Tecnologia

WhatsApp corrige falha e todos devem atualizar o aplicativo

Foto: Rubens Achilles/TechTudo

Uma falha no WhatsApp que permitia travar o aplicativo para todos os integrantes de um grupo foi anunciada nessa terça-feira (17). A vulnerabilidade, detectada pela equipe de segurança cibernética Checkpoint, afeta celulares Android e iPhone (iOS) e consiste em alterar o número de telefone de um dos participantes do chat para desencadear o congelamento constante do app no celular do resto dos membros. A única solução seria apagar o grupo e, consequentemente, perder todas as mensagens compartilhadas nele.

O bug foi informado pela Checkpoint à equipe do WhatsApp em agosto por meio do programa de recompensas do aplicativo. O mensageiro liberou em setembro a atualização com correção da falha na versão 2.19.58 para todos os usuários de iPhone e Android.

A vulnerabilidade foi descoberta pela equipe Checkpoint ao acessar o protocolo de mensagens do app para alterar o parâmetro de remetente, que é examinado pelo WhatsApp para identificar aos usuários quem enviou determinada mensagem na conversa coletiva. Os desenvolvedores, então, adicionaram caracteres especiais ao parâmetro do número de telefone de um dos integrantes do grupo.

Assim, quando esse usuário mandar alguma mensagem no chat, o aplicativo do WhatsApp trava em loop no celular de todos os outros participantes da conversa. O app continua congelado mesmo após fechar e reabrir o mensageiro.

Além disso, não é possível acessar novamente o grupo em que a vulnerabilidade ocorreu. Portanto, para impedir que o aplicativo continue congelando, a solução seria apagar o chat em questão que sofreu a falha. Isso resultaria na perda de todas as mensagens e mídias compartilhadas na conversa.

O bug foi consertado pelo WhatsApp a partir da atualização de número 2.19.58 para iPhone e Android. É importante manter os aplicativos atualizados para evitar falhas de segurança como essa. Inclusive, pesquisadores do Checkpoint descobriram em agosto uma vulnerabilidade que permitia editar mensagens enviadas pelo WhatsApp.

Outras brechas detectadas no mensageiro ainda este ano incluem invasão do celular por meio de GIFs maliciosos, ataques de spyware, e roubo de dados ao receber arquivos em formato MP4.

Globo, via Techtudo, 9to5Mac, Engadget, Bleeping Computer e Checkpoint

 

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Tecnologia

Novo bug pode ‘travar’ WhatsApp e destruir grupos de conversa

Foto: Reprodução/via Olhar Digital

O Checkpoint Research, grupo de pesquisa da empresa especializada em segurança digital Checkpoint Security, alerta para um bug no WhatsApp que pode fazer o aplicativo “travar” em um “loop” de fechamentos constantes e destruir permanentemente grupos de conversas.

Chamado de BreakingApp, o bug explora uma falha na forma como os números de telefone dos participantes do grupo são processados pelo app. Ao interceptar e manipular o conteúdo de uma mensagem enviada através do WhatsApp Web, um malfeitor pode modificar o número de telefone para um valor inválido, que fará o app de todos os participantes fechar inesperadamente.

Uma vez afetado, o WhatsApp irá continuar fechando sozinho sempre que o usuário tentar usá-lo. A única saída é desinstalar e reinstalar o aplicativo. Mas além do incômodo, há um efeito colateral mais severo: o grupo e seu histórico ficarão completamente inacessíveis para todos os participantes. Não há como recuperá-lo, e ele precisará ser excluído.

O bug foi reportado pela Checkpoint Research em agosto deste ano, e corrigido a partir da versão 2.19.246 do WhatsApp, lançada em 5 de setembro. Portanto, a maioria dos usuários deve estar protegida. Se você não tem certeza se seu app está atualizado, ou não sabe como atualizar, basta seguir nosso passo a passo.

Olhar Digital, com Checkpoint Research

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Tecnologia

WhatsApp passa por instabilidade

Foto: Olhar Digital

Usuários do WhatsApp relatam que o app está apresentando instabilidade nesta manhã de sexta-feira. Entre as reclamações estão dificuldades de conexão, app “travado” e mensagens que não são entregues. Mas em um teste rápido entre nossa equipe, não detectamos problemas com o app ou entrega de mensagens.

