Diversos

Brasileira na Nasa revela que Titã, uma lua de Saturno, tem ciclo hidrológico parecido com o da Terra

Foto: Nasa/JPL-CalTech/ASU

Desde que a sondas Pionner 10 e 11 visitaram os gigantes gasosos na década de 1970, a maior lua de Saturno, Titã, é um dos lugares mais estudados do Sistema Solar. Isso porque, nas imagens das duas sondas, nenhum detalhe de sua superfície pode ser visto. Tudo bem que as câmeras eram meio tosquinhas até em comparação com outras de sua época, mas outras luas revelaram características de suas superfícies. Em vez de crateras e penhascos, Titã exibia uma pálida coloração amarela-alaranjada.

A conclusão, depois confirmada pelas sondas Voyagers, era que Titã é coberta por uma espessa atmosfera. A única lua do Sistema Solar a ter uma atmosfera densa. Foi por esse motivo que a sonda Voyager 1 foi planejada para fazer um sobrevoo exclusivo em Titã, abrindo mão de todo o resto do Sistema Solar exterior. Essa tarefa acabou ficando para sua irmã gêmea, a Voyager 2.

Quando a Nasa decidiu por uma missão a orbitar Saturno, uma das missões principais da sonda Cassini foi estudar Titã fazendo diversos sobrevoos. Nessas rasantes, a sonda utilizou seu radar para penetrar na atmosfera e mapear o solo do satélite. Além disso, seus instrumentos no infravermelho também ajudaram a entender o que havia por baixo das nuvens.

A atmosfera de Titã é composta basicamente por metano e nitrogênio e sua pressão chega a ser 45% maior do que a pressão atmosférica. Sendo densa assim, seria possível manter algumas substâncias em estado líquido. Não há água, já que a temperatura por lá é de -180 graus Celsius! Mas com metano na atmosfera, as chances de haver metano líquido não são pequenas, já que a essa temperatura ele pode se condensar.

Quando a Cassini começou suas observações com seu radar, encontrou de fato metano líquido, talvez até etano, mas mais do que isso, encontrou lagos e até mares dessa substância! Com o passar dos anos – a missão Cassini durou 13 anos – a superfície de Titã foi sendo mapeada aos poucos, combinando-se as informações de radar e de infravermelho.

Depois de 13 anos de dados coletados e mais de 2 anos analisando todas as imagens, a geóloga planetária brasileira radicada nos EUA, Rosaly Lopes, do Laboratório de Propulsão à Jato da NASA, publicou nesta semana um estudo com o mapa mais completo de Titã até hoje conhecido. Esse mapa geológico global permite identificar lagos, mares, planícies e dunas de areia.

O mapa é tão detalhado que é possível identificar a ação do ciclo hidrológico de Titã, que é igual ao da Terra, com a diferença que aqui o elemento ativo do ciclo é a água. Durante todos esses anos de mapeamento, foi possível ver lagos diminuírem de tamanho até desaparecerem totalmente durante épocas em que a lua se aquecia. Para depois reaparecer em épocas de temperaturas mais amenas. Em outras palavras, era possível o ciclo de evaporação e chuva do metano em Titã!

Foi possível, inclusive, ver a ação desse ciclo hidrológico no terreno, através da erosão provocada no leito dos rios de metano e na mudança nos campos de dunas. As imagens da Cassini por vezes mostravam a formação de nuvens de metano que iam desaparecendo aos poucos, conforme se dissipava com o vento ou mesmo com a precipitação.

“Titã tem um ciclo hidrológico ativo baseado em metano que formou uma paisagem geológica complexa, fazendo de sua superfície a mais diversa em termos geológicos do Sistema Solar,” disse Lopes em entrevista. Ela acrescentou, ainda, que mesmo com diferenças grandes de temperatura, pressão, gravidade e principalmente de substância ativa, as semelhanças entre rios, lagos e vales encontrados na Terra e em Titã mostram que o processo geológico que os criou deve ser o mesmo.

