Saúde

Reino Unido inicia imunização de pessoas de grupos de risco contra a Covid-19 com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford

Foto: Reprodução/G1

O Reino Unido começou, nesta segunda-feira (4), a vacinar pessoas de grupos de risco contra a Covid-19 com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. O país, o primeiro do mundo a aprovar a vacina, também é o primeiro a começar a aplicá-la.

Segundo o serviço público de saúde britânico (NHS, na sigla em inglês), 520 mil doses estão prontas para serem distribuídas. A vacina é aplicada em duas doses.

Brian Pinker, de 82 anos, foi o primeiro a receber a vacina, em um hospital da própria Unversidade de Oxford, perto de onde a vacina foi desenvolvida. Pinker faz diálise e afirmou que estava muito satisfeito. Ele disse que, agora, espera comemorar seu 48º aniversário de casamento com sua esposa, Shirley, este ano.

O Reino Unido passa por uma nova alta de casos, mais de 50 mil novas infecções por coronavírus por dia nos últimos seis dias. No domingo (3), foram vistos 54.990 novos casos e mais 454 mortes por Covid-19 no país. Mais de 75 mil pessoas já morreram pela doença em solo britânico, um dos piores números da Europa.

Duas vacinas aprovadas

Esta é a segunda vacina aprovada e utilizada pelos britânicos. A primeira foi a da Pfizer, desenvolvida em parceria com a BioNTech, que já é aplicada desde 8 de dezembro em grupos prioritários. O país também foi o primeiro a aprovar essa vacina.

Ao contrário de outros países, o Reino Unido agora planeja vacinar as pessoas com a segunda dose de ambas as vacinas – tanto de Oxford como da Pfizer – 12 semanas após a primeira injeção, em vez dos 21 dias recomendados, para poder imunizar o maior número de pessoas no menor tempo possível.

Além do Reino Unido, a Argentina também autorizou o uso emergencial da vacina de Oxford (e já está aplicando a vacina russa Sputnik V desde a semana passada na população).

Aprovação no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um pedido feito pela Fiocruz para importação excepcional de 2 milhões de doses da vacina produzida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca. No pedido, a Fiocruz indica que as vacinas vão chegar ao país ainda em janeiro.

A importação é considerada excepcional porque a vacina ainda não foi submetida à autorização de uso emergencial ou registro sanitário, etapa essencial para ser aplicada na população.

Segundo a Anvisa, a aprovação da importação ocorreu no dia 31 de dezembro, mesmo dia em que o pedido foi protocolado pela Fiocruz — que fará a produção da vacina no Brasil.

A Fiocruz também é a responsável por pedir o uso emergencial da vacina e o seu registro; a presidente da fundação afirmou que pretende entregar os documentos finais relacionados aos pedidos até o dia 15. A previsão é que o primeiro lote, com 1 milhão de doses, seja entregue na semana de 8 a 12 de fevereiro.

Na sexta-feira (1º), a Anvisa disse que terminou a análise dos documentos já apresentados pela AstraZeneca sobre a vacina. Na prática, isso quer dizer que a agência “está em dia” com o que foi apresentado até agora e aguarda novos documentos.

Eficácia da vacina

Estudo publicado e revisado na revista científica “Lancet” diz que a vacina de Oxford tem eficácia média de 70,4% e é segura. Os testes ocorreram em diversos países, inclusive no Brasil.

Ela teve 90% de eficácia quando administrada em meia dose seguida de uma dose completa com intervalo de pelo menos um mês, segundo dados dos testes no Reino Unido. Quando administrada em duas doses completas, a eficácia foi menor, de 62%.

A análise que considerou os dois tipos de dosagem indicou uma eficácia média de 70,4%.

Para chegar aos resultados, os pesquisadores analisaram os dados de 11.636 pessoas vacinadas, das quais 8.895 receberam as duas doses completas e 2.741 receberam a meia dose seguida de uma dose completa.

Cerca de 88% dos voluntários analisados (10.218) tinham de 18 a 55 anos de idade, e nenhum participante com 56 anos de idade ou mais recebeu a meia dose seguida da dose completa — que tiveram maior eficácia.

Segundo uma nova análise de dados, 70% das pessoas vacinadas apenas com a primeira dose da vacina de Oxford ficam protegidas após 21 dias. Quando a segunda dose é aplicada 12 semanas depois da primeira, como prevê o governo britânico, esse número sobe para 80%.

G1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

‘Brexit’: União Europeia e Reino Unido alcançam acordo comercial para saída do país do bloco

Os pedestres, alguns usando máscara, passam por uma placa de alerta sobre o aumento do número de casos de Covid-19 em Londres Foto: TOLGA AKMEN / AFP

Após 11 meses de negociações e a poucos dias do fim do prazo estabelecido, o Reino Unido e a União Europeia (UE) finalmente acertaram um acordo comercial para regular as relações entre os dois lados após a saída do país do bloco, marcada para o dia 31 de dezembro à meia-noite. O consenso de última hora foi alcançado na véspera do Natal em muitas idas e vindas de intensos debates e impasses nos últimos dias para a negociação sobre os direitos da pesca no pós-Brexit. Os países da UE mergulham agora nos preparativos dos procedimentos para adotar o acordo a partir de 1º de janeiro.

Desde que deixou formalmente a UE em 31 de janeiro, o Reino Unido vem negociando um acordo de livre comércio com o bloco na tentativa de facilitar sua saída do mercado único e da união aduaneira no final deste ano — o comércio entre os dois lados chega a 1 trilhão de euros por ano. Londres e Bruxelas haviam dado uma série de sinais conflitantes nos últimos dias.

As negociações estavam desde segunda-feira nas mãos da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que vinham se falando quase diariamente para chegar a esse acordo, segundo fontes. O acesso das frotas europeias às águas britânicas foi o último grande obstáculo nas discussões e conseguiu visivelmente ultrapassar as outras questões problemáticas, como as regras de concorrência e o futuro mecanismo de solução de controvérsias.

