Política

JOGO SUJO: Cunha trabalha para levar processo de cassação de volta à estaca zero

cunha2Depois de manobrar de modo a adiar sucessivas vezes a análise do processo que pode levar á sua cassação no Conselho de Ética, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), trabalha agora para que os trabalhos do colegiado voltem à estaca zero. Isso postergaria o desfecho do caso para o ano que vem, já que o Congresso entra em recesso no próximo dia 22. Depois da troca do relator do caso na semana passada, Cunha defende agora que os integrantes do conselho tenham o direito de pedir vista coletiva do texto que será apresentado pelo deputado Marcos Rogério (PDT-RO) – ele assumiu a relatoria após o afastamento de Fausto Pinato (PRB-SP).

Cunha pede ainda que seu advogado, Marcelo Nobre, possa se manifestar previamente sobre o relatório do pedetista. Já Rogério discorda. Para ele, um pedido de vista por parte da tropa de aliados do presidente da Câmara seria um precedente para que os deputados abrissem novamente a fase de discussão da representação. O processo parou antes de os deputados votarem o parecer de Pinato.

“Cercear o meu direito de defesa não é uma boa coisa. É só cumprir o regimento que as coisas andam no seu tempo devido, sem contestação ou obstáculos”, disse Cunha nesta segunda. “Sem dúvida cabe novo pedido de vista. Qualquer interpretação diferente disso é falta ao regimento. Obviamente que se foi feito um novo sorteio e houve troca de relator, o processo retornou ao estágio inicial. É natural que tenha relatório, abre para pedido de vista, a defesa terá de ser apresentada em função do novo relatório, e tem que conhecer [o texto antes] para poder apresentar a defesa. Mesmo que seja o mesmo relatório, isso faz parte do processo. Cabem outros argumentos a serem colocados porque daquele momento para cá outros argumentos surgiram em debates e discussões, e provavelmente a defesa vai querer trazê-los.”

“Não terei nenhuma atitude no sentido de acelerar o processo, mas também não vou procrastinar. Eu sei que vai haver esperneio”, rebateu Marcos Rogério. “No meu entendimento não cabe pedido de vista porque já ocorreu não só pedido de vista como a discussão da matéria. Nesse momento, um novo pedido de vista poderia ter outros desdobramentos, porque se pode pedir vista, pode discutir novamente também, em prejuízo ao processo. A matéria está madura para ser votada.”

Para evitar que a Conselho de Ética ignore todas as sete sessões conturbadas realizadas desde novembro sobre o processo contra Cunha, Marcos Rogério decidiu escrever um relatório preliminar sucinto. Cinco dias depois de ser oficializado como novo relator, ele vai ler nesta terça um parecer favorável à abertura do processo, mas sem detalhar a denúncia e as investigações contra o peemedebista em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF). “O que há de mudança entre o meu voto e o do primeiro relator são os aspectos de fundamentação. Ele transcreve trechos da peça do Ministério Público com relação à existência ou não de conta no exterior​. Eu não estou colocando isso no meu relatório, porque para mim isso é peça de mérito e vai ser analisado em uma fase posterior. Nessa primeira fase estou enfrentando a admissibilidade: legitimidade de quem fez a representação, tipicidade da conduta, justa causa para investigar e legitimidade passiva. Estou admitindo a representação nesses termos.”

O novo relator também comparou o caso aos andamentos de processos na Justiça e argumentou que a Câmara já decidiu, neste ano, em questão de ordem semelhante, que não era compulsório conceder novo pedido do vista em casos de substituição na relatoria. Segundo ele, na questão de ordem número 26 de 2015, a cúpula da Câmara rejeitou abertura de prazo para vista em casos de término de legislatura. Na ocasião, Cunha respondeu ao deputado Felipe Maia (DEM-RN), autor da questão de ordem, que “quanto às matérias que já tiveram vista na comissão, caso haja novo relator e este mantiver o relatório, não caberá vista; também não caberia se ele apresentasse complementação, mas, por uma questão de bom senso e de acordo, cada comissão poderia até conceder; se ele proferir novo parecer, aí caberá vista”.

“Se invocar aspectos de matéria penal ou processual civil, há paralelos de que, quando não há prejuízo à defesa, não há nulidade. A defesa teve direito de participar do debate, os componentes do conselho tiveram oportunidade de debater a matéria, então não houve cerceamento de defesa. Teve todas as garantias, e o relator não está apresentando um novo relatório, não estou afirmando nada diferente do relator inicial. Meu voto como membro do conselho era pela admissibilidade e como relator também é. Os objetivos finais são os mesmos.”

“Em uma situação paralela, diz que quando houver mudança de legislatura e novo relator, se ele subscreveu o relatório anteriormente apresentado ou apresentar complementação de voto, não cabe vista. E veja que estamos tratando de nova legislatura, em que ha prejuízo para novos parlamentares. Se nessa situação não cabe vista, vai caber num processo da mesma legislatura, praticamente na mesma semana? Quais os fatos novos que justificariam um pedido de vista. Respeitar a ampla defesa é obrigação constitucional, mas a duração razoável do processo também é garantia constitucional.”

Opinião dos leitores

  1. Esse cara é muito sujo, uma breve comparacao, qual a inteligencia dos nobres deputados de nosso pais… colocar presidentes como Severino Cavalcate e Eduardo Cunhao????? sebosos!!

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Política

Conselho de Ética vai votar projeto de afastamento de Cunha

eduardo_cunha_rezandoO comando do Conselho de Ética elaborou projeto que pede o afastamento cautelar do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), enquanto o processo contra sua cassação tramitar na Casa. A proposta será apresentada no conselho na reunião desta quinta e a disposição é tentar colocá-lo em votação na sessão. O presidente do conselho, José Eduardo Araújo (PSD-BA), afirmou que, se preciso, vai até o Papa para tentar afastar Cunha.