O site DownDetector registra um aumento moderado no número de reclamações sobre o serviço desde as 9 da manhã desta sexta-feira. Segundo o serviço, o principal problema são dificuldades de conexão, com 65% dos relatos. As reclamações estão concentradas principalmente na Europa, Sudeste do Brasil e na região entre a Argentina e Uruguai.

Olhar Digital

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Diversos

Whatsapp é principal fonte de informação do brasileiro, diz pesquisa

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Uma pesquisa realizada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado mostrou o Whatsapp como principal fonte de informação dos entrevistados: 79% disseram receber notícias sempre pela rede social.

O ambiente possui mais de 136 milhões de usuários no Brasil, sendo a plataforma mais popular juntamente com o Facebook.

Depois do Whatsapp, outras fontes foram citadas, misturando redes sociais e veículos tradicionais na lista dos locais onde os brasileiros buscam se atualizar. Apareceram canais de televisão (50%), a plataforma de vídeos Youtube (49%), o Facebook (44%), sites de notícias (38%), a rede social Instagram (30%) e emissoras de rádio (22%). O jornal impresso também foi citado por 8% dos participantes da sondagem e o Twitter, por 7%.

No caso da televisão, o percentual foi maior entre os mais velhos: 67% dos consultados com mais de 60 anos disseram se informar sempre por esse meio, contra 40% na faixa entre 16 a 29 anos.

Já o Youtube apareceu como mais popular entre os mais jovens. Os que afirmaram ver vídeos sempre na plataforma chegaram a 55% na faixa de 16 a 29 anos, contra 31% entre os com 60 anos ou mais.

No caso do Instagram, a diferença é ainda maior. Entre os jovens, 41% relataram buscar informações sempre na rede social. Já na faixa dos 60 anos ou mais, o índice caiu para apenas 9%.

A pesquisa também avaliou os hábitos dos entrevistados nas redes sociais. O tipo de ação mais comum foi a curtida de publicações, ato realizado sempre por 41% dos participantes da sondagem. Em seguida, vieram compartilhamento de posts (20%), publicar conteúdos (19%) e comentar mensagens de outros (15%).

Método

A pesquisa ouviu 2.400 pessoas com acesso à internet em todos os estados e no Distrito Federal. As entrevistas foram realizadas por telefone no mês de outubro.

A amostra foi composta de modo a buscar reproduzir as proporções da população, como as de gênero, raça, região, renda e escolaridade. Segundo os autores, o nível de confiança é de 95%, com margem de erro de dois para mais ou para menos.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

    1. Bom mesmo é se informar pela Folha e Globo. Temos que censu… ops! Exercer o controle social dos meios de comunicação.

    2. Quem tem credibilidade são os meios com o datafolha, ibope, globo e a folha, site 247 e o resto são apenas meios ilícitos que produzem fake news, certo? Só que não! É exatamente o oposto.
      O whatsapp não é 100% correto, assim como tudo e todos no mundo. Tem suas falhas, mas é bem melhor que os meios viciados em recursos públicos que deveriam dar informações e as publicam de forma invertida, manipulada, distorcida.
      O whatsapp e as mídias sociais desmistificaram a forma como as notícias são veiculadas nos meios de comunicações e institutos de pesquisas. As manipulações produzidas e fabricadas nos porões da irresponsabilidade com o povo agora são de fácil percepção e o povo tem meios de saber a verdade.
      Querem a todo custo censurar, impedir, parar, vigiar o que é postado nas redes sociais, porém, o que é noticiado nos meios de comunicações tradicionais e estão longe da verdade, não sofre qualquer sanção, pois está a serviço daqueles que querem calar a voz da verdade e impedir as ações para o bem do povo.

    3. Hahaha…verdade! A fonte fakenews está com tudo, dominando geral, e os Minions ainda colocam a culpa nos jornalistas que se formaram para informar.

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Judiciário

Excluiu o chato do grupo de WhatsApp? Você pode responder na Justiça por isso

Reprodução/Estado de Minas

O administrador de um grupo de WhastApp pode excluir integrantes livremente, simplesmente de acordo com sua vontade? Quais são as responsabilidades de quem participa e gerencia essas comunidades virtuais? Em que situações pode haver penalidade? As perguntas são muitas e se multiplicam a partir de casos como o que foi parar recentemente no Ministério Público de Minas Gerais (MPMG): uma servidora pública excluiu uma moradora de Ressaquinha, na Região Central do estado, de um grupo da equipe de saúde da família no aplicativo de mensagens. Agora, vai precisar se explicar à Promotoria de Justiça.

