Política

Congresso vota amanhã vetos a projetos que criam despesas de R$ 127 bilhões

Em sessão está marcada para as 19h desta terça-feira (22), o Congresso Nacional deverá decidir se mantém ou rejeita vetos totais ou parciais da presidenta Dilma Rousseff a projetos como o que reajusta os salários dos servidores do Judiciário em até 78,56% (PL 28/15), aprovado em junho e outros que, segundo o governo, causariam gastos de R$ 127,8 bilhões em quatro anos.

De 2015 a 2019, de acordo com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o impacto da derrubada do veto ao aumento do Judiciário será de R$ 36,2 bilhões. Entre outros vetos que também poderão ser analisados pelo Congresso o que possui maior impacto financeiro é o que suspende a isenção do PIS/Cofins para o óleo diesel: R$ 64,6 bilhões em quatro anos, segundo a secretaria da Receita Federal, vinculada ao ministério da Fazenda.

Além dos quase R$ 128 bilhões estimados pelo governo, o Ministério da Previdência prevê que o custo da adesão da regra fixa como alternativa ao fator previdenciário ficará em mais de R$ 1,1 trilhão até 2050.

Conforme a estimativa, o valor será de R$ 135 bilhões até 2035, de R$ 300 bilhões até 2040 e de R$ 657 bilhões até 2045. Após vetar o texto, a presidenta enviou uma nova medida provisória criando a regra 85/95 móvel, com impacto de R$ 883 bilhões até 2050.

A base aliada também tentará segurar barreiras impostas pela equipe de Dilma a textos que vinculam os benefícios dos aposentados ao reajuste do salário mínimo, que de acordo com o ministério da Previdência Social vai custear as contas públicas em mais R$ 11 bilhões entre 2016 e 2019.

A tabela do impacto, divulgada pelo Palácio do Planalto, informa ainda que com a previsão de crescimento da economia brasileira nos anos seguintes aos analisados, a diferença tende a ser ainda maior.

Outra proposta vetada e que aumentará as despesas do Orçamento nos próximos anos é a que deduz do Imposto de Renda os gastos de professores com a aquisição de livros: R$ 16 bilhões entre o ano que vem e 2019.

Fonte: Agência Brasil

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Diversos

Em todo o Brasil: Justiça veta venda de andador infantil

 Na tentativa de garantir mais segurança a bebês que começam a dar os primeiros passos, a Justiça no Rio Grande do Sul decidiu liminarmente suspender a comercialização, em todo o país, de andadores infantis.

Cabe recurso à medida, que foi tomada em ação civil pública elaborada pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria). A entidade alega que o equipamento coloca crianças em risco de acidentes graves, inclusive com morte.

Médicos afirmam que o andador dá uma mobilidade inadequada para a etapa de vida dos bebês. Com o uso, eles poderiam se aproximar de fogões, piscinas, escadas e produtos tóxicos.

A juíza Lizandra Cericato Villarroel, de Passo Fundo (RS), citou artigos da Constituição Federal, do Código de Defesa do Consumidor e do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) em sua ordem.

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“Pelo só fato das especificidades e da natureza do produto que se destina a bebês e crianças na fase de aprendizado do ato de caminhar, portanto, em situação biológica de vulnerabilidade potencializada, seja proibida a comercialização visando assegurar os direitos fundamentais à vida e à segurança”, informa o texto da decisão.

Em julho deste ano, o Inmetro realizou testes com todas as marcas de andadores produzidas no Brasil e reprovou todas elas.

MULTA

A reportagem tentou ontem falar com representantes da Abrapur (Associação Brasileira de Produtos Infantis), mas não teve sucesso.

Em declaração anterior, a entidade se posicionou contrária à proibição da fabricação dos andores, mas defendia a criação de regras rígidas de qualidade para o produto.

“Não existe nenhum argumento razoável para o uso do andador. A nossa avaliação é que esse produto é assassino e deixa sequelas para a vida toda”, afirma o pediatra Rui Locatelli Wolf, da SBP, um dos que ajudou a elaborar a peça judicial.

Neste ano, pelo menos três relatos de morte em decorrência do uso do andador por bebês chegaram até a entidade.

