Saúde

Antiviral é anunciado pelo governo russo como promissor no combate à Covid-19; vírus foi tratado com sucesso na maioria dos casos, em quatro dias

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters

A Rússia vai começar a ministrar seu primeiro medicamento aprovado para o tratamento da Covid-19 na próxima semana (8), Uma medida que espera facilitar as tensões no sistema de saúde e acelerar o retorno à vida economica.

Os hospitais russos podem começar a dar a pacientes o medicamento antiviral, registrado sob o nome Avifavir,a partir de 11 de junho, diz o chefe da RDIF [Fundo Direto de Investimento] na Rússia. Ele falou que a empresa por trás do medicamento fabricaria o suficiente para tratar cerca de 60.000 pessoas por mês.

Atualmente, não existe vacina para a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, e os testes em humanos de vários medicamentos antivirais que já existentes ainda não demonstraram eficácia.

Um novo remédio antiviral da Gilead chamado Remdesivir mostrou alguma promessa em pequenos testes contra a Covid-19 e está sendo oferecido a pacientes por alguns países sob regras de uso compassivo ou emergencial.

O Avifavir, conhecido genericamente como Favipiravir, foi desenvolvido pela primeira vez no final dos anos 90 por uma empresa japonesa comprada mais tarde pela Fujifilm ao entrar na área da saúde.

O chefe do RDIF, Kirill Dmitriev, disse que os cientistas russos modificaram o medicamento para aprimorá-lo e afirmou que Moscou estará pronta para compartilhar os detalhes dessas modificações em duas semanas.

O Japão está testando a mesma droga, conhecida como Avigan. Ele ganhou prestígio do primeiro-ministro Shinzo Abe e US $ 128 milhões em financiamento do governo, mas ainda não foi aprovada para uso.

O avifavir apareceu no sábado (30) na lista do governo russo de medicamentos aprovados.

Processo acelerado

Dmitriev disse que os ensaios clínicos do medicamento foram realizados com 330 pessoas e mostraram que o vírus foi tratado com sucesso na maioria dos casos, em quatro dias.

Os testes devem ser concluídos em cerca de uma semana, disse ele, mas o Ministério da Saúde aprovou o uso do medicamento em um processo acelerado especial e a fabricação começou em março.

Os ensaios clínicos para testar medicamentos de eficácia geralmente levam muitos meses, mesmo quando acelerados, e envolvem um grande número de pacientes designados aleatoriamente que recebem o remédio que está sendo testado – ou um controle ou placebo.

O sucesso em ensaios de pequena escala e em estágio inicial não é garantia de sucesso em estudos posteriores e mais abrangentes.

Um estudo publicado em maio, por exemplo, vinculou a droga hidroxicloroquina antimalárica, que o presidente dos EUA, Donald Trump, diz que está tomando e incentivando seu uso, a um risco aumentado de morte em pacientes com a Covid-19 hospitalizados.

Dmitriev disse que a Rússia conseguiu reduzir os prazos dos testes porque o medicamento genérico japonês, no qual o Avifavir se baseia, foi registrado pela primeira vez em 2014 e passou por testes significativos antes que os especialistas russos o modificassem.

“Acreditamos que isso é um divisor de águas. Isso reduzirá a tensão no sistema de saúde, teremos menos pessoas entrando em uma condição crítica”, disse Dmitriev. “Acreditamos que a droga é a chave para retomar a atividade econômica completa na Rússia”.

Com 414.878 casos, a Rússia tem o terceiro maior número de infecções no mundo depois do Brasil e dos Estados Unidos, mas tem um número oficial de mortes relativamente baixo de 4.855 – algo que tem sido o foco do debate.

O RDIF, que detém uma participação de 50% no fabricante do medicamento ChemRar, financiou os testes e outros trabalhos com seus parceiros, no valor de cerca de 300 milhões de rublos (R$ 23 milhões), disse Dmitriev, que explicou que os custos para a Rússia eram muito mais baixos por causa do trabalho de desenvolvimento anterior realizado no Japão.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. O Ministério da Saúde deveria desenvolver um plano de emergência, ou de aquisição emergencial desses antivirais para os hospitais públicos.. Não se pode combater o vírus apenas com Cloroquina. Estamos enfrentando uma guerra contra um vírus

    1. E você é tão idiota que prefere morrer do que tomar um remédio que não mata e ajuda a combater a replicação viral, tão mal informado que fala fake news dos torcedores do vírus

    2. Se pegar o vírus não tome a hidroxicloroquina precocemente, espere piorar e vá ser entubado e colocado numa UTI e reze pra não morrer

    3. Primeiro que é uma empresa privada… Segundo, é uma droga sendo testada na Russia, país que nao tem muita transparencia nos estudos cientificos pela retorica passada… nao parece ser tambem muito confiavel e la se sabe as questoes eticas envolvidas. Quando nao ha armas, se usa ate pedras. Seja Cloroquina (remedio sem patente), ou medicacao russa (REMEDIO COM PATENTE), ou vit D cubana (engana povo)… Tem que perguntar aos chineses, ja que la ate hoje, segundo eles so tiveram 3 mil mortes…. caso de milagre comunista um país onde as pessoas vivem aglomeradas!!!!

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Saúde

Brasileiros investigam células-tronco como tratamento para Covid-19

Pesquisa desenvolvida em Curitiba aponta células-tronco mesenquimais como possível tratamento de Covid-19 (Foto: Divulgação)

Enquanto a pandemia causada pelo novo coronavírus atinge cada vez mais pessoas, a ciência vai em busca de uma vacina ou tratamento para a Covid-19. É o que estão fazendo pesquisadores de diversos países, incluindo o Brasil. Na Universidade Positivo, em Curitiba, cientistas investigam o poder de células-tronco mesenquimais em tratar casos graves da infecção causada pelo Sars-CoV-2.

O projeto, desenvolvido pelo Centro de Processamento Celular (CPC) da empresa Curityba Biotech, reforça as múltiplas potencialidades do uso dessas células: elas têm a capacidade de reequilibrar as respostas imunológicas do organismo, além de possuir propriedades regenertivas. Elas também são capazes de promover a formação de novos vasos sanguíneos, o que é importante considerando que o vírus pode entupir veias, impedindo o fluxo de sangue pelo corpo.

“O Sars-CoV-2 induz a produção de uma tempestade de substâncias chamadas citocinas. Essas citocinas podem prejudicar órgãos vitais e levar a danos irreversíveis, principalmente aos pulmões”, explica Moira Leão, doutora em implantodontia e diretora administrativa da Curityba Biotech, a GALILEU. “Mas as células-tronco podem neutralizar esse efeito, atuando como um medicamento biológico, adaptando-se às necessidades do paciente”, explica.

Os cientistas acreditam que a terapia celular pode ser uma saída para quem atingiu a síndrome respiratória aguda grave, já que as substâncias anti-inflamatórias das células-tronco podem substituir as células afetadas pela doença e produzir células fortes, que são atraídas para o local afetado, auxiliando no reparo das lesões. “No caso da Covid-19, há fortes indícios de que as células-tronco podem recuperar até os alvéolos pulmonares”, afirma João Zielak, doutor em processos biotecnológicos e professor pesquisador da Universidade Positivo.

