Finanças

Auditoria do TCE-RN confirma que Governo do Estado recebeu do Governo Federal R$ 1,1 bilhão em transferências extraordinárias em 2020; veja destinação de recursos

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) produziu mais um boletim com a avaliação dos impactos da pandemia do coronavírus nas finanças do Rio Grande do Norte. O Boletim Extraordinário 01/2021, elaborado por Auditores de Controle Externo da Diretoria de Administração Direta – DAD, traz os dados consolidados sobre as transferências federais feitas para o Estado em 2020, com o intuito de enfrentar os efeitos da Covid-19, assim como os dados das despesas realizadas pelo Governo do Estado na área da saúde pública.

Segundo os dados publicados, o Estado recebeu do Governo Federal R$ 1,1 bilhão em transferências extraordinárias em 2020, destinados às ações de saúde, assistência social e compensação financeira em razão da queda na arrecadação. Além disso, o boletim apresenta o panorama das despesas realizadas pelo Governo do Estado relativas a estas áreas.

Do total de recursos disponibilizados ao Estado, a maior parte é de livre alocação, ou seja, podem ser usados livremente pelo Governo. Foram R$ 750,9 milhões. Esse valor é incorporado à Fonte 100, que congrega os recursos ordinários do Estado, incluindo a arrecadação própria, e foi transferido por força da Lei Complementar 173/2020, que estabelece o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus, bem assim, pela Medida Provisória nº. 938/2020, que dispôs sobre o apoio financeiro para compensar a queda no repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

O Governo do Estado também recebeu transferência extraordinária de recursos via SUS, na ordem de R$ 172,2 milhões e auxílio financeiro para saúde e assistência social, no valor de R$ 145,2 milhões. Por fim, foram enviados mais de R$ 33 milhões via Lei Aldir Blanc, que prevê auxílio ao setor cultural.

A Lei Complementar 173/2020 também permitiu que o Estado suspendesse, durante os meses de março a dezembro de 2020, o pagamento de dívidas com a União, o que possibilitou o remanejamento de R$ 162 milhões para despesas com ações de enfrentamento da calamidade pública decorrente da pandemia. Os valores investidos na área da saúde ainda contam com transferências legais obrigatórias para o SUS, de caráter ordinário, na ordem de R$ 317 milhões.

Das despesas

O Governo do Estado realizou despesas na ordem de R$ 1,9 bilhão com ações e serviços públicos de saúde, assistência social dentre outras destinadas ao enfrentamento à pandemia e mitigação de seus efeitos. Como foi apurado, a maior parte das despesas foi executada utilizando a Fonte 100 (R$ 1,3 bilhão). A referida fonte de recursos, no caso, contempla além das receitas de arrecadação própria, parte das transferências extraordinárias da União, como o auxílio financeiro do Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus (LC 173/2020) e o apoio financeiro em razão da queda no FPE (MP 938/2020).

Confira a íntegra do Boletim Extraordinário 01/2021 (AQUI)

Opinião dos leitores

  1. A maioria das pessoas não sabem o quão complexo é planejar, desenvolver, monitorar e executar serviços de saúde a população. Tudo isso, demanda recursos financeiros e humanos, ex: como haveria a prestação dos serviços de saúde a população se não houvesse a contratação e manutenção de profissionais de saúde para autuação na linha de frente na pandemia? Quando todo mundo atingir a imunidade os hospitais de campanha, tão defendido… Irão acabar, serão desmontados, já os leitos abertos em prédios próprios continuarão… em todas as regiões de saúde do estado tem leitos de UTI.

  2. A comissão de saúde da câmara de vereadores de natal já foi visitar as instalações e os leitos de UTI´S, a crítica e o posicionamento contrário faz parte da democracia, contudo a desinformação faz com que muita gente feche os olhos para o que esta acontecendo.

  3. Abram o arquivo "Boletim Extraordinário 01/2021" e veja a aplicação da despesa. Quase meio bilhão foi gasto em Despesas de Custeio. Vc sabe o que integra esta categoria de despesa na sua quase totalidade? Pagamento da Folha de Pessoal da Saúde. Veja que efetivamente com Covid não passou de 12% de toda soma recebida. E por falar em dinheiro, cadê os 5 milhões que o Consórcio Petralha afanou? E, por último, tá me passando a impressão que o TCE-RN está mais para uma Procuradoria do Estado e menos como um órgão de controle de contas públicas, principalmente seu Ministério Público de Contas. Enfim, a conferir-se mais tarde quando essas contas tiverem que passar pelo crivo/confronto dos orgãos de controle da União.

  4. O governo federal não ta fazendo nada mais que sua obrigação em relação a logistica de vacinação, repasses obrigatórios aos estados… O extremismo seja ele de direita ou esquerda não contribuem em nada com o país. Respeito a todas as opiniões sejam técnicas ou pessoais.

