da matrícula dos beneficiários. Para conhecer o nome, o contribuinte teria de dirigir um pedido de informações ao tribunal.

Alegou-se que a providência evitaria riscos à segurança dos servidores. Um argumento que foi endossado pelo ministro Celso de Mello. O bom senso foi recuperado depois que Ayres Britto recordou que o próprio Supremo já havia refugado a tese do risco num processo julgado em junho de 2011.

Envolvia um recurso dos servidores do município de São Paulo contra decisão da prefeitura, que decidira expor na web os salários e os nomes dos titulares dos contra-cheques. Relator do processo, o ministro Gilmar Mendes indeferiu o recurso. Considerou que os riscos à integridade dos servidores só fariam nexo se fossem veiculados também dados como endereços e CPFs. Os demais ministros votaram com Gilmar.

Marco Aurélio Mello recordou durante a sessão administrativa que o Poder Executivo já havia decidido divulgar os salários e os nomes dos seus servidores. Não faria sentido que o Supremo ficasse atrás. Percebendo-se em minoria, Lewandowski e Celso de Mello reviram suas posições. E a transparência plena foi aprovada por unanimidade.

Por analogia, as outras instâncias do Judiciário –tribunais superiores, regionais federias e estaduais— serão compelidas a mimetizar a providência. Se não o fizerem por iniciativa própria, caberá ao Conselho Nacional de Justiça regulamentar o enquadramento.

De resto, ficam em posição constrangedora o Senado e a Câmara, que hesitam em implementar a Lei de Acesso em sua plenitude. Ficou entendido que, se procovado, o STF deve levar o Congresso a fazer por pressão o que ainda não fez por opção. Como diz Ayres Britto o “empregador tem o direito de saber quanto paga.”

Fonte: Josias de Souza

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Educação

Professor é categoria com menor salário no país

Na pele de professor Raimundo, Chico Anísio encerrava o quadro da escolinha com um gesto e um bordão. Apertando o indicador contra o polegar, exclamava: ‘E o salário óóó…’ De fato, quem vive de dar aulas no Brasil está condenado ao fim do mês perpétuo.

Manuseando dados do censo do IBGE, os repórteres Antônio Gois e Demétrio Weber constataram: entre os profissionais com curso superior, os que se dedicam ao magistério continuam sendo os que recebem os contracheques mais miúdos.

No ensino fundamental, a renda média de um professor equivale a 59% da remuneração paga aos demais profissionais com canudo universitário. No ensino médio, os professores recebem salários 72% menores.

Como se vê, as estatísticas provam: países também se suicidam. Se é verdade que o futuro de uma nação depende da educação, a análise sobre os rumos do Brasil exige um certo distanciamento. Que começa na Idade da Pedra.

Josias de Souza

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Economia

Governo Federal edita decreto que determina divulgação dos salários de todos os servidores federais

O decreto editado nesta quinta-feira (17) pela presidenta Dilma Rousseff, que regulamenta a Lei de Acesso a Informações Públicas (LAI), determina a divulgação dos salários e demais vencimentos recebidos por todos os servidores do Executivo Federal. Durante a elaboração do decreto, a discussão em torno do tema gerou polêmica dentre os funcionários públicos. Muitos consideram a medida como uma forma de invasão de privacidade. Órgãos do Legislativo e do Judiciário, além de estados e municípios também editarão regulamentações próprias, a e iniciativa federal poderá constrangê-los a também divulgar essas informações. As informações deverão ser publicadas na internet, nas páginas de transparência de cada órgão. Ontem (16), ao divulgar sua regulamentação sobre como tornará disponíveis seus documentos, o Senado informou que não divulgará os boletins administrativos que tratam das informações sobre salários.

O decreto estipula que devem ser publicados a remuneração e subsídio recebidos por ocupante de cargo, posto, graduação, função e emprego público, incluindo auxílios, ajudas de custo, jetons e quaisquer outras vantagens pecuniárias, bem como proventos de aposentadoria e pensões daqueles que estiverem na ativa, de maneira individualizada, conforme ato do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Apesar de parecer uma novidade, há vários anos as sucessivas Leis de Diretrizes Orçamentárias determinam a transparência da remuneração dos servidores. No caso da LDO vigente (Lei nº 12.465, de 2011), por exemplo, é determinado que o Poder Executivo deve publicar e manter atualizado, por meio do Sistema de Pessoal Civil (Sipec), a estrutura remuneratória e tabela com os vencimentos por níveis de cargos efetivos, comissionados e funções de confiança integrantes do quadro geral de pessoal civil, comparando com o ano anterior e indicando as respectivas variações percentuais, por órgãos, autarquia e fundação.