Fotos mostram pedaço de ilha desaparecendo em lago de metano em Titã — Foto: Nasa/ESA

Além do interesse geológico, Titã também é de interesse na busca por vida. Para que ela surja e se desenvolva, um dos pré-requisitos é haver um meio líquido. A vida como se conhece é baseada na água, mas metano e etano líquidos poderiam ser esse meio aquoso. É claro que a vida baseada em hidrocarbonetos líquidos seria muito diferente da vida baseada em água e provavelmente não haveria estruturas muito mais complexas do que seres unicelulares. Ainda assim, seria vida e motivo de todo o interesse da ciência.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Manda o fascista seboso, junto com suas crias, sua inútil primeira dama e seu vice de mentirinha prá lá.
    Sem passagem de volta.

    1. Aceita q dói menos ?
      Já vi q és fã d quem está levando
      Muita ovada, ultimamente.

    2. Esse é o fake em pessoa, e ainda reclama de fake news, é o imundo falando do mal lavado. Vai idolatrar o teu CANALHA ladrão de estimação, idiota

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Finanças

Portaria eleva limite de compras de US$ 300 para US$ 500 por pessoa para quem cruza fronteira do Brasil por terra

Foto: Arquivo/Agência Brasil

O limite de compras isentas de impostos para quem cruza a fronteira do Brasil por via terrestre ou por rio subirá de US$ 300 para US$ 500 por pessoa, a partir de 1º de janeiro de 2020. A portaria nº 601 – publicada na edição desta quinta-feira (14) do Diário Oficial da União – aumenta o limite.

No mês passado, o presidente Jair Bolsonaro já havia informado que ampliaria o limite, o que deve beneficiar quem cruza a fronteira do Brasil com o Paraguai, por exemplo.

O governo também vai ampliar, a partir do próximo ano, o limite para compras em free shops, que vai passar dos atuais US$ 500 para US$ 1.000.

Os free shops ou duty free shops são lojas localizadas em salas de embarque e desembarque de aeroportos brasileiros onde os produtos são vendidos sem encargos e tributos.

Além desse limite para os free shops, há também o limite para compras no exterior, que é US$ 500. Assim, quem viaja ao exterior de avião poderá somar os limites, que totalizam US$ 1.500.

Os valores acima das cotas de isenção podem ser tributados pela Receita Federal.

Agência Brasil

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Diversos

Último fim de semana registrou tremores de terra no RN

Figura 1. Mapa de localização epicentral. Em amarelo, o epicentro do sismo de 18/10/2019. Em vermelho, o epicentro do evento de 19/10/2019. O triângulo vermelho indica a localização da estação de Riachuelo (RCBR).

Nos dias 18 e 19/10 dois novos tremores ocorreram no Rio Grande do Norte. O primeiro evento ocorreu às 23:00 UTC (20:00, hora local), com epicentro em Taipu. O segundo evento ocorreu às 23:33 (20:33, hora local), com epicentro em Pureza e relacionado com a Falha de Samambaia. Esses eventos foram registrados por diversas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) operadas pela UFRN.

Os registros dos eventos estão mostrados nas Figuras 2 e 3.

Esses micro-tremores mostram que a atividade sísmica, tanto em Taipu quanto na Falha de Samambaia, continua, não se sabendo quando voltará a atingir atividade de maior magnitude.

Fonte: LabSis/UFRN, RSBR
Joaquim Ferreira

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Diversos

Alienígenas podem “grampear” asteroide para espionar Terra, sugere artigo

(MARK GARLICK/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images)

Nossa espécie evoluiu muito desde a idade da pedra, mas convenhamos, a humanidade ainda engatinha em sua jornada para virar uma civilização com tecnologia de fato avançada. Mal pisamos na Lua e nem mesmo o Sistema Solar pode ser considerado território familiar. Ainda assim, já sabemos como detectar vida em exoplanetas. E mais: temos um plano viável para enviar sondas a outras estrelas.

Agora imagine que, daqui a alguns séculos, os astrônomos descubram um mundo bem na vizinhança galáctica, a alguns punhados de anos-luz do Sol, com sinais claros da existência de seres vivos em um caminho evolutivo que parece apontar para um resultado parecido com o nosso. Não iríamos querer acompanhar de perto como as coisas se desenrolam?