  5. Somando todas as receitas informadas no texto, tem-se o resultado de R$ 1.435,1 bilhão e não 1,1 bilhão.

  6. Por isso que Fátima botou em dia o pagamento dos funcionários que estava atrasado desde Robson Farias, os principais beneficiados foram o pessoal da segurança

  7. A unica iniciativa do governo estadual nessa pandemia foi em separar as quantidades de vacina para cada município,sobra incompetência.

  8. O mais triste é nós simples eleitores assistir os nossos deputados Estaduais balançarem a cabeça em obsequiosa e humilhante submissão a vontade e desfaçatez deste desmantelo com o dinheiro público em um momento de desgraça como esse. Por favor senhores sejam ao menos críticos, já que a dignidade que o povo lhes deu não é exercida a não ser como a lagartixa faz!

  9. Isso mostra que não poderíamos ter um governo melhor na condução do RN durante essa crise, do que o da governadora professora Fátima Bezerra.
    Parabéns!
    Pense num voto bem dado!

    1. Pense num comentário idiota esse seu. Quer enganar a quem? Defendendo seu Comissionado, né?

  10. Esse Ivan é um tremendo puxa saco, onde é a vacinação do estado? Agora da prefeitura todos sabem, cadê o hospital de campanha do estado, da prefeitura todo mundo sabe, tem vergonha carniça

  11. Já passou da hora da GOVERNADORA agradecer. Até a folha de pagamento está conseguindo colocar em dia com ajuda dos recursos enviados pelo Presidente Bolsonaro que segue sendo o melhor Governador desse Estado, pois recursos não para de enviar.
    Só não estamos melhor porque os recursos enviados nem sempre são bem utilizados, alguém tem notícias dos 5 MILHÕES?.
    Lembrando que governante que gasta mal os recursos tem o dever de RESSARCIR os cofres públicos.

    1. A liberação de verbas extras e adiamento do pagamento de dívidas dos Estados não foi um "favor" que o presidente fez! O congresso que aprovou essas leis e essa ajuda eh feita com NOSSO dinheiro! Então, a governadora não deve gratidão ao presidente e sim ao Congresso e aos pagadores de impostos…

  12. Siga em frente Governadora! Apesar do Governo Federal trabalhar pela morte dos brasileiros o RN está acolhendo, tratando e vacinando sua população. Parabéns!!!

    1. Homem tome vergonha nessa cara deixe de ser puxa saco onde é quer essa governadora fez nada por ninguém.

    2. Ivan… dificil entender que quem esta bancando a vacinacao é o Governo Federal, e ainda enviando recursos, equipamentos, e quem esta executando sao os municipios a vacinacao??? O governo do Estado so sabe fazer decretos, terrorismo, e deveria pelo menos ter aberto hospitais de campanha (que nao fez)… e os 3000 mortos tem mais haver com as medidas adotada pelo estado na alta complexidade (ausencia de leitos)… muda a narrativa que nao adianta esse tipo de discurso politico. Sao os fatos. O Governo RN ta no desespero pq quando isso terminar, em plena eleicao, nao vao ter nada pra mostrar; a nao ser numeros de mortos cuja responsabilidade em maior parte da gestao foi delegado aos estados pelo STF.

  13. Fátima ainda diz que está abrindo UTI com recurso próprio, diga a verdade Governadora, nunca o RN recebeu tanto recurso Federal como agora. Se fosse Hadad o presidente ela estava dizendo isso mais como é Bolsonaro ela diz que os recursos são do Estado. Desse jeito é bom.

  14. Para onde foi esse dinheiro ??? Não conseguiram abrir um hospital de campanha ??? Quanta incompetência!!!

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Diversos

Após ajuda da União, estados e municípios fecharam 2020 no azul e com caixa recorde

Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Após o socorro financeiro bilionário da União, as finanças públicas estaduais e municipais fecharam o ano de 2020 praticamente ilesas à pandemia de Covid-19. Enquanto o governo federal teve um rombo histórico e viu a dívida pública aumentar, governadores e prefeitos registraram a maior disponibilidade de caixa dos últimos 20 anos e encerraram o ano no azul, no melhor resultado primário desde 1991.

O conjunto dos estados e municípios teve um superávit primário de R$ 38,75 bilhões no ano passado, de acordo com dados do Banco Central. Esse é o montante em que as receitas superaram as despesas.

O resultado é o melhor da série histórica, iniciada em 1991. Até então, o recorde tinha sido registrado em 2011, quando o superávit foi de R$ 32,9 bilhões. O resultado do ano passado também foi mais que o dobro do registrado em 2019, quando as contas dos governos locais ficaram no azul em R$ 15,2 bilhões.

A conta da Covid-19 sobrou toda para a União. O governo federal teve um rombo de R$ 743,1 bilhões no ano passado, incluindo as despesas extras para combater os efeitos da pandemia na saúde e na economia. O resultado não inclui os valores do pagamento dos juros da dívida, por isso é chamado oficialmente de resultado primário. O valor foi equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB). Foi o pior de toda a séria histórica do Tesouro Nacional, iniciada em 1991.