Também devem ser publicados os cargos efetivos vagos e ocupados por servidores estáveis e não estáveis, agrupados por nível e denominação; cargos em comissão e funções de confiança vagos e ocupados por servidores com ou sem vínculo com a administração pública federal, agrupados por nível e classificação. O texto estabelece ainda que os poderes Legislativo e Judiciário, além do Ministério Público da União, também devem cumprir as regras, mediante atos próprios dos dirigentes máximos de cada órgão. A administração pública possui mecanismos e publicações, como o próprio Diário Oficial, que tornam pública as remunerações dos servidores.

Fonte: Congresso em Foco

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Política

Sabe os 14º e 15º salários que os Senadores tinham direito? Morreuuuuu

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) aprovou nesta terça-feira, por unanimidade, relatório de projeto de decreto legislativo do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) que acaba com a farra dos salários extras, os 14º e 15º salários para parlamentares. Mas a aprovação ocorreu com alguns senadores tecendo ironias e reclamando que senador ganha muito pouco. O senador Ivo Cassol (PP-RO), que na semana passada reclamou que senador é muito mal remunerado e impediu a votação da matéria, não apareceu e mandou um voto em separado a favor. O projeto agora segue para a Mesa Diretora do Senado e, em seguida, para o plenário da Casa. Depois ainda precisa tramitar na Câmara.

Para não pagar o preço da execração pública, alguns votaram à força e não esconderam a revolta com o fim do privilégio de R$ 26,7 mil no inicio e fim de cada ano, além do 13º salário. Agora, com o fim da “ajuda de custo”, os parlamentares voltam a ter apenas um salário extra no início e no fim dos mandatos, para fazer sua mudança para Brasília e de volta para o estado de origem

A revolta maior foi manifestada pelo senador Ciro Miranda (PMDB-GO). Em sua justificativa, ele disse que o salário líquido R$ 19 mil não é condizente com as atividades de senador. Mas ele esqueceu de dizer que somando tudo, salário, verba indenizatória e todos os recursos de suporte a um senador, esse valor chega a R$ 170 mil por mês.

– Esse valor está há oito anos sem correção! E quando tem correção, a sociedade grita! Eu não vivo de salário de senador, tenho outras atividades, mas tenho pena daqueles que são obrigados a viver com R$ 19 mil líquidos com a estrutura que temos aqui – reclamou Ciro Miranda, rendendo-se, entretanto, ao voto sim. O patrimônio declarado em 2006 do senador é de R$ 3 milhões.

O senador Benedito de Lira (PP-AL) recorreu à ironia para demonstrar seu incômodo em votar sim. Pediu a Lindbergh que incluísse em seu relatório também o fim do 13º salário de parlamentar. Ao dizer que o senador deveria também abdicar do 13º salário, ele ironizou:

– O senador Lindbergh poderia até talvez instituir a honorabilidade para o cargo de senador, pois já seria uma grande honra ser senador e servir ao seu país.

A senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) sugeriu ao relator Lindbergh Farias que incluísse uma emenda para estender que ministros e servidores do segundo escalão engordassem seus salários com jetons de conselhos de estatais. Mas como é um projeto de decreto legislativo, com efeito apenas interno das duas Casas, ela foi orientada a apresentar um projeto específico sobre o assunto.

– Seria uma forma de levar disciplina aos gastos públicos. Vou apresentar projeto próprio para que ministros e assessores não usem os jetons das estatais para engordar seus vencimentos. Isso desvirtua o processo de formação dos salários – disse Ana Amélia Lemos.

O beneficio do salário extra foi introduzido no parlamento pela primeira vez em 1948 e vem sendo mudado desde então, com a inclusão de novos privilégios.

– Fui atrás da história. O procedimento naquela época se justificava porque os parlamentares se mudavam para o Rio com suas famílias e passavam todo o ano no Rio. Hoje, sabemos que a coisa não acontece dessa forma, voltamos todas as semanas para os estados – disse Lindbergh, para justificar o fim dos salários extras a cada inicio e fim de ano.

