Economia

Trabalhadores de aplicativos somam 1,4 milhão no Brasil, diz Ipea

Foto: Reprodução / JL Rosa

Cerca de 1,4 milhão de pessoas no Brasil trabalham para aplicativos de transporte de passageiros ou mercadorias no Brasil, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Os transportadores por aplicativo representam cerca de 31% do total estimado de 4,4 milhões de pessoas alocadas no setor de transporte, armazenagem e correio no país, segundo o Ipea. As projeções foram feitas com base em dados e pesquisas do IBGE.

Os dados apontam que no primeiro trimestre de 2016, o total de pessoas ocupadas no transporte de passageiros por aplicativo era de cerca de 840 mil. No primeiro trimestre de 2018, o número atingiu 1 milhão e avançou a 1,3 milhão no terceiro trimestre de 2019.

“Por conta da pandemia de Covid-19, houve redução ao longo de 2020, mas o número logo se estabilizou nos dois primeiros trimestres de 2021 em 1,1 milhão de pessoas ocupadas em transporte de passageiros no regime de conta própria, valor 37% superior ao do início da série, em 2016”, informou o Ipea.

No caso do transporte de mercadorias, também por aplicativos, os números subiram de 30 mil trabalhadores em 2016 para 278 mil em 2021.

“Com a ascensão das plataformas de aplicativos para entregas de mercadorias ou transporte de passageiros e o consequente avanço tecnológico que facilita mais contratações de curto prazo, é possível perceber que a quantidade de pessoas com empregos não tradicionais (como autônomos e trabalhadores temporários) teve um crescimento exponencial nos últimos anos”, afirmou o Ipea.

G1

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Judiciário

PERFIS DE USUÁRIOS FALSIFICADOS: MPRN reforça que população deve estar atenta a golpes por aplicativos de celular

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) reforça à população em geral sobre um golpe que vem sendo aplicado através do aplicativo WhatsApp no qual criminosos falsificam os perfis dos usuários do mensageiro. Nesse golpe, os criminosos conseguem ter acesso aos dados pessoais da vítima pela compra ilegal de banco de dados ou pelo acesso à foto de perfil do mensageiro e, então, fingem ser a pessoa com um novo número para extorquir dinheiro de seus contatos.

Na maioria das vezes, o golpe começa com o envio da mensagem “troquei meu celular”, seguida de algumas informações para convencer o contato de que aquela situação é real e, logo após, pedir socorro financeiro.

O MPRN orienta que a população em geral fique atenta a esse tipo de mensagens e sempre desconfie, tentando inicialmente um contato telefônico ou presencial com o verdadeiro dono da linha. Sempre que for vítima da tentativa de golpe, o cidadão deve informar o plantão 190. Em caso de dúvidas, o MPRN disponibiliza o Disque-denúncia 127, que funciona das 7h às 19h, em dias de semana.

 

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Saúde

Parnamirim inicia vacinação para motoristas de aplicativos e taxistas

FOTO: ASCOM – ELIANA FÉLIX

O município de Parnamirim realiza nesta quinta-feira (1) a vacinação dos motoristas de aplicativos e dos taxistas.

A vacinação será realizada na sede da Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade Urbana (Sesdem), a partir das 9h.

Pra se vacinar será necessário apresentar:

Taxistas

– Documento com foto;
– Cadastro na plataforma RN+Vacina;
– Cadastro a Scretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Sesdem).

Motoristas de aplicativos

– CNH com descrição da EAR (Exerce Atividade Remunerada);

– Comprovante de residência de Parnamirim;

– Cartão de vacinação;

– Cadastro no aplicativo até 08/06/2021

– Provar que há, no mínimo, 100 corridas realizadas;

– Estar cadastrado no RN+Vacina.

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Economia

Compras de supermercado em aplicativos crescem em Natal

Ainda que supermercados sejam serviços essenciais e tenham funcionado durante a pandemia do novo coronavírus, o uso de aplicativos de entrega em domicílio (delivery) tem sido alternativa para estabelecimentos aumentarem suas vendas e oferecerem comodidade e segurança aos consumidores.

Desenvolvido por potiguares, o Bask é um ótimo exemplo. Presente em Natal, Macaíba, São Gonçalo, Ceará Mirim, Extremoz, Parnamirim, João Câmara, Macau, Nova Cruz e Currais Novos, além de municípios da Paraíba, o app está em crescente expansão, com operações previstas para iniciar em breve em outras cidades do estado e fora dele.

De acordo com Leonardo Campos, idealizando do Bask, o aplicativo tem hoje mais de 100 parceiros em diversos ramos, como supermercados, açougues, padaria, produtores rurais, doceiras, comidas congeladas e petshop. Vários deles, inclusive, oferecem frete grátis pelo app.

“Temos mais de 45 mil downloads aqui no RN. Na primeira onda da pandemia a demanda aumentou cerca de 100 vezes e agora, com a segunda onda da pandemia do COVID-19, nas duas últimas semanas, os pedidos aumentaram em 60%”, explica. Entre os supermercados de Natal que disponibilizam o serviço de feiras online no aplicativo estão lojas da RedeMais e SuperShow, entre outros. Todos os produtos têm o mesmo preço do supermercado. Além disso, as promoções são atualizadas no aplicativo em tempo real.

“Trabalhamos focados em oferecer a melhor experiência para os cliente. Como resultado, a maioria das pessoas que fazem o primeiro pedido, fazem pelo menos outros dois pedidos. Alguns clientes já fizeram mais de 150 pedidos pelo app”, acrescenta Leonardo. O Bask conta com mais de 200 mil produtos e já ultrapassou a marca de três mil e quinhentos pedidos por mês.

Para comprar pelo aplicativo, o usuário entra com o seu endereço e a partir dele o sistema localiza quais lojas atendem àquela região. Depois, basta escolher o estabelecimento disponível e fazer as compras.

