Política

Procurador pede 22 anos de prisão para Eduardo Azeredo pelo mensalão mineiro

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu nesta sexta-feira, 7, que o Supremo Tribunal Federal (STF) condene o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) a uma pena de 22 anos de prisão e pagamento de multa de R$ 451 mil por participação em um esquema denominado mensalão mineiro, esquema de financiamento ilegal de sua campanha à reeleição para o governo de Minas em 1998, segundo denúncia do Ministério Público Federal.

O pedido foi encaminhado nesta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF), que julgará o processo do mensalão mineiro. Nas alegações finais entregues ao STF, o chefe do Ministério Público Federal afirma que Azeredo cometeu os crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

A Procuradoria-Geral da República apontou desvio de pelo menos R$ 3,5 milhões para a campanha de Azeredo em 1998, por meio da “retirada criminosa” de recursos públicos da empresas estaduais Copasa (R$ 1,5 milhão), Comig (R$ 1,5 milhão) e do antigo Banco Estadual do Estado, Bemge (R$ 500 mil). A ação penal contra Azeredo foi recebida pelo Supremo em dezembro de 2009.

O senador Clésio Andrade (PMDB-MG) é réu em outra ação penal na Corte. Outros acusados, entre eles Marcos Valério Fernandes de Souza – condenado e preso no mensalão -, respondem a ação na 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Confisca tudo que eles tem; inclusive os laranjas. Esse é o maior castigo que se aplica a um ladrão. O povo não é bobo.

  2. Não estou entendendo mais nada, o "Principe Sociólogo" FHC disse semana passada que o mensalão do PSDB era apenas caixa dois.
    Lembro que quando Lula disse isso só faltaram pedir a pena de morte para ele.
    E agora como iram reagir os indignados seletivos que tanto frequentam esse blog?

    Hojé não foi um dia muito bom para o indignados seletivos, em depoimento na PF um ex-diretor da SIEMES disse que só em um único contrato em 2000 no metrô de SP, reduto do PSDB, foi pago PROPINA DE R$ 141 MILHÕES (quantia que faz qualquer mensaleiro parecer ladrão de galinha).
    Isso mesmo R$ 141 milhões de propina em um único contrato, equivalente a 9% de um contrato superior a R$ 1 bilhão de reais, isso em 2000, e um dos nomes do PSDB envolvidos foi nada menos que o tesoreiro da campanha de FHC.

    Esses PTralhas tem muito ainda que aprender com esses TUCANALHAS.

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Social

Mensalão: Procurador diz que depoimentos confirmam participação de José Dirceu

Em um novo documento enviado a todos os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, afirma que os depoimentos colhidos no processo confirmam o envolvimento de José Dirceu no esquema do mensalão, ao contrário do que disse a defesa do petista.

Gurgel enviou o memorial anteontem numa estratégia silenciosa de rebater os principais pontos levantados pela defesa dos réus no plenário.

O advogado de Dirceu, José Luís Oliveira Lima havia rebatido, também por meio de memorial, as acusações do procurador. No documento, Oliveira Lima apontou 49 “omissões”, incluindo trechos de depoimentos de integrantes do primeiro escalão do governo Dilma.

Além de reafirmar o envolvimento de Dirceu, o procurador rebate a tese, também propalada em plenário, de que o dinheiro era para caixa dois.

 A Folha teve acesso ao documento. Gurgel menciona uma série de depoimentos em juízo que, segundo ele, “demonstra a procedência da acusação” contra Dirceu.

“A prova que sustenta a acusação, notadamente a prova testemunhal, não se resume, como quer a defesa, a elementos probatórios não submetidos ao crivo do contraditório”, diz o procurador sobre Dirceu.

Entre os depoentes citados no memorial está o deputado cassado e também réu Roberto Jefferson (PTB). Diz Gurgel: “Ao contrário do que afirmou a defesa de José Dirceu, tudo o que Roberto Jefferson declarou em seus depoimentos na fase extrajudicial foi confirmado em juízo –‘Excelência, reitero, confirmo, ratifico todas as informações que dei no passado'”.

Segundo o procurador, a declaração de Jefferson “confere aos depoimentos a mesma eficácia do testemunho judicial, constituindo prova direta dos fatos”.

