Denúncia

Vejam a gravação que Expedito Veloso envolve os Ministros Mercadante e Ideli no esquema dos aloprados do PT

Opinião dos leitores

  1. Será um absurdo para o Brasil se esses aloprados não forem para a cadeia. Está na hora da justiça condenar um político a prisão, mesmo que seja como bode expiatório, para mostrar que ainda temos moral pública.

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Política

Sarney: Os aloprados que se expliquem

No trato com os desafetos, José Sarney não é senão um bigode que traz o cérebro no fígado. Guarda bílis na geladeira.

Há dois anos, quando Sarney ardia nas manchetes da crise dos atos secretos do Senado, Mercadante hesitou. Ameaçou renunciar à liderança do PT.

Amaciado por Lula, Mercadante renunciou à renúncia. Mas desceu à caderneta de Sarney como uma vingança esperando para acontecer.

Súbito, uma indiscrição gravada do “aloprado” Expedito Veloso reacomodou sobre os ombros de Mercadante o fardo do dossiê anti-Serra, escândalo de 2006.

A nova coordenadora do Planalto, Ideli Salvatti, foi levada de roldão. Acusam-na de ter participado de reunião em que se discutiu a divulgação do papelório sujo.

Diferentemente de Mercadante, Ideli compôs gostosamente o pedaço petista da tropa que fez a defesa de Sarney.

A despeito disso, Sarney viu na ressurreição da “alopragem” uma oportunidade para retirar do freezer a bílis que Mercadante inspirara.

Instado a comentar a encrenca alheia, o tetrapresidente do Senado fustigou: “A melhor fórmula é cada um se explicar naquilo que for acusado…”

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Política

Governo Dilma do PT, também vai privatizar os portos

Para a propaganda enganosa do PT  feita na campanha de Dilma sobre privatização, vale Procon e vale Justiça Comum?
Renata Veríssimo e Célia Froufe, de O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA – Iniciado o processo de privatização dos aeroportos, o governo prepara, agora, as diretrizes para transferir ao setor privado a construção de novos portos marítimos no Brasil


Com base na infraestrutura local e na demanda projetada de carga, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) já identificou 45 áreas consideradas prioritárias para o recebimento de investimentos privados. O processo começará com a licitação de um novo terminal em Manaus, onde a situação portuária é considerada crítica.

O novo modelo tem uma filosofia de gestão diferente da que vigora atualmente nos portos brasileiros. Embora toda a operação dos terminais já tenha sido privatizada na década de 1990, os chamados portos públicos ou organizados são administrados por uma autoridade portuária pública, como as companhias Docas. “Quem vencer vai administrar e operar tudo dentro do porto, com a supervisão da Antaq”, explicou ao Estado o diretor da agência, Tiago Lima.

A Antaq, segundo ele, gostaria de ter lançado o edital de licitação para o porto de Manaus em maio, mas ainda aguarda as diretrizes de outorga que estão sendo fechadas pela Secretaria Especial de Portos (SEP). As 45 áreas a serem licitadas nos próximos anos estão em 12 Estados, 7 deles nas Regiões Norte e Nordeste. As demais estão nas Regiões Sul e Sudeste.

Lima disse que foi identificada uma “demanda relevante de produtos” nessas áreas. “Teve uma primeira leva na década de 1990. Daí para frente não teve uma segunda geração. Essa pode ser a linha da segunda geração”, disse o secretário de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda, Antônio Henrique Silveira, que participa de um grupo sobre a modelagem das concessões. “A novidade agora é passar a conceder portos organizados para a iniciativa privada. Manaus é o primeiro.”

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Opinião dos leitores

  1. Os petralhas cometeram vários crimes eleitorais contra Serra ano passado. Cito só dois. Um, quando iniciaram a campanha antes do tempo, através do imbecil-mór que todos sabem quem é. Outro, quando mentiram durante toda a campanha dizendo que o PSDB ia privatizar as empresas brasileiras e não ia fazer concursos. Apesar das denúncias e do flagrante delito a justiça eleitoral nada fez. Agora, na continuação do poder, o que é que eles fazem? Privatizam e terceirizam (O Globo de hoje traz grande reportagem) sem pestanejar, ao arrepio da lei e desdizendo tudo o que pregavam. E tenham certeza que no próximo ano vão bater na mesma tecla contra o DEM, o PSDB e todos aqueles que ousem fazer oposição ao reinado petralha.

