Social

Precatórios do TJ: Juiz decreta prisão preventiva de 5 acusados de desvios

A prisão preventiva de Carla Ubarana, George Leal, Carlos Eduardo Palhares, Carlos Alberto Fasanaro e Cláudia Suely foi decretada agora à noite(03/02), pelo juiz José Armando Pontes.

Todos cumpriam prisão temporária e agora ficarão como presos preventivos. Isto é, sem prazo determinado para saírem.

Até a secretária de Carla, Cláudia Suely e o amigo de George, Carlos Eduardo , que haviam sido libertados, já estão presos novamente.

Ele para o presídio Raimundo Nonato, onde estava e onde estão os outros, e ela para o presídio feminino da zona Norte.

Os detidos, entre eles Carla Ubarana, que está em um apartamento da Casa de Saúde São Lucas, tomarão ciência da prisão preventiva amanhã cedo, um oficial de justiça notificará.

Amanhã(04/02), terminaria o prazo da prisão temporária dos envolvidos.

O motivo da prisão preventiva de todos os acusados são os documentos apreendidos na busca e apreensão realizada no dia da prisão. Segundo o BG apurou o material é farto, e as cifras nas contas também…..

Já o bancário Pedro Neto teve sua prisão domiciliar relaxada. Não apareceu nada que comprovasse a participação dele no esquema.

Opinião dos leitores

  1. Entendo sua revolta Paulo, mais entenda que infelismente neste País, a unica pena que todos os acusados vão passar é esta,  de se submeterem ao vexame perante a opnião publica, então prefeiro que Pedro corra atraz de seus direitos e peça indenização ao estado, retratação da Policia, MP e imprenssa do que ver a corja toda aprontando sem dar em nada…como é o caso, a unica pena para esta corja que assola Brasil hj é esta vergonha que estão passando agora 

  2. Depois de ter a casa invadida e a foto estampada no Jornal e fama de ladrão a justiça fala que Pedro é inocente! Pq nao investigou antes? O ministério Publico trabalha direito? quem fiscaliza o ministerio publico ? A Vida do bancário foi destruída! Isso não pode continuar assim!!

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Judiciário

Secretária Geral do Tribunal de Justiça é exonerada

Wilza Dantas Targino , secretária geral do Tribunal de Justiça do RN será exonerada neste sábado (04).

A saída de Wilza Dantas Targino vai ser publicada no Diário Oficial do Estado na edição deste sábado.

Em seu lugar assume, Luiz Mariz, que foi diretor da Caern.

A saída da secretária tem haver com o caso dos precatórios. Wilza teria assinado em branco guias para pagamento de precatório. Isso pesou na exoneração dela.

 

Opinião dos leitores

  1. A Secretaria que foi exonerada é a maior vítima de Carla Ubarana e sua gang.
    Passou a vida inteira trabalhando no TJ com a maior dedicação e competência, para vir uma Carla Ubarana da vida e enlamiar o nome de uma pessoa integra.
    Ela foi traída por Carla Ubarana que era considerada de confiança de todo TJ e com esta exoneração foi mais uma vez traída, desta feita pelo próprio TJ.

  2. QUE A JUSTICA SEJA DE FATO FEITA NESSE CASO,PRINCIPALMENTE EM RELACAO A PESSOAS DE BOA INDOLE E COMPLETAMENTE COMPROMETIDAS COM SEU TRABALHO, COMO NOSSA SECRETARIA GERAL DO TJ RN, WILZA DANTAS TARGINO!!!

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Judiciário

Precatórios do TJ: Novas pessoas podem estar envolvidas nos desvios

Desvendar os detalhes da operacionalização dessa conta judicial (nº 2200103677644 – Banco do Brasil) e do processo fantasma a ela vinculado (proc. 2011.050117-3) está sendo considerado, por alguns dos responsáveis pela investigação do caso, como “a chave principal” para entender todo o mecanismo das fraudes no setor de precatórios do TJRN. Além disso, as investigações a partir desse ponto poderão fornecer nomes que poderão testemunhar sobre o modus operandi e, possivelmente, ampliar o rol dos envolvidos. Há suspeitas sobre outros funcionários do TJRN que, de forma direta ou por omissão, tenham colaborado para as fraudes. Os números, valores e conclusões citadas contam de documentação sobre a investigação as quais a TRIBUNA DO NORTE teve acesso.