O episódio diz respeito ao que é considerado um “espaço público”, mas especialistas alertam que quem administra e participa de grupos privados também precisa ficar atento ao que diz e como age na internet, sob risco de ser processado.

Matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

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Política

Corregedor determina que WhatsApp informe se números identificados dispararam mensagens em massa em 2018

Nessa quinta-feira (7), o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Og Fernandes, determinou à empresa WhatsApp INC que informe se as pessoas jurídicas e físicas identificadas pelas operadoras de telefonia VIVO, CLARO, TIM, ALGAR e OI como titulares de linhas telefônicas realizaram disparos de mensagem em massa ou automação durante a campanha eleitoral de 2018. O ministro solicitou ainda que o aplicativo de mensagens esclareça se adotou medidas para bloqueio ou banimento das contas referidas, no período de 14 de agosto a 28 de outubro de 2018.

Em outubro deste ano, a Corregedoria determinou às operadoras de telefonia que informassem as linhas telefônicas de quatro empresas e de seus respectivos sócios alegadamente contratados durante a campanha de 2018 para enviar mensagens pelo aplicativo. As companhias Nextel, Sercomtel, Datora e Terapar declararam não possuir em seus cadastros linhas telefônicas das titularidades solicitadas.

No despacho desta quinta, o corregedor confirmou o recebimento de respostas das operadoras de telefonia oficiadas. Esclareceu, no entanto, que parcela dos números telefônicos é de linhas ativadas somente após o segundo turno das eleições.

Aije

A determinação do corregedor-geral ocorre no âmbito da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) nº 0601782-57, ajuizada pela coligação Brasil Soberano (PDT/Avante) contra Jair Bolsonaro e Antonio Hamilton Martins Mourão, eleitos presidente e vice-presidente da República no último pleito, entre outras pessoas físicas.

A alegação é de suposta prática de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação, nos termos do artigo 14, parágrafo 9º, da Constituição Federal, e do artigo 22 da Lei Complementar (LC) nº 64/1990.

RC/JB, DM

Processo relacionado: Aije 0601782-57 (PJe)

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Tecnologia

WhatsApp apaga grupos com nome ofensivo e bane membros

Foto: Divulgação

De acordo com relatos, o WhatsApp está banindo grupos que possuem algum termo malicioso ou ofensivo no nome ou na descrição. A informação é do site WABetaInfo, que investigou várias denúncias e encontrou este motivo em comum para os grupos desligados de forma repentina. Ao que tudo indica, o WhatsApp também está proibindo usuários que estavam nestes grupos de usar o app.

O primeiro relato foi encontrado em um fórum do Reddit, no qual o usuário Mowe11 escreveu sobre seu banimento do mensageiro. Ele explica que um colega mudou o nome do grupo da universidade para um termo ilegal, o que determinou a exclusão de todos os integrantes. Ele também confirmou que todos os membros foram banidos do WhatsApp e que foi a terceira vez que um usuário fez isso.

Francisco Alfaro, outro membro do Reddit, conta que estava em um grupo de sua escola, com cerca de 100 participantes. Quando ele acordou, todos os membros tinham sido banidos sem motivo aparente. O usuário PiTiXX, por sua vez, relata que foi proibido de usar o WhatsApp, porque seu amigo mudou o nome do grupo para algo malicioso, o que gerou a suspensão de todas as contas participantes.

Em todos os casos, quando os usuários tentaram acessar o WhatsApp, uma resposta automática era retornada, explicando o acesso negado por violação dos Termos de Serviço. Nesse caso, quem é banido indevidamente não recebe assistência do WhatsApp. A única forma de voltar a usar o aplicativo é alterando o número de telefone.

O que está causando isso?

Muito provavelmente a ação está do lado do servidor – um processo automático. Ele afeta grupos antigos ou grupos com muitos participantes, desde que tenham um nome impróprio ou malicioso. Esta parece ser a maneira que o WhatsApp encontrou para identificar grupos maliciosos, visto que bate-papos e chamadas são criptografados de ponta a ponta, mas os metadados dos grupos (data de criação, nome, descrição etc.) são acessíveis.

A WABetaInfo aconselha aos usuários a utilizar o novo recurso ‘Restrição de informações do grupo’, para que apenas o administrador possa alterar as informações do chat.