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Polícia

Prefeito com mandado de prisão decretado, aluga ónibus e foge com auxiliares

Blog de Cezar Alves

O prefeito Antônio Teixeira de Oliveira (PT), de Senador Pompeu (CE), alugou um ônibus e fugiu da cidade com mais de 30 auxiliares depois que tiveram a prisão preventiva decretada. O desembargador Darival Bezerra observou indícios e provas suficientes de que o prefeito e seus mais de 30 auxiliares estavam desviando dinheiro público, ocultando bens, praticando falsidade ideológica, peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

 O fato é que quando soube de seus informantes no Tribunal de Justiça do Estado que estava para receber um pá de pulseira de prata, o prefeito Teixeira juntou os comparsas e deu no pé.

Quem assistiu a cena, jura que ele alugou um ônibus, botou todos dentro e se mandou pra lugar incerto e não sabido, deixando pra trás apenas um auxiliar, que foi preso. Ah, o advogado do petista também ficou para dizer, jurar de pé junto que o prefeito é inocente. Para onde o prefeito fugiu? Teria sido para o Rio Grande do Norte? Estão em fuga com o prefeito, o vice-prefeito Luís Flávio Mendes de Carvalho, o vice presidente da Câmara Tárcido Francisco de Lima Baia, os secretários e assessores pessoais.

 A turma do prefeito Teixeira, que o Ministério Público diz ter provas que na verdade é uma quadrilha, estariam desviando recursos simulando pagamentos, com emissão de cheques em favor de empresas inidôneas mediante emissão de notas fiscais frias. De novo a Justiça do Ceará mostra um bom exemplo a Justiça do rio Grande do Norte. Há poucos dias foi o exemplo das Câmaras Criminais, que botou na cadeia o prefeito corrupto no Vale do Jaguaribe. Já a classe política mostra de novo um péssimo exemplo.

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Política

PT. Partido ou banco?

O PT já retém 20% dos salários de todos os  parlamentares e ocupantes de cargos comissionados no legislativo e no executivo em todo País. Agora que fisgar sobre a verba que os deputados e senadores recebem para ” bancar” custos dos gabinetes e atividades parlamentares, não se supreendam se daqui a uns dias o PT lança ações na bolsa de valores.

Segue texto de Josias de Souza:

Líder do PT na Câmara, o deputado Paulo Teixeira (SP, na foto) formulou uma proposta entre inusitada e despudorada.

Sugere a instituição de um “dízimo” sobre a verba que cada deputado recebe mensalmente para o custeio do mandato.

Deve-se a informação à repórter Maria Clara Cabral. Ela acomodou os detalhes sobre a novidade em notícia levada às páginas da Folha

Apelidado de “cotão” o repasse aos deputados serve, em tese, para bancar despesas cotidianas dos gabinetes.

Coisas como passagens aéreas, impressão de material de divulgação, aquisição de pesquisas, compra de material de escritório e gasolina.

Para os deputados de Estados mais longínquos, como Rondônia, o “cotão” pode chegar a R$ 34,2 mil. Mais do que o contracheque do deputado: R$ 26,7 mil.

Pois bem, o petista Teixera sugere que os parlamentares entreguem mensalmente às lideranças de seus partidos 10% da supercota.

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Política

Veja diz que Aloizio Mercadante foi o mentor dos Aloprados do PT

VEJA:

Em 2006, às vésperas do primeiro turno das eleições, a Polícia Federal prendeu em um hotel de São Paulo petistas carregando uma mala com 1,7 milhão de reais. O dinheiro seria usado para a compra de documentos falsos que ligariam o tucano José Serra, candidato ao governo paulista, a um esquema de fraudes no Ministério da Saúde. O episódio ficou conhecido com escândalo do Dossiê dos Aloprados.

Nas investigações sobre o caso, a PF colheu 51 depoimentos, realizou 28 diligências, ordenou cinco prisões temporárias, quebrou o sigilo bancário e telefônico dos envolvidos, mas não chegou a lugar algum. Reportagem de VEJA desta semana desvenda o mistério cinco anos depois. A revista teve acesso às gravações de conversas de um dos acusados do crime, o bancário Expedito Veloso, atual secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal. Procurado pela reportagem, Expedito confirmou o teor das conversas, ao mesmo tempo em que se mostrou surpreso com o fato de terem sido gravadas. “Era um desabafo dirigido a colegas do partido”, disse.
VEJA demonstra que o mentor e principal beneficiário da farsa foi o ex-senador e atual ministro da Ciência e Tecnologia Aloizio Mercadante. Não é a primeira vez que o nome do ministro surge na investigação. A PF chegou a indiciá-lo por considerar que era o único beneficiado pelo esquema. Mas a acusação acabou anulada por falta de provas. “Agora surgem elementos mais do que concretos para esclarecer de uma vez  por todas a verdade sobre o caso”, diz a reportagem.