Gurgel incluiu ainda depoimentos de Marcos Valério, dos ex-deputados Pedro Corrêa, Virgílio Guimarães, entre outras pessoas. “Muito embora o Ministério Público tenha se referido a depoimentos colhidos na fase de investigação, todos foram confirmados na instrução da ação penal”, afirma o procurador.

TESE CONTESTADA

Gurgel ainda contesta a tese reafirmada pela defesa dos réus no STF de que o dinheiro foi destinado ao pagamento de contas eleitorais. Segundo ele, os advogados tentaram “desqualificar a acusação”.

“No entanto, não explicaram por que os acordos e a obtenção do dinheiro foram feitos por intermédio de empresário vinculado a esquema de desvio de dinheiro”, afirma Gurgel. “E, também, por que procedeu-se à distribuição do dinheiro aos beneficiários mediante técnicas próprias de lavagem de capitais”.

O procurador ainda aproveitou para defender a acusação de formação de quadrilha e justificar o uso de perícias como prova no processo.

Também insiste, no caso dos dirigentes do Banco Rural, que eles não comunicaram aos órgãos de controle –Banco Central e Coaf– a distribuição de dinheiro em espécie a agentes políticos.

No memorial, Gurgel diz que houve tentativa de uma “verdadeira cortina de fumaça” no debate sobre desvios no Banco do Brasil.

Segundo o procurador, as circunstâncias “absolutamente aleatórias” de algumas votações que envolveram negociações ilícitas não terem ocorrido como pretendia o grupo “criminoso” são “irrelevantes para a caracterização do crime”.

 

Fonte: Folha de São Paulo

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Política

Demóstenes reassume cargo oficialmente hoje em Promotoria de Goiás

O senador cassado Demóstenes Torres reassumiu nesta sexta-feira (20) oficialmente o cargo de procurador criminal no Ministério Público de Goiás. O ex-senador havia retomado a função no dia 13 de julho, mas pediu um abono de cinco dias para interesses pessoais –e só efetivamente recomeçou a atuar como procurador hoje.

O trabalho de Demóstenes no Ministério Público é questionado pela Corregedoria-Geral do órgão, que instaurou reclamação disciplinar para apurar eventual falta funcional decorrente dos áudios divulgados da Operação Monte Carlo – pela qual foi flagrado em sucessivas conversas com o empresário Carlinhos Cachoeira.

Ao final da apuração da corregedoria, ele pode vir a ser expulso do órgão. Segundo o Ministério Público, o procedimento tem caráter sigiloso e “visa a coleta criteriosa de elementos seguros para delimitar o objeto da apuração”.

Foram solicitados documentos ao Senado Federal e à Procuradoria-Geral da República para apurar se Demóstenes agiu em favor da organização criminosa comandada por Cachoeira.

O ex-líder do DEM no Senado chegou à sede do Ministério Público sem dar declarações à imprensa e seguiu para 27ª Procuradoria de Justiça em Goiás, onde permanece isolado trabalhando. Demóstenes estava licenciado da procuradoria desde 1999, no início de sua carreira política.

Ele dará expediente em uma sala no terceiro andar do edifício-sede do Ministério Público e terá à sua disposição dois assessores diretos.

O salário base de um procurador do Estado é de R$ 24,1 mil, o que lhe renderá mensalmente cerca de R$ 22 mil brutos mensais.

O ex-líder da bancada do DEM perdeu o mandato por 56 votos contra 19. Mesmo voltando ao cargo de procurador e tendo tido o mandato cassado, ele continuará a ter um plano de saúde vitalício do Senado.

O benefício é pago a todos ex-congressistas que ocuparam o cargo por ao menos 180 dias –Demóstenes esteve na Casa por nove anos.

O plano cobre despesas médicas, odontológicas, psicológicas e de fisioterapia. Seu limite é de cerca de R$ 32 mil por ano.

 

GABRIELA GUERREIRO, da Folha de São Paulo

 

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Polícia

Assepsia: Alexandre Magno foi denunciado e já é réu

Matéria do Nominuto, por Dinarte Assunção

O procurador do Município Alexandre Magno Alves foi denunciado à Justiça – que acatou o pedido do Ministério Público Estadual – no âmbito da Operação Assepsia. Além de Magno, mais duas pessoas também já são tratadas como réus.