Fonte: O GLOBO

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Educação

Incentivo salarial à titulação dos professores do RN sai em fevereiro, promete Governo

Quase um ano depois daquela que foi uma das mais longas greves da educação no RN e alongou em quase dois meses o ano letivo dos usuários da rede pública de ensino, o Governo do Estado anunciou, durante o Encerramento da 1º Jornada de pedagógica do RN, que ocorreu no Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy, a implantação, a partir desse mês, do processo de promoções verticais dos professores da Educação.

As promoções horizontais são um acréscimo nos salários base dos professores de acordo com sua titulação (graduado, especialista, mestre ou doutor). A medida vai atingir mais de 3.000 professores e era uma das reivindicações da greve do ano passado.

Segundo o Sinte, está marcada para hoje às 18h uma audiência com a secretária de educação do RN, Bethânia Ramalho, para formalizar a decisão e acertar os detalhes da implementação do benefício.

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Economia

Servidores Públicos Estaduais continuarão sem perspectiva da implantação do plano de cargos e salários

A edição do Diário Oficial do Estado, veiculada nessa terça-feira, 31 de janeiro de 2012, frustrou, mais uma vez, a expectativa dos servidores públicos estaduais, no que diz respeito à implantação dos correspondentes planos de cargos, carreiras e remuneração.

Esse desapontamento decorre dos dados contidos no Relatório de Gestão Fiscal relativo ao terceiro quadrimestre de 2011, segundo o qual, o volume de despesas públicas com pessoal do Poder Executivo Estadual permanece acima do limite prudencial.

A fim de contextualizar o assunto, convém esclarecer o seguinte:

a)       a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), como forma de evitar que os recursos públicos sejam integralmente gastos no custeio da Administração Pública e, por conseguinte, tentar assegurar a destinação de uma quantidade mínima de verba para a realização de investimentos em prol da sociedade, estabelece restrições quanto ao total de despesas públicas com pessoal que cada Ente Federado e respectivos Poderes Estatais podem assumir;

b)      de acordo com essa disciplina, o Poder Executivo Estadual pode utilizar, no máximo, 49% (quarenta e nove por cento) da correspondente receita corrente líquida – cuja definição é prevista no art. 2º, IV, §§ 1º a 3º, da LRF – para custear os gastos públicos com pessoal;

c)       a fim de garantir que a baliza antes mencionada não seja atingida e, muito menos, ultrapassada, a LRF instituiu o chamado limite prudencial, o qual consiste num alerta ligado a partir do momento em que o volume de despesas com pessoal do Órgão ou Ente Público alcançar 95% (noventa e cinco por cento) do correspondente limite total;

d)      caso se verifique que o montante de despesas públicas com pessoal de um Órgão ou Ente Público excedeu ao citado limite prudencial, este ficará sujeito a uma série de vedações estabelecidas pela LRF, em seu art. 22, parágrafo único, impostas como meio de impedir o aumento dessa espécie de gasto público e, simultaneamente, forçar o Órgão ou Ente Público infrator a adotar medidas tendentes a regularizar as respectivas finanças;

e)       por fim, se o limite total de despesas públicas com pessoal vier a ser ultrapassado, o Órgão ou Ente Público que incorrer no excesso deve eliminar o percentual excedente nos dois quadrimestres seguintes – adotando, para tanto, medidas severas previstas no art. 169, §§ 3º e 4º, da Constituição Federal – sob pena de sofrer novas e mais rigorosas vedações, encartadas no art. 23, § 3º, da LRF.

Utilizando essas regras como fundamento, o Poder Executivo Estadual vem adiando a implantação dos diversos planos de cargos, carreiras e remuneração, aprovados e sancionados desde o ano de 2010, notadamente porque, no contexto financeiro atual, essa medida seria vedada pela LRF.

Todavia, além de se negar a pagar os aumentos remuneratórios devidos aos servidores públicos estaduais, não se vê do Governo atual a adoção de nenhuma providência eficaz para reequilibrar as contas públicas do Poder Executivo Estadual, mesmo já estando há mais de um ano à frente da Administração do Estado do Rio Grande do Norte.