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Política

FHC: aos 80 anos a verdade começa aparecer

Alberto Bombig e Lucas de Abreu Maia – O Estado de S.Paulo

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso completa 80 anos hoje em meio a uma onda revisionista de seu legado político, administrativo e intelectual, motivada pela declaração da presidente Dilma Rousseff de que o tucano deu “contribuição decisiva” ao desenvolvimento do País.

Na última década, FHC teve sua gestão (1995-2002) sob fogo do PT, em especial do sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, que, empenhado em enfraquecer a oposição, decidiu “desconstruir” a imagem e o legado de FHC.

Com Lula fora do poder, cientistas políticos, sociólogos e historiadores ouvidos pelo Estado acreditam que FHC terá sua obra devidamente reconhecida e respaldada pela História.

“As críticas ao governo FHC são retórica. Os presidentes que o sucederam copiaram mais do que inovaram. Por exemplo, a presidente Dilma Rousseff, ao propor a privatização dos aeroportos do país, vai pôr em prática uma das lições de liberalismo econômico ensinadas por Fernando Henrique” diz Celso Roma, cientista político da USP.

“O Lula não encontrou nenhuma herança maldita. É um legado que só está sendo redescoberto agora, até mesmo com a carta de felicitações da presidente Dilma Rousseff”, afirma o historiador Marco Antonio Villa.

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Judiciário

Ministro fica triste com a prisão de José Rainha. "A PF tumultua a reforma agraria"

Quando pensamos que já vimos tudo, vem um ministro de estado supor que a Prisão de José Rainha pode ter sido um excesso, segue post do Blogueiro Josias de Souza:

Operação batizada pela Polícia Federal de “Desfalque” levou ao xilindró, no interior de São Paulo, oito pessoas.

Entre os presos está José Rainha, autodenominado líder de trabalhadores rurais sem terra.

A PF descobriu que, em conluio que envolveu servidores do Incra, Rainha apropriou-se de verbas públicas e extorquiu assentados.

A repórter Tânia Monteiro foi ouvir o ministro Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência e responsável por manter diálogo com os “movimentos sociais”.

Eis o que disse Carvalho: “Ficamos muito tristes com isso, muito preocupados, mas com prudência para sabermos, de fato, todo o processo que aconteceu.”

Para o ministro, a ação da PF “tumultua a reforma agraria” e “a relação com os movimentos”.

Gilbertinho, como é chamado por Dilma e Lula, não parece, por ora, convencido da gravidade das acusações da PF contra Rainha.

“Ele está sendo acusado de um crime, mas nós preferimos tentar entender o que está acontecendo de fato”.

O ministro disse ter requisitado informações ao Ministério da Justiça, de cujo organograma pende a PF.

Voltou a levar o pé atrás: “Ainda é cedo pra qualquer palavra que incrime ou não ele. Vamos aguardar”.

Curioso, muito curioso, curiosíssimo. Rainha é figurinha carimbada. Não dispõe propriamente de uma biografia.

Quatro passagens pela cadeia enfeitam sua ficha corrida. O rol de crimes já imputados ao personagem é vasto.

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Opinião dos leitores

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Política

Deputada Fátima Bezerra, todo dia matam gente no RN!!!

A deputada federal Fátima Bezerra comunicou, via Twitter, que solicitou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, providências para investigar o assassinato, hoje, do presidente do PT em Serra do Mel.

A deputada cumpriu o seu papel. Afinal, crime com característica de pistolagem e, possivelmente, por motivos ligados a terras e política, devem ser apurados e seus autores – material e intelectual – punidos.

Mas, tendo tanto prestígio e proximidade com o Poder em Brasília, a deputada poderia solicitar ao ministro e companheiro petista a investigação da onda de homicídios que varre Mossoró há meses. E todos os dias.
Coisa que eu não vi ela falar até agora.

Fátima Bezerra, eleita deputada federal pelos potiguares de todos os do RN, também nunca solicitou a intervenção federal para apurar inúmeros crimes que são praticados na periferia de Natal e nas cidades da região metropolitana.

Por que, então, somente considerar grave e digno da investigação federal, o crime que teve como vitima um companheiro de partido?

