Política

Saúde do RN pode ganhar mais R$ 39 milhões por ano

Os auditores fiscais do RN se reuniram com o secretário-chefe do Gabinete Civil, Anselmo Carvalho e o Secretário da Administração, Albert Nóbrega, para tratar sobre alguns pleitos do fisco estadual. Entre as reivindicações está a instituição do teto salarial único para servidores do Estado, medida que proporciona uma economia de R$ 39 milhöes por ano na folha de pagamento do Executivo. “Dinheiro que poderá ser investido na saúde, onde estamos visualizando uma situação crítica, inclusive de estado de calamidade”, destacou Marleide Macedo, presidente do Sindifern.

A implantaçäo do teto salarial único pra todos os servidores está prevista no Artigo 37 da Constituiçäo Federal, parágrafo 12, e significa a limitação máxima que o salário dos servidores públicos pode alcançar. Em outras palavras: o teto põe fim ao pagamento de vencimentos acima do subsídio do desembargador do Tribunal de Justiça, o que gera, segundo os secretários do Governo, uma economia de R$ 3 milhões por mês. “Além de moralizar os gastos com pessoal, o teto representa mais transparência e eficiência nos gastos públicos”, enfatiza Marleide.

A campanha pela implantaçäo do teto salarial encampada pelo Fisco começou no mês passado e ganhou repercussão em todos os meios de comunicação. A categoria pede que o Governo do Estado encaminhe a proposta para votação na Assembleia Legislativa. Com a necessidade de mais recursos pra investir na área da saúde, onde o governo decretou esta semana estado de emergência, o fisco acredita ser o momento idel para o Governo agir e implantar o teto, já que a economia poderia ser revertida pra essa área.

“Estamos certos de que seria uma grande ação do Governo. Nós, auditores fiscais, já estamos trabalhando muito e superando as metas de arrecadação, contribuindo decisivamente com o caixa do Governo. Mas, pelo visto, o Governo precisa de mais”, analisou Marleide.

A arrecadação citada pela presidente do Sindifern é do Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS), que cresceu 17,27% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. O incremento na arrecadação do Estado foi de R$ 259,5 milhões nos primeiros seis meses do ano. Isso significa que já foi tingida a cifra de R$ 1,758 bilhão este ano. A estimativa do fisco é a de que a principal fonte de receita some, no final do ano, cerca de R$ 3,7 bilhões.

Sempre ultrapassando as metas de arrecadação estabelecidas, o fisco reivindica também: mais investimentos em infra-estrutura na SET, o cumprimento da Lei da gratificação de produtividade, a implantação dos adicionais já ganhos na Justiça e o projeto de reestruturação da carreira.

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Jornalismo

Entidades divulgam Nota de Apoio ao Plano de Enfrentamento dos Serviços e Urgência e Emergência do RN

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte; o Conselho Regional de Enfermagem do RN (COREN/RN); o Conselho Regional de Medicina do RN (CREMERN); a Promotoria de Saúde Ministério Público do Estado do RN; a Comissão de Direito à Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil/RN e o Tribunal de Contas do Estado do RN divulgaram no final da manhã desta quinta-feira (5) uma nota respaldando e apoiando o Plano de Enfrentamento dos Serviços e Urgência e Emergência do Rio Grande do Norte, que foi apresentado pela governadora Rosalba Ciarlini na tarde de ontem.

Segue abaixo a íntegra da Nota de Apoio:

NOTA DE APOIO AO PLANO DE ENFRENTAMENTO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA PARA MELHORIA DA SAÚDE

O Governo do Rio Grande do Norte editou, na data de hoje (5), Estado de Calamidade Pública de forma atrelada a um Plano de Enfrentamento em Urgência e Emergência para fins de reestruturação dos serviços de saúde e garantia de melhorias na qualidade e segurança dos usuários do SUS.

As Entidades que ao final assinam, cientes da gravidade da situação da saúde no Estado, apoiam a iniciativa do Governo do RN, ressaltando que esperam poder acompanhar a real efetivação das ações planejadas a serem implementadas com a transparência indispensável ao bom agir administrativo.

Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte
Conselho Regional de Enfermagem do RN (COREN/RN)
Conselho Regional de Medicina do RN (CREMERN)
Ministério Público do Estado do RN (Promotoria de Saúde)
Ordem dos Advogados do Brasil/RN (Comissão de Direito à Saúde)
Tribunal de Contas do Estado do RN

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Jornalismo

Sinmed emite nota sobre estado de calamidade na saúde

O Sindicato dos Médicos (Sinmed) emitiu uma nota pública agora a tarde dando sua versão acerca do decreto do estado de calamidade na saúde pública anunciado ontem pela governadora Rosalba Ciarlini.