O resultado foi diretamente influenciado pela pandemia, já que o governo teve um gasto extra de R$ 520,9 bilhões, em valores nominais. A maior despesa foi com o auxílio emergencial, que custou R$ 293,11 bilhões aos cofres públicos. A segundo maior foi a ajuda a estados e municípios, que totalizou uma injeção direta de R$ 78,2 bilhões, incluindo transferências constitucionais e extras.

Somente com o socorro extra, a União repassou R$ 60 bilhões a estados e municípios, em quatro parcelas pagas entre junho a setembro. Foram R$ 10 bilhões destinados a ações de saúde e assistência social, sendo R$ 7 bilhões a governadores e R$ 3 bilhões a prefeitos. Os R$ 50 bilhões tiveram aplicação livre, sendo R$ 30 bilhões para os estados e R$ 20 bilhões para os municípios.

A União também suspendeu o pagamento de dívidas dos governos locais. Com isso, prefeitos e governadores tiveram uma folga de R$ 65 bilhões, totalizando a ajuda extra do governo federal aos governos locais em R$ 125 bilhões. O Executivo realizou, ainda, as transferências constitucionais previstas em lei, liberando R$ 16 bilhões para os fundos de participação dos estados (FPE) e municípios (FPM).

Dinheiro sobrando em caixa

Com o pacote de ajuda, os estados e municípios terminaram o ano com dinheiro em caixa. Segundo dados do Tesouro Nacional, os governos locais tinham R$ 82,8 bilhões sobrando nos cofres públicos. O valor é quase o dobro do registrado em 2019, quando a sobra foi de R$ 42,7 bilhões. Também foi o melhor resultado da série histórica iniciada em 2001.

Esse dinheiro disponível em caixa forma um colchão de liquidez, podendo ser usado pelos governos locais em 2021 para pagamento de despesas correntes ou investimentos. A sobra vem num momento importante, de recrudescimento da pandemia e retorno das medidas de restrição da atividade econômica. Até o momento, o governo federal não sinalizou intenção em dar uma nova ajuda aos governadores e prefeitos.

Em contrapartida, a dívida pública do setor público aumentou após os gastos extras para ajudar governos locais, pessoas e empresas durante a pandemia Ela atingiu R$ 6,615 trilhões em 2020, o equivalente a 89,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Foi uma alta de 15 pontos percentuais. Em 2019, a dívida estava em 74,3%. O resultado de 2020 foi o maior de toda a série histórica do Banco Central, que começa em 2006.

Gazeta do Povo

Opinião dos leitores

  1. Agradecer a quem ajudou, sim. Mas não faz mal lembrar que a CANETADA para liberar a dinheirão foi do Presidente Bolsonaro.

  2. Presidente malvadão, genocida, distribuindo dinheiro para estados e municípios combater e enfrentar o vírus, eles somem com o dinheiro e o culpado é o Presidente Bolsonaro por tentar ajudar.

  3. Cofres cheios e pessoas morrendo com falta de leitos, oxigênio e medicamentos.
    E ainda são canalhas ,aguardando que o governo federal resolva todos os problemas, e se não fizer rápido , chamam o presidente de homicida e omisso.
    Usam as vidas dos seres humanos como jogada política.

  4. Se os estados estão no azul por causa das vultosas somas de dinheiro enviadas pelo governo federal, e o stf determinou a gestão da covid ficasse exclusivamente a cargo dos governadores, nem aos prefeitos foi permitido, a quem devemos atribuir essa mortandade? dito isso, quer dizer que dinheiro não faltou, aqui até desvios de 5 milhões de reais teve, quem está promovendo esse genocídio? Infelizmente teremos que conviver com essa gestão até que ponto?

  5. Ao descentralizar, o Governo Federal aparece menos .Os Governos anteriores centralizaram muito, assim, pareciam serem muito eficientes e mantinham o voto de cabresto.

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Saúde

RN registra 32 municípios com mais casos de Covid-19 em 2021 do que em todo o ano de 2020

Foto: Divulgação/Site da Prefeitura de Pedra Preta

Reportagem nesta quarta-feira(24) destaca que o Rio Grande do Norte tem 32 municípios que registraram mais casos de Covid-19 nos primeiros três meses de 2021 do que em todo o ano de 2020. Os dados foram comparados através do boletim epidemiológico diário da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). O maior aumento proporcional foi o do município de Pedra Preta, que teve um crescimento de 431% no número de casos. Em todo 2020, o município só havia registrado 16 casos confirmados de Covid-19. Até o dia 22 de março deste ano, foram 69. O município tem um óbito confirmado pela doença.

A reportagem ainda destaca um aumento relevante registrado no município de Tenente Laurentino Cruz, que teve 328% a mais de casos em 2021 do que em todo o ano passado, quando registrou 89 casos. Nesses primeiros três meses, foram 292. Outros dois municípios tiveram aumento superior a 200%. Parelhas, que havia confirmado 274 casos de Covid-19 até dezembro de 2020, já registrou até março de 2021, 661 – o crescimento foi de 223%. Carnaúba do Dantas tinha 117 casos até o fim de 2020 e somou mais 325 neste ano, um crescimento de 278%.