As vitimas – centenas, senão milhares – não mereceriam igual atenção?

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Opinião dos leitores

    1. Dessa forma seria interessante tirar os cargos da Governadora Rosalba, da Prefeita Micarla e da Prefeita Fafá e deixar somente Fatima Bezerra administrando RN. Né não?!

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Política

Fotos #ForaMicarla – Política

Mineiro falando com o oficial de Justiça - Foto Blog do BG
Hugo Manso - Foto Blog do BG
Dário Barbosa chegando na Câmara - Foto Blog do BG

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Política

Dilma, FHC e a Verdade

– O Estado de S.Paulo

A convivência cordial e respeitosa entre líderes, mesmo que adversários, é mostra de civilização e exemplo de inestimável importância a estimular o amadurecimento político da sociedade. Foi o que fez, com elogiável elegância, franqueza e até mesmo coragem, a presidente Dilma Rousseff, em mensagem enviada ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso por ocasião das comemorações de seu octogésimo aniversário. Depois de oito anos em que a tônica das manifestações do então chefe do governo em relação a seu antecessor primaram pela vulgaridade da terminologia e pela falsificação dos conceitos, a mensagem de Dilma a FHC tem o efeito de uma suave aragem sobre a cena política brasileira e sinaliza, num tom irrepreensivelmente digno, que o populismo rasteiro das apelações demagógicas do tipo “herança maldita” pode fazer parte do passado.

Depois de homenagear Fernando Henrique com elogios que se poderiam considerar protocolares numa mensagem de congratulações, Dilma Rousseff escancarou a intenção de restabelecer a verdade dos fatos sempre negada por seu antecessor e por seu partido ao atribuir a FHC a condição de “ministro-arquiteto de um plano duradouro de saída da hiperinflação e o presidente que contribuiu decisivamente para a consolidação da estabilidade econômica”.

Trata-se, verdadeiramente, de uma mudança da água para o vinho na qualidade do relacionamento do governo petista com seus principais opositores e uma demonstração clara de que a presidente da República está suficientemente segura de suas posições e possibilidades à frente do governo para não temer o diálogo civilizado com a oposição: “Não escondo que nos últimos anos tivemos e mantemos opiniões diferentes, mas, justamente por isso, maior é minha admiração pela sua abertura ao confronto franco e respeitoso de ideias”.

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Política

Charge do Dia: as 3 mosqueteiras do PT no poder

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Judiciário

O Procurador Atrapalhado

Reportagem publicada no Blog de Augusto Nunes em Julho de 2009. Até hoje o “brilhante” procurador está no anonimato.

Até janeiro de 2003, o procurador Luiz Francisco Fernandes de Souza encontrava um pecador por semana. Desde o dia da posse do companheiro Lula, não enxergou mais nenhum. Aos 47 anos, há seis e meio ele anda sumido do noticiário político-policial que frequentou com assiduidade e entusiasmo enquanto Fernando Henrique Cardoso foi presidente. Continua solteiro, mora na casa dos pais, pilota o mesmo fusca-85, enfia-se em ternos amarfanhados que imploram por tinturarias e não usa gravata. A fachada é a mesma. O que mudou foi a produtividade.

Se o que aconteceu nos últimos meses tivesse ocorrido na Era FHC, Luiz Francisco estaria encarnando em  tempo integral, feliz como pinto no lixo, a figura do mocinho disposto a encarar o mais temível dos vilões. O Luiz Francisco moderno quer distância de barulhos. Enquanto cardeais da igreja principal e sacerdotes do baixo clero multiplicavam em ritmo de Fórmula 1 o acervo nacional de crimes, delitos, contravenções e bandalheiras em geral, ele atravessou o primeiro semestre em sossego. Enquanto senadores pediam empregos, ele encaminhava pedidos de licença remunerada. Todos foram atendidos.

Nascido em Brasília, ex-seminarista da Ordem dos Jesuítas, ex-bancário, ex-sindicalista, Luiz Francisco cancelou a filiação ao PT em 1995, 20 dias antes de tornar-se procurador regional do Distrito Federal.  ”A militância é incompatível com o cargo”, explicou. A prática trucidou a teoria: nunca militou com tamanha aplicação. Convencido de que sobrava bandido e faltava xerife, não respeitava fins de semana, feriados ou dias santos. “Trabalhar é minha grande diversão”, repetia entre uma e outra denúncia.