De acordo com a SPB, no ano passado, 850 crianças de 7 a 15 meses receberam atendimento médico emergencial por acidentes em andadores, sendo 60% delas com lesão na cabeça.

Algumas mães avaliam que o equipamento ajuda a desenvolver a marcha.

A juíza fixou multa de R$ 5.000 por dia de descumprimento da medida. Determinou também que, caso as fabricantes não apresentem certificação de qualidade de seus produtos feita pelo Inmetro, a proibição de venda ficará valendo até a decisão final da ação.

Folha

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Diversos

Oposição articula derrubada do veto do prefeito ao "Passe Livre"

Insatisfeitos com o veto integral do prefeito Carlos Eduardo (PDT) ao “Passe Livre” aprovado pela Câmara no final de outubro, os vereadores de oposição articulam a derrubada do veto do pedetista.

Além da bancada de esquerda – Sandro Pimentel (PSOL), Amanda Gurgel (PSTU) e Marcos do PSOL – os vereadores Maurício Gurgel (PHS), Fernando Lucena (PT), Hugo Manso (PT) e George Câmara (PCdoB) também deverão votar pela derrubada.

Os parlamentares tidos como independentes – Rafael Motta (PROS), Jacó Jácome (PMN), Felipe Alves (PMDB), Bertone Marinho (PMDB) e Eleika Bezerra (PSDC) – terão fundamental importância nessa votação.

As conversas entre os vereadores já estão a todo vapor.

Opinião dos leitores

  1. A câmara ficará sem crédito diante da população especialmente os estudantes, se os vereadores não derrubarem esse ABSURDO VETO DO PASSE LIVRE DESSE PREFEITO , que faz uma gastança danada com tudo que é supérfluo, entretanto, investimento na educação da juventude ela TAXA COMO DESPESA.

  2. E a professora que vivia de atestado não está afastada da CMN por 15 dias, segundo noticiou-se, por estar fadigada e que essa seria a razão para não aparecer na Comissão de Ética? Já ficou boa?

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Economia

Dilma alega controle de gastos e veta criação de novos municípios

Com sua política de controle de gastos em crescente descrédito, a presidente Dilma Rousseff abriu um potencial conflito com o Congresso ao vetar integralmente o projeto aprovado no mês passado que permitia a criação de algo como 180 novos municípios.

Segundo a argumentação apresentada no “Diário Oficial” de hoje, a medida permitiria “a expansão expressiva do número de municípios do país, resultando em aumento de despesas com a manutenção de sua estrutura administrativa e representativa”.

“Esse crescimento de despesas não será acompanhado por receitas equivalentes, o que impactará negativamente a sustentabilidade fiscal e a estabilidade macroeconômica”, diz a justificativa do veto, atribuída a recomendação do Ministério da Fazenda.

Interesse de candidatos a prefeitos, a vereador, deputados e senadores, o projeto teve apoio de ampla maioria no Congresso. Na última votação, no Senado, passou por 53 votos a 5.

As regras brasileiras estimulam a criação de municípios sem fontes mínimas de receita para financiar suas atividades, graças aos repasses obrigatórios de recursos da União e dos Estados.

Conforme o blog noticiou, em mais da metade dos municípios do país, as receitas próprias não chegam a 10% do Orçamento.

A principal transferência de recursos da União para as prefeituras é o FPM (Fundo de Participação dos Municípios), formado por 22,5% da arrecadação do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados.

Para o Palácio do Planalto, a criação de novos municípios forçaria mais divisões dos recursos do FPM, o que prejudicaria principalmente “os municípios menores e com maiores dificuldades financeiras”.

Folha

Opinião dos leitores

  1. Pelo menos a Presidenta Dilma demonstrou ter lucidez em relação a mais esse absurdo que os políticos tentam praticar. Criar municípios que não tem condições de se manterem é um verdadeiro crime contra o cidadão brasileiro. Pelo contrário, o que deveria ocorrer era um corte de pelo menos 50% no números de municípios existentes no Brasil. São criados somente para aumentar as despesas com Prefeitos, Vereadores, Secretários, Funcionários, Juiz, Promotor, Delegado e não esquecendo de juntar o kit corrupção que atinge os 3 poderes em nosso sempre assaltado país.

