Josias de Souza:
Depois de converter afastamento em férias, Luiz Antonio Pagout percorre os subterrâneos da crise dos Transportes como um fio desemcapado.
Tomado pelo que diz em privado, o ainda diretor-geral do Dnit parece disposto a produzir um curto-circuito antes de ser desligado em definitivo da tomada.
Leia-se, a propósito, nota veiculada pelo Painel, na Folha:
– Diário de férias: A queda de Alfredo Nascimento pode não significar o encerramento da crise instalada no setor de Transportes.
Luiz Antonio Pagot, um dos pivôs do episódio, procurou senadores do PR para dizer que parte dos aditivos a obras foi feita para alavancar a candidatura presidencial de Dilma Rousseff, em 2010.
Ressaltando não ter havido irregularidade nessas ações, o diretor-geral do Dnit -cuja exoneração já está anunciada para depois de suas férias- afirma que recebia “ordens superiores”, entre outros, de Paulo Bernardo, então no Planejamento, hoje nas Comunicações.
Pagot foi aconselhado a submergir, mas a oposição quer ouvi-lo em comissão do Congresso.
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