— O acordo está feito. Retomamos o controle de nosso dinheiro, fronteiras, leis, comércio e nossas águas de pesca — disse uma fonte de Downing Street, que acrescentou que todo os pontos chaves para o Reino Unido foram alcançados.

Por sua vez, Leyen disse que o acordo foi “justo, equilibrado e correto”. A presidente da Comissão Europeia deu um entrevista coletiva logo após o anúncio do fim das negociações.

— Foi um caminho longo e sinuoso. Mas conseguimos um bom acordo. É justo, é um negócio equilibrado e é a coisa certa e responsável a fazer pelos dois lados. As negociações foram muito difíceis. Muita coisa estava em jogo para tantas pessoas, então esse foi um acordo pelo qual tínhamos que lutar — afirmou, acrescentando: — Acredito, também, que este acordo é do interesse do Reino Unido. Ele estabelecerá bases sólidas para um novo começo com um amigo de longa data. E isso significa que podemos finalmente deixar o Brexit para trás, e a Europa continua a se mover frente.

O acordo terá de ser ratificado pelos 27 países-membros e pelo Parlamento Europeu para que entre em vigor em 1º de janeiro, mas existe a possibilidade de ser aplicado de maneira provisória enquanto não é validado de forma definitiva. Os Estados-membros já começaram a conversar entre si para preparar o terreno. A iminência de um entendimento nesta quinta-feira levou a uma subida de 0,6% da libra em relação ao dólar, próximo de seu maior valor em dois anos.

Centro do debate

Sem um acordo, as relações entre as partes seriam regidas pelas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), um cenário de imprevisíveis consequências econômicas que acarreta tarifas e cotas e gera a multiplicação de formalidades burocráticas que podem levar a atrasos nas entregas. A questão da pesca, de pouco peso econômico, tornou-se uma verdadeira batalha política e, para Londres, simboliza a recuperação da soberania após o divórcio com o bloco.

No centro do debate estão os 650 milhões de euros (R$ 4 bilhões) em pesca gerados todos os anos pelas frotas europeias nas águas britânicas, e a duração do período que permitiria aos pescadores europeus se adaptarem à separação. Apenas oito países respondem por 40% da pesca em águas territoriais do Reino Unido. Para os britânicos, os produtos de pesca em águas europeias representam cerca de 110 milhões de euros (R$ 687 milhões).

A UE recusou nesta semana uma oferta de Londres, que consistia em renunciar a entre 35% e 65% das capturas (sendo pescadas em alto-mar, ou não), durante um período de transição de três anos. Há poucos dias, Bruxelas propôs ceder cerca de 25% destes 650 milhões, após um período de seis anos.

A negociação, no entanto, foi ofuscada pelo caos no transporte de mercadorias causado pelo bloqueio de vias marítimas, terrestres e aéreas do país, graças ao aparecimento de uma nova variante do coronavírus mais contagiosa que as anteriores no Reino Unido.

O Globo

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Reino Unido identifica nova variação do coronavírus que se multiplica mais rapidamente

O Ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancock Foto: BBC News Brasil

O ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, anunciou nesta segunda-feira ao Parlamento britânico que uma nova cepa do novo coronavírus foi identificada no país. A descoberta ocorre em meio à vacinação contra a Covid-19, iniciada na semana passada. Segundo Hancock, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já foi notificada. A variante do Sars-CoV-2 poderia estar relacionada à alta de casos no Sudeste da Inglaterra e se multiplicaria mais rapidamente do que as demais cepas do patógeno.

Ainda segundo o ministro britânico, mais de mil casos já foram registrados no Reino Unido em mais de 60 localidades diferentes. Os números, descreveu Hancock, estão “crescendo rapidamente”. Ele ponderou, ainda, que ainda não há elementos que indiquem que a nova cepa tem maior probabilidade de agravar o quadro da Covid-19 do que as demais.

— Nós identificamos uma nova variante do coronavírus que pode estar associada à disseminação acelerada (da Covid-19) no Sudeste da Inglaterra — disse Hancock em uma reunião com parlamentares. — Análises iniciais sugerem que essa variante está se multiplicando mais rapidamente do que as variantes já existentes.

O ministro afirmou, ainda, que o laboratório de Porton Down, vinculado ao Ministério da Defesa britânico, fará testes para avaliar se a nova cepa é resistente a vacinas. Hancock ponderou, no entanto, que assessores médicos da pasta acreditam que essa possibilidade é “altamente improvável”.

Na mesma ocasião, Hancock confirmou que o governo britânico colocará a capital, Londres, sob o nível mais rígido de restrições por conta da alta de casos de Covid-19. Outras cidades no entorno da cidade também entrarão em regime de lockdown. De acordo com os procedimentos previstos pelo governo, restaurantes, cafés e pubs serão fechados e empresas deverão adotar o trabalho remoto para todos os serviços não essenciais.

— Não sabemos até que ponto isso (a alta de casos em regiões da Inglaterra) se deve à nova variante, mas, independentemente da causa, precisamos tomar ações decisivas e rápidas que, infelizmente, são absolutamente essenciais para controlar essa doença mortal enquanto executamos a vacinação — disse o ministro.

O Reino Unido é o país mais afetado pela Covid-19 na Europa Ocidental junto da Itália e já soma mais de 1,8 milhão de casos da doença. Mais de 64 mil pessoas morreram por conta do novo coronavírus em solo britânico. O governo britânico se tornou no último dia 8 o primeiro país ocidental a iniciar a vacinação contra a Covid-19 dentro dos procedimentos científicos canônicos.

O Globo

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Agência regulatória do Reino Unido alerta que pessoas com ‘histórico de reação alérgica significativa’ não devem tomar vacina da Pfizer contra Covid-19

Foto: REUTERS/Dado Ruvic

A agência regulatória do Reino Unido alertou, nesta quarta-feira (9), que pessoas com “histórico de reação alérgica significativa” a vacinas, remédios ou alimentos não devem tomar a vacina da Pfizer contra Covid-19. Houve dois casos de reações alérgicas ao imunizante, mas os pacientes passam bem. A vacinação começou na terça-feira (8) no país.