Olhar Digital, com WABetaInfo

 

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Judiciário

MP emite nota sobre inquérito que apura expulsão de grupo do WhatsApp e diz: “pessoas não podem ser excluídas arbitrariamente”

Foto: Reprodução

O Ministério Público de Minas Gerais enviou nota de esclarecimento sobre o inquérito aberto para investigar a expulsão de um participante de um grupo do WhatsApp, conforme o Justiça Potiguar divulgou na última segunda-feira, 28.

Na nota, o MP alega que o grupo era administrado por uma servidora da área da Saúde e que, “O grupo de WhatsApp em questão é administrado por servidora pública e nele são veiculadas informações relevantes a respeito de políticas públicas de saúde. Assim, pessoas interessadas em seu conteúdo, como usuárias dos serviços públicos de saúde, não podem ser excluídas arbitrariamente do grupo.”, destaca.

Confira nota na íntegra aqui no Justiça Potiguar.

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Tecnologia

Deletou, mas eu vi! Aplicativo recupera mensagens apagadas no WhatsApp

Foto: (SOPA Images / Colaborador/Getty Images)

Um aplicativo para Android promete acabar com a angústia das mensagens apagadas no WhatsApp. Testado por EXAME, o WAMR permite recuperar mensagens de texto, áudio, fotos e vídeos enviados no aplicativo e que foram deletadas por seus autores.

Gratuito mas com propagandas, o programa desenvolvido pela empresa italiana Drilens Apps pode ser baixado diretamente na Play Store, a loja de aplicativos do sistema operacional do Google. Não há versão para iOS, a plataforma que dá vida ao iPhone. Segundo a loja, o número de downloads já ultrapassou a marca de 10 milhões.

A partir do momento que a notificação de uma mensagem é recebida, o aplicativo já faz o download do arquivo enviado e o disponibiliza em um backup. Mesmo que o conteúdo seja apagado, ele poderá ser visualizado posteriormente na plataforma. Na prática, é como se o arquivo fosse baixado ou compartilhado antes da remoção.

Desta forma, é preciso que o usuário esteja online, em uma conexão estável – preferencialmente em rede WiFi – e permita que as mensagens enviadas no WhatsApp gerem as notificações na barra superior da tela. Se os chats estiverem silenciados ou abertos – ainda que no WhatsApp Web –, as mídias apagadas não serão recuperadas.

Então, para funcionar, é necessário realizar algumas configurações prévias. O primeiro passo é permitir o acesso às notificações e aos arquivos de mídias. Depois disso, é necessário escolher os aplicativos que serão monitorados. No caso, o WhatsApp.

Também é necessário permitir que o WhatsApp realize o download automático de mídia. Isso pode ser feito acessando as configurações do mensageiro e escolhendo a opção “Uso de dados e armazenamento”. A dica é permitir que, tanto nas conexões Wi-Fi como na internet por rede móvel, o mensageiro esteja autorizado a realizar o download de todas as mídias.

Segurança dos dados

Para quem está preocupado com o que será feito com os arquivos armazenados pelo WAMR, é importante destacar que os termos de uso do aplicativo informam que “os dados são salvos no dispositivo e que a empresa não armazena ou compartilha qualquer informação com quem quer que seja.”

Exame

 

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Política

“SURPREENDENTE”: Gerente do WhatsApp confirma ‘envios massivos de mensagens’ ilegais nas eleições de 2018

Guerra virtual escancarada e sem freio, de todos os lados, agora surge como “revelação”

O gerente de políticas públicas e eleições globais do WhatsApp, Ben Supple, admitiu hoje que a eleição de 2018 teve uso ilegal de envios massivos de mensagens, informa a Folha.

“Na eleição brasileira do ano passado houve a atuação de empresas fornecedoras de envios massivos de mensagens, que violaram nossos termos de uso para atingir um grande número de pessoas […] Sabemos que eleições podem ser vencidas ou perdidas no WhatsApp.”

Supple reforçou que o uso do WhatsApp para campanhas políticas não infringe as regras. Neste caso, no entanto, a contratação de sistemas de envios massivos por empresas, que é proibida pelo aplicativo, violou os termos de conduta.

“[O uso do aplicativo para campanha política] Não viola desde que se respeitem todos os termos de uso. Todos estão sujeitos aos mesmos critérios, não importa se quem usa é um candidato à Presidência ou um camponês do interior da Índia.”