  2. Ponto para dona Dilma, fez a coisa certa. Se o governo sofre com a queda de arrecadação, pelo menos é o que dizem, qual a razão de criar municípios e tirar bilhões para sustentar prefeitos e vereadores que em nada vão mudar a realidade dos povoados.

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Diversos

Aprovado por Marco Feliciano, projeto permite que templo religioso vete casais gays

20131017090338995572uA Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, presidida pelo pastor Marco Feliciano (PSC-SP), aprovou ontem uma proposta que, na prática, permite que templos religiosos discriminem casais homossexuais e que pessoas em desacordo com as crenças de cada religião sejam rejeitadas. De acordo com o texto, deixa de ser crime um pastor ou padre se recusar a celebrar um casamento “em desacordo com suas crenças”, o que inclui, por exemplo, um relacionamento entre pessoas do mesmo sexo ou quando um dos cônjuges é divorciado.

O projeto, de autoria do deputado Washington Reis (PMDB-RJ) e que teve Jair Bolsonaro (PP-RJ) como relator, também autoriza grupos religiosos a não receberem pessoas “que violem seus valores, doutrinas, crenças e liturgias”. A proposta livra essas igrejas da punição prevista na lei que trata de preconceito, a qual prevê reclusão de um a três anos e multa a quem “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.

Para o deputado Chico Alencar (PSol-RJ), integrante da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos, a aprovação do projeto é eleitoreira. “É uma provocação clara com o objetivo de arregimentar rebanhos pouco informados para a disputa eleitoral do ano que vem, mas evidentemente é inconstitucional e não vai prosperar”, disse Alencar. O texto ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, como tramita em caráter conclusivo, em seguida deve ir direto ao Senado. (AC)

Diário de Pernambuco

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Judiciário

Votação do veto ao projeto do Passe Livre será questionada na justiça

Na tarde da última terça-feira (15),  a Câmara Municipal de Natal discutiu o veto do Prefeito Carlos Eduardo Alves ao Projeto de Lei do Passe Livre (93/13). A sessão foi tumultuada e polêmica por causa de questionamentos sobre o que diz o Regimento Interno da Casa a respeito da votação de vetos.

O Artigo 120 do documento é claro ao dizer que nenhuma proposição ou requerimento poderá entrar na Ordem do Dia para deliberação se não houver sido anunciado, com pelo menos, um dia de antecedência. O Artigo 130 do regimento esclarece que veto do executivo é considerada uma modalidade de proposição e que deve seguir o que determina o regimento quanto aos trâmites convencionais dentro da CMN. Portanto, a votação do veto realizada ontem não teria seguido as regras.

Por isso, o vereador Sandro Pimentel (PSOL) apresentou no mesmo dia um requerimento pedindo a suspensão da votação do veto ao projeto do Passe Livre, alegando desrespeito ao Regimento Interno da Câmara Municipal, sob pena de incorrer em prática delituosa de prevaricação, que é retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

Somando-se a isso, será dará entrada em uma ação cautelar com pedido de liminar junto a Fazenda Pública  pedindo a suspensão dos efeitos da sessão do dia 15/10. A ação será uma iniciativa conjunta de Sandro Pimente (PSOL) com os vereadores Marcos Antônio (PSOL) e Amanda Gurgel (PSTU).

Íntegra dos artigos do regimento

Art.120- Nenhuma proposição legislativa ou requerimento poderá entrar na Ordem do Dia para deliberação sem haver sido anunciado, pelo menos, com um dia de antecedência.

Art.131- São modalidades de proposição:

I – proposta de emendas à Lei Orgânica do Município;

II – projeto de Lei Complementar;

III – projeto de lei;

IV – projeto de resolução;

V – projeto de decreto legislativo;

VI – projeto de fiscalização e controle;

VII – emendas e subemendas;

VIII – substitutivos;

VIII – vetos;

IX – pareceres;

X – requerimentos;

XI – indicações;

XII – recursos.