As células-tronco mesenquimais são encontradas em grande quantidade no tecido bucal, pois essa é a parte do corpo que se regenera mais rápido. Os pesquisadores pretendem extrair esse tipo de célula de dentes do siso de doadores saudáveis; após esse processo, elas multiplicadas em laboratório. Por fim, serão misturaras ao plasma sanguíneo e aplicadas de forma intravenosa em pacientes infectados pelo novo coronavírus.

A pesquisa ainda está em fase de captação de recursos para realizar os primeiros testes, mas já foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). O orçamento de R$ 2 milhões compreende a inclusão de 30 pacientes que apresentam a síndrome aguda respiratória grave e será encaminhado para aprovação da Anvisa.

“Acreditamos na viabilidade desse estudo, pois os resultados parecem ser muito promissores. Esse é um momento em que é preciso trabalhar com a saúde complementar, já que esse tipo de terapia pode dar esperanças para diversos problemas que os remédios comuns ainda não curam”, conclui Zielak.

Galileu

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Política

Ministro Marcos Pontes anuncia 2ª etapa de pesquisa de efetividade de vermífugo no tratamento da Covid-19 e diz que fará testes se for infectado

FOTO: HUGO BARRETO/METRÓPOLES

Em coletiva, o ministro Marcos Pontes afirmou nesta terça-feira (19) que será iniciada a segunda fase de testes clínicos para avaliar a efetividade de um vermífugo no tratamento da Covid-19.

A nitazoxanida, principio ativo da Annita, passou pelo primeiro protocolo no mês passado. Os testes foram realizados em 500 pacientes, espalhados em 17 hospitais, e verificou a reação à substância naquelas pessoas que apresentavam alguns sintomas de agravamento da doença, como tosse, febre e problemas pulmonares.

Os resultados não foram divulgados pelo ministro.

A segunda fase, segundo Pontes, vai avaliar a eficácia do medicamento em pacientes com sintomas leves da doença.

“Esse medicamento não tem efeitos colaterais, pode ser usado combinado com outros remédios e, em testes em laboratório, com células isoladas, apresentou 94% de redução da carga viral. Esse medicamento começou a ser testado junto com outros dois mil. No passado, a nitazoxanida já foi usada para combater epidemias de outros vírus.”

O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, afirmou que aceitaria se submeter aos testes de eficácia do vermífugo nitazoxanida (anitta) caso tivesse sintomas do novo coronavírus. Nos testes in vitro, o fármaco conseguiu reduzir a carga viral de células em 94%.

“Se eu tiver os sintomas da Covid (19), pode ter certeza de que eu vou procurar um desses hospitais e eu vou me inscrever pra fazer os testes também. Porquê? Primeiro, esse remédio não tem efeitos colaterais, uma coisa importante de se lembrar”, enfatizou o ministro.

O Antagonista e Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Esse astronauta vive no mundo da lua . Está para perder o cargo para o centrão e procura mídia para se segurar no cargo . Está insistindo em Annita , mas já está quase gira do governo .

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Saúde

Giselda Trigueiro fecha pronto-socorro; pacientes sem coronavírus e demais foram transferidos para o Hospital Universitário Onofre Lopes

Foto: Quezia Oliveira/Inter TV Cabugi

O Hospital Giselda Trigueiro fechou o pronto-socorro na manhã desta segunda-feira (18) com a demanda de todos os leitos separados para pacientes do novo coronavírus lotados. De acordo com a unidade, os serviços do pronto-socorro foram transferidos para o Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), que passou a receber os pacientes que não são de coronavírus.

Segundo reportagem do portal G1-RN, o diretor do hospital, André Prudente, afirmou que o fechamento do pronto-socorro atendeu a uma demanda da Secretaria de Saúde, do Ministério Público e da regulação do Sistema Único de Saúde. O motivo é que os pacientes que davam entrada no pronto-socorro com sintomas do coronavírus acabavam sendo colocados em UTI, em caso necessário, passando na frente de outros pacientes que já aguardavam na lista de espera por leitos críticos. A fila, chamada pelos técnicos de “regulação”, é feita com base em classificação de gravidade de cada paciente, que vai de 1 (muito grave) a 4 (menos grave).

Agora atuando com “porta fechada”, a unidade vai atender apenas pacientes regulados, vindo de outras unidades de saúde. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, pessoas que têm sintomas graves da doença devem procurar pronto-socorros, como as Unidades de Pronto-Atendimento (UPA). Havendo necessidade de internação em um leito de UTI ou um clínico, por exemplo, o paciente passa a integrar a fila da espera da regulação.

Com acréscimo de informações do G1-RN

Opinião dos leitores

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Saúde

Médico informa ter esvaziado UTI de hospital no Piauí após tratamento com cloroquina: “mudança brutal na taxa de mortalidade”

Foto: Governo do Piauí

Médicos do Hospital Regional Tibério Nunes, localizado em Floriano, no interior do Piauí, passaram a administrar a hidroxicloroquina para pacientes internados com Covid-19 e verificaram uma “melhora significativa” no quadro de saúde dos infectados.

O médico piauiense Sabas Vieira informou, por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, que um grupo de profissionais do estado que atua no combate ao coronavírus já recuperou cinco pacientes da instituição com uso de hidroxicloroquina e azitromicina.

O tratamento contou com a orientação da médica Marina Bucar Barjud, linha de frente no combate à doença no Hospital HM Puerta del Sur, em Madrid, na Espanha.

Segundo Vieira, o tratamento pode ser aplicado em pacientes em duas fases. Na primeira, chamada de “reaplicação viral”, quando o paciente tem febre, dor de garganta, falta de olfato ou paladar, o tratamento deve ser feito a partir do segundo dia de sintomas com hidroxicloroquina e azitromicina. Na segunda, chamada de “inflamatória”, a partir do sétimo dia de sintomas, deve ser feito com corticoterapia para evitar a terapia intensiva.

“Temos, portanto, duas janelas de oportunidade. O doutor Justino, do hospital de Floriano, já nos relatou cinco casos tratados com sucesso que não precisaram ir para UTI. Estamos treinando esses médicos para nos capacitarmos a fazer essa prescrição de forma adequada.”

Vieira esclarece ainda que não há necessidade de a população adquirir os medicamentos, que só poderão ser administrados a partir do diagnóstico positivo para Covid-19.

“Não temos evidência sólida dessa conduta, mas houve uma mudança brutal na taxa de mortalidade e queremos essa experiência no Piauí. É uma medicação segura, utilizada há muitos anos. Tivemos a taxa de mortalidade muito baixa. Com sintomas em até 48 horas, procure rapidamente o serviço de saúde para avaliação médica, não é para ninguém estocar esse medicamento. O médico vai fazer o diagnostico e tratamento adequado”, ressalta.