A conta judicial em questão foi cadastrada no Banco do Brasil e teve o primeiro depósito em 02 de fevereiro de 2011, no valor de R$ 1.686.911,80. O detalhe denunciador é que o único processo de precatórios vinculado a ela é o de nº  2011.050117-3, que só teve a distribuição registrada no SAJ em 29 de março, ou seja, mais de um mês após a abertura e o depósito bancário. O processo, que tem como requerente o Tribunal Pleno do TJRN e como requerido o Estado do Rio Grande do Norte, está com o extrato disponível no site do Judiciário, mas só existe de forma virtual. Os “autos físicos parecem nunca haver existido”.

O extrato do processo está disponível no site do Judiciário. Os únicos registros de movimentos são depósitos judiciais. Segundo o levantamento preliminar das investigações, entre a data de abertura , em fevereiro do ano passado, e o início de janeiro último foram dezenas de depósitos, somando mais de R$ 13,3 milhões. O saldo na conta, em 19 de janeiro – nove dias após o afastamento administrativo de Carla Ubarana da chefia do Setor de Precatórios do TJRN – era de R$ 2.004,692,87 (dois milhões, quatro mil, seiscentos e noventa e dois reais, oitenta e sete centavos).

Através do extrato do processo vinculado a conta é possível identificar nove credores. Já é possível afirmar que alguns dos credores relacionados são titulares de processos reais e que tinham valores a receber. A TRIBUNA DO NORTE confirmou, por exemplo,  que o advogado Valério Djalma Cavalcanti Marinho realmente recebeu no ano passado, como advogado, o valor dos precatórios que lhe eram devidos.

O entendimento preliminar é que a conta era usada pelos operadores das fraudes como uma espécie de “câmara de compensação”, para pagamentos das guias judiciais duplicadas.

É o caso de um credor do processo 2000.001921-6, um dos quatro processos com fraudes já comprovadas pela sindicância interna do TJRN, cuja guia no valor de R$ 140.405,23,  foi duplicada e novamente paga a laranja do esquema através do processo fantasma.  Dessa forma, os valores no processo/conta de origem eram tanto debitados como efetivamente pagos e alimentavam o esquema. Da conta  nº 2200103677644 sacavam também credores laranjas. As investigações preliminares constataram que dela sacaram os três acusados apontados como “laranjas” no esquema das fraudes.

Fonte: Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Caro blogueiro. A delegação de poderes é uma chaga desgraçada no judiciário nacional, em todas as esferas, em face do acúmulo de serviço e falta de estrutura. Quem milita na área sabe que tem assessor (que é quem prepara tudo) mais importante e inacessível do que o próprio juiz a quem ele serve. A Des. Judite Nunes é um exemplo ímpar de honestidade, seriedade, correção. Se ela não tivesse delegado estes poderes (como ocorre em vários tribunais, aonde SOMENTE o Presidente ou o Vice é quem assina a ordem de pagamento), jamais esse casal maracatú do bico roxo teria cometido tais crimes contra o nosso patrimônio (sim, o dinheiro é meu, seu, do seu leitor, nosso). Sabe por quê ? Porque mesmo assinando muita coisa sem ter tempo de examinar detalhadamente (e todo juiz convive com esse problema), somente o medo, o pavor reverencial que a Dra. Judite "mete" em quem dela se aproxima, justamente pelo seu histórico impecável de retidão, rigor e seriedade, inibiria totalmente qualquer desvio ou fraude por parte de qualquer funcionária (o). Finalmente, quero dizer o óbvio: em termos de pagamento de precatório, esta função, diferentemente de muitas outras no funcionamento de um Tribunal, é indelegável, salvo ao Vice-Presidente, como acontece nos casos de exame de admissibilidade de Recursos Especiais ou Recursos Extradordinários.