Em comunicado, a agência definiu reações alérgicas significativas como aquelas semelhantes à anafilaxia – um tipo de reação alérgica grave e potencialmente fatal – e estendeu a recomendação a pessoas que precisam carregar adrenalina autoinjetável. Além disso, determinou que a vacinação deve ser feita apenas em locais onde houver possibilidade de reanimar os pacientes.

O diretor médico do NHS, o serviço público de saúde britânico, Stephen Powis, disse que “como é comum com as novas vacinas, a MHRA aconselhou, por precaução, que pessoas com histórico significativo de reações alérgicas não recebam esta vacina”, segundo o jornal britânico “The Guardian”.

A MHRA (sigla em inglês para Medicines and Healthcare products Regulatory Agency) é a equivalente da Anvisa no Reino Unido.

A recomendação foi feita “depois que duas pessoas com histórico de reações alérgicas significativas responderam negativamente ontem. Ambas estão se recuperando bem”, segundo Powis.

Profissionais de saúde

De acordo com o “The Guardian”, os pacientes que tiveram a reação são servidores do NHS.

O NHS da Inglaterra disse que todos envolvidos com o programa de vacinação foram informados do ocorrido – e, por isso, todos com previsão de receber a vacina nesta quarta (9) serão questionados sobre históricos de reações alérgicas.

Ainda segundo o “The Guardian”, o entendimento é que ambos os profissionais de saúde tinham um histórico de alergias severas – a ponto de precisarem levar consigo adrenalina autoinjetável.

Veja íntegra do comunicado da agência, segundo o jornal britânico ‘The Guardian’:

“Qualquer pessoa com histórico de reação alérgica significativa a uma vacina, medicamento ou alimento (como histórico anterior de reação anafilactoide [semelhante à anafilaxia] ou aqueles que foram aconselhados a carregar um autoinjetor de adrenalina) não devem receber a vacina Pfizer / BioNtech.

Instalações de reanimação devem estar disponíveis o tempo todo para todas as vacinações. A vacinação só deve ser realizada em instalações onde existam medidas de reanimação.”

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Esse assunto (vacinação contra COVID-19) precisa ser tratado com MUITO cuidado, sem açodamentos. É assunto sério, apesar de ser tratado pela turma de esquerda com molecagens, como sempre fazem.

  2. Lascou…o gado NÃO vai poder tomar…eles têm reação alérgica à inteligência…
    Que tomem a da aftosa e boa sorte.
    muuummmmmmmmm

  3. Mas Doria e alguns governadores ideologicos (sem ciencia na cabeça) quer que o povo tome sem saber as consequencias e sem estar avalizado por orgao competente…. e sem aprovacao da qualidade do meio de producao pela Anvisa (no caso da coronavac). Ate agora nao sabemos os efeitos colaterais dessa vacina chinesa que custa bem mais que as demais.

  4. É a guerra e contra guerra das indústrias farmacêuticas e o que menos importa é sua eficácia, reações adversas e efeitos colaterais, o que tá em jogo são os bilhões de dólares, que cada uma vão ganhar.
    Mas meu Presidente Bolsonaro tem razão, o Véio não cai nessas conversas arrumadas não, pq o Véio Bolsonaro não é corrupto, meu Presidente quer o melhor para o país e para seu povo, porque saúde é o bem mas valioso do ser humano e meu Presidente sabe disso.
    Vida longa e tranquila ao meu, ao nosso Presidente Messias Bolsonaro e o Véio já avisou , quem não quiser cair que se deite. Pq o pau vai cantar em Chico e em Francisco.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

FOTO: Maria Lúcia Passas é a 1ª brasileira vacinada contra a covid-19 no Reino Unido, e mira visitar o Brasil em janeiro para comemorar o aniversário de 100 anos da mãe

Foto: Reprodução/GloboNews

A pesquisadora brasileira Maria Lúcia Possa foi uma das primeiras pessoas a receber uma das duas doses da vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNtech, no Reino Unido, nesta terça-feira (8).

“Hoje é o primeiro dia, mas acho que a coisa mais importante é que tem luz no fim do túnel”, disse Possa.

“Eu estou cansada, está todo mundo cansado, da doença, de ficar em casa, de todas essas restrições”, disse a pesquisadora em entrevista à GloboNews. “Mas agora, finalmente, temos essa luzinha e eu sou a prova”.

Possa contou que estava em sua folga quando um colega de trabalho falou para ela checar seu e-mail. Isso porque alguns dos funcionários do Hospital Universitário Royal Free seriam também vacinados nesta primeira fase da campanha.

O plano de vacinação do Reino Unido dividiu as pessoas em grupos, o primeiro, que começou a ser vacinado nesta terça-feira, é para profissionais da saúde, pacientes idosos pessoas dos grupos de risco.

“Como eu trabalho no sistema de saúde e sou do grupo de risco, por causa de um transplante de rins, eu fui uma das primeiras a ser chamada”, explicou Possa.

Ela disse que depois que tomar a segunda dose da vacina, que já está marcada para ser aplicada em 5 de janeiro de 2021, pretende voltar ao Brasil para o aniversário de sua mãe, que vai completar 100 anos.

‘Confia na ciência’

A pesquisadora ressaltou a importância da ciência para a produção de um imunizante em tempo recorde e destacou que a única coisa que pode acontecer é uma leve dor no braço e sintomas fracos de gripe, o que é normal.

“Se te oferecerem [a vacina], toma”, disse a Possa. “Eu quero a minha liberdade de volta, com a paz e segurança de que não vou infectar ninguém.”