Além do pagamento por link, o usuário pode repetir a feira do mês em apenas 15 segundos. Algumas lojas aceitam vale-alimentação. Para usar o Bask, basta baixar o app na sua App Store. Ele está disponível para Android e iOS. Mais informações podem ser conseguidas no site www.bask.com.br/ e o Instagram @basknatal.

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Diversos

FOTOS E VÍDEO: Motoristas de aplicativos realizam paralisação em Natal contra valores recebidos

Fotos: Cedidas

Paralisação de motoristas de aplicativos acontece na manhã desta quarta-feira(17) em Natal-RN, em protesto por valores, segundo os trabalhadores, há mais de 5 anos sem reajuste.

Motoristas de aplicativos também se queixam da criação da tarifa Uber promo e 99 poupa, onde pagam menos de R$ 0,90 centavos por km rodado.

Confira vídeo cedido abaixo:

Opinião dos leitores

  1. Quase escravidão.
    A gloriosa justiça do trabalho precisa reconhecer o vínculo do motorista com o aplicativo. Essa medida se faz urgente.

  2. O preço só vai subir até esfolar os passageiros, qdo terminarem de quebrar a categoria dos taxistas, aí a populacao vai vê o q é bom pra tosse. Kkkkk

  3. Parabéns pela inciativa um protesto sem atrapalhar o transito já caótico , não sei como estes caras conseguem ganhar dinheiro são uns guerreiros . Além de tudo trabalhando no RN com uma governadora com uns dos maiores índices de ICMS … ontem ela deu outro presente a população do RN , votem nela de novo ….

  4. Certíssimo, o GOVERNO FEDERAL tem que interferir nesses empresas multinacionais, exploração 100% …tinha que ser 5% da corrida para a empresa do aplicativo, e não 20…30% , o pobres Nso ganham pra comerem

  5. Parabéns pela manifestação ordeira sem interromper o trânsito como muitas outras categorias o fazem…

  6. O cidadão, usuário dos aplicativos, tem alguma culpa dessa situação? É somente uma pergunta…

    1. Pra o cliente sim Everton!!
      Pra o motorista não. Quando o aplicativo lança pra vc, vc não tem opções.
      Já que ele fica te enviando 1 atrás da outra.

    2. Para o motorista é sim, já conversei com diversos que desativaram essas opções de Poupa e Promo, bem como as opções de corrida compartilhada.

    3. Everton. deve ser sim pq eu já desisti de tentar pedir por essas opções pq nenhum motorista aceita mais.

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Comportamento

Aplicativos com narrações de contos de ninar viram sensação entre adultos com dificuldade para dormir

PARA OS PAIS - A americana Kate Winslet: jornada do trem Thomas, personagem já conhecido das crianças – Jam Filled Entertainment; Reprodução/Instagram

Os contos de fadas nem sempre foram puros, delicados e construtivos, afeitos a fazer as crianças sonhar com a vida. A bruxa que comia uma menina de chapeuzinho vermelho a devorava mesmo, como metáfora da fome que grassava na Europa da Idade Média. Eram relatos feitos por adultos e para adultos. Foi apenas no século XVII, com a “invenção” da infância, em residências com quartos separados entre pais e filhos, com compreensão mais detalhada das faixas etárias, que surgiram as histórias infantis, adaptadas e divulgadas pelo francês Charles Perrault (1628-1703). E foram todos felizes para sempre… Não é novidade, portanto, do ponto de vista histórico, que os grandões se interessem por ouvir narrativas idílicas e oníricas, por vezes assustadoras, com uma moral lá no desfecho. O novo — e interessante — é que pais e mães voltem a procurar textos dessa linhagem, modernizados, e com um objetivo: acalmar-se.

INFINITO – O brasileiro Cauã Reymond: longa narração sobre os mecanismos do cosmo – iStock/Getty Images; Reprodução/Instagram

A onda da hora: celebridades internacionais e nacionais têm emprestado a voz, invariavelmente doce e aveludada, para acalanto por meio de aplicativos. O Calm, desenvolvido nos Estados Unidos e já lançado no Brasil, chegou a mais de 100 milhões de down­loads. No YouTube há dezenas de canais especializados no recurso. A fórmula é descrever ambientes e sensações. Os personagens costumam ser graciosos. Já lançaram áudios desse gênero as atrizes Kate Winslet, Eva Green e os atores Matthew McConaughey, Idris Elba e Cauã Reymond. Uma campeã nacional é a mineira Juliana Tamietti, que faz da meditação uma arte, ao postar vídeos com histórias para dormir ao menos três vezes por semana. “Recebo inúmeras mensagens de pessoas dizendo que estão menos ansiosas e de famílias que buscam os áudios para relaxar juntas”, diz ela. Os tempos atuais, mergulhados nos temores da pandemia, aceleraram o movimento de busca por paz.

ANOITECER - A atriz francesa Eva Green: descrição suave do entardecer com riqueza de detalhes – iStock/Getty Images; Reprodução/Instagram

Há uma explicação científica para o fato de gravações em tom monocórdio ajudarem os adultos a cair no sono. A chave é o “foco”, mecanismo cerebral que envolve, sobretudo, as emoções e a memória. Se os pensamentos estão direcionados para problemas ou atividades que precisam ser feitas no dia seguinte, o sono demora para se instalar. “Essas histórias funcionam porque permitem prestar atenção em algo totalmente diferente do que causa o stress”, explica Leonardo Ierardi Goulart, neurologista especialista em medicina do sono do Hospital Albert Einstein. As historinhas, contudo, não funcionam como tratamento para quem sofre de insônia crônica — são apenas alento para momentos de tensão. E entregam a adultos o que contos de fadas sempre fizeram com os pequenos. Como disse René Diatkine (1918-1997), um dos lendários psiquiatras infantis franceses, em entrevista a VEJA, em 1993: “Ouvindo histórias, ou lendo-as, a criança cria um espaço em sua cabeça para um mundo mágico literalmente fabuloso. Ela aprende a reagir a situações desagradáveis e a resolver seus conflitos pessoais”. Os adultos redescobriram esse fascinante caminho.