Luiz Francisco garante que ganha pouco mais de R$ 7 mil por mês. Até que desistisse da candidatura a operário-padrão, mereceu os R$ 19 mil prometidos como salário inicial a um procurador do Distrito Federal. Nenhum outro conseguiria acusar tanta gente durante o dia e, à noite, escrever dúzias de parágrafos do livro que exigira 24 anos de pesquisas. Publicado em 2003 pela Editora Casa Amarela,  “Socialismo, Uma Utopia Cristã” pretende provar, segundo o autor, que “até a metade do século XIX o socialismo exibia uma clara inspiração religiosa, especialmente cristã”. Tem 1152 páginas.

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Política

O PMDB não entra para brincadeiras. São Profissionais

A cerimônia de posse de Gleisi Hoffmann na chefia da Casa Civil também consumou o enterro de Antonio Palocci, escancarou as fissuras no PT e, sobretudo, formalizou a consolidação do PMDB no coração do poder. O vice-presidente Michel Temer, com a pose de quem conseguiu unificar um partido dividido em capitanias regionais e submeteu Palocci a um pito por telefone, foi citado três vezes no discurso de Gleisi (duas a mais que Lula). E mereceu de Dilma Rousseff o tratamento afetuoso que não foi estendido ao PT. Os espertalhões perderam outra batalha contra os velhacos.

Na abertura do palavrório, além de afagar o vice com a suavidade que nega aos companheiros, a presidente saudou José Sarney como representante do Legislativo, Romero Jucá como síntese dos senadores e Cândido Vaccarezza, líder do governo, como uma perfeita tradução dos deputados federais. O petista gaúcho Marco Maia, eleito presidente da Câmara sem o aval do Planalto, não ouviu seu nome pronunciado nem por Dilma nem por Gleisi.

Na segunda-feira, José Dirceu comemorou em Brasília a queda iminente do inimigo Palocci e o início de um governo Dilma controlado pela direção do PT. Descobriu horas depois que festejara um tiro no pé. O partido do guerrilheiro de festim continua com o tamanho que tinha antes da descoberta do milagre da multiplicação do patrimônio de Antonio Palocci. O PMDB, além de aumentar a bancada no Senado com a posse de Sérgio de Sousa, suplente de Gleisi Hoffmann, ficou mais musculoso.

Durante a crise protagonizada pelo traficante de influência, não se registraram diferenças notáveis no comportamento dos principais partidos governistas. Ambos evitaram o abraço do afogado e continuaram na praia em busca de mais espaços. Mas a presidente compreendeu que não conseguirá governar sem o apoio do PMDB. É essa a sigla que hoje decide o que será ou não aprovado no Congresso. E faz questão de ser tratada com muito carinho.

Ninguém troca alianças com o PMDB impunemente. Políticos ou partidos que se unem à legenda representada pela trinca Temer-Sarney-Jucá costumam descobrir tarde demais que o casamento só pode ser dissolvido se a noiva quiser. Pelos sorrisos registrados nesta tarde, a noiva está muito feliz.

Texto retirado do Blog de Augusto Nunes na Veja

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Política

A anarquia "legal" de LULA

O ex-presidente Lula, sentado sobre altos índices de aprovação, praticamente em todo o seu governo, atuou sempre com indisciplina no trato das questões legais. Não foi uma nem duas vezes que o presidente atropelou as leis e até a Constituição. Não podemos negar, apesar de uma tropa que lhe cerca, que Lula sempre respeitou as instituições democráticas nesse País.

No caso de Cesare Battisti, o nosso ex-presidente deixou o Brasil de cócoras perante o mundo civilizado. Lula apequenou o Brasil de uma forma tão ridícula que nos colocou no submundo do respeito a tratados e acordos internacionais.  Não julgo aqui os ministros do STF que foram a  favor dessa aberração. Eu analiso a posição de um ex-presidente de anistiar um criminoso terrorista, ou terrorista ativista, ou até mesmo um santo que matou quatro pessoas no seu País, que foi julgado e condenado e fugiu gritando aos quatro cantos que os crimes foram cometidos por uma causa justa.