O Antagonista com Folha de SP

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Tecnologia

WhatsApp tem falha que deixa hacker ler suas mensagens; evite

Falha no WhatsApp pode ter colocado em risco milhões de usuários de Android — Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo

Uma brecha de segurança no WhatsApp divulgada nesta quarta-feira (2) pode colocar em risco mensagens e arquivos compartilhados por usuários. Segundo um pesquisador conhecido pelo apelido Awakened, hackers podem ganhar acesso ao conteúdo do chat desde que convençam vítimas a compartilharem um GIF malicioso. O bug atinge aparelhos que rodam Android 8 (O) e 9 (P), que respondem por 38,7% de usuários do sistema. Versões anteriores e a mais recente 10, assim como o iPhone (iOS), estariam a salvo do problema.

Em nota enviada ao portal The Next Web, o WhatsApp afirma que a vulnerabilidade já era de conhecimento de seus engenheiros “no mês passado”. Segundo a empresa de propriedade do Facebook, não há indícios de alguém que tenha sido afetado. A falha foi corrigida na atualização mais recente do mensageiro disponibilizada na Google Play Store.

O problema tem a ver com uma vulnerabilidade no sistema de prévia de imagens do WhatsApp ao se deparar com um arquivo GIF modificado pelo hacker. Segundo o especialista que descobriu a brecha, a potencial vítima deve enviar o arquivo comprometido para causar um bug no sistema e abrir caminho para a invasão. A partir daí, o atacante poderia executar comandos remotamente para roubar mensagens, vídeos, imagens e demais conteúdos compartilhados no mensageiro.

O WhatsApp afirma que as características do bug levam a crer que nenhuma pessoa foi afetada. Segundo a companhia, a probabilidade de haver vítimas diminui pois o usuário não pode ser infectado quando recebe o arquivo malicioso, mas sim quando envia. Portanto, para se concretizar, o golpe teria que envolver também algum truque de engenharia social para encorajar o compartilhamento do material.

Como se proteger

Ainda que não haja registro de pessoas afetadas, é importante que todos os usuários de WhatsApp que usam celular com Android 8 ou 9 atualizem o aplicativo imediatamente. A solução para o bug está na presente a partir da versão 2.19.244.

Globo, via Techtudo e The Next Web

 

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Segurança

WhatsApp testa recurso que destrói mensagens automaticamente

O WhatsApp ganhou muitos recursos em 2019, incluindo suporte aprimorado ao Google Assistente e a autenticação por impressão digital. A equipe de desenvolvedores do aplicativo não parou por aí e, ao que tudo indica, um recurso inspirado no Snapchat é um dos próximos a chegar ao aplicativo de mensagens mais popular do mundo.

Segundo informações do site WABetaInfo, famoso por descobrir funcionalidades em aplicativos antes mesmo de serem anunciadas, o WhatsApp trabalha em um sistema em que as mensagens podem desaparecer após um tempo determinado.

Capturas de tela mostram que esse recurso estará disponível para conversas em grupo, mas provavelmente também chegará às privadas.

As capturas ainda sugerem que a funcionalidade adota uma abordagem de “tudo ou nada”, ou seja, todas as mensagens no bate-papo desaparecem ou nenhuma delas. Em outras palavras, não parece que seja possível fazer com que apenas uma mensagem desapareça para alguém.

Os usuários podem definir o tempo de expiração para essas mensagens, com opções começando em cinco segundos e indo até uma hora. Pode ser que sejam adicionadas novas possibilidades de tempo. Como essa atualização ainda está em um estágio bastante inicial, pode ser que muitas coisas mudem até seu lançamento oficial.

Como essa funcionalidade é bastante semelhante ao Snapchat, espera-se que a empresa também esteja trabalhando em um sistema que avisa aos usuários quando alguém faz uma captura de tela daquele conteúdo programado para desaparecer, mas, até agora, não se tem certeza de que algo semelhante será disponibilizado junto ao novo recurso.

Ainda não há previsão de quando a funcionalidade vai ser disponibilizada para todos os usuários do WhatsApp, mas levando em conta que muitas das informações divulgadas pelo WABetaInfo ainda não foram lançadas (como os vídeos boomerang), pode ser que o recurso demore um pouco para aparecer.