Veja

 

Opinião dos leitores

  1. Mais uma inclusão para tentar transformar a essência do ser humano , como se não bastasse, transformar mulheres em superpoderosas, homens femininos pedindo desculpas por ser macho, divergências raciais cheias de mimimi, ainda vem mais essa , contos de ninar para adultos.
    O mundo está se afeminando cada dia mais, Isso é lamentável.

  2. E segue o processo de amadurecimento das crianças e a infantilização dos adultos… uma geração de bocós!! E TENHO DITO!

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Tecnologia

Aplicativos deixam ler mensagens apagadas do WhatsApp; não só texto, mas mídia como áudios, fotos e vídeos

Foto: Reprodução/Helito Beggiora

Mensagens apagadas no WhatsApp não podem ser recuperadas de forma nativa pelo mensageiro, mas existem apps que possibilitam resgatar e visualizar as mensagens deletadas na plataforma. Alguns deles, inclusive, permitem resgatar não só texto, mas conteúdo de mídia como áudios, fotos, vídeos e GIFs. Os aplicativos abaixo são opções disponíveis apenas para celulares Android, já que programas do tipo estão disponíveis apenas na loja do Google.

Se você tem um iPhone (iOS), pode recuperar conversas excluídas por meio de um truque simples: fazendo backup das mensagens e reinstalando o WhatsApp. É necessário que o backup automático esteja ativado para acessar as conversas salvas até a data da última cópia de segurança. Na lista abaixo, o TechTudo traz cinco opções para Android de aplicativos capazes de resgatar mensagens excluídas no WhatsApp. Confira as funcionalidades de cada app e veja quais mídias podem ser recuperadas com deles.

Matéria completa aqui no Techtudo.

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Geral

UERN Natal oferece curso gratuito para professores das redes estadual e municipal sobre aplicativos Google para Educação e ensino remoto

Com a prorrogação da suspensão das aulas presenciais em todos os níveis, do fundamental ao superior, está sendo exigido dos professores conhecimentos para o ensino remoto. Pensando nisso, o diretor da UERN Natal, Prof. Dr. Chico Dantas, elaborou e vai ministrar o curso “Aplicativos Google para Educação”, gratuito, on line e aberto a docentes da Universidade do Estado e professores das redes de estadual do RN e municipal de Natal.

O objetivo é apresentar e/ou aperfeiçoar o uso de aplicativos Google no ensino remoto e no apoio às demais atividades inerentes ao dia-a-dia do professor.

Chico, que integra o Departamento de Computação da UERN Natal, inicialmente pensou em ofertar o conhecimento aos colegas docentes da instituição, mas como as vagas são ilimitadas, entendeu que poderia ampliar o público e prestar esse serviço à Educação do RN e de Natal.

“A metodologia foi pensada para desenvolver atividades em tempo real. As aulas serão transmitidas pelo Youtube, e estudantes de Ciência da Computação atuarão como monitores, tirando dúvidas no chat, enquanto exponho o conteúdo”, conta, explicando que o objetivo é deixar os participantes realmente aptos ao uso das ferramentas e acrescentando que deixará em aberto a possibilidade de outras turmas, caso prefeituras dos demais municípios do RN se interessem em solicitar o mesmo treinamento para os professores.

Gerenciamento de atividades, criação de documentos de forma colaborativa, compartilhamento de arquivos, desenvolvimento e gerência de salas de aulas virtuais estão no conteúdo do curso, que será ministrado em cinco módulos pelo canal YouTube/UERN Natal, semanalmente, sempre às segundas-feiras, das 14h às 17h, a partir de 04 de agosto.

Os conteúdos serão repassados de forma expositiva e prática, para a compreensão das funcionalidades dos aplicativos Google para educação: e-mail, chat, videoconferência, agenda, keep, tarefas, documentos, planilhas, apresentações, drive, classroom, vault e formulários.

O número de vagas é ilimitado, mas, para ter acesso às aulas, será necessário possuir uma conta de e-mail Google; comprovar ser professor da UERN ou das redes de ensino estadual do RN ou municipal de Natal, e se inscrever, através do link http://linktr.ee/chicodantas (o mesmo link pode ser encontrado na bio do perfil @uern.natal.oficial no Instagram).

Os certificados de participação serão emitidos em formato digital, pela Escola de Extensão da UERN (EdUCA).

Opinião dos leitores

  1. Bom.dia sou professora do município e gostaria de participar das aulas sobre os recursos tecnológicos disponíveis para uma aula mais lúdica e agradável, como posso me inscrever?

  2. Quando começa às inscrições? Ou se já começou como faço para me inscrever no curso? Quero muito ampliar meus conhecimentos.

  3. Quero participar desse curso, pois sinto dificuldade em ministrar aulas remotas

  4. Sou professora do Município de Ceará Mirim, vi que não posso fazer, pois está disponível só para o Município de Natal, que pena preciso tanto fazer um curso deste. Qdo vão abri para professores de outros municípios do RN?

  5. Quero fazer esse curso,pois tem dificuldade em trabalhar com esse recurso. É preciso aprofundar meu conhecimento.

  6. Preciso de informações sobre este assunto para meu aperfeiçoamento profissional.

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Tecnologia

Febre dos aplicativos de entrega causada pela pandemia gera falta de motos no País

Foto: Ilustrativa

A pandemia do novo coronavírus gerou um inesperado desequilíbrio no mercado de motocicletas. A produção despencou, com a suspensão das atividades das fábricas para proteger funcionários do risco de contágio. A demanda por motos, porém, foi estimulada pelos serviços de entrega, que cresceram durante o período de isolamento social. Resultado: chegou a haver falta de motos no mercado, em especial os modelos mais baratos (de até 150 cilindradas), para atender à demanda crescente dos entregadores.