Pacientes curados da Covid-19 em Floriano

Em todo o estado do Piauí, de acordo com os últimos dados do boletim da secretária de Saúde, há atualmente 1.332 casos de Covid-19, 45 mortes e 236 altas médicas.

Dos casos confirmados, 299 estão internados, sendo 98 em UTIs. No Brasil já são mais de 11 mil mortos e 162.699 casos da doença.

Em Floriano, nesse domingo (10), havia 17 pacientes confirmados com Covid-19, oito recuperados e nenhum óbito. A cidade tem cerca de 57 mil habitantes.

Jovem Pan

Opinião dos leitores

  1. Pra ficar bom vale até injeção na testa.
    Mas já que estão politizando a doença e o remédio, seria importante contabilizar os curados por outros tratamentos tb, aí seria possivel uma comparação, pois pelo que se sabe, não existe um tratamento único, então notícias como essa tem mais o caráter de politicagem em apoio as declarações do presidente.
    Que seja com Cloroquina, Ivermectina, Azitrominica, plasma, áqua, dipirona ou tilenol, que importar é salvar vidas.

  2. O problema não é uso do medicamento, em si. Não adianta ter um remédio se a medicina não sabe como usar, ou em quais situações utilizar. A eficácia resulta na adoção de um "procedimento de tratamento" eficaz. Essa é a maior descoberta do Piauí: criar uma forma de tratamento eficaz. Para um país como o Brasil, é uma revolução

  3. Enquanto o mundo todo diz q a droga nao resolve o problema e até prejudica os Rins e fígado, o médico Sabas diz o contrário. Sugiro ao médico publicar um artigo na Nature o mais rápido possível, provando o que diz e contrariando todo resto do mundo, do contrário será mais um fake news. Se provar terá o Nobel de Medicina.

  4. Tinha acabado de de lê um artigo da prestigiada revista americana ( JAMA) , jourmal of the American Medical association . Publicado no dia 11/05/2020 e que corrobora com outro estudo de outra revista de grande credibilidade internacional a New England jornmal of Medicine , publicado na semana passada . Mas com essa experiência Piaiuense , já providenciei agora o cancelamento das duas assinaturas , imaginem só . As duas retratam exatamente o contrário , do que o o Piauiense diz .

  5. Olha a cloroquina curando, não havia interesse dos pesquisadores para constatar a sua eficiência, já que em 09/04 o JB, não é médico mas tinha conhecimento da sua eficacia, então por política os testes da cura nunca foram concluidos , assim como o Anita.

    1. Já tem estudos que informaram que não há benefício da cloroquina.

  6. Olha a cloroquina curando, não havia interesse pela em constatar a sua eficácia, já que em 09/04 o JB, não é médico mas tinha conhecimento da sua eficacia, então por política os testes da cura nunca foram concluidos.

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Saúde

Covid-19: Fila de espera por leitos de enfermaria, semi-intensivo ou de UTI no RN tem 32 pessoas

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) destacou nesta segunda-feira(11) que a fila de espera por leitos de enfermaria, semi-intensivo ou de UTI no Rio Grande do Norte já conta com 32 pessoas. De acordo com o secretário adjunto da pasta, Petrônio Spinelli, isso significa dizer que o estado está superlotado, mas não entrou em colapso.

Para o pior cenário, o secretário adjunto explica que o quadro da saúde no RN será considerado “em colapso” quando um paciente com a Covid-19 – que precise de respirador – não puder ser atendido, o que geraria aumento do risco de mortes. “Quando chega paciente em pronto-socorro e não tem mais respirador aí é colapso porque a mortalidade nessa hora vai aumentar demais”.

Veja mais: Leitos públicos em Natal registram ocupação de 100% no tratamento da Covid-19

Segundo a Sesap, as 32 pessoas na fila de espera passaram por Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou hospitais no interior do estado, que são responsáveis por solicitar as internações junto à rede estadual. São nestas unidades que os pacientes passam por uma triagem, que determina o nível de gravidade e consequentemente o grau de prioridade de atendimento. Deste grupo, duas são consideradas “prioridade 1” (muito grave) e outras oito se encaixam na “prioridade 2” (grave). Os demais são pessoas que aguardam leitos de enfermaria.

“Esses dez casos precisavam estar em hospitais, UTIs ou em leito semi-crítico. Essa demanda que está vindo da regulação de pacientes que estão em UPAs ou hospitais é o sinalizador mais importante hoje para ver a gravidade dos casos”, afirma Petrônio Spinelli.

Com acréscimo de informações do G1

Opinião dos leitores

  1. Infelizmente grande parte da população tem culpa pelo cenario, o presidente é um deles. Agora, as previsões catastróficas, os desencontros de informação, a não informação, a falta de equipamentos e insumos básicos, a situação precária dos hospitais, o absurdo aluguel do hotel Barreira Roxa, a falta de reagentes no LACEM para processar os exames, entre outras mazelas, são culpa da SESAP, que não se articulou, ainda não fez nada, só promessas (vide liga do câncer), hospital da policia e por aí vai, só Deus na causa.

  2. Bora bater perna do Alecrim pois isso é alarme da imprensa para derrubar o presidente e quebrar o comércio, falta de aviso é que não foi, agora só Deus para nos salvar.

  3. Tipo assim: o colapso será amanhã, não hoje. Rsrs. Quase dois meses de Quarentena e o estado fez o que pra aumentar os leitos? KD o consórcio nordeste que ia declarar independência dos Estados? KD os amiguinhos comunistas chineses que não entregam os respiradores??

    1. Cadê os EPI prometidos pelo Gov Federal. Cadê o nosso lider maior,o presidente,assumir um papel desde do inicio de conscientização ao invés de desde do primeiro dia desdenhar da pandemia.Some esses fatores aos seus que o comentário fica mais completo.

    2. Alexandre, o fato é que estamos há dois meses com a pandemia e o governo do Estado nada ou pouco fez.
      Você falou em EPI.
      O governo federal não mandou?
      Quanto o governo do Estado já recebeu?
      Milhões e milhões.
      Sem falar que empresas locais doaram máscaras e aventais.

    3. Alexandre magno, ou vc não viu as notícias ou então viu e ta se fazendo de doido, procure , pesquise , e vc encontrará o que em verba o governo federal já enviou pra o estado , não discuta, pesquise , aí depois a gente conversa.

    4. Cadê o governo do estado que não fiscaliza o cumprimento de seus decretos. Santa incompetência.

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Saúde

Japão quer aprovar antiviral remdesivir para o tratamento de coronavírus

Foto: © REUTERS / Issei Kato /Direitos reservados

O ministro da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social do Japão, Kato Katsunobu, deve aprovar, amanhã (7), o antiviral remdesivir para o tratamento do coronavírus.

Ele disse que pretende autorizar o medicamento, caso um painel consultivo o aprove.

O remdesivir foi desenvolvido pela Gilead Sciences, com sede nos Estados Unidos, para o tratamento de pacientes com ebola.

O governo japonês, por sua vez, deu início a procedimentos para acelerar a aprovação do antiviral como um possível tratamento para pacientes de coronavírus, após o lado americano ter aprovado seu uso emergencial na última sexta-feira.