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Diversos

Globo veta nudez de Fernanda Lima na estreia de "Amor & Sexo"

fernanda-limaFernanda Lima quase ficou peladona na estreia de “Amor & Sexo”, da Globo, que foi ao ar na sexta (4). Nas reuniões de produção para criar o show dos pelados, que abriu a última temporada do programa, chegou a ser sugerido que a apresentadora também tirasse a roupa.

O “melhor não” de alguns prevaleceu nos votos. A informação é da coluna Outro Canal, assinada por Keila Jimenez e publicada na Folha desta segunda-feira (7).

A decisão de exibir gente sem roupa na atração dividiu a direção da Globo. Mas o diretor do “Amor & Sexo”, Ricardo Waddington, bancou a resolução.

Folha

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Esporte

Netinho é vetado no América para final contra o Potiguar

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Divulgação: América

Netinho continua vetado pelo Departamento Médico do América e não participará da decisão do Campeonato Potiguar 2013, diante do Potiguar de Mossoró, neste domingo (19). O meia ainda se recupera da lesão no músculo posterior da coxa esquerda.

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Política

Potiguares votam a favor do RN e Congresso derruba veto de Dilma sobre royalties de petróleo

O Congresso Nacional derrubou na íntegra o veto da presidente Dilma Rousseff que mantinha a regra de distribuição de royalties do petróleo entre os Estados para os contratos já existentes, informou a Secretaria Geral da Mesa do Congresso, após encerrada a contabilização dos votos.

No Senado foram 73 votantes, dos quais 54 votaram não, ou seja, contra o veto presidencial. Entre estes, toda a bancada potiguar que garantiram o benefício da redistribuição para p RN.

Apenas 7 senadores a favor do veto.

 

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Política

Governadora detona funcionamento do TJRN e do MPRN com veto parcial da LOA

A governadora do Estado, Rosalba Ciarlini, deixou o Ministério Público e o Tribunal de Justiça em péssimos lençóis. A líder do executivo vetou parcialmente a Lei Orçamentária Anual, retirando justamente os dispositivos e ações propostas pelo Legislativo que garantiam o funcionamento dos dois órgãos. O veto está no Diário Oficial de hoje.

Rosalba, no uso de suas atribuições legais, extinguiu completamente os recursos extras para o Ministério Público e vetou o orçamento de custos e de pessoal do Tribunal de Justiça. Uma fonte consultada pelo BLOG afirmou que a situação mais crítica é a do Ministério Público que ficou sem ter como pagar uma conta de luz. Ainda segundo a fonte, o veto inviabiliza o funcionamento dos dois órgãos.

Os recursos para a manutenção dos dois órgãos eram fruto de uma emenda parlamenta do deputado estadual José Dias, que propôs  com este fim, a retirada de parte do orçamento do Proadi (Programa de Desenvolvimento da Industria). O veto se deu, segundo justificativa publicada no Diário Oficial, porque há um artigo na legislação estadual que impede que emendas parlamentares retirem recursos do Proadi.

MP

Opinião dos leitores

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Polícia

Dilma veta na totalidade o porte de arma aos agentes e guardas prisionais

Dilma veta projeto que dá direito a porte de arma

A presidente vetou o projeto que permitia o porte de arma fora de serviço aos agentes e guardas prisionais, das escoltas de presos e guardas portuárias.

George Frey/Getty Images

Pessoa segura revólver - arma

Na avaliação do governo, a ampliação do porte de arma fora de serviço a esses profissionais contraria a política nacional de combate à violência

Brasília – A presidente Dilma Rousseff vetou integralmente “por contrariedade do interesse público” o projeto de lei que dava direito de porte de arma, mesmo fora de serviço, aos integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, das escoltas de presos e às guardas portuárias.

Na avaliação do Ministério da Justiça e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, a ampliação do porte de arma fora de serviço a esses profissionais contraria a política nacional de combate à violência.

Ressaltam ainda que existe a possibilidade de requisição de autorização de porte de arma para defesa pessoal, “conforme a necessidade de cada agente”.

Também por contrariar o interesse público, Dilma vetou integralmente o projeto de lei que alterava o Código de Transito Brasileiro propondo o fim do recolhimento da habilitação a quem dirigir veículo de categoria diferente da autorizada.