Em vez disso, o que se verifica, a partir da análise do Relatório de Gestão Fiscal antes mencionado, é um aumento no volume de despesas públicas com pessoal, em relação ao segundo quadrimestre de 2011, da ordem de R$8.911.015,64 (oito milhões, novecentos e onze mil e quinze reais e sessenta e quatro centavos), de acordo com os cálculos efetuados com base nos critérios estabelecidos pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

Todavia, mesmo diante desse cenário caótico relativo às contas públicas do Estado, os agentes estatais não estão desamparados, de modo que podem exigir, judicialmente, a implantação dos respectivos planos de cargos, carreiras e remuneração.

Essa é a postura que os servidores públicos estaduais devem adotar, diante da desídia do Poder Executivo Estadual em buscar sair do limite prudencial e da ausência de perspectiva com relação à ocorrência desse fato.

Artigo escrito por Márcio Trindade Dantas – Advogado do Mendes Cunha Advogados



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Judiciário

Desembargadores Cariocas recebem entre 40 a 150 mil mensais

Os pagamentos milionários a magistrados estaduais de São Paulo se reproduzem no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A folha de subsídios do TJ-RJ mostra que desembargadores e juízes, mesmo aqueles que acabaram de ingressar na carreira, chegam a ganhar mensalmente de R$ 40 mil a R$ 150 mil. A remuneração de R$ 24.117,62 é hipertrofiada por “vantagens eventuais”. Alguns desembargadores receberam, ao longo de apenas um ano, R$ 400 mil, cada, somente em penduricalhos.

A folha de pagamentos, que o próprio TJ divulgou em obediência à Resolução 102 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – norma que impõe transparência aos tribunais –, revela que em dezembro de 2010 o mais abastado dos desembargadores recebeu R$ 511.739,23.

Outro magistrado recebeu naquele mês depósitos em sua conta que somaram R$ 462 mil, além do salário. Um terceiro desembargador recebeu R$ 349 mil. No total, 72 desembargadores receberam mais de R$ 100 mil, sendo que 6 tiveram rendimentos superiores a R$ 200 mil.

Os supercontracheques da toga fluminense, ao contrário do que ocorre no Tribunal de Justiça de São Paulo, não são incomuns. Os dados mais recentes publicados pela corte do Rio, referentes a novembro de 2011, mostram que 107 dos 178 desembargadores receberam valores que superam com folga a casa dos R$ 50 mil. Desses, quatro ganharam mais de R$ 100 mil cada – um recebeu R$ 152.972,29.

Em setembro de 2011, 120 desembargadores receberam mais de R$ 40 mil e 23 foram contemplados com mais de R$ 50 mil. Um deles ganhou R$ 642.962,66; outro recebeu R$ 81.796,65. Há ainda dezenas de contracheques superiores a R$ 80 mil e casos em que os valores superam R$ 100 mil.

Em maio de 2010, a remuneração bruta de 112 desembargadores superou os R$ 100 mil. Nove receberam mais de R$ 150 mil.

A folha de pagamentos do tribunal indica que, além do salário, magistrados têm direito a inúmeros benefícios, como auxílio-creche, auxílio-saúde, auxílio-locomoção, ajuda de custo, ajuda de custo para transporte e mudança, auxílio-refeição, auxílio-alimentação.

Os magistrados do Rio desfrutam de lista extensa de vantagens eventuais – tais como gratificação hora-aula, adicional de insalubridade, adicional noturno, gratificação de substituto, terço constitucional de férias, gratificação de Justiça itinerante, correção abono variável, abono de permanência, parcela autônoma de equivalência, indenização de férias.

Recorde. Os desembargadores do Rio estão entre os detentores dos maiores rendimentos do serviço público. A folha de pagamentos do TJ seria um dos principais alvos da inspeção que estava nos planos da corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon.

A liminar deferida no final do ano passado pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), interrompeu as inspeções do CNJ até que informações detalhadas fossem prestadas pela corregedora.

A ordem de Lewandowski atendeu ao pedido da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), símbolo da resistência à ação de Eliana Calmon – a ministra enviou as informações ao STF, mas a liminar será julgada depois que a corte máxima do Judiciário voltar do recesso, no início de fevereiro.