“Cresceu muito o transporte de malote de pequeno peso, de medicamentos, de alimentos. Mas não tem moto para vender, porque falta produção”, resumiu o presidente da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção Júnior, ao Estadão/Broadcast.

A produção de motos, que está concentrada sobretudo em Manaus, teve um ritmo mensal médio de 92 mil unidades em 2019. Em abril deste ano, saíram das linhas de produção apenas 1,4 mil motocicletas; em maio, foram 14,6 mil, de acordo com dados da Abraciclo, entidade que representa o segmento de motocicletas e bicicletas.

Enquanto a produção ficou quase paralisada, cresceu muito o uso da motocicleta para fins profissionais. “A moto já era um veículo bem integrado à sociedade brasileira, com 25% de participação na frota circulante. Agora, passou a ser um instrumento que permitiu que grande parte das famílias conseguisse ficar em casa”, disse o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian.

Não houve uma explosão de venda de motos no País. O que ocorreu foi um desequilíbrio entre oferta e demanda por causa do corte radical da produção – as fábricas ficaram quase paradas em abril, enquanto produziram apenas um sexto da média de 2019 em maio. Em contrapartida, foram vendidas 28,8 mil motocicletas em abril; em maio, o total ficou em 28 mil.

Peso no bolso

Com o descompasso, os preços subiram. Em junho, as motos ficaram 1,12% mais caras em relação a maio, bem acima da inflação de 0,26%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), do IBGE.

Os motoboys sentem os efeitos da escassez de moto na prática. Wesley Amaro de Souza, 26 anos, comprou uma moto em abril por R$ 12 mil. “Meu primo, em dezembro, conseguiu comprar por algo em torno de R$ 10 mil. E uma semana depois de eu ter comprado a minha, um conhecido pagou R$ 13 mil pelo mesmo modelo”, relatou.

Wesley pretende colocar placa vermelha no veículo, para poder receber um pouco mais nos serviços. “Algumas empresas pedem a placa vermelha como requisito para o trabalho”, diz. Por causa de atrasos na prestação do serviço durante a pandemia, ainda não conseguiu fazer o emplacamento do veículo, o que o impede de rodar.

As entregas que tem feito por enquanto não são aquelas por aplicativo. Casado com uma fotógrafa, ele leva para os clientes da mulher os álbuns de fotografias – o que acaba reduzindo o custo do trabalho dela. “Eu tinha um emprego certo, mas, como não consegui a placa ainda, acabei perdendo a vaga.”

Normalização

Com a redução do registro de casos e de mortes na capital do Amazonas – que teve um dos maiores índices de infecção por covid-19 por total de habitantes do País –, o presidente da Abraciclo acredita que o mercado volte ao equilíbrio.

Os resultados do mês de junho já corroboram a visão de Fermanian. A produção atingiu 78 mil unidades, número bem mais próximo da média do ano passado e acima do total de vendas, que alcançou 45,5 mil unidades – uma alta de 57,1% em relação a maio, mas queda de 42,7% sobre o desempenho de junho do ano passado.

O representante da Abraciclo disse ainda que uma retomada mais forte do varejo vai colaborar para a ampliação das vendas de motocicletas no País nos próximos meses.

Estadão

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Economia

Motoristas de aplicativos devolvem 160 mil carros alugados

Foto: Reuters

Responsáveis por terem puxado os ganhos das locadoras nos últimos anos, cerca de 160 mil motoristas de aplicativos devolveram os carros alugados por causa do baixo movimento após a crise do coronavírus. Sem ter espaço para guardar os veículos, empresas estão alugando áreas de estacionamento. Para frear devoluções, o preço da locação foi reduzido à metade. E, para quem insiste na entrega do carro, são oferecidas tarifas de R$ 10 por semana para mantê-lo, ainda que parado.

“É como se a empresa alugasse minha garagem e eu ainda tenho de pagar”, diz Daniel Marcílio, de 42 anos. Motorista do Uber desde outubro, ele aluga um modelo Fiat Argo da Localiza e pagava R$ 494 por semana, preço que caiu para R$ 247.

Ainda assim Marcílio quis devolver o carro, pois estava fazendo em média cinco corridas por semana. Antes da crise eram dez por dia. “Me ofereceram ficar com o carro por R$ 10 e decidi esperar mais um pouco. Mas, se a situação não melhorar, vou devolver na próxima semana.”

Paulo Miguel Junior, presidente do conselho da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), confirma que os pátios estão lotados e muitas empresas tiveram de alugar pavilhões e fazer acordos com estacionamentos e supermercados que estão com áreas ociosas para guardar parte das frotas. O setor abriga cerca de 10 mil empresas, com 75 mil funcionários.

“Temos frota de 997 mil veículos que normalmente estão em circulação, e ninguém estava estruturado para essa situação inusitada”, diz Miguel. Segundo ele, só para uso de aplicativos havia 200 mil carros alugados, e 80% foram devolvidos. A locação diária, para consumidores comuns, caiu 90%. Para frotas terceirizadas, a queda foi de 20%.

Segundo o executivo, cada empresa passou a adotar estratégias de acordo com seu fluxo de caixa, mas, mesmo com promoções como a de tarifas de R$ 15 a R$ 50 para locação diária o movimento segue fraco.

A Localiza informa apenas que “conta com estrutura logística robusta para alocar sua frota” e que “em sua rotina de atividades já utiliza espaços de terceiros para abrigar temporariamente parte de seus carros em função da sazonalidade de demandas”. Em relação às tarifas, afirma que a média diária por carro caiu de R$ 69,22 no primeiro trimestre para R$ 47 em abril.

Freio no crescimento

A pandemia de coronavírus também vai frear o crescimento das locadoras. O setor saltou de faturamento de R$ 13,8 bilhões em 2016 para R$ 21,8 bilhões no ano passado. Neste ano, o resultado deve, no máximo, repetir o de 2019. A previsão inicial era crescer até 10%, diz o presidente da Abla.

Maior locadora do País, com frota de 323,3 mil carros, a Localiza divulgou sexta-feira que obteve lucro de R$ 230,9 milhões no primeiro trimestre, 9,5% superior ao de igual período de 2019. Mas admite que abril já foi fortemente impactado pelos efeitos da pandemia. A frota média alugada no mês passado teve redução de 33% em relação à media do primeiro trimestre, caindo para 105,2 mil veículos. O número de carros seminovos vendidos baixou de 38,3 mil ao mês no primeiro trimestre para 2,46 mil em abril. No período, várias das 652 lojas do grupo ficaram fechadas.

“Em razão da queda nos volumes do aluguel e da venda de seminovos, a companhia vem adotando medidas de redução de custos, despesas e investimentos” informa a Localiza. Também efetuou suspensões de contratos de trabalho e redução de jornada e salários de funcionários, além de ajuste de quadro. O grupo informa, contudo, que mantém caixa de R$ 2 bilhões.

A Movida, que também divulgou balanço na semana passada, registrou seu primeiro prejuízo trimestral desde a abertura do capital, em fevereiro de 2017. O grupo teve perda de R$ 114,4 milhões, ante lucro de R$ 42 milhões em igual intervalo de 2019.

Segundo o diretor financeiro da Movida, Edmar Lopes, o prejuízo é resultado da previsão de depreciação do valor da frota de 119 mil veículos, em razão da crise e da demora na retomada do mercado. “Antes desse efeito, nosso resultado era de R$ 55 milhões de lucro”, ressalta. A empresa tem R$ 1,1 bilhão de caixa.

Segundo Lopes, o número de carros devolvidos não é tão significativo, pois a empresa, logo no início da pandemia, reduziu preços e criou novas tarifas de acordo com a quilometragem rodada. Também lançou tarifas reduzidas para a locação diária e vendas de seminovos pela internet, com entrega na casa do cliente. Ele acredita que, no pós-pandemia, haverá demanda maior de serviços por aplicativos e de locação individual, pois a tendência é de que, por algum período, muitas pessoas vão evitar o transporte público.

Terra, com Estadão

Opinião dos leitores

    1. Táxi é um modelo anacrônico, politiqueiro e superado. O transporte por aplicativo é um caminho sem volta. Assim como o carro elétrico.

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Comportamento

Efeito Covid-19: aplicativos de relacionamento têm “boom” de usuários e acessos

Foto: shutterstock

Desde o início do isolamento causado pela pandemia do Covid-19, diversos aplicativos de relacionamento têm registrado aumento nos acessos. Seja pela solidão do confinamento ou por outros motivos, as pessoas têm buscado a socialização virtual para encarar este tempo de ausência de contato físico, o que gerou um verdadeiro “boom” nos números de cadastros e interações.

No Brasil, o fenômeno não é diferente. A plataforma Meu Patrocínio, voltada para o relacionamento sugar – aquele em que um homem ou mulher mais velho e com condição financeira “patrocina” uma pessoa mais nova -, contabilizou um aumento de 80% no número de inscrições semanais: o total saltou de 20 mil para 36 mil.

“Em fases de paralisações, sempre registramos um aumento da procura na nossa plataforma, mas, desta vez, outros fatores certamente influenciam. As pessoas têm mais tempo disponível e podem fazer buscas mais detalhadas para encontrar o perfil do parceiro ideal. Além disso, a socialização só tem crescido no mundo virtual e também é natural. Procurar um romance, alguém com quem compartilhar sua experiência de isolamento, é um antídoto contra a solidão e depressão”, afirma a CEO e fundadora da plataforma, Jennifer Lobo.

Segundo a empresa, outras estatísticas que também cresceram desde o início da pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2) foram o tempo gasto por cada usuário dentro do aplicativo por dia, indo dos habituais 30 minutos para até 90, e o número médio de mensagens por dia, que atualmente ultrapassa a marca do milhão.

Crescimento mundial

Em levantamento recente feito pela Reuters, outros aplicativos também confirmaram tal comportamento entre seus usuários. Nos Estados Unidos, por exemplo, o OkCupid, site de relacionamento gratuito que permite várias formas de comunicação entre os usuários, registrou aumento no uso entre jovens nas grandes cidades do país.

Segundo Melissa Hobley, chefe de marketing do aplicativo, a Covid-19 se tornou um grande “quebra-gelo” entre as pessoas: “o que vemos é um desejo real de se conectar. À medida que mais e mais pessoas estão trabalhando em casa, cancelando todos os planos sociais, não viajando, algumas já estão se sentindo sozinhas e um pouco isoladas”.

Outro que também fez mudanças após o início da pandemia foi o Tinder, um dos apps mais conhecidos quando o assunto é paquera virtual. Até o próximo dia 30 de abril, a função “passaporte”, que permite conectar usuários com pessoas fora de seu raio de localização e está disponível apenas para quem é Tinder Plus ou Gold, será feita sem custos.

“Nossa esperança é que você use o recurso Passport para praticamente se transportar da auto-quarentena para qualquer lugar do mundo. Você pode conferir pessoas em sua cidade natal, cidade universitária ou cidade irmã e encontrar pessoas de todo o mundo que estão passando pelas mesmas coisas. Se nada mais, você pode aprender como dizer “ei” em outro idioma”, informou o aplicativo por meio de nota.

IG

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Jornalismo

Após péssima repercussão, Álvaro Dias revogará decreto que regulamenta transporte de passageiros por aplicativos em Natal

Em entrevista ao Meio-Dia RN nesta terça-feira(18), a vereadora Nina Souza(PDT) antecipou que o prefeito de Natal, Álvaro Dias, vai revogar o decreto que regulamenta a atividade de transporte de passageiro por aplicativo em Natal.

A decisão acontece após a péssima repercussão do atual texto, que tinha como foco os encargos a serem pagos e multas aos motoristas.

Próximo do fim do Meio-Dia RN, a Prefeitura confirmou a revogação, em nota:

“Tendo em vista a polêmica suscitada pelo Decreto nº 11.903, de 14 de fevereiro de 2020, o qual trata do serviço privado individual de passageiros, que é o nome oficial do transporte por aplicativo no município. Levando em conta os argumentos trazidos ao debate por entidades representativas do setor, o prefeito Álvaro Dias decidiu sustar a norma, aceitando democraticamente as ponderações apresentadas.

Dessa forma será revogado o decreto, para que seja reaberto o processo de discussão da matéria com toda a sociedade, a fim de assegurar, ao mesmo tempo, uma legislação que resguarde os direitos e a segurança dos usuários, mas não iniba o livre exercício e as atividades de milhares de natalenses que trabalham com esse modal de transporte”, encerra o texto.

Opinião dos leitores

  1. O artigo 7 no inciso 7 ,da Lei que a própria vereadora votou ,estabelece a taxa de credenciamento por parte dos aplicativos que operam na cidade do Natal.

  2. O prefeito tá comendo merda ou fumando maconha estragada? Ou tá fazendo da prefeitura uma órgão oficial de assalto?

  3. A população é muita burra mesmo e influenciada por uma imprensa politiqueira. O que é um taxa de 4 mil reais mensal pra UBER ? Ai a imprensa influencia a população contra a prefeitura dizendo que o prefeito fez errado em cobrar. Meu Deus.

  4. Já passou da hora , o povo tem que dar um basta nestas tratativas e interesses de poucos.
    Política antiga em pleno 2020 e depois se esconder pura safadeza , não cabe mais.

  5. Boa noite não sei o que está acontecendo com os governantes desse país que não ver que esses aplicativo estão todos inregular . Com preço abaixo do normal e os passageiros estão sem segurança muitas coisas erradas acontecendo e as autoridades assistindo de camarote. Isso é uma vergonha.

  6. O Prefeito Álvaro Dias apenas usou o bom senso e percebeu a injustiça que seria penalizar quem trabalha com Uber. Parabéns, Prefeito.

    1. Pois é, ia penalizar muito a Uber, ate Pq arrecadando quintos mil reais por dia, cinquenta mil por ano é muito né. Kkkkkk

  7. Minha opinião. Acho que está na hora deste povo sofrido acordar .Natal e um grande Diamante mal lapidado nunca ninguém investe em nada falta tudo. Em relação a transporte e uma vergonha ônibus caindo aos pedaços ruas mais esburacadas que queijo suisso. Não dá ou o povo aprende votar não venda seu voto ou vcs vão sofrer muito ainda e sempre a os mesmos que assumem trocadas famílias e os lixos continuam Acorda povo sofrido. Quando alguém for comprar seu voto peguei dinheiro do safado e vote em branco simples e vc e a máquina.

  8. Mexeu com aplicativo de transporte e internet vc que é político aprenda que será demitido politicamente

    1. Vou discordar Paula, quem sempre coloca a administração de Natal de quatro, como diz você, são os grupinhos de sempre que insistem no atraso de nossa capitial.
      Nada novo é possível implantar em Natal em termos de alternativa de transporte público. Sem VLT, sem metrô, sem microônibus com ar em linha regular, e temos mil e uma exclusividade para os ônibus. Apenas voltaram atrás em mais 01 tentativa de dificultar as opções de transporte, favorecendo a um pequeno grupo de empresários que mandam e desmandam nessas terras.

    2. Entra ano sai ano, troca prefeito e Elequicina fica na STTU!

    3. Pra vc que nao sabe Elecquina é engenheira efetiva da STTU a 38 anos. Então passa prefeito e sai prefeito e ela vai ficar lá mesmo cidadão.

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Tecnologia

Brasil é o 3º país em que pessoas passam mais tempo em aplicativos

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

As pessoas passaram 3 horas e 40 minutos, em média, utilizando aplicativos (também conhecidos como apps) em 2019. O índice é 35% maior do que em 2017. As informações são do principal relatório sobre o tema no mundo, da consultoria App Annie. A edição de 2020 foi divulgada ontem (15).

O Brasil ficou na terceira colocação no ranking dos países em termos de tempo gasto em apps, levemente acima da média, com 3 horas e 45 minutos.

O país foi superado pela China, onde as pessoas mexem com esses programas durante quase 4 horas, e a Indonésia, onde o tempo diário chegou a 4 horas e 40 minutos. Em seguida, vêm a Coreia do Sul (3h40) e Índia (3h30).

Na comparação entre 2019 e 2017, a China obteve a maior ampliação (60%), seguida pela Índia, o Canadá e a França (25%), a Indonésia (20%) e o Brasil, a Alemanha, Coreia do Sul, o Japão e Reino Unido (15%).

No recorte por idade, a chamada geração Z (nascida entre 1997 e 2012) passou 3 horas e 46 minutos por app por mês e teve 150 sessões por mês nos principais aplicativos.

O download anual de aplicativos cresceu 45% nos últimos três anos: saiu de 140 bilhões em 2016 para chegar a quase 204 bilhões em 2019.

No Brasil, esse aumento foi de 40%, atingindo cerca de 5 bi no ano passado. Entre as nações, o maior aumento no período foi da Índia: 190%.

Tipos

Os apps de finanças foram acessados 1 trilhão de vezes em 2019, um crescimento de 100% na comparação com 2017. O Brasil também ficou em terceiro no ranking desse tipo de programa, atrás apenas da Índia e da China.

Mas enquanto alguns países já têm a maioria de acessos em carteiras virtuais (China e Coreia do Sul), no Brasil e em outros (como Indonésia, França e Alemanha) as transações digitais são realizadas em sua maioria por apps de bancos. Os apps mais baixados nessa categoria foram Nubank, FGTS, Picpay, Caixa e Mercadopago.