Entre os municípios que mais registraram aumento de casos também está João Câmara, localizada na Região do Mato Grande. Desde o mês passado que o município havia decretado medidas de isolamento social rígido em função do aumento de casos e mortes pela Covid-19, além da pressão por leitos críticos no hospital da cidade.

Os dados da Sesap apontam que em três meses em 2021 a cidade teve 1.115 casos confirmados contra 623 em todo 2020. O aumento foi de 185%. Na Grande Natal, o município de Extremoz teve aumento de 126%. Em 2021, foram 1.068 casos contra 847 durante todo o ano de 2020,

Veja mais detalhes AQUI em reportagem na íntegra.

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Diversos

PANDEMIA E MEDIDAS RESTRITIVAS: Relembre decreto da quarentena em 2020 e quais serviços foram classificados como essenciais no RN

Foto: Lucas Cortez/Inter TV Cabugi

Com decreto com medidas restritivas mais severas na iminência de publicação no Rio Grande do Norte, diante de alta de casos da pandemia no estado, relembre o decreto do início de abril de 2020(que passou por atualizações nas semanas seguintes), publicado pelo governo, no Diário Oficial do Estado, em que prorrogava a suspensão das aulas nas redes pública e privada de ensino, além do funcionamento de estabelecimentos e de espaços públicos. Vale destacar, que os primeiros decretos começaram a ser publicados ou atualizados a partir da segunda quinzena de março.

Na ocasião, as atividades essenciais foram detalhadas e autorizadas, desde que respeitassem as medidas de prevenção à contaminação determinadas pelas autoridades de saúde. Foram elas:

assistência médico-hospitalar, incluindo clínicas, serviços de odontologia, laboratórios e demais estabelecimentos de saúde;

distribuição e comercialização de medicamentos;

distribuição e comercialização de alimentos;

distribuição e tratamento de água;

serviços funerários;

segurança privada;

atividades jornalísticas;

oficinas;

borracharias;

lojas de autopeças;

hotéis e pousadas;

agências de emprego temporário;

serviços de consertos de computadores;

lavanderias;

atividades de seguro e de contabilidade;

serviços de venda e locação de imóveis e automóveis;

barbearias e manicures;

atividades de assessoria, consultoria e representação jurídica;

captação e tratamento de lixo e esgoto;

geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;

assistência social e atendimento à população em estado de vulnerabilidade;

transporte e entrega de produtos e cargas em geral e serviço postal;

prevenção, controle e erradicação de pragas dos vegetais e animais;

estabelecimentos de saúde animal;

Vale ainda destacar que nesse período de quarentena, o governo determinou a suspensão do funcionamento qualquer atividade de empresas cujos estabelecimentos utilizem sistema artificial de circulação de ar, por ar condicionado, ventiladores ou similares. Os shoppings centers também precisaram ser fechados e suas lojas só funcionaram para realizar entregas em domicílio.

O decreto na ocasião suspendeu o funcionamento de restaurantes, lanchonetes, padarias, praças de alimentação, praças de food trucks, bares e outros estabelecimentos do tipo, a não ser para entrega em domicílio ou como pontos de coleta do próprio consumidor.

ÍNTEGRA do decreto do dia 02 de abril de 2020, no Diário Oficial do Estado(DOE), pode ser lido clicando no link abaixo:

http://diariooficial.rn.gov.br/dei/dorn3/docview.aspx?id_jor=00000001&data=20200402&id_doc=678994

Opinião dos leitores

  1. É difícil estender porque só quem trabalha na noite no meu caso, abro meu espetao apenas 3 horas, enquanto durante o dia o movimento nas ruas e enorme.

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Diversos

BNDES anuncia lucro recorde de R$ 20,7 bilhões em 2020

Foto: © Marcello Casal jr/Agência Brasil

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 20,7 bilhões em 2020, resultante da oferta pública de ações da Petrobras, realizada em fevereiro, da venda de ações da Vale e da Suzano, e das receitas com dividendos de empresas que receberam investimentos. O valor representa uma alta de 17% em relação ao lucro de 2019: R$ 17,7 bilhões. Os dados foram apresentados hoje (12), no Rio de Janeiro, pela diretoria do banco, em entrevista com transmissão virtual.

No quarto trimestre de 2020, o BNDES teve lucro líquido de R$ 7,0 bilhões, que, de acordo com a instituição, é um desempenho fortemente influenciado pelo resultado de participações societárias, principalmente as alienações de ações de Suzano e Vale, cada uma contribuindo com um lucro líquido de R$ 2,4 bilhões.