A diferença entre o TJ do Rio e o de São Paulo é que magistrados desta corte receberam quantias excepcionais em caráter antecipado – atropelaram a ordem cronológica interna. Um desembargador recebeu bolada de R$ 1,6 milhão; pelo menos outros cinco levaram montante acima de R$ 600 mil.

Conselheiros do CNJ destacam que os pagamentos vultosos no Rio são possíveis porque o tribunal conta com um fundo próprio de receita para administrar. Uma lei sancionada na década de 90 criou um fundo especial de receitas provenientes das custas judiciais, valores de inscrição de candidatos em concursos públicos, transferência de recursos de cartórios e outras taxas.

Fonte: Estadão

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Finanças

Prefeitura de Natal antecipa salários de parte dos servidores

Pelo Twitter, a prefeita de Natal Micarla de Souza anunciou para hoje, 22, a antecipação dos salários de dezembro de 15 mil servidores.

O pagamento é referente aos menores vencimentos do funcionalismo municipal, no valor total de R$16 milhões e 200 mil.

A medida atinge as administrações direta e indireta.

Segundo a assessoria da prefeitura, amanhã, 22, outra parte dos servidores vai ter seus salários adiantados e até terça-feira, 27, todo pagamento dos aproximadamente 21 mil servidores municipais estará concluído.

A folha de dezembro custou aos cofres da prefeitura aproximadamente R$ 26 milhões.

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Saúde

Por hoje, Maternidade Januário Cicco e Hospital Onofre Lopes só atendem emergências

Durante toda esta quinta-feira (15) as três unidades de saúde federais do RN só realizarão atendimentos de urgência e emergência.
Na prática, isso implica dizer que o Hospital Onofre Lopes, a Maternidade Januário Cicco e o Hospital de Pediatria não farão nem consultas nem exames das 7h ás 19h de hoje.
Essa situação é o resultado de uma paralização dos médicos federais, que decidiram suspender seus serviços por 12h para se posicionar contra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares e o PL 2203 – projeto que prevê a redução dos salários da categoria e a diminuição dos adicionais de periculosidade e insalubridade.

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Judiciário

Centenas de Magistrados recebem acima do que a lei permite

Reza a Constituição brasileira que nenhum servidor público pode receber contracheques acima do valor pago aos ministros do STF: R$ 26,7 mil.

Porém, o pé direito não é respeitado nem mesmo pelos Tribunais de Justiça. A Corregedoria do CNJ passa um pente fino nas folhas salariais dos magistrados.

O repórter Felipe Recondo oferece uma ideia do tamanho da encrenca em fase de detecção. Eis alguns exemplos:

1. Em setembro de 2011, 120 desembargadores foram brindados com vencimentos de mais de R$ 40 mil. Outros 23 embolsaram mais de R$ 50 mil.

2. Num caso específico, o impensável foi levado às fronteiras do inadmissível. Descobriu-se um desembargador que beliscou em setembro R$ 642,9 mil.

3. Em maio de 2010, dezenas de magistrados apalparam mais de R$ 80 mil. Em 112 casos, os salários superaram os R$ 100 mil. Em nove, foram a mais de R$ 150 mil.

Para furar o teto, vale todo tipo de macumba: auxílios indiretos, abonos e a venda de parte dos 60 dias de férias anuais.

Como se vê, quando está em jogo a própria remenuração, a Justiça nem sempre é cega. Apenas finge que perdeu a lente de contato.

Josias de Souza

Opinião dos leitores

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Política

Prefeitura antecipa segunda parcela do 13º salário

A Prefeitura do Natal antecipou o décimo terceiro salário do funcionalismo municipal para este final de semana, quando os servidores já amanhecerão com a segunda e última parcela do décimo terceiro salário depositada em suas contas bancárias.

Nesta sexta-feira (9), a Prefeitura de Natal pagou R$ 16 milhões e 844 mil reais beneficiando 18.411 servidores da administração municipal. Já na próxima segunda-feira (12), cerca de R$ 5 milhões serão pagos a mais 2 mil servidores diretos e indiretos encerrando o pagamento de toda a folha de décimo terceiro salário.

Pelo calendário oficial da Prefeitura de Natal, o pagamento do décimo terceiro salário foi antecipado em 11 dias, uma vez que a previsão de pagamento era para o dia 20 de dezembro.