Pois é: um pesquisador dos Estados Unidos acaba de propor exatamente esse argumento – só que às avessas: seriam os alienígenas que teriam vindo até aqui para espionar a nossa evolução.

Em artigo publicado em setembro no periódico The Astronomical Journal, o físico James Benford desenvolveu os alicerces da ideia improvável – mas não impossível – de que ETs possam ter instalado “escutas” na superfície de algum asteroide ou cometa cuja órbita o mantenha sempre por perto da Terra.

Explicando melhor: de 1997 até hoje, nós descobrimos 15 objetos que se enquadram na categoria de quasi-satélites (assim mesmo, com a letra “i”) – a maioria após 2010. Eles não são satélites de fato, como a Lua, pois estão girando em volta do Sol, e não da Terra. Mas suas órbitas estão praticamente sincronizadas com a nossa, de maneira que planetas e quasi-satélites são como carros de Nascar tirando fina um do outro volta após volta em um imenso circuito oval.

O mais famoso co-orbital (outro nome para quasi-satélite), que foi batizado com o código 2016 HO3, fica a uma distância de mais ou menos 38 vezes a da Lua, e deve permanecer cortejando nosso planeta durante séculos. Seria o local ideal para ETs espiões instalarem um “grampo” para ficar de olho em nosso mundinho azul.

Testar a hipótese de Benford não é nenhum grande desafio do ponto de vista científico ou tecnológico. Bastaria apontar telescópios para os co-orbitais, além de investigá-los com radares. Isso já poderia revelar algum eventual indício de tecnologia extraterrestre ancestral. Mas, obviamente, enviar sondas baratas para explorá-los in loco é a opção mais promissora — e é o que a China pretende fazer em 2022 com o 2016 HO3.

Vale lembrar que os alienígenas hipotéticos provavelmente não teriam implantado grampos nos quasi-satélites da Terra necessariamente para nos espionar. Milhões de anos atrás, eles podem ter detectado a presença de organismos simples como bactérias fotossintetizantes, ou então deram a sorte de observar algo um tanto mais complexo, como os dinossauros. A tecnologia teria ficado lá, ativa ou não. Caçá-la seria como fazer arqueologia de artefatos extraterrestres.

A ideia é uma abordagem alternativa ao método clássico utilizada pela comunidade SETI – grupo cientistas que procuram ETs inteligentes –, que consiste em tentar captar mensagens de rádio vindos de outros cantos da galáxia. Como a tática não deu em nada mesmo após muitas décadas de tentativas, entusiastas desse campo resolveram apostar em novas estratégias, sobretudo na busca por “tecnoassinaturas”: sinais de tecnologia não-humana no Universo.

Mas, afinal, para quê gastar dinheiro com uma proposta que até os mais ferrenhos defensores das pesquisas para encontrar civilizações alienígenas consideram tão incerta? Bem, mesmo se não houver nada de extraterrestres nos co-orbitais, ainda assim faremos descobertas científicas interessantes. E a própria constatação de que, em bilhões de anos, nenhum ET veio xeretar a vida na Terra já seria algo de valor por si só. Cadê todo mundo?

Super Interessante

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Diversos

Asteroide gigante passará perto da Terra neste final de semana

FOTO: CCO/Pixabay

Embora sua distância de aproximação à Terra seja de cerca de cinco milhões de quilômetros, quase 14 vezes a separação entre a Terra e a Lua, cientistas consideram tal distância perigosa.

O asteroide em questão é o 2000 QW7. O corpo celeste teria entre 290 a 650 metros de diâmetro. Seu tamanho máximo seria um pouco menor que a famosa torre de Dubai, Burj Khalifa. Sua velocidade atual é de 23.100 km/h.

Embora uma colisão com nosso planeta seja improvável, o asteroide poderia causar sérios danos à Terra em caso de choque, publicou o portal 7NEWS.

“Isso não destruiria a Terra, mas poderia varrer uma cidade grande de uma vez só”, disse o astrofísico Brad Tucker da Universidade Nacional Australiana em Camberra, Austrália.

Ainda segundo Tucker, o impacto formaria uma cratera de 100 km de diâmetro e a energia liberada seria semelhante à de muitas bombas atômicas.