Confira a nota na íntegra

Nota pública

O Sindicato dos Médicos do RN acompanha atentamente os acontecimentos. O estado de calamidade é um fato provocado por sucessivos governos, inclusive o atual, que não priorizaram a saúde.

O sucateamento da máquina pública segue invariavelmente um roteiro que ao fim apresenta como solução mágica as terceirizações, privatizações e a vilanização da figura dos trabalhadores, mais intensamente a do médico.

Esperamos que a decisão do governo de decretar calamidade não venha a esfriar a investigação da terceirização do Hospital da Mulher, em Mossoró, nem as sucessivas manifestações de entidades para que o governo assuma a gestão de suas unidades, dispensando a intermediação de terceiros.

Temos a expectativa de que a medida não sirva para aprofundar mais ainda a deterioração do sistema, contestado em todo Brasil, de destruição da rede pública e favorecimento a privatizações.

Os sinais emitidos pelo governo são os mesmos de sempre, fala em ponto eletrônico, numa manobra para responsabilizar o médico por escalas incompletas, não fala em suspender o contrato com a Associação Marca, caracterizando pela calamidade a situação emergencial e, pior, sinaliza a entrega da área do estádio Juvenal Lamartine à especulação imobiliária, em troca da construção de um hospital na zona norte, em parceria público privada.

Na visão do Sinmed esse não é um caminho para resgatar o serviço público, senão para destruí-lo de vez.

Não nos furtaremos a colaborar em políticas que fortaleçam o serviço público e o direito constitucional de atendimento a saúde que a população tem, mas não nos comprometeremos com medidas que afrontem a lei, mesmo frente a uma decretação de calamidade, crônica na verdade, cujos poderes e instrumentos sejam utilizados para políticas destruidoras do próprio sistema que tenta proteger.

Geraldo Ferreira Filho
Presidente do Sindicato dos Médicos do RN

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Política

Governadora decreta estado de calamidade na saúde

A governadora Rosalba Ciarlini acabou de anunciar, durante uma coletiva à imprensa, que decretou estado de calamidade no Rio Grande do Norte para dar mais celeridade ao plano de enfrentamento de serviços de urgência e emergência, na tentativa de melhorar o atendimento na rede pública.

As ações do programa de reforma, restauração, ampliação e aparelhamento dos hospitais estaduais são de médio e longo prazo, o que mostra uma preocupação com um plano de governo na área da saúde. Para a sua execução, a governadora anunciou investimentos na ordem de R$ 25 milhões.

A ideia, se realmente tiver como objetivo, a melhoria dos serviços públicos de saúde é boa. Se os objetivos forem alcançados, melhor ainda. Mas foi necessário passar 18 meses para a governadora descobrir que a saúde estava ruim? Os problemas mostrados todos os dias na imprensa, a dificuldade para encontrar um novo secretário e a crise que atinge praticamente todas as unidades de saúde já não eram suficientes? Já se passou 18 meses e a governadora ainda não mostrou pra que veio. O que já era ruim nos governos Wilma de Faria e Iberê Ferreira de Souza conseguiu ser destruído na gestão de Rosalba.

Nunca é demais lembrar que Rosalba é médica.

Opinião dos leitores

  1. Bruno, não esqueçer também que nestes 18 meses o governo do RN reteu recursos para a saúde, diminuiu o orçamento da saúde em 2012. Pq será?! Incompetência! Dinheiro? Tem! Agora aonde está?! Pq essa calamidade?! Para terceirizar e não abrir licitações?! Esse governo vai acabar pior do que o de Micarla. Pobre RN…

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Polícia

PROERD comemora 10 anos de combate à drogadição de crianças e jovens no RN

 

 

A Polícia Militar, através do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência – PROERD, realiza hoje , às 17 horas, no estádio Maria Lamas Farache (Frasqueirão), a celebração de seus 10 anos de atuação no Rio Grande do Norte e a Solenidade de Formatura dos alunos atendidos neste primeiro semestre

Em sua 20ª edição, os eventos do PROERD tem se tornado referência no País de mobilização e compromisso com a construção de uma juventude mais consciente de suas responsabilidades e de uma sociedade mais participativa. O projeto é gerido pela tenente-coronel PM Margarida Brandão.

Em seus 10 anos de história, contando com um efetivo de 116 Policiais Militares, atuando em 46 Municípios do Estado, o PROERD alcançou a marca de 300 mil crianças atendidas, sendo neste semestre doze mil crianças da área metropolitana e no Estado mais oito mil, totalizando 20 mil atendimentos.