“Este é mais um compromisso assumido e honrado com os nossos servidores municipais que já podem contar com este dinheiro neste fim de semana. É um esforço que a nossa gestão faz para continuar valorizando o nosso servidor público, que durante tantos anos foi sacrificado, sem ter qualquer reconhecimento”, anunciou a prefeita Micarla de Sousa.

Até a próxima segunda-feira (12), a Prefeitura de Natal terá injetado mais de R$ 20 milhões na economia da capital, contribuindo para movimentar principalmente o comércio deste final de ano.

Opinião dos leitores

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Finanças

Salários de dezembro e 13º. Vai sobrar para os fornecedores do Estado e da Prefeitura

Tribuna do Norte

O Governo do Estado precisa remanejar R$ 177 milhões do orçamento para pagar o salário do mês de dezembro dos servidores e a segunda parcela do décimo terceiro. De acordo com o secretário estadual de Planejamento e Finanças, Obery Rodrigues, esse montante será retirado dos “saldos de empenhos”. Há contratos cujos valores empenhados não foram pagos inteiramente, gerando saldos positivos. A Secretaria de Planejamento irá verificar em quais contratos “sobrou dinheiro” para poder remanejar e cumprir com as obrigações de final de ano com o funcionalismo público estadual.

Segundo Obery Rodrigues, o empenho – que é a reserva de valores para futuro pagamento – é feito a partir de uma estimativa e, por vezes, há sobras. “Temos o exemplo de um contrato onde foi empenhado R$ 1 milhão. Se no final só se paga R$ 800 mil, há um saldo positivo de R$ 200 mil que pode ser remanejado para outros fins. Iremos fazer uma busca minuciosa em todos os empenhos, anulando os saldos de empenhos já realizados. Essa é uma prova do esforço do Governo do Estado para pagar o funcionalismo. Será um final de ano muito apertado”, explica.

Perguntado sobre a possibilidade de os cortes atingirem empenhos de contratos sem saldo positivo, deixando fornecedores sem receber, Obery Rodrigues informou que ainda não tinha essa informação. “Não tenho ainda essa informação. Faremos uma busca minuciosa para não afetar nenhum desses pagamentos”, aponta.

O dinheiro necessário para completar o pagamento do mês de dezembro – R$ 177 milhões – significa cerca de 63% do valor mensal da folha do funcionalismo  Estado (R$ 280 milhões). O deficit total em 2011 ficou em torno de R$ 300 milhões, o que representa um mês inteiro de pagamento. É como se um inquilino tivesse, no início do ano, o dinheiro para 11 meses de aluguel. Dessa forma, seria necessário economizar dinheiro de outros despesas para completar o dinheiro do último mês.

Para tirar dinheiro de outras áreas, o Governo terá de publicar o remanejamento em decreto. “Os decretos com os detalhes dos próximos remanejamentos, no valor de R$ 177 milhões, devem ser publicados nos próximos dias. O restante dos R$ 300 milhões de deficit na folha”, projeta Obery Rodrigues.

No dia 16 de dezembro, o Estado irá pagar a segunda parcela do décimo terceiro, enquanto que o pagamento do mês de dezembro deve ser feito nos dias 29 e 30 de dezembro. É necessário ressaltar que, apesar de não ter publicado um calendário aos servidores, o Governo do Estado não atrasou em nenhum mês o pagamento.

O Governo já havia se valido de expediente semelhante em outros meses, quando teve de remanejar orçamento para pagar as folhas da Secretaria Estadual de Saúde e da Uern. A justificativa é que o orçamento elaborado no ano passado não foi suficiente para cobrir toda a despesa do Estado, sendo necessário constantes antecipações de pagamentos e remanejar orçamento de outras áreas.áreas.

Prefeitura transfere recursos para garantir pagamento

A Prefeitura de Natal também irá se valer de remanejamentos para pagar os salários de dezembro e a segunda parcela do décimo terceiro. No diário oficial de ontem, há um decreto assinado pela prefeita Micarla de Sousa e pelo secretário de Planejamento, Fazenda e Tecnologia da Informação, Antônio Luna, determinando o remanejamento de R$ 13,3 milhões para “Administração de Recursos Humanos”. Antonio Luna confirmou à TRIBUNA DO NORTE, por meio de sua Assessoria, que o montante é referente ao pagamento das obrigações de fim de ano com os funcionários públicos municipais.