Olhar Digital, via Android Authority

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Tecnologia

Atenção! WhatsApp vai parar de funcionar em smartphones antigos

Foto: Reprodução/Olhar Digital

A partir de 1º de fevereiro de 2020, app deixará de funcionar em aparelhos com Android 2.3.3 ou iOS 8, versões antigas dos sistemas móveis

Se você não larga do WhatsApp e tem um smartphone antigo, rodando o iOS 8 ou o Android 2.3, preste atenção: em breve seu aparelho não será mais capaz de rodar o app.

Segundo a página de suporte do WhatsApp, o aplicativo agora exige o iOS 9 ou superior. Quem tem aparelhos com o iOS 8 ainda consegue usar o app, mas não será capaz de criar novas contas ou verificar contas já existentes. Entretanto, em 1º de Fevereiro de 2020 o app deixará de funcionar completamente nesta versão do sistema.

Já entre os Android, quem tem um aparelho com o Android 2.3.3 a 2.3.7 está na mesma situação: já não pode criar novas contas ou verificar contas antigas, e em 1º de Fevereiro de 2020 perderá acesso ao app.

A sugestão do WhatsApp para quem tem um aparelho com estas versões do sistema é trocar para um modelo mais novo. E antes que alguém reclame que isso é “injusto”, vale notar que o Android 2.3.3 é de 2011, o iOS 8 de 2014, e ambos os sistemas já foram abandonados há muito tempo até por seus criadores. Quem fizer um upgrade, mesmo que opte pelos smartphones mais básicos atualmente no mercado, só tem a ganhar.

Olhar Digital

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Segurança

Antes de ser lançado, livro de Janot vaza e é compartilhado no WhatsApp

MEMÓRIAS DE UM ESCÂNDALO – O livro Nada Menos que Tudo (editora Planeta; 255 páginas; 55,90 reais e 31,90 reais na versão digital) foi escrito pelos jornalistas Jailton de Carvalho e Guilherme Evelin com base em relatos do ex-procurador-geral da República após ele deixar o cargo, em 2017 (./.)

O ex-PGR Rodrigo Janot causou um pequeno furacão em Brasília ao revelar, em entrevista a VEJA, seu plano para matar Gilmar Mendes dentro do Supremo Tribunal Federa.

Desde então, recebeu a visita da Polícia Federal, teve a arma, o celular e o tablet apreendidos e ainda foi proibido de se aproximar dos ministros do Supremo. Janot sofreu no fim de semana outro duro golpe. Dessa vez na sua estratégia para faturar um trocado com o livro Nada menos que tudo, 256 páginas, editora Planeta.

É que a obra assinada pelos jornalistas Jailton de Carvalho e Guilherme Evelin vazou, na íntegra, e está sendo compartilhada freneticamente nos WhatsApps de Brasília desde o fim de semana. É prejuízo certo.

Radar On-line, Veja

Opinião dos leitores

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Tecnologia

WhatsApp testa função que esconde ‘amigos chatos’

WhatsApp Beta para Android agora permite ocultar completamente os Status de pessoas indesejadas — Foto: João Gabriel Balbi/TechTudo

O WhatsApp está testando, em sua versão Beta para celulares Android, um recurso que esconde por completo os Status de contatos indesejados que foram silenciados. Até então, por mais que fosse possível silenciar as atualizações de determinada pessoa, o material continuava sendo exibido, mas com a cor esmaecida. Agora, com a função “Silenciar”, é possível ocultar de vez as publicações de pessoas inconvenientes. A novidade foi anunciada pelo portal especializado WABetaInfo nessa quarta-feira (18).

Para acessar a função, é necessário ter a versão de testes do WhatsApp instalada. Usuários do WhatsApp Beta podem acessar as novidades do app em primeira mão, antes do lançamento para todos. Segundo o WABetaInfo, embora a versão Beta 2.19.261 corresponda ao último update, o correto é baixar a de número 2.19.260. A edição mais recente está causando problemas com a exibição dos Status.

Como usar o recurso

A ativação do recurso requer, primeiramente, que algum contato seja silenciado. Para isso, basta ir até o Status da pessoa indesejada, clicar nos três botões verticais no canto superior direito da tela e escolher a opção “Silenciar”.

Status de contatos silenciados ficam escondidos em seção específica — Foto: Reprodução/Android Police

Após o procedimento, o conteúdo ficará incluso em uma seção específica, que agora pode ser escondida por completo. Anteriormente, as atualizações eram exibidas integralmente, com a cor esmaecida, sem a possibilidade de ocultá-las. Caso queira expandir a seção e conferir os Status dos contatos silenciados, basta clicar na seta ao lado da faixa.