O ministro da Saúde afirmou que a empresa farmacêutica ainda não informou a respeito da quantidade de remdesivir que pode ser fornecida ao Japão.

Ele disse que quer assegurar a maior quantidade possível do medicamento e disponibilizá-lo o quanto antes.

Agência Brasil

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Saúde

(VÍDEO) – Covid-19: Eficácia com anticoagulantes desenvolvido por médica brasileira ganha destaque internacional; 27 tratados e nenhum morto

O SBT mostrou em primeira mão, há duas semanas, o tratamento com anticoagulantes desenvolvido pela equipe comandada por Elnara Negri, pneumologista e professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

A doutora Elnara descobriu que o vírus provoca trombose nos pulmões observando a necropsia dos corpos daqueles que não resistiram. Ela, então, decidiu testar a medicação, que é indicada nesses casos, nos que ainda lutavam desesperadamente para viver. Dos 27 tratados, nenhum morreu. Dois ainda estão hospitalizados.

Com a publicação do artigo da doutora, médicos e hospitais do mundo todo passam a conhecer o protocolo e poderão usar a técnica em seus pacientes.

Todos os hospitais da rede municipal de São Paulo já estão usando os anticoagulantes, conforme a indicação clínica de cada paciente.

SBT

Opinião dos leitores

  1. Mais importante que a notícia em si é saber se já estão usando esse protocolo de tratamento aqui no RN. Estão? Cabem aos bons jornalistas investigarem e darem essa resposta.

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Judiciário

STJ nega tratamento com cloroquina para paciente de 75 anos, com várias comorbidades, com suspeita de Covid-19

Foto: Ilustrativa

​​A ministra Assusete Magalhães, do Superior Tribunal de Justiça, rejeitou uma ação na qual a família de um paciente com suspeita de Covid-19 buscava garantir o direito do tratamento com a cloroquina.

O homem, de 75 anos, com várias comorbidades, está internado em unidade semi-intensiva, com quadro de pneumonia. O exame para detectar o novo coronavírus não ficou pronto e a médica recusou o pedido da família para tratar o paciente com cloroquina.

A família apresentou à Justiça opiniões de outros médicos favoráveis ao uso do medicamento e se queixou da burocracia de protocolos de pesquisa para conseguir o tratamento.

Assusete Magalhães rejeitou a ação, porque ela tinha como alvo o Ministério da Saúde — a ministra disse que não havia nenhuma comprovação de que a médica tenha deixado de usar o medicamento por determinação direta do ministro da Saúde.

“Ademais, no caso, sequer há laudo ou atestado médico recomendando o uso da medicação postulada ao impetrante”, acrescentou.

O Antagonista

 

Opinião dos leitores

  1. Para a PETRALHADA qto pior,melhor…Bolsonaro acabou com o roubo,a mamata da Petralhada,estão Tiririca com o Capitao……kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  2. Eu não consigo entender por que a hidroxicloroquina até dias atrás era vendida livremente. Conheço pessoas que têm Lúpus que fazem uso dela por mais de 10 anos e não tem nenhum efeito colateral. Só agora esse remédio passou a ser perigoso quase mortal.
    Qual interesse há por trás dessa reviravolta quanto a livre venda desse remédio?
    Me explique quem for médico…..por favor!

  3. É cada comentário INFELIZ, a petralhada realmente torce para a morte de muitos.
    NEGAR o remédio a quem pede e precisa não se mostra razoável.
    Se há uma possibilidade de cura por que não tentar?
    Vão deixar o cara MORRER porque o remédio não tem comprovação científica.
    Será que as pessoas não tem o direito de tentar o remédio para continuar vivas?

  4. A Cloraquina é super eficiente no combate ao coronavirus! Mata o vírus e o doente! Problema resolvido, talkey?

    Gado é assim mesmo! Se o Bozo disser que fazer "sangria" é eficiente contra o coronavirus, vai ter ruminantes cortando os pulsos para "tirar sangue contaminado"! O que se espera de gente que acha que a Terra é plana?

    1. Bom mesmo era o ladrao Lula, esse sim , preferiu construir estádios ao contrário de hospitais, roubou a Petrobras,mas não chore, aprender a trabalhar, vou dar uma dica; a carteira de trabalho é azul, acabou a mamata , outra opção é se mudar para o paraíso Venezuela

    2. Esse Rômulo é um homem sem noção. Será que não entende que o momento é de unirvforcas e não atacar o presidente? Será que a compreensão desse cara é tão tacanha assim? Se és um ser humano cara, age como tal.

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Saúde

Entenda nova proposta do Butantan para tratamento com anticorpos de pacientes curados por Covid-19

Foto: Diórgenes Pandini/NSC

Uma equipe de cientistas do Instituto Butantan, em São Paulo, desenvolve em laboratório anticorpos para um novo tratamento de pacientes com a Covid-19. Assim como na terapia de plasma, a técnica executada pelo centro de pesquisa tem como base amostras de sangue cedidas por pacientes curados.

A técnica em execução no Butantan tem o nome de “anticorpos monoclonais neutralizantes”. Entenda a seguir a diferença entre as duas:

Plasma x anticorpos monoclonais

Plasma: O plasma é a parte líquida do sangue, onde ficam os anticorpos produzidos pelo organismo para combater as doenças. Essa substância, retirada de pacientes recuperados, pode ser aplicada em alguém que tenha um quadro grave da Covid-19. No entanto, cada amostra terá uma quantidade e uma composição diferente de anticorpos, pois depende do organismo do doador.

Anticorpos monoclonais neutralizantes: Os cientistas isolam apenas o anticorpo que consegue neutralizar o coronavírus, especificamente. Assim, com o uso do gene, células são criadas em laboratório. O produto será um frasquinho apenas com o anticorpo contra a doença específica, enquanto o plasma contém todos os anticorpos, variando em composição de pessoa para pessoa.

Solução que exige tempo

De acordo com a pesquisadora Ana Maria Moro, coordenadora do projeto, o plasma é uma solução que deve ser usada em um momento de emergência como o que vivemos com a pandemia, quando pessoas precisam de um tratamento urgente. O projeto de anticorpos monoclonais é uma versão mais precisa e direcionada, mas que demanda mais tempo.

“Nós isolamos as células B (linfócitos) que estão produzindo os anticorpos contra o vírus. Isolamos os genes e a partir deles criamos os anticorpos em laboratório. Não compete com o plasma, porque precisa de mais estudos e o plasma pode ser utilizado agora”, explicou a cientista.

O projeto é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em parceria com diferentes instituições, como a Universidade de São Paulo (USP). O desenvolvimento da plataforma começou em 2012, quando o grupo identificou uma composição de três anticorpos que neutralizam a toxina do tétano.

Mais tarde, em um acordo com a Universidade Rockefeller, nos Estados Unidos, a pesquisa seguiu para gerar linhagens celulares contra o vírus da zika durante a epidemia da doença, em 2015.