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Judiciário

Precatórios do TJ: a ação era de "quadrilha"

A existência, a operação e a combinação da conta real com o processo fantasmas também evidenciam a falta de controle sobre os processos e os pagamentos dos precatórios dentro Tribunal de Justiça. E ampliam as consequências e as possíveis responsabilidades pela ocorrência das fraudes. Para o juiz José Armando Ponte Dias Junior, da 5ª Vara Criminal de Natal, que concedeu o pedido de prisão, busca e apreensões contra os suspeitos de envolvimento nas fraudes, o esquema todo caracteriza a formação de “uma quadrilha”.

Ao deferir o pedido feito pelo Ministério Público Estadual, o juiz acrescenta uma observação significativa: “a atuação dessa quadrilha dentro do TJRN era facilitada, não se sabendo até o presente momento se por dolo, por incompetência administrativa, por mera desorganização, por excesso de confiança nos subordinados ou mesmo pela falta de estrutura do serviço público (muito serviço, poucos funcionários) pela conduta indevida da Secretaria Geral do TJRN.”

A secretaria geral é ocupada pela servidora Wilza Dantas Targino que, em depoimento prestado aos promotores do Ministério Público Estadual, disse saber que Carla Ubarana tinha guias de pagamento em branco, assinadas por ela. Em vários dos pagamentos fraudados foram constatadas as assinaturas de Carla Ubarana e Wilza Dantas nas guias. No mesmo depoimento, a secretária geral do TJRN disse que a ex-chefe do setor de precatórios costuma levar para ela “uma grande quantidade de guias” e, por esse fato, “não conseguia conferir o nome de todos” em relação a lista de credores reais.

Relato feito por um funcionário do TJRN à comissão de sindicância interna presidida pelo desembargador Caio Alencar parece contradizer parte das declarações feitas pela secretária geral. O funcionário assegurou que Carla Ubarana “apresentava guias em branco” para Wilza Dantas assinar e que “essas guias ficavam exclusivamente em poder da ex-chefe do setor dos precatórios. Para o juiz José Armando, “a ausência de conferências das guias e as assinaturas de guias em branco” por Wilza Dantas “facilitava o caminho para as fraudes”.

Fonte: Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. NAO TENHO DUVIDAS QUE A JUSTICA SERA FEITA NESSE CASO,PRINCIPALMENTE EM RELACAO A PESSOAS DE OTIMA INDOLE E CLARO COMPROMETIMENTO COM O TRABALHO, COMO A SECRETARIA GERAL DO NOSSO TRIBUNAL DE JUSTICA!

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Jornalismo

Operação Judas: Justiça revoga prisão de dois dos presos

Cláudia Suely de Oliveira Costa e Carlos Eduardo Cabral Palhares de Carvalho, presos durante a Operação Judas, acusados de participação no esquema de fraudes no pagamento dos precatórios do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), ganharam direito a liberdade nesta quinta-feira (2).

O direto foi conquistado após a a Justiça revogar os mandados de prisão contra os dois que confessaram emprestar as contas para receber os depósitos dos precatórios através de guias duplicadas. Cláudia Suely era secretária particular da servidora Carla de Paiva Ubarana Araújo Leal. Carlos Eduardo é amigo do casal Carla e George Luís Araújo Leal Costa.

O advogado Felipe Cortez explicou que o embasamento legal para que fossem expedidos os mandados de prisão seria a integridade de possíveis provas colhidas nos mandados de busca e apreensão e também para que fossem tomados os depoimentos. Como as duas fases foram cumpridas, a defesa entrou com a revogação das prisões. O advogado tenta a mesma medida para Carla e George.

Cláudia Suely estava custodiada no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Parnamirim e Carlos Eduardo no Complexo Penitenciário Dr. Raimundo Nonato Fernandes.