O Brasil seguiu na terceira colocação também no ranking do crescimento em tempo gasto em apps de compras, atrás da Índia e Indonésia.

Entre 2018 e 2019, os brasileiros ampliaram em 32% a sua presença nesse tipo de ferramenta. Os apps mais baixados com essa finalidade foram Mercadolivre, Americanas, Magazine Luiza, AliExpress e Wish.

A colocação foi mantida também no caso dos apps de entrega de comida. O número de sessões nesse tipo de ferramenta entre os usuários daqui foi de 8 bilhões, ficando atrás dos Estados Unidos (10 bi) e da Indonésia (20 bi).

Nas aplicações voltadas ao entretenimento, o Brasil ficou em 7º lugar no ranking de crescimento entre 2018 e 2019, ainda assim com um índice de 32%.

Entre os locais onde o uso desse tipo de app foi maior estão Índia (78%), França (60%) e Japão (58%). Os mais baixados dessa modalidade foram Netflix, Youtube Go, Amazon PrimeVideo, Globoplay e Viki.

Entre as redes sociais, o estudo não divulgou ranking mundial, mas registrou a força do app chinês Tik Tok. A lista de mais baixados no Brasil é formada por Whatsapp, Status Saver, Snapchat, Telegram e Hago.

Investimentos

Já os gastos com aplicativos aumentaram 110%, passando de US$ 55 bilhões para US$ 120 bilhões no mesmo período. Os jogos são responsáveis por 72% do faturamento. A China aumentou 190% nos últimos três anos, chegando a acumular 40% do mercado mundial.

Em 2019, foram gastos US$ 190 bilhões em publicidade em dispositivos móveis. Neste ano, a projeção da consultoria é de que essa movimentação chegue a US$ 240 bilhões.

Internet das Coisas

O documento destaca o papel dos apps no ambiente interconectado que vem sendo chamado de Internet das Coisas. Nos Estados Unidos, os apps mais baixados para esse tipo ecossistema foram os assistentes Alexa e Google Home, o agregador de serviços audiovisuais Roku, o sistema de videogame Xbox, o sistema de segurança doméstica Ring e o aplicativo vinculado a um relógio conectado Fitbit.

Agência Brasil

 

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Segurança

Aplicativos estão contaminados com um trojan que pode assinar serviços caros na web sem sua permissão; confira

Foto: Olhar Digital

Um trojan foi identificado em 17 diferentes aplicativos que podem estar no seu celular. Alguns malwares podem entrar no seu smartphone através de aplicativos e programas, aparentemente inofensivos, que você instalou voluntariamente.

De acordo com pesquisadores da Wandera, empresa que desenvolve soluções de segurança móvel, existem 17 aplicativos atualmente listados na App Store da Apple que contêm esse trojan. Especificamente, são chamados de ‘trojan-clicker’, e se comunicam com um servidor que simula interações dos usuários, fazendo com que os invasores coletem ilegalmente receitas de publicidade.

O malware é tecnicamente chamado de adware, porque parece que você visualizou um anúncio. Ele é um grande problema para empresas, já que os invasores podem estar mirando uma concorrente para aumentar artificialmente seu orçamento em publicidade.

Os pesquisadores encontraram um caso no qual o usuário acabou assinando serviços online caros depois de instalar um dos aplicativos. O trojan pode abrir e fechar páginas na internet e entrar em links sem a permissão do usuário.

Esses são os 17 aplicativos infectados:

RTO Vehicle Information
EMI Calculator & Loan Planner
File Manager – Documents
Smart GPS Speedometer
CrickOne – Live Cricket Scores
Daily Fitness – Yoga Poses
FM Radio PRO – Internet Radio
My Train Info – IRCTC & PNR
Around Me Place Finder
Easy Contacts Backup Manage
Ramadan Times 2019 Pro
Restaurant Finder – Find Food
BMI Calculator PRO – BMR Calc
Dual Accounts Pro
Video Editor – Mute Video
Islamic World PRO – Qibla
Smart Video Compressor

Os aplicativos vêm de diferentes países, mas todos levam ao mesmo desenvolvedor: AppAspect Technologies Pvt. Ltd. na Índia.

Mesmo que você já tenha desisntalado alguns desses apps, é recomendável que você cheque seu extrato bancário para garantir que nenhum valor, decorrente de assinaturas feitas pelo trojan sem sua permissão, está sendo cobrado.

Olhar Digital, via Popular Mechanics

 

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Judiciário

PROIBIÇÃO OU RESTRIÇÃO É INCONSTITUCIONAL: STF define que municípios não podem contrariar a lei federal que regulamentou os serviços de motoristas particulares de aplicativos

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu nesta quinta-feira (9) que os municípios não podem contrariar a lei federal que regulamentou os serviços de motoristas particulares dos aplicativos Uber, Cabify e 99. A Corte também estabeleceu que qualquer proibição ou restrição aos aplicativos é inconstitucional.

As decisões foram tomadas a partir do encerramento do julgamento sobre a legalidade dos serviços de aplicativos. Ontem (8), por unanimidade, o STF decidiu que os municípios podem fiscalizar o serviço, mas não podem proibir a circulação dos motoristas.

O Supremo julgou ações contra leis de Fortaleza e de São Paulo proibindo a atuação dos motoristas. O caso foi julgado a partir de ações protocoladas pelo PSL e pela Confederação Nacional de Serviços (CNS).

“No exercício de sua competência para regulamentação e fiscalização do transporte privado individual de passageiros, os municípios e o Distrito Federal não podem contrariar os parâmetros fixados pelo legislador federal e Constituição Federal”, decidiu o STF.

Em março de 2018, a Lei nº 13.640 regulamentou a atividade e definiu que o motorista desses aplicativos deve possuir uma versão da Carteira Nacional de Habilitação na categoria B ou superior, que informe que exerce atividade remunerada.