Participarão do evento, representações dos Municípios onde o programa se encontra implantado. Várias caravanas estão prontas para prestigiar esta grande festa de cidadania.

Atualmente, as ações do PROERD são complementadas com o trabalho do Ronda Escolar que atua dentro e no entorno das unidades educacionais.

 

A festa contará com a presença da Cantora Marina Elali, Banda Geração PROERD, alunos do Curso de Fotografia da Practical Cursos, Banda Grafith, Palhaço Fininho, apresentações do Batalhão de Operações Especiais, da Companhia de Policiamento com Cães, do teatro das ABSOLUTAS, de fanfarras do interior do Estado, do Comando Alfa, da Banda de Música da PM e a participação especial da Base Aérea, através da apresentação dos militares pertencentes ao grupamento de helicópteros.

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Judiciário

Assepsia: Substituição da secretária de Saúde foi publicada no DOM

Como foi garantido pelo Chefe de Gabinete da Prefeitura do Natal, Heráclito Noé, foi feita hoje a substituição oficial da secretária de Saúde, Parpétuo Socorro Lima Nogueira, afastada da pasta em detrimento da Operação Assepsia, que investiga fraudes na contratação de Organizações sociais.

O Diário Oficial do Município de hoje trouxe decreto que concede a titularidade da Saúde à Ariane Rose Souza de Macedo Oliveira, até ontem, adjunta de Assistência Integral à Saúde.

 Para a secretaria de Planejamento, que também ficou sem titular – Antônio Luna foi um dos presos pela operação – o nome apontado como substituto é Maria Selma Menezes da Costa. A mudança, no entanto, ainda não foi publicada no Diário Oficial.

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Saúde

Menino com perna quebrada é liberado por médico: 'fratura psicológica'

Um menino de quase 3 anos teve que deixar um hospital inglês andando mesmo estando com a perna direita quebrada. Isto porque o médico que o atendera tinha dito que a criança tinha apenas uma “fratura psicológica”.

Tudo começou quando Archie Eldridge sofreu uma queda e foi levado a um pronto-socorro. Sob suspeita de fratura, o menino recebeu uma tala provisória.

Quando a mãe o levou a um especialista em ortopedia em hospital de Dartford (Inglaterra), a surpresa: o médico olhou o raio-X e diagnosticou que Archie não tinha qualquer fratura.

“O médico disse que era uma fratura psicológica e que ele estaria andando normalmente nos dias seguintes”, contou Natasha, a mãe, ao “Sun”.

O tempo passou e, como Archie não melhorava, Natasha resolveu levar o filho novamente ao serviço de saúde, para ouvir uma segunda opinião. Acabou no mesmo hospital do primeiro e parecer. Mas o diagnóstico foi outro (nada psicológico): fratura abaixo do joelho.

“Archie teve sorte de não ter uma sequela de longo prazo”, desabafou a mãe.

O hospital disse estar investigando o caso com bastante rigor.

Fonte: PageNotFound

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Jornalismo

Justiça determina abastecimento imediato de insumos e medicamentos nos hospitais estaduais

Em decisão favorável ao pedido do Ministério Público Estadual em Ação Civil Pública, o Juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública de Natal, Airton Pinheiro, determinou que o Estado do Rio Grande do Norte providencie a imediata aquisição de insumos e medicamentos em falta nos hospitais da Rede estadual, regularizando o abastecimento no prazo de 20 dias.

A Ação Civil proposta pelo MP/RN denunciou a omissão do Estado do Rio Grande do Norte apurada nos autos do Inquérito Civil n° 020/2011. O Inquérito realizou o levantamento do abastecimento de insumos e medicamentos hospitalares na rede hospitalar estadual e concluiu que a falta destes era causada pelo omissão da Secretaria Estadual de Saúde que não atendia as solicitações daqueles materiais encaminhadas pela direção dos hospitais com compõe a rede estadual.

Em caso de descumprimento da decisão, esta também determina o bloqueio imediato do valor necessário a aquisição direta dos insumos e medicamentos pelos diretores dos hospitais, conforme orçamento fundamentado a ser encaminhado anexo aos pedidos de execução da determinação.

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Saúde

Médicos do sistema público podem paralisar atividades na terça

Médicos servidores públicos federais pretendem paralisar as atividades na próxima terça-feira (12) em protesto contra a MP (Medida Provisória) nº 568, de 2012, que trata da remuneração e da jornada de trabalho de profissionais de saúde.

De acordo com a Fenam (Federação Nacional dos Médicos), o texto prevê que profissionais que atualmente mantêm jornada de 20 horas semanais no serviço público, ao ingressar na carreira, tenham que cumprir 40 horas semanais e receber o mesmo valor –uma redução de 50% na remuneração.

“A medida é considerada pelo presidente da entidade, Cid Carvalhaes, como um enorme retrocesso em um país já tão castigado pela carência do SUS [Sistema Único de Saúde] e pela desvalorização dos profissionais de medicina”, informou a Fenam.

Também na próxima terça-feira, a Comissão Mista do Congresso Nacional deve votar a admissibilidade da MP 568.

O objetivo da categoria é, por meio da paralisação, pressionar o congresso e abrir caminho para a primeira greve geral de médicos servidores federais no país.

“As entidades médicas compreendem que a MP traz a determinados setores do funcionalismo avanços importantes, que devem ser mantidos e até ampliados. Entretanto, particularmente nos artigos 42 e 47, prejudica os atuais e futuros servidores médicos, dobrando jornadas sem acréscimo de vencimentos, reduzindo a remuneração em até metade e cortando valores de insalubridade e periculosidade”, disse a a Fenam.

“As perdas atingem, inclusive, aposentados (e pensionistas), que tanto já se dedicaram ao serviço público, enfrentando baixos salários e condições de trabalho adversas”, concluiu.

Fonte:AGÊNCIA BRASIL

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Jornalismo

Sesap investe apenas 0,41% do orçamento; gasto com a folha chega a 70%

A manchete da Tribuna do Norte deste sábado merece a leitura atenta de todos porque reflete bem a situação que está a saúde hoje no Rio Grande do Norte. A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) investe pouco, gasta  quase tudo com a folha de pessoal e praticamente não dispõe de recursos para manter o custeio da máquina. De acordo com informações do Portal da Transparência, do próprio Governo, a fatura total da Sesap nos cinco primeiros meses deste ano – levando-se em consideração os recursos necessariamente pagos – chegou a R$ 393,7 milhões e somente para os salários dos servidores  se comprometeu 70% da fatia, ou seja, R$ 275,4 milhões.

Praticamente nada foi investido em aquisição de material e equipamentos para os sete hospitais estaduais da rede pública. De R$ 1,6 milhão declarado pela administração estadual – 0,41% do total – como investimentos, R$ 683,8 mil foram computados na condição de restos a pagar (provavelmente despesas de exercícios anteriores). Dos R$ 944,6 mil do exercício financeiro atual R$ 615,6 mil foram para o pagamento do prédio onde funciona a Secretaria, cujo imóvel pertencia ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Restou quase nada, R$ 329 mil para despesas com obras e instalações, segundo o balanço.

O levantamento é do mandato do deputado Fernando Mineiro (PT) e os números apontados – oriundos do Portal da Transparência – foram referendados pelo secretário adjunto de Planejamento e Finanças (Seplan), José Lacerda Felipe. O auxiliar do Governo admitiu que a situação é preocupante, mas esclareceu que o cenário desalentador não vem de agora. “É um grande dilema para o Estado. Realmente limita uma possibilidade de investimentos maior e também de ter um custeio racional e mais positivo como é o caso da Sesap”. Felipe destacou que o Governo realiza um esforço no intuito de  mudar o foco da crise que atinge a Saúde. “A curto prazo temos condições de melhorar a situação, não de resolver”. Ele defende que  o principal problema da Secretaria é de gestão.

Do total gasto com custeio – em que se inclui o pagamento de diárias, locação de mão de obra, material de consumo, entre outros –  vê-se que foi destinado o montante mais substancial para serviços terceirizados de pessoas jurídicas, o que representou R$ 34,4 milhões. Com diárias foram dispendidos 614,8 mil e de auxílio transporte, R$ 676,4 mil.

O deputado Fernando Mineiro frisou, no entanto, que é necessário checar melhor as informações divulgadas pelo próprio Governo porque mesmo o levantamento oficial aponta algumas incongruências e divergências nos valores. O balanço realizado pelo mandato do parlamentar inclui os meses de janeiro a maio deste ano. Se adicionados os dados dos primeiros dias de junho se revelará um resultado diverso. “É preciso fazer uma ressonância magnética para se clarear como está sendo gasto o recurso público.  A população precisa ter um controle maior das finanças, mais transparência, analisar os dados com mais precisão”, defendeu o petista.