Globo, via Techtudo, WABetaInfo e Android Police

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Finanças

Golpe do FGTS usa consulta e saque como isca pelo WhatsApp; mais de 100 mil vítimas em dois dias

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A partir desta sexta-feira (13), o saque de até R$ 500 do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) poderá ser realizado em todas as agências da Caixa.

Com a proximidade da data, o número de mensagens duvidosas circulando via WhatsApp, e-mail e SMS também vem crescendo, segundo a Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor).

A entidade trabalha em cima de informações levantadas por duas empresas ligadas à segurança digital, segundo Juliana Moya, especialista em relações institucionais da Proteste.

Em apenas dois dias, mais de 130 mil pessoas foram atingidas por um dos golpes do FGTS no WhatsApp, segundo a PSafe, desenvolvedora brasileira de aplicativos de segurança digital.

Por hora são registrados, pelo menos, 2.083 novos acessos ao link da fraude, de acordo com levantamento feito pelo laboratório especializado em segurança digital da empresa.

O diretor do laboratório especializado em segurança digital da PSafe, Emilio Simoni, classifica o saque do FGTS como “uma temática que faz muito sucesso” entre os fraudadores.

“Somente neste mês, foram 19 páginas criadas com o objetivo de roubar a senha do cartão cidadão e dados do PIS/Pasep dos brasileiros. Dessas, seis estão no ar neste momento, sendo enviadas via SMS e redes sociais”, alerta Simoni.

As mensagens contêm perguntas como: “Deseja sacar todo seu FGTS?” ou “Você sacou algum valor do FGTS nos últimos 3 meses?”.

Ao clicar no link sugerido, o usuário expõe seus dados e é induzido a compartilhar a mensagem com amigos.

Em outro golpe, identificado pela Eset, empresa de segurança digital, são divulgadas informações falsas sobre um pagamento retroativo de R$ 1.760 do FGTS, de acordo com Juliana. A vítima é induzida a passar seus dados pessoais e a compartilhar o link.

O que fazer para não cair no golpe do FGTS?

Para Juliana, é importante destacar que os bancos não enviam mensagens com links pedindo nenhuma informação sobre o correntista. Em nota, a Caixa ressaltou esta informação.

“A Caixa Econômica Federal esclarece que não envia mensagens sobre saques das contas vinculada ao FGTS ou que solicite senhas, dados ou informações pessoais do trabalhador. O banco orienta que os trabalhadores busquem informações sobre FGTS disponíveis nos canais oficiais da CAIXA, na internet, na página do FGTS, no APP FGTS ou no telefone 0800-726-0207, ou em suas agências. A CAIXA alerta os trabalhadores contra golpes e informa que não envia links ou pede confirmação de dispositivo ou acesso à conta por e-mail, SMS ou WhatsApp.”

Juliana orienta o consumidor a nunca clicar no link enviado nesse tipo de mensagem. “Caso ele não siga a orientação e acesse o endereço virtual falso, seja por celular ou computador, é bem provável que os criminosos tenham obtido todos os seus dados”, diz.

De acordo com Simoni, é possível se esquivar do golpe baixando um aplicativo para identificar as páginas falsas. “Você recebe esses links da sua mãe, do seu irmão e no grupo de família”, observa ele.

Ao identificar a fraude, o usuário deve comunicar imediatamente o seu banco e a operadora de celular para mudar as senhas da sua conta, cartões, celular, entre outras, de acordo com a especialista da Proteste.

“Antes de cadastrar todas as suas senhas novamente, é importante que o usuário passe um antivírus no celular ou computador acessado”, comenta ela.

Juliana diz que, na maioria das vezes, os dados são usados para a compra de serviços.

“Fique atento com mensagens de compras enviadas para o seu SMS e consulte com frequência o seu extrato bancário. Qualquer anormalidade, comunique o seu gerente”, oriente Juliana.

Em nota, a assessoria de imprensa da Fundação Procon-SP orienta o consumidor que “caiu no golpe”, a procurar a autoridade policial para lavrar boletim de ocorrência.

“Ao final das investigações, caso a autoridade entenda pela responsabilidade técnica da operadora de telefonia, do aplicativo ou de terceiros, a responsabilidade poderá ser imputada a um destes, dependendo de uma análise apurada de cada caso”, ressalta a nota.

R7

 

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