 

 

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Jornalismo

Só na conta de um dos acusados passaram R$ 4 milhões desviados dos Precatórios do TJ

Foto: Paulo de Souza

O delegado Marcos Dayan, da Delegacia Especializada de Investigação de Crimes Contra a Ordem Tributária (Ceicot) disse ontem que, pelo menos R$ 4 milhões desviados dos precatórios do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte foram movimentados pela conta do empresário Carlos Alberto Fasanaro Júnior, último detido na Operação Judas. Apontado como um dos “laranjas” no esquema de desvio de precatórios do TJRN, o empresário se apresentou à unidade policial ontem pela manhã. Em um interrogatório que durou cerca de uma hora, o empresário revelou que possuía uma conta bancária que servia como “passagem” para o dinheiro desviado do TJRN por Carla e George Leal.

“Nos quatro processos judiciais fraudados que são alvos da nossa investigação, ele revelou que uma média de R$ 4 milhões circulou por essa conta. O dinheiro era depositado na conta dele e ele repassava para George. Sobre o motivo para fazer isso, ele disse que foi por simples amizade”.

Marcos Dayan contou que Carlos Fasanaro se apresentou com um advogado. “Ele disse que não tinha nada para esconder e por isso veio. Assim que se apresentou, dei a ele o mandado de prisão temporária para que assinasse”.

Após o depoimento, Carlos Fasanaro foi levado ao Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) para fazer exame de corpo de delito, procedimento feito em todas as prisões. Em seguida, foi encaminhado ao Presídio Provisório Raimundo Nonato, na Zona Norte de Natal, onde deve ficar até acabar o prazo de cinco dias de detenção dado pelo mandado de prisão temporária. Os demais presos também estão sendo custodiados nessa unidade prisional.

Fonte: Diário de Natal

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Denúncia

Precatórios: MP confirma bloqueio de bens dos acusados

O casal Carla Ubarana de Araújo Leal e George Luis de Araújo Leal, presos na manhã desta segunda-feira (31), estão sendo considerados os principais responsáveis pelo esquema de pagamentos irregularidades de precatórios. Inclusive, existem indícios de que os dois tenham sido os principais beneficiários.

Para evitar qualquer tipo de se desfazer dos bens, a Justiça determinou o bloqueio de todos os bens do casal. Contas bancárias, imóveis e carros. Tudo está sob a guarda da Justiça até que seja concluída a fase de investigação do Ministério Público que segue em segredo de Justiça. Entre os bens apreendidos estão dois imóveis de luxo em Petrópolis, uma mansão de praia Baia Formosa e carros de luxo.

Os valores dos bens não foram contabilizados e talvez nem cheguem a ser divulgados porque  eles também englobam números e dados bancários.

O casal Carla e George está preso sob força de mandado judicial. O delegado Marcos Dayan, da Delegacia Especializada de Investigação de Crimes Contra a Ordem Tributária (Deicot), que investiga o caso dentro das atribuições da Polícia, deve tomar o depoimento dos dois ainda hoje.

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Judiciário

Precatórios do TJ: 7 mil processos de precatórios serão investigados e servidora depõe sexta-feira

A comissão que investiga os desvios no setor de precatórios do Tribunal de Justiça tem trabalho pela frente. Segundo o desembargador Caio Alencar, que preside o processo de auditoria no setor, existem cerca de sete mil processos sob suspeita. O número é relativo ao período de 2007 a 2011, os quais estão sendo esmiuçados pela comissão presidida por Caio Alencar. O desembargador afirma que não há como prever quanto tempo irá durar o trabalho de apuração dos fatos.

“Estamos aprofundando as investigações. Não é um trabalho fácil por conta do volume. São cerca de sete mil processos referentes aos cinco anos da investigação”, explica o desembargador Caio Alencar. E complementa: “Sem dúvida, a chegada dos técnicos do Tribunal de Contas do Estado é um grande reforço. Eles são técnicos e nós não. Mesmo sem esse equipe de técnicos conseguimos encontrar muito coisa”.