Tucker também ressaltou que muitos asteroides semelhantes ao 2000 QW7 estão presentes no espaço.

Sputnik

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Diversos

Missão DART: Nasa planeja desviar asteroide para testar segurança da Terra e rota de colisão

Foto: Nasa

A Nasa, agência espacial norte-americana, e a ESA, agência espacial europeia, estão trabalhando juntas para proteger a Terra de uma possível colisão com o asteroide Didymos, que poderia destruir o planeta.

A Missão DART (Double Asteroid Redirection Test) usará um equipamento para provocar um impacto cinético e alterar a trajetória do asteroide. A rocha espacial tem, aproximadamente, 160 metros comprimento e 780 metros de diâmetro.

O DART será lançado em julho de 2021 a bordo de um foguete da SpaceX. A primeira fase da missão acontecerá em setembro de 2022, quando o equipamento irá interceptar a lua do Didymos, a 11 milhões de quilômetros da Terra.

A colisão entre o DART e o Didymos deverá mudar minimamente a rota do asteroide, mas será o suficiente para impedir uma ameaça real de impacto contra a Terra.

Veja mais: NASA atingirá asteroide de 800 metros para testar segurança da Terra

A missão nomeada AINDA, (Asteroid Impact & Deflection Assessment), da ESA, irá enviar a nave espacial Hera, para acompanhar o asteroide após o impacto e ajudar no monitoramento da trajetória.

Além disso, há o plano de estudar o Didymos em 2026, quando a sonda espacial Hera chegar ao asteroide para medir a cratera aberta pelo DART e analisar mais detalhes do objeto espacial.

R7 e Galileu

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Diversos

Astrônomos descobrem capacidade dos exoplanetas de sustentar vida até melhor do que a Terra

Foto: CC0 / skeeze / Exoplaneta

Os exoplanetas, ou seja, os planetas fora de nosso Sistema Solar, podem possuir vida abundante e ter melhores condições do que as existentes na Terra, revela uma nova pesquisa.

O descobrimento pode ajudar na busca de vida alienígena.

Os cientistas estão buscando oceanos nos exoplanetas que tenham “maior capacidade de sustentar vida abundante e ativa em geral”, disse Stephanie Olson, especialista em geofísica da Universidade de Chicago.

O grupo da investigadora usou um software especial da NASA para criar um modelo de um conjunto de exoplanetas. O objetivo era ver qual teria maior probabilidade de desenvolver e sustentar vida. Isso levou a uma conclusão surpreendente, pois revelou existirem “planetas com padrões de circulação oceânica favoráveis e que poderiam ser mais adequados para suportar vida mais abundante ou mais ativa do que a vida na Terra”, disse Stephanie Olson.

O novo estudo ajudará estender os parâmetros que atualmente estão sendo usados na busca de exoplanetas habitáveis. A pesquisa descobriu que atmosferas mais densas, rotações mais lentas e a presença de continentes originam maiores taxas de crescimento.

“Nem todos os oceanos são igualmente hospitaleiros […] e alguns oceanos serão melhores lugares para viver do que os outros devido aos seus padrões de circulação global”, explica Olson.

Os cientistas estimaram que mais de 35 por cento de todos os exoplanetas hoje conhecidos maiores que a Terra devem ser ricos em água e, por isso, há uma forte possibilidade de que a vida exista lá.

Sputnik Brasil

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Diversos

VÍDEO: NASA se prepara para asteroide ‘Deus do Caos’ que pode colidir com Terra em 10 anos

Daqui a uma década, um enorme asteroide potencialmente perigoso, que recebeu o nome de uma divindade maligna e destruidora do Antigo Egito, vai passar perto da Terra, voando como uma bala.

A probabilidade deste asteroide colidir com o nosso planeta é de uma em 45.000.

A NASA já começou a se preparar para a “chegada” iminente do asteroide 99942 Apophis, também conhecido como “Deus do Caos”, que passará perto da Terra a uma distância de 31.000 quilômetros em 13 de abril de 2029.

Este corpo celeste, dono de um diâmetro de 340 metros, é considerado potencialmente perigoso, sendo um dos maiores asteroides a passar muito perto da superfície do nosso planeta, com uma probabilidade de atingi-lo, escreve tabloide britânico Express.