Segundo ela, a injeção “dói menos que a vacina da gripe”. A única diferença, explicou, é que a seringa é mais longa e demora mais para depositar toda a dose da imunização, em comparação com a vacina da gripe, distribuída anualmente no Brasil.

Primeira vacinação em massa

Os países do Reino Unido são os primeiros que começaram a vacinação em massa de sua população. Na primeira leva, cerca de 400 mil pessoas receberão duas doses cada –a vacina é administrada em duas injeções, com 21 dias de intervalo entre elas. Após a primeira dose já há alguma imunização, mas o efeito total é verificado sete dias após a segunda dose.

A vacina é a da Pfizer e BioNTech. Elas foram distribuídas em cerca de 70 hospitais do país.

Essa vacina precisa ser mantida a uma temperatura muito baixa (-70°C), e, por isso, a campanha será feita em hospitais.

A vacinação não é obrigatória no país.

G1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Ministro da Saúde do Reino Unido chora na TV com início da vacinação da covid

Foto: Reprodução

O ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, chorou ao vivo na TV hoje de manhã, dia em que o governo iniciou a campanha de vacinação contra a covid-19.

Em participação no Good Morning Britain, Hancock falou sobre o “ano tão difícil” e disse que a vacinação o deixou “orgulhoso de ser britânico”. Há uma semana, Hancock revelou que seu avô pegou covid-19 e faleceu em decorrência da doença.

O Reino Unido, país mais afetado da Europa pela pandemia, foi o primeiro Estado ocidental a autorizar o uso de uma vacina contra a covid-19.

Uma idosa de 90 anos se tornou hoje a primeira pessoa do mundo a receber a vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Pfizer e BioNTech como parte da campanha de imunização iniciada no Reino Unido.

Margaret Keenan, que fará 91 anos na semana que vem, disse que o imunizante foi o “melhor presente de aniversário antecipado”.

A vacinação acontecerá de acordo com uma ordem de prioridades que começa com residentes e funcionários de casas de repouso, profissionais de saúde e pessoas com mais de 80 anos.

Depois, o programa seguirá por faixas etárias regressivas até os maiores de 50 anos.

O ministro destacou que ainda é preciso levar o imunizante a milhões de pessoas — as autoridades já alertaram que a maior parte da campanha de vacinação acontecerá em 2021. Por isso, ele pediu que a população siga respeitando as restrições impostas.

UOL

Opinião dos leitores

    1. Vc conhece o cronograma de vacinação dos outros países? É cada quadrúpede.

    2. Sua opinião tem tanto valor quanto as notas de R$ 3,00 Vá morar no paraíso democrático da Venezuela, lá tem seu amado sistema de governo e o povo todo igual

    3. Igual nada. A alta burocracia do partidão vive nababescamente.

    4. Pernão se acalme, ninguém está falando de Venezuela, seu tesão por ditadura de esquerda tá demais!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

VÍDEO: Brasileiro no Reino Unido pode ser um dos primeiros a receber vacina contra a covid

Foto: CNN Brasil

O brasileiro Ricardo Petraco é cardiologista e vive no Reino Unido. Ele pode ser um dos primeiros a receber a vacina Pfizer/BioNTech contra a Covid-19. Nesta quarta-feira (2), o Reino Unido se tornou o primeiro país do mundo a aprovar o uso do imunizante, que deve começar a ser aplicado na população a partir da próxima semana. (ASSISTA AQUI entrevista).

Em entrevista à CNN, Petraco contou que foi informado pelo hospital em que trabalha sobre a possibilidade de tomar a vacina por ser profissional da saúde, parte do grupo prioritário para receber o imunizante.

“Recebemos um comunicado interno para nos prepararmos [para receber a vacina] nos próximos dias. Não existe nenhum detalhe ainda de quando e como será, mas sabemos que a população vulnerável e os profissionais de saúde terão prioridade. Agora esperamos mais detalhes para saber como vai acontecer”, disse.

O médico ainda disse que, de forma geral, os britânicos sentem-se seguros em relação ao imunizante por confiarem no sistema de saúde do Reino Unido. “A Anvisa daqui é uma entidade independente do governo, altamente respeitada e com profissionais sérios. Acho que é muito improvável alguém se negar a receber a vacina sabendo que foi aprovada pela NHS (Serviço Nacional de Saúde).”

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. No Reino Unido a vacina vai ser obrigatória?
    No Reino Unido quem tomar a vacina vai continuar andando de máscara e mantendo o distanciamento social como querem no Brasil?
    Como falam alguns políticos no Brasil e determina o governador de SP, mesmo tomando a vacina a pessoa vai continuar transmitindo o vírus, então, o isolamento social vai continuar e até existirá novo lockdown? Então para que serve a vacina?
    Mas parece que já existe a justificativa pronta, como antecipam os profetas do caos, o vírus vai passar por mutação e se transformará, voltando a infectar todos e a vacina, depois de paga e tomada, não terá efeito. Será a terceira onda.
    E assim o povo vai sendo isolado, domesticado, preso e as ondas de infecção vão se suceder indefinidamente… Quer dizer até que todos os países tenham líderes no poder alinhados a nova ordem mundial, ordem que faz tudo pelo bem do povo e a manutenção da democracia, desde que seus aliados estejam no domínio e o povo fazendo apenas e unicamente o que eles mandam e permitem.
    Será assim ou isso tudo não passa de devaneio visto no dia a dia mundo afora?

    1. No reino unido o pessoal é obrigado a pagar pela tv aberta estatal. Vai portar uma faca lá, para ver o sacode. Tu acha q lá é um paraíso de liberdades…

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Covid-19: Reino Unido pode começar vacinação com a Pfizer em 7 de dezembro

Foto: University of Maryland School of Medicine/Divulgação

A vacina da Pfizer desenvolvida em parceria com o laboratório de biotecnologia BioNTech pode ser o primeiro imunizante para Covid-19 a ser autorizado de maneira emergencial no ocidente. O medicamento está em avançado processo de avaliação pela agência reguladora independente do Reino Unido, conforme revelou o jornal Financial Times.