Ana Maria explica que existem diversos produtos monoclonais aprovados para uso clínico, usados em tratamentos para doenças autoimunes, alguns casos de câncer e até contra o ebola. A primeira parte do projeto contra o coronavírus deverá recrutar voluntários curados para coleta de sangue e, assim, começar a pesquisa em busca de uma nova forma de tratamento contra o Sars-CoV-2.

G1

 

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Saúde

Cardiologista do Sírio-Libanês, Roberto Kalil Filho, admite que tomou cloroquina e defende seu uso no tratamento

Foto: Reprodução TV Globo

Ao receber alta hoje após dez dias de tratamento por causa da Covid-19, o cardiologista Roberto Kalil Filho defendeu a utilização da cloroquina em pacientes internados, já que existem evidências sobre a eficácia do medicamento e os estudos vão demorar para apresentar resultados. O médico do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, disse que a cloroquina estava liberada apenas para pacientes graves e agora já estava liberada para todos os pacientes internados.

“Febre, falta de ar, tosse, dor no corpo, uma sensação que nunca tinha vivido em 60 anos de vida e espero nunca mais viver nos próximos anos de vida. O que senti foi indescritível”, diz ele.

O cardiologista acredita que o procedimento vai ajudar a impedir a evolução dos casos e internações em UTIs. Ele disse que o uso do medicamento deve ser ministrado apenas para pacientes da doença que estão internados e podem ter os efeitos colaterais monitorados. Roberto Kalil Filho também afirmou não existe como prever quando será o pico da contaminação no Brasil. O médico ainda afirmou que nunca se sentiu tão mal na vida.

Globo, via CBN

Opinião dos leitores

  1. Não pode usar este medicamento por que? Por que assim como o vírus chinês covid-19 veio da China, da mesma forma a cura tem que vim de lá, para que o mérito seja da China. Essa imprensa e esta esquerda, são um cranco na sociedade brasileira.

  2. Já tomei pra artrite reumatoide, mas tive que interromper. Assim mesmo, o tratamento foi controlado devido suas reações. No meu caso, afetou a visão e a pressão. É um medicamento que merece acompanhamento e vai depender de cada caso.

    1. Traidor por que? Explica aí sabidão. Ou então deixa de falar miolo de pote.

  3. O remédio não tem q ter pai, lado, ideologia. Tem que funcionar e em uma hora dessas onde um dos médicos mais conhecido e respeitado do brasil, tanto prescreve quanto o próprio usou, falta o que para isso salvar o nosso país ?

  4. Bolsonaro, sim. Há dias vem defendendo o uso acompanhado da Cloroquina. Interessante, se o método der errado essa tal de esquerda culpará o Presidente; e se der certo, heim?? Quem terá o mérito? A rigor, está discussão nem deveria estar acontecendo. Temos que ver o esforço de todos. Entretanto o país tem um Presidente que, seja qual for o resultado, ele por este responderá.

  5. Jamais essa imprensa irá divulgar se D certo, colocará no roda pé do jornal bem pequenininho se ele estiver certo.

  6. Se realmente funcionar é for liberado para uso em larga escala, Bolsonaro vai sair bem forte dessa crise toda. Uma virada incrível.

    1. Olha no que o cara pensa: Bolsonaro. Meu Jesus, daí juízo a esse ?????

    2. Jair Messias Bolsonaro sairá FORTÍSSIMO, a mídia vai se ferrar junto com o engomadinho de São Paulo. Inclusive o acompanhante dele nas entrevistas Dr. Davi Uip deve ter tomado essa medicação e ele para proteger seu empregador não confirma. As mascaras dessa gente vai cair e o Brasil vai superar essa situação.

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Saúde

Grandes nomes da saúde francesa recomendam tratamento com hidroxicloroquina e azitromicina assim que os primeiros sintomas do coronavírus aparecerem

Professeur Didier Raoult. GERARD JULIEN/AFP

Em uma entrevista exclusiva ao Le Figaro, o ex-diretor científico do Instituto Nacional do Câncer da França, o ex-presidente da Alta Autoridade Francesa de Saúde (HAS) e o ex-diretor geral da Agência Nacional de Segurança de Medicamentos e Produtos de Saúde (ANSM) recomendam aplicar o tratamento com hidroxicloroquina, desenvolvido pelo professor francês de Marselha Didier Raoult, assim que os primeiros sintomas do coronavírus aparecerem.

Fabien Calvo é professor emérito de farmacologia da Universidade de Paris-Diderot e ex-diretor científico do Instituto Nacional do Câncer, Jean-Luc Harousseau é ex-professor de hematologia da Universidade de Nantes e ex-diretor Presidente da Alta Autoridade para a Saúde, Dominique Maraninchi é Professor Emérito de Cancerologia em Aix-Marselha e ex-Diretor Geral da Agência Nacional de Segurança de Medicamentos e Produtos de Saúde.

Uma controvérsia político-ideológica se desenvolveu na França e em todo o mundo sobre o uso do tratamento médico precoce do Covid-19, combinando hidroxicloroquina e azitromicina, após o trabalho do Professor francês Didier Raoult.

Os três grandes nomes recomendam a aplicação do tratamento desenvolvido pelo professor Didier Raoult – “assim que os primeiros sintomas do coronavírus aparecerem”.

Em seguida, trechos da entrevista exclusiva ao Le Figaro:

“…Desejamos trazer nossa percepção para a controvérsia: todos nós fomos clínicos ou farmacologistas e investigadores de ensaios clínicos randomizados, e dois de nós dirigimos ou presidimos a Agência Nacional para a Segurança de Medicamentos e Produtos de Saúde (ANSM) e a Alta Autoridade de Saúde (HAS). Este texto é apenas uma opinião engajada, com a qual queremos contribuir para a discussão. Sabemos que ‘especialistas’ já mostraram que podem estar errados; no entanto, a reflexão médica deve ser compartilhada para informar uma decisão que acabará por resultar do diálogo médico-paciente.”

“A comunidade científica francesa e internacional ficou comovida com o fato de o desenho dos ensaios do Professor Raoult não corresponder aos critérios clássicos da medicina moderna baseada em evidências, uma vez que este estudo não era estritamente comparativo. No entanto, tendo em vista esses resultados encorajadores iniciais, e na ausência de QUALQUER outra possibilidade em uma crise de saúde sem precedentes do século, as autoridades francesas autorizaram o uso desse tratamento em pacientes hospitalizados, portanto, essencialmente nos casos sério. A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA acabou de seguir este exemplo para pacientes hospitalares que não participam de um ensaio clínico.”

Fabien Calvo, Jean-Luc Harousseau e Dominique Maraninchi acrescentam que, com base nas observações mais recentes de Marselha, a melhor estratégia seria “oferecer tratamento precoce antes do aparecimento de complicações respiratórias graves”. Especialmente porque “os casos de pacientes de Marselha relatados não mostram claramente a ocorrência de grandes efeitos colaterais relacionados ao tratamento, quando as regras de prescrição e contra-indicações são respeitadas, após um eletrocardiograma (ECG) e dosagem de potássio, que fazia parte das reservas de muitos clínicos”.

“Na ausência de qualquer outro tratamento disponível comprovadamente eficaz até o momento (mais de 200 ensaios terapêuticos registrados em todo o mundo), achamos legítimo, em vista dos resultados preliminares, estabelecer uma nova estratégia com, acima de tudo, acesso mais amplo a testes de diagnóstico para pacientes suspeitos de serem sintomáticos ou de terem entrado em contato com um paciente infectado.”

Os três grandes nomes da saúde francesa vão além: eles solicitam “o estabelecimento de estruturas de atendimento associando equipe hospitalar e medicina comunitária para realizar o diagnóstico, prescrição e monitoramento de hidroxicloroquina e azitromicina em todos os pacientes positivos não incluídos em um ensaio clínico”.

“Essa prescrição pode ser realizada, na ausência de contra-indicação e com a concordância do paciente, assim que o diagnóstico for confirmado, por um período limitado, e acompanhado pela coleta de dados simplificados. Modificações simples das condições de prescrição e distribuição podem permitir isso rapidamente. Quando mais testes são anunciados, o monitoramento virológico dos pacientes pode ser melhor documentado durante e quando o tratamento é interrompido.”

Desigualdade no acesso aos cuidados

E Calvo, Harousseau e Maraninchi observam, à atenção das autoridades, que os pacientes franceses “legitimamente não toleram que o diagnóstico de seu estado de saúde seja simplesmente presumido e que eles são recomendados apenas para ficar em casa com medo de complicações, ainda que lhes seja oferecida uma opção terapêutica simples, sob supervisão médica, barata e possivelmente eficaz”.

“O acesso à hidroxicloroquina, limitado apenas a pacientes hospitalizados, também marca uma desigualdade no acesso aos cuidados”, concluem.

Medicamentos já existentes e responsabilidade médica

Paralelamente a este texto, o professor francês Didier Raoult também deu uma entrevista ao Le Figaro.

“Discordo quando os médicos são proibidos de usar medicamentos que existem há décadas. Não concordo com a interferência do Estado na relação médico-paciente. É de responsabilidade individual dos médicos. É o juramento de Hipócrates. Não é charlatanismo. Portanto, o executivo deve ter cuidado para não fazer medicina por nós.”

“Quando há negligência médica, quando o médico não age de acordo com o estado do conhecimento, ele é punido. Quanto a mim, se alguém me atacar por ter administrado hidroxicloroquina, meu processo perante a Ordem dos Médicos será em concreto armado. Não é bruxaria. Eu sei que conversamos muito sobre poder médico. Mas, no final, a medicina é uma relação entre um médico e um paciente.”

Com Le Figaro e Conexão Política

https://www.lefigaro.fr/vox/societe/chloroquine-l-appel-de-trois-grands-noms-de-la-sante-en-faveur-des-preconisations-du-pr-raoult-20200405

Opinião dos leitores

  1. Por que será que Xangai e Pequim na China os estados mais populosos não tiveram tantos casos? será que os milionários destes estados estavam imunizados?. Como pode cair vertiginosamente o contágio e em outros países demorar a cair?, será que já existe uma imunização e o ocidente foi excluído?
    E também concordo de que usem moderadamente o medicamento a partir do primeiro teste positivo.

  2. E daí se é da China.? Troca o disco. Vai declarar guerra? Que raiva é essa de chinês? Tens um pé de lã de olho puxado?

  3. Fico imaginando se fosse o santo Lula quem tivesse primeiramente citado a hidroxicloroquina. Os abutres do caos estariam falando mil maravilhas e cobrando distribuição

  4. Aqui no Brasil tem torcedores do vírus. Clamam para que a cloroquina não seja utilizada. Desejam morte e caos, pós colocam os interesses políticos acima da vida humana. São os mesmos que chamam os outros de fascistas.
    Mas o tratamento está adiantado e é eficiente. O bem vencerá é os abutres oportunistas sairão humilhados. É o povo não vai esquecer.
    Vamos fazer a nossa parte ficando em casa, e orando para que esses medicamentos sejam logo liberados e utilizados em massa para que esse pesadelo logo cesse.

  5. Se foi realmente a China que inventou tamanha miséria, muitos podem até cogitar mas absolutamente ninguém pode provar.
    Mas usar agente laranja na guerra do Vietnã – um país menor que o seu menor estado – e jogar DUAS bombas atômicas sobre um país que iria se render em questão de horas no final da segunda guerra, todos sabemos quem historicamente é adepto esse tipo de covardia…
    Mas o câncer do mundo segue sendo idolatrado por uma legião de babões mundo afora.
    Porém a ganância um dia engole a sí mesma e a conta demora mas um dia chega !

    1. Muito bem, lambe morcegos, ratos, cachorrinhos e gatinhos mortos por chineses, mas cuidado com os pelos, que pode provocar coceiras.

  6. Tudo isso culpo de um chinês, que inventou de tomar uma sopa de morcego, tantas coisas pra comer..
    E um cabuco do chinês desse fazer isso….eu queria encontrar esse chinês..

  7. "coronavírus chinês", como se um virus escolhesse nacionalidade. Estigmatizar um povo por doença, quanta qualidade de informação.

    1. ….a gripe ESPANHOLA , ficou assim conhecida mundialmente , mesmo que tenha "aparecido" os primeiros casos nos USA , durante a primeira guerra mundial. Não sei o problema de se dizer que o vírus é CHINÊS , não tenho nada contra o povo , mais sim contra a ditadura comunista que ali se instalou.

    2. De onde se originou essa e tantas outra doenças de alguns anos para cá? Se não foi da China, deve te sido da sua casa. O governo Chinês está ganhando BI com essa e outras doenças que sairam de lá. Eles no mínimo foram negligentes em esconder essa doença até a mesma explodir mundialmente.

    3. É chinês sim, surgiu na China e ganhou o mundo, veio da China, começou na China, nasceu na China, se espalhou primeiro na China, então é chinês sim e não tem como mudar sua nacionalidade.

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Política

Primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, é transferido para UTI para tratamento de Covid-19

Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que está afastado desde que que contraiu Covid-19, preside reunião de gabinete no dia 29 de março — Foto: Andrew Parsons / 10 Downing Street / AFP

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, foi transferido para a UTI de um hospital em Londres na tarde desta segunda-feira (6), onde recebe tratamento para Covid-19.

Ele está consciente e não faz uso de respirador artificial. Segundo a emissora Sky News, a transferência foi uma medida preventiva, para o caso de ele precisar do aparelho.

Mais cedo, ele tinha dito em uma rede social que estava no hospital, sob conselho médico, para fazer testes de rotina, mas que estava bem disposto.

“Eu gostaria de agradecer a equipe brilhante do sistema de saúde pública por cuidar de mim e dos outros nesse período difícil. Vocês são o melhor do Reino Unido”, ele disse em uma rede social.

Ainda nesta segunda, o ministro da Habitação, Robert Jenrick, tinha afirmado que Johnson deveria voltar em breve a seu gabinete.

“Ele permanecerá no hospital enquanto precisar, mas ouvi dizer que ele está indo bem e estou ansioso para que ele volte ao gabinete o mais rápido possível”, afirmou Jenrick à rádio BBC.

“Esta não é uma internação de emergência e, portanto, certamente espero que ele volte ao número 10 em breve”, acrescentou, referindo-se ao número da residência oficial do primeiro-ministro na Downing Street.

O líder conservador, de 55 anos, anunciou em 27 de março que testou positivo para o coronavírus e que permaneceria sete dias em isolamento em sua residência em Downing Street.

Johnson continua liderando reuniões por videoconferência mesmo depois do diagnóstico, e muitos consideraram que a falta de repouso fez com que na sexta-feira continuasse apresentando febre.

No domingo, seu médico decidiu enviá-lo ao hospital para novos exames como uma “medida de precaução”.

Segundo o jornal “The Times”, Johson está no hospital St Thomas de Londres, perto de Westminster.

G1

Opinião dos leitores

  1. No começo, também tratou a pandemia como uma gripezinha! Mas o senso de responsabilidade tratou de ajustar o seu discurso. Como não há senso de responsabilidade com o babaca tupiniquim… continuares com um presidente proferindo idiotices diariamente.

    1. Deixa de fazer comentários sem noção, bem pior deixar de equipar e de construir hospitais, pra sediar copa do mundo e olimpíadas pra gastar os poucos recursos financeiro em estádios, que são verdadeiros elefantes brancos. Isso teríamos que protestar, e não ficar escondendo a verdade por declarações inofensivas.

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Saúde

Anvisa autoriza experimento com sangue de curados do coronavírus


Foto: Yuan Zheng / EFE-EPA

A Anvisa definiu regras para testar no Brasil uma terapia experimental com plasma, técnica que utiliza o sangue de pacientes curados do novo coronavírus para tratar pessoas que tenham sido infectadas pela doença e estejam em estado grave de saúde.

Segundo o órgão, o soro convalescente humano apresenta o potencial de ser uma opção para o tratamento da covid-19, já que os anticorpos (imunoglobulinas) presentes no plasma convalescente são proteínas que poderiam ajudar a combater a infecção.

O plasma convalescente é a parte líquida do sangue coletada de pacientes que se recuperaram de uma infecção e sua administração passiva é um meio que pode fornecer imunidade imediata a pessoas suscetíveis. No caso da covid-19, trata-se de um produto que pode estar rapidamente acessível, à medida que exista um número suficiente de pessoas que se recuperaram da doença e que possam doar o plasma contendo imunoglobinas que reajam contra o vírus.

O procedimento – já posto em prática com sucesso para o tratamento da SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e nas epidemias de ebola e H1N1 – foi adotado pelo Hospital Policlínico de Pavia, na Lombardia, região situada no norte da Itália. A primeira doação recebida pelo centro médico foi de um casal de médicos, de acordo com relatos da mídia italiana.

A nota técnica emitida pela Anvisa ressalta que o método deverá ter a sua eficácia aprovada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e Ministério da Saúde, mas pode ser utilizado em caráter experimental, mediante a adesão às normas previstas para a realização de pesquisa em seres humanos no Brasil.

A decisão por utilizar o plasma convalescente para a covid-19 poderá ser tomada sob responsabilidade do profissional médico, esclarecendo-se o caráter experimental e os riscos envolvidos, mediante consentimento dos pacientes ou seus familiares, além de conformidade com as regras de produção e qualidade aplicados em serviços de hemoterapia, serviços assistenciais de saúde e os requisitos para segurança daquele que receberá o tratamento.

Uso nos EUA

A FDA (Food and Drug Administration, na sigla em inglês), a agência reguladora dos Estados Unidos, foi a primeira a publicar orientações para o uso do plasma convalescente, enfatizando o empenho do órgão em fazer todo o possível para possibilitar respostas oportunas à pandemia de covid-19, além de facilitar o acesso aos produtos investigacionais para pacientes graves da doença ou com risco de morte iminente.

Segundo a FDA, o plasma convalescente está sendo investigado para o tratamento da covid-19 porque não há tratamento aprovado para esta doença e há estudos que sugerem o potencial do uso deste material.

R7

Opinião dos leitores

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Política

Resultados com Hidroxicloriquina e Azitromicina contra Covid-19 poderão trazer nos próximos dias “ambiente de tranquilidade e serenidade ao Brasil e ao mundo”, diz Bolsonaro

 

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Uma publicação compartilhada por Jair M. Bolsonaro (@jairmessiasbolsonaro) em

“O tratamento da COVID-19, a base de Hidroxicloriquina e Azitromicina, tem se mostrado eficaz nos pacientes ora em tratamento. Nos próximos dias, tais resultados poderão ser apresentados ao público, trazendo o necessário ambiente de tranquilidade e serenidade ao Brasil e ao mundo”, destacou Jair Bolsonaro em suas redes sociais na tarde desta quarta-feira(25).

O presidente ainda destacou que meio a essa expectativa, “por outro lado, chega ao Brasil o teste de imunocromatografia (IgG/IgM), no qual o cidadão fica sabendo se já foi contaminado e curado. Esses imunizados poderiam circular livremente com mais tranquilidade, como, por exemplo, profissionais de saúde, segurança, transporte e etc”.

Mensagem do presidente é semelhante ao divulgado pelo Ministério da Saúde, no fim da tarde desta quarta-feira(23), sobre o tratamento com a medicação.

Opinião dos leitores

  1. Força Presidente. Estamos com você em 2022. Sairás gigante desta e a banana fica para Globo e a esquerda.

  2. TAMO JUNTO PRESIDENTE!!
    EU SEI QUE SEU CORAÇÃO É VERDE E AMARELO.
    JAMAIS VAI QUERER O MAL DO PAÍS E DOS BRASILEIROS.
    CONFIO NO SR.

  3. Deixe de ser alarmista e fazer o q a Globo faz! Ele não disse ambiente de tranquilidade ele disse com mais tranquilidade esse mais faz toda a diferença vc estudou pra que? Me diga aí? Agora diga q está errada a informação como vc esta passando pra ganhar viws! Isso e ridículo

  4. Isso é conversa fiada para amenizar as asneiras que falou. Não dar para acreditar mais nesse governo. Só não é LADRÃO ainda mas tornou-se inconfiável para mim.

  5. Lembrando que esse medicamento tem muitas contra indicações e pode causar surdez….. Nada confirmado com esse medicamento ainda.

    1. Kat este medicamento já foi testado nos EUA e está sendo utilizado para combater o coronavirus com sucesso, só que diferente daqui do Brasil, onde esperam chegar no estado crítico para utilização e com essa atitude deixam de salvar muitas vidas.
      Tem que começar a utilizar a partir do momento que o paciente apresentar a doença.
      Testes informam que em no máximo 5 dias a cura acontece.
      Qual a pessoa contaminada não gostaria de tentar a melhora com este medicamento?