Se a colisão acontecer mesmo, danos à humanidade serão devastadores, dada a sua velocidade de 40.233 km/h.

Enquanto pesquisadores da NASA estão se preparando para analisar a rocha gigantesca quando ela passar pela Terra, Elon Musk, presidente-executivo da Tesla e SpaceX, não se mostra nem um pouco perturbado com a aproximação potencialmente perigosa, chegando até mesmo a escrever no Twitter que “uma grande rocha vai colidir com a Terra eventualmente e agora não temos defesa nenhuma”.

Sputnik

Opinião dos leitores

  1. No caminho que o Brasil tá indo com esse monstro no poder, em dez anos, aqui vai ser terra arrasada, já. Triste demais

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Diversos

Diamantes encontrados no Brasil revelarão informações sobre origem da Terra

(FOTO: GRAHAM PEARSON/DIVULGAÇÃO)

Pesquisadores encontraram uma amostra inédita de diamantes “super-profundos” de centenas de quilômetros abaixo da superfície da Terra. Localizados em terras brasileiras, os diamantes forneceram novas pistas sobre a composição material de nosso planeta.

Essas pedras preciosas provavelmente vieram de uma profundidade de 410 a 660 quilômetros (conhecida como “zona de transição”), de acordo com a pesquisadora Suzette Timmerman, que também conta que eles analisaram, pela primeira vez, os isótopos de hélio contidos em bolhas microscópicas no interior dos diamantes super-profundos.

Publicado na revista Science, o estudo afirma que os gases encontrados em observações microscópicas de inclusões de diamantes vêm de um reservatório subterrâneo estável, pelo menos tão antigo quanto a Lua.

Timmerman e o co-autor do estudo Lynton Jaques dizem que os diamantes oferecem um vislumbre único do interior da Terra. “Há apenas alguns lugares no mundo onde esses diamantes super-profundos são encontrados, mas eles fornecem muitas informações sobre as partes mais profundas do manto da Terra que nós nunca veríamos”, diz Jaques em um comunicado.

O cientista explica que os diamantes formam cápsulas perfeitas para reter a química exata e a composição isotópica do material da parte da Terra onde se formaram. “Esses diamantes, em particular, são algumas das nossas amostras diretas mais profundas da Terra. Eles nos permitem ver algum material original da formação da Terra, que parece não ter mudado muito nos últimos 4 bilhões de anos.”

Galileu

 

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Diversos

Planeta 10 vezes maior que a Terra pode ter se chocado com Júpiter

Japão/Divulgação via REUTERS

Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, pode ter sido atingido de frente por um planeta embrionário com 10 vezes a massa da Terra não muito depois de ter se formado, em um choque monumental com efeitos aparentes no núcleo jupiteriano, disseram cientistas nessa quinta-feira (15).

A violenta colisão, segundo a hipótese de astrônomos para explicar os dados coletados pela sonda Juno, da Nasa, pode ter ocorrido vários milhões de anos após a formação do Sol, há cerca de 4,5 bilhões de anos, logo após a dispersão do disco primordial de poeira e gás que gerou o Sistema Solar.

“Acreditamos que os impactos, e em particular os impactos gigantes, podem ter sido bastante comuns durante a infância do Sistema Solar. Por exemplo, acreditamos que nossa Lua se formou depois de um evento como esse. No entanto, o impacto que postulamos para Júpiter é um verdadeiro monstro”, disse o astrônomo Andrea Isella, da Universidade de Rice, em Houston.

Sob esse cenário, o planeta ainda em formação imergiu e foi consumido por Júpiter.

Júpiter, um planeta gigante e gasoso coberto por nuvens vermelhas, marrons, amarelas e brancas, conta com um diâmetro de cerca de 143 mil quilômetros. Os modelos interiores baseados em dados da sonda Juno indicaram que Júpiter possui um grade núcleo “diluído”, que representa ao redor de 5% a 15% da massa do planeta, composto por materiais rochosos e congelados mesclados inesperadamente com elementos leves, como hidrogênio e hélio.