A descoberta se deu diante do que acredito ser uma falha do sistema do Tribunal de Justiça. O processo em questão foi aberto em 11 de julho e,  mesmo sob segredo de justiça, estava disponível ontem até às 18h à consulta pública para quem buscasse pelo nome do procurador na busca processual do TJRN.

Ao fim da noite, quando esse missivista tentou buscar mais informações, o processo já era inacessível através do nome. Pelo que vi, Alexandre e mais dois são tratados como réus presos, o que ratifica que já foram denunciados.

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Polícia

Assepsia: Alexandre Magno se entrega após passar quatro dias foragido

O procurador do município de Natal Alexandre Magno Alves de Souza se entregou à polícia no final da tarde. Ele, que teve prisão preventiva decretada desde a última quarta (27) é citado pelo Ministério Público como  mentor do esquema de fraudes na relação entre Organizações Sociais e secretarias de Saúde e Planejamento.

Diretamente, Alexandre Magno é acusado de juntamente com o então secretário municipal de saúde, Thiago Trindade, ter forjado licitação para contratação de empresas que prestariam serviço a SMS. De acordo com o MP,  esquema se baseava em manipular os processos de qualificação e de seleção das entidades para viabilizar os contratos de gestão com o Município de Natal.

As organizações que são citadas no esquema desempenhavam ações de agestão de unidades de saúde do município e programa de combate à dengue. O Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde – IPAS, entidade que primeiro administrou a UPA do bairro de Pajuçara; o Instituto de Tecnologia, Capacitação e Integração Social -ITCI, contratado para gerir o Projeto Natal contra a Dengue, e a Associação Marca para Promoção de Serviços, atualmente responsável pelos contratos de gestão da UPA Pajuçara e dos Ambulatórios Médicos Especializados – AMES mantidos pelo Município de Natal

A denúncia do Ministério Público também salienta que essas mesmas entidades que celebraram convênios com a gestão municipal se utilizaram de despesas fictícias nas prestações de contas apresentadas à Secretaria Municipal de Saúde, caminho para desviar recursos públicos.

Também foram acusados e presos, na quarta-feira, o titular da pasta de Planejamento de Natal, Antônio Luna, e o ex-secretário de saúde, Thiago Trindade. Ainda foram capturados o coordenador administrativo e financeiro da SMS, Francisco de Assis Rocha Viana; e o ex- coordenador administrativo e financeiro da SMS, Carlos Fernando Pimentel Barcelar. No Rio de Janeiro, os empresários Rosimar Gomes, Antônio Carlos de Oliveira. O empresário Tufi Soares segue foragido.

Alexandre Magno está preso no Quartel Geral da Polícia Militar.

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Denúncia

Procurador do Município acusado de manipular escolha da Marca está cedido à Secretaria de Saúde do Estado

A Associação Marca, apontada pelo Ministério Público Estadual como um dos pilares de um esquema descortinado hoje pela Operação Assepsia, também é contratada do Governo do Estado. É ela quem administra o  Hospital da Mulher, em Mossoró,  fato que já levou o MP a mover uma ação contra  Estado alegando ” irregularidades relativas à contratação firmada entre o Estado e referida Associação”.

E um detalhe deve ser levado em consideração. O procurador do Alexandre Magno de Souza, o mesmo acusado de manipular o processo de escolha da Marca para a prefeitura do Natal foi cedido à Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) em setembro do ano passado por um período de um ano.

O hospital da Mulher, em Mossoró, foi inaugurado no dia 8 de março. Um levantamento feito pela Tribuna do Norte em abril, mostrou que nos primeiros  32 dias de funcionamento da unidade aSesap já havia repassado à Associação, cerca de R$ 8 milhões

No dia 22 do mesmo mês, a Sesap pagou R$ 2,59 milhões referentes à primeira parcela do custeio, e no dia 10 de abril foram liberadas mais três ordens bancárias, que somam R$ 5,43 milhões. Uma delas é relativa à segunda parcela de custeio (mês de abril).

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Jornalismo

Procurador-Geral do MPjTCE lembra que contratos com OS's são legais, mas alerta para a importância da fiscalização

Na sessão plenária dessa quinta-feira (21), a Assembleia Legislativa aprovou, por 15 votos a quatro, o Projeto de Lei que permite que o Governo do Estado, seja pela Administração Direta ou pela Indireta, firme convênios com organizações sociais, as famosas OS’s.

O tema é bastante polêmico, afinal que não lembra do contrato firmado entre o Instituto  de Tecnologia, Capacitação e Integração (ITCI) com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para o programa gerenciar “Natal Contra a Dengue”? Na época, inclusive, o Ministério Público interviu e, após muita polêmica, o então secretário Thiago Trindade cancelou o contrato de três meses com menos de 30 dias de vigência.

O procurador-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do Estado (MPjTCE), Luciano Ramos, explicou ao blog que esse tipo de contratação é legal, mas que requer cuidados na fiscalização.

“O terceiro setor pode atender ao interesse publico, desde que se tenha controle sobre o dinheiro público nele investido. O problema é que os exemplos de fraudes com Organizações Sociais e OSCIP’s [Organização da Sociedade Civil de Interesse Público] tem se multiplicado”, destacou.

Então fica o registro para todos os órgãos de controle externo das atividades do Poder Executivo: Olhos abertos. Esse recado também serve para a população, já que a Constituição Federal garante o instrumento da Ação Popular para anular atos administrativos lesivos ao patrimônio público.

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Judiciário

MP bate forte e questiona conhecimento do Procurador-Geral do Estado

NOTA DE ESCLARECIMENTO

 

O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte manifesta a sua surpresa e estupefação com o teor das declarações injurídicas feitas na imprensa pelo Procurador-Geral do Estado, Miguel Josino Neto, ao mesmo tempo em que esclarece à opinião pública o seguinte:

 

1. Após o recebimento do relatório encaminhado pela Comissão Especial instituída no âmbito do TJRN, o Ministério Público Estadual, buscando justamente aprofundar as investigações, requereu, em decorrência dos fortes indícios de participação, não só do bancário Pedro Luiz Neto, mas de outras pessoas no esquema fraudulento perpetrado no âmbito da Divisão de Precatórios do TJRN, todas as medidas cautelares necessárias, dentre elas a prisão temporária dos possivelmente envolvidos, o que restou deferido pelo juízo da 7ª Vara Criminal da Comarca de Natal;

2. Todos os pedidos obedeceram o devido processo legal, tendo o cumprimento de todas as medidas deferidas pelo juízo, diferentemente do que foi publicado, sido realizado pela Policia Civil, no estrito cumprimento do dever legal, com acompanhamento do Ministério Público, sem nenhuma afronta aos direitos dos cidadãos investigados;

3. Aliás, é estranho que o Procurador-Geral do Estado Miguel Josino omita o papel absolutamente imprescindível e decisivo do Poder Judiciário para que tenha se realizado a prisão temporária do bancário Pedro Luiz Neto. Mesmo quem não é versado nas letras jurídicas sabe que uma prisão temporária só é possível mediante ordem expressa e formal de um juiz de direito, que não é expedida em face de simples pedido do Ministério Público ou da autoridade policial, mas depois de meticulosa análise das circunstâncias e evidências disponíveis sobre o fato em investigação, à luz do ordenamento jurídico;

4. Como é sabido por todos que militam na advocacia pública, inclusive pelos Procuradores da PGE, o Estado quando age no estrito cumprimento do dever legal, como o fez a Policia Civil ao cumprir os mandados de prisão e busca e apreensão, não gera qualquer direito de indenização a particular investigado;

5. É Estranha a declaração do Procurador-Geral do Estado do Rio Grande do Norte em querer transferir uma possível responsabilidade sobre os fatos descritos para o Ministério Público, olvidando que este órgão faz parte do próprio Estado que o Procurador representa;

6. Ademais, no presente caso, forçoso concluir que o Procurador-Geral do Estado abdicou, via imprensa, do seu dever de realizar a defesa jurídica do Estado, obrigando-o a destacar um procurador do quadro da PGE que se disponha a conhecer as provas do processo e ouvir o delegado encarregado da diligencia para produzir a defesa estatal, já que ele assim não procedeu;

7. Beira ao absurdo admitir a culpa do Estado em casos tais, uma vez que essa atitude implica em retirar do próprio Estado o dever de investigar, com vistas a repressão das atividades ilícitas, em detrimento, portanto de toda a coletividade;

8. Por fim, apesar das reiteradas tentativas de desqualificação dos trabalhos realizados pelo Ministério Público, este órgão reafirma o seu compromisso de prosseguir na defesa do patrimônio público, em busca de resultados cada vez mais expressivos para toda a sociedade, garantindo o avanço do estado democrático de direito.

 

 

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Opinião dos leitores

  1. É fácil jogar duro contra alguém quando a Nota não leva o nome de quem a escreveu!, mas da instituição. Não se sabe se redigida pelo Procurador Geral ou pelos que "defendem"  o Patrimonio Público.

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Jornalismo

Envolvidos no precatório da Henasa estão sendo investigado pela Justiça

O blog apurou que o ex-procurador-Geral do Município (PGM), Bruno Macedo, e o advogado Fernando Caldas Filho estão sendo investigado pela Justiça por causa dos precatórios pagos ao hotel Henasa.

O processo transcorre em segredo de Justiça na 8ª Vara Criminal de Natal, que tem como titular o juiz Ivanaldo Bezerra Ferreira dos Santos. O segredo é porque o processo envolve quebras de sigilos bancário, telefônico e fiscal de pessoas envolvidas no acordo do precatório.

O pedido para investigação teria sido do Ministério Público após relatório do TCE apontando conluio e cobertura da imprensa ao  caso.

Ontem em coletiva dada a imprensa, Bruno Macedo, foi muito firme nas suas explanações e afirmou não temer nenhum tipo de investigação no caso em questão.

 

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Jornalismo

Bruno Macedo falará sobre saída da Prefeitura e precatórios da Henasa daqui a pouco

O ex-procurador-Geral do Município (PGM) de Natal, Bruno Macedo, vai se reunir com a imprensa logo mais para conceder uma entrevista coletiva. O encontro será realizado na sala de reuniões do Hotel Arituba a partir das 16h30.

Bruno já avisou: vai responder a qualquer questionamento a cerca da sua saída da Prefeitura e a respeito dos precatórios do hotel Henasa.

A saída dele já foi motivada pelo polêmico tema dos precatórios do empreendimento. Depois da nota dos procuradores e de toda a manifestação de órgãos de fiscalização, essa coletiva promete.

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Jornalismo

Procuradores-gerais de Justiça se mobilizam contra PEC que limita poderes do MP

O Presidente do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG) dos Estados e da União, Cláudio Lopes, lamentou a tramitação urgente da PEC 37 na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, que, uma vez aprovada, restringirá o poder de investigação do Ministério Público. Ele disse estar mobilizando todos os Procuradores-Gerais de Justiça contra a PEC que poderá levar à impunidade: “Essa PEC é manifestamente inconstitucional”, afirmou Lopes.

Instaurada segunda-feira (09/04), a Comissão Especial da Câmara dos Deputados criada para apreciar o mérito da PEC 37/2011, que confere às Polícias Judiciárias dos Estados e Federal o poder de investigação criminal, designou nesta terça-feira (10/04) como Presidente da Comissão o Deputado Arnaldo Faria de Sá, do PTB/SP. Este, por sua vez, nomeou como relator o Deputado Fábio Trad, do PMDB/MS.

De acordo com o Presidente do CNPG, Cláudio Lopes, não se pretende dividir com a polícia o poder de investigar.  “Apenas não podemos ficar privados de investigar diretamente em alguns casos, especialmente dependendo dos envolvidos. Além disso, cumpre alertar que essa PEC, caso aprovada, levará à impunidade de casos de repercussão que tiveram origem em investigações diretas do Ministério Público”, adverte Lopes

O Presidente do CNPG cita o Estado do Rio de Janeiro, do qual é Procurador-Geral de Justiça, como um exemplo de parceria entre o Ministério Público e as polícias que vem dando certo. “Desenvolvemos investigações e operações conjuntas, com acesso inédito no país ao banco de dados da Secretaria de Segurança Pública. É o exemplo que deve servir para o Brasil”, explica Lopes. Segundo ele, limitar o poder investigatório de quem tem, pela Constituição, a iniciativa de promover a ação penal e para quem são produzidas as provas nos inquéritos policiais é um retrocesso com consequências “nefastas” para a sociedade. “A regra é a polícia investigar. Mas não se pode retirar essa possibilidade do Ministério Público. Não posso crer que deputados que têm compromisso com os interesses do povo possam aprová-la, e nem o governo da Presidente Dilma Rousseff”, concluiu Lopes.