Uma vez liberada, a vacinação poderá ocorrer horas depois do parecer da agência — o que permitiria que as primeiras agulhadas ocorressem ainda no dia 7 de dezembro.

O Reino Unido encomendou 40 milhões de doses do medicamento da Pfizer, que é aplicado em duas doses. Ele também está em processo de negociações no Brasil junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A eficácia divulgada pelos laboratórios é de 95%.

Veja

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Reino Unido pede que vacina de Oxford seja avaliada e nega receio

Foto: John Cairns / University of Oxford / AFP

O governo britânico anunciou nesta sexta-feira (27) que pediu à Autoridade de Regulamentação Sanitária de Medicamentos (MHRA, na sigla em inglês) para examinar a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.

“Pedimos oficialmente ao regulador sanitário para avaliar a vacina Oxford/AstraZeneca e determinar se atende a normas de segurança rigorosas”, informou em comunicado o ministro da Saúde, Matt Hancock. Se for aprovada, esta será uma “etapa importante rumo à produção de uma vacina o mais rapidamente possível”, acrescentou.

A MHRA já iniciou uma revisão contínua para determinar se a vacina de Oxford atende seus rígidos padrões de segurança, eficácia e qualidade.

O governo do Reino Unido diz que não há razão para ninguém se preocupar com os dados dos estudos clínicos da vacina e que qualquer dúvida sobre a segurança e eficácia do imunizante será esclarecida com a avaliação independente da agência reguladora.

A vacina batizada de ChAdOx1 já tem previsão de distribuição no Brasil, entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021: o governo federal vai investir R$ 1,9 bilhão para produção de 100 milhões de doses.

Eficácia de até 90%

Na segunda-feira (23), os desenvolvedores da vacina anunciaram que, segundo os resultados dos testes clínicos realizados no Reino Unido e no Brasil, a combinação da meia dose com uma dose completa acabou tendo uma eficácia maior na proteção contra a doença, de 90%. Em contrapartida, a eficácia nos participantes que receberam as duas doses completas foi menor, de 62%.

Os cientistas de Oxford não souberam explicar o motivo da diferença.

Mene Pangalos, vice-presidente executivo da AstraZeneca, afirmou no mesmo dia que a meia dose aplicada em parte dos voluntários da vacina foi uma “casualidade”.

“O motivo de termos a meia dose é a casualidade”, disse Mene Pangalos, chefe de pesquisa e desenvolvimento não oncológico da AstraZeneca, à Reuters.

Na quinta-feira (26), o diretor da farmacêutica AstraZeneca afirmou que a vacina deve passar por um “estudo adicional” para reavaliar a eficácia de aplicar uma meia dose combinada com uma dose inteira da imunização.

Especialistas questionam dados

Os resultados dos testes da AstraZeneca foram criticados por cientistas nacionais e internacionais, que levantaram vários questionamentos.

No centro das preocupações está o fato de que o resultado mais promissor dos testes, de 90% de eficácia, vem de uma análise de subgrupo – uma técnica que muitos cientistas dizem que pode produzir leituras incorretas.

A transparência da empresa também foi criticada.

“A meia dose foi um erro, e pior, foi dada apenas para voluntários jovens. A empresa tentou encobrir o fato”, escreveu a microbiologista brasileira Natália Pasternak em uma rede social.

Além disso, Oxford/AstraZeneca não divulgaram partes importantes do estudo, como o número de casos de Covid-19 no grupo que teve 90% de eficácia, apontou a epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente do Instituto Sabin de Vacinas.

G1

Opinião dos leitores

  1. Sou voluntário da vacina da Oxford. Ninguém sabe se recebemos a vacina ou o placebo. Mas uma coisa posso dizer. São super organizados e todos que trabalham são bons profissionais e criteriosos.

    1. A China tudo bem em suspeitar, mas a Russia tem nada a ver com o que houve no mundo, afinal esse virus veio da China, a Rússia tem muitas coisas contra a China

  2. Ninguém comenta. Se fosse problemas na da Rússia ou da China o mundo teria acabado. Comentem.

    1. O caso e que nesses países. se houver problemas com a vacina .nós não saberíamos .

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Reino Unido antecipa decisão e vai proibir a venda de novos carros e vans movidos a gasolina e diesel a partir de 2030

Carro elétrico é carregado em rua de Londres. Governo britânico vai proibir a venda de novos carros a gasolina e diesel a partir de 2030 — Foto: Kirsty Wigglesworth/AP

O Reino Unido vai proibir a venda de novos carros e vans movidos a gasolina e diesel a partir de 2030, cinco anos antes da promessa anterior, anunciou o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

O premiê apresentou um plano de “revolução industrial verde”, em que promete zerar as emissões de carbono do país até 2050 e “criar e sustentar” até 250 mil empregos em energia, transportes e tecnologia.

O plano de dez pontos do governo conservador também pretende desenvolver a energia eólica marinha, o hidrogênio para calefação e o carro elétrico, plantar milhares de hectares de árvores e transformar o país em líder mundial em captura e armazenamento de CO2.

A Alemanha anunciou nesta quarta-feira (18) até 5 bilhões de euros em ajuda do governo da premiê Angela Merkel (mais de R$ 30 bilhões) para o fomento de veículos elétricos (veja mais abaixo).

A “agenda positiva” do premiê britânico ocorre em meio à grave crise de Covid-19 pela qual o país passa (a mais mortal do continente) e a duras negociações comerciais do Brexit (nome dado à saída do Reino Unido da União Europeia).

O Reino Unido é o quinto país com mais mortes por Covid no mundo (52,8 mil), só atrás de Estados Unidos, Brasil, Índia e México, e o sétimo com maior número de casos.

O país deve sediar em 2021 a COP26, a conferência da ONU sobre o clima, em Glasgow.