“Juno mede o campo de gravidade de Júpiter com uma precisão extraordinária. Os cientistas usam essa informação para inferir a composição e as estruturas interiores de Júpiter”, disse Shang-Fei Liu, professor associado de Astronomia da Universidade Sun Yat-sen, em Zhuhai, na China, e principal autor da investigação publicada pela revista Nature

Exame

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Diversos

Colisão de asteroide com a Terra é “100% certa”, diz cientista

O asteroide Bennu. Imagem: NASA/Goddard/University of Arizona/Lockheed Martin

A cientista Danica Remy, presidente da organização B612 Foundation, tem certeza de que o planeta Terra vai entrar em rota de colisão com um asteroide. Ela só não sabe quando.

“É 100% certo que seremos atingidos, mas não é 100% certo quando”, disse a especialista em entrevista para a NBC News.

Ainda assim, mesmo com a certeza do choque, ela não acredita que nosso planeta será destruído por um corpo rochoso gigantesco, já que temos tecnologia suficiente para detectá-lo pelas agências espaciais.

Segundo suas últimas pesquisas, a Terra não corre perigo nos próximos anos de colisão com algum asteroide de grande proporção, mas analisa que devemos prestar atenção por corpos celestes menores.

Os asteroides pequenos são mais difíceis de serem identificados. Eles podem causar um impacto mais localizado, que ainda assim pode ter um efeito maior no resto mundo. “Ainda teremos um impacto global sobre transporte, redes de comunicação e clima”, disse a cientista.

No último sábado, um gigantesco asteroide, identificado como 2006 QQ23, se aproximou da Terra. Segundo a Nasa, o objeto tinha mais de 600 metros de diâmetro e viajava a 16,7 mil quilômetros por hora. Ele passou a 7,4 milhões de quilômetros de distância do planeta.

UOL

 

Opinião dos leitores

  1. Palhaçada porra, banho de moleques q não tem o q fazer e inventa notícias falsas, no intuito de obter lucros . Falta de caráter e respeito aos clientes .

  2. Só peço a Deus uma coisa, vem logo asteroide, pois os tais dos seres que se dizem humanos já deixaram essa condição faz um tempinho.

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Diversos

Novo tremor de terra foi registrado no município de Taipu, distante apenas 50 km de Natal

Nessa quarta-feira(07), às 04:07 UTC (01:07, hora local) ocorreu um novo tremor em Taipu, desta vez de magnitude preliminar estimada em 1.2. Esse evento foi registrado por algumas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) operadas pela UFRN.

O mapa de localização epicentral está mostrado na Figura 1.

Figura 1. Mapa de localização epicentral. O epicentro está representado pela estrela vermelha. O triângulo vermelho indica a localização da estação de Riachuelo (RCBR).

O registro do evento na estação RCBR está mostrado na Figura 2.

Figura 2. Registro do evento em RCBR.

Fonte: LabSis/UFRN, RSBR

Joaquim Ferreira, Marconi Oliveira, Eduardo Menezes

Opinião dos leitores

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Diversos

Tremor de terra foi registrado em Taipu, distante 50 km de Natal, no fim de semana

Na noite de sábado(03), às 23:41 UTC (20:41, hora local) ocorreu um novo tremor em Taipu,  município distante 50 km de Natal, desta vez de magnitude preliminar estimada em 1.3. Esse evento foi registrado por algumas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) operadas pela UFRN.

O mapa de localização epicentral está mostrado na Figura 1.

Figura 1. Mapa de localização epicentral. O epicentro está representado pela estrela vermelha. A estrela amarela indica o epicentro do tremor de magnitude 4.3 de 2010. A linha vermelha representa a Falha de Samambaia. O triângulo vermelho indica a localização da estação de Riachuelo (RCBR).

O registro desse evento na estação RCBR está mostrado na Figura 2.

Figura 2. Registro do evento em RCBR.

A atual atividade sísmica em Taipu vem se manifestando desde algum tempo na área a NE da cidade sendo que, no passado, alguns sismos foram sentidos nessa região. É interessante notar, pela Figura 1, que essa atividade sísmica não está diretamente relacionada nem com o sismo de 2010 nem com a Falha de Samambaia. Vamos aguardar a evolução da mesma e, se possível tentar colocar uma rede local.