Secretário promete enfrentar desafios

O secretário adjunto de Planejamento e das Finanças, José Lacerda Felipe, explicou que as dificuldades financeiras do Governo têm a rigor limitado os investimentos praticamente às contrapartidas dos convênios.  Ele ressalta, porém, que uma parte dos recursos investidos pela administração estadual, como é o caso da verba incorporada mês a mês ao fundo garantidor da Arena das Dunas, não está sendo computada na rubrica divulgada no Portal da Transparência. “Tem investimento que termina não aparecendo nessa contabilidade mas que o Governo realmente fez”, afirmou.

Ele destacou também que a Secretaria de Saúde, junto com a de Educação, são as principais beneficiadas com os recursos destinados a investimentos, embora reconheça que a soma é insuficiente. “Ambas levam, por exemplo, 90% de todo o custeio. É uma quantia limitada, ocasionada pela arrecadação e limitada e a monstruosidade da folha de pessoal, mas há prioridade por parte do Governo”, complementou. Felipe entende que é necessário otimizar os serviços nos hospitais, no intuito de desafogar a capital e melhor equipar o interior.

Empossado na última quarta-feira (6), o novo secretário de Saúde Pública (Sesap), Isaú Gerino,  prometeu enfrentar os desafios da área, identificar debilidades e cumprir metas. “Como a gente sabe a Saúde no Brasil tem muitas dificuldades, mas com a ajuda de todos espero chegar lá”, disse. O novo secretário entra em cena em um momento de fragilidade da pasta, com críticas da opinião pública e divulgação de reportagens negativas em veículos de grande porte da imprensa nacional.

A primeira providência da gestão, segundo Isaú Gerino, será verificar a situação de abastecimento das unidades hospitalares do Estado. “Já enviamos comunicado a todos os hospitais da rede, para que eles mandem as necessidades  enquanto verificamos a outras possibilidades de abastecimento. A população exige e tem direito a isso”, assinalou. A governadora reconheceu que a Saúde no Estado tem graves problemas, mas disse confiar na experiência administrativa do novo secretário para poder avançar e solucionar os problemas. Ela anunciou  para os próximos dias a disponibilidade de 30 leitos no Hospital Onofre Lopes e destacou que a continuação do convênio com o Hospital Infantil Varela Santiago garantirá o atendimento da substancial demanda do Estado.

Governo diz não ter como reduzir folha

Chama atenção o investimento literalmente zerado nos principais hospitais do Estado no quesito “material e equipamento permanente”. O balanço nomina os hospitais Walfredo Gurgel, Deoclécio Marques, José Pedro Bezerra, Giselda Trigueiro, Tarcísio Maia, Cleodon Carlos e a Maternidade Leide Morais. Além dos R$ 615,6 mil destinados ao pagamento da compra do prédio onde funciona a Sesap, o único recurso dispendido é para liquidar serviços de obras e instalações, no valor de R$ 329 mil. O Governo se defende afirmando que não tem como se livrar do vultoso comprometimento com a folha de pessoal, que bate à casa dos R$ 275,4 milhões.  Os 70% dos gastos com pessoal são uma tendência não só no governo do RN, mas também nas prefeituras que prestam assistência aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Esse tem sido um argumento batido de maneira recorrente, para explicar o por que das dificuldades financeiras que afetam o Estado. Por outro lado, as categorias do serviço público reivindicam o pagamento de planos de cargos e salários aprovados desde 2010. O Estado alega dificuldades com a Lei de Responsabilidade Fiscal, motivo pelo qual afirma não ter condições de implantar os benefícios.

Com diárias, no entanto, o Governo gastou – nos cinco primeiros meses do ano – R$ 614,8 mil e com auxílio-transporte, R$ 676,4 mil. Com passagens e locomoções, as despesas foram de R$ 12,9 mil no período.

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Jornalismo

Governo anuncia investimento de R$ 15,1 milhões para UPAs e UBS do RN

O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (6) a seleção de projetos para construção e ampliação de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24 horas) e Unidades Básicas de Saúde (UBS). Os benefícios vão contemplar 125 unidades de saúde potiguares. Serão repassados recursos federais para a construção de uma nova UPAs e para ampliação de outras duas. Para as UBS, serão ampliados 122 postos. Ao todo, serão investidos R$ 15,1 milhões, sendo R$ 4,2 milhões para as UPAs e R$ 12,1 para as UBS. Os recursos fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