O deputado federal Vieira Cunha (RS) apresentou requerimento de informação para a realização de audiência pública e já convidou o Presidente do CNPG e o da CONAMP para participar do encontro.

De autoria do Deputado Lourival Mendes, do PTdoB/MA, Delegado de Polícia e ex-dirigente do Sindicato dos Delegados, a PEC 37 já teve sua admissibilidade reconhecida pela CCJC da Câmara dos Deputados e agora está sendo apreciada pela Comissão Especial, composta por 28 Membros.

A próxima reunião da Comissão Especial está marcada para o dia 18 de abril, às 14h30min, em local ainda a ser definido na Câmara dos Deputados.

Opinião dos leitores

  1. mais uma vez a bandidagem vai agir. Restringir ou reduzir essa atuacão dos Procuradores é o maior retrocesso da história das conquistas democráticas desse país. É como autorizar politicos corruptos a passar cheque seu, em seu nome, mas, com assinatura dele. ABSURDO.

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Jornalismo

Bruno Macedo nega irregularidades em pagamentos de precatórios

O procurador-geral do Município (PGM), Bruno Macedo, negou, através de nota oficial, qualquer tipo de envolvimento nos pagamentos irregulares de precatórios apontados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) em benefício do advogado Fernando Caldas Júnior.

Confira nota na íntegra:

1) O valor do precatório foi calculado pelo próprio Tribunal de Justiça e não pelo Município do Natal;

2) Nesse processo, o Município do Natal estava sendo representado por um escritório de advocacia de São Paulo, contratado por gestões anteriores, e não pela Procuradoria Geral do Município;

3) Fui convocado pelo Tribunal de Justiça para fazer acordo em todos os precatórios, em audiências públicas, que eram acompanhadas por promotores de Justiça;

4) Neste caso, o acordo foi acompanhado por dois promotores de Justiça, que não apontaram qualquer irregularidade no valor do precatório;

5) Do valor acordado, que seria pago em 10 anos, o Município pagou, até hoje, 19 milhões de reais, de modo que NÃO HOUVE QUALQUER PREJUÍZO AO ERÁRIO, pois tal valor é inferior ao valor apontado pelo TCE (70 milhões de reais);

6) A comissão especial do TCE cometeu vários equívocos, já que desprezou decisões transitadas em julgado há mais de 10 anos, de modo que eventuais erros de cálculo não poderiam ser mais discutidos na data da celebração do acordo;

7) Quanto ao suposto ‘conluio’, informo que na defesa que apresentarei na próxima segunda-feira, 9, perante o TCE abrirei mão do meu sigilo telefônico, bancário e fiscal para demonstrar que não tive contato algum com o advogado Fernando Caldas, que representava os interesses da empresa Henasa Ltda.; e

8) Ontem, 4 de abril, determinei a suspensão dos pagamentos em favor da empresa Henasa Ltda. até que o TCE decida, após a apresentação das defesas, o valor que julga correto do precatório.

Bruno Macedo Dantas

Procurador-geral do Município do Natal

Opinião dos leitores

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Jornalismo

Procuradoria Regional Eleitoral tem novo titular

Por interino

A partir de 1º de março de 2012, o procurador da República Paulo Sérgio Rocha assume a titularidade da Procuradoria Regional Eleitoral no Rio Grande do Norte (PRE/RN). Durante os dois últimos anos, o procurador atuou como substituto do então procurador regional eleitoral Ronaldo Sérgio Chaves Fernandes, que encerra o mandato no dia 29 de fevereiro. O novo substituto será o procurador da República Ronaldo Pinheiro de Queiroz.

Os novos procuradores regionais eleitorais titular e substituto foram designados para um mandato de dois anos, pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por meio da Portaria PGR nº 63/2012. A designação aconteceu depois de eles terem sido escolhidos por unanimidade em eleição ocorrida no final do ano passado entre os membros do Ministério Público Federal no RN.