Fonte: LabSis/UFRN, RSBR

 

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Diversos

Asteroide maior que o Empire State vai passar bem perto da Terra nos próximos dias

Nos próximos dias um asteroide maior que o edifício Empire State passará próximo à Terra. O 2006 QQ23, com um diâmetro estimado de 570 metros, está previsto para se aproximar em 10 de agosto, mas segundo especialistas não há com o que se preocupar.

Lindley Johnson e Kelly Fast, são pesquisadoras do Departamento de Coordenação de Defesa Planetária da Nasa, um programa destinado a detectar e acompanhar objetos que possam ameaçar a vida em nosso planeta. Elas ajudam a rastrear o que chamam de “objetos próximos à Terra” (NEOs – Near Earth Objects), como asteroides e cometas que orbitam nosso sol junto com os outros planetas. Segundo as pesquisadoras, o 2006 QQ23 está a quase 8 milhões de quilômetros de distância, e é “mais ou menos benigno”. Entretanto, se algo do tamanho do 2006 QQ23 atingisse a Terra, poderia devastar uma área do tamanho de um estado.

Asteroides deste tamanho passam próximos à Terra cerca de meia dúzia de vezes por ano, disse Johnson. O que está em questão agora tem menos de um quilômetro de extensão, enquanto o maior já descoberto orbitando nosso Sol tem cerca de 33 quilômetros de comprimento e é uma raridade.

Existem quase 900 asteroides no nosso Sistema Solar maiores do que o 2006 QQ23. O Programa de Observações de Objetos Próximo da Terra da NASA, do qual Johnson e Fast fazem parte, catalogou quase todos ao redor da Terra com um diâmetro de mais de 1 quilômetro.

Asteroides menores são mais frequentes, mas eles são normalmente incinerados durante a reentrada em nossa atmosfera. Isso não significa que eles não possam causar algum dano. Em 2013, um meteoro de 15 metros de diâmetro rompeu a atmosfera da Terra sobre a Rússia. Embora não tenha havido um impacto, a explosão e a onda de choque ainda assim feriram mais de 1.000 pessoas.

Olhar Digital via CNN

Opinião dos leitores

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Diversos

Você sentiu a terra tremer nos últimos dias? O sertão do Ceará sim – mais de 100 vezes; sismólogo na UFRN alerta para “momento de muita atenção”

FOTO: (Gary S Chapman/Getty Images)

O Brasil está em uma posição privilegiada, geologicamente falando, no que diz respeito à incidência de terremotos. Aqui, no centro da placa Sul-Americana e a uma distância segura de áreas com atividade geológica intensa, é pouco provável que algum brasileiro vá sofrer algum dia as consequências de um terremoto severo. Mas isso não quer dizer que abalos sísmicos, ainda que de menor intensidade, não aconteçam.

E uma região específica do nordeste do país é a maior prova disso: o sertão cearense. Segundo dados da RSBR (Rede Sismográfica Brasileira), foram mais de 1,2 mil abalos naturais por lá desde o dia 17 de março – sendo 1.052 deles só entre março e maio.

Outra parte significativa desse total aconteceu na última quarta-feira (24). Pelo menos 102 tremores assolaram a região ao longo da madrugada, algo que os especialistas costumam chamar de “enxame sísmico”. Todos tinham como epicentro Quixeramobim – cidade a 212 km de Fortaleza – e o mais forte, iniciado às 2h46, alcançou magnitude 2.5.

Diferente de abalos sísmicos convencionais, onde há um tremor principal e, depois dele, apenas balanços secundários, enxames sísmicos se caracterizam pela incidência de vários tremores em sequência. Eles acontecem sempre em um curto período e em uma mesma área. Acredita-se que o enxame sísmico da região de Quixeramobim teve início no dia 17 de março.