— Está difícil trabalhar nessa casa. Se precisar vamos recorrer ao Supremo para mostrar isso. Se precisar, vou recorrer ao Papa — disse Araújo.

O projeto é assinado pelo presidente e pelos dois vices: Fausto Pinato (PRB-SP) e Sandro Alex (PPS-PR).

O presidente também criticou a decisão do vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PRB-MA), que deu decisão que afastou Pinato da relatoria do caso de Cunha no conselho. Ele duvida que Maranhão tenha tomado essa decisão sozinho.

— Você acha que o vice tomaria essa medida sozinho?

Fonte: O Globo

Opinião dos leitores

  1. Que paiiiiiiis é esse que a Justiça não age, afastando o presidente da câmara para não atrapalhar o andamento deste processo.

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Política

Fátima afirma que Cunha não tem legitimidade para acatar impeachment contra Dilma

FatimaA senadora Fátima Bezerra (PT) criticou o deputado Eduardo Cunha (PMDB) pelo fato dele ter aceitado o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Para a Fátima, Cunha, mesmo presidente da Câmara dos deputados, não tem legitimidade moral de aceitar o processo.

Fátima lembrou que Cunha responde a um processo por quebra de decoro parlamentar por ter mentido na Comissão de Ética, o que pode fazer com que ele perca o mandato, e ainda a outros processos decorrentes da existência da fortunas milionárias em contas fora do Brasil que nunca foram declaradas e que só foram descobertas após investigações. “A este presidente falta legitimidade moral. Responde a processo no Conselho de Ética e a outros dois fora. O Brasil não pode ficar refém de um home que está soterrado com lama até o pescoço. Este homem, inimigo declarado do Governo, contribuiu para a crise do país. Infelizmente ainda está a frente da Presidência da câmara”, disse.

A parlamentar disse que a abertura foi uma vingança política contra o PT e a presidente Dilma Rousseff pelo fato fato do partido ter se posicionado favorável à continuidade do processo contra Cunha no Conselho de Ética. “Esse homem resolve, depois de quatro meses com esse pedido de impeachment, autorizar exatamente no dia em que meu partido toma a decisão coerente de não livrar a cara dele no Conselho de Ética”, completou.

Fátima também defendeu a celeridade do processo de impeachment. Nacionalmente, essa tem sido uma orientação nacional do partido no Congresso Nacional, já que a base, mesmo com algumas dissidências, garante o arquivamento do processo. A oposição quer colocar para o próximo ano, após o recesso, para inflamar o tema junto a opositores e alguns movimentos sociais.

Opinião dos leitores

  1. Essa turma da esquerda fala muito e trabalha pouco.
    Quando é oposição, diz que está tudo errado.
    Quando é governo, faz tudo errado.

  2. Desculpe, Senadora, mas suas palavras refletem um pensamento dotado de total ignorância jurídica.
    O impeachment não foi pedido por Cunha nem conduzido por ele. Ele apenas admitiu o pedido, função exclusiva de quem é Presidente da Câmara, enquanto assim o for, independente de suas qualificações morais, e encaminhou para quem deve decidir sobre o seu cabimento, que é a Câmara. No de Collor isso foi feito na mesma semana enquanto Cunha passou 3 meses para um ato tão simples, que sequer adentra no mérito da questão. Se valorizou., mas na verdade caberia a ele apenas dizer se o fato narrado (pedaladas e desrespeito à lei orçamentária) era ou não, em tese, caso de Impeachment, o que é inegável. Basta ler a Constituição. Se o fato ocorreu ou não quem decide é a Câmara. Se deve implicar na perda do mandato, quem decide é o Senado.
    Mas o discurso Dilma x Cunha, que a senadora repete, é uma criação artificial de Marketing, o que, em última análise, é uma forma de enganar, de ludibriar, de esconder o verdadeiro debate, independente da posição que sobre ele se adote, que é se a Presidente cometeu ou não crime de responsabilidade (fundamento jurídico do impeachment) e se, por isso, tem condições políticas de continuar governando (fundamento político).
    Lamento apenas o desvirtuamento proposital do debate público que, emoldurado pela grave crise vivida pelo país, merecia ser tratado com a máxima sinceridade e responsabilidade por todos os seus protagonistas. Como cidadão, gostaria de conhecer a fundo os fatos para poder adotar uma posição a respeito.

  3. Votei nela, e até agora não vi valer o voto… Senadora estudo medicina, e metade da turma
    Do primeiro período Unp irá desistir Pq não tem
    Condições de pagar a mensalidade… Entraram na faculdade esperando o FIES e até agora nada…. Uma causa boa para a senhora defender seria essa: o fies para estudantes que não possuem condições… Trabalhe pelo povo, deixe a defesa de Dilma que ela mesma saberá fazer, defenda o povo, que te elegeu!!!!!

    1. Gostei. Correto. O Partido dos Trabalhadores Comissionados, entrou contra Itamar, Collor, Fernando Henrique e Sarney. Quer dizer somente esse partido é quem ditas as regras, ora vão se catar seus demagogos. Quem tem legitimidade então é Delcidio, Dirceu, Genuíno

  4. A cada dia fico mas enojado com os pífios representantes do pt, tais personagens nada mas são do que meros abutres, fazendo uso dos seus bicos afiados e de suas garras muito treinadas, se deliciam de um pais jogado as moscas, essa senhora inlustre representante desta sigla partidária do mal que ajuda de forma direta a transferir o vírus epidêmico da corrupção que se estalou no QG de Brasília, para a terra papa gerimum.
    Enlouquecida pelo fato de fazer parte do poder e vendo negras nuvens se aproximando difere palavras ao vento, trazendo no seu já contaminado cérebro palavras venenosas as quais pobre vítimas já dispõe do antídoto contra tal peçonha, as urnas mostraram a está senhora e toda a corja por ela aplaudida que o Brasil têm um povio que merece respeito, daremos o troco vossa excelência aguarde que as tetas do governo vossa senhoria e toda a ralé petista jamais voltaram a mamar nela, aguarde.

  5. Mais uma vez a Senadora pisou na bola…..pense num arrependimento (eleitor)…prometo não repetir o erro…..

  6. Qual a legitimidade que a cambada do PT tem senadora a senhora é muito cara de pau.

  7. Cala a boca Magda. Quem requereu foi o jurista Hélio Bicudo um dos fundadores do PT, que está injuriado como milhões de brasileiros pelo mar de lama que se transformou esse partido.

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Jornalismo

Quando começa o caos? Atenção: já começou!

DF - CUNHA/JORNALISTAS - POLÍTICA - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), concede entrevista aos jornalistas setoristas da Câmara fazendo um balanço do primeiro semestre do ano, em uma café da manhã oferecido no anexo IV na Câmara dos Deputados, em Brasília. 16/07/2015 - Foto: ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO
Foto: André Dusek / Estadão Conteúdo

 

Do Josias de Souza: Abandonado pelo PT, Eduardo Cunha detonou o processo de impeachment contra Dilma Rousseff. Fez isso num instante em que a Lava Jato exibe as entranhas da República, o PIB aponta para um derretimento de mais de 3% em 2015, a inflação roça os dois dígitos, o desemprego bate em 8% e o Planalto celebra como vitória a aprovação no Congresso de uma proposta que o autoriza a fechar as contas do ano com um rombo de R$ 119,9 bilhões no lugar do prometido superávit de R$ 55,3 bilhões. Muita gente se pergunta: quando começa o caos? A má notícia é que o caos já começou. A boa notícia é que, diante da tragédia a pino, o país tem a oportunidade de se reinventar. Caos não falta.

Dilma não precisou da oposição para chegar ao caos. Desfrutou do privilégio de escolher o seu próprio caminho para o inferno. A presidente costuma dizer: “Ninguém vai tirar a legitimidade que o voto me deu”. Engano. Há na praça uma pessoa que parece decidida a transformar em problema aquela que havia sido eleita como solução dos 54 milhões de brasileiros que lhe deram o voto em 2014. Chama-se Dilma Rousseff a responsável pelos atentados cometidos contra a legitimidade de Dilma Rousseff, hoje um outro nome para o erro.

Depois de liberar seus operadores políticos para providenciar os votos que salvariam o mandato de Eduardo Cunha no Conselho de Ética da Câmara, Dilma foi desautorizada pelo seu próprio partido. O PT concluiu que o resgate cobrado por Cunha para engavetar o impeachment era caro demais até para um partido que se tornou amoral. Diante do fato consumado, Dilma faz pose de valente. Nas suas primeiras reações, ela disse que jamais cedeu a chantagens. Fez uma aparição em público enrolada na bandeira da legalidade. Sustenta que não há razões para o impeachment. Em privado, auxiliares da presidente ruminam o receio de que a deterioração da economia devolve os brasileiros às ruas. Reconhecem que o governo bateu nas fronteiras do imponderável.

Eduardo Cunha vinha dizendo aos aliados que não cairia sozinho. Ambicioso, ele quer levar junto ninguém menos que a presidente da República. E o petismo não pode nem reclamar. Foi sob Lula que Cunha plantou bananeira dentro dos cofres da Petrobras.

Opinião dos leitores

  1. A Presidente Dilma errou quando não buscou trabalhar em conjunto com o Povo e se sustentou em propostas que levaram ao arrocho econômico. Contudo, as causas desse pedido são golpistas e oportunistas. Tem implantar o imposto sobre grandes fortunas e não tirar direito do povo trabalhador.

  2. O pecado da Dilma Rousseff foi ela não ter sido ela mesmo a guerrilheira. Tornou se marionete nas mãos do Lula e do pt. Agora aguente. O povo brasileiro não cometeu nenhum crime e também não tem conta no exterior. Mas apanha todos os dias por ter acreditado nas mentiras da Dilma.

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Política

Dilma afirma que pedido de impeachment é inconsistente: “Não existe ato ilícito”

Foto: Wilson Dias / Agência Brasil
Foto: Wilson Dias / Agência Brasil

Em pronunciamento, a presidente DIlma Rousseff disse que recebeu com indignação a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de acatar o pedido de impeachment contra ela. Em referência indireta ao peemedebista, ela afirmou que não tem conta no exterior, que não pesam contra ela denúncias de práticas de atos ilícitos nem de desvio de dinheiro público. Com uma cara bastante séria, Dilma prosseguiu, dizendo que nunca coagiu pessoas nem instituições em busca de satisfazer seus interesses pessoais. Segundo ela, são inconsistentes e improcedentes as razões que embasaram o pedido de impeachment.

Dilma também negou que tenha barganhado votos no Conselho de Ética da Câmara para evitar a abertura de processo de perda de mandato contra Cunha. Ela aproveitou ainda para registrar que o Congresso aprovou na tarde de hoje a nova meta fiscal, permitindo que o governo volte a ter condições de prestar todos os serviços à população.

— Recebi com indignação a decisão do presidente da Câmara de processar pedido de impeachment contra mandato democraticamente conferido a mim pelo povo brasileiro. São inconsistentes e improcedentes as razões que fundamentam esse pedido. Não existe nenhum ato ilícito praticado por mim. Não paira sobre mim nenhuma suspeita de desvio de dinheiro público. Não possuo contas no exterior. Nunca coagi ou tentei coagir instituições ou pessoas na busca de satisfazer meu interesse. Meu passado e meu presente atestam minha idoneidade e meu inquestionável compromisso com as leis e a coisa coisa pública — discursou Dilma ao lado de 11 ministros.

— Nós últimos tempos,em especial nos últimos dias, a imprensa noticiou que haveria interesse na barganha dos votos de membros da base governista no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Em troca haveria o arquivamento dos pedidos de impeachment. Eu jamais aceitaria ou concordaria com quaisquer tipos de barganha, muito menos aquelas que atentam contra o livre funcionamento das instituições democráticas do meu país, bloqueiam a justiça, ou ofendam os princípios morais ou éticos que devem governar a vida pública. Tenho convicção e absoluta tranquilidade quanto à improcedência desse pedido, bem como quanto ao seu justo arquivamento. Não podemos deixar as conveniências e os interesses indefensáveis abalarem a democracia e a estabilidade de nosso país. Devemos ter tranquilidade e confiar nas nossas instituições e no estado democrático de direito. Obrigado a todos vocês e muito boa noite.

A presidente esteve acompanhada, no Salão Leste do Palácio do Planalto, dos ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoine (Secretaria de Governo), José Eduardo Cardozo (Justiça), GIlberto Occhi (Integração), Celo Pansera (Ciência e Tecnologia), Aldo Rebelo (Defesa), Henrique Eduardo Alves (Turismo), Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior),Gilberto Kassab (Cidades), Luís Inácio Adams (AGU) e André Figueiredo (Comunicações).

Ao longo dos quatro minutos que duraram seu discurso, os ministros permaneceram enfileirados ao lado direito de Dilma, em manifestação de apoio.

O Palácio do Planalto foi tomado de surpresa com a decisão de Cunha de abrir o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff hoje. No começo da tarde, logo após o anúncio dos deputados petistas de que votariam contra Cunha no Conselho de Ética, o governo reagiu imediatamente temendo que algo grave pudesse acontecer, vislumbrando a discussão do impeachment nas próximas semanas. No entanto, ao longo da tarde e com o ambiente parecendo calmo, o Planalto resolveu que aguardaria os desdobramentos da reunião do conselho, na semana que vem. Mesmo com a preocupação no ar, ninguém imaginava que Cunha desse andamento ainda hoje ao pedido de afastamento.

Imediatamente após o anúncio de Cunha de que aceitaria o pedido de impeachment, o ministro Jaques Wagner (Casa Civil) desceu para o gabinete de Dilma para discutir o assunto. Em seguida chegou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Auxiliares da presidente afirmaram que o momento é de cautela e que não cabia até então ao governo se antecipar ao debate sobre o impeachment. Até minutos antes do anúncio de Cunha, o Planalto avaliava que se ele tomasse essa decisão, ficaria evidente que estava se vingando do PT e do Executivo. Surpreendidos, os governistas se reunirão para decidir qual será a reação a Cunha.

O núcleo político do governo vinha operando fortemente para que os três deputados petistas no Conselho de Ética aliviassem a situação de Cunha a fim de evitar que ele aja contra a petista. A operação, no entanto, vinha causando constrangimento na maioria da bancada do PT, que não concordava com a ajuda ao peemedebista.

— Berzoini, Jaques e Rossetto, que têm proximidade com muitos de nós na bancada sabiam da nossa posição e da nossa dificuldade, mas agiram de forma contraditória, numa posição de governo que não era boa para ninguém — disse um parlamentar petista citando os ministros do PT da Secretaria de Governo, da Casa Civil e do Trabalho, respectivamente.

A decisão tomada pela bancada, com o suporte do PT a partir da nota do presidente Rui Falcão, expôs a rebeldia dos deputados com a pressão do governo.

— Criou-se uma situação muito constrangedora. Não podemos igualar Dilma a Cunha — disse o deputado Vicentinho (PT-SP).

Fonte: O Globo

Opinião dos leitores

  1. Essa senhora devia ser ir para ser colocada no Vaticano , para ser uma santa.
    O país enfiado em uma crise , nunca vista na sua história, e essa santa não fez nada , é inocente.
    Esse povo do PT já passou de todos os limites .
    Estar na hora , agora , do povo ir às ruas , ordeiramente e pedir para acelerar essa votação URGENTE , para tirar essa mulher e sua cambada , inclusive aquele barbudo , para tentarmos ver se o país volta a andar.

  2. Esse Cunha é realmente um Cunhao seboso, e ainda posa de crente….de bonzinho, nada fez pelo país! !!!!vai entrar pra historia como alguem que só jogou contra o povo Brasileiro!!!!!

  3. Dilma não apenas é presidente, como foi reeleita.
    Parabéns aos envolvidos.
    Viva a surrealismo eleitoral brasileiro.

  4. Não é meu sentimento ou vontade! Durante todo esse período não vi nenhuma proposta da oposição para desenvolvimento ou para contornar a crise econômica no Brasil. Ficou claro que a nossa crise é também econômica, mas acima de tudo, uma crise pelo poder! Os partidos brigam e brincam com o poder como adolecentes em um jogo de video-game, como se fossem os donos do país e todo o resto fosse obrigado à obedecer suas decisões. A briga é pelo poder, não por melhoria alguma! #ForaCunha e todo o conluio corrupto!

  5. Que anta. O impeachment é processo político que, em qualquer pais sério, já teria sido deflagrado antes e por muito menos. Não há que se falar em curvar-se. Esse besta retardou um processo que, há muito, deveria ter ganhado fim. Outrossim, como Deus escreve sempre certo, creio que melhor momento não existia. Todas as vísceras estão expostas. E não se diga que foi a imprensa que criou fatos, há pois, tudo está ganhando mais repercussão lá fora que aqui dentro. Estamos cegos de informações amplas.

  6. Vai te bora diaba e leva os petralhas junto com vc , já vai tarde , roubaram não só o Brasil roubaram a esperança de um povo, fizeram tudo ao contrário que pregavam , nunca mais vão assumir nada, e esses úteis que estão aí são todos corruptos PMDB PSDB DEM E ESSES COMUNISTAS, vai embora e não olhem para trás, porque daqui para frente vai levar chumbo grosso na cara.

  7. Parabéns Dilma!
    Parabéns PT!
    Quem se curvou pra esse crápula corrupto foi a oposição encabeçada pelo PSDB/DEM.

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Política

IMPEACHMENT: Deputados do PT vão recorrer ao STF contra decisão de Cunha

eduardo-cunha_-camara_brasilia03-850x565-580x386Deputados do PT vão recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra a decisão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de acatar o pedido de impeachment contra Dilma Rousseff.

O partido deverá alegar que a representação contra Dilma é inepta, porque as ditas pedaladas teriam sido regularizadas pelo PLN-5.

Os mesmos parlamentares que recorreram anteriormente contra o rito estabelecido por Cunha para analisar os pedidos de impeachment devem novamente recorrer à corte.

Além disso, os petistas alegarão que Cunha usou o instrumento de impeachment como forma de tentar obstruir a investigação contra ele no Conselho de Ética.

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Política

Henrique Alves defende permanência de Eduardo Cunha na presidência da Câmara dos Deputados

O portal No Ar destaca nesta terça-feira(10), uma entrevista com o ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves, sobre a situação do presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB), seu companheiro de partido, que responde a processo no Conselho de Ética da Casa por quebra de decoro. Para o ministro, Cunha tem legitimidade de permanecer no comando do legislativo enquanto apresenta sua defesa.

“Eduardo Cunha se manterá presidente da Câmara, vai apresentar sua defesa no Conselho de Ética, também ao Ministério Público Federal. Está cumprindo todas as etapas e a Câmara respeitando seu direito como presidente. Deve aguardar ser exercido plenamente o seu direito de defesa”, declarou Henrique. Confira conteúdo completo clicando no link a seguir: http://portalnoar.com/henrique-defende-permanencia-de-cunha-na-presidencia-da-camara-dos-deputados/

Opinião dos leitores

  1. Se alguém tinha alguma dúvida sobre Henrique, ele mesmo fez com que fosse dirimida. Cada dia me entristece ver esses nossos representantes envergonhando nosso país

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Política

Anúncio do relator do processo de Cunha no Conselho de Ética é adiado

O presidente do Conselho de Ética, José Carlos de Araújo, decidiu adiar para o meio-dia desta quinta-feira o anúncio do nome do relator do processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A previsão inicial era anunciar na tarde de hoje quem será o deputado escalado para a função, mas Araújo disse ser necessário finalizar algumas conversas antes disso. O favorito é o deputado de primeiro mandato Fausto Pinato (PRB-SP), que tem boa relação com aliados de Cunha.

Araújo disse ter conversado com os três deputados sorteados, além de Pinato, Vinícius Gurgel (PR-AP) e Zé Geraldo (PT-PA), e com pessoas próximas a eles para obter mais informações.

– Tenho que tomar todas as precauções, porque não posso errar. Tenho que me cercar de todo tipo de informação antes de decidir – justificou Araújo.

O presidente do Conselho de Ética procurou nesta quarta-feira o líder do PRB, Celso Russomano (SP), para sondar se o partido pretendia exercer alguma influência sobre a atuação do deputado Fausto Pinato na relatoria e obter mais informações sobre sua carreira. Araújo obteve a garantia de que não haverá qualquer interferência por parte do PRB, que apoiou a eleição de Eduardo Cunha para a presidência da Câmara no início do ano.

– O partido não vai interferir no processo, quer única e exclusivamente que Pinato seja correto e sério nessa demanda. Não haverá influência política nenhuma, de lado algum. Ele é um deputado com mandato e vai cumprir suas funções com total isenção, sem ser vítima de qualquer tipo de pressão – disse Russomano a Araújo.

Fonte: O Globo

Opinião dos leitores

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Política

Colunista diz que Cunha faz leilão: “Quem dá menos pela ética?”

A postagem do jornalista Josias de Souza traz uma análise sobre a situação de Cunha e sobra a forma como ele anda conduzindo. O blog aqui reproduz:

Dou-lhe uma, dou-lhe duas… Eduardo Cunha decidiu levar o impeachment de Dilma Rousseff ao martelo. Recebe lances do governo e da oposição. Promove um leilão às avessas. Entregará a mercadoria ao agrupamento que der menos pelota para a ética. De certa forma, o Brasil esperava por um sinal claro de que o fim estivesse próximo. Um fato que resumisse tudo. O sinal foi dado.

O pregão em que o presidente da Câmara anuncia que o futuro da República será arrematado por quem conseguir livrar seu pescoço da guilhotina vai ficar para o verbete da enciclopédia como uma apoteose às avessas de um período sem mocinhos. Uma fase em que Cunha, um vilão sem atenuantes, com a faca do impeachment numa mão e o queijo do poder institucional na outra, recebeu licença de todos —dos pró-homens e das mulheres-sapiens— para ser aético à vontade na frente das crianças.

Vocacionada para as antiapoteoses, a política brasileira atingiu uma espécie de ápice do cinismo assumido. A oposição, depois de divulgar uma nota pedindo a saída de Cunha, reúne-se com ele para informar que, se tocar o impeachment, receberá de volta a presunção de inocência, mesmo sabendo que até a Promotoria da Suíça já não tem a menor dúvida.

Ministros do governo Dilma, antes e depois do discurso em que a presidente perguntou no Congresso da CUT “quem tem força moral, reputação ilibada e biografia limpa suficientes para atacar a minha honra?”, dialogam com Cunha para esclarecer que, se engavetar o impeachment, será socorrido no Conselho de Ética da Câmara e também no STF.

A principal característica dessa fase sem mocinhos da política brasileira é que tudo está na cara, sem qualquer ambiguidade. Os protagonistas da cena praticam suas vilanias com as melhores intenções. Eles só querem interrromper o pesadelo. Ou prolongar o sonho, dependendo do ponto de vista. A aliança com Cunha seria imoral se todos não estivessem no Brasil —um paraíso no qual sempre é possível reconstruir as consciências e ter uma longa vida pública.

Cunha prolongará o suspense pelo tempo que lhe for conveniente. Não se sabe se haverá Dilma depois do “dou-lhe três”. Mas de uma coisa ninguém duvida: o Brasil do vale-tudo, passará à história como um país em que Eduardo Cunha é eterno.

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Política

Deputados apresentam requerimento para cassar Eduardo Cunha

cunha2Um grupo de 30 deputados, de 7 partidos diferentes, apresentou nesta quarta-feira (7) uma representação na Corregedoria da Câmara pedindo a abertura do processo de cassação contra o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o documento é assinado por 17 deputados do PT, 5 do PSOL, 3 da Rede, 2 do PSB e um de PPS, Pros e PMDB e um sem partido. O deputado do mesmo partido de Cunha a pedir sua cassação é Jarbas Vasconcelos, do PMDB de Pernambuco.

Eduardo Cunha é acusado de participação no esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato. Um dos delatores da Lava Jato, o lobista Júlio Camargo, disse que Cunha recebeu US$ 5 milhões em propina e pediu mais US$ 500 mil em doações a uma igreja. O deputado nega. A sua situação piorou, entretanto, quando a Suíça relatou que o deputado tinha contas secretas no país.

O pedido de cassação de Cunha será encaminhado à Mesa da Câmara, que decidirá o que fazer. A Mesa é presidida pelo próprio Eduardo Cunha. Se o pedido for aprovado na Mesa, ele será enviado para a Corregedoria, que fará um parecer para o Conselho de Ética. O Conselho, que vota o parecer da Corregedoria, é controlado por aliados de Cunha. Se o processo foi aprovado no Conselho de Ética, ele vai a votação no Plenário, que tem poder para cassar o deputado.

Cunha nega todas as acusações e disse que “não há a menor possibilidade de renunciar” por causa das denúncias.

Fonte: O Filtro / Época

Opinião dos leitores

  1. Me admira os partidos PSDB e o DEM não estarem nesse grupo de deputados que apresentaram na Corregedoria da Câmara o pedido de abertura do processo de cassação contra o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
    Por que será?

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Política

STF nega pedido de Cunha para anular parte da Lava Jato

cunhaPor unanimidade, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta quarta-feira pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para anular parte das decisões tomadas pelo juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em primeira instância. Cunha tentava tirar das mãos do juiz a ação penal em que ele é citado como beneficiário de 5 milhões de dólares em propina. Detentor de foro privilegiado, Cunha alegava que havia sido investigado pela Justiça Federal do Paraná porque seu nome foi citado pelo delator Julio Camargo, que afirmou que o peemedebista exigiu dinheiro sujo em um contrato de navios-sonda com a Petrobras.

Na sessão desta quarta, os ministros confirmaram decisão individual do relator da Lava Jato no STF, Teori Zavascki, que já havia rejeitado a argumentação de Cunha. Para Zavascki, a mera citação de Cunha em um dos depoimentos tomados por Moro não significa que o caso tenha de ser remetido necessariamente ao Supremo. “Não merece prosperar a alegação de que houve investigação direta do reclamante por parte do juízo reclamado. A violação de competência implica a realização de medidas investigatórias dirigidas às autoridades sujeitas à prerrogativa de foro e não a simples declaração de réu colaborador, com menção sobre a participação de detentores de foro por prerrogativa de função durante audiência de instrução”, ressaltou o ministro.

Em julho, em depoimento à Justiça, Julio Camargo, que atuou como consultor da empresa Toyo Setal, afirmou que o deputado pediu 5 milhões de dólares do propinoduto da Petrobras. Segundo o delator, o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano e apontado como o operador do PMDB no escândalo do petrolão, foi o primeiro a repassar, em nome de Cunha, a reclamação de um “débito” de 5 milhões de dólares. A dívida total de propina no contrato de navios-sonda era de 8 milhões de dólares a 10 milhões de dólares – Cunha ficaria com 5 milhões de dólares no rateio.
“Depois que voltei da Coreia, chamei o Fernando [Baiano] e disse: ‘Realmente estamos com um problema’. Ele disse: ‘Realmente estamos com um problema porque estou sendo pressionado violentamente, inclusive pelo deputado Eduardo Cunha, e isso vai chegar a uma situação muito embaraçosa para mim. Para você, com certeza vai ser muito mais embaraçosa'”, revelou o delator a Moro.

Na sequência, Baiano relatou a Julio Camargo que Cunha não estaria disposto a conversar ou abrir qualquer negociação para parcelar a propina. “Ele quer receber. Inclusive ele me disse que possivelmente vai fazer uma requisição na Câmara contra você e contra a Mitsui”, disse o empresário. De acordo com o delator, era época de campanha eleitoral e Eduardo Cunha disse que “não tinha mais condições de aguardar”.

Segundo Camargo, parte do dinheiro da propina foi pago, com intermédio de Alberto Youssef e de Fernando Baiano, por meio de três depósitos indicados pelo doleiro em 20 de outubro de 2011. Youssef já havia dito à Justiça que Cunha era um dos destinatários de pagamentos de propina na contratação dos navios-sonda para exploração do pré-sal.

Fonte: Veja

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Meio Dia Cidade

Empresário potiguar critica governo Dilma e oposição: “O país continua à deriva”

O empresário potiguar Gustavo Rocha foi o participante da Resenha do programa Meio Dia Cidade desta segunda-feira (5). Conhecido pelos comentários ácidos, o empresário não mediu palavras e disparou contra o governo da presidente Dilma Rousseff, contra a oposição dela no Congresso Nacional e contra o presidente da Câmara dos Deputados, o deputado federal Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro.

Para o empresário, a reforma política que a presidente realizou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva indica uma espécie de terceiro mandato do petista. Afinal, ele possui agora uma participação direta. Gustavo também criticou o aumento da fatia da divisão de ministérios nas mãos do PMDB. “O país continua à deriva. A posição é fraca. Virou um governo do PMDB com Lula”, pontuou.

Ele lembrou que o PMDB é um partido que sempre está no poder e que é divido em várias frentes, o que faz com que ele tenha sempre uma carta na manga para negociar cargos nos governos federais.

Mas Gustavo não parou por aí. Ele afirmou que o deputado Eduardo Cunha é ruim não apenas para a democracia, mas também para o país. “Detesto o Cunha. Acho ele nocivo para o país. Ele é péssimo”, afirmou ao lembrar que Cunha pode ter mentido em juízo, ocorrido que se ficar comprovado pode terminar fazendo com que o parlamentar perca o mandato por quebra de decoro. Ele ainda ponderou que, caso Cunha seja afastado, ele deve ser com mais pessoas: “Cunha deve ter um arsenal guardado. Se ele cair, ele não cai só”, lembrou.

O Meio Dia Cidade vai ao ar de segunda a sexta, sempre ao meio dia na Rádio Cidade, 94 FM. O programa tem uma hora e trinta minutos de duração e sempre com boas entrevistas.

Opinião dos leitores

  1. É porque deveria estar ao bel-prazer do empresariado, sem regras e aumentos todos os dias , é só ir ao mercado!!!!!

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Política

CIRCO FECHANDO: Suíça envia para o Brasil apuração sobre conta de Eduardo Cunha

O Ministério Público da Suíça enviou ao Brasil, nesta quarta-feira (30), os autos da investigação sobre o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por suspeita de lavagem de dinheiro e corrupção passiva, informou a Procuradoria Geral da República.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, aceitou a transferência feita pelo MP suíço. Os documentos vão primeiro para o Departamento de Recuperação de Ativos do Ministério da Justiça e depois serão remetidos para a Procuradoria Geral da República.

O G1 tentou contato com o advogado Antonio Fernando de Souza, que faz a defesa de Cunha, e deixou recado no seu celular, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem. A assessoria de imprensa da presidência da Câmara informou que não iria se manifestar sobre o caso.

O Ministério Público da Suíça relata na documentação contas bancárias supostamente em nome de Cunha e familiares. As investigações começaram em abril na Suíça e resultaram em bloqueio de valores, segundo informou a PGR.

Cunha não pode ser extraditado para a Suíça porque é brasileiro nato.

A transferência de processo é um procedimento de cooperação internacional, em que se assegura a continuidade da investigação ou processo ao se verificar a jurisdição mais adequada para a tramitação do processo penal.

Com a transferência do processo, a Suíça renuncia à sua jurisdição para a causa, que passa a ser do Brasil e de competência do Supremo Tribunal Federal porque, devido à condição de deputado federal, Cunha tem prerrogativa de foro e só pode ser investigado com autorização do STF.

Este é o primeiro processo a ser transferido para o STF a pedido da Procuradoria-Geral da República e o segundo da Operação Lava Jato. A primeira transferência de investigação foi a do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para Curitiba.

Fonte: G1

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Diversos

Trabalhadores vão protestar contra Dilma, Eduardo Cunha, Temer e Aécio Neves nesta sexta-feira; no RN, sindicatos farão atos em Natal e Mossoró

Manifestação nacional em São Paulo conta com caravanas de todas as regiões. No RN, sindicatos farão atos a partir das 14h em Natal e às 16h em Mossoró

A CSP-Conlutas, sindicatos, entidades estudantis e partidos como o PSTU, PCB, PPL e setores do PSOL estão convocando uma marcha nacional contra o governo do PT, o Congresso Nacional e também contra o PSDB, nesta sexta-feira (18), às 17h, na Av. Paulista, em São Paulo.

A Marcha dos Trabalhadores terá como alvos o governo Dilma Rousseff (PT), Eduardo Cunha, Renan Calheiros e Michel Temer, do PMDB, além de Aécio Neves, do PSDB. O protesto é contra o ajuste fiscal e demais medidas que vêm sendo utilizadas pelos governos diante da crise econômica, e que tem afetado a população mais pobre e os trabalhadores. Um ônibus levando servidores, bancários e estudantes saiu de Natal na noite de terça-feira (15), se juntando a outras caravanas de todas as regiões do País.

ATOS NO RN

Além da caravana para a marcha em São Paulo, as entidades decidiram realizar atos públicos em Natal e em Mossoró, para marcar o dia 18 de setembro. Em Natal a concentração será a partir das 14 horas, na agência do INSS da Rua Apodi, 2150, no centro. O ato em Natal está sendo convocado pela CSP-Conlutas e por entidades como o Sindsaúde, o Sindicato dos Bancários, além das duas categorias em greve: os servidores do INSS e os da UFRN. Em Mossoró, os manifestantes se concentrarão às 16h, na Ufersa, de onde sairão em caminhada.

“O povo trabalhador está sofrendo com a política de Dilma, do Congresso Nacional e dessa falsa oposição do PSDB. Todos eles jogam nas nossas costas a conta da crise econômica, cortam verbas da educação, saúde e moradia, congelam salários e retiram direitos. Queremos que os ricos, as grandes empresas e bancos paguem pela crise”, avalia Alexandre Guedes, servidor do Detran-RN e membro da coordenação estadual da CSP-Conlutas.

Para os organizadores, a manifestação do dia 18 é o primeiro passo para que a classe trabalhadora apresente uma alternativa em oposição ao governo Dilma (PT), ao PMDB e ao PSDB. “A classe trabalhadora está indignada e não quer esse governo. Somos contra Dilma, mas Eduardo Cunha, Renan, Temer e Aécio Neves não são alternativas. O Brasil precisa de uma alternativa dos trabalhadores, sem corruptos nem gente financiada por empresas e bancos”, defende Alexandre Guedes.

Opinião dos leitores

  1. os protestos pacificos tem q serem feitos em frente a residência da presidenta dilma e do congresso nacional e na frente do STF e das assembléias legislativas de todo o brasil. Vamos atrapalhar a vida dessa nojenta e dos políticos do PT, e também dos apoiadores do PMDB e do envolvidos em roubos do PSDB!

  2. HUUUMMMM!
    UM PROTESTO ENVOLVENDO AÉCIO NEVES! SERÁ QUE OS QUE FORAM PRAS RUAS NO FORA DILMA VÃO PRA ESSE TAMBEM?

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Política

Eduardo Cunha: “Governo está fazendo ajuste na conta dos outros”

cunhaNa semana passada, os presidentes da Câmara e do Senado enviaram um recado claro ao Palácio do Planalto: o aumento de tributos só seria discutido após o governo enxugar a sua própria máquina. Em um jogo de cena, foi embutido no corte de 26 bilhões de reais anunciado nesta segunda-feira uma economia de 200 milhões de reais referente à reforma ministerial, valor visto como apenas um “trocado” e que deve ter consequências diretas na aprovação dessas medidas no Congresso. Para Eduardo Cunha (PMDB-RJ), “o governo está fazendo ajuste na conta dos outros”. “É um pseudocorte de despesas”, afirmou o chefe da Câmara.

Cunha vê com ceticismo a possibilidade de o Congresso dar aval a algumas propostas do governo, entre elas o retorno da CPMF, cuja aprovação é vista por ele como “muito pouco provável”. “O governo está com uma base muito frágil e, além disso, o tempo dessa matéria tramitar é muito longo. Acho temeroso querer condicionar o sucesso de um ajuste fiscal a uma receita que nós sabemos ser de difícil equacionamento”, disse. A recriação da CPMF depende de aprovação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), que exige tramitação em duas comissões, votação em dois turnos e ainda um quórum mais elevado – três quintos dos votos, sendo 308 na Câmara e 49 no Senado.

“A gente tem de aplaudir a iniciativa do governo de buscar um ajuste. Porém, que faça um ajuste nas suas despesas e de verdade. Não se mexeu uma vírgula nos programas sociais. Eu não sei se a sociedade quer pagar mais imposto para manter os vários programas que o governo tem. Uma coisa é o governo fazer os programas sociais dentro da sua arrecadação. A outra é querer colocar mais carga tributária para isso”, disse Cunha.

Em busca de apoio no Congresso, a presidente Dilma Rousseff ligou para Eduardo Cunha nesta tarde para explicar as medidas. Ele evitou detalhar a conversa, mas não dá sinais de que vai se esforçar para dar alguma ajuda: “Na prática, é como se o governo jogasse a bola pra cá. ‘Vocês estão com a bola e vão resolver’. Na realidade, a bola está com eles, não com a gente”, disse.

Já o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), adotou um tom mais ameno. Ele, que tem sido fiador do Planalto nos últimos meses, exaltou o que classificou de demonstração do governo de “vencer o imobilismo”. “Isso é muito bom. É sempre melhor fazer alguma coisa do que não fazer nada”, disse.

Calheiros, por outro lado, sinalizou que, assim como aconteceu no ajuste fiscal, o Congresso deve fazer alterações às propostas do governo. “O Congresso tende a melhorar todas as medidas que por aqui tramitam. Tudo que passa pelo Congresso sai melhorado”, disse.

Fonte: Veja

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Política

Eduardo Cunha: 30 anos negando

eduardo-cunha_-camara_brasilia03-850x565-580x386Negar, negar e negar é um mantra enraizado na alma de Eduardo Cunha. Não é novidade dos tempos de Lava-Jato, tampouco algo que ele aprendeu no escândalo da Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro (leia mais aqui).

Em 1992, ao ser descoberto o esquema PC Farias, disse Cunha:

– Eu não era do esquema A, B ou C. A relação que eu tinha com Paulo César Farias na campanha era a mesma que todo o pessoal da campanha tinha.

Antes, quando ele presidia a Telerj e foram apontados pela imprensa vícios favorecendo uma empresa no edital para produção e impressão das listas telefônicas do Rio de Janeiro, disse Cunha:

– O edital não favorece nenhuma empresa.

Em 2000, pouco antes de cair da presidência da Cehab, em meio a denúncias, disse Cunha:

– Estou sendo vítima de uma campanha difamatória.

Em 2007, ao ser acusado de envolvimento com a máfia de fiscais no Rio de Janeiro, disse Cunha:

– Se provarem qualquer coisa contra mim, renuncio ao meu mandato.

Ao ser acusado em 2013 pelo então procurador-geral da República Roberto Gurgel de falsificar documentos para se defender num processo, disse Cunha:

– Eu usei o documento que me foi fornecido. Não sabia que era falso.

Até hoje, as negativas deram certo. Cunha nunca foi condenado a nada de que o acusaram. Como será na Lava-Jato?

Por Lauro Jardim – Veja

Opinião dos leitores

  1. O melhor que nós cidadãos de bem temos a fazer é apoiarmos e defendermos as medidas de combate a corrupção, conclamando o Congresso para que promova as alterações estruturais e sistêmicas necessárias para prevenir e reprimir a corrupção de modo adequado.
    Assinem já e se empenhem nessa campanha!
    http://www.combateacorrupcao.mpf.mp.br/10-medidas

  2. Fora PT, PSDB, Demônios e PMDBestas feras o povo tá pagando o pato e sem opções…. Tá fhoda!!!

  3. Bora, vamos tirar Dilma e Temer pra esse cara assumir, mas não dá, tá enrolado, o Renan assume, como enrolado também…. E agora que fazer???chamar o Chapolim????

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