“Agora é a hora de planejar uma recuperação verde com empregos de alta qualificação que deem às pessoas a satisfação de saber que estão ajudando a tornar o país mais limpo, mais verde e mais bonito”, disse Johnson em uma coluna publicada no jornal “Financial Times”.

O plano deve custar US$ 16 bilhões ao governo (cerca de R$ 85 bilhões) e até o triplo disso do setor privado, segundo o premiê.

Em 2019, o Reino Unido se tornou o primeiro país do G7 a aprovar uma legislação com a meta de zerar as emissões até 2050, o que exigirá mudanças generalizadas na maneira como os britânicos viajam, consomem energia e se alimentam.

€ 5 bilhões na Alemanha

Na Alemanha, a indústria automobilística receberá até 5 bilhões de euros em ajuda do governo (mais de R$ 30 bilhões) para superar crise causada pela pandemia e prosseguir com a transição para os veículos elétricos.

Após reunião com representantes da indústria, o governo Merkel anunciou que deseja prorrogar até 2025 o incentivo para a população comprar veículos elétricos, substituir caminhões antigos e instalar mais pontos de recarga.

“A indústria automobilística alemã passa por uma mudança estrutural de longo prazo, que gera desafios enormes para as empresas, regiões e trabalhadores”, declarou o porta-voz do governo, Steffen Seibert. “As pequenas e médias empresas fornecedoras, em particular, devem ser apoiadas durante a transformação”.

O governo alemão deseja que ao menos 25% dos postos de combustíveis tenham infraestrutura de recarga rápida até o fim de 2022, 50% até 2024 e 75% até 2026.

O setor automobilístico representa um quinto da indústria alemã e cerca de 5% do PIB e gerava mais de 800 mil empregos diretos antes da pandemia. A venda de veículos já despencou 23% no país no acumulado do ano.

G1

Opinião dos leitores

  1. A indústria do petróleo já era. Dias contados para a exploração de donos de postos de gasolina no Brasil acabar.

    1. E o pior é que tem gente que ainda é contra a Petrobras vender ativos… Ela, como Empresa que é, tem que vender o mais rápido possível enquanto ainda tem gente querendo comprar pois daqui a pouco o consumo de petróleo vai cair e o lucro da Empresa também…

    2. Pois é Manoel falso, vamos dar de mao beijada um lucro na casa dos 40bi/ano para a iniciativa privada já que nosso país nao precisa de dinheiro para saúde, educação, saneamento…
      Se o Sr. soubesse q o ramo de combustível é um dos que menos lucros dá na indústria do petróleo, nao falaria tanta besteira.
      A propósito, o plástico que proteje teu celular tem o petroleo como matéria prima.
      Mas tentar convencer bovino é enxugar gelo.

    3. Meia verdade , o petróleo é utilizado em vários componentes industrializados, medicações, material de construção, componentes de automóveis,cosméticos,máquinas agrícolas,etc…sem falar nas aeronaves como combustível , ainda vai demorar pelo menos um século pra vermos livres e dependente do petróleo quiçá !

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Reino Unido pode disponibilizar vacina contra covid-19 antes do Natal

Foto: Reuters/Siphiwe Sibeko/Direitos Reservados

Uma vacina contra a covid-19 pode ser disponibilizada para algumas pessoas no Reino Unido antes do Natal, mas um lançamento no início de 2021 é o mais provável, disse Kate Bingham, a responsável pela aquisição de possíveis imunizantes no país, nesta quarta-feira.

“Se as primeiras duas vacinas, ou qualquer uma delas, mostrarem que são seguras e eficazes, acho que há uma possibilidade de que a disponibilização da vacina comece antes do Natal. Mas se não, acho que é mais realista esperar para o início do ano que vem”, disse ela à BBC.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. BG
    Essa vacina ai esta certa, agora aquela do anão de São Paulo feita pela mafia chinesa ele que tome.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Brasileiro de 34 anos dorme 4h por noite e lidera pesquisa de vacina em Oxford, no Reino Unido

(Foto: Arquivo pessoal, via BBC News Brasil)

Mestre em saúde pública, o médico infectologista Pedro Folegatti já trabalhou pesquisando doenças tropicais, infecciosas e parasitárias no Brasil, na Tanzânia, em Uganda e no Reino Unido, antes de se tornar um dos cientistas do instituto que leva o nome do inventor da vacinação, Edward Jenner, na Universidade de Oxford.

O ponto alto da carreira, no entanto, começou em fevereiro deste ano, quando Folegatti se tornou um dos responsáveis pelos milhares de testes que vem sendo realizados no desenvolvimento de uma das vacinas mais promissoras contra o novo coronavírus.

“Temos trabalhado dia e noite, fim de semana, feriado, desde o final de fevereiro, para fazer esses ensaios clínicos acontecerem”, conta o médico de 34 anos, que tem dormido em média 4 horas por noite, em entrevista por telefone à BBC News Brasil.

O empreendimento foi notícia no mundo inteiro na segunda-feira (20), quando um artigo co-assinado pelo brasileiro sobre testes com 1.077 voluntários nas fases 1 e 2 da vacina apontou que ela é segura e tem capacidade de gerar uma resposta positiva no sistema imunológico.

A próxima etapa envolve voluntários no mundo inteiro — incluindo 5 mil brasileiros. Mas a missão ainda está começando.

“O que os resultados preliminares mostram é que, sim, a vacina é segura ao não induzir efeitos colaterais graves em nenhum dos 1077 participantes que foram recrutados (…). E sabemos que, sim, existem diversos anticorpos sendo induzidos por uma ou duas doses da vacina. A qualidade desses anticorpos é boa, no sentido de que ele não só existe em quantidade suficiente, mas também é capaz de neutralizar o vírus. E induz também outro pedaço da resposta imune, que chamamos de imunidade celular por linfócito T”, diz.

“Agora, o passo que precisa ser dado é saber se essa resposta imune que é induzida pela vacina é suficiente para garantir proteção contra o coronavírus.”