Depois da madrugada agitada da última quinta-feira, um terremoto mais intenso voltou a afetar a região. Na quinta-feira, mais precisamente às 21h44, o abalo alcançou magnitude 3,2. Moradores das regiões de Quixeramobim, Madalena e Boa sorte, no sertão cearense, relataram ouvir um estrondo muito forte e ver objetos balançaram. Não houve feridos nem desabamentos, e é provável que nada caia exclusivamente por conta dos balanços. No entanto, estruturas que já estão fragilizadas, caso continuem sendo chacoalhadas por mais sismos, podem acabar cedendo.

Não se sabe ainda ao certo qual o fenômeno por trás da série de abalos mais recente. De acordo com com a RSBR aspectos como a ruptura de rochas – que causa seu deslocamento e liberação de energia – e o acúmulo de pressão na superfície podem ter influência.

“Este é um momento de muita atenção, pois a atividade sísmica da região pode parar de repente ou gerar um terremoto de maior magnitude. Estamos atuando em colaboração com a Defesa Civil para esclarecer a população”, afirma Eduardo Menezes, sismólogo da RSBR na UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).

O terremoto mais forte já registrado na região (e coincidentemente, no Brasil) segue sendo o da cidade cearense de Chorozinho que, em 1980, teve magnitude de 5.3. Considerando o planeta todo, nenhum outro abalo foi tão forte quanto o de Valdívia, no Chile, em 1960: 9,5 na escala Richter.

Super Interessante

Opinião dos leitores

  1. Isso é a petralhada cearense tremendo com o desmantelamento da bufa de véi do gleengay e seus comparsas, pois sabem que com o desenrolar das investigações, irão parar no xilindró. Hehehe

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Diversos

Humanidade esgota recursos da Terra para o ano e ‘entra no vermelho’ cada vez mais cedo

Usina elétrica de Belchatow, na Polônia: ecossistemas comprometidos por poluição Foto: PETER ANDREWS / Reuters

A Humanidade viverá no crédito a partir desta segunda-feira, pois já consumiu todos os recursos naturais (água, terra, ar limpo…) que o planeta oferece, segundo um cálculo realizado pela organização Global Footprint Network .

O chamado Dia da Sobrecarga , calculado desde 1986, chegou dois meses antes de 20 anos atrás e a cada ano se antecipa no calendário. Em 1993, ocorreu em 21 de outubro; em 2003, em 22 de setembro; e em 2017, 2 de agosto.

“O fato de que o Dia da Sobrecarga da Terra seja 29 de julho significa que a Humanidade utiliza atualmente os recursos ecológicos 1,75 vez mais rápido” que a capacidade de regeneração dos ecossistemas, destaca a ONG em um comunicado. “Gastamos o capital natural do nosso planeta, reduzindo ao mesmo tempo sua capacidade futura de regeneração”, adverte também a organização.

“O custo desta sobrecarga econômica mundial está se tornando cada vez mais evidente com o desmatamento , a erosão dos solos , a perda da biodiversidade e o aumento do dióxido de carbono na atmosfera. Isto leva às mudanças climáticas e a fenômenos climáticos extremos mais frequentes”, explica a organização.

Os modos de consumo apresentam enormes diferenças entre os países. “O Catar alcançou seu dia de sobrecarga depois de 42 dias, enquanto a Indonésia consumiu todos os recursos para o ano inteiro depois de 342”, destaca WWF , associada à Global Footprint Network.

“Se todo mundo vivesse como os franceses, precisariam de 2,7 planetas”, e se todo mundo adotasse o modo de consumo dos americanos, seriam necessárias cinco Terras.

Segundo a WWF, “diminuindo as emissões de CO2 em 50%, poderíamos ganhar 93 dias ao ano, isto é, atrasar no dia da sobrecarga da Terra até outubro”.

A pegada ecológica de cada indivíduo pode ser calculada no site da Foot Print Calculator .

O Globo, com AFP

 

Opinião dos leitores

  1. Interessante que os defensores do capeta+lismo e das empresas não relacionam esse esgotamento dos recursos naturais com o modelo hegemônico de sociedade e Estado. Sociedade e Estado que desmata, que acelera uma catástrofe anunciada dos pontos de vista social, ambiental, econômica e política.
    O meio ambiente começa a cobrar a conta com força. Mesmo assim assistimos figuras no planeta como o Bozo tocar acelerar esse caos anunciado.

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