Para o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, “o banco teve um desempenho bem robusto” e um papel crucial em ações para o enfrentamento da pandemia que atinge a economia brasileira. “Quando uso esse adjetivo me refiro a robusto em várias perspectivas, tanto no aspecto de execução de ações anticíclicas e entregas à sociedade que o banco fez no ano passado, como robusto também na performance e na execução da estratégia do banco, que, desde o início dessa gestão, a gente tem deixando clara, e o ano passado foi um ano de amadurecimento relevante dessa estratégia, e robusto também sob a ótica financeira”, disse.

Saúde

Montezano destacou a atuação do BNDES na área de saúde, considerada por ele como inovadora, com medidas emergenciais que permitiram a compra de equipamentos, luvas, álcool em gel e, mais recentemente, de oxigênio para atender às necessidades das unidades de atendimento a pacientes com a covid-19.

“O banco conseguiu puxar e trazer de volta mais do que nunca o seu S de social. Ter suas ações, decisões e operações vinculadas e direcionadas ao impacto da sociedade. O banco conseguiu, numa situação delicada e em um momento desafiador em termos sanitários, econômicos e psicológicos, uma bela entrega para o Brasil”, externou.

A ação total do BNDES – desde a linha de frente de combate à covid-19 até a saúde financeira de empresas do setor – somou R$ 155,4 bilhões. Com esse valor atualizado até março, foi possível ter 1,7 mil equipamentos médicos, 2,9 mil leitos dedicados à pandemia e quatro milhões de testes diagnósticos para a covid-19.

“Essa linha continua aberta e, para cada real doado por terceiros, o BNDES coloca mais um. Foi uma parceria do BNDES com a sociedade brasileira com mais de 30 empresas atuando focadas no impacto do propósito”, revelou.

Pequenas e médias empresas

Outra área de destaque, segundo o presidente do BNDES, foi o apoio do banco às pequenas e médias empresas, que, pela primeira vez na sua história, ofereceu em 2020 mais recursos para pequenas e médias empresas do que para as grandes.

Do total de desembolsos, 52% foram destinados a essas empresas. Esses desembolsos a micro, pequenas e médias empresas atingiram R$ 34,1 milhões no ano passado, representando uma elevação de 27% em relação a 2019.

“O banco conseguiu apoiar, como nunca antes na sua história, de forma relevante direta e indireta, os pequenos e médios empresários brasileiros. O total dessas ações para as pequenas empresas e pessoas físicas, através do repagamento do PIS/Pasep [Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público] atingiu R$ 155 bilhões, número histórico na marca do banco na atuação neste segmento econômico”, afirmou, acrescentando que o total de empresas impactadas por esses produtos superou a 460 mil, com mais de dez milhões de empregos beneficiados. “Temos muito ainda a entregar para a sociedade”, completou.

Desembolsos

Também em 2020, os desembolsos do banco totalizaram R$ 64,9 bilhões, o que significa um aumento de 17% frente a 2019. O financiamento a comércio e serviços subiu 66% na comparação com o ano anterior e atingiu R$ 10,3 bilhões, puxado pelas medidas anticíclicas de combate à crise da covid-19.

A infraestrutura também teve destaque com R$ 24,8 bilhões em desembolsos, sendo R$ 15,8 bilhões para os subsetores de energia e R$ 5,9 bilhões para os transportes rodoviário e ferroviário. Os dois lideraram os volumes de operações.

Em 31 de dezembro de 2020, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) foi responsável por 40,5% das fontes de recursos do BNDES e o Tesouro Nacional por 25,1%. Na mesma data, o valor devido pelo banco ao Tesouro Nacional alcançou R$ 195,3 bilhões. Em 2020, ingressaram R$ 17,8 bilhões do FAT e o volume de recursos do fundo com o banco somou R$ 315,0 bilhões em 31 de dezembro.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido do BNDES aumentou de R$ 104,8 bilhões ao fim de 2019, indo para R$ 113,0 bilhões em 31 de dezembro de 2020. O lucro líquido de R$ 20,7 bilhões foi atenuado pelo ajuste negativo de avaliação patrimonial, particularmente de participações societárias em não coligadas e pelo registro dos dividendos mínimos obrigatórios de R$ 4,9 bilhões.

Inadimplência

No fechamento do ano, a inadimplência acima de 90 dias recuou de 0,84% para 0,01%, desconsideradas as operações com honra da União. Com isso, retornou ao patamar de 2013, ficando abaixo da inadimplência média do Sistema Financeiro Nacional que atingiu 2,12% em 31 de dezembro de 2020.

O índice de renegociação chegou a 51,26% dos créditos naquela data, e, conforme a instituição, foi fortemente impactado pela suspensão temporária, no segundo trimestre, por prazo de até seis meses de amortizações de empréstimos contratados junto ao BNDES, nas modalidades direta e indireta, às empresas afetadas pela crise, medida conhecida no mercado como standstill, que alcançou 43% da carteira total.

“Essa medida foi tomada logo no início da pandemia no Brasil, quando ainda eram imprevisíveis os impactos da covid-19 no caixa das empresas. Apenas com essa suspensão de pagamentos, o BNDES beneficiou empresas que empregavam cerca de 2,5 milhões de pessoas”, informou o banco.