Para o governo, a autorização permite o afrouxamento das regras de trânsito vigentes. Os vetos foram publicados nesta quinta-feira no Diário Oficial da União (DOU).

 

Fonte: Exame

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Jornalismo

Atenção: Anvisa proíbe venda dos termos Jack3D, Oxyelite Pro e Lipo-6 Black

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a importação e a venda dos suplementos alimentares Jack3D, Oxyelite Pro e Lipo-6 Black. Eles contêm a substância dimetilamilamina (DMAA), que pode causar dependência, disfunções metabólicas, insuficiência renal, falência do fígado, problemas cardiovasculares, alterações do sistema nervoso e até morte.

O DMAA é um estimulante usado em processos de emagrecimento e também para o aumento do rendimento durante a prática de exercícios físicos. Segundo alerta feito ontem pela Anvisa, os suplementos vetados não são seguros para o consumo como alimentos. Eles contêm substâncias com propriedades terapêuticas que não podem ser usadas sem acompanhamento médico.

“O forte apelo publicitário e a expectativa de resultados mais rápidos contribuem para o uso indiscriminado dessas substâncias por pessoas que desconhecem o verdadeiro risco envolvido”, afirmou o diretor de Controle e Monitoramento Sanitário da Anvisa, José Agenor Álvares. Segundo o relatório do órgão, muitos desses suplementos alimentares não estão regularizados e são comercializados irregularmente no País.

No alerta, o diretor da Anvisa declarou que os produtos fabricados com ingredientes que contêm DMAA não passaram por avaliações de segurança. “Esses suplementos contêm substâncias proibidas para uso em alimentos: são estimulantes, hormônios e outros produtos considerados doping pela Agência Mundial Antidoping”, disse Álvares.

Veto internacional

Ainda segundo a Anvisa, a Organização Mundial de Saúde (OMS), por meio da Rede de Autoridades em Inocuidade de Alimentos, alertou que vários países têm identificado efeitos adversos associados ao consumo da DMAA contida nos suplementos alimentares. Alguns países já proibiram a comercialização de produtos feitos à base da substância – Austrália e Nova Zelândia, por exemplo.

De acordo com o diretor da Anvisa, produtos conhecidos popularmente como suplementos alimentares não podem divulgar que têm propriedades ou indicações terapêuticas. “Propagandas e rótulos que indicam alimentos para prevenção ou tratamento de doenças ou sintomas, emagrecimento, redução de gordura, ganho de massa muscular, aceleração do metabolismo ou melhora do desempenho sexual são ilegais e podem conter substâncias não seguras para o consumo”, ressaltou Álvares.

Fonte: Jornal da Tarde

Opinião dos leitores

  1. dimetilamilamina é uma substancia muito pouco conhecida. colocá-la livre no mercado seria uma irresponsabilidade. a questão do álcool é histórica, é consumido há tempo demais pra ser proibido… discutível, nao se pode condenar a sua legalidade. o cigarro é mais recente e vem sendo desestimulado gradativamente… o problema é esse pessoal que acha que google é faculdade

  2. Eles são engraçados… pq n proibiram o consumo do cigarro e da bebida alcoolica tbm?? quando se trata de beneficios o ze ruela quer tirar mas quando se trata de encher a cara e detonar o figado a Anvisa n ta nem ai… tnc…
     

  3. eu acho que isso ta mal explicado…enquanto isso vamos tomar vodka….faz bem melhor e compra em qualquer lugar

  4. Ei pessoal vçs que acham um absurdo essa proibição, é só tomar a vontade e depois agente ver o reultado" Bando de ignorantes", se vçs não fossem alertados, tudo bem, mas está sendo mostrando os riscos e vçs aindam não se satisfazem, Deus tenha piedade de vçs!!!!!!!!!!!!!!!!

    1.  kkkk num sabe de nada msm axa q lendo essas bobagens vale alguma coisa meu fiu esses suplementos são usados nos eua não são esteroides não e nemhuma droga se liga primeiro vc entende das coisas depois fala

  5. Enquanto isso bebidas e cigarros são liberados, queria ao menos saber quais foram o critérios para a proibição. O cigarro tem mais de 4000 substancias toxicas e pode ser comprado em qualquer esquina.