Sinceramente, pouco me importa se ele tinha o direito ou não de matar. O que me importa é que o Brasil não tinha o poder nem muito menos o direito de tirar da Itália a prerrogativa de tratar um caso que é de foro íntimo. Essa mesma irresponsabilidade o ex-presidente teve no trato a base de camaradagem com acordos comerciais com Bolívia, Venezuela, Paraguai e Cuba, acordo que sangra os bolsos do povo brasileiro que cada dia tem que pagar mais impostos para ajudar pseudoditadores e irresponsáveis a frente de economias dos seus países. Nem em nome de um possível apoio desse quarteto para a obtenção da tão almejada cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU – a ajuda desses países ao Brasil politicamente e nada são a mesma coisa – justificaria tais ações. A  imagem do Brasil que roda o mundo agora é de insubordinado, de falta de ética com países parceiros. Não se enganem o senhores que os dissabores desse ato ainda hão de vir. 

Talvez nem LULA esteja mais aqui para sentir, mas um dia o troco virá, e pode começar pelo tribunal de Haia ao qual a Itália vai recorrer. Vale lembrar que toda essa ação do suposto “ativista” foi engenharia do ex-ministro e hoje governador do Rio Grande do Sul, o Sr Tarso Genro. Eu tento ter simpatia pelo PT, mas confesso que quando estou conseguindo como era o caso do inicio de Dilma, que cheguei a elogiar varias vezes, aí vem essas aberrações dessa anistia e o PalocciGate para arrasar com o meu bem querer pelo partido.

Opinião dos leitores

  1. Nunca votei no PT, apesar de antes deste chegar ao poder simpatizar, de longe, com Mercadante e Suplicy. Ambos, no governo Lula (8 anos) e no governo Dilma (6 meses), se mostraram e se mostram fracos, sem ação e coniventes com a corrupção reinante. Mas, apesar de nunca ter votado no PT, esperava que este, como paladino da verdade, do desenvolvimento, da moral, da ética e da justiça socil, realizasse boas ações. Me enganei. Os companheiros, do alto escalão ao filiado de ontem, só querem saber de ludibriar a pobre viúva. E que viúva rica essa, pois aguentar Dirceu, Erenice, Delúbio, Sivio Pereira, Lulinha Gamecorp, Palocci duas vezes, mensalão, dólar na cueca, contratos "mágicos" na Petrobras, Eletrobras, rodovias, ferrovias, transposição do São Francisco, verba não contabilizada, sobra de campanha, etc, etc, etc, e ainda não está quebrada… É forte! E olhe que vem mais escândalos com as obras da Copa e da Olimpíada. Essa questão de Batistti, assim como a dos passaportes diplomáticos, é exposição ao ridículo e só seria cômica se não houvesse tanta corrupção. PT: Era o diferente, agora é o mais incoerente…

  2. A diplomacia brasileira da era PT é a seguinte : terrrorista de direita é bandido e para ele todos os rigores da lei. Terrorista de esquerda é martir. Dar apoio a Chaves, Morales, e outros papangus do mesmo naipe é uma sandice sem tamanho.

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Política

Gleisi Hoffmann começa sob desconfiança

O Glogo:

A decisão da presidente Dilma Rousseff de nomear a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e não seu marido, o ministro Paulo Bernardo (Comunicação), para a Casa Civil surpreendeu a base governista. Apesar dos elogios públicos, representantes de partidos aliados criticaram a escolha, afirmando que ela não tem experiência política e que essa decisão não acaba com os problemas na articulação política do governo. Para tentar resolver o problema, Dilma deve substituir o ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), o petista fluminense Luiz Sérgio , alvo das maiores críticas e reclamações sobre a falta de coordenação política do governo. Atualmente nas mãos do PT, a vaga pode acabar sendo transferida para o PMDB.

Gleisi e Paulo Bernardo formam o primeiro casal de ministros na História da República. Embora esteja em seu primeiro mandato eletivo, Gleisi, de 45 anos, foi escolhida também por ser mulher, o que tem um simbolismo para a presidente Dilma. Ela vinha se mostrando uma parlamentar aplicada no Senado. Ganhou destaque com sua atuação em defesa do governo, angariando antipatias na oposição e provocando ciúmes entre governistas. Casada há 15 anos com o ministro das Comunicações, ela começou sua militância política na adolescência e trabalhou na assessoria econômica da liderança do PT na Câmara, quando conheceu o marido, na época deputado federal.

Formada em Direito e com especialização em Administração Financeira, Gleisi foi secretária estadual e diretora financeira de Itaipu. No Senado, atuava nas comissões de Assuntos Econômicos, Agricultura e Relações Exteriores. Foi designada relatora do PPA, o plano de ação de quatro anos do governo. Surpreendeu a base ao propor emendas na Comissão Mista de Orçamento para reduzir o valor e o número das emendas parlamentares.

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