À reportagem, o único brasileiro na linha de frente da produção da vacina no Reino Unido detalhou a velocidade inédita das pesquisas — “O processo costuma acontecer em torno de muitos e muitos e muitos meses. A gente conseguir recrutar 1077 voluntários em um período de um mês é sem dúvida uma coisa sem precedentes” — e faz alertas sobre a responsabilidade compartilhada por meio de um “pacto social” em meio à pandemia.

“O fato de uma pessoa escolher não se vacinar ou não usar uma máscara não é uma escolha individual e repercute de forma bastante significativa na sociedade como um todo. Essas coisas se traduzem em aumento de custos no sistema de saúde e fundamentalmente em milhares de vidas perdidas”, diz.

“É importante que as pessoas tenham ciência de que não é só uma gripezinha, não é só um resfriado, existem milhares de vidas perdidas por conta dessa doença e as pessoas precisam fazer o papel delas: ficar em casa, usar máscara em ambientes públicos, lembrar de lavar as mãos várias vezes ao dia. Essas medidas são bastante importantes como estratégia de contenção do vírus na ausência de um tratamento ou vacina eficaz”, diz.

Leia os principais trechos da entrevista AQUI via Época/BBC

Opinião dos leitores

  1. A esquerda cara-de-pau.
    Os esquerdistas querem se passar pela própria ciência. Eles acham que a esquerda é a ciência.
    Um pessoal que defende o comunismo, uma ideologia retrógrada, ultrapassada, quer pousar de sabichão.
    O fato é que, no momento, a ciência não tem nenhum tratamento comprovado. Quando HOUVER COMPROVAÇÃO de que a vacina funciona, todo mundo vai tomar.
    O que não faz sentido é estar doente e ficar em casa tomando banha da cobra jararaca.
    A Cúpula da esquerda incita o ódio na militância.
    Zumbis do treinador dia e noite acabam agindo igual cães espumando de ódio.
    Lula já comemorou a chegada do vírus.
    São abutres. Quanto mais morte e desemprego melhor para eles.
    Pois foram derrotados em 2018, serão derrotados em 2020 e tragédias são a tábua de salvação política para eles.

  2. E ainda existem débeis mentais com espirito medievo que não valorizam, e até desdenham, da ciência e dos cientistas…… Ainda bem que "os cães ladram enquanto a caravana passa".

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Reino Unido, EUA e Canadá acusam Rússia de usar hackers para tentar roubar a pesquisa de vacina contra Covid-19

Foto: Ector Gervasoni

Hackers com apoio do governo da Rússia estão tentando roubar pesquisa de vacina contra a Covid-19 de universidades e farmacêuticas de outros países, de acordo com um comunicado do Centro de Cyber Segurança do Reino Unido desta quinta-feira (16).

Uma declaração conjunta de três países, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá, atribui os ataques ao grupo APT29, conhecido como “Cozy Bear” (urso confortável, em tradução livre), que, disseram eles, quase certamente operam como parte dos serviços de inteligência da Rússia.

“Nós condenamos esses ataques desprezíveis contra aqueles que fazem um trabalho vital para combater a pandemia de coronavírus”, disse Paul Chichester, diretor do Centro Britânico de Cyber Segurança (NCSC, na sigla em inglês).

O ministro de Relações Exteriores, Dominic Raab, disse que é totalmente inaceitável que a inteligência russa tenha como alvo o trabalho contra o vírus.

“Enquanto outros perseguem seus interesses egoístas com comportamento imprudente, o Reino Unido e seus aliados trabalham duramente para encontrar uma vacina e proteger a saúde global”, ele afirmou. O país vai buscar a responsabilização dos culpados, disse.

O NCSC relatou que os ataques são contínuos, e que são usadas diferentes técnicas e ferramentas que incluem ‘phishing’ (enviar mensagens enganosas para que o usuário clique em um link) e invasão por programas no computador de terceiros que executa tarefas sem que esses saibam (“malware”, em inglês).

“O ATP29 provavelmente vai continuar a ter como alvo as organizações envolvidas no desenvolvimento e pesquisa de uma vacina contra a Covid-19, porque eles buscam questões de inteligência ligadas à pandemia”, de acordo com o comunicado do NCSC.

Em maio, o Reino Unido e os EUA disseram que as redes de hackers tinham como alvo as organizações internacional que lutavam contra a pandemia. Esses ataques, no entanto, não haviam sido explicitamente relacionados ao governo russo.

O grupo “Urso Confortável” é suspeito de ter hackeado o Partido Democrata nas eleições de 2016.

Rússia anunciou avanços em pesquisa

Na quarta-feira (15), a Rússia anunciou que fez os primeiros testes clínicos em seres humanos de uma vacina. Esses estes foram organizados pelo ministério da Defesa da Rússia e o Centro de Pesquisas em Epidemiologia e Microbiologia Nikolai Gamaleya.

G1

Opinião dos leitores

  1. Mas pra que se dá à esse trabalho todo?? roubar dados sobre a vacina do COVID 19?? aqui não precisamos disso temos a IVERMECTINA que cura e previne TUDO. Pesquisa? Ciência? Isso é coisa para tolos. Os australianos que descobriram a IVERMECTINA contra a COVID , adivinhem? NÃO USAM!! são uns TOLOS !Nós aqui estamos tranquilos. Para que pesquisar ? Basta alguém dizer que funciona e está tudo resolvido! POBRE BRASIL! DEUS TENHA PIEDADE DO NÓS!

  2. EUA, REINO UNIDO E CANADÁ, não sabem o que é contra espionagem??!!, No mundo globalizado de hj, é tomar sorvete de menino pequeno, porque os maiores não deixam vc tomar…..SQN….