As despesas com pessoal em 2020 ficaram no mesmo patamar de 2019 e terminaram o ano em R$ 2 bilhões, o que inclui saúde e previdência.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Na era do ex-presidiàrio era muito difícil uma pequena e média empresa pegar empréstimo no BNDES como ocorre agora, e sim para financiamento de obras em Cuba,Venezuela, argentina e países comunistas da África, enquanto as obras de transposição do Rio São Francisco e muitas outras obras de infraestruturas no Brasil ficaram paradas.
    O BNDES pegou empréstimo para ceder estes valores a esses países , que deram calotes.

  2. Uma coisa que eu nunca vou compreender é o pq da comemoração dos lucros do banco. Na nossa vida diretamente isso muda em que? Vai encher o bolso dos banqueiros e já abastardos financeiramente, mas do trabalhador: Não muda nada! Pra quem trabalha dia a dia no batente o que muda é o preço da cesta básica. Tire suas conclusões para quem está sendo estruturada a política do país… Bolsonaro tem nojo de pobre.

  3. Quando a política tem a lógica capitalista o dinheiro fica nas mãos dos grandes empresários e dos bancos, enquanto o povo come feijão e arroz a preço de ouro. Na venda dos botijões de gás e combustível, quem sai perdendo o poder financeiro?

    1. Jeniu, se desfazendo massivamente de ativos da União seria impossível não lucrar, compreende? Bota o Tico e o teco pra funcionar, você consegue.

  4. Volta LULA LADRÃO!!
    Só assim da prejuízos.
    O dinheiro é investido nos países vizinhos comandados pela Odebrecht.
    Volta LULA LADRÃO!!!
    É isso que o brasileiro quer??
    Duvido.
    Bolsonaro
    2022.
    Primeiro turno.

  5. Curioso, minha renda anual é de 100 mil, perco meu emprego, vendo minha casa por 200 mil e digo pra todo mundo que ganhei mais dinheiro que nos anos passados…

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Diversos

Covid-19 reduz em quase dois anos expectativa de vida do potiguar em 2020, revela análise de pesquisadores da UFRN

Ganho na expectativa de vida ao nascer (em anos) se excluídos os óbitos por SRAG, 2020. Fonte dos dados básicos: Painel Covid Registral

Uma análise apresentada por pesquisadores da UFRN estima que a pandemia da covid-19 reduziu em 1,86 anos a expectativa de vida do norte-rio-grandense em 2020. Os dados apontam as diferenças na expectativa de vida da população considerando duas situações: a expectativa de vida baseada no total de óbitos registrados e a segunda levando em conta a exclusão das mortes por covid-19. Assim, foi possível quantificar os anos de vida que teriam sido ganhos caso essas mortes tivessem sido evitadas. A análise completa pode ser lida aqui.

Os professores Ricardo Ojima e José Vilton Costa, do Departamento de Demografia e Ciências Atuariais da UFRN e Victor Hugo Dias Diógenes, do Departamento de Finanças e Contabilidade da UFPB, explicam que a expectativa de vida ao nascer de uma população é um indicador demográfico que, a grosso modo, avalia o nível da mortalidade de uma determinada região. “De modo simplificado, trata-se de uma média de anos esperados de vida que uma criança nascida em determinada localidade teria caso as taxas de mortalidade presentes se mantivessem no futuro”, apontam.

Como pode ser conferido no gráfico a seguir, os estados nordestinos que apresentaram os maiores ganhos na expectativa de vida ao nascer com a teórica exclusão da covid-19 foram Ceará, Pernambuco e Maranhão, com ganhos de 2,65, 2,33 e 2,28 anos, respectivamente. “Isso quer dizer que se fossem retirados os óbitos por coronavírus de 2020 no Ceará, por exemplo, a expectativa de vida poderia ser 2,65 anos maior. O Rio Grande do Norte, com 1,86 anos, se encontra em posição intermediária e apresenta uma diferença de anos que está abaixo da média do Brasil e, no Nordeste, perde apenas para Paraíba, Bahia e Piauí”, comparam os pesquisadores.

No caso do RN, as pessoas com 60 anos de idade teriam adicionado 6,3% ao seu tempo de vida com a extinção da covid-19. Ou seja, para uma pessoa que tivesse chegado aos 60 anos de idade em 2020 no Rio Grande do Norte era esperado que ela vivesse até os 86 anos, porém essa expectativa de vida caiu para 84,5 anos. Portanto, o coronavírus contribuiu com uma perda de um ano e meio na vida do potiguar desta faixa etária.

O estudo aponta que, em termos proporcionais, os maiores ganhos com a exclusão da covid-19 em termos de anos da expectativa de vida seriam nas idades mais avançadas. Isso se deve ao fato de que os grupos de maior risco para o desenvolvimento de quadros graves da doença serem os mais idosos, como pode ser conferido no gráfico abaixo:

Ganho na expectativa de vida (em %) por idade se excluídos os óbitos por SRAG, 2020. Fonte dos dados básicos: Painel Covid Registral

No quadro geral, a análise aponta que o Brasil apresentaria um ganho com a exclusão da covid-19 de 2,6% no valor da expectativa de vida ao nascer, enquanto o Nordeste, 2,53%. “Mas ao verificarmos esse ganho na expectativa de vida em cada idade, nota-se que esse ganho é decrescente, o que já é esperado. No entanto, se consideramos o ganho proporcional na expectativa de vida em cada idade, verifica-se que os maiores ganhos percentuais ocorrem nas idades mais avançadas”, reitera o estudo.

SRAG

O estudo utiliza a sigla SRAG na análise, que significa Síndrome Respiratória Aguda Grave, por agrupar as doenças respiratórias causada por vírus gripais, como a covid-19. Como principal virose registrada entre as internações e os óbitos no ano passado, segundo os dados do Infogripe/Fiocruz, a covid-19 foi responsável por 99,3% das mortes com resultado laboratorial positivo para vírus respiratório no ano de 2020.

Os dados básicos para a análise apresentada nesta pesquisa foram obtidos na Central de Informações do Registro Civil (CRC) que são atualizados diariamente no Portal da Transparência (Painel Covid Registral) e mantido pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen).

Com UFRN

Opinião dos leitores

  1. Isso se chama ociosidade, ou melhor não ter o que fazer, vão procurar uma lavagem de roupa, gastando o dinheiro dos nossos tributos pra fazer pesquisa do óbvio, resumindo bando de desocupados.

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Economia

Com pandemia, RN, mais 18 estados e o DF registram taxa média de desemprego recorde em 2020, diz IBGE

FOTO: Matheus Sciamana/PhotoPress/Estadão Conteúdo

A taxa média de desemprego em 2020 foi recorde em 19 estados e no Distrito Federal, acompanhando a média nacional, que também foi recorde no ano passado. As maiores taxas foram registradas em estados do Nordeste e as menores, no Sul do país. Esses resultados decorrem dos efeitos da pandemia de covid-19 sobre o mercado de trabalho.

No intervalo de um ano, a população ocupada reduziu 7,3 milhões de pessoas no país, chegando ao menor número da série anual (86,1 milhões). Com isso, pela primeira vez, menos da metade da população em idade para trabalhar estava ocupada no país. Em 2020, o nível de ocupação foi de 49,4%.

Os dados foram divulgados hoje e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No final de fevereiro, o IBGE havia divulgado que a taxa média anual de desemprego no Brasil foi de 13,5% em 2020, a maior já registrada desde o início da série histórica em 2012. A taxa corresponde a cerca de 13,4 milhões de pessoas na fila por um trabalho no país.

Bahia tem maior taxa de desemprego

A Bahia foi o estado que registrou a maior taxa média de desemprego no ano passado, atingindo quase 20% da população. Veja abaixo as unidades da federação que registraram recorde no nível de desemprego:

Bahia (19,8%)

Alagoas (18,6%)

Sergipe (18,4%)

Rio de Janeiro (17,4%)

Roraima (16,4%)

Maranhão (15,9%)

Amazonas (15,8%)

Rio Grande do Norte (15,8%)

Acre (15,1%)

Distrito Federal (14,8%)

Paraíba (14,6%)

São Paulo (13,9%)

Ceará (13,2%)

Minas Gerais (12,5%)

Goiás (12,4%)

Rondônia (10,4%)

Mato Grosso do Sul (10%)

Mato Grosso (9,7%)

Paraná (9,4%)

Rio Grande do Sul (9,1%)

15 estados com menos da metade da população ocupada

Em 15 estados —-incluindo todos do Nordeste—-, o nível de ocupação ficou abaixo de 50% no ano passado. Em Alagoas, apenas 35,9% das pessoas em idade para trabalhar estavam ocupadas. O Rio de Janeiro também aparece nessa lista, apenas 45,4% tinham um trabalho. Já Mato Grosso foi o estado com maior nível de ocupação (58,7%) no ano passado.

Essa queda da ocupação também afetou trabalhadores informais. A taxa média de informalidade caiu de 41,1% em 2019 para 38,7% em 2020, somando ainda 39,9 milhões de pessoas. Os informais são os trabalhadores sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.

Nas regiões, a taxa média nacional de informalidade foi superada em 19 estados, variando de 39,1%, em Goiás, até 59,6% no Pará. Em sete desses estados, a taxa ultrapassou 50% e apenas São Paulo (29,6%), Distrito Federal (28,2%) e Santa Catarina (26,8%) tiveram taxas de informalidade abaixo de 30%.