    2. E outra se ele fosse um remédio com sério risco de morte a quem o consumisse, não seria comercializado sem receita médica como vinha sendo vendido antes do descobrimento que era eficaz contra o corona vírus ou estou errado?
      Só agora que ele mata?
      Onde estavam os médicos e a anvisa que não viram isso antes?
      Existem muitos médicos que querem aparecer se mostrando inteligentes, entendidos e solidários mas se não houver uma ação efetiva destes médicos parando com esse politicamente correto os casos de morte só aumentará.

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Saúde

Vacinas, remédios e controle: as possibilidades de tratamento e prevenção ao coronavírus até aqui

Foto: GettyImages

A propagação do novo coronavírus e a disparada no número de mortos pela doença covid-19 faz com que laboratórios, cientistas, médicos e governantes se apressem em busca de remédios e vacinas para conter a pandemia.

Dezenas de substâncias com potencial de tratamento, de antiretrovirais a corticóides, estão sendo testadas, e alguns países começam a mostrar bons resultados no controle da propagação do vírus.

Conheça, a seguir, as principais luzes no fim do túnel da crise causada pela pandemia, que, no Brasil, até aqui já infectou quase mil pessoas e causou ao menos sete mortes.

Na última quarta-feira (18), a China informou que não registrou nenhum caso de transmissão local do novo coronavírus nas 24h anteriores. Foi a primeira vez que isso ocorreu desde o início da epidemia de covid-19 no país, há três meses.

Isso não significa que não tenha havido novos casos; autoridades disseram que 34 pessoas ficaram doentes, mas vindo de outros países. Mesmo assim, é um feito que pode sinalizar o início de uma reviravolta.

Na China, já foram notificados 80.928 casos do novo coronavírus, com 3.245 mortes.

A Coreia do Sul também avançou no controle do coronavírus. O país chegou a ter quase mil novos casos da doença por dia, mas conseguiu controlar a difusão e hoje registra cerca de uma centena de novos casos por dia.

Remédios

Hidroxicloroquina: a substância foi criada em 1945 a partir da cloroquina, um derivado do quinino, a primeira substância com efeito comprovado contra a malária.

Como explicou em sua conta no Twitter o psiquiatra e professor da Unicamp Luís Fernando Tófoli, o quinino foi isolado no século 19, mas desde o século 17 já era usado por indígenas peruanos como um fitoterápico – eles consumiam a planta cinchona, rica em quinino, a mesma substância da água tônica.

A hidroxicloroquina, “neta” da cloroquina, é há décadas utilizada para tratar malária e também doenças oncológicas e reumatológicas. Seu efeito antiviral já havia sido confirmado no tratamento de outras SARS (síndromes respiratórias agudas) no início do século.

Agora, estudos na China e na França publicados nos últimos dias sugerem que possa ser empregada contra a covid-19.

Após 6 dias, a percentagem de pacientes que receberam HCQ e continuaram com covid-19 caiu para 25%.

Melhor ainda, esse total caiu a 0% na combinação entre a hidroxicloroquina e o antibiótico azitromicina.

Há ressalvas: a amostragem foi muito pequena, a quantidade de pessoas testadas foi baixa, de 20 pessoas, seis das quais receberam as duas drogas combinadas.

Por outro lado, ao contrário de novos remédios, que precisam passar por extensas baterias de testes antes de serem usados em larga escala em humanos, esse já está aprovado para outras finalidades. Na prática, bastariam “canetadas” de autoridades para que estivesse disponível em pouco tempo.

Remdesivir: o remédio desenvolvido pelo laboratório Gilead Sciences foi criado para o tratamento do ebola e não funcionou, mas está sendo testado para o novo coronavírus. Os resultados da primeira onda de provas, com 761 pacientes, devem ser publicados nas próximas semanas.

O remédio já foi utilizado em pacientes nos Estados Unidos e, segundo informações, teve efeito positivo sobre as condições clínicas, embora não tenha eliminado o vírus.

Em seu favor, justamente por ser estudado e desenvolvido desde as epidemias de ebola, na África, nos anos 1990, o Remdesivir já está em um estágio mais avançado de desenvolvimento. A Universidade de Nebraska, por exemplo, já está conduzindo testes clínicos para o coronavírus.

Actemra: esse remédio, da fabricante Roche, foi aprovado pela China para o tratamento de complicações decorrentes da infecção por coronavírus. A família de drogas à qual o Actemra pertence tem habilidade de prevenir reações exageradas do sistema imunológico sobre as infecções e inflamações o pulmão que, até aqui, são as principais causas de mortes por covid-19.

A droga está em fase de testes pré-clínicos com 188 pacientes infectados por coronavírus, na China. Os testes oficiais devem começar em maio.

Favilavir: foi a primeira droga antiviral aprovada na China contra o coronavírus. Passou bem por testes pré-clínicos envolvendo 70 pacientes na província chinesa de Shenzhen e agora aguarda novos testes.

Galidesivir: o antiviral da fabricante Biocryst Pharma mostrou ampla atividade contra diversos patógenos, incluindo o coronavírus. Sua atuação inibe o processo de reprodução do vírus, e, por isso, já foi usado, com sucesso, em pacientes com ebola, zika e febre amarela. Como o Remdesivir, essa droga está em estágio avançado de desenvolvimento.

Vacinas

Diversos laboratórios em todo o mundo estão correndo contra o tempo para tentar descobrir uma vacina que permita imunizar as populações contra o novo coronavírus.

Em 12 de março, a companhia biofarmacêutica Medicago, do Canadá, anunciou ter desenvolvido uma partícula similar ao SARS-Cov-2, o nome científico do novo coronavírus. A empresa já faz testes pré-clínicos e discute com autoridades de saúde para realizar testes em humanos em julho.

A companhia I-Mab Biopharma, dos EUA, também está desenvolvendo um anticorpo neutralizador chamado TJM2 que tem demonstrado ser útil para prevenir efeitos colaterais graves da infecção por coronavírus. A droga não elimina o vírus, mas evita um mecanismo do sistema imunológico humano responsável por gerar inflamação crônica – que, quando localizada no pulmão, é a principal causa de morte.

AT-100: a proteína recombinada criada pelo laboratório Airway Therapeutics tem se mostrado eficiente em estudos pré-clínicos para reduzir os processos de inflamação e infecção dos pulmões, e, ao mesmo tempo, tem melhorado a resposta do sistema imunológico dos doentes.

BPI-002: a molécula criada pela fabricante Americana BeyondSpring demonstrou, em laboratório, a habilidade de ativar células chamadas CD4+, que, por sua vez, auxiliam outras células, chamadas CD8+, a gerar uma resposta eficiente do sistema imunológico humano.

Se combinada com outras vacinas, essa droga pode ser capaz de gerar imunidade a infeções por coronavírus.

MERS CoV: a vacina desenvolvida para a MERS, uma espécie de avô do novo coronavírus que surgiu no Oriente Médio por volta de 2012, foi criada pelo laboratório Novavax e agora é uma das maiores apostas para vacina.

Globo, via Valor Investe

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