Saúde

Fiocruz fará parte de estudo para testar eficácia de remédio contra Covid-19

Foto: Reprodução

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai participar de um estudo de fase 3 para testar a eficácia do medicamento Molnupiravir, fabricado pela farmacêutica MSD, para verificar a eficiência do remédio que evita a transmissão e propagação da Covid-19 entre pessoas já expostas ao vírus da Sars-CoV-2.

A fundação dará início a este estudo multicêntrico internacional na próxima semana. Ele acontecerá simultaneamente em sete centros do país, sendo dois sob responsabilidade da entidade: no Rio de Janeiro e no Mato Grosso do Sul. Os outros centros estão distribuídos entre os estados do Amazonas, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Segundo a Fiocruz, o uso do Molnupiravir será avaliado como profilaxia pós-exposição (PEP). Na ocasião, vão ser avaliadas pessoas que foram expostas à Covid-19, mas que testaram negativo para a doença, e que tiveram contato com pessoas que testaram positivo para o vírus nas últimas 72 horas.

Os participantes do estudo também precisam ter acima de 18 anos e não podem ter tomado vacina contra a doença. O estudo não terá um número exato ou máximo de participantes. A infectologista Margareth Dalcomo, da Fiocruz e coordenadora do centro do Rio de janeiro, explicou que o método utilizado é o chamado competitivo.

“É um estudo de natureza competitiva, aqui no Brasil e no mundo. Não é fácil incluir voluntários, não pode estar vacinado, precisa ter a partir de 18 anos e ter um teste negativo de antígeno ou PCR para Covid. A estimativa é que no Brasil serão algumas centenas de voluntários, alguns milhares devem ser ao redor do mundo.”, explica a pesquisadora. O chamado caso índice, a pessoa que está infectada efetivamente pela doença, pode ser de qualquer faixa etária.

Com duração de seis meses, a etapa de fase três deste estudo consiste no uso do medicamento por via oral duas vezes ao dia, durante cinco dias seguidos. O Molnupiravir atua impossibilitando a replicação do vírus e tem um potencial de ação em vários vírus RNA, dentre eles o Sars-CoV-2.

Para o pesquisador da Fiocruz e coordenador do centro do Mato Grosso do Sul, Julio Croda, os resultados da fase 3, divulgados na última sexta-feira (1) pela MSD, podem ser considerados bem promissores. “A proposta do medicamento é impedir a reprodução do vírus após a infecção, e não agravar o quadro da doença. Para o que se propõe, os resultados são ótimos.”, explica Croda. Os dados da farmacêutica mostram que o remédio reduziu em cerca de 50% a chance de hospitalização ou morte para pacientes em risco de doença grave.

A triagem dos voluntários é feita através de um questionário para ser respondido no próprio site da farmacêutica. Caso seja autorizado, o Molnupiravir, que atua no organismo ao introduzir erros no código genético do vírus, será o primeiro medicamento antiviral oral para Covid-19.

CNN Brasil

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Saúde

Fiocruz diz à CPI da Pandemia que não produziu medicamento contra Covid-19

Foto: Diego Vara – 26.mai.2020/Reuters

Em ofício encaminhado na manhã desta quinta-feira (6) à CPI da Pandemia, no Senado, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) afirmou que produziu o medicamento cloroquina 150mg para atendimento ao Programa Nacional de Prevenção e Controle de Malária em 2020 e que “não há ainda tratamento específico para a Covid-19”, e que, por isso, “não produz medicamentos” contra a doença. O texto é assinado pela presidente da instituição, Nísia Trindade Lima, e direcionado ao senador Omar Aziz (PSD-AM), que conduz os trabalhos da comissão.

Foram enviados mais de 40 páginas de documentos sobre a produção de cloroquina na instituição, no ano de 2020. O requerimento aprovado pela CPI solicitou ao Instituto de Tecnologia em Fármacos, conhecido como Farmanguinhos, laboratório da Fiocruz, todos os documentos relativos à produção de medicamentos que poderiam ter sido destinados a tratar a Covid-19.

Na quarta-feira (5), a CNN revelou os documentos preparados pelo Instituto Farmanguinhos para serem enviados à CPI – entregues hoje. A unidade técnico-científica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) atua de forma multidisciplinar nas áreas de educação, pesquisa e produção de medicamentos, sendo considerado o maior laboratório farmacêutico oficial vinculado ao Ministério da Saúde.