  6. Se esse remdio faz tanto mal por que os americanos não estao morrendo e nao tem noticias de que la na america do norte ele é proibido????
    será se isso tem alguma coisa a ver com as farmacias do brasil????
    a creatina foi proibida, os laboratorios brasileiros começaram a fabricar e liberaram. ai fica a duvida….

    1. E outra, eles levam em consideração somente pessoas que querem "resultados mais rápidos" e usam uma dosagem maior do que a recomendada, depois vem dizer que suplemento faz mal. O brasileiro é tão desinformado que ao ver um rapaz tomando um shake de proteínas diz "olha lá, tomando bomba e nem disfarça". Concordo com o que você disse, os norte americanos não têm problemas quanto a isso.

    2.  Correr pra estocar o Oxy, antes q eu não encontre mais… =(

    3. MUITO LEGAL ANVISA ALTAMENTE FUNCIONAL PROIBE TUDO ENQUANTO VOCÊ PEGA O TREM LOTADO É ESMAGADO QUE FAZ MAL MUITO MAIS RAPIDO , ENQUANTO A COMIDA QUE A GENTE CONSOME TAMBEM TRAZ EFEITOS COLATERAIS A LONGO PRAZO POR SER MAL PROCESSADA, CIGARRO ALCOOL LIBERADO POLUIÇÃO URBANA  DEGRADAÇÃO DE AMBIENTES VERDES  ENFIM NENHUMA DESSAS OUTRAS COISA NOS CONSEGUIMOS VER ALGUEM RESOLVER AGORA PROIBIR SUPLEMENTOS ALIMENTARES MEU DEUS QUANTA EFICIENCIA DA ANVISA  QUE ESTRANHO NÉ TÔ COMEÇANDO A DESCONFIAR , É VAI VER ELES VAO FAZER COMO ALGUNS ANOS ATRAZ PROIBIRAM A CREATINA E ATE O GOVERNO CONSEGUIR ENFIAR IMPOSTOS NO PRODUTO NAO FOI LIBERADO !

    4. concordo com vc, e quem usa suplemento não quer resultado rapido, pq isso leva tempo, disciplina e mto treino, não se informam e saem falando besteira, até dipirona tem efeito colateral…

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Jornalismo

Vetos do Código Florestal agrada bancada ambientalista e causa revolta da bancada ruralista

A decisão da presidenta Dilma Rousseff de vetar 12 pontos do novo Código Florestal foi bem recebida pelos ambientalistas na Câmara dos Deputados. Em coletiva de imprensa, o líder do Partido Verde, deputado Zequinha Sarney (PV-MA), considerou positivo o veto. “A princípio, a presidenta cumpriu os seus compromissos de segundo turno [das eleições de 2010]”.

Sarney ressaltou que os ambientalistas e o seu partido esperavam que a presidenta vetasse integralmente o novo código, por considerarem que ele é pior que o atual. Apesar disso, ele disse que, com os vetos parciais, a presidenta avançou ao estabelecer diretrizes para a política ambiental.

“O veto parcial é um complicador da clarificação jurídica da legislação sobre o Código Florestal. Parece-nos que esse veto parcial foi feito não pelo conteúdo, mas pelas preocupações políticas de não confrontar a base no Congresso Nacional”.

Para o deputado Antônio Roberto (PV-MG), que integra a Frente Ambientalista na Câmara, o principal avanço com os vetos foi o de não conceder anistia a quem desmatou irregularmente. “Essa é a nossa grande luta. Não faz sentido anistiar criminosos ambientais”.

Ele também considerou importante a garantia da recomposição de matas em margens de rios e que o percentual obrigatório de reserva legal foi mantido inalterado. “Não é o que o PV queria, mas é um avanço”.

A reação do relator da matéria na Câmara, autor do texto que foi modificado hoje, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), foi ponderada. Para ele, foi melhor que o veto tenha sido parcial e não ao texto todo. “Eu ficaria triste se houvesse um veto total. Até mesmo porque há coisas que não poderiam ser perdidas porque vem sendo discutidas no Congresso há mais de três anos”.