“Esses novos serviços para a população representam o compromisso do Governo Federal em aumentar o acesso, com qualidade, dos cidadãos aos serviços do SUS (Sistema Único de Saúde). As UPAs e UBS estão inseridas nas redes prioritárias do Ministério da Saúde, que buscam desafogar os atendimentos nas emergências e ampliar a assistência especializada”, destaca o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Reforço à atenção básica – Os recursos liberados pelo Ministério da Saúde serão usados para ampliação de 5.459 unidades básicas em 2265 cidades brasileiras. A medida faz parte do programa Saúde Mais Perto de Você, que está aprimorando os serviços de atenção básica do SUS.
As Unidades Básicas de Saúde são locais onde o cidadão pode receber atendimentos básicos e gratuitos em pediatria, ginecologia, clínica geral, enfermagem, odontologia e outros atendimentos essenciais. As Unidades Básicas de Saúde resolvem 80% dos problemas de saúde da população do território que ela é responsável e promovem hábitos saudáveis de vida.

Apoio às emergências – Responsáveis por prestar atendimento de média complexidade, como vítimas de acidentes e problemas cardíacos, as UPAs contribuem para desafogar as urgências dos hospitais do SUS e reduzir o tempo de espera por atendimento.
Nas localidades em que estão em pleno atendimento, as unidades dão conta de atender, sem necessidade de encaminhamento ao pronto-socorro hospitalar, 97% dos pacientes que as procuram.

As UPAS 24h estão inseridas na rede Saúde Toda Hora, que está reorganizando o atendimento de urgência e emergência dos hospitais do SUS. A rede integra, além dos hospitais, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU/192), que organiza o fluxo de atendimento e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado à situação. Nas unidades, os pacientes são avaliados de acordo com uma classificação de risco, podendo ser liberados ou permanecer em observação por até 24 horas, ou se necessário, serão removidos para um hospital de referência.

Fonte: Agência Saúde

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Jornalismo

Deputados repercutem crise na saúde

A crise por que passa o Hospital Regional de Currais Novos Dr. Mariano Coelho, que teve sua UTI fechada no último sábado por falta de médicos, foi o gancho para que o deputado Ezequiel Ferreira (PTB) levasse a situação precária das unidades de saúde pública no interior do RN.

“O hospital de Currais Novos sempre foi referência pelo seu corpo técnico e hoje encontra-se nesse estado. Além da falta de pessoal, há ainda a suspensão de repasses de contrapartida do Estado para programas de saúde básica”, relatou.

O parlamentar comentou a nomeação do novo secretário de Saúde do Estado dizendo que “não adianta colocar outro nome na pasta com o mesmo método de trabalho”. O Hospital Regional de Currais Novos tem alcance regional, atende 24 municípios da região e quase cinco mil pessoas por mês.

O tema foi aparteado por praticamente todos os parlamentares presentes à Sessão. Um deles, George Soares (PR), acrescentou que a situação de crise é comum aos outros hospitais regionais. “O de Assu sequer dispõe de UTI. E também faltam especialistas”.

A deputada Márcia Maia (PSB), disse ter se reunido periodicamente com um grupo formado pela sociedade civil que está fazendo um movimento para tratar do problema da falta de UTI neonatal e infantil, e que o problema atinge outros hospitais, reforçando o alerta do deputado Ezequiel para o caso.

Outro a se pronunciar sobre o assunto, o deputado Fernando Mineiro (PT) disse que “é preciso discutir a questão orçamentária. As propostas que estão previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2013 na área da saúde são muito frágeis”. “Fazemos um apelo para que o Governo olhe com bons olhos para o Hospital de Currais Novos”, reforçou o deputado Tomba Farias (PSB).

“Espero que o nosso apelo feito aqui hoje nesta Casa seja atendido pelo Governo”, finalizou o deputado Ezequial, anunciando dois requerimentos de sua autoria enviados hoje ao Governo do Estado. Um deles solicita a efetivação de um contrato de cooperação técnica entre o Hospital e a secretaria de Saúde, no valor de R$ 88 mil; e outro efetivando o pagamento de plantões atrasados dos médicos referentes aos meses de março, abril e maio deste ano.

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Saúde

Novo secretário de Saúde toma posse hoje

Será hoje, às 17h, a posse do novo secretário de Estado da Saúde Pública (Sesap), Isaú Gerino Vilela da Silva. A solenidade acontecerá no Auditório da Governadoria.

Cirurgião-geral formado em 1978 pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN –, Isaú Gerino foi diretor do Hospital Dr. José Pedro Bezerra (Hospital Santa Catarina) por dois períodos e diretor administrativo do Hospital Professor Luiz Soares (Policlínica) por 3 anos.