INVESTIGAÇÃO

A investigação se dá do último ano – 2011, o primeiro da atual presidente do Tribunal, Judite Nunes – até o primeiro, que é 2007. Caio Alencar explica que, pelo volume de processos, ainda não foi possível finalizar o “pente fino” no primeiro ano investigado. “Não finalizamos ainda o primeiro ano”, aponta. Até agora foram ouvidas pela comissão sete testemunhas. Carla Ubarana também foi convidada a falar, mas não compareceu por motivos de saúde.

O presidente da comissão designada pela presidente do TJ, Judite Nunes, afirma também que, apesar disso, a existência de desvios é uma certeza. “A comissão constatou que há desvio de recursos e pedimos que o Ministério Público tome as providências que considerar cabíveis. Mas não estamos acusando ninguém. Não há nenhum procedimento administrativo de punição em curso no Tribunal, contra ninguém”, explica o desembargador Caio Alencar.

A inexistência de um procedimento punitivo contra qualquer servidor público é o motivo apontado por Caio Alencar para que o advogado de Carla Ubarana, Felipe Cortez, não tenha tido acesso aos trabalhos da  comissão. “A comissão chamou inclusive a servidora para esclarecer questões do setor. Ela teve a oportunidade de falar dentro do processo administrativo.  É bom frisar que não há processo punitivo contra ela e a comissão não fez nenhum tipo de acusação”, encerra.

Servidora afastada deve depor no MPE esta semana

O advogado de defesa de Carla Ubarana, Felipe Cortez, quer marcar o depoimento da servidora no Ministério Público Estadual para a próxima  sexta-feira. Cortez deve entrar em contato com os promotores do  Patrimônio Público ainda hoje para acertar os detalhes do encontro.

Informações bancárias e fiscais da suspeita foram entregues à Justiça  pela defesa, inclusive exames e documentos que comprovam a existência de problemas de saúde. “Esse depoimento foi inclusive negociado com os  médicos que acompanham o caso da minha cliente”, explica Cortez.

O advogado não crê na possibilidade de prisão provisória para Carla  Ubarana. “Não há sentido, porque estamos colaborando com a investigação.

Entregamos documentos, queremos marcar a data para o depoimento. A Carla está cooperando. A Justiça tem o endereço da pousada onde ela está hospedada e do hospital onde está sendo atendida. Então, não tem  sentido decretar a prisão”, explica.

Fonte: Tribuna do Norte

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Judiciário

Precatórios do TJ: Procuradoria do Estado encontra irregularidade

Um acordo para pagamento de precatório realizado entre os servidores do Idema e o Estado do Rio Grande do Norte chamou a atenção da Procuradoria-geral do Estado, que realiza uma checagem dos pagamentos feitos pelo Governo no período de 2007 a 2011. Segundo o procurador-geral, Miguel Josino, um acordo de cerca de R$ 6 milhões foi realizado sem a participação da Procuradoria. O processo rotineiro de acordo para pagamento de precatório conta com a intermediação de um procurador do Estado. Josino classificou o procedimento como “irregular”.

Júnior SantosSegundo o procurador-geral, Miguel Josino, um acordo de cerca de R$ 6 milhões foi intermediado pela funcionária do TJRN, Carla Ubarana, com os funcionários do Idema, sem a participação da PGE - o que seria irregular

Em novembro do ano passado,  a chefe da Divisão de Precatórios do TJ/RN, Carla Ubarana, de acordo com a checagem feita pela equipe da Procuradoria, chamou representantes do Idema para uma audiência de negociação. Um assessor jurídico do Idema foi o responsável por acompanhar a audiência. Contudo, não houve a participação de nenhum procurador do Estado no processo.  O Idema não tem autonomia para negociar pagamento de precatórios.

Todos os processos precisam necessariamente passar pelo Governo do Estado. Como o Idema é uma autarquia estadual, o Estado precisaria ter sido notificado da negociação. “A Procuradoria não teve conhecimento do processo de negociação. Por isso, esse precatório será analisado com mais cuidado. Precisamos saber o que aconteceu para que o procedimento comum não fosse seguido”, diz Miguel Josino, que analisará pessoalmente o procedimento sob suspeita.

