Diversos

Missões espaciais apostam na descoberta de vida fora da Terra

Foto: © NASA/JPL-Caltech/Handout via REUTERS /Direitos Reservados

A busca por água fora da Terra – em outros planetas e luas – tem aquecido os estudos e achados astronômicos.

O recente anúncio da detecção de moléculas de água em parte da Lua que é iluminada pelo Sol fez crescer a expectativa pela construção de uma base lunar. Isso ocorre às vésperas da missão Artemis, da Nasa, a agência espacial norte-americana, que levará a primeira mulher ao nosso satélite e que está prevista para 2024.

Mas, por que encontrar água fora da Terra é tão importante?

”Pelo que a gente conhece da vida aqui na Terra, um componente básico que todos os seres precisam é a água. Por isso, que essas missões procuram primeiro um lugar que tenha água líquida, para então procurar por indícios mais sofisticados de vida, como por exemplo as moléculas orgânicas, DNA, RNA, lipídios ou outras moléculas das quais as células são feitas”, responde o pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), Douglas Galante.

Para ele, a água é um ”fator fundamental da vida como a gente conhece aqui, e muito provavelmente da vida em outros lugares no universo. Por isso, as missões de procura por vida, primeiro procuram por água”, diz.

Além da Lua, aqui no nosso sistema solar, o recurso natural foi confirmado em estado líquido no polo sul de Marte.

Segundo estudos de um grupo de italianos publicados na revista Science, existem bolsões de água no Planeta Vermelho de forma intermitente. Antes, as pesquisas mostravam a água na forma de gelo, que derretia na superfície apenas durante o verão.

O planeta, que já teve características parecidas com as da Terra há bilhões de anos, agora é o caminho de pelo menos três missões – dos Estados Unidos, da China e dos Emirados Árabes.

Diante dos achados, a pergunta que pode ser respondida na próxima década: Marte já teve ou ainda abriga alguma forma de vida?

”Existem várias missões que estão sendo enviadas para Marte neste momento e todas elas têm forte componente da astrobiologia. Ou de procurar indícios de vida – vida passada, que está fóssil, morta ou vida presente, possivelmente em alguns locais habitáveis em Marte.”, diz o pesquisador.

Douglas Galante explica que as missões em curso estão focadas em investigar locais onde tenha existido água.

“A gente sabe que Marte teve água abundante no passado e ainda tem água hoje em dia em locais específicos, em algumas colinas, na subsuperfície e mesmo água salobra. Nessas regiões existe grande chance de ter vida presente”, acrescenta.

Ainda no nosso sistema solar, os achados de sondas espaciais mostram vapor de água sendo expelido em luas, como Europa – de Júpiter – e Encélado – de Saturno. E isso pode indicar que existem oceanos embaixo de uma crosta de gelo, assim como já foi identificado em Titã, outra lua de Saturno.

Nos últimos anos também vimos o aumento de descobertas de exoplanetas – aqueles que ficam fora do nosso sistema solar.

Alguns são chamados de ”superterras”, por apresentarem características em comum com o nosso planeta. Eles ficam em zonas potencialmente habitáveis, ou seja, têm temperatura e radiação ideais, além de estar na distância ideal das estrelas que orbitam.

Um exoplaneta, em especial, chamou a atenção: o k2 18b, que foi descoberto por cientistas do Reino Unido. Ele tem oito vezes a massa da Terra, está a mais de 100 anos-luz daqui e há indícios de oceanos e água em estado líquido por lá.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Por isso que não estão nem aí com aa emissões de carbono, pq quem vai ganhhar dinheiro com a degradação do meio ambiente, pode até ir morar em outro planete, e que ficar que se foda.
    Num foi assim com os condomínios.
    O próximo que se exploda!

  2. Gastam milhões em busca de água em outros planetas. E não gastam quase nada pra preservar a água que temos aqui.

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Diversos

“Há sinais de vida fora de terra”, diz astrofísica portuguesa que descobriu indicativo de seres em Vênus

Foto: Arquivo pessoal

Nós, humanos, estamos sozinhos no universo? Esse questionamento de cunho científico e filosófico sempre me fascinou. A curiosidade me fez seguir a carreira de astrofísica e me tornei uma caçadora de moléculas que indiquem a presença de vida em outros planetas. Há uma década, decidi derramar atenção sobre um composto específico, a fosfina. Aqui na Terra, trata-se de um gás incolor, malcheiroso e extremamente tóxico, que resulta da decomposição de matéria orgânica. É, portanto, um marcador importante de vida, que se manifestaria na forma de bactérias. Descobrir que a substância estava lá, na atmosfera de Vênus, um planeta vizinho, me deixou em estado de choque. A ciência é assim: você pode passar uma existência cavucando um ponto e de lá não sair nada. Neste tempo em que me dediquei à hipótese de vida em Vênus, o assunto era visto com desdém pela comunidade acadêmica. Dei palestras e escrevi artigos sobre o tema, mas não despertavam interesse. Ganhei até um apelido: Doutora Fosfina. Era um trabalho árduo e solitário cujo sucesso, para ser sincera, achava improvável.

Tudo mudou há um ano, quando fui procurada pela astrônoma Jane Greaves, da Universidade de Cardiff, no Reino Unido. Recebi um e-mail em que ela dizia: “Clara, você é expert em fosfina e acabei de achar essa molécula em Vênus. Isso é estranho, certo?”. Respondi imediatamente: “Você tem certeza? É uma loucura. Se estiver certa, será fantástico, mas deve haver algum erro”. Esse foi o início de uma força-tarefa que envolveu cientistas dos Estados Unidos, do Reino Unido e do Japão. Convivemos meses com a angústia de uma dúvida crucial: se há de fato fosfina em Vênus, seria este um sinal inequívoco de vida? Tratamos a hipótese com ceticismo e colocamos novas hipóteses à mesa. Será que fora um raio cósmico que interagiu com a atmos­fera de Vênus? Ou algum evento desencadeado pelo Sol? Avançamos e comprovamos que era mesmo fosfina. E assim o estudo foi publicado na revista Nature Astronomy.

Humanos são excessivamente antropocêntricos. Entendemos a vida como algo que tenha de ter relação conosco. Mas não há razão para o universo somente criar existências que nos pareçam agradáveis. Em nosso próprio planeta, há seres que produzem gases tóxicos, como os que habitam as profundezas abissais dos oceanos. Quero que a comunidade científica pense além das formas de vida que enxergamos como ideais. Afinal, a possibilidade de esbarrarmos com alienígenas que cheirem bem é quase zero. Terra e Vênus têm características em comum — em certos pontos, a temperatura lá é de 30 graus, muito semelhante ao verão no Brasil (embora na maior parte do planeta atinja os 400 graus). As atmos­feras, porém, são completamente distintas. Se confirmarmos a existência de vida nesses dois astros tão diversos, a hipótese de ela ser plausível em outros cantos da galáxia, onde orbitam bilhões de planetas, não é pequena. Ao contrário, parece inevitável.

Em nome do rigor científico, faremos ainda uma vasta investigação até cravar que aquele sinal encontrado em Vênus é, concretamente, vida. Também temos de observar se existem outras moléculas por lá. As tais bactérias, se confirmadas, fazem parte de um ecossistema, que produz demais compostos químicos. Empreender essa busca a distância, com telescópios, é missão complicada. Nosso grupo elaborou uma lista com mais de 16 000 moléculas que podem indicar vida fora da Terra. Fiz um cálculo que dá a dimensão do desafio: se investir o mesmo tempo que empreguei no caso da fosfina para investigar todas elas, gastaria 62 000 anos apenas com Vênus. Mas não estou mais sozinha. Há um monte de gente por aí na mesma aventura. A jornada está no princípio, mas tenho certeza de que abrimos uma porta para a humanidade dar um salto no saber e se colocar em perspectiva na imensidão do universo.

Depoimento dado a Ernesto Neves

Veja

 

Opinião dos leitores

  1. Pega a boiada ?, uns 3 ou 4 caminhões ? de feno, uns caminhões pipa d’água e manda pra lá.
    Eles levam o miliciano, aí ficam elegendo ele de 30 em 30 dias

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Diversos

Anúncio de sinal de vida em Vênus é ‘imprudente’ e ‘precipitado’, diz astrofísica brasileira associada à Nasa

Astrofísica brasileira Duilia Fernandes de Mello pede cautela pede cautela na divulgação de gás que poderia indicar a presença de micróbios na atmosfera de Vênus — Foto: Duilia de Mello/ BBC

Março de 2014: cientistas chocam o planeta com o anúncio da detecção de ondas gravitacionais descritas como “ecos” do Big Bang, em uma descoberta retratada como das mais importantes da história sobre as origens do universo. O anúncio é destaque nas principais revistas científicas e especialistas dão o prêmio Nobel como certo para a equipe de astrônomos.

Janeiro de 2015: os mesmos cientistas voltam atrás, pedem desculpas à comunidade científica, e afirmam que o que haviam descrito como reflexo da megaexplosão que aconteceu há 14 bilhões de anos era na verdade uma interpretação equivocada. As ondas atribuídas ao Big Bang eram, na verdade, sinais emitidos pela poeira que se espalha pela Via Láctea. A descoberta virava pó.

Foto: NASA / JPL-Caltech

Cinco anos depois, na segunda-feira (14), veio o anúncio da descoberta de um gás que, apesar de várias ressalvas apontadas pelos próprios cientistas, pode indicar a presença de micróbios na atmosfera de Vênus. Divulgada pela revista “Nature Astronomy” e pela Sociedade Astronômica Real, de Londres, a descoberta causou euforia e foi vista, por muitos, como o indício mais forte de vida extraterrestre já anunciado pela ciência.

Explica-se: no planeta Terra, as mesmas moléculas de fosfina identificadas pelo estudo em Vênus só existem na natureza como fruto da ação de seres microscópicos que vivem nas entranhas dos animais e em ambientes pobres em oxigênio, como pântanos.

Como não há outra explicação para a presença natural de fosfina além da atuação destes micróbios, a descoberta poderia ser um sinal concreto de vida na atmosfera venusiana. Mas cientistas importantes como a astrofísica brasileira Duilia Fernandes de Mello, vice-reitora da Universidade Católica de Washington e pesquisadora junto à Nasa há 18 anos, pedem cautela.

“As pessoas, às vezes, na ansiedade de mostrar resultados, acabam cometendo erros”, diz a professora em entrevista à BBC News Brasil.

Na avaliação da brasileira, responsável pela descoberta da supernova SN1997 (supernovas são as megaexplosões que ocorrem no fim do ciclo de uma estrela) e participante da equipe que identificou as chamadas “bolhas azuis” (aglomerados estrelares detectados pelo famoso telescópio Hubble), o anúncio sobre Vênus é “imprudente”, carece de “confirmação” e pode ser fruto de uma “coincidência”.

“Estamos em uma fase muito complicada da ciência, com as pessoas negando a ciência. Então é preciso ser muito cuidadoso.”

Coincidência?

Liderada por astrônomos da Universidade de Cardiff, no País de Gales, em parceria com outros cientistas no Reino Unido, nos EUA e no Japão, a pesquisa identificou a presença de moléculas de fosfina em Vênus por meio de ondas de rádio pelo telescópio James Clerk Maxwell, no Havaí.

Elas foram confirmadas por um conjunto de 45 das 66 antenas que formam uma espécie de telescópio gigante no importante observatório Alma, que fica no deserto do Atacama, no Chile.

(mais…)

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Diversos

O que a ciência já achou e onde faz buscas por vida fora da Terra

Em 2016, o telescópio Hubble registrou água jorrando na superfície de Encélado, a lua de Saturno. — Foto: Nasa

Um grupo internacional de cientistas informou nesta segunda-feira (14) ter encontrado moléculas de fosfina na superfície de Vênus, um gás que não é produzido naturalmente na Terra, indicando, assim, que pode existir vida microbiana no planeta vizinho.

A notícia animou a comunidade científica que busca indícios de vida extraterrestre, mas os pesquisadores afirmaram que novos estudos precisam ser realizados na superfície de Vênus para que se comprove que a fosfina encontrada no planeta é produzida pela ação de micróbios. (Veja mais abaixo)

O astrobiólogo e pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), Douglas Galante, explica que a descoberta é importante, mas lembra que esta não é primeira vez que se descobre fosfina na superfície de um planeta.

“A fosfina já foi encontrada na superfície de Saturno. Depois, os cientistas descobriram que ela é produzida naturalmente lá, e não pela ação de um ser vivo, como acontece na Terra. Agora os cientistas precisam descobrir qual é a fonte da fosfina em Vênus”, explica o astrobiólogo.

“Até hoje, não encontramos nenhuma evidência incontestável de vida extraterrestre. A ciência ainda não comprovou a existência de vida em outros planetas”, diz Galante. “Mas onde tem água e onde tem fonte de energia, a ciência está lá procurando por vida.”

Além da fosfina em Vênus, a ciência fez outras descobertas importantes recentemente, como a descoberta de água em Marte e de condições promissoras em uma lua de Saturno coberta de gelo, a Europa. (veja mais abaixo)

“Quando falamos nas apostas de vida fora da Terra, existem pesquisadores que apostam em Marte, assim como existem os que apostam muito mais nas luas geladas de Júpiter e Saturno”, conta Galante, que tem se debruçado sobre as possibilidades do solo marciano.

E não param por aí as apostas. Segundo uma das autoras do estudo que descobriu a fosfina em Vênus, a busca por vida fora da Terra está a todo vapor – seja em Vênus ou em algum dos milhares de planetas que a ciência já descobriu no universo.

“Estamos procurando por sinais de vida em exoplanetas, procurando por gases que não esperamos que estejam lá e há muitas missões em busca de potenciais sinais de vida em nosso Sistema Solar”, informou Sara Seager, professora do MIT.

Água líquida em Europa

Em novembro de 2019, cientistas conseguiram identificar a presença de vapor d’água em Europa, uma das luas de Júpiter. Uma das observações mostrou que o volume de água expelida na forma de vapor seria suficiente para encher uma piscina olímpica em poucos minutos.

Jatos d´água semelhantes também foram detectados jorrando da superfície na lua Enceladus, de Saturno.

“Essas luas [Enceladus e Europa] têm enormes oceanos de água líquida debaixo de uma crosta de gelo, uma espécie de Antártica com um oceano embaixo do seu gelo”, explica Galante, que defende que ambas luas têm condição para a vida microbiana.

O astrônomo Cássio Barbosa explicou à época que a descoberta era animadora, principalmente porque a água encontrada em Europa estava na forma líquida.

“Se alguém quiser detectar vida fora da Terra, deve começar sua procura por locais que tenham água. Não gelo e nem vapor, água líquida mesmo. O motivo é muito simples, a vida como conhecemos se desenvolveu com a água como o meio líquido que, entre outras coisas, intermedeia as trocas de substâncias ao nível celular”, comentou Barbosa.

Vida em Marte?

O queridinho dos filmes e da literatura quando se fala em vida extraterrestre, contudo, ainda é Marte.

Galante lembra que a ciência ainda não comprovou a existência de vida em Marte, mas afirma que a sua fama se deve, principalmente, à sua semelhança com a Terra.

“Marte é o planeta mais próximo da Terra. Ele em uma atmosfera razoável para a vida, mesmo que mais rarefeita, e tem água. Aliás desde os primórdios da astronomia, já se observa na superfície de Marte marcas na forma de rios, de lagos e de oceanos. Ou seja, sabemos que Marte teve água líquida em abundância na superfície no passado”, afirma Galante.

Apesar de não ter sido mais encontrada água líquida na superfície do planeta marciano, ele ainda conserva a água.

“Estudos modernos mostram que existe água na forma de gelo e até água líquida, mas embaixo do solo”, explica o astrobiólogo.

A Agência Espacial Europeia (ESA) enviou neste ano o jipe Rosalind Franklin em uma missão para percorrer a superfície de Marte. Entre outras coisas, o jipe irá procurar por depósitos subterrâneos de gelo (com capacidade de perfuração e aquisição de amostras) e terá um laboratório para identificação de moléculas orgânicas, que podem denunciar a atividade de vida microbiana.

Vale destacar que tanto a missão Curiosity quanto a missão Mars 2020 também têm por objetivo explorar o solo marciano em busca de sinais que evidenciem vida.

Metano e etano em Titã

Titã, uma lua de Saturno, também se tornou de interesse na busca por vida após um estudo publicado no final do ano passado revelar que Titã tem um ciclo hidrológico igual ao da Terra, mas com a diferença que, no lugar da água, o elemento líquido na lua é o metano e o etano.

Segundo os cientistas, um dos pré-requisitos para que a vida surja e se desenvolva é haver um meio líquido. Apesar da vida terrestre ser baseada na água, metano e etano líquidos poderiam servir como meio aquoso para a condição da vida.

“É claro que a vida baseada em hidrocarbonetos líquidos seria muito diferente da vida baseada em água e provavelmente não haveria estruturas muito mais complexas do que seres unicelulares. Ainda assim, seria vida e motivo de todo o interesse da ciência”, explicou Cássio Barbosa em seu blog sobre o estudo de Titã.

Fosfina em Vênus

Vênus já foi considerado um planeta parecido com a Terra, mas a esperança de encontrar vida nele acabou quando se descobriu que sua superfície era a mais quente do Sistema Solar.

“No passado, há 4 bilhões de anos, Vênus teve muito provavelmente condições parecidas com a Terra, mas ele entrou num efeito estufa descontrolado, que aumentou a temperatura da sua superfície até alcançar o extremo. Atualmente, ele é um planeta extremamente quente, com cerca de 450ºC na sua superfície. Por isso, ele era tido como um ‘planeta morto'”, explica Galante.

Com a descoberta de fosfina em sua superfície nesta segunda, a fama de ‘planeta morto’ promete ficar no passado.

Em 2016, a Nasa já havia publicado um estudo levantando a hipótese de que Vênus pode ter tido um clima habitável e água líquida em sua superfície no início de sua existência. Foi neste mesmo ano, aliás, que o grupo de cientistas que descobriu a fosfina em Vênus nesta segunda-feira começou a observar o planeta venusiano em busca de sinais de vida.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Ainda tem gente que acredita, até mesmo nas baboseiras que falam que um planeta que está a um milhão de anos luz da Terra é igual ao nosso planeta.
    para manterem o emprego ficam inventando estas insanidades.

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Diversos

Entenda a descoberta que pode indicar sinal de vida em Vênus

Imagem: buradaki/Getty Images/iStockphoto

Os indícios de que possa haver algum tipo de vida em Vênus vieram de um composto químico bem específico: a fosfina. Composta de fósforo e três hidrogênios, a molécula foi encontrada cerca de 50 km acima do solo de Vênus, uma região bastante diferente do ambiente extremamente hostil do planeta.

Isso levou um time internacional de astrônomos a anunciar a detecção de evidências de que pode haver vida fora da Terra. O estudo foi publicado na revista Nature Astronomy e divulgado em uma transmissão da Royal Astronomical Society no YouTube, apontando para uma possível atividade microbiana na atmosfera de Vênus.

Mas calma, a impressionante descoberta não significa que vamos ter que aprender uma língua extraterrestre para nos comunicar. O local em que ela foi encontrada, contudo, pode abrigar algum tipo de vida.

“Essa zona onde a fosfina foi encontrada é uma de temperatura baixa, em torno de 50º C. É mais fácil pensar que um organismo vivo sobreviveria a essa condição. Até temos seres que vivem em altas temperatura e pressão (na Terra), mas tão alto (como em Vênus), é muito complicado. As condições na superfície são bastante extremas”, explica Diana Paula Andrade, astroquímica e professora do Observatório do Valongo.

Quais organismos produzem a fosfina?

A superfície de Vênus e bastante acidentada, com temperaturas beirando os 470º C, alta concentração de dióxido de carbono (97%), nuvens de ácido sulfúrico, chuva ácida e ventos de até 724 km/h. Quais seres vivos seriam capazes de sobreviver a tais condições?

“Os organismos que estariam lá (em Vênus) seriam os chamados organismos extremófilos, ou seja, capazes de lidar com ambientes extremos. São bactérias, fungos e arqueias, organismos que encontramos nos mais variados ambientes extremos na Terra”, sugere Douglas Galante, astrobiólogo e pesquisador do Cnpem (Centro Nacional de Pesquisa em Energias e Materiais).

Na Terra, condições tão extremas como Vênus podem ser encontradas em ambientes como do fundo dos oceanos até o alto da estratosfera, como explica Galante. “Encontramos organismos extremófilos também no reator de Chernobyl ou ainda nos desertos”, lembra.

Contudo, Galante ressalta que não quer dizer que esse mesmo organismo que vive no deserto terrestre vai viver na superfície de Vênus, mas que “é possível que tenham uma estrutura muito parecida”.

Pão e vinho

A fosfina é um hidreto de fósforo, ou seja, uma molécula composta de três fósforos e hidrogênio. Sua formação se dá, segundo Andrade, a partir de seres bióticos, que não precisam do oxigênio para viver. Ela também pode ser formada a partir da natureza por seres abióticos – ou seja, pode ser uma versão que não precisa de vida para isso.

Cientistas apontam que na Terra a fosfina é produzida em regiões com ausência de oxigênio como pântanos, lama e matéria orgânica em degradação. “A formação da fosfina ainda está sendo estudada. Uma coisa que sabemos com certeza é que microorganismos anaeróbicos a metabolizam na ausência de oxigênio”, aponta Galante.

Encontrar organismos que produzem a fosfina não é tão complicado assim em nosso planeta. De acordo com Douglas Galante, podemos encontrá-los em um alimento que consumimos quase que diariamente: o pão.

“Existe uma levedura, a mesma que faz a fermentação do pão ou do açúcar para produzir álcool, que produz fosfina dentro do vinho, capaz de azedar e estragar a bebida. São microorganismos que metabolizam na ausência de oxigênio”, explica o astrobiólogo.

Importância para estudos

Sendo assim, mesmo que a Nasa (agência espacial norte-americana) decida enviar uma sonda para Vênus, provavelmente não vamos encontrar um alienígena como os dos filmes dando um tchau para a câmera. Contudo, a descoberta divulgada hoje não é em vão e deve desencadear uma série de estudos.

“Certamente não veremos um alienígena como no imaginário popular. Mas, mesmo que fossem apenas microorganismos, seria muito empolgante encontrar vida fora da Terra. Esse trabalho não mostra com certeza que existe vida, mas mostra que a fosfina está lá e que ainda não conhecemos nenhuma explicação para essa fosfina em Vênus que não seja pela vida”, ressalta Galante.

A professora do Observatório do Valongo é ainda mais cautelosa. Ela relembra outras descobertas parecidas e que causaram alvoroço na comunidade científica.

“Estou um pouco pessimista em relação a essa coisa, acho um pouco sensacionalista. Pode ser vida microbiótica, mas pode não ser. Pode existir uma outra explicação que os cientistas ainda não descobriram. Isso já aconteceu outras vezes, como no caso de Titã (satélite de Saturno). A presença de fosfina na atmosfera do planeta vizinho não é, necessariamente, sinal de vida”, encerra.

UOL

 

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Diversos

Molécula rara em Vênus pode sinalizar presença de vida extraterrestre, informa grupo internacional de astrônomos

Foto: Reuters/direitos reservados

Um grupo internacional de astrônomos anunciou nesta segunda-feira (14) a presença da fosfina na atmosfera venusiana. O estudo foi publicado na revista Nature Astronomy – periódico britânico científico especializado em artigos científicos.

De acordo com a pesquisa, na Terra, a fosfina – ou hidreto de fósforo (PH3) – só pode ser encontrada decorrente de dois processos: ou pela fabricação de forma industrial ou pela ação de micróbios que se desenvolvem em ambientes sem oxigênio – chamados anaeróbicos. Utilizando telescópios avançados, a equipe formada por astrônomos do Reino Unido, Estados Unidos e Japão pôde confirmar a presença da molécula em Vênus. A primeira detecção ocorreu pelo Telescópio James Clerk Maxwell (JCMT), operado pelo Observatório do Leste Asiático no Havaí.

“Quando descobrimos os primeiros indícios de fosfina no espectro de Vênus, ficamos em choque!”, declarou a líder da equipe internacional Jane Greaves, da Universidade de Cardiff, no Reino Unido. Para confirmação do achado, foram usadas 45 antenas do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) – instalação astronômica no Chile, do qual o ESO – Observatório Europeu do Sul – é parceiro.

O telescópio, considerado muito mais sensível, localizou pequenas concentrações da fosfina na atmosfera de Vênus, cerca de 20 moléculas em cada bilhão. Com base em cálculos, descartou-se que a quantidade observada seria decorrente de processos não biológicos naturais no planeta, como a luz solar, ou a ação de vulcões e relâmpagos, por exemplo. No caso destas fontes, seriam criados, no máximo, dez milésimos da quantidade de fosfina identificada no planeta.

Já que, segundo a análise, não seriam estes processos responsáveis por criar a quantidade de fosfina liberada, os cientistas passaram a considerar, então, a possibilidade de um tipo de organismo que possa ser fonte deste biomarcador. A equipe destaca que na Terra, as bactérias expelem a fosfina ao retirar o fosfato de minerais ou de material biológico, acrescentando hidrogênio. Mas, qualquer organismo no planeta vizinho, ressalta o estudo, “provavelmente será muito diferente dos primos terrestres.”

Atmosfera ácida

Os astrônomos veem esta descoberta como bastante significativa, mas reconhecem muito trabalho pela frente para confirmar presença de ”vida”. Isso porque a atmosfera de Vênus é extremamente ácida, com cerca de 90% de ácido sulfúrico, o que dificultaria a sobrevivência de micróbios, destaca o Observatório Europeu do Sul.

Esta incógnita é apontada como desafio pela integrante da equipe, Clara Sousa Silva, do Massachusetts Institute of Technology nos Estados Unidos, que investiga a liberação de fosfina como uma bioassinatura de gás de vida anaeróbica em planetas que orbitam outras estrelas.

“Encontrar fosfina em Vênus foi um bônus inesperado. A descoberta levanta muitas questões, tais como é que os organismos poderão sobreviver na atmosfera do planeta vizinho. Na Terra, alguns micróbios conseguem suportar até cerca de 5% de ácido no seu meio — mas as nuvens de Vênus são quase inteiramente feitas de ácido”, diz a pesquisadora.

Embora a descoberta aumente as expectativas quanto à existência de vida fora da Terra, o astrônomo do ESO e gerente de operações do ALMA na Europa, Leonardo Testi, diz que a missão agora é investigar a origem química da fosfina. ”É essencial acompanhar este intrigante resultado com estudos teóricos e observacionais para excluir a possibilidade de que a fosfina em planetas rochosos possa ter também uma origem química diferente da da Terra”, diz Testi.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

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Polícia

IMPRESSIONANTE (FOTOS): Traficantes que tinham empresas de fachada e vida de luxo são alvos de ação da PF em 5 estados e no Paraguai; apreendidos R$ 230 milhões em veículos, embarcações, aeronaves e imóveis

Fotos: PF/Divulgação

Traficantes de drogas que agiam na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, mantendo empresas de fachada e ostentando festas e carros de luxo são alvos da Operação Status, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (11). A investigação começou em 2018 e foram analisadas contas de 95 pessoas físicas e jurídicas.

Dos 8 mandados de prisão preventiva expedidos pela 5ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande, seis já foram cumpridos. Foram presos em Pedro Juan Caballero, pai e dois filhos, que são apontados pela PF como os chefes do grupo, e outras três pessoas ligadas às lojas de veículos de fachada, em Campo Grande e em Cuiabá.

Foram cumpridos também 42 mandados de busca e apreensão, nos estados do Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná, e também nas cidades paraguaias de Assunção e Pedro Juan Caballero.

Entre as apreensões estão R$ 230 milhões em veículos, embarcações, aeronaves e imóveis do grupo. Parte no Paraguai e parte no Brasil. A quantia é recorde no Brasil, segundo o delegado de PF Elvis Secco, coordenador nacional da Coordenadoria de Repressão a Drogas, Armas e Facções Criminosas.

No Brasil, foram apreendidos 42 imóveis, duas fazendas, 75 veículos, embarcações e aeronaves, cujos valores somados atingem R$ 80 milhões. No Paraguai, a ação foi feita em parceria com a Secretaria Nacional Antidrogas, e apreende 10 imóveis, no valor aproximado de R$ 150 milhões.

Na Chapada dos Guimarães, região turística de Cuiabá, foi apreendida uma pousada, que na prática não recebia turistas e sim somente a família do ‘tráfico da ostentação’. Lá ficavam a lancha, os jet ski e quadriciclos, que são veículos normalmente usados em passeios na terra.

Foram sequestradas ainda duas fazendas em Barra dos Garças (MT), onde o grupo havia feito investimento em maquinário e reforma, mas teve prejuízo com plantação de arroz. Os imóveis avaliados em R$ 10,5 milhões estava em nome de laranjas.

É atribuído ainda aos traficantes, uma loja de roupas e uma barbearia em Ponta Porã; uma loja de veículos comuns em Campo Grande e diversos outros imóveis.

Entre as festas que a família ostentava o dinheiro do tráfico, está uma festa de aniversário de um dos chefes com a contratação de uma dupla sertaneja conhecida nacionalmente.

Segundo a PF, os traficantes usavam empresas de fachada ou de laranjas, como construtoras, administradoras de imóveis, lojas de veículos de luxo, para lavar dinheiro obtido com o tráfico de cocaína.

Segundo a Receita Federal, foi verificado que várias pessoas integrantes do grupo não tinha rendimento para movimentar R$ 2 milhões em um ano e meio, que um mesmo carro era passado de nome em nome várias vezes e que empresas eram criadas só no papel, sem empregados, mas com compras e movimentação financeira.

Dinheiro

A PF começou a rastrear o caminho do dinheiro da organização criminosa a partir da necessidade de um dos chefes em utilizar R$ 350 mil como calção para tratamento de saúde em um hospital de São Paulo. Os policiais conseguiram até imagens de uma mulher envolvida no esquema depositando milhões de reais em contas indicadas pelos doleros.

O grupo contava ainda com uma rede de doleiros sediados no Paraguai, com operadores em cidades brasileiras como Curitiba, Londrina, São Paulo e Rio de Janeiro. Cabia a eles repassar a conta de laranjas ou de pessoas jurídicas determinadas pelos ‘chefes’ os valores.

O pai e os dois filhos não se aproximavam do tráfico em si e nem na fase inicial da circulação do dinheiro. Confiavam a terceiros o transporte e a negociação. Algumas dessas pessoas eram parentes.

Para se ter uma ideia do poder aquisitivo da organização, apenas uma das empresas movimentou mais R$ 278 milhões entre 2016 e 2018, sendo metade crédito e outra metade débito.

Na conta da esposa de um dos irmãos foi verificado gastos altos com roupas, bolsas e calçados. E no meio de despesas altas, os investigadores observaram vários depósitos em diferentes contas de valores menores como R$ 1,5; 2 mil.

Conforme a PF, esses valores eram destinados a visitantes de pessoas que tinham sido presas com cocaína do grupo. Eles pagavam uma espécie de ‘auxílio reclusão’ à família pelo silêncio do detento.

A operação foi batizada de “Status” em alusão à ostentação de alto padrão de vida mantida pelos chefes da organização criminosa, com participações em eventos de arrancadas com veículos esportivos de alto valor, contratação de artistas famosos para eventos pessoais e residências de luxo.

Mandados

Campo Grande – 14 de busca e apreensão e três de prisão preventiva;

Ponta Porã – 9 de busca e apreensão;

Dourados – 2 de busca e apreensão;

Cuiabá – 3 de busca e apreensão e 1 de prisão preventiva;

Barra do Garças– duas fazendas com mandado de busca e apreensão;

Primavera do Leste– 2 de busca e apreensão;

Curitiba– 4 de busca e apreensão;

Londrina– 1 de busca e apreensão;

São Paulo – 5 de busca e apreensão;

Rio de Janeiro – 1 de busca e apreensão.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Os maconheiros e outros drogados, inclusive os de plantão, são os verdadeiros patrocinadores do tráfico. Parabéns, drogaditos. Vocês são 1000!!!!!!!

  2. Acho que agora Bolsonaro tá intervindo na PF, mas positivamente. Quem intervia negativamente, saiu. Ou seja, o biografado, saiuuuuuuuuuu.

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Política

Jornada em Defesa da Vida de Pessoas Idosas é promovida pela Frente Parlamentar da ALRN

Foto: Divulgação

Será realizada na próxima segunda-feira (06) a “Jornada em Defesa da Vida de Pessoas Idosas”, promovida pela Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN), que tem à frente o deputado Ubaldo Fernandes (presidente) e o presidente do Conselho Municipal das Pessoas Idosas do Natal, André Arruda (vice-presidente). “A ideia deste encontro é debater novas ações para proteger nossos idosos e rever o que tem sido feito para a promoção da saúde e do bem-estar dessa população tão importante em nosso Estado “, explica Ubaldo Fernandes.

A Jornada ocorrerá das 9h às 12h, por videoconferência, e será transmitida ao vivo pela TV Assembleia, pelos canais 51.3 (TV aberta) ou 18.1 (em várias regiões do RN), pelo YouTube e pelo site da ALRN (www.al.rn.leg.br). Os interessados ainda podem participar, enviando perguntas pelo WhatsApp (84) 98848-8516. Na oportunidade, será lançada a “Rede de Proteção e Valorização à Pessoa Idosa do Rio Grande do Norte”, com objetivo de garantir o direito da pessoa idosa a viver em paz e com dignidade. “Esta Rede trabalhará, de forma integrada, para fortalecer os serviços já existentes e apoiar novas iniciativas que assegurem a dignidade e a visibilidade das pessoas idosas do Estado”, ressalta o parlamentar.

Participarão como convidados desta Jornada Maria Socorro de Morais, primeira Secretária Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa; Suely Magna Nobre Felipe, promotora do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP/RN); Terezinha Peixoto Cabral, representante da Associação do MP/RN; Deborah Cartagenes, presidente da Comissão Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa do Conselho Federal da OAB; Crismedio da Costa Neto, gerontólogo e ativista do Intercâmbio 60+; senador Paulo Paim (PT/RS); deputada federal Tereza Nelma (PSDB/AL); e deputado federal Roberto de Lucena (PV/SP).

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Saúde

Covid-19: Redução da taxa de transmissibilidade e ocupação de leitos estabilizado são as duas condições do Estado para Retomada das Atividades Econômicas, diz secretário

Foto: Demis Roussos

As medidas do Pacto pela Vida – adotadas pelo Governo do RN em conjunto com mais de 70 prefeituras em todo o Estado – apresentam resultados positivos que se traduzem nos números da Covid-19. Segundo o secretário adjunto da saúde, Petrônio Spinelli, o quadro começa a registrar uma leve redução na pressão por leitos de UTI no interior, especialmente nos municípios onde as prefeituras entraram em colaboração com a administração estadual para ampliar a assistência à doença.

As ações do Pacto pela Vida, que também contemplam a fiscalização nas ruas e estabelecimentos comerciais para evitar aglomerações e, consequentemente, o aumento da disseminação da pandemia, serão mantidas nos próximos oito dias – até dia 24 -, período para o qual o Governo do RN vai prorrogar, via decreto, a vigência do isolamento, do distanciamento social e das regras para funcionamento das atividades essenciais.

O secretário da Tributação do Estado, Carlos Eduardo Xavier, esclareceu que a prorrogação das medidas também adia a implantação do Plano de Retomada das Atividades Econômicas. O plano está pronto e foi amplamente discutido com o setor produtivo. Mas, para que seja iniciado, duas condições precisam ser atendidas por recomendação do Comitê Científico, que assessora o Governo do RN, e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A primeira é a redução abaixo de 1 da taxa de transmissibilidade. Ou seja, as autoridades de saúde precisam comprovar que cada pessoa infectada transmite o vírus para menos de uma pessoa. Hoje essa taxa no RN é de 1,5, segundo estudos do Comitê Científico.

A segunda condição é que a taxa de ocupação de leitos estabilize em até 70%. Hoje está, em média, acima de 90%. “Sem estas condições atendidas, não poderemos iniciar o plano de retomada das atividades normais”, afirmou Carlos Eduardo.

DADOS

Os dados epidemiológicos da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) mostram que a taxa de ocupação de leitos Covid – nas redes pública e privada – em todo o Estado é de 94%; 751 pessoas estão internadas. Destas, 367 em leitos críticos.

Na região Oeste, a ocupação é de 97%; 100% em Pau dos Ferros; Natal e Grande Natal, 98,9%; Seridó, 74%. No município de Guamaré, na região do Mato Grande, onde o Governo do Estado em parceria com a prefeitura abriu 2 leitos, os mesmos estão ocupados. A parceria vai permitir a abertura de mais leitos nos próximos dias naquela cidade.

A fila de regulação para internamentos tem 8 pessoas com prioridade 1 (uma a menos que o dia anterior) e 45 com prioridade 2 (UTIs e semi-utis, oito a menos).

Os casos confirmados são 15.212 (acréscimo de 998 casos em relação a ontem), suspeitos 24.873, descartados 24.715, óbitos 585 (dois confirmados nas últimas 24 horas e 30 em dias anteriores) e 113 óbitos em investigação.

“Apesar da leve melhora é preciso as pessoas se convencerem a ficar em casa e as prefeituras atuarem em sinergia com o Governo do Estado no Pacto pela Vida. A soma de esforços de todos vai levar às condições para iniciarmos a flexibilização e o plano de retorno às atividades”, afirmou Petrônio Spinelli.

Opinião dos leitores

  1. Fátima sumiu até do twitter com medo de pegar covid-19. Kkkkk ahhhh ladrãooooooo. Seja uma líder e não uma covarde

  2. Se ocupação dos leitos for critério, então não vai voltar nunca, pq antes da pandemia já tava tudo lotado.

  3. Amigo "Faça o bem", inicialmente, ninguém deseja-a, mais a morte para quem crê é a continuidade da vida; mais não se trata disso, nesse momento, parabenizar essa governadora pelas ações que ela e sua equipe de saúde adotam, nesse momento, é desconhecer de saúde, vou dar um cinco a vc por Deus. Quase tudo aqui foi um desastre, ela só fez entregar os respiradores doados pelo governo federal, grande parte das ações estão sendo desenvolvidas pelos municípios (que estão a mingua), esses atrapalhados da SESAP e ela, são de fazer pena e dó, nesse momento muitos dos pacientes e profissionais de saúde estão sofrendo e morrendo com a falta de insumos essenciais, como anestesicos para manter os pacientes sedados, vc ao que parece, não sabe metade da missa.

  4. TIREM PELO AMOR DE DEUS ESSE ESPANTALHO QUE EXPLICA ESSA PANDEMIA
    O COITADO NAO SABE DE NADA E NAO TEM NENHUMA AUTONOMIA
    FORA ESSE SECRETARIO E COLOQUEM OUTRO PRO ATIVO
    FATIMA SE ESCONDEU EM BAIXO DA SAIA NESSA PANDEMIA
    NINGUEM SABE NINGUEM
    OU INCOMPETENCIA

  5. Parabéns Governadora, a Senhora está priorizando a vida, que é a maior dom que Deus nos Deus. Afinal, trabalhamos para vivermos e nunca devemos trabalhar para morrer

    1. Como priorizando??
      Cadê o hospital de campanha ?
      Cadê os respiradores??
      Muito pelo contrário, tá matando o comércio e as pessoas por asfixia
      Cadê os respiradores que salva vidas.
      Fora Fátima!!

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Diversos

Pacto pela Vida: São Gonçalo do Amarante intensifica fiscalização de cumprimento de decretos; Bradesco é interditado

Fotos: Divulgação

Secretaria Municipal de Defesa Social, por meio da Guarda Municipal, secretarias de Saúde, Vigilância em Saúde, e de Meio Ambiente e Urbanismo, junto com as polícias Civil e Militar iniciaram, nesta quinta-feira (5), a ‘Operação Pacto pela Vida’, que fiscaliza o cumprimento de medidas de prevenção e enfrentamento à Covid-19 em São Gonçalo do Amarante/RN.

O grupo, composto por 40 agentes, está visitando estabelecimentos, bares, bancos, feiras livres e movimentação em áreas públicas, como ruas e praças, entre outras. Agência do Bradesco de Jardim Lola foi um dos locais interditados nesta quinta. “As equipes estão trabalhando dia e noite para aumentar o índice de isolamento social na cidade, e fiscalizar o cumprimento de decretos relacionados ao combate do novo coronavírus”, disse João Eider, secretário de Defesa Social.

O Pacto pela Vida foi proposto pelo Governo do Estado em reunião com os prefeitos da Grande Natal na segunda-feira (1). São Gonçalo do Amarante já vinha realizando fiscalização no município com apoio da Polícia Militar.

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Saúde

Com iminência de novo decreto, Estado destaca gravidade de casos de coronavírus, reforça “pacto pela vida” e anuncia medidas de fiscalização para cumprimento das normas protetivas

FOTO: ASSECOM/RN

O Governo do Rio Grande do Norte edita ainda nesta quarta-feira, 03, um novo decreto com as normas para o enfrentamento à pandemia do coronavírus. O decreto deve reeditar as regras em vigor e acrescentar medidas de fiscalização para o cumprimento efetivo das normas protetivas exigidas para empresas e pessoas.

A fiscalização é resultado do acordo firmado entre a gestão estadual e as prefeituras para ampliar o isolamento social, reduzindo assim o contágio e as mortes. O secretário de Estado de Gestão de Projetos, Fernando Mineiro, disse, nesta quarta-feira, 03, em entrevista coletiva, que a governadora Fátima Bezerra e as autoridades do Governo trataram diretamente com os prefeitos sobre a adoção das medidas. “Vamos adotar ações fundamentais para que seja respeitado o isolamento e cumpridas as regras dos decretos, que são recomendações da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde. Quem tem a decisão nos territórios municipais são os prefeitos, por isso estamos unindo esforços”, informou Mineiro.

Ele ressaltou que o enfrentamento à Covid-19 não deve ser transformado em uma disputa menor. “O momento é de construir um pacto pela vida em todo o RN. O sistema de saúde está muito próximo do colapso e para evitar que isso ocorra é fundamental que tomemos essas medidas, só assim vamos mudar o cenário da pandemia no RN”.

O secretário adjunto de saúde, Petrônio Spinelli, registrou a gravidade do momento e a necessidade de uma grande união com todos assumindo sua parcela de responsabilidade. “A pandemia cresce de forma grave no RN e no Brasil e não adianta só abrir leitos. É preciso reduzir o contágio e as internações”.

A operação de fiscalização começa nesta quinta-feira, dia 04, em Parnamirim, Macaíba e São Gonçalo, e na sexta-feira, 05, em Extremoz. O secretário de segurança pública e defesa social, Francisco Araújo, explicou que a Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar vão atuar em conjunto com órgãos municipais como a vigilância sanitária e Guarda Municipal. “A operação visa preservar a vida, de quem está na rua sem necessidade e de quem está em casa. Vamos orientar e em caso de desobediência os infratores serão detidos e conduzidos à delegacia de polícia.

Na orla marítima a fiscalização vai verificar ocorrência de aglomerações, permanência em barracas e práticas esportivas coletivas.

Nesta quarta-feira, 03, 594 pessoas estão internadas, 293 em leitos críticos, ou seja, ocupando leitos de UTI e semi-UTI. A taxa de isolamento é de apenas 41%.

Na região Oeste, 100% dos 53 leitos críticos disponíveis para Covid estão ocupados. Em Natal e municípios da Grande Natal, dos 143 leitos, 97,5% estão ocupados. Em Pau dos Ferros a ocupação é de 100% dos cinco leitos disponíveis. No Seridó, dos 22 leitos, 45,5% estão ocupados.

Os casos suspeitos são 19.659, confirmados 9.148, descartados 16.013. Os óbitos confirmados são 367 (sete ocorridos nas últimas 24 horas), os óbitos em investigação são 69.

A fila de regulação para internação em leitos covid há um paciente com prioridade 1, 27 com prioridade 2 (UTIs e semi-utis), e 86 com prioridade 3 (enfermarias).

DOAÇÕES

Criada para ajudar a combater a pandemia, a Central de Doações do Governo do RN, coordenada pela Controladoria Geral do Estado, recebeu R$ 2 milhões em doações somente na semana de 27/05 a 02/06. Desde 26 de março em operação, a Central contabiliza R$ 4,5 milhões em doações.

Após se cadastrar no programa Todos pela Saúde, do Banco Itaú, o Governo recebeu da instituição bancária R$ 1,3 milhão em material hospitalar. O material foi destinado a cinco hospitais da rede estadual e para o Hospital Municipal de Natal – 3.600 máscaras N95, 109 mil máscaras cirúrgicas, 17 mil pares de luvas, 1.960 óculos de proteção, 81.800 aventais.

O Ministério da Saúde encaminhou material hospitalar no valor de R$ 784 mil – 15.600 protetores faciais, 1.295 aventais, 464 mil máscaras e 23 mil toucas.

O Controlador Geral do Estado, Pedro Lopes, informou ainda que o Programa RN Mais Protegido entregou, nos últimos sete dias, mais 700 mil máscaras em todo o estado, totalizando 2,9 milhões de máscaras beneficiando 1,4 milhão de pessoas.

Através do Programa RN Mais Unido, o Governo recebeu 1,5 toneladas de alimentos coletados junto aos supermercados, e hoje uma doação de 100 cestas básicas dos servidores da Agência de Fomento do RN (AGN).

Também foi feita a entrega de 2 mil litros de álcool, 700 luvas e 300 protetores faciais a hospitais, entidades e barreiras sanitárias realizadas em parceria com os municípios.

Opinião dos leitores

  1. Parece que os leitores do blog estão bem desinformados, o que é lamentável…

    Por que cobram o hospital de campanha pelo Governo Estadual quando já foi amplamente noticiado que não mais será feito e o Governo, acertadamente, subsidiará os hospitais de campanha nos Municípios e estruturará os já existentes? Parece que é muito fácil ficar dentro da bolha cobrando, cobrando sem, contudo, sequer tomar conhecimento reais dos acontecimentos.

  2. O sistema de saúde em colapso? E desde quando fui eficiente? Fala em focalizar a praia, e o comércio do Alecrim que todos os dias esta com quase todas as lojas abertas e o camelodromo é uma aglomeração só, outro dia quase não consegui transitar com o carro para ir a uma loja de produtos para agro-pecuária que é um serviço essencial. Cadê a fiscalização?

  3. Pacto pela vida, todo mundo tem, todo mundo faz.
    Falta é ação e planejamento dos governantes nesse momento, isso sim.

  4. Nunca vi uma governadora tão fraca igual a essa! Pior do que Robinson 1000x! E principalmente: Extremamente mal assessorada!

  5. estamos nessa situação por causa dessa governadora que não faz nada , fala fala e não faz nada , cadê o dinheiro que o governo federal mandou ?

  6. Parabéns, já era para ter acontecido essa reunião. Porém a desculpa de ter mais leitos era a demora dos respiradores, estão aí, espero menos conversa e mais atitude.

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Política

Na Suíça, Damares diz que governo tem como prioridade proteger o direito à vida: “sem corrupção, já começa a sobrar dinheiro para proteger nossos brasileiros”

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse nesta segunda-feira (24), durante reunião do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, na Suiça, que, após pegar um país “mergulhado em corrupção e violência”, o governo de Jair Bolsonaro tem como prioridade “garantir e proteger” o direito à vida

“No ano passado, estive nesta tribuna para falar do Brasil que recebemos. Um Brasil mergulhado em corrupção e violência. Decidimos que a nossa prioridade seria garantir e proteger o primeiro e maior de todos os direitos humanos, o direito à vida”, disse a ministra ao abrir o discurso na 43ª sessão do Conselho.

Damares citou alguns números que, segundo ela, mostram que o combate ao crime organizado é prioridade no atual governo. “Em apenas um ano, o número de homicídios já caiu mais de 20%. Mais de 8 mil pessoas não foram assassinadas no Brasil em 2019”, disse. “O número de estupros também foi reduzido e a criança tem sido protegida de forma efetiva”, completou.

“Não fazemos discurso de homenagem aos direitos humanos e à justiça social como cortina de fumaça para o desvio institucionalizado de bilhões de dólares destinados à saúde, à educação, à segurança pública”, acrescentou antes de afirmar que o combate à corrupção possibilitou, ao atual governo, aplicar mais recursos na área social.

“Sem corrupção, já começa a sobrar dinheiro para proteger nossos brasileiros. Um dos muitos exemplos é a recente iniciativa do governo Bolsonaro de pagar pensão vitalícia para crianças nascidas com microcefalia em decorrência do zika vírus”.

Damares destacou que o presidente Jair Bolsonaro sancionou, em 2019, sete leis voltadas ao combate à violência contra mulheres e meninas; a lei que institui o Biênio da Primeira Infância do Brasil, no período de 2020 a 2021, além de ter estabelecido o Conselho da Amazônia.

Destacou também a publicação de um relatório sobre a situação de pessoas LGBT nos presídios brasileiros, que, segundo ela, vai subsidiar a elaboração de um “protocolo de procedimentos e, oportunamente, a edição de portaria para regulamentação de alas ou celas especiais”.

Ela citou também o trabalho feito pelo governo brasileiro no sentido de dar assistência e reconhecer como refugiados “milhares de cidadãos [venezuelanos] que chegam ao Brasil em razão da crise humanitária naquele país”.

“Realizamos mais de 1 milhão de atendimentos emergenciais a venezuelanos na fronteira. Facilitamos o reconhecimento do status de refugiado”, disse. “Reitero, com tristeza, nossa preocupação com as persistentes e sérias violações de direitos humanos cometidas na Venezuela”, completou.

Damares está chefiando a delegação brasileira na 43ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. A reunião é o principal encontro de líderes internacionais sobre o tema e contará com a participação de mais de 100 ministros e altas autoridades da área de direitos humanos.

Ao longo da 43ª sessão, que se encerra em 20 de março, estão previstos mais de 200 eventos paralelos, promovidos por países e entidades da sociedade civil.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Essa demente, mente tanto que o "monossílabo" não sente.
    Não conhece a Constituição Federal.
    Aliás, a formatura dela foi lendo a Bíblia no ôio de uma Goiabeira, onde teve uma visão de Jesus.
    O que podemos esperar da Bancada dos Dízimos e Ofertas formada pelos líderes religiosos mais ricos do Brasil que figuram na lista da revista Forbes: Silas Malafaia, RR Soares, Valdemiro Santiago, Bispa Sônia, Estevan Hernandes e Edir Macedo?
    A mentira tem pernas curtas!
    Afinal., "Religião sempre foi um negócio lucrativo". E depois que descobriram a Política então…

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Diversos

Pesquisa: desistentes do Facebook relatam mais satisfação com a vida

Foto: Reprodução/Olhar Digital

Um estudo feito por economistas da Universidade de Stanford observou que pessoas que desativaram suas contas no Facebook ficaram mais felizes depois, relatando níveis mais altos de satisfação com a vida e níveis mais baixos de depressão e ansiedade.

O resultado foi obtido na verdade dentro de outro experimento, que investigava quanto dinheiro usuários da rede social aceitariam receber para desativar suas contas por um ou dois meses – em média US$ 100, com alguns indivíduos mais apaixonados pela rede cobrando até US$ 180.

Os economistas Hunt Allcott, Luca Braghieri, Sarah Eichmeyer e Matthew Gentzkow avaliaram 2.743 usuários norte-americanos nas semanas que antecederam as eleições de 2018 no país. Após o período fora da rede, os pesquisadores descobriram que a desativação do Facebook “reduziu a atividade online, enquanto aumentava atividades offline, como assistir TV e socializar com a família e amigos”.

Se desligar da rede social antes das eleições ainda teve impacto na redução do conhecimento factual das notícias e na polarização política, bem como trouxe aos usuários um “aumento do bem-estar subjetivo; e causou uma grande redução persistente no uso do Facebook após o experimento”.

Como base de comparação, o estudo afirma que isso representa cerca de 25 a 40% do efeito de intervenções psicológicas, incluindo terapia de autoajuda, treinamento em grupo e terapia individual. Sentimentos como ansiedade, depressão e insatisfação tornam o indivíduo mais vulnerável à publicidade e outras formas de manipulação comportamental – e acabam sendo, por isso, alimentados pelo algoritmo das redes sociais.

Por outro lado, a desativação, de acordo com a pesquisa, fez com que as pessoas apreciassem os impactos positivos e negativos do Facebook em suas vidas. “Cerca de 80% do grupo de tratamento concordou que a desativação era boa para eles, mas também era mais provável que pensassem que as pessoas sentiriam falta do Facebook se o usassem menos”.

Olhar Digital, via BoingBoing/Bloomberg

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Diversos

Cientistas determinam o tipo de estrela mais amigável à vida

Foto: Olhar Digital/Reprodução

Durante a busca por planetas fora do Sistema Solar, os exoplanetas, um fator importante ao caracterizar sua natureza é a habitabilidade. Toda estrela tem ao seu redor uma “zona habitável”, uma área do espaço onde o nível de radiação emitido pela estrela permitiria a existência de água em estado líquido. Isso não é garantia de que um planeta nessa zona é habitável: no Sistema Solar Vênus, Terra e Marte estão dentro desta área, mas apenas nosso planeta contém, até onde sabemos, vida.

Mas a distância de um planeta até sua estrela é apenas um dos fatores, pois as estrelas têm características próprias. Anãs vermelhas, por exemplo, são mais comuns que nosso Sol (uma estrela tipo G), mas costumam castigar os planetas ao redor com intensas tempestades solares e radiação, o que reduz as chances de formas de vida como as conhecemos.

Analisando as emissões de Raios-X e Ultravioleta de diversas estrelas ao longo dos últimos 30 anos, pesquisadores da Universidade Villanova, na Pensilvânia (EUA) determinaram o tipo de estrela mais “amigável” à vida. São as estrelas tipo K.

Vários fatores tornam estas as “estrelas perfeitas”. Um deles é que são muito comuns: há cerca de 100 mil delas em um raio de 100 anos-luz ao nosso redor. Outro é sua longevidade: elas têm uma vida estimada entre 28 e 80 bilhões de anos, contra os cerca de 10 bilhões de anos de nosso sol. Ou seja, há muito mais tempo para que a vida se desenvolva.

“As estrelas anãs do tipo K estão no ‘ponto ideal’, com propriedades intermediárias entre as estrelas do tipo solar (tipo G), mais raras e luminosas, mas com vida mais curta e as mais numerosas anãs vermelhas (tipo M)”, explicou o astrônomo e astrofísico Edward Guinan, da Universidade Villanova.

Entre os muitos exoplanetas já identificados, vários orbitam estrelas tipo K, entre eles Kepler-422b, um planeta rochoso com cerca do dobro da massa da Terra que está na zona habitável de sua estrela.

Curiosamente, outro exoplaneta em condições semelhantes é 40 Eridani A, orbitando a estrela 40 Eridani, a cerca de 17 anos-luz daqui. Na ficção científica esta estrela é apontada como sendo o Sol de Vulcano, planeta natal de Spock em Star Trek.

Olhar Digital, via Science Alert

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Polícia

E-mail mostra que Lulinha tentou esconder vida de rico até do porteiro

Lulinha, filho do ex-presidente Lula.| Foto: Juca Varella/AE/Arquivo

Um e-mail de 13 de novembro de 2007, incluído pela Lava-Jato na representação que fundamentou as buscas da operação desta terça-feira, revela muito sobre como funcionava a rede de proteção que mantinha – não com muito sucesso, diga-se – a vida de luxos de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, no anonimato.

Na mensagem batizada de “Mocó dos Pica-Pau”, endereçada a Kalil Bittar e Jonas Suassuna, Lulinha relata suas preocupações em relação ao apartamentão que ele estava prestes a alugar em São Paulo por 7.000 reais.

Lulinha pede na mensagem para que todas as contas relacionadas ao imóvel sejam registradas no nome da Gol, empresa de Jonas Suassuna. Para justificar o repasse da conta, Lulinha usa os porteiros do prédio.

“Como eu disse ao Jonas, na semana passada, acho ruim tudo relacionado ao apartamento ficar em meu nome. Não é nada demais, mesmo porque eu atualmente tenho condições de arcar com os custos do mesmo, mas quando as contas começam a chegar em meu nome, em menos de uma semana os porteiros se comunicam, que contam para as empregadas, que contam para os vizinhos, que estudam em frente, que contam para deus e o mundo, ou seja, vai ser um inferno”, escreve Lulinha.

Na mesma mensagem, Lulinha deixa claro que “o Jonas concordou comigo que podemos fazer tudo em nome da Gol”.

A Lava-Jato separa um capítulo da investigação para detalhar quantas mordomias semelhantes ao apartamento foram bancadas pelo sócio de Lulinha. Compras de toda natureza estão listadas na investigação. “A percepção de benefícios por Fábio Luís, assumidos e pagos por Jonas Suassuna, remonta o ano 2007. E-mails apreendidos comprovam que desde esta época Jonas, com o auxílio de Kalil Bittar, foi responsável por custear despesas de locação em imóvel ocupado por Fábio Luís, da ordem de 7.000 reais por mês”, registram os investigadores.

A mensagem, por reveladora, mostra que Lulinha só conseguiu dinheiro depois do milagre da Gamecorp. Mostra também que não era só Lula que usava amigos para esconder a vida de bacana em São Paulo.

Radar- Veja

Opinião dos leitores

  1. Poderia ter sido um grande estadista se não tivesse se lambuzado ao experimentar o mel. Para se manter no poder roubou e corrompeu muita gente. Hoje não convence mais ninguem, a não ser seus fieis escudeiros. Seu partido está dividido. Outros partidos de esquerda que o apoiavam tiraram o time. Hoje lula não passa de um arremedo de politico fadado ao ostracismo.

  2. Lula poderia ter sido um grande estadista, com o prestigio que teve. Todavia, ao experimentar o mel, lambuzou-se. Esforça-se tentando convencer o povo de que não praticou mal feitos ele, seu partido e a malta que o apoiava. Contudo, hoje não passa de uma caricatura, caindo cada vez mais em desgraça. Infelizmente, atualmente só acreditam em suas falácias seus fieis escudeiros.

  3. Lulinha devia falar com os advogados dos milicianos cariocas para barrarem as investigações. Um oi para os bandidos travestidos de homens de bem.

  4. Enquanto isso a maioria da população que votou nessa quadrilha sofre nos corredores dos hospitais públicos. São vítimas do próprio veneno.

  5. Esse puxa mesmo ao pai! Além deles se acharem as almas mais honestas, tem que "parecer" que são humildes tb! A boiada acredita que eh uma beleza…

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Diversos

IBGE informa que potiguares têm maior expectativa de vida do Norte e Nordeste

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informa que, em média, os potiguares nascidos em 2018 terão uma expectativa de vida de 76,2 anos, segundo dados da tábua completa de mortalidade para o Brasil, divulgada nesta quinta-feira (28). Embora esteja numa média muito próxima à nacional (76,3 anos), o estado teve a maior expectativa das regiões Norte e Nordeste.

Conforme tabela acima, destacada no portal G1-RN, a expectativa de vida dos potiguares chega a ser cinco anos maior que a dos maranhenses, por exemplo, que têm média de 71,1 anos de expectativa – a menor entre os estados nordestinos e de todo o país.

Os dados ainda destacam que saindo dos eixos Norte e Nordeste, o Rio Grande do Norte não está entre os primeiros no país, ocupando apenas a nona colocação. A maioria das unidades federativas com melhores expectativas de vida está nas regiões Sul e Sudeste.

Acima do Rio Grande do Norte estão: Santa Catarina (79,7), Espírito Santo (78,8), São Paulo (78,6), Distrito Federal (78,6), Rio Grande do Sul (78,3), Minas Gerais (77,7) Paraná (77,7) e Rio de Janeiro (76,8).

O estudo ainda apontou uma diferença de 8 anos entre as expectativas de vida dos homens e mulheres potiguares. Elas viverão em média 80,2 anos, enquanto eles, 72,2 anos.

Ainda de acordo com o estudo, o potiguar que completou 65 anos anos de idade de 2018, tem expectativa de vida de 83,8 anos. No caso dos homens, a média é de 81,8. Já as mulheres, 85,4.

Com acréscimo de informações do G1-RN

Opinião dos leitores

  1. Taí um motivo de preocupação para os donos de empresas funerárias… É dessa vez que o RN vai à bancarrota.

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