 Isaú Gerino Vilela da Silva é especialista em Administração Hospitalar pela Escola Nacional de Saúde Pública Brasil/França; pós-graduado em Medicina do Trabalho; membro do Conselho Estadual de Saúde Pública e foi presidente da Comissão de Parecer Técnico da Sesap na gestão de Ivis Bezerra, quando este esteve à frente da Secretaria.

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Saúde

Caos na Saúde: Profissão Repórter mostra difícil situação de hospitais no interior do RN

O Profissão Repórter, programa liderado por Caco Barcelos, mostrou ontem a situação de hospitais que atendem aos brasileiros longe das grandes cidades do País. Duas repórteres vieram para o  Rio Grande do Norte, onde mostraram a situação de duas cidades: Caicó e Pau dos Ferros.

No município de Caicó, cidade polo do Seridó potiguar, só havia um médico para atender cerca de 200 pessoas. E pasmem, o médico tinha um lado do corpo todo paralisado e tinha que contar com a ajuda de outro funcionário para prescrever os medicamentos.

Além disso, na sala que deveria estar mais equipada para receber pacientes em estado grave, não havia respirador. Em outro espaço, equipamentos modernos estão se estragando sem uso por questões burocráticas.

Em Pau dos Ferros a situação era ainda pior. Faltavam utensílios básicos para o atendimento de emergência, como gaze. “Aqui só tem soro”, contou uma mãe. O hospital ainda contava com apenas uma ambulância para transportar os pacientes para Natal. Equipamentos também se perdiam por falta de uso.

Confira os links das reportagens:

Profissão Repórter Parte 1

Profissão Repórter Parte 2

Paula Akemi conta como foi passar três dias gravando no hospital de Caicó (RN)

 

 

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Jornalismo

Problemas que levaram a pane elétrica no Giselda Trigueiro eram de conhecimento das autoridades

Essa notícia é reflexo do descaso com a coisa pública. Ontem, todo mundo tomou ciência da pane elétrica que atinge do Hospital Giselda Trigueiro, mas o que pouca gente sabe é que o caso era de conhecimento das autoridades através delatórios elaborados por profissionais da saúde. Confiram a matéria da Tribuna do Norte assinada pela repórter Sara Vasconcelos.

A sobrecarga no sistema elétrico que culminou na interdição da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Giselda Trigueiro (HGT), no dia 18 de maio, já vinha sendo denunciada, nos últimos seis meses. Profissionais de saúde montaram um relatório com fotos que foi encaminhado à direção do Hospital, antes mesmo da pane. Problemas nas instalações elétricas e hidráulicas, rachaduras no teto e  paredes foram responsável pela inutilização do espaço que possui sete leitos. Há 17 dias, os leitos foram transferidos para o Hospital Ruy Pereira. Nos últimos meses, revela o infectologista da unidade Roberto Medeiros, os defeitos nas instalação elétricas e hidráulicas resultaram na perda de 20 bombas de infusão – usadas para injetar medicação dos pacientes -, além de aparelhos de ventilação mecânica, usados para manter pacientes respirando, e duas máquinas de hemodiálise. Sem estes a reativação do setor continua sem previsão, apesar do restabelecimento da rede elétrica, por meio de gambiarra.

“Há cerca de dois anos que a nossa equipe médica vem denunciando as péssimas condições de trabalho daquela UTI e a medida tomada foi a remoção para instalações também precárias, No (hospital Ruy Pereira”, denuncia o médico.

O relatório do UTI aponta desde deficiência de pessoal, problemas na infraestrutura como buracos no piso, vazamento de água dos aparelhos de ar condicionado nas paredes dos leitos, inclusive por cima das tomadas. A rede de gases acumula umidade e expele água para dentro dos respiradores. Além de dificuldade dos meios de diagnósticos para as doenças que tratamos. “É triste constatar como cena banal na UTI a chegada de pacientes que estão internados no Hospital há mais de um mês esperando para realizar uma tomografia, ressonância magnética ou ecocardiograma, dentro dos misturadores ar/oxigênio (blenders) dos ventiladores”, diz o texto.

O chefe da divisão dos Serviços Gerais do Giselda Trigueiro, Antonio Marinho confirmava à TRIBUNA DO NORTE, de ontem, que a direção do hospital e a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) estavam cientes do risco de pane elétrica na UTI. A justiça deu prazo de 120 dias para que a Sesap conclua reformas na unidade, contudo, a direção não soube informar se a UTI seria reformada neste período.

Reabertura depende de equipamentos

O secretário estadual de comunicação Alexandre Mulatinho explicou que a reabertura da da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Giselda Trigueiro (HGT) depende da recuperação dos equipamentos danificados com a sobrecarga elétrica. Para isso, será realizada uma nova vistoria técnica nesta segunda-feira, dia 4, para avaliar os danos causados ao maquinário, além de um processo para tomada de preço. O secretário não antecipou qual será o processo de compra, por não estar definido a demanda de fornecedores. O trâmite entre avaliação, aquisição e entrega dos equipamentos é estimada em até 30 dias.

Na última quarta-feira, uma equipe de técnicos do departamento de engenharia das  secretarias de Estado da Infraestrutura (SIN) e Saúde Pública (Sesap) visitaram a unidade e a rede foi restabelecida. De acordo com Alexandre Mulatinho, o relatório não apontou os problemas nas instalações elétricas como causa da interdição da UTI, mas infiltrações no aparelhos de ar condicionado que passarão por manutenção. Nos próximos 120 dias, o governo deverá investir R$ 7 milhões na recuperação de hospitais, como o Giselda Trigueiro, Santa Catarina e João Machado, em Natal, além do hospital Alfredo mesquita, em macaíba, e Rafael Fernandes, em Mossoró.

O secretário estadual de comunicação Alexandre Mulatinho explicou que a reabertura da da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Giselda Trigueiro (HGT) depende da recuperação dos equipamentos danificados com a sobrecarga elétrica. Para isso, será realizada uma nova vistoria técnica nesta segunda-feira, dia 4, para avaliar os danos causados ao maquinário, além de um processo para tomada de preço. O secretário não antecipou qual será o processo de compra, por não estar definido a demanda de fornecedores. O trâmite entre avaliação, aquisição e entrega dos equipamentos é estimada em até 30 dias.

Na última quarta-feira, uma equipe de técnicos do departamento de engenharia das  secretarias de Estado da Infraestrutura (SIN) e Saúde Pública (Sesap) visitaram a unidade e a rede foi restabelecida. De acordo com Alexandre Mulatinho, o relatório não apontou os problemas nas instalações elétricas como causa da interdição da UTI, mas infiltrações no aparelhos de ar condicionado que passarão por manutenção. Nos próximos 120 dias, o governo deverá investir R$ 7 milhões na recuperação de hospitais, como o Giselda Trigueiro, Santa Catarina e João Machado, em Natal, além do hospital Alfredo mesquita, em macaíba, e Rafael Fernandes, em Mossoró.

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Jornalismo

Micarla e Rosalba trocam farpas, culpas e desculpas por causa do caos na saúde

A crise na saúde do Rio Grande do Norte, em especial em Natal, já está instalada há muito tempo. Parafraseando o novo slogan da Prefeitura de Natal, “Se você olhar, você vai ver”. Ok! Isso não é novidade para ninguém. Mas fica a pergunta de quem é a culpa? Da prefeita Micarla de Sousa ou da governadora Rosalba Ciarlini? Uma está acusando a outra e essa discussão vai longe!

Durante coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (1º), Micarla avisou que partirá para o ataque anunciando que vai denunciar Rosalba ao Conselho Nacional de Saúde e ao Ministério da Saúde por falta de repasse nas verbas da saúde. De acordo com a prefeita, já são um ano e cinco meses de “boicote político”.

“Hoje faz um ano e cinco meses que a governadora Rosalba Ciarlini assumiu a administração estadual e ainda não recebemos nada. E não se trata de favor. O Governo do Estado tem a obrigação de repassar os recursos que são enviados do Ministério da Saúde”, disparou.

As declarações da prefeita não ficaram em vã. Agora a tarde, durante a posse dos novos secretários, foi a vez da governadora rebater as críticas lembrando que Micarla teve praticamente todo o mandato pra mostrar porque veio, mas em vão e comparou sua gestão a frente da Prefeitura de Mossoró com a de Micarla a frente da Prefeitura de Natal quanto ao funcionamento dos postos de saúde (atenção básica).

“Ela [Micarla] teve esse tempo todinho para fazer sua parte. Eu fui prefeita e nunca precisei do Governo do Estado para fazer funcionarem os postos e unidades de saúde. Se os postos estivessem funcionando, nós teríamos uma redução da demanda nos hospitais”, respondeu, ao portal Nominuto.com sem negar a falta do repasse, mas já emendando: “Ela [Micarla] sabe disso. Tenho certeza de que quando assumiu encontrou a prefeitura do mesmo jeito”.

Briga de peixe graúdo. A crise está instalada, mas antes de saber de quem é a culpa, seria melhor saber quem será a responsável por melhorar a saúde em Natal. A cidade está precisando urgentemente de melhorias na saúde. Tem gente morrendo aguardando por atendimento de qualidade.

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