Dessa forma, os procuradores passam a atuar em matéria eleitoral no âmbito do RN, inclusive nas próximas eleições municipais.

Perfil

O procurador regional eleitoral Paulo Sérgio Rocha é procurador da República desde fevereiro de 2002. Iniciou as atividades em Santos (SP), tendo depois sido removido para Natal (RN). Integra o Núcleo de Combate a Corrupção desde sua criação, em 2007, atuando na defesa do patrimônio público e no âmbito criminal. Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), desenvolveu a vida acadêmica na Universidade de São Paulo (USP), tornando-se especialista em direitos humanos, mestre em direito processual civil e doutorando em direito processual civil. É professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e desde maio de 2008 é presidente do Conselho Penitenciário do RN.

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Judiciário

Bruno Macedo: tem que dar a Bruno o que é de Bruno

Se o procurador Bruno Macedo ganhasse por serviços prestados, a Prefeitura do Natal na atual situação que se encontra não teria condições de pagar os serviços dele.

Não é brincadeira a quantidade de pepino que o procurador já descascou, pelo que vejo Bruno já não é só o procurador.

Hoje ele faz parte do núcleo principal do Governo Micarla. A vitória que o procurador conquistou ontem na Justiça Federal , o direito de tirar Natal dos cadastros federais de maus pagadores foi sem sombra de duvida a maior conquista deste mandato. Vou repetir para não ter boi na linha: foi sem dúvida a vitória mais importante da administração Micarla de Souza depois de 3 de outubro de 2008.

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Opinião dos leitores

  1. Menos, menos… Ele é pago para isso. Não fez mais do que a obrigação. E quem concedeu foi o Judiciário. O Procurador pediu. Quem concedeu foi o Judiciário. Não vejo nada demais nisso. Se o Município estava com esses entraves, o Procurador tem a OBRIGAÇÃO de ir ao Judiciário. Foi o que fez. Só isso. Nada de extraordinário. Próxima notícia, por favor.

  2. Blog do BG, procurador do Município decide alguma coisa ou apenas pede? não foi o juiz federal que decidiu e ordenou não?

    1. Foi Flávio, apenas por ter informação como foi o trabalho dele nós fizemos esse post

  3. Esse é o famoso princípio da igualdade relativa, que diz : Tratem os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual!
    Vergonha de ser Brasileiro!

  4. Brunão, vejo somente que o poder judiciário não destina o mesmo tratamento ao cidadão comum. Se um de nós, pobres mortais, atrasa uma conta ou deixa de pagar um compromisso, é SERASA, SPC, o escambau pra cima da gente. A constituição diz que somos todos iguais perante a lei.

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Política

Secretários Municipais não encontram solução para pendências no CAUC

Tribuna do Norte:

Numa reunião a portas fechadas que durou quase quatro horas, a alta cúpula do secretariado municipal apresentou ao procurador geral do Município, Bruno Macedo, as pendências relacionadas a cada pasta inscrita no Cadastro Único de Convênio (Cauc), do Governo Federal.   Bruno Macedo ainda irá se reunir individualmente com cada secretário para “alinhar” as informações e finalizar a redação de mais dois recursos. O resultado da longa discussão de ontem foi proferido pelo procurador: “Vamos, novamente, recorrer à Justiça Federal.” As petições serão protocoladas na Justiça Federal do RN até a próxima segunda-feira.

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Opinião dos leitores

  1. A prefeitura é uma instituição sem cara e sem dono. Independente de quem fez a conta, ela existe. Assim é muito fácil. O prefeito chega e diz que o débito não é do periodo dele e sim do anterior.

  2. Bruno, o nome disto tudo se chama incompetência! Algumas dívidas podiam até ser da gestão passada, mas é obrigação de uma gestão tentar regularizar suas dívidas. Deixaram agora para a última hora, e a tragédia grega (natalense) talvez virá agora em Agosto. #triste

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Judiciário

Procurador quer multa de R$ 100 mil por dia para o SINTE por descumprir ordem judicial

Independentemente do resultado da assembleia dos professores grevistas, marcada para amanhã às 16h, no Wiston Churchill, o Estado quer punição ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN, o Sinte.

É que desde a semana passada o Tribunal de Justiça decidiu que a greve é ilegal, e os professores ainda não voltaram às salas de aula.

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