A comissão interna de procuradores ocupadas na checagem dos pagamentos do Governo do Estado concluiu a análise do ano de 2011. Assim como o TJ, a Procuradoria optou por fazer a auditoria “de trás para frente”, ou seja do ano de 2011 até o ano de 2007. O acordo realizado com servidores do Idema foi o único que apresentou problemas. “Concluímos todo o período de 2011, analisando processo por processo, e o único com questões a serem esclarecidas foi esse do Idema”, aponta Josino.

A Procuradoria deve iniciar amanhã a análise dos processos de 2010. “A intenção é fazer uma checagem minuciosa”, aponta Josino. Uma das principais preocupações da Procuradoria – até pelas constatações de desvios de recursos dentro do Tribunal – é evitar que o Estado “pague duas vezes” a mesma dívida. O volume de recursos repassados pelo Governo para pagamento de precatórios nos últimos anos são significativos. Apenas em 2011 o valor chega a R$ 22 milhões.

Os procuradores do Estado estão à disposição do Tribunal de Justiça, segundo o procurador-geral, para auxiliar também a sindicância dentro do TJ. “Nossos procuradores também estão à disposição do TJ para contribuir com o processo no Tribunal”, afirma.

A investigação de desvios no Tribunal de Justiça do Estado está sendo conduzida em várias frentes, dentre as quais a Procuradoria. Além disso, participam o Ministério Público Estadual, o Tribunal de Contas do Estado e o próprio TJ. Existe também a expectativa de chegada de uma equipe do Conselho Nacional de Justiça.

Fonte: Tribuna do Norte

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Jornalismo

TJ nega irregularidades nos repasses do CNJ

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) emitiu uma nota nesta segunda-feira (30) negando as irregularidades apresentadas pela reportagem do jornal Folha de São Paulo e amplamente divulgadas na imprensa potiguar, inclusive neste blog, acerca dos repasses de equipamentos feitos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

De acordo com o texto do jornal paulista, foram R$ 6,4 milhões em doações do CNJ a diversos tribunais do Brasil, dos quais, segundo relatório do Conselho, as cortes estaduais não sabem informar o paradeiro de 5.426 equipamentos, entre computadores, notebooks, impressoras e estabilizadores. Entre os tribunais citados na matéria, está a do RN.

Na nota, o TJRN rebateu a informação e disse que não existem equipamentos desaparecidos. De acordo com a nota, existe um percentual inferior a 10% de equipamentos que não tem a localização exata definida ou que faltam apenas o registro. Esse percentual, ressalta a nota, é a exigência do próprio CNJ.

Confira nota na íntegra

“Em relação à notícia de não localização de bens doados pelo CNJ, a Secretaria de Informática informa que a Presidência havia designado Comissão Especial para localização de todos os bens que se encontram nesta situação e que tal Comissão, que trabalha há mais de 01 (um) ano, já localizou a grande maioria dos bens, de forma inclusive a permanecerem pendente de localização equipamentos de informática em percentual inferior aos 10% exigidos pelo CNJ, de tal forma que não mais deveria estar o RN entre os Estados com doações suspensas. Ocorre que o CNJ exige, para maior segurança, que os trabalhos da Comissão sejam confirmados pelo Controle Interno do TJRN, o que já está sendo feito mais ainda não foi concluído, principalmente todas as comarcas do Estado. De qualquer forma não há registro de bens desaparecidos mas apenas de um percentual pequeno de bens cuja localização exata ainda não foi identificada e registrada”.

Opinião dos leitores

  1. Que português pífio… ("mais" em vez de "mas", omissões de preposição "em")
    Que Controle Interno atrasado… (dois anos para emitir um relatório)
    Que Secretaria de Informática bagunçada (ganha equipamentos do CNJ e os deixa perdidos por aí)…
    (" confirmados pelo Controle Interno do TJRN, o que já está sendo feito mais ainda não foi concluído") 

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Judiciário

CNJ doou mais de R$ 6 milhões em equipamento para os Tribunais de Justiça dos Estados. Os TJs não sabem onde estão os equipamentos

Uma investigação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) descobriu que em torno de R$ 6,4 milhões em bens doados pelo órgão a tribunais estaduais desapareceram, informa reportagem de Leandro Colon e Felipe Seligman, publicada na Folha desta segunda-feira.