Nos papéis, o Instituto afirma que produziu 3,75 milhões de comprimidos de cloroquina 150 mg para malária, apenas no ano de 2020 e que não desenvolveu estudos sobre o uso do medicamento para combate à pandemia.

Farmanguinhos afirmou, ainda, que os efeitos do remédio em pacientes com a Covid-19 não foram monitorados e que apenas atendeu uma demanda do Ministério da Saúde — pasta responsável pela indicação sobre uso do medicamento.

Apesar de afirmar que não realizou pesquisas sobre o efeito da cloroquina em pacientes com Covid-19, o site da Farmanguinhos informou, em 2 de abril de 2020, que a instituição participava de estudo clínico, chamado ‘CloroCovid-19’, em parceria com a Fiocruz e diversos pesquisadores do país. Os resultados da pesquisa sugerem que a dosagem mais alta de Cloroquina não deve ser recomendada para o tratamento de Covid-19.

A Fiocruz também atendeu a requerimento do senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI e enviou à Secretaria de Planejamento e Orçamento do Ministério da Saúde o Plano de Contingência da Fundação, o Plano Estratégico para o enfrentamento da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, as justificativas para os pedidos de crédito extraordinário e a base de conhecimento do processo Orçamento e Finanças.

O documento inclui uma tabela com a listagem de seis medidas provisórias com créditos autorizados à Fundação Oswaldo Cruz, entre março de 2020 a março de 2021, totalizando R$3,9 bilhões.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Nessa hora só vemos todos envolvidos tirando o corpo fora. Uns cagam nas calças, outros recebem uma cola, outro não sabe se concorda com a indicação do medicamento pelo bolsonaro, embora seja médico e saiba responder. Agora vão querer que todos acreditem na cloroquina fantasma que ninguém produziu e ninguém recomendou o uso. Canalhas, canalhas, canalhas, diria Tancredo.

  2. Esse povo mente na cara de pau e acha que não há registros do que eles faziam. É o típico zé ruela, anuncia pra o mundo todiniho que está fazendo cloroquina para o Covid, apoia, divulta, faz selfie, coloca nas redes sociais, faz documentos, pesquisa… e depois diz que não fez.

  3. Agora é cada um tirando seu corpinho fora. Até o Exército proibiu o General Tainha de ir depor fardado, como ele queria.

    1. Decididamente o Brasil não tem jeito!! Enquanto o Mundo todo se esfacela diante dessa doença causada pelo Virus Chinês, aqui no Brasil o stf MANDA abrir CPI, na marra, sendo o objeto da discussão a Ivermectina!!!!!!! NADA como as mortes por falta de LEITOS DE UTI está sendo investigado!!!
      Nem se fala nas fraudes que ocorreram!!

    2. Verdade, Macedo. Corruptos e vagabundos investigando possíveis falhas e sendo aplaudidos por gente da mesma laia. Ao invés de focar no combate ao vírus e a suas consequências, essa gente só pensa em politicagem, fazem “comicio” em cima de caixões. É nojento!

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Saúde

Anvisa recebe pedido de uso emergencial de medicamento produzido pela Eli Lilly do Brasil contra covid-19

Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu, nesta terça-feira (30), mais um pedido de uso emergencial de medicamento para tratar a covid-19. Desta vez, foi da combinação dos medicamentos biológicos banlanivimabe e etesevimabe, da empresa Eli Lilly do Brasil Ltda. Segundo a Agência, as primeiras 24 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e verificar se os documentos necessários estão disponíveis. Se faltarem informações importantes, elas serão solicitadas ao laboratório.

Oficialmente, a avaliação da autorização para o uso emergencial e temporário de medicamento contra a covid-19 é feita no prazo de até 30 dias, mas nos casos em que a documentação está completa, a Anvisa tem deliberado em até sete dias úteis. A análise não considera o tempo do processo em status de exigência técnica, que é quando o laboratório precisa responder a questões técnicas feitas pela agência dentro do processo.

Análise

“Para fazer a avaliação, a Anvisa utilizará o relatório técnico emitido pela autoridade regulatória americana (Food and Drug Administration – FDA), os dados apresentados no processo e as informações apresentadas na reunião de pré-submissão realizada com a Anvisa em 15/3/2021”, detalhou a agência. A análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar que envolve especialistas das áreas de registro, monitoramento e inspeção.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Desculpa Pereira, mais o danado é impercilio? Será que os negacionistas vão ter que que aprender? Outra, quem permite ou não o uso de produtos dessa linha é a ANVISA, o povo não passa nem perto e vamos torcer por mais vacinas liberadas e em maior quantidade 😷😷😷😷

  2. Tomara que o NEGACIONISTAS Não criem Impercilio e Comprem de Imediato toda Produção. Que DEUS tenha MISERICÓRDIA de NÓS e do Mundo Inteiro 🙏🙏🙏

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Saúde

Rússia aprova primeiro medicamento para Covid-19 para venda em farmácias

Foto: LOUAI BESHARA / AFP

A Rússia aprovou o tratamento Coronavir, da farmacêutica russa R-Pharm, para pacientes ambulatoriais com infecções leves a moderadas por Covid-19 e o medicamento antiviral pode começar a ser vendido em farmácias no país já na próxima semana, segundo informações da própria empresa nesta sexta-feira. Será necessário, apenas, uma receita médica.

A aprovação do Coronavir como medicamento prescrito segue o sinal verde para outro medicamento russo para Covid-19, o Avifavir, em maio, mas que ainda não está à venda em farmácias. Ambos são baseados na substância favipiravir, que foi desenvolvida no Japão e é amplamente utilizado como base para tratamentos virais.

O anúncio da R-Pharm é outro sinal de que a Rússia está se esforçando para assumir a liderança global na corrida contra o vírus. Ela já está exportando seus testes para detecção do Sars-CoV-2 e fechou parcerias internacionais para o fornecimento de sua vacina Sputnik-V.

A R-Pharm disse que recebeu aprovação para o Coronavir após os ensaios clínicos de Fase 3 envolvendo 168 pacientes com Covid-19. O grupo de teste é considerado pequeno pela comunidade científica. O regulador europeu de saúde na sexta-feira liberou o uso do esteróide dexametasona no tratamento de pacientes com a doença após um estudo realizado por pesquisadores do Reino Unido em milhares de pacientes.

O medicamento foi aprovado pela primeira vez para uso em hospitais em julho. A R-Pharm iniciou negociações com farmácias sobre pedidos, disse o porta-voz da empresa, com o fornecimento de Coronavir previsto para começar na próxima semana.

O Globo

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Saúde

BARATO E AMPLAMENTE DISPONÍVEL: Na luta contra o novo coronavírus, medicamento dexametasona vem salvando vidas e ganha reconhecimento mundial

Foto: Representação em impressão 3D do novo coronavírus

Um medicamento barato e amplamente disponível pode ajudar a salvar a vida de pacientes gravemente doentes com novo coronavírus. O tratamento com esteroides em baixa dose de dexametasona é um grande avanço na luta contra o vírus mortal, dizem especialistas do Reino Unido, segundo informações da BBC.

A droga faz parte do maior teste do mundo testando os tratamentos existentes para verificar se eles também funcionam para o novo coronavírus.

Redução de 1/3

O tratamento com dexametasona reduz em um terço a mortalidade entre os pacientes mais graves de covid-19, de acordo com os primeiros resultados de um grande teste clínico anunciados nesta terça-feira (16).

“A dexametasona é o primeiro medicamento que observamos que melhora a sobrevivência em caso de covid-19”, anunciaram os autores de um estudo clínico randômico que recebeu o nome de Recovery. A droga foi aplicada em doses de 6 mg uma vez por dia em 2.104 pacientes no Reino Unido, que fizeram parte do teste.

Com base nesses resultados, os pesquisadores apontam que, com o tratamento, uma morte seria evitada entre cada oito pacientes ventilados ou para cada 25 pacientes que necessitem apenas de oxigênio.

Diversos tratamentos

A dexametasona é um glicocorticoide sintético que faz parte da classe dos corticosteroides. Altamente antiinflamatório e imunossupressor, é usado em doenças reumatológicas e alérgicas como asma, por exemplo.

Também pode ser usada em tratamentos intensivos e de curto prazo em casos de doenças reumatológicas, distúrbios da pele, alergias, transplantes, tumores e problemas oculares, pulmonares, gastrointestinais, neurológicos e sanguíneos.

A dexametasona não pode ser usada por pessoas que sejam alérgicas (ou tenham conhecimento de que alguém da família tenham tido reação semelhante) ao seu princípio ativo ou a qualquer outro medicamento da mesma classe, bem como a algum componente de sua fórmula. O medicamento deve ser usado com precaução em casos de diabetes, úlcera estomacal, osteoporose, doenças psiquiátricas, problemas no fígado ou rins, hipertensão, catarata ou glaucoma, herpes ativo, insuficiência cardíaca, tuberculose, entre outros.

Atualmente, não existem tratamentos ou vacinas aprovados para a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus que matou mais de 437.000 pessoas em todo o mundo.

Jornal de Brasília, com Estadão, UOL e AFP

Opinião dos leitores

  1. Obrigado mas nao precisamos desse ai, ja temos a hidroxocloroquina, o exercito ja produziu em alta escala para todo o Brasil e temos mais ainda pq os EUA nos deu!

  2. Barato? Já estou vendo por aí… Brasil sem estoque de Dexametasona e caixas antes no valor de R$ 15,00 agora são R$ 150,00. Brasil que se fala né?

  3. É simples. Quem não quiser tomar avise antes ao médico, despois que tiver entubado não vai conseguir falar nada. Faça também um testamento em vida, ajudará seus filhos, que não têm culpa dos pais serem assim…
    É simples né? Pois faça, todos vão pegar mesmo.

    1. Nem os EUA quer, tá mandando milhões de comprimidos pro Brasil. Vamos ter medicamento pra Malária durante muitos anos. Porque pra Covid-19, que é bom, NADA!

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Saúde

Medicamento antiviral remdesivir desacelera avanço da Covid-19 em macacos

Foto: Gilead Sciences via AP

O remédio antiviral da Gilead Sciences remdesivir preveniu doenças pulmonares em macacos infectados com o novo coronavírus, segundo um estudo publicado na revista médica Nature nesta terça-feira (9).

O remdesivir, que não é vendido comercialmente, foi liberado para uso emergencial em pacientes graves nos Estados Unidos, na Índia e na Coreia do Sul. Algumas nações europeias também estão utilizando o remédio em programas compassivos.

Os testes do medicamento em humanos estão em andamento, e dados iniciais mostraram que o remédio ajudou os pacientes a se recuperarem mais rapidamente da Covid-19, infecção respiratória causada pelo novo coronavírus.

No estudo, 12 macacos foram deliberadamente infectados com o vírus e metade deles recebeu tratamento precoce com remdesivir.

Os macacos que receberam remdesivir não mostraram sinais de doença respiratória e apresentaram reduzidos danos aos pulmões, de acordo com os autores do estudo.

G1

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Saúde

UNICAT amplia distribuição de medicamento para gripe Infuenza

Foto: Divulgação

A Unidade Central de Agentes Terapêuticos (UNICAT), através do setor de Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica (CESAF), ampliou este ano a dispensação do Oseltamivir (Tamiflu) para todas as Regiões de saúde do Estado. Até 2019, o medicamento só era disponibilizado para unidades de Natal, Região Metropolitana e Mossoró.

O Oseltamivir é um pró-fármaco antiviral que reduz a multiplicação do vírus da gripe, influenza A e B, no organismo, incluindo o vírus Influenza A H1N1. O medicamento é adquirido pelo Ministério da Saúde e disponibilizado pela Unicat para as unidades hospitalares.

De acordo com o Diretor Técnico da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (UNICAT), Thiago Vieira, “a ampliação das unidades de distribuição do Tamiflu, visa facilitar o acesso aos pacientes com receitas médicas emitidas pelos profissionais médicos. Além da rede pública a medicação também é distribuída para hospitais privados. Vale ressaltar que o uso da medicação não dispensa a necessidade de vacinação anual contra a influenza”.

A Unicat distribuirá este ano mais de 53 mil comprimidos. Em 2019 o número dispensado chegou a mais de 32 mil, o que mostra um aumento de 60%.

As informações sobre a dispensação do Tamiflu estão disponível na Nota Técnica, no endereço:

http://www.adcon.rn.gov.br/ACERVO/unicat/DOC/DOC000000000227107.PDF

Já o Protocolo Clínico de Tratamento da Influenza do Ministério da Saúde pode ser acessado através do link: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/abril/19/protocolo-influenza-2017.pdf .

Opinião dos leitores

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Saúde

Medicamento normalmente usado para artrite reumatoide tem bons resultados em pacientes com Covid-19, e anima médicos na Itália e China

 Foto: Martin Pollard/Reuters

Testes realizados em alguns pacientes internados com quadro de forte pneumonia causada pela Covid-19 em Nápoles, na Itália, mostraram que um medicamento normalmente usado para tratar de artrite reumatoide pode ajudar no combate ao novo coronavírus.

É o que afirmou ao site Tgcom24 o médico italiano Paolo Ascierto, diretor do serviço de Imunoterapia e Oncologia do Hospital Pascale.

Segundo Ascierto, o Tocilizumab apresentou “excelentes resultados em 24 horas” e “atua favoravelmente em casos de importante reação imunitária, do mesmo tipo constatado nos pulmões em casos de infecção por coronavírus”.

Ele disse ainda que o medicamento também vem sendo testado na China.

“Eles [médicos chineses] nos confirmaram que fizeram esse tipo de tratamento com 21 pacientes e obtiveram progresso significativo. Então, começamos a tratar os seis primeiros pacientes aqui desde sábado, e os resultados são animadores.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Os ruminantes dos currais dos corruptos condenados estão atônitos, repassaram uma informação, agora terão que repassar outra totalmente contrária da 1a. A maioria não percebeu, faltam senso crítico mínimo. Rsrsrs

  2. França e Alemanha se recusaram a mandar ajuda aos italianos. A China ofereceu mil aparelhos respiratórios… EUA proibindo os voos da Europa. Solidariedade não é com o ocidente.

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Saúde

Nova terapia com medicamento desenvolvido por cientistas brasileiros promete reduzir mortes por infecção generalizada

Foto: Pixabay

Desenvolvido por cientistas brasileiros, um novo medicamento chamado IRSh* combinado com antibióticos pode reduzir a mortalidade por infecção generalizada. Testes iniciais, feitos em camundongos, conseguiram aumentar em 500% a sobrevida dos animais.

Um em cada três pacientes internados em UTIs (unidades de terapia intensiva) são vítimas de sepse – infecção generalizada. Estima-se que a doença acomete 30 milhões de pessoas por ano no mundo — com aproximadamente 600 mil casos só no Brasil, segundo o ILAS (Instituto Latino Americano de Sepse).

O diferencial da nova terapia é corrigir a forma como o organismo combate a bactéria. Essa resposta errada e exagerada do sistema imunológico é a causadora da sepse, de acordo com o médico Alexandre Nowill, mestre em imunologia pela Universidade de Paris XI.

Ele é o coordenador do estudo sobre o novo medicamento, que ganhou destaque mundial ao ser publicado em um jornal da Associação Americana de Imunologistas, o The Journal of Immunology.

“Clinicamente, 50% dos pacientes no país morrem de sepse. Não importa se eles estão em um hospital público ou privado. A perspectiva é salvar a maioria deles com esse novo tratamento”, afirma Norwill.

Hoje, o conceito que predomina entre os médicos é o de que o antibiótico cura a infecção. Entretanto, Nowill descobriu que o remédio apenas bloqueia a bactéria, mas quem cura a doença é o sistema imunológico do paciente.

“Esse novo remédio não age contra a bactéria. Ele muda a cara dela e a transforma em algo que o corpo já conhece. Com essa nova roupa, a resposta do sistema imune ocorre como se a pessoa tivesse tomado uma vacina”, explica.

Segundo o médico, esse mecanismo combinado com o uso de antibióticos leva à conquista de dois fatores a favor do combate à infecção generalizada: o antibiótico vai continuar favorecendo o corpo ao bloquear a bactéria; e o sistema de defesa irá exercer sua função do jeito certo.

“Quem vai curar é o corpo, mas ele precisa da ajuda do antibiótico para enfraquecer a bactéria e levar vantagem”, esclarece o imunologista.

Ainda de acordo com o especialista, esse novo tratamento pode ser capaz de reduzir a mortalidade, o sofrimento e o tempo que o paciente permanece na UTI.

“Se a pessoa é curada mais rápido, ela tem menos sequela. Hoje, tem paciente que perde os membros por conta da infecção generalizada”, observa.

O próximo passo da pesquisa científica é testar o tratamento em porcos. A expectativa é que ele comece a ser testado em humanos daqui três anos.

R7

 

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Saúde

Governo reduz tarifas de importação de medicamento de HIV e Câncer; alíquotas caíram de 18% para 2%

O Governo Federal confirma, por meio da Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, a redução das tarifas de importação para 17 medicamentos para o tratamento de HIV/Aids e Câncer.

As alíquotas caíram de 18% para 2%, e a medida já começou a valer desde quarta-feira(07). A estimativa de redução de gastos é de R$ 150 milhões ao ano para empresas privadas e para o governo federal.

Com Agência Brasil

Opinião dos leitores

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Saúde

IMPORTANTE: Ministro assina portaria de incorporação de medicamento para tratar atrofia muscular espinhal (AME); disponível no SUS em 180 dias

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, assinou nesta quarta-feira (24) portaria de incorporação do fármaco Nusinersen (Spinraza) na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename). A previsão da pasta é que o tratamento, destinado a pacientes com atrofia muscular espinhal (AME) tipo 1, esteja disponível em centros especializados do Sistema Único de Saúde (SUS) em até 180 dias.

A assinatura da portaria foi feita durante audiência pública da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal. No evento, a primeira-dama Michelle Bolsonaro avaliou que a incorporação representa mais um passo em direção à melhoria de vida de pessoas com doenças raras. Segundo ela, trata-se de um problema social que requer um olhar atento do governo.

“Contem sempre com o meu apoio. Juntos somos mais fortes”, disse, ao destacar que o medicamento é capaz de trazer o mínimo de conforto e bem estar para pacientes e seus familiares.

Tratamento

O tratamento com Spinraza, único insumo no mundo recomendado para pacientes com AME, consiste na administração de seis frascos com 5ml no primeiro ano. A partir do segundo ano, passam a ser três frascos. De acordo com o ministério, estudos apontam a eficácia do medicamento na interrupção da evolução da doença para quadros mais graves e que são prevalentes na maioria dos pacientes.

Ampliação

A pasta informou que estuda a incorporação do Spinraza na modalidade de compartilhamento de risco, o que incluiria também pacientes com AME tipo 2 (início dos sintomas entre 7 e 18 meses de vida) e tipo 3 (início dos sintomas antes dos 3 anos de vida e 12 anos incompletos). Nesse formato, o governo só paga pelo medicamento se houver melhora do paciente.

A proposta é que os pacientes sejam acompanhados, via registro prospectivo, para medir resultados e desempenhos, como uma evolução da função motora e um menor tempo de uso de ventilação mecânica. Atualmente, segundo Mandetta, há negociações de acesso e reembolso do Spinraza em 42 países, incluindo França, Itália e Reino Unido.

Demandas judiciais

Dados do ministério mostram que, em 2018, 90 pacientes foram atendidos com o Spinraza, a partir de demandas judiciais que solicitavam a oferta do medicamento, ao custo de R$ 115,9 milhões. Cada paciente representou, em média, custo de R$ 1,3 milhão. Atualmente, 106 pacientes são atendidos pela pasta.

Mandetta lembrou que o fármaco chegou a custar até R$ 420 mil a ampola, mas que, com a incorporação, que garante uma compra centralizada pelo governo federal, o custo pode cair para algo em torno de R$ 140 mil.

Doença

A AME é uma doença genética que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína considerada essencial para a sobrevivência dos neurônios motores. Sem ela, os neurônios morrem e os pacientes vão perdendo controle e força musculares, ficando incapacitados de se moverem, engolirem ou mesmo respirarem. O quadro é degenerativo e não há cura.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Mais uma ação louvável do governo federal. E que não será divulgada pela grande mídia. Preferem as fofocas e futricas.

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Diversos

JFRN determina que indústria de medicamento forneça produto ao Governo do Estado

A Justiça Federal do Rio Grande do Norte proferiu decisão liminar obrigando a indústria farmacêutica Roche a fornecer ao Governo do Rio Grande do Norte os medicamentos que produz com exclusividade, dos quais detém o monopólio da comercialização. Já o Executivo estadual está obrigado a pagar pelos produtos no momento da entrega dos medicamentos.

À indústria Roche também cabe obedecer todas as regras de venda de medicamentos ao Estado, inclusive concessão de descontos e o regime tributário especial. Já o Estado do Rio Grande do Norte, por determinação judicial, deverá documentar as condutas da Roche que, porventura, destoem das determinações feitas em liminar. A multa é de R$ 100 mil em caso de descumprimento de qualquer uma das partes.

A decisão foi proferida pelo Juiz Federal Magnus Augusto Costa Delgado, titular da 1ª Vara Federal do Rio Grande do Norte. A ação judicial foi impetrada pela União.

“Esta medida judicial de agora, direcionada à Roche e ao Estado do Rio Grande do Norte, que é excepcional, por ser mitigadora do princípio da livre iniciativa, apenas se justifica para os casos de compra/venda direta, mediante procedimento de inexigibilidade de licitação, com fulcro no artigo 25, I, da Lei 8.666/93, para a obtenção de medicamento específico, produzido e comercializado com exclusividade/monopólio pela referida empresa/demandada, fazendo-se cogente a efetiva quitação, por parte do Estado do Rio Grande do Norte, das compras que vierem a acontecer desta forma, desta data em diante, no momento da entrega do material, sob pena de bloqueio dos ativos financeiros necessários à fiel consecução do pagamento”, escreveu o Juiz Federal Magnus Delgado na decisão.

O magistrado analisou que a indústria Roche detém o monopólio de alguns medicamentos, como o Alfadornase, essencial ao tratamento dos cidadãos acometidos por fibrose cística. Inclusive já há uma decisão judicial determinando a imediata distribuição nos postos de saúde do referido medicamento, dado o dano irreparável que a ausência desse produto causa ao tratamento.

“Observa-se então que no caso de negativa de venda por parte da Roche, única fornecedora do reportado medicamento, haverá clara violação aos princípios da proteção à vida, do direito fundamental à saúde e até mesmo à dignidade humana, pois a assistência médica preventiva e curativa estariam inviabilizadas. Além disso, a negativa da Rocha em vender o medicamento impossibilita o Poder Público de cumprir a determinação feita outrora, na referida ação civil pública nº 0005798-63.2012.4.05.8400, uma vez que não há como o Estado fornecer medicamentos se não tem acesso aos mesmos, em razão de a empresa monopolizadora não mais desejar vendê-los”, avaliou o Juiz Federal Magnus Delgado.

Ele chamou atenção ainda que por mais que o princípio da liberdade econômica, da livre iniciativa, e todos os outros princípios que norteiam a ordem econômica, sejam relevantes e possuam assento constitucional, no caso desta decisão judicial está diante de um interesse coletivo frente ao privado. “A ausência de venda dos medicamentos pela empresa-demandada, por mais que por justos motivos, afeta um grande contingente populacional que poderá sofrer irreparáveis danos à saúde”, escreveu o magistrado.

O Juiz Federal Magnus Delgado, em sua decisão liminar, também fez referência a situação da saúde pública no país. “A saúde vem sendo duramente castigada ao longo dos anos. Falta fio de sutura, falta esparadrapo, não se paga um centavo sequer a fornecedor de produtos essenciais, e nada disso, por mais que os responsáveis apregoem o contrário, ocorre meramente por questões de limitação orçamentária, até porque, no caso do custeio da compra do medicamento em discussão, a União e a Roche esclarecem que grande parte do investimento (mais de 80%) é reembolsado por intermédio de repasse de verba federal”, ressaltou, chamando atenção para o lamentável que é a realidade do país onde é necessária intervenção judicial para obrigar uma empresa privada, que vende remédios, a comercializar para o Estado.

JFRN

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Saúde

Governo autoriza reajuste de 6,31% nos preços dos medicamentos

Resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) publicada hoje (4) no Diário Oficial da União autoriza reajuste de até 6,31% nos preços dos remédios. As alterações valem para três grupos de medicamentos, definidos de acordo com o nível de participação de genéricos.

Na categoria com maior participação, onde os genéricos representam 20% ou mais do faturamento, o reajuste autorizado pode chegar ao teto de 6,31%. Para remédios com faturamento de genéricos entre 15% e 20%, o reajuste autorizado é de até 4,51%. Já entre medicamentos com menor participação de genéricos (faturamento menor que 15%), a Cmed autorizou um reajuste até 2,7%.

No ano passado, o reajuste autorizado pelo governo para medicamentos vendidos em todo o país chegou a 5,85%.

Agência Brasil

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Saúde

Falta de pomada para queimados no HWG gera mobilização no Twitter

Já está correndo um prazo judicial para que o Hospital Walfredo Gurgel seja abastecido de medicamentos e equipamentos. No entanto, por enquanto, a situação continua bastante preocupante. A Sulfadiazina Prata, por exemplo, pomada antibiótica para queimados está em falta.

A ausência deste médicamento que ajuda a aliviar a dor dos queimados evitar infecções, algo muito comum neste tipo de enfermidade, gerou uma mobilização no twitter. Vária pessoas estão tuitando a seguinte frase; TUITE para o @GovernodoRN e @RosalbaCiarlini – QUEREMOS POMADA PARA QUEIMADOS NO HOSPITAL WALFREDO GURGEL, JÁ!!!!!

O objetivo é que o governo do estado se sensibilize e providencie o medicamento;No momento. De acordo com o chefe do Centro de Tratamento de Queimadura do HWG Natal/RN, Edilson Souza, no momento só há no hospital 5 tubos de Sulfadiazina de prata fruto de doação.”Suficiente para metade de um curativo numa criança!”, revelou em sua página no twitter.

Chega a hora de explicações pontuais por parte do governo. A que se deve faltar fio de aço? Pomadas para queimados? Remédios simples? É a direção da unidade? É boicote de médicos? É o secretário que é incompetente? É dinheiro? Rosalba, precisa de um basta.

Opinião dos leitores

  1. A Governadora é gestora do Estado. Ela escolhe o Secretário. O Secretário escolhe os gestores das unidades de saúde. A responsabilidade final pelos erros e acertos (estes em falta) é do Governo. Se não quer ter esta responsabilidade, o político deve optar por outra linha de trabalho. Não adianta nada esta mobilização virtual dos apaninguados. Todos estão vendo o que está acontecendo no Estado. E não é só na saúde.

  2. A governadora não é gestora do Walfredo Gurgel. Cabe ao gestor do hospital comunicar a falta da pomada para a Secretaria de Saúde, para que a mesma possa tomar as providências. Querem transformar a governadora no vilão da saúde. Calma gente, não é por aí.

    1. A culpa não é da governadora não deve ser bem minha, incrivel que ainda apareça alguem querendo defender esse governo incompente que ja mostrou que não tem competencia pra administrar o estado.

    2. José Gomes de Melo Filho deve ser algum puxa saco da Chefe do Executivo Estadual, a responsabilidade é de todos que paticipam deste governo desastrado!!!!

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Caso dos remédios no lixo: Carlos Eduardo é derrotado na justiça

A informação vem da equipe de campanha do candidato a prefeito de Natal pelo PMDB e deputado estadual Hermano Morais. O candidato Carlos Eduardo, da coligação União por Natal, teve a sua primeira derrota na atual campanha. O Juiz eleitoral José Dantas julgou improcedente o pedido de direito de resposta do candidato do PDT, contra a inserção do desperdício de oito toneladas de medicamentos e dez milhões de reais, veiculada na propaganda eleitoral da Coligação Natal Merece Respeito. Carlos Alves, alegou que as informações contidas nas inserções de 15 segundos eram inverídicas.

No entanto, o juiz eleitoral entendeu que não houve prejuízo a informação, tendo em vista que os fatos são públicos e constam, inclusive, em processo do Ministério Público que tramita na justiça.

Na sentença, o magistrado conclui: “Entendo que, no caso, não há veiculação de conceito, imagem ou informação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabiamente inverídica a ensejar a concessão de direito de resposta aos representantes. Tais fatos se mostram públicos e notórios”, ratifica a decisão do mérito do juiz eleitoral José Dantas.

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Justiça Federal bloqueia conta do Estado para pagamento de medicamento

A Justiça Federal do Rio Grande do Norte determinou o bloqueio de parte da conta do Estado do Rio Grande do Norte, de forma a garantir a compra de três frascos do medicamento Vedrop (Tocofersolan), que tem o valor unitário de U$ 798,70. O produto é usado para o tratamento de doença degenerativa incapacitante. A decisão foi do Juiz Federal Almiro José da Rocha Lemos, titular da 11ª Vara Federal, Subseção de Assu.

O bloqueio estabelecido pelo magistrado ocorreu porque o Estado descumpriu a determinação anterior. Depois de cinco meses de concedida a antecipação de tutela que obrigava o Governo a comprar o medicamento, ainda assim, a decisão não foi cumprida.

A nova determinação judicial, com o bloqueio da conta, garante medicamento para um mês de tratamento, sem “embargos de nova apreciação após esse período caso persista o descumprimento, devendo, nesse interim, ser regularizado o fornecimento da medicação”, como escreveu o magistrado na decisão.

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