Todas as secretarias da Prefeitura receberam incorporações no orçamento a partir dos cortes em várias rubricas. Entre as rubricas que receberam cortes orçamentários, estão a “Arborização de Natal”, “Manutenção e funcionamento da Semurb”, “Programa Merenda em Casa”, “Programa de Escolarização da Merenda Escolar”, “Natal Cidade Acessível” e “Intervenções em áreas especiais”. A principal redução aconteceu no Fundo Municipal de Urbanismo: R$ 3,604 milhões.

Nos últimos três meses, houve problemas no pagamento dos funcionários, que não saiu nos dias prometidos pela Prefeitura. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE tentou contato com o secretário Antonio Luna, mas ele não retornou as ligações. Não é possível saber, apenas com o texto do Diário Oficial, até que ponto os cortes atingirão somente o orçamento ou o cotidiano das secretarias.

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Jornalismo

Prefeitura paga funcionalismo até sexta

A insegurança dos servidores do município de Natal era geral. Era, porque não havia uma certeza de pagamentos referentes a novembro fossem feitos, como esse blog já havia antecipado há cerca de 10 dias. Mas, esse blogueiro teve a confirmação que todos os pagamentos saem ainda essa semana.

De acordo com a agenda de pagamentos que o blog teve acesso, os servidores que recebem salários de até R$ 3,5 mil já receberam os pagamentos. Já os que recebem mais do que esse valor devem ter seus pagamentos depositados até sexta-feira (2).

A folha do funcionalismo normalmente é paga nos três últimos dias do mês corrente, seguindo um critério administrativo. Essa não é a primeira vez que os salários atrasam. O próprio Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Natal (Sinsenat) já havia ameaçado entrar na Justiça e/ou entrar em greve, caso não fossem feitos os pagamentos em dia.

Opinião dos leitores

  1. Só blá, blá, blá…. Mais uma coisa é certeza, nem a prefeitura tá pouco se importando de nossos salários estarem atrasados, bem como o sindicato. Amanhã já entrará no quinto dia de atraso e ninguém fala nada, diz nada. Um absurdo! Falta de compromisso com os servidores, e o sindicato falta mais atitudes com aqueles q são sindicalizados, assim como eu. 

  2. A fonte que informou que funcionários que recebem até R$ 3,5 mil já receberam falta com a verdade. O meu salário é pouco mais de R$ 2 mil e até o presente momento não o recebi. Assim como eu tem muitos outros colegas nessa mesma faixa salarial que ainda esperam o depósito legal de seus salários.

  3. Desde o meio do ano os servidores públicos municipais vem sofrendo com essa inconstância por parte da prefeitura!!!!!!! ABSURDO!!!! Todos nós temos dívidas para pagar, contamos com o dinheiro no final do mês e quando chega no dia do pagamento…cadê?  tá ficando pior que a época do Aldo PIPOCO! 

    E essa história de que os servidores que recebem até R$3.500 receberam seus vencimentos é MENTIRA! recebo cerca de R$1.200 e até agora NADA! enquanto alguns cargos comissionados que recebem muito mais que isso já estão com seu dinheirinho em mãos. 
    E o sindicato não faz nada! estamos há meses sem o vale transporte…e cadê a mobilização do sindicado? francamente…só posso crer que são todos farinha do mesmo saco!

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Judiciário

Juízes federais e trabalhistas fazem greve hoje. Salários defasados

Juízes federais e trabalhistas anunciam para esta quarta (30) paralisação de um dia. Cruzam os braços sob críticas da cúpula do Judiciário e da OAB.

Reivindicam sobretudo reajuste salarial. Alegam que, considerando-se a evolução da inflação, seus contracheques estão defasados em pelo menos 22%.

As perdas eram maiores –32% nos últimos seis anos. Mas a magistratura foi reajustada em quase 9% no ano de 2009.

Os vencimentos dos juízes não podem ser tratados isoladamente. Eles integram uma carreira cuja folha está limitada pelo pé-direito do STF.

Situados no teto da cadeia remuneratória do serviço público, os ministros do STF recebem R$ 26,7 mil. Entre os juízes, o salário mais alto é de R$ 24,1 mil.