Outros pré-requisitos para obter a permissão são manter em dia o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo e apresentar certidão negativa de antecedentes criminais. Também é exigida do profissional a contratação de um seguro de Acidentes Pessoais a Passageiros e do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT).

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Fica a pergunta, para que serve presidente, senador e deputado? No Brasil o STF é Legislativo, executivo, judiciário… Estamos pagando um monte de deputado, senador, ministro e Presidente para nada

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Diversos

Tecnologia vira aliada e aplicativos para estimular a intimidade e a criatividade dos casais dentro e fora da cama bombam no (iOS) e Android

Casais podem usar aplicativos para melhorar o relacionamento com funções que investem na intimidade — Foto: Luciana Maline/TechTudo

A tecnologia pode ser uma aliada para casais que desejam melhorar sua relação, e atualmente não faltam aplicativos para iPhone (iOS) e Android capazes de estimular a intimidade e a criatividade dentro e fora da cama. Os interessados podem baixar Between e Couplete, por exemplo, que funcionam como redes sociais privadas para se usar a dois. Para quem busca ideias para apimentar a vida sexual, o Kamasutra: Sex Positions Guide usa ilustrações desenhadas à mão para mostrar as melhores posições da obra escrita pelo filósofo indiano Vatsyayana.

As plataformas servem para quem deseja sair da rotina e se aventurar em novas propostas, que buscam investir na intimidade e parceria do casal. Para ajudar na tarefa, o TechTudo reuniu na lista abaixo opções gratuitas e pagas, que estão disponíveis tanto na Google Play quanto na App Store, lojas oficiais dos sistemas operacionais do Google e da Apple, respectivamente

1. Jogo de Sexo para Adultos

Disponível para iPhone (iOS) e Android, o Jogo de Sexo para Adultos propõe desafios eróticos para apimentar uma noite romântica. Logo no primeiro acesso, o usuário deve definir gênero e orientação sexual, para personalizar ainda mais as opções oferecidas pela plataforma. Em seguida, basta escolher entre as categorias disponíveis, como preliminares e submissão – e começar a jogar. Não é necessário conexão com à Internet.

Um diferencial interessante é que os próprios jogadores podem incluir novas categorias e desafios, além de habilitar a contagem de tempo sugerida. Gratuita, a plataforma também tem uma versão paga que custa R$ 7,90. O app premium, além de ser livre de anúncios, permite ao próprio usuário definir o tempo de duração de cada atividade, em um número ilimitados de desafios.

2. Kamasutra: Sex Positions Guide

Tanto a App Store quanto a Google Play Store disponibilizam diversos aplicativos baseados no Kamasutra, o secular texto escrito por Vatsyayana. Um deles é o Kamasutra: Sex Positions Guide, que custa R$ 4,19 para Android e R$ 7,90 para iPhone. Com o propósito de ser uma versão moderna para as posições clássicas, o app reúne ilustrações feitas à mão e descrições detalhadas, com o objetivo de tornar a experiência simples e divertida. A principal restrição, entretanto, é que o único idioma disponível é o inglês.

Alguns recursos merecem atenção especial, como a possibilidade de compartilhar as posições favoritas com sua cara-metade via aplicativos de mensagens e e-mail, avaliar e marcar as favoritas, as experimentadas e aquelas que ainda deseja fazer. O sistema do software também é protegido por senha, o que deve garantir a privacidade do usuário.

3. Couple

Com uma série de recursos, o Couple é um aplicativo útil tanto para quem está com um relacionamento recente quanto para quem está junto há alguns anos. Nele, é possível trocar mensagens, fotos, vídeos e compartilhar a localização com o parceiro, assim como enviar imagens que se autodestroem automaticamente, no estilo do Snapchat ou Instagram. O serviço também oferece uma lista de tarefas e calendário compartilhados, que ajudam no planejamento de encontros, viagens e até mesmo o dia a dia, para diminuir a carga de estresse da relação.

Oferecido de maneira grátis nas lojas oficiais de aplicativos Google Play e App Store, o programa dispõe de um sistema recorrente de lembretes – útil para datas especiais, como aniversários do parceiro, de namoro ou casamento. A plataforma envia notificações de um dia até um mês antes da data.

4. Couplete

Por funcionar como uma rede social privada, o Couplete é outro aplicativo que promove a interação do casal com privacidade. O serviço oferece funções de troca de mensagens, linha do tempo, calendário – também é possível sincronizar as agendas para compromissos em comum – e compartilhamento de imagens. Ao se conectarem, os usuários fornecem informações como a data do início do relacionamento e descobrem há quantos dias estão juntos, sem risco de comer uma gafe.

Para quem sente falta das cartas de amor, o aplicativo, disponível gratuitamente para iPhone e Android, disponibiliza uma seção dedicada a elas. Dessa forma, os apaixonados podem escrever, compartilhar e ler declarações para a pessoa amada. O recurso pode ser uma forma nostálgica de surpreender o(a) parceiro(a).

5. Between

Ainda na linha de redes sociais para dois, o Between também se propõe a aproximar casais no ambiente digital e, para isso, desenvolveu um espaço exclusivo para a troca de mensagens escritas e de voz, fotos e compartilhamento de calendários. A linha do tempo é um dos recursos que merece destaque, pois é possível criar um registro da história do casal, com fotos, notas e vídeos que destaquem momentos especiais.

A tela inicial também é compartilhada, e, nela, é possível colocar lembretes de datas importantes e ainda usar uma foto do casal como papel de parede. O Between é grátis, mas é possível fazer um upgrade para o Between Plus. As assinaturas variam de R$ 9,50 por mês a R$ 102,90 por um período ilimitado, e dão direito a recursos adicionais como cartas de amor, download de imagens, mensagens de voz e vídeos mais longos, entre outros.

Globo, via Techtudo

 

Opinião dos leitores

  1. Muito bom, casais com muitos anos de casamento, precisam de algo pra apimentar a relação, muito bom mesmo

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