Finanças

Deputados aprovam redução na taxação de dividendos de 20% para 15% na reforma do Imposto de Renda

Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

A Câmara dos Deputados retomou, no início da tarde desta quinta-feira, a votação do projeto que altera as regras do Imposto de Renda, com a análise dos destaques. Os parlamentares aprovaram a redução da taxa sobre dividendos de 20% para 15%.

Esse era um dos principais entraves à aprovação da proposta e foi negociado com a equipe econômica. O texto original encaminhado pelo Executivo ao Congresso previa alíquota de IR de 20%.

A mudança na taxa não foi incluída na versão final do relatório do deputado Celso Sabino (PSDB-PA), cujo texto principal foi aprovado ontem, para não desagradar aos partidos da oposição, que sempre defenderam a taxação de dividendos.

Porém, ficou acertado com os líderes da base que a redução da alíquota do IR seria aprovada durante a votação do destaque, apresentado pelo partido Republicanos.

O líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR), reiterou que o presidente Jair Bolsonaro não vai vetar o corte na tributação de dividendos.

O texto principal foi aprovado na noite de ontem, e os deputados deixaram a análise dos destaques, que ainda podem alterar a proposta, para hoje. Dos 26 destaques originais, um acordo entre líderes reduziu o total para 17.

Três emendas apresentadas pelos partidos da oposição já foram rejeitadas. Após a conclusão da votação, o texto final seguirá para o Senado.

Veja quanto você vai pagar de Imposto de Renda com a nova tabela

Os principais pontos da mudança do IR

Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF)

Faixa de isenção

Como é: atualmente estão isentos do IR as pessoas que recebem até R$ 1.903,98 por mês.

Como fica: faixa de isenção é ampliada para R$ 2.500.

Tabela do IR

Como é: última correção da tabela do IR foi feita em 2015

Faixa 1: até R$ 1.903,98: isento

Faixa 2: R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65: 7,5%

Faixa 3: R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05: 15%

Faixa 4: R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68: 22,5%

Faixa 5: acima de R$ 4.664,69: 27,5%

Como fica: proposta amplia faixa de isenção em 31%, provocando um reajuste médio de 13% nas demais faixas.

Faixa 1: até R$ 2.500: isento

Faixa 2: R$ 2.500,01 até R$ 3.200: 7,5%

Faixa 3: R$ 3.200,01 até R$ 4.250: 15%

Faixa 4: R$ 4.250,01 até R$ 5.300: 22,5%

Faixa 5: acima de R$ 5.300,01: 27,5%

Sem saída: Em derrota para o governo, Senado rejeita MP da minirreforma trabalhista

Desconto simplificado

Como é: Contribuinte pode optar pelo modelo de declaração simplificado, com desconto de 20%. Não há limite de renda, mas existe um teto de R$ 16,7 mil para uso do desconto.

Como fica: Após proposta do governo de acabar com o desconto simplificado, texto aprovado manteve o modelo. Houve redução do teto para uso do desconto, fixado em R$ 10,5 mil, sem limite de renda.

Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)

Como é: Atualmente o Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) tem alíquota de 25% (15% da alíquota geral e 10% para ganhos acima de R$ 20 mil). A Contribuição Social sobre Lucros Líquidos tem alíquota média de 9%.

Como fica: Texto combinou uma redução de 8 pontos percentuais nos dois tributos. Para o IRPJ, a redução é de 7 p.p. na alíquota geral a partir de 2022. O imposto para empresas será de 18%. O corte na CSLL é de 1 p.p., e ela ficará em 8% a partir do próximo ano.

Redução: Após PIB abaixo do previsto, analistas cortam projeções de crescimento para 2021 e 2022

Juros sobre capital próprio

Como é: O JCP é usado por empresas para distribuir lucros aos acionistas e pode ser computado como despesa, para abatimento de impostos.

Como fica: O governo havia sugerido o fim da dedutibilidade do JCP. O projeto prevê o fim do mecanismo.

Tributação de lucros e dividendos

Como é: não são tributados. Os dividendos são isentos no Brasil desde 1995.

Como fica: a proposta original do governo era de tributar lucros e dividendos em 20%, com isenção para ganhos mensais de até R$ 20 mil para o caso de pessoa física que receba de micro ou pequena empresa.

O texto aprovado ampliou o rol de isenções ao acrescentar as empresas do Simples (com faturamento de até R$ 4,8 milhões anuais) e as que optam pelo regime de lucro presumido (com limitação de faturamento até R$ 4,8 milhões), além de liberar a cobrança para os casos de empresas que distribuem os lucros dentro do grupo econômico e para coligadas.

Na votação dos destaques, foi aprovada uma redução da alíquota de 20% para 15%.

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Atualização do valor do imóvel

Como é: declaração mantém valores originais de imóveis. Na venda, imposto cobrado varia entre 15% e 22,5% sobre o ganho de capital.

Como fica: governo vai permitir uma atualização dos valores patrimoniais, com incidência de 5%. Medida só valerá para 2022, com adesões entre janeiro e abril.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. E tem gente defendendo, meu Deus. Ja não basta a maior carga tributária do mundo ainda temos que dar mais 15% para bancar o parasitismo político. O povo pedindo para ser tributado, taxado isso é irracional, chega ser doentio. Quem poder saia por congonhas, galeão etc. Aqui não tem esquerda ou direta, é tudo uma bagunça só.

  2. Apesar dos acordos e derrota no Senado, foi um grande avanço.
    Não teve acordo de mensalão e nem tampouco, o famoso toma lá dá cá.

    1. “Não teve acordo de mensalão e nem tampouco, o famoso toma lá dá cá”. Os fatos escancarados diariamente mostram o contrário da sua assertiva, caro leitor.
      Acorda bebê…

  3. Bolsonaro não tem a moral de um frango da granja kkkk. Já sei que ele vai sair com o cool ardendo muito em breve . A única alternativa é pedir pra cagar e cair fora, mas se fizer isso os filhos ficam desprotegidos, aí vai ser muita merda e muito peido kkkkk

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Economia

Arrecadação do Estado registra queda de 15% em junho

O recolhimento de impostos no Rio Grande do Norte registrou a quarta queda consecutiva desde o início dos primeiros casos do novo coronavírus (Covid-19). Em junho, o estado arrecadou R$ 79 milhões a menos em relação ao recolhido no mesmo período do ano passado. Isso representa uma redução de 15% no total de tributos recolhidos. Em maio, a redução havia sido de 18,3%. A perda de arrecadação foi influenciada principalmente pelas reduções no recolhimento de ICMS, que em junho teve uma queda recorde de 18%.

Os dados publicados na sétima edição do Boletim Semanal da Atividade Econômica, divulgada nesta segunda-feira (6) pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN). A publicação reúne informações sobre os principais indicadores das operações comerciais realizadas no estado. O objetivo do informativo é acompanhar semanalmente os impactos das medidas de combate à pandemia da Covid-19 na economia potiguar. O boletim traz O material está disponível para download no site da SET-RN (www.set.rn.gov.br).

Os dados do boletim mostram a arrecadação do IPVA passou de R$ 54,6 milhões para R$ 59,7 milhões, enquanto o ITCD registrou uma baixa, caindo de R$ 1,3 milhão para R$ 1,2 milhão. Mas a principal influência na arrecadação foi o ICMS, que encolheu 18%. O volume recolhido desse imposto em junho foi de R$ 381 milhões, porém, no referido mês do ano passado, o montante foi de R$ 465 milhões, impactando diretamente na arrecadação global do RN.

Setorialmente, a atividade que mais puxou a arrecadação para baixo foi a do setor de combustível. Em junho do ano passado, esse segmento gerou uma arrecadação de R$ 110 milhões e neste ano ficou em R$ 81 milhões. O atacado registrou uma alta, subindo de R$ 76 milhões para R$ 88 milhões, mas o varejo teve redução. A arrecadação encolheu de R$ 83 milhões para R$ 72 milhões. A indústria de transformação foi no mesmo ritmo de caiu de R$ 80 milhões para R$ 54 milhões.

Opinião dos leitores

  1. Com tudo isso, o salário do funcionalismo em dia. Milagre.
    Parabéns, Governadora. Deus abençoe a senhora!

  2. Em quanto o governo federal anuncia record, o RN patina, fique em casa, feixe o comércio todo que melhora.
    Taí!!
    Não evitou mortes, e o Estado lascado de meio a meio.
    Pede pra sair Fátima do PT, vc tá acabando com o RN.

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Saúde

Teste rápido feito em farmácias tem resultado positivo em 15% dos casos

Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

Quase 15% dos testes sorológicos rápidos realizados nas farmácias, desde fim de abril até hoje, tiveram resultados positivos para a Covid-19, segundo levantamento da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

Amapá e Ceará, com 38% e 32,9%, respectivamente, foram os Estados com mais infectados. No extremo oposto estão Mato Grosso do Sul (3 3%) e Santa Catarina (3,4%), com a menor incidência da doença.

São Paulo, com 13,8% de resultados positivos, foi o Estado que em que foram aplicados mais testes (29.517), seguido por Minas Gerais (25.623). E, de todas as Unidades da Federação, só em dois Estados as farmácias não oferecem o serviço: no Rio Grande do Norte e em Roraima.

“Estamos avançando bem rápido nesses testes”, afirma o presidente da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto. Desde que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou os exames rápidos, de 28 de abril até 21 de junho, foram realizados 97.486 nas farmácia em todo o País. Destes, 14,87% tiveram resultado positivo e 85,13%, negativos.

Mena Barreto explica que nem todas as farmácias estão aptas a fazer o teste rápido, cujo resultado é conhecido em cerca de 15 a 20 minutos. A aplicação do teste requer profissional treinado e um ambiente de coleta exclusivo.

Das 8.900 farmácias associadas à Abrafarma, 3 mil têm salas para prestação de serviço e, dessas, 569 estão aplicando os testes. “Tem uma parcela delas que não conseguiu a licença, há um descompasso entre o que a gente quer e a burocracia permite.”

Os resultados obtidos nos testes rápidos aplicados pelas farmácias confirmam, na opinião do presidente da Abrafarma, o que está acontecendo nas diferentes regiões do Brasil, com grande incidência da doença em Estados do Norte e Nordeste, por exemplo. Ele pondera, no entanto, que a mostra tem viés, porque quem busca o teste já está desconfiado que teve contato com o vírus.

Carlos Eduardo Gouvêa, presidente executivo da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL), diz que os resultados agregados desses testes são importantes, pois revelam a dimensão do problema.

Já o médico infectologista Alexandre Barbosa, membro titular da Sociedade Brasileira de Infectologia e professor da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp), não vê serventia nesses exames. Ele diz que o índice de resultado de falso negativo e de falso positivo é muito alto, em torno de 50% a 60%. “A maioria dos testes sorológicos, mesmos os feitos em laboratórios, é muito ruim, serve para jogar dinheiro fora.”

O infectologista explica que os testes sorológicos disponíveis são de primeira geração. Isso quer dizer que os anticorpos detectados ainda são anticorpos descobertos agora, no começo da pandemia, e não são tão específicos ou sensíveis para detectar realmente a presença do Sars-COV2.

A única utilidade desses testes sorológicos, na opinião do médico, seria fazer um inquérito epidemiológico. Isto é, saber a incidência da doença em determinada localidade. Nesse caso, explica, seria necessário fazer uma modelagem matemática que corrigisse os resultados de falso negativo e de falso positivo.

“Lamento e discordo dessa posição”, diz Gouvêa, da CBDL. A entidade que ele preside e outras sociedades médicas e laboratórios, com o apoio da Abrafarma, estão “testando os testes” rápidos disponíveis no mercado brasileiro.

Segundo ele, os resultados obtidos mostram que os testes rápidos têm surpreendido positivamente. “Talvez aqueles que foram produzidos logo de cara não fossem tão bons, mas o que estamos vendo agora talvez não sejam de primeira geração e sejam produtos melhorados.”

Também de acordo com o presidente da CBDL, 80% dos testes têm performance adequada e esses testes cumprem o papel, desde que aplicados pelo profissional adequado e na fase certa da doença.

CNN Brasil, com  Estadão

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Diversos

COVID E A PANCADA NA ECONOMIA DO ESTADO: Rio Grande do Norte registra queda de 15% na arrecadação em abril; R$ 77 milhões a menos que o mesmo período ano passado

Boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN) revela que o RN recolheu R$ 77 milhões a menos no mês em relação a abril de 2019. Somente a arrecadação de ICMS reduziu 14% em comparação com o ano passado

A arrecadação do Rio Grande do Norte registrou uma queda de 15% no mês de abril em relação ao mesmo período do ano passado. O total recolhido pelo tesouro estadual reduziu de R$ 506 milhões, em abril de 2019, para R$ 429 milhões no mês passado. A redução foi influenciada principalmente pelo Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), que registrou, em abril, uma redução de 14%. O estado arrecadou R$ 64,4 milhões a menos em abril passado do que no mesmo mês de 2019.

As informações sobre a arrecadação constam na terceira edição do Boletim Semanal de Atividade Econômica, divulgada nesta quarta-feira (6) pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN), que está sendo emitindo semanalmente o informativo para acompanhar os impactos das medidas de combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) na economia potiguar. O boletim traz informações sobre os principais indicadores das operações comerciais realizadas no estado.

“Os dados apresentados neste boletim ratificam o que a equipe econômica do Governo já projetava em termos de perdas de receitas em função da pandemia do novo coronavírus. É um impacto bastante negativo diante da situação financeira em que já se encontrava o Rio Grande do Norte’, comenta o secretário estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier. Segundo ele, a tendência é de agravamento em maio e, por este motivo, julga ser fundamental a liberação do auxílio emergencial aos estados e município para compensar as perdas de arrecadação.

De acordo com a publicação, em abril, o comércio varejista, um dos que detém as maiores concentrações de empresas no estado, teve um recuo de 23% em comparação com o nível de arrecadação verificado em abril do ano passado. O recolhimento de ICMS caiu de R$ 88 milhões para R$ 68 milhões. No mesmo período, não houve oscilação no setor atacadista. Mas, em compensação, a perda de arrecadação no segmento industrial (indústria de transformação) foi da ordem de 35%. Saiu de R$ 76 milhões, em abril de 2019, para R$ 49 milhões no mês passado.

No setor de combustível, a redução foi de 9%, com uma arrecadação que caiu de R$ 97 milhões para R$ 89 milhões de um ano para o outro. Destaque para o setor de transporte que apresentou alta de 24% no mês em questão comparando com o mesmo período do ano anterior.

Essa edição do boletim também verificou a movimentação diária de operações comerciais por porte de contribuintes. Aqueles inscritos no regime normal, que envolve principalmente as médias e grandes empresas, ainda detêm o maior volume de transações comerciais e, na última semana de abril, foram responsáveis por movimentar R$ 129,8 milhões. Já os pequenos negócios, sem contabilizar os Microempreendedores Individuais (MEI), movimentaram R$ 12,8 milhões no mesmo período, enquanto os microempreendedores, R$63,2 mil.

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Economia

Petrobras reduz preço da gasolina em 15% a partir desta quarta-feira

Foto: Diego Vara / Reuters

A Petrobras anunciou que vai reduzir em 15% o preço da gasolina em suas refinarias a partir desta quarta-feira, dia 15. Em relação ao óleo diesel, não haverá alteração.

A decisão da estatal vem na esteira da forte desvalorização que o petróleo vem apresentando no mercado internacional. No início do ano, ele era negociado a US$ 66,36. Na última segunda, fechou a 27,59. No ano, a desvalorização da commodity é de 58,7%.

Impacto: Petroleiras devem reduzir investimentos em 30% por coronavírus e queda no preço do petróleo

Este cenário de perdas no preço do petróleo é reflexo da pandemia de coronavírus e seus efeitos na economia.

A China, segunda maior economia do mundo e epicentro dos casos de Covid-19, viu sua atividade industrial ser encolhida drasticamente nas últimas semanas por conta de paralisações e medidas de contenção para impedir o avanço da doença. Isso fez com que a demanda pela commodity diminuísse.

Socorro: Setor de serviços pede a governo para liberar suspensão temporária de contrato e saque de até 50% do FGTS

Mesmo com menos compradores, os países membros e associados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) não chegaram a um acordo para reduzir a produção do produto. Com menos oferta, os preços poderiam ter quedas menos acentuadas.

Árabia Saudita e Rússia não chegaram a um acordo, e, como resposta à falta de entendimento, Riad resolveu determinar aumento de 25% em sua produção de petróleo. A medida empurrou mais ainda para baixo o preço da commodity.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Já imaginaram se o combustível estivesse barato? O Brasil já teria explodido de tanta sucata fumegante em sua estradas esburacadas. Se afrouxar a rédea a mundiça manda ver.

  2. Me corrijam se eu estiver enganado, mas somente no mês de março houve 3 grandes reduções… Por volta do dia 12 teve uma redução de 9,5%, semana passada teve redução de 12%, já hoje e anunciado mais 15%, só ai já se somam 36,5% de redução no mês de março…. Alguém ai viu essa redução?? Se muito reduziu foi 5% à 7%… Fico me perguntando onde estão os órgãos de fiscalização, pq não fazem nada?? Alô Ministério Público!!! Cadê vcs!?!?!?

  3. Pelas reduções da Petrobras era pra tá nas bombas do RN gasolina a $ 3,99. Como não temos Procon e nem Ministério Público, a turma dos postos ficam a vontade

    1. Pra q procon, MP?
      Queremos estado mínimo.
      O mercado mesmo se regula!!

  4. que bom, mais uma oportunidade de enricar os donos de posto e nós continuarmos pagando quase 5 reais…
    não existe procon nem MP nesse estado, máfia grande dos donos de posto, ANP passa longe

    1. Chega não.
      Chegava em condições normais de mercado, mas hoje, não acredito
      O posto que vendia por exemplo, 10.000 mil litros de gasolina por dia, só ta vendendo 4.500 litros hoje.
      De maneira que se ele baixar, com as dispesas fixas que tem, baseadas na venda de 10.000 mil litros, dia ELE QUEBRA. O posto vai precisar de margem de lucro maior, pra trabalhar se não, repito QUEBRA.
      É MATEMÁTICA FINANCEIRA.
      NÃO VAI CHEGAR NO CONSUMIDOR NESSE PRIMEIRO MOMENTO.
      depois, pode ser que sim.
      Mas no momento vão ter cautela.

    2. BG
      A quantidade de postos e superdimensionada, ai ninguém consegue atingir metas e o consumidor se ferra pagando preços acima do que deveria.

    3. No sábado já tinham anunciado uma redução de 12%. Na quarta, mais 15% fora as outras reduções menores. E a redução na bomba foi em média de R$ 0,03. Duvido muito que essa redução chegue até nós…

    4. Como é, posto de gasolina quebrando? É o apocalipse zumbi? Meu amigo, deixe de conversar lorota, o mercado é fechado, os preços praticados são parecidíssimos, e os funcionários ganham pouco.

      Cada um que aparece.

    5. Ô Petralha Everton??
      E como vc acha que sai os preços das distribuidoras???
      Tu acha que sai muito diferente é???
      A igualdade, já sai de lá papa angu.
      Ou vc acha que tem muita disparidade??
      Os caras vão perder 50% do volume de vendas, tu acha que ainda vão baixar???
      O que ae mostrar e querer fazer graça QUEBRA, e matemática, não cobre as dispesas fixas, a não ser que mande todo mundo em pro olho da rua, ta certo meninão, desnorteado.

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Diversos

Bolsa cai mais de 15% e aciona circuit breaker pela 2ª vez no dia

FOTO: CRIS FAGA/ESTADÃO CONTEÚDO

A Bolsa de Valores do Estado de São Paulo entrou em seu segundo circuit breaker na manhã desta quinta-feira (12). Às 11h14, o Ibovespa chegou aos 72.026,68 pontos, com uma baixa de 15,43% no valor das ações.

Entre as ações que puxam a queda da Bolsa de São Paulo estão as das companhias aéreas Azul e Latam, que anunciaram redução de 30% nos voos internacionais.

Os papéis da Azul caíam 27,31% no momento da segunda paralisação, enquanto os da Latam despencavam 26,71%.

A paralisação das operações ocorre sempre que as negóciações caem exageradamente. Às 10h21, o índice Ibovespa caía 11,65%, com 75.247 pontos, o que fez a B3, administradora da bolsa, suspender as operações por 30 minutos.

Após o retorno, a queda foi maior ainda, ultrapassando o marco dos 15%.

Se na volta das operações, após uma hora, a desvalorização no pregão ultrapassar os 20%, a B3 pode determinar o cancelamento das negociações por tempo indeterminado.

Esta é a quarta vez na história que a Bolsa brasileira utiliza duas vezes no mesmo dia o circuit breaker.

A queda nas ações ocorre por causa do temor mundial com o novo coronavírus, que fez quarta-feira o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, suspender os voos da Europa para o país, e a liga de basquete norte-americana (NBA), interromper seus jogos.

R7

 

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Acidente

Número de mortes no trânsito cai 15% no RN em 2019

Foto: Arthur Salvação/G1

O portal G1-RN destaca nesta quinta-feira(28) que o trânsito do Rio Grande do Norte apresentou queda de 15% no número de mortes nos meses de janeiro a outubro de 2019 comparado com o mesmo período de 2018. Foram 414 vítimas fatais neste ano contra 487 no ano passado. Os dados são do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP-RN) e do Setor de Estatística do Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran-RN).

A reportagem ainda destaca que a maior queda em vítimas fatais por tipo de acidente foi em casos de colisão com animais (75%). Em 2019 foram três mortes, contra 12 em 2018. Houve diminuição de 70,8% nos óbitos em acidentes envolvendo motociclistas. De janeiro a outubro deste ano foram 52, contra 178 do mesmo período no ano passado. Todos os detalhes aqui em matéria na íntegra.

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Educação

MEC propõe aumentar para 15% contribuição da União ao Fundeb

Ministro da Educação, Abraham Weintraub, sugere aumentar contribuição. Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República

O MEC (Ministério da Educação) propõe aumentar a contribuição da União ao Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) para 15%. Atualmente, a União contribui com 10%. O MEC defende que esse aumento seja feito progressivamente, até o sexto ano de vigência da nova regra, segundo nota da pasta.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, já havia antecipado que a pasta estudava o aumento da contribuição, mas esta é a primeira vez que uma porcentagem específica é apresentada.

O Fundeb é atualmente uma das principais fontes de financiamento para as escolas de todo o país. Corresponde a aproximadamente 63% dos recursos para financiamento da educação básica pública no Brasil, de acordo com o MEC.

A proposta foi apresentada por Weintraub e pelo secretário-executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel, nessa quarta-feira (10), em reunião com parlamentares. Eles informaram que o aumento da contribuição da União está sendo discutida com o Ministério da Economia e com o Congresso Nacional.

“Não estamos trabalhando de maneira isolada nessas propostas. O MEC entende perfeitamente a qual contexto faz parte e a necessidade de ajuste nas contas públicas para que o país volte a crescer”, disse Vogel na nota.

Detalhes da proposta

O governo propõe que a contribuição da União aumente em uma escala progressiva de 1 ponto percentual por ano até o percentual de 15%, partindo do percentual mínimo de 10% no primeiro ano de vigência do novo fundo.

Se aprovada a proposta, o novo Fundeb passa a vigorar em 2021, e em 2022 a União complementará o montante com o equivalente a 11% do fundo. O valor máximo de 15% será atingido em 2026.

O MEC defende ainda que o valor a ser repassado por aluno matriculado na rede pública deve ser calculado a partir de uma base de dados disponível à União e operacionalizável anualmente. A sugestão é a troca do termo “valor aluno/ano total” por “valor aluno/ano calculado a partir dos recursos próprios”. Segundo a nota do MEC, isso faria com que houvesse uma “melhor delimitação metodológica da forma de distribuição da Complementação da União”.

Outro ponto defendido é a indução, pela União, da adoção de modelos de repartição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) voltados à qualidade da educação. Os modelos, segundo a pasta, levariam à busca por melhores resultados na gestão dos sistemas de ensino por parte dos estados e à melhoria da gestão, pelos municípios, desses sistemas.

Esse ponto vai ao encontro do que Weintraub já havia defendido anteriormente, de premiar as redes de ensino que tiverem melhores resultados educacionais.

Complementação da União

Pela legislação vigente, o Fundeb tem validade até o final de 2020. Para tornar o fundo permanente, propostas com conteúdos relativamente semelhantes tramitam tanto no Senado (PEC 33/2019 e PEC 65/2019), quanto na Câmara dos Deputados (PEC 15/2015).

O Fundeb é formado por dinheiro proveniente dos impostos e das transferências obrigatórias aos estados, Distrito Federal e municípios, os fundos de participação constitucionais. Além desses recursos, a União faz aporte complementar em alguns estados o que, no ano passado, representou R$ 13 bilhões. O recurso da União é repassado quando o valor por aluno no estado não alcança o mínimo definido nacionalmente, atualmente de R$ 3.016,17 ao ano.

A diferença entre as propostas que estão em tramitação no Congresso é o aumento da complementação da União que, em todas elas, passaria a colocar mais recursos no fundo. Pela proposta da Câmara, esse percentual passaria para 30% em dez anos. No Senado, a complementação chegaria a 30% em três anos ou a 40% em 11 anos, dependendo da proposta.

Proposta da Câmara

Na nota divulgada pelo MEC, Vogel disse que o ministério enxerga o texto que está sendo relatado pela deputada professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) como “bastante avançado tecnicamente e em convergência com o MEC”. A deputada foi uma das participantes da reunião desta quarta-feira (12).

Dorinha Seabra avalia como positiva a sinalização do governo de que quer ampliar os repasses. Ela disse, no entanto, que defenderá um percentual maior. A proposta da Câmara prevê o repasse do equivalente a 15% do fundo pela União já no primeiro ano de vigência da lei. A partir de então, o aumento seria de 1,5 ponto percentual, até chegar, em dez anos, a 30%.

“Hoje quem banca o Fundeb são estados e municípios. A União, que tem um papel constitucional supletivo e concentra a maior parte dos recursos, redistribui R$ 14,4 bilhões. Os estados redistribuem R$ 22 bilhões. A distância entre o investimento de estados e União é gigante”, disse.

Segundo a deputada, a intenção, ao aumentar os recursos repassados pela União, é que haja uma maior equidade entre todas as redes de ensino do país. “Hoje, tem município que conta com R$ 1,4 mil por aluno. O maior valor chega a quase R$ 20 mil por aluno, por ano. É um nível de distorção muito alto”.

Além de propor o aumento dos repasses, segundo Dorinha Seabra, os parlamentares irão apontar também de onde deverão vir esses recursos.

A proposta da Câmara é a que está mais avançada em termos de tramitação e discussão. A deputada disse que os parlamentares estão em contato com o governo para construir a melhor proposta. A intenção, segundo os parlamentares, é alinhar as propostas que tramitam em ambas as Casas.

R7, com Agência Brasil

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Política

Vox Populi: Dilma tem 36%, Marina, 28% e Aécio, 15%

Pesquisa Vox Populi divulgada nesta quarta-feira, 10, pela revista Carta Capital mostra vantagem da presidente Dilma Rousseff (PT) em relação à sua principal adversária, Marina Silva (PSB) na simulação de primeiro turno e empate técnico entre as duas no segundo turno.

Dilma aparece com 36% das intenções de voto no primeiro turno ante 28% de Marina e 15% de Aécio neves (PSDB). Os demais candidatos somam 2%. Brancos e nulos são 7% e indecisos, 13%.

Na simulação de segundo turno, Marina aparece com 42% das intenções contra 41% de Dilma. Brancos e nulos somam 10% e indecisos, 7%.

No cenário em que Dilma enfrenta Aécio Neves, a petista teria 44% contra 36% do tucano. Brancos e nulos são 12% e indecisos, 8%.