Os ministros do Supremo reivindicam reajuste de 14,79%. Algo que elevaria seus contracheques para R$ 30,6 mil.

Com isso, a remuneração dos juízes no topo da carreira seria içada para patamares pouco acima dos R$ 27,6 mil.

O problema é que o pedido de aumento do STF veio acompanhado de uma pauta que inclui aumento de 56% para os servidores do Judiciário.

O Ministério do Planejamento foi à calculadora. Estimou que, levando-se em conta o efeito cascata, o tônico salarial da Justiça custaria ao Tesouro R$ 7,7 bilhões.

A cifra corresponde a quase metade do que o governo espera destinar ao Bolsa Família em 2012. Dilma Rousseff torceu o nariz. E contrapôs as togas aos pobres.

Disse: atendendo ao Judiciário, o Executivo “prejudicaria a efetiva implementação de políticas essenciais, como as de saúde, educação e redução da miséria.”

Caberá ao Legislativo, às voltas com a análise do Orçamento da União para 2012, decidir se inclui nas previsões de gastos a verba reivindicada pelo Judiciário.

É contra esse pano de fundo impregnado de veneno que os juízes realizam a paralisação de um dia. Além de salário, pedem coisas como melhoria das condições de trabalho e segurança.

Talvez não obtenham o que desejam. E correm o risco de irritar a clientela. A paralisação levará ao cancelamento de milhares de audiências em todo país.

Apenas na Justiça do Trabalho, estima-se que terão de ser reagendadas cerca de 20 mil audiências.

Josias de Souza

Opinião dos leitores

  1. Se no Brasil houver imparcialidade e isenção por parte da Justiça, essa greve será considerada Ilegal pela própria Justiça.

  2. Se os juízes estão reclamando, imagine o trabalhador assalariado, que faz mágica com seus rendimentos…

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Tecnologia

Brasileiros preferem Twitter e Facebook liberados no trabalho a ter salário alto

Esta impressionou. 44% dos jovens profissionais no Brasil preferem ter internet liberada para acessar redes sociais como Twitter e Facebook do que um salário alto. É o resultado da pesquisa Cisco Connected World Tecnology, que entrevistou 2,8 mil pessoas em 14 países, incluindo o nosso. Além disso, segundo o estudo, 74% dos brasileiros dizem que negariam uma oferta de trabalho ou dariam um jeito de acessar escondido caso as redes sociais fossem bloqueadas.

E você?

Via InfoMoney

Opinião dos leitores

  1. sou mais o salário alto, trabalho não lugar para ficar acessando redes sociais, acessa em casa. Se quiser acessar no trabalho, bota crédito no smartphone

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Denúncia

Sem precisar de escolaridade, o menor salário no Senado Federal é de R$ 10 mil.

Eu dou uma notícia dessa amargurado, sem desmerecer de um garçon, recepcionista, mas ganhar R$ 10 mil sem precisar nem de um 2º grau é demais, é o dinheiro indo fácil sem ninguém está preocupado. A População que se exploda. Segue post da Agência Estado

Um consultor do Senado no último grau da carreira recebe hoje a remuneração mais elevada da Casa, de R$ 25,03 mil, fora as vantagens que possa ter incorporado no serviço público. O menor salário, sem exigência de escolaridade, é de R$ 10,24 mil, de auxiliar legislativo, que também pode incorporar vantagens. Os dados sobre servidores efetivos constam do Boletim Administrativo da Casa, atendendo à dispositivo da Lei Orçamentária.

Substituídos aos poucos por funcionários comissionados e terceirizados, os ocupantes do cargo de auxiliar legislativo normalmente têm baixa qualificação. Os que continuam na ativa exercem função de recepcionistas, garçons ou de atividades semelhantes, cujo valor do salário na iniciativa privada é bem menor.

Dentre os 3.280 servidores efetivos, há aqueles com supersalários acima do teto do funcionalismo público, de R$ 26,7 mil. O Senado não informa quantos são. Em 2009, o Tribunal de Contas da União (TCU) identificou 464 servidores com remuneração acima de R$ 24,50 mil, valor do teto naquele ano. A remuneração do servidor recordista superava os R$ 45 mil, em decorrência da soma de aposentadorias e outras vantagens do serviço público.

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