Apesar disso, ele lembrou que o Congresso irá votar a medida provisória (MP) que faz as mudanças no texto aprovado pelos deputados e pode derrubar as alterações impostas pela presidenta. “A gente vai analisar, aprovar o que for bom, e rejeitar aquilo que não atenda aos interesses. Quem legisla é o Congresso”.

Na mesma linha, o presidente da bancada ruralista, deputado Moreira Mendes (PSD-RO), evitou críticas diretas aos vetos. Ele reconhece que o texto aprovado “saiu capenga” porque os deputados não podiam mais acrescentar trechos ao que foi aprovado no Senado e quer uma nova discussão sobre esse assunto. “As informações que temos é que a MP está mais ou menos no mesmo caminho do projeto de lei que apresentamos logo após a aprovação do Código Florestal”.

No entanto, Moreira Mendes e Paulo Piau acham que pode haver enfrentamento entre os ruralistas e o governo no Congresso se houver veto ao Artigo 1º do código, recompondo na o texto que foi aprovado pelos senadores.

O artigo aprovado no Senado trata de princípios e diretrizes que devem ser observados na lei ambiental. Para os deputados, esses princípios trazem insegurança jurídica e, por isso, foram removidos do texto. “Se ela vetou o Artigo 1º e vier na MP com os fundamentos aprovados no Senado, vamos nos preparar para responder na Câmara. O artigo não pode ter princípios porque aí cada juiz ou promotor vai interpretar como quiser”, disse Moreira Mendes.

Já o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) considerou o veto “uma afronta ao Congresso Nacional”. Ele anunciou, por meio de nota, que o DEM irá entrar com um mandado de segurança na Justiça, além de uma questão de ordem no plenário da Câmara, contra a MP.

Os detalhes sobre os vetos e as modificações que serão colocadas no código por meio de medida provisória serão conhecidos na próxima segunda-feira (28) no Diário Oficial da União.

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Jornalismo

Código Florestal: Dilma faz 12 vetos e 32 mudanças

A presidenta Dilma Rousseff decidiu vetar 12 itens do Código Florestal e fazer 32 modificações no texto aprovado pela Câmara dos Deputados no fim de abril. O governo vai editar uma medida provisória (MP) para regulamentar os pontos que sofreram intervenção da presidenta. Os vetos e a MP serão publicados na edição de segunda-feira (28) do Diário Oficial da União.

“Foram 12 vetos e 32 modificações, das quais 14 recuperam o texto do Senado, cinco correspondem a dispositivos novos e 13 são ajustes ou adequações de conteúdo”, resumiu o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, ao anunciar as decisões.

Entre os pontos vetados está o artigo que trata da consolidação de atividades rurais e da recuperação de  áreas de preservação permanente (APPs). O texto aprovado pelos deputados só exigia a recuperação da vegetação das áreas de preservação permanente (APPs) nas margens de rios de até 10 metros de largura. E não previa nenhuma obrigatoriedade de recuperação dessas APPs nas margens de rios mais largos.

Os vetos estão sendo apresentados pelos ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, da Agricultura, Mendes Ribeiro, do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e pelo advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, no Palácio do Planalto.

O texto, aprovado pela Câmara no fim de abril, deixou de fora pontos que haviam sido negociados pelo governo durante a tramitação no Senado. Os vetos presidenciais podem ser derrubados pelo Congresso Nacional, desde que tenham o apoio da maioria absoluta das duas Casas – Senado e Câmara – em votação secreta.

Fonte: Agência Brasil

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Jornalismo

Cargos comissionados vão até a Prefeitura para "agradecer" veto ao aumento das passagens

Foto: Arnaldo Neto

Mascarado de um movimento popular organizado, os cargos comissionados de órgãos da administração direta e indireta foram até a frente da Prefeitura de Natal para fazer um ato de agradecimento à prefeita Micarla de Sousa por ela ter vetado o aumento das passagens de ônibus como era almejado pelo Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Município do Natal (Seturn).

Fontes revelaram que alguns deles realmente foram por conta própria, mas outras foram praticamente obrigadas. Em determinados setores, os diretores e coordenadores saíram “convocando” os cargos comissionados para ir de ônibus até o Palácio Felipe Camarão. “Todo mundo vai ter que ir agora a tarde!”, escutaram algumas paredes de uma repartição pública.

Algumas pessoas chegaram a testemunhar que um dos cinco ônibus que transportaram os manifestantes era da Secretaria Municipal da Educação (SME). A serviço?

A postura da prefeita realmente foi acertada. Agora, convenhamos, esse tipo de ato é patético

Opinião dos leitores

  1. A coleta de lixo deveria passar aqui no alecrim! VERGONHA, vou jogar o lixo da minha casa na prefeitura se num passar hoje.

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Jornalismo

Governadora veta 17 Projetos de Lei da Assembleia Legislativa

Por interino

Em sessão extraordinária realizada no final da manhã desta quinta feira, foram lidos os vetos da governadora Rosalba Ciarlini a 17 projetos de lei aprovados pela Assembleia Legislativa, sendo 15 de iniciativa dos deputados, 1 do Ministério Público e outro do Tribunal de Contas.

O governo está vetando, integralmente, projetos apresentados pelos deputados Larissa Rosado, Fernando Mineiro, Gustavo Carvalho, Leonardo Nogueira, Gustavo Fernandes, Walter Alves, Márcia Maia, Antônio Jácome, Dibson Nasser, Hermano Morais e Gesane Marinho.

O projeto do Ministério Público, vetado parcialmente dispõe sobre a criação de estágio para estudantes de pós-graduação, denominado MP Residência. O do Tribunal de Contas do Estado, que também recebeu veto parcial, dispõe sobre a Lei Orgânica do TCE.

De autoria da deputada Larissa Rosado foram vetados os projetos que dispõem sobre a obrigatoriedade dos estabelecimentos de ensino, públicos e privados, disponibilizarem carteiras escolares destinadas aos alunos com deficiência; e sobre a política de segurança nas escolas da rede estadual de ensino.

De Fernando Mineiro foram vetadas a matéria que institui o Sistema Estadual de Bandas de Músicas e o projeto que define os Centros de Inclusão Digital como de especial interesse social, como entidades prestadoras de serviços multipropósitos.

Da iniciativa do deputado Gustavo Carvalho os vetos recaíram sobre os projetos que “dispõe sobre a serva de 5% das vagas para pessoas portadores de necessidades especiais nos cursos de graduação oferecidos pela UERN” e o que “dispõe sobre a criação do Programa de Transporte Social Universitário”.

Os projetos que dispõe sobre a obrigatoriedade da inserção em todos os recipientes de bebidas alcoólicas, de advertência sobre o perigo de ingestão de álcool por mulheres durante o período de gestação; e o que dispõe sobre a concessão de benefício fiscal nas vendas de veículos de duas rodas para moto taxista e entregador, de autoria de Leonardo Nogueira também receberam vetos.

Outro projeto vetado foi o de autoria de Gustavo Fernandes, concedendo desconto de 50% na entrada de eventos culturais, artísticos e esportivos para jornalistas diplomados e sindicalizados.

Também foram lidos os vetos aos projetos de autoria de Walter Alves que proíbe a emissão de comprovantes em papel termo sensível; de Márcia Maia que trata da habilitação nas licitações e contratos administrativos para obras, serviços, compras, alienações e locações no âmbito dos poderes do Estado; de Antônio Jácome sobre a instituição do Programa de Prevenção e Tratamento do Dependente de Álcool e ou Drogas.

Foram vetados ainda: projeto de Dibson Nasser determinando que, no mínimo 10% das vagas referentes aos contratos temporários remunerados durante o mundial da Copa deverão ser reservadas aos jovens de 18 a 24 anos, procedentes da rede pública de ensino; de Hermano Morais proibindo depósito prévio para internação em clínicas ou hospitais da rede privada; e de Gesane Marinho dispondo sobre a classificação da visão monocular como deficiência visual.

Os vetos vão ser apreciados em plenário em sessão específica a ser marcada pela Mesa Diretora.

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