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Reino Unido testa anti-inflamatório e remédio contra câncer para tratar Covid-19

Foto: Thomas Peter – 30.mar.2020/Reuters

Dois remédios, um anti-inflamatório e outro contra o câncer, estão sendo testados como possíveis terapias para pacientes com Covid-19, anunciaram as universidades britânicas de Birmingham e Oxford nesta quarta-feira (10).

Acredita-se que casos graves de Covid-19 são desencadeados por uma hiper reação do sistema imunológico, conhecida como tempestade de citocina, e pesquisadores estão investigando se remédios que suprimem certos elementos do sistema imunológico podem desempenhar um papel na contenção de uma escalada rápida dos sintomas.

O primeiro dos quatro candidatos do teste chamado Catalyst é o Namilumab, do laboratório Izana Bioscience, usado nas fases finais de testes para tratamento de artrite reumatoide e uma doença inflamatória conhecida como espondilite anquilosante.

Ele visa a uma citocina chamada GM-CSF: acredita-se que em níveis descontrolados, esta citocina é um catalisador essencial da inflamação pulmonar excessiva e perigosa vista em pacientes com Covid-19. O remédio já está sendo testado como terapia para Covid-19 na Itália.

O segundo medicamento, Infliximab (CT-P13), desenvolvido pela Celltrion Healthcare UK, sediada na cidade inglesa de Slough, é usada para tratar oito doenças autoimunes, como a artrite reumatoide e a síndrome do intestino irritável.

“Indícios emergentes estão demonstrando um papel crítico de anti-inflamatórios na tempestade de citocina associada à infecção grave de Covid-19”, disse Ben Fisher, investigador de testes clínicos da Universidade de Birmingham.

“No estudo Catalyst, esperamos mostrar, com uma única dose destes tipos de remédios em pacientes hospitalizados, que conseguimos adiar ou evitar a deterioração rápida para o tratamento intensivo e a exigência de ventilação invasiva neste grupo crítico de pacientes.”

Entre os outros remédios para doenças autoimunes que estão sendo estudados devido à sua capacidade de conter a tempestade de citocina em testes estão o Regeneron, o Kevzara da Sanofi, o Actemra da Roche e o otilimab da Morphosys e da GlaxoSmithKline.

CNN Brasil, com Reuters

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Reino Unido vai tratar parte de pacientes da Covid-19 com remdesivir

Ampolas do anti-viral remdesivir em conferência no Hospital Universitário de Eppendorf, em Hamburgo, na Alemanha, em abril de 2020. Foto: POOL New / REUTERS

O Reino Unido vai liberar o uso do antiviral remdesivir para alguns pacientes de Covid-19 que tenham mais chance de se beneficiar com o medicamento. A decisão faz parte de uma estratégia tomada junto com a farmacêutica Gilead, informou o Ministério da Saúde britânico nesta terça-feira.

Segundo a pasta, informações preliminares obtidas em testes clínicos em todo o mundo mostraram que o medicamento poderia acelerar em até quatro dias o tempo de recuperação de pacientes com Covid-19.

“Enquanto atravessamos esse período desafiador, precisamos estar na dianteira dos últimos avanços clínicos, garantindo em primeiro lugar a segurança dos pacientes”, disse o ministro de Inovação britânico, James Bethell. “Vamos continuar monitorando os avanços dos testes clínicos pelo país para garantir os melhores resultados para os pacientes britânicos.”

O governo disse que a administração da droga será determinada pela probabilidade de benefício para determinado paciente, mas não informou ao certo quantos serão tratados com ela.

O Instituto Nacional de Saúde (NIH) americano informou na semana passada que dados dos testes do remdesivir mostraram que o medicamento oferece mais benefício para pacientes da Covid-19 que precisam de mais oxigênio, mas que não necessitam de ventilação mecânica.

Os pesquisadores também disseram que “em função da alta mortalidade, apesar do uso do remdesivir”, o mais provável é que o medicamento seria mais eficaz sendo combinado a outros tratamentos contra a Covid-19.

Stephen Griffin, professor associado da Universidade de Leeds, no Reino Unido, celebrou a decisão da adoção do remdesivir no tratamento contra a Covid-19, dizendo que “o mais provável é que pacientes mais graves de Covid receberão a droga em primeiro lugar”.

“Podemos esperar um aumento das taxas de pacientes recuperados e uma redução no’índice de mortalidade”, disse Griffin.

A farmacêutica Gilead disse esperar ter até o fim deste mês resultados de seu estudo sobre remdesivir em pacientes com sintomas moderados da Covid-19.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Reino Unido pode ter vacina contra a Covid-19 em setembro, diz farmacêutica

FOTO: EFE/EPA/SEDAT SUNA

O CEO da companhia farmacêutica AstraZeneca, Pascal Soriot, afirmou, nesse domingo (24), que a população do Reino Unido pode ter acesso à vacina contra o novo coronavírus em setembro deste ano, se os testes forem bem-sucedidos. A declaração foi dada em entrevista à emissora BBC.

A empresa, que tem sede em Cambridge, trabalha junto com especialistas das Universidade de Oxford, com o objetivo de desenvolver e distribuir em massa o medicamento.

“Recebemos um pedido do governo britânico para oferecer 100 milhões de doses”, explicou.

Soriot, contudo, admitiu que o prazo estipulado para dezembro depende do trabalho dos pesquisadores.

“A vacina tem que funcionar, e essa é uma questão. A outra é que, se funciona, teremos que demonstrar isso”, disse.

Segundo o CEO da AstraZeneca, é preciso que a vacina faça a doença desaparecer totalmente do organismo, para que seja provada a eficácia.

Jovem Pan, com Agência EFE

Opinião dos leitores

    1. Deixa de escrever MER….quem quer que essa doença dure muito são os PTralhas, a teoria de quanto pior melhor, ….dinheiro sem trabalhar, típico de PTralhas, olha o exemplo vivo , a deputada federal Natália benevides és trabalhadora sem nunca ter trabalhado ??, pergunte pra ela a cor da carteira de trabalho??? Ela não sabe , nunca trabalhou

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *