Jornalismo

TIM diz que Anatel cometeu "falhas grosseiras" e "erros primários" e que relatório será refeito

O vice-presidente da TIM, Mario Girasole, negou as informações divulgadas em relatório da Anatel de que a operadora “derruba de propósito” as chamadas feitas por assinantes do plano Infinity, em que a cobrança é por ligação e não por tempo.

Girasole afirmou que houve “falhas grosseiras” no relatório da fiscalização da Anatel, feita a pedido do Ministério Público do Paraná, que instaurou inquérito para investigar a empresa.

A agência monitorou todas as ligações de março a maio deste ano, em todo o Brasil. Segundo o relatório, a conclusão foi que a TIM “continua ‘derrubando’ de forma proposital as chamadas de usuários do plano Infinity”. O documento apontou nesses planos índice de queda de ligações quatro vezes superior ao dos demais usuários.

Para a TIM, os fiscais fazem essa afirmação com base em “dados viciados”. Nos planos Infinity, só vale a tarifação para números da própria TIM.

Segundo Girasole, os fiscais incluíram chamadas destinadas a outras operadoras e não checaram se a falha da conexão foi na origem ou no destino. “A TIM refez as contas e viu que a taxa de desligamento era de 1,5%, abaixo da meta de 2% da Anatel.”

A TIM também diz que não há discriminação entre clientes Infinity e não Infinity.

“Derrubar deliberadamente seria um crime”, disse Girasole. “E isso não acontece, definitivamente.”

“Ou existe um quadro criminoso, ou existe má-fé, ou existe incompetência”, disse Girasole à Folha. “O que posso dizer é que essa prática [crime] não faz parte da gramática da TIM.”

O executivo diz que a Anatel irá refazer o relatório, antes que o caso seja julgado pelo conselho da agência. Consultada, a agência não confirmou a informação, até o fechamento desta edição.

Em nota, afirmou que o relatório de fiscalização “integra procedimento administrativo para averiguar descumprimento de obrigações”.

“Somente após a regular tramitação do processo, com direito ao contraditório e à ampla defesa da prestadora, a agência irá deliberar sobre o assunto.”

Segundo Girasole, houve “erros primários” que já tinham sido apontados à agência. “Mesmo assim, o relatório serviu de base ao Ministério Público. Não dá para entender,” disse.

“Violaram uma garantia constitucional”, afirmou.

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Tecnologia

Deputado vai pedir para o Governo Federal cassar concessão da TIM

Está no Estadão:

A empresa de telefonia TIM – alvo de duas ações simultâneas – uma por parte da Comissão de Defesa do Consumidor na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e outra da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Paraná, terá sua concessão de serviços questionada na Câmara Federal.

O objetivo do presidente da comissão, deputado estadual Leonaldo Paranhos (PSC) é se reunir no dia 28 deste mês com o deputado federal Edmar Arruda (PSC) relator da Subcomissão de Telefonia Móvel da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, e também com a bancada do partido; para que os serviços da TIM sejam suspensos no país. “É um estelionato o que a TIM tem feito e aqui no Paraná não é diferente. O governo federal tem que cassar a concessão pública da TIM”, disse Paranhos.

Além da TIM, as operadoras Vivo, Claro e Oi também estão na mira do Ministério Público. Nesta terça-feira a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor instaurou um inquérito civil contra elas para checar se cumprem no estado o plano geral de metas e qualidades exigidos pela Anatel, que também deverá prestar esclarecimentos ao MP.

No caso da TIM, ambas as ações ainda não tiveram resposta do Judiciário. A ação da Alep foi protocolada na Justiça Federal e distribuída para o desembargador João Pedro Gebran Neto enquanto ao do MP está sob julgamento da juíza Patrícia de Fusio Lages de Lima, da 11ª Vara Cível.

Na ação do MP, os promotores de Justiça Maximiliano Ribeiro Deliberador e Michele Rocio Maia querem que seja determinado o cumprimento às metas de qualidade e que a empresa seja proibida de vender novos contratos no estado enquanto as metas não forem respeitadas.

Liberação das vendas

Paranhos também criticou a postura da Anatel. Segundo ele, a liberação da suspensão das vendas por parte da TIM, onze dias depois; próxima ao feriado de Dias dos Pais soa estranha. “Estamos fazendo esse trabalho desde novembro do ano passado, quando ocorreram audiências públicas com as operadoras e a Anatel. Todo o estudo foi entregue para a agência. Com base no relatório, o que acontece com a TIM não é a falta de qualidade no serviço, mas má intenção. E como agora a Anatel libera, sem ter melhorado em nada o serviço e com essas denúncias no relatório?”, questiona.

Desligamento

Em um trecho do relatório da agência, ela própria reconhece as falhas da concessionária, em especial do Plano Infinity. “(…) o desligamento do “Plano Infinity” é 4 (quatro) vezes superior ao do “Plano Não Infinity”. Isto é: existe um acréscimo de 300% (trezentos por cento) de quedas das chamadas provenientes de tarifação por ligação em comparação às por tarifação por minuto” “A que possui menor taxa de desligamento é aquela em que a prestadora receberá cada vez mais pela utilização, não sendo vantajoso, para esta, o desligamento”.

Em análise do MP, “em apenas num único dia (08/03/2012), um total de 8.179.142 usuários foram afetados, em todo Brasil, por desligamentos provocados pela rede da prestadora. E deste total, foram gastos pelos usuários, R$ 4.327.800,50, num único dia, por serviços não prestados na sua totalidade, pela operadora”, informa.

No Procon paranaense não houve ação conjunta de usuários contra a TIM, mas desde o início do ano o órgão registrou 149 processos administrativos contra a empresa e encaminhou outras 999 pessoas para acordos.

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Denúncia

TIM derruba sinal de propósito para quem tem plano Infinity, diz Anatel

Uhlala, está na Folha de São Paulo, ai já é caso de cadeia. Segue reportagem,

Relatório da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) acusa a TIM de interromper de propósito chamadas feitas no plano Infinity, no qual o usuário é cobrado por ligação, e não por tempo.

A agência monitorou todas as ligações no período, em todo o Brasil, e comparou as quedas das ligações de usuários Infinity e “não Infinity”.

A conclusão foi que a TIM “continua ‘derrubando’ de forma proposital as chamadas de usuários do plano Infinity”. O documento apontou índice de queda de ligações quatro vezes superior ao dos demais usuários no plano Infinity -que entrou em vigor em março de 2009 e atraiu milhares de clientes.

O relatório, feito entre março e maio, foi entregue ao Ministério Público do Paraná.

“Sob os pontos de vista técnico e lógico, não existe explicação para a assimetria da taxa de crescimento de desligamentos [quedas de ligações] entre duas modalidades de planos”, diz o relatório.

O documento ainda faz um cálculo de quanto os usuários gastaram com as quedas de ligações em um dia: no dia 8 de março deste ano, afirma o relatório, a operadora “derrubou” 8,1 milhões de ligações, o que gerou faturamento extra de R$ 4,3 milhões.

Durante as investigações, a TIM relatou ao Ministério Público que a instabilidade de sinal era “pontual” e “momentânea” (leia texto nesta página).

A operadora citou dados fornecidos à Anatel para mostrar que houve redução, e não aumento, das quedas de chamadas -as informações, no entanto, foram contestadas no relatório da agência.

A Anatel afirma que a TIM adulterou a base de cálculos e excluiu do universo de ligações milhares de usuários com problemas, para informar à agência reguladora que seus indicadores estavam dentro do exigido.

A agência afirma, por exemplo, que a operadora considerou completadas ligações que não conseguiram linha e cujos usuários, depois, receberam mensagem de texto informando que o celular discado já estava disponível.

NOVA PROIBIÇÃO

Com base nos dados, o Ministério Público do Paraná pede a proibição de vendas de novos chips pela TIM no Estado, o ressarcimento de consumidores do plano Infinity no Paraná por gastos indevidos e o pagamento, pela empresa, de indenização por dano moral coletivo.

A TIM já havia sido suspensa no Estado no final de julho, quando a Anatel proibiu as vendas de novos planos das operadoras com maior índice de reclamação em cada Estado. Além do Paraná, onde o índice era de 26,1 reclamações a cada 100 mil clientes, a operadora obteve o pior resultado em 18 unidades federativas.

Editoria de arte/Folhapress
CHAMADA INTERROMPIDA Para a Anatel, TIM "derruba" ligações do Infinity
CHAMADA INTERROMPIDA Para a Anatel, TIM “derruba” ligações do Infinity

Opinião dos leitores

  1. falta melhorar a cobertura em algumas regiões do maranhão. principalmente na região dos cocais. ( codó, coroatá, timbiras, caxis, coelho neto , pedreiras , peritoró)estamos sofreno com a falha nos contatos !

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Economia

OI, Claro e TIM poderão retomar venda de chips a partir de amanhã

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) autorizou nesta quinta-feira (2) que as três operadoras de telefonia móvel suspensas retomem, a partir desta sexta-feira (3), a venda de novos chips para serviços de voz e dados. Desde o dia 23 de julho, estava em vigor a medida cautelar que proibia a venda de linhas da TIM (18 Estados e Distrito Federal), Oi (cinco Estados) e Claro (três Estados) — a suspensão teve validade por 11 dias.

Nos planos apresentados pelas empresas, a Claro afirmou que vai investir R$ 6,3 bilhões, a Oi R$ 5,5 bilhões e a TIM, R$ 8,2 bilhões. Segundo a Anatel, o total é de R$ 20 bilhões de investimento nos próximos dois anos. Desse montante, cerca de R$ 4 bilhões são decorrentes da medida cautelar, ou seja, as empresas anteciparam e remanejaram alguns investimentos para atender à exigência de melhoria nos serviços.

Isso significa que as operadoras terão de aumentar o número de antenas e também a capacidade de transmissão, para garantir o bom funcionamento do tráfego de voz e dados. Também será avaliada a taxa de interrupção de chamadas (quando a ligação cai). Além disso, as empresas serão obrigadas a aumentar e melhorar o atendimento em seus call centers, para que haja maior taxa de resolução de reclamações.

Ao anunciar a liberação, a Anatel afirmou que fará um monitoramento trimestral para conferir se as empresas estão trabalhando de acordo com os parâmetros de qualidade apresentados. Caso a agência encontre problemas, já existe um protocolo de ação contra as operadoras: elas podem, inclusive, voltar a ter as vendas suspensas.

Bruno Ramos, superintendente da agência, destacou que os relatórios foram avaliados segundo os fatores que levaram à medida cautelar de suspensão de vendas. Ramos disse ainda que não faria sentido verificar o atendimento desses projetos só daqui a dois anos, portanto a avaliação da implementação dos planos será feita trimestralmente.

“O serviço não vai melhorar amanhã”, disse João Rezende, presidente da Anatel, durante o anúncio. Ele afirmou que a melhoria nas centrais de atendimento deve ser vista pelos usuários no período de 30 dias. Já os indicadores relacionados à rede devem apresentar melhoras de quatro a seis meses.

A primeira avaliação das operadoras será em novembro e terá como base os últimos dados colhidos sobre o serviço de dados e voz — os mesmos utilizados na medida cautelar. Nos municípios com mais de 300 mil habitantes, disse Rezende, o controle será feito de “antena por antena”.

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Finanças

TIM: suspensão das vendas fez a empresa perder US$ 2,5 bilhões

O ministro das Comunicações, Paulo Bernado, disse após receber a cúpula da Telecom Itália, controladora da TIM, que foi informado que a perda no valor de capital do grupo na bolsa foi de US$ 2,5 bilhões, desde que a Anatel suspendeu as vendas de chips da operadora. Segundo o ministro, o presidente da Telecom Itália, Franco Bernabè, reclamou da severidade das medidas e que seria mais adequado que o governo brasileiro adotasse ações menos drásticas.

Paulo Bernardo justificou que há meses o governo tenta resolver com a operadora medidas para melhorar o atendimento aos consumidores. O ministro repetiu, porém, que as medidas são severas mas que o governo não tem interesse de “demonizar” as empresas e prolongar a interrupção das vendas mais do que o necessário.

Na avaliação do ministro, a perda de capital para o grupo é momentâneas. Segundo ele, a decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) somente será revertida com a apresentação de um plano que resolva os problemas para os consumidores.

– Somente com compromisso público ( das operadoras) é que a Anatel poderá voltar atrás – disse o ministro.

Para Paulo Bernardo, além da falta de investimentos faltam ações de gestão por parte das operadoras. O ministro afirmou que já está praticamente pronto um decreto que vai obrigar as empresas de telefonia a compartilharem o uso da infraestrutura.

– As empresas vão ter que dar passagem uma as outras em postes e torres, por exemplo – afirmou.

O decreto, segundo ele, vai determinar que todas as obras públicas federais já contemple a construção de dutos para serviços de telecomunicações.

Fonte: O Globo

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Jornalismo

Justiça mantém decisão de suspender vendas da TIM

A Justiça Federal negou o pedido da operadora TIM para manter as vendas de chips, suspensas por determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na semana passada.

A empresa tinha entrado com um mandado de segurança, na última sexta-feira, na 4ª Vara Federal do Distrito Federal, contra a decisão da Anatel de suspender as vendas e ativações de novos chips da empresa em 18 estados e no Distrito Federal.

Ao indeferir o pedido da TIM, o juiz federal substituto da 4ª Vara, Tales Krauss Queiroz, alega que “de dois anos para cá, é pública e notória a piora na qualidade dos serviços de telefonia celular do País. Há uma sensação generalizada por parte dos usuários de que a qualidade caiu: são interrupções do serviço, chamadas não completadas, queda das ligações, falhas na qualidade dos sinais e, na internet móvel, deficiências de conexão e velocidade”.

O despacho do juiz também afirma que “não é casual que a Anatel tenha relatado um aumento significativo das reclamações dos usuários”. “Nesse quadro que se arremessa para a desordem, muitos órgãos públicos foram e vêm sendo acionados com frequência (Ministério Público, Procons municipais e estaduais, Ordem dos Advogados do Brasil, Senado, Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas). Há em curso diversas ações civis públicas tratando exatamente da deficiência do serviço de telefonia móvel no Brasil. Definitivamente, não é verossímil a alegação da impetrante no sentido de que observa os índices de qualidade da Aanatel, e que, no ponto, respeita as normas do setor de telecomunicações”, acrescenta a sentença.

A proibição da venda de chips e serviços de internet por parte das operadoras de telefonia Claro, Oi e TIM em vários estados já está em vigor a partir desta segunda-feira. A Claro terá de interromper suas vendas em três estados. Já a Oi teve a interrupção determinada em cinco estados e a TIM, em 19.

A suspensão na venda de chips da Claro abrange os estados de Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Quanto à Oi, a decisão da Anatel abrange os estados de Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Roraima e Rio Grande do Sul. No caso da TIM, a suspensão da venda de chips engloba os seguintes estados: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia e Tocantins.

A agência reguladora determinou uma multa de R$ 200 mil por dia e por cada estado em que a medida for descumprida. A restrição também se aplica a vendedores independentes como bancas de jornal e camelôs.

As operadoras também terão de colocar um aviso em cada posto de venda e uma gravação no centro de atendimento informando que as vendas estão suspensas.

Fonte: Jornal do Brasil

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Economia

A partir de hoje Tim, Claro e OI estão proibidas de vender novas linhas

A partir desta hoje, as empresas de telefonia celular avaliadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) com o pior desempenho na prestação de seus serviços por estado estão proibidas de vender novas linhas ao consumidor. A TIM, que entrou com recurso na Justiça, está impedida de comercializar novas linhas em 18 estados, entre eles Rio e Minas, além do DF. A Oi não pode realizar vendas em cinco unidades da federação. Já a Claro tem restrições em três mercados, entre eles São Paulo, o maior do país. A Vivo não teve as vendas suspensas, mas não está descartado, segundo fonte da Anatel, que isso venha a acontecer se a empresa não apresentar um plano de investimentos satisfatório.

— A medida foi rigorosa. Mas tem efeito pedagógico importante. Mostra que a Anatel pode suspender as vendas de qualquer empresa a qualquer tempo. O objetivo é melhorar o serviço prestado ao consumidor — disse este integrante da agência.

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Economia

Ministro diz que Claro, Oi e TIM já sabiam que serviço ruim resultaria em suspensão das vendas

As operadoras de telefonia celular não foram pegas de surpresa. Em entrevista à Agência Estado, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, destacou que elas já sabiam que a baixa qualidade dos serviços resultaria em medidas punitivas por parte do governo. “Foi um episódio bem pensado”, disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, por telefone. Ele está em Santa Clara, Califórnia (EUA), onde visita empresas no Vale do Silício. “Foram feitos vários contatos com as empresas e elas foram avisadas que haveria medidas.”

Nessa quarta-feira, 18, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) suspendeu, a partir de segunda-feira, 23, a venda de novas linhas das operadoras Tim, Claro e Oi, nos Estados onde elas apresentam mais problemas.

“O governo sempre incentivou a competição entre empresas e a fidelização, mas as empresas têm de respeitar o consumidor”, afirmou o ministro. “Não é razoável que ela faça uma promoção e o serviço não seja entregue, isso é inaceitável.”, disse. O ministro conta que foi abordado muitas vezes no supermercado e no aeroporto por pessoas que pediam providências em relação aos serviços de telefonia móvel.

A medida ainda estava em preparação, mas seu anúncio foi precipitado para ontem depois que informações “vazaram” e isso começou a afetar o mercado. “Diante disso, achei razoável telefonar para a presidenta”, contou o ministro. Dilma ouviu as explicações sobre o que a Anatel faria e aprovou.

“Mas você não está aqui?”, cobrou ela do ministro. Ele explicou que não, mas que de qualquer maneira o anúncio caberia mesmo à Anatel. Está programada para hoje uma reunião do ministro interino, César Alvarez, com as empresas.

Plano de investimentos

Para que voltem a vender novas linhas, as operadoras terão que apresentar um plano de investimento em 30 dias. Bernardo acredita que as empresas farão isso antes do prazo. “Foi uma medida forte, mas ao mesmo tempo não deixamos as empresas sem saída imediata”, comentou.

Ele observou que as operadoras seguem vendendo chips nas localidades onde não apresentam problemas na prestação de serviços e que os contratos em vigor não foram afetados. “Não podíamos deixar o consumidor sem opção”, disse.

O ministro ressaltou que a Câmara aprovou nesta semana a Medida Provisória (MP) do Brasil Maior, que desonera dos tributos federais os investimentos para construção de redes de telecomunicações, o que deverá baratear a expansão. “O governo está fazendo sua parte.”

Ele comentou que os deputados acrescentaram outros benefícios fiscais para o setor, como incentivos à compra de equipamentos para internet rural. Ele informou que vai consultar o Ministério da Fazenda sobre a possibilidade de manter esses incentivos, embora eles não estivessem nos planos iniciais do governo.

Fonte: Estadão

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Economia

TIM com fronteiras sentindo do próprio veneno: ações da empresa despencam

As ações da TIM Participações desabavam na bolsa paulista nesta quinta-feira, após a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ter suspendido vendas de serviços da operadora em 18 Estados e no Distrito Federal, e arrastavam as ações de sua controladora na Itália, a Telecom Italia.

Em sentido contrário, a ação preferencial da Oi, que teve suas vendas suspensas em cinco Estados, operava no campo positivo nesta sessão.

“As ações da Oi devem ser menos impactadas entre as três empresas sancionadas”, afirmou o analista do Rizwan Ali, do Deustche Bank, em relatório nesta quinta-feira.

Segundo ele, os cinco Estados em que a operadora está proibida de vender serviços representam apenas 5 por cento de suas vendas totais.

Além disso, a Oi poderia se beneficiar da lacuna deixada pela suspensão das vendas da TIM e da Claro em outros Estados, incluindo o importante mercado de São Paulo.

“A percepção é que a Oi foi menos prejudicada em relação a TIM”, disse o operador Luiz Roberto Monteiro, da corretora Renascença. “Como foram menos Estados, a sensação entre os investidores é de que os problemas talvez sejam mais rápidos para resolver para Oi que para a TIM.”

As sanções anunciadas pela Anatel na véspera valem a partir da próxima segunda-feira e quem desobedecer poderá enfrentar um multa diária de 200 mil reais.

Além da suspensão das vendas, as operadoras também terão de apresentar em até 30 dias um plano de investimentos.

Vivo, Sercomtel e CTBC escaparam da suspensão das vendas, mas também precisarão apresentar um plano de investimentos.

Às 11h26, TIM caía 7,4 por cento, a 8,76 reais. As sanções à empresa impactavam também nos papéis de sua controladora, a Telecom Italia, que recuavam 6,92 por cento na bolsa italiana, sendo que suas negociações chegaram a ser suspendidas mais cedo, devido a forte queda.

Oi tinha alta de 3,38 por cento, a 9,48 reais. Vivo recuava 1,35 por cento, a 48,05 reais, após ter operado em alta no início dos negócios.

Enquanto isso, o Ibovespa avançava 0,9 por cento. A operadora Claro não tem ações na bolsa paulista.

Fonte: Terra

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Jornalismo

Tim, Oi, Claro e Vivo são proibidas de vender novas linhas no Rio Grande… do Sul

Quatro empresas de telefonia estão proibidas de comercializar linhas de telefones móveis e internet 3G em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, a partir desta segunda-feira. A suspensão das vendas é uma medida do Procon da capital gaúcha que denuncia a qualidade do serviço oferecido. Segundo o serviço de defesa do consumidor, a providência é temporária até que as empresas apresentem uma resposta às solicitações cautelares.

Até às 11h desta segunda todas as notificações foram entregues, de acordo com a diretora executiva do Procon de Porto Alegre, Flávia do Canto Pereira. Já às 15h30 os fiscais foram às ruas para fiscalizar as lojas que descumprem o mandato. As fiscalizações acontecem até a próxima sexta-feira, 20.

Segundo Flávia, as empresas Tim, Oi, Vivo e Claro fazem propaganda de uma cobertura do sinal das linhas que não é o real. “Há pontos cegos em toda Porto Alegre. E o consumidor compra uma linha ou um serviço de 3G que não funciona em algumas regiões ou onde mora”, explica.

O Procon pede, então, que as empresas respondam à medida cautelar informando os usuários das linhas quais são os bairros da capital cuja cobertura está comprometida. O órgão pede também o reembolso pelos momentos em que os usuários ficaram sem sinal.

“É possível que as empresas consigam calcular o valor de reembolso de todos os usuários afetados porque eles têm registros de quando os aparelhos não recebem o sinal”, conta a diretora executiva do Procon.

Tim, Oi, Claro e Vivo têm 10 dias para apresentar uma resposta, segundo o Procon de Porto Alegre. Caso alguma loja caia na malha fina da fiscalização descumprindo a medida cautelar, a multa é de R$ 555 mil.

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Social

Má qualidade no serviço da Tim no RN e em outros estados nordestinos mobiliza Anatel

Matéria Nominuto, por Dinarte Assunção

A Agência Nacional de Telecomunicações abriu procedimento investigativo que pode resultar em processo administrativo, multas e até suspensão de vendas de novas linhas da TIM. A Anatel considera para tanto a baixa qualidade dos serviços ofertados no Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Piauí e Pará.

Na quinta-feira, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que o problema se concentrava em “seis ou sete estados”. Nessas regiões, o governo avalia dados que podem mostrar “uma queda significativa na qualidade dos serviços da TIM”.

A área de fiscalização da Agência Nacional de Telecomunicações notou um incremento de problemas com a TIM nos últimos meses e prepara um relatório. As investigações são feitas nos sistemas de engenharia, para avaliar, por exemplo, investimentos em manutenção da qualidade de equipamentos e expansão da rede. E não são descartados problemas no atendimento.

Em nota, a TIM disse que seus índices de desempenho estão em linha com o que estipulam os órgãos reguladores. A empresa ressaltou que a sua pontuação no Índice de Desempenho no Atendimento da Anatel cresceu em mais de 10% em 2011.

No RN, a TIM já foi impedida de comercializar novas linhas por causa de suas dificuldades em ofertar serviços satisfatórios

Opinião dos leitores

  1. Que bom que a Anatel irá tomar uma atítude. Ligações que caem e temos de ligar novamente obrigando-nos a pagar mais 0,25 centavos e sinal de internet péssimo (uso de moldem) são algumas aborrecimentos que temos de enfrentar.

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Economia

Ações da TIM despencam após Governo Federal ameaçar proibir a operadora de vender novos planos

As ações da TIM tiveram forte queda na bolsa paulista nesta quinta-feira, com investidores mostrando receio de que a operadora de telefonia sofra sanções do governo devido a reclamações sobre a qualidade de seu serviço.

“O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou ontem que as vendas de novos planos da TIM poderão ser suspensas e que a companhia terá de acelerar investimentos, e isso está repercutindo no mercado”, afirmou Henrique Florentino, da equipe de análise da Um Investimentos. “Isso seria ruim, porque a empresa poderia ter sua receita afetada ao mesmo tempo em que teria de dispor de mais recursos para acelerar investimentos.”

Em entrevista nesta quinta-feira, Paulo Bernardo disse que a eventual suspensão de novas vendas é uma possibilidade, mas “seria o último recurso”.

O ministro, entretanto, afirmou que algo precisa ser feito para melhorar a qualidade do serviço da operadora, ressaltando que o governo tem recebido muitas reclamações, “mas não no Brasil todo, em cinco ou seis Estados”. Antes de medidas mais duras, o ministro disse que o governo dará um prazo para a TIM resolver os problemas e diminuir as reclamações, afirmando que a intenção não é prejudicar nenhuma empresa.

Em maio, o ministro havia dito que o setor brasileiro de telecomunicações precisaria investir de R$ 24 bilhões a R$ 25 bilhões por ano. Paulo Bernardo participou mais cedo do lançamento, juntamente com as operadoras telefonia móvel Claro, Oi, TIM e Vivo, dos testes para o projeto de “Banda Larga 0800”. O piloto será desenvolvido na cidade de São Sebastião, no Distrito Federal, junto a 80 pessoas.

A banda larga 0800 funcionará nos moldes dos serviços telefônicos 0800. No caso, serão sites cujo acesso por dispositivos móveis será gratuito para o usuário, como portais governamentais de serviços públicos.

 

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Jornalismo

TIM, Claro, Oi e Vivo vão operar 4G no Brasil; Natal terá serviço até dezembro do próximo ano

As operadoras TIM e Oi também vão operar no mercado de quarta geração da telefonia móvel (4G), na frequência de 2,5 giga-hertz (GHz). Assim como a Claro e Vivo, que momentos antes haviam conquistado os dois principais lotes da telefonia 4G, a TIM e a Oi também serão obrigadas a prestar serviços de telefonia móvel com banda larga para áreas rurais, em 450 mega-hertz (Mhz).

As ofertas apresentadas pela TIM (R$340 milhões) e pela Oi (R$330,8 milhões) tiveram ágio de 7,9% e de 5%, respectivamente, em relação aos R$315 milhões definidos como preço mínimo pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Com o resultado, a TIM vai oferecer telefonia móvel com banda larga para áreas rurais do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina, enquanto a Oi fará cobertura para os estados da Região Centro-Oeste e para o Rio Grande do Sul.

O primeiro lote, vencido pela Claro, obteve ágio de 34%, com lance de R$ 844,5 milhões sobre o preço mínimo estabelecido no edital (R$ 630,19 milhões). O lote seguinte foi vencido pela Vivo, com lance de R$1,05 bilhões e ágio de 66%.

Com a quarta geração da telefonia móvel, será possível transmitir dados com velocidades até dez vezes maiores que as suportadas atualmente pela tecnologia 3G (terceira geração).

O principal objetivo do leilão, segundo a Anatel, é atender à demanda crescente no país por serviços mais rápidos de telecomunicações e oferecer a infraestrutura necessária aos eventos internacionais que o país vai sediar, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Por isso, as empresas que ganharem o leilão vão ter que implementar a 4G nas cidades-sede da Copa das Confederações até 30 de abril de 2013 e nas sedes e subsedes da Copa do Mundo, até 31 de dezembro de 2013.

*Com informações da Agência Brasil

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Jornalismo

TIM é proibida de vender novas linhas em Pernambuco

A Justiça Federal proibiu a TIM de habilitar novas linhas e vender novas assinaturas em Pernambuco por ao menos 30 dias.

A decisão, provisória e passível de recurso, atendeu pedido da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no Estado e da Adeccon (Associação de Defesa da Cidadania e do Consumidor).

As entidades apontam problemas constantes na prestação de serviços pela operadora, como a interrupção de ligações e ausência de sinal.

Na liminar, concedida ontem, a Justiça fixou multa de R$ 10 mil por nova linha comercializada sem autorização, e de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento da determinação.

A TIM só poderá retomar as vendas após comprovar possuir equipamentos e instalações suficientes para atender a demanda estadual.

Pelos mesmos motivos, a operadora também foi proibida pelo TRF-5 (Tribunal Regional Federal da 5ª Região), em dezembro passado, de vender novas linhas no Ceará. O tribunal reverteu a decisão em janeiro.

Em Pernambuco, apesar da ordem, as vendas foram normais nesta sexta-feira. Em nota, a operadora informou que ainda não havia sido notificada e que “a partir da confirmação da decisão, observará a determinação judicial”.

A empresa afirmou ainda que promove “investimentos consistentes” em Pernambuco”. Citou R$ 80 milhões em recursos para instalação de 3.800 novos equipamentos de transmissão, o que elevaria em 66% a base da operadora no Estado.

Até 2014, a TIM informou que pretende investir R$ 250 milhões em infraestrutura. A operadora não informou se recorrerá da decisão judicial.

Fonte: Folha.com

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Economia

Justiça decide que TIM pode voltar a comercializar e habilitar novas linhas no RN

A Justiça Federal do Rio Grande do Norte prorrogou por mais 120 dias o prazo para a TIM cumprir as adequações de expansão na rede e qualidade no serviço.

Nesse período, está suspensa a decisão que proibia a empresa de telefonia de comercializar e habilitar novas linhas telefônicas.

A determinação foi do Juiz Federal Magnus Delgado, titular da 1ª Vara.

Na decisão ele avaliou o posicionamento do Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual que foram provocados a se manifestarem sobre as informações apresentadas pela Anatel.

À Justiça, a Agência afirmou que a TIM Celular alcançou, na primeira etapa do projeto de ampliação, 3.153 rádios instalados, o que supera a meta inicial de 3.100.

Já na segunda etapa, ainda segundo relato do Ministério Público, a Anatel informou que o projeto de ampliação contempla 87 municípios.

O MP observou que a TIM Celular S/A ainda não cumpriu integralmente as metas previstas no ‘Projeto de Ampliação de Rede’, mas ponderou na manifestação apresentada à Justiça que “faz-se necessário dar mais uma oportunidade para que, finalmente, todas as pendências apontadas pela ANATEL sejam resolvidas no prazo previsto”, diz um dos trechos do documento apresentado pelo Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual.

Com informações da Justiça Federal

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Jornalismo

TIM é proibida de comercializar novas linhas no Ceará

A justiça do Ceará proibiu, a partir desta terça-feira, 10, a operadora de celular TIM de comercializar novas linhas em todo território cearense.

A ação foi acatada pelo Juiz Peixoto do Amaral Neto, titular da 3ª Vara Civil e movida pelo Decon e OAB daquele estado.

Segundo a decisão, as lojas revendedoras da operadora vão ter que se abster de “comercializar novas assinaturas ou habilitar novas linhas (ou códigos de acesso), nem proceder à implementação de portabilidade de códigos de acesso de outras operadoras para a TIM”.

A medida foi tomada depois de uma sequência de panes da TIM no Estado, que prejudicou milhares de usuários em todo Ceará.

O magistrado apontou ainda que a proibição deve persistir ”enquanto não se comprovar que foram instalados e estão em perfeito funcionamento os equipamentos necessários e suficientes para atender às demandas dos seus consumidores atualmente no Estado do Ceará, inclusive quanto à demanda reprimida, tudo em função da má prestação de serviço”.

Memória

No início do ano passado, a justiça do Rio Grande do Norte, tomou uma decisão semelhante, proibindo a TIM de comercializar novas linhas no RN. A medida foi suspensa 120 dias depois, após o Ministério Público e da Anatel se posicionarem favoravelmente sobre o caso.

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