Relatório inédito do órgão, a que a Folha teve acesso, revela que as cortes regionais não sabem explicar onde foram parar 5.426 equipamentos, entre computadores, notebooks, impressoras e estabilizadores, entregues pelo CNJ para aumentar a eficiência do Judiciário.

A auditoria mostra ainda que os tribunais mantêm parados R$ 2,3 milhões em bens repassados. Esse material foi considerado “ocioso” pelo conselho na apuração, encerrada no dia 18 de novembro

Os tribunais estaduais dizem que vão investigar o destino de bens desaparecidos.

Opinião dos leitores

  1. O CNJ entregou esses equipamentos mais ou menos no ano de 2006/2007.

    Provavelmente esses equipamentos hoje devem ser sucata. Ou o CNJ acha que esses equipamentos duram p/ vida toda???

    Acorda CNJ, estamos no ano de 2012. Ja se passaram mais de 5 anos que houve essa doação de equipamentos.

    E se for considerado que um equipamento de informatica em apenas 1 ano já está ultrapassado???

    E se for tambem considerado que anualmente os tribunais adquirem novos equipamentos??? Que substituem os equipamentos doados pelo CNJ e que hoje estao obsoletos, parados, sem condições de uso ou mesmo guardados provavelmente numa sala de "ferro-velho" dos tribunais ou uma sala do departamento de informatica em que se guardem equipamentos velhos.

    Isso o CNJ nao considera. O CNJ a cada dia que passa inventa cada uma que deixa o cidadao de queixo caído, totalmente bestializado.

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Jornalismo

Precatórios: Carla Ubarana coloca sigilos a disposição da Justiça e defesa tenta reverter pedido de prisão

No olho do furacão das irregularidades que envolvem o nome da Divisão de Precatórios do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ/RN), a ex-chefe do setor Carla Ubarana, que se encontra de licença médica, colocou os sigilos fiscal, bancário e telefônico à disposição da Justiça.

O advogado dela, Felipe Cortez, explicou que a medida é para provar que ela quer cooperar com as investigações. Ele explicou que a medida, juntamente com a apresentação de todas as licenças médicas embasarão o requerimento para que o juiz Armando Pontes, da 7ª Vara Criminal, negue o pedido de prisão temporária.

O defensor ainda prometeu o depoimento de Carla Ubarana assim que terminar o prazo da licença médica. Carla Ubarana se encontra em Recife, recuperando-se de um problema de saúde.

“Se o juiz quiser, ele também pode determinar qualquer busca e apreensão nos imóveis dela, que daremos total apoio. Estamos requerendo que ele negue o pedido de prisão temporária e juntando todos os atestados médicos, de cirurgia, de tomografia  e outros que comprovam que ela está com um problema de saúde grave. Assim que a licença acabar, ela estará plenamente disponível para prestar qualquer tipo de depoimento na Justiça”, declarou Felipe Cortez.

Carla não foi oficialmente acusada, mas o nome dela é o principal que está sendo levantado por envolvimento no escândalo de pagamentos ilícitos através da Divisão. Ainda não existem provas concretas que a incriminem. Existe a possibilidade de que mais de uma pessoa esteja envolvida no esquema fraudulento instalado dentro do próprio TJ/RN.

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Jornalismo

TCE aprova inspeção extraordinária para investigar precatórios do TJ

O Tribunal de Contas do Estado aprovou por unanimidade o pedido de inspeção extraordinária no Tribunal de Justiça.

A solicitação foi feita pelo procurador-geral do Ministério Público de Contas, Thiago Guterres.

O objetivo da medida é averiguar a regularidade dos atos de despesa em torno do pagamento de precatórios judiciais.

O presidente Valério Mesquita, acatando sugestão do conselheiro Thompson Fernandes, afirmou em plenário que daria celeridade ao pedido, designando com urgência um relator e a comissão que integrará o quadro de inspeção.