Favoritismo

A maior parte do eleitorado (49%) acredita que a próxima presidente será Dilma. Para 31%, Marina é a favorita na disputa e 8% citam Aécio.

Rejeição

Segundo o levantamento, a rejeição a Aécio é 45%, a de Dilma, 42%, e a de Marina, 40%.

O levantamento, com duas mil entrevistas em 147 cidades, foi realizado entre 8 e 9 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o número de registro na Justiça Eleitoral é BR- 00588/2014. Este é o primeiro levantamento do Vox Populi desde a morte de Eduardo Campos (PSB), em 13 de agosto.

fonte: Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Eu só acredito em pesquisa em que meus candidatos estão na frente. As outras são todas mentirosas, compradas… kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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Política

Sabe os 14º e 15º salários que os Senadores tinham direito? Morreuuuuu

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) aprovou nesta terça-feira, por unanimidade, relatório de projeto de decreto legislativo do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) que acaba com a farra dos salários extras, os 14º e 15º salários para parlamentares. Mas a aprovação ocorreu com alguns senadores tecendo ironias e reclamando que senador ganha muito pouco. O senador Ivo Cassol (PP-RO), que na semana passada reclamou que senador é muito mal remunerado e impediu a votação da matéria, não apareceu e mandou um voto em separado a favor. O projeto agora segue para a Mesa Diretora do Senado e, em seguida, para o plenário da Casa. Depois ainda precisa tramitar na Câmara.

Para não pagar o preço da execração pública, alguns votaram à força e não esconderam a revolta com o fim do privilégio de R$ 26,7 mil no inicio e fim de cada ano, além do 13º salário. Agora, com o fim da “ajuda de custo”, os parlamentares voltam a ter apenas um salário extra no início e no fim dos mandatos, para fazer sua mudança para Brasília e de volta para o estado de origem

A revolta maior foi manifestada pelo senador Ciro Miranda (PMDB-GO). Em sua justificativa, ele disse que o salário líquido R$ 19 mil não é condizente com as atividades de senador. Mas ele esqueceu de dizer que somando tudo, salário, verba indenizatória e todos os recursos de suporte a um senador, esse valor chega a R$ 170 mil por mês.

– Esse valor está há oito anos sem correção! E quando tem correção, a sociedade grita! Eu não vivo de salário de senador, tenho outras atividades, mas tenho pena daqueles que são obrigados a viver com R$ 19 mil líquidos com a estrutura que temos aqui – reclamou Ciro Miranda, rendendo-se, entretanto, ao voto sim. O patrimônio declarado em 2006 do senador é de R$ 3 milhões.

O senador Benedito de Lira (PP-AL) recorreu à ironia para demonstrar seu incômodo em votar sim. Pediu a Lindbergh que incluísse em seu relatório também o fim do 13º salário de parlamentar. Ao dizer que o senador deveria também abdicar do 13º salário, ele ironizou:

– O senador Lindbergh poderia até talvez instituir a honorabilidade para o cargo de senador, pois já seria uma grande honra ser senador e servir ao seu país.

A senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) sugeriu ao relator Lindbergh Farias que incluísse uma emenda para estender que ministros e servidores do segundo escalão engordassem seus salários com jetons de conselhos de estatais. Mas como é um projeto de decreto legislativo, com efeito apenas interno das duas Casas, ela foi orientada a apresentar um projeto específico sobre o assunto.

– Seria uma forma de levar disciplina aos gastos públicos. Vou apresentar projeto próprio para que ministros e assessores não usem os jetons das estatais para engordar seus vencimentos. Isso desvirtua o processo de formação dos salários – disse Ana Amélia Lemos.

O beneficio do salário extra foi introduzido no parlamento pela primeira vez em 1948 e vem sendo mudado desde então, com a inclusão de novos privilégios.

– Fui atrás da história. O procedimento naquela época se justificava porque os parlamentares se mudavam para o Rio com suas famílias e passavam todo o ano no Rio. Hoje, sabemos que a coisa não acontece dessa forma, voltamos todas as semanas para os estados – disse Lindbergh, para justificar o fim dos salários extras a cada inicio e fim de ano.

Fonte: O GLOBO

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