O próprio conselheiro Thompson Fernandes deverá ser o relator da inspeção no TJ.

Com informações do blog Panorama Político

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Judiciário

Precatórios do TJ: Começa a aparecer novos componentes nas investigações

A crise dos precatórios do TJ vai ganhando capítulos dramáticos a cada dia que passa. Vai aparecendo nomes de outras pessoas envolvidas, inclusive funcionário de banco.

Ao que pareceu até agora para a força tarefa, o desvios dos precatórios no Tribunal de Justiça pode passar dos R$ 30 milhões. O foco da investigação agora está nas clonagens dos documentos, até esse momento não apareceu mudança na ordem de pagamento do precatórios.

Ao Blog JuriNews, o desembargador Caio Alencar, afirmou que que é necessário muita cautela porque essa é maior crise institucional enfrentada pela Corte potiguar em toda sua história.

Na segunda-feira desembarca em Natal uma equipe do CNJ, comandada pela Ministra Eliana Calmon para acompanhar de perto a questão dos desvios nos precatórios do Tribunal de Justiça do RN.

Enquanto isso as emoções e os nervos das pessoas envolvidas estão a mil por hora. Pode respingar em gente graúda.

Vamos aguardar os próximos capítulos!!!

 

 

Opinião dos leitores

  1. Este é um escandalo razoável. Se eu disser que tenho uma caixa preta ?????? Júnior Gurgel –

    1. Se tem mostra logo!    Entrega ao CNJ.     Faz o que tem que fazer.   Esse pessoal pode virar o jogo.    

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Jornalismo

Precatórios: Advogado denuncia desembargador no MP

O advogado Júnior Gurgel acaba de entrar em contato com o blog para informar que abriu uma denúncia contra o desembargador Amaury de Souza Moura Sobrinho, junto ao Ministério Público para que se apure os indícios de favorecimento em decisões da Divisão de Precatórios.

De acordo com o jurista, a denúncia parte do Processo de Precatórios nº 2003.000289-3, em que o beneficiário Maurício Carrilho Barreto reclama o pagamento de R$ 508.187,06 a Prefeitura de Natal. O nome de Maurício surge em uma das listas de pagamentos já na quarta posição e recebe antes dos outros três que estavam na fila.

Esse pagamento foi feito pelo então prefeito Carlos Eduardo Alves, cumprindo uma decisão judicial assinada pelo desembargador Amaury Sobrinho. O valor pago não consta nos processos, mas é sabido que foi feito através do cheque de número 973694, do Banespa. Supostamente indo de encontro com o artigo 100, da Constituição Federal.

O desembargador Amaury Sobrinho foi procurado para dar sua versão da história, mas ele se encontra de férias e não tem como rebater as acusações.

Embasamento legal utilizado pelo advogado para abrir reclamação contra o desembargador Amaury Sobrinho

 

 

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Judiciário

Procuradoria Geral do Estado vai entrar no caso dos Precatórios

A repercussão do caso dos Precatórios do TJ-RN está sendo tão grande que a Procuradoria Geral do Estado vai disponibilizar sua estrutura administrativa e jurídica á Justiça do RN para resolver a questão e elucidar a natureza das irregularidades.

Segundo o Procurador Geral do Estado, Miguel Josino, a ajuda deve começar essa semana e se justifica pelo fato da Procuradoria ser a representante oficial dos três poderes, sem a qual o TJ não pode tomar nenhuma decisão ou medida sem a devida comunicação.

O clima está tão tenso dentro do Tribunal de Justiça, que a crise de nervos está atingindo todos os níveis da instituição, de funcionários a  desembargador.

Os precatórios são o dinheiro que o Estado repassa para Justiça do RN para o pagamento de dívidas. O repasse mensal, supera os R$ 2 milhões. Por ano, o montante é superior a R$ 48. O tamanho das irregularidades ainda não é conhecido oficialmente, mas a “boca pequena” diz que o rombo é grande!

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