A queda da informalidade não está relacionada a mais trabalhadores formais no mercado. Está relacionada ao fato de trabalhadores informais terem perdido sua ocupação ao longo do ano. Com menos trabalhadores informais na composição de ocupados, a taxa de informalidade diminui.
Adriana Beringuy, analista da Pnad Contínua

Desemprego recua só em 5 estados no 4º trimestre

No último trimestre de 2020, a taxa de desocupação —que recuou para 13,9%, depois de atingir recorde de 14,6% no terceiro trimestre— reduziu apenas em cinco estados, ficando estável nos demais.

“Quando olhamos para os dados regionalmente, vemos que a redução na taxa de desocupação não foi disseminada pela maioria das unidades da federação. Ela ficou concentrada em apenas cinco, mostrando que em vários estados ainda não se observou uma queda da desocupação”, afirmou Beringuy.

Metodologia da pesquisa

A Pnad Contínua é realizada em 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios. O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.

Existem outros números sobre desemprego, apresentados pelo Ministério da Economia, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Os dados são mais restritos porque consideram apenas os empregos com carteira assinada.

UOL

Opinião dos leitores

  1. O trabalhador tem que aprender a se "reinventar"! Tem muita gente ganhando mais em trabalho remoto, ou criando novas habilidades! Depende de cada um não ficar só vendo "a banda passar".

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Saúde

Casos diários de Covid-19 no país já são 30% mais altos do que no pico de 2020

Foto: Diego Vara/Reuters

Março começou com o aumento explosivo da pandemia no Brasil, mas o país sente apenas o vento que antecede um novo tsunami, a terceira onda de casos e mortes, alertam cientistas. O número de casos diários de Covid-19 no país é agora cerca de 30% maior do que nos piores momentos da primeira onda, em julho de 2020. E o número de mortos fala ainda mais alto, com aumento de 31,66% em relação ao recorde da primeira onda. A tendência é de crescimento, afirma o pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto Domingos Alves, do portal Covid-19 Brasil.

Alves lembra que o maior valor observado na média móvel de mortes diárias na primeira onda havia sido de 1.096 mortes por dia em 26 de julho. Esse valor foi superado em 7 de fevereiro, com 1.171 óbitos. Sem controle, a Covid-19 continuou a matar mais e no sábado foram registrados 1.443 óbitos diários, na média móvel.

Já o maior número de casos por dia da média móvel na primeira onda foi de 46.393, em 29 de julho. Porém, anteontem (dia 6), o Brasil registrou 60.229 novos contágios, um aumento de 13.836 ocorrências diárias em relação ao maior valor apresentado na média móvel da primeira onda. O número de novas infecções por dia é agora 29,82% maior do que na primeira onda, calcula Alves.

Em alguns estados, como o Rio Grande do Sul, que ontem teve o décimo dia seguido de alta na média móvel de novos casos, o aumento em relação à primeira onda chega a cerca de 50%.

— Estamos na praia vendo a terceira onda crescer e se aproximar e, para nos defender, temos apenas castelos de areia, isto é, as pífias e ineficazes medidas de distanciamento tomadas por governadores e prefeitos — frisa Alves.

O professor titular de Epidemiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Roberto Medronho explica que uma terceira onda, pior do que as anteriores, é o cenário mais provável até o fim deste mês porque o crescimento explosivo de casos registrado desde o fim de fevereiro tem se mostrado sustentado. Não se trata, portanto, de uma flutuação aleatória.

A situação do Brasil é tão grave que, no fim de fevereiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a alertar para a possibilidade de uma quarta onda no país.

O cientista da USP, conhecido por acertar suas projeções, diz que o Brasil, que passou os 11 milhões de casos de Covid-19, pode chegar a 15 milhões entre o fim de março e a primeira semana de abril. Segundo ele, podemos alcançar 70 mil casos por dia até o final da próxima semana e a 100 mil casos diários até 8 de abril:

— Essa é uma projeção conservadora porque a subnotificação é muito grande. Minha estimativa é que o Brasil tenha, na verdade, mais de 24 milhões de infecções.

O número de mortes avança em ritmo semelhante. Segundo Alves, se mantivermos o ritmo de 1,4 mil mortes por dia, chegaremos a 300 mil óbitos provocados pela pandemia entre 25 e 27 de março, talvez antes. E, segundo as projeções, o país pode começar a ter o registro de 2 mil óbitos diários entre 20 e 22 de março. Seguindo esta tendência, até o fim do mês, o país chegaria a contabilizar 3 mil mortes por dia.

A subnotificação impede que o Brasil conheça todos os mortos pela Covid-19. O país já registrou 265,5 mil óbitos pela pandemia, segundo boletim do consórcio de veículos de imprensa. Alves, porém, estima que esse número represente apenas a metade do real.

— Esses números são conservadores porque podemos começar a ver muita gente morrendo em casa, por falta de assistência. Isso já acontece em várias regiões brasileiras. E o mais trágico é que governantes e parte da população não ligam — enfatiza Alves.

O pesquisador destaca que o atual panorama da pandemia no país foi antecipado pelos cientistas em novembro, mas nada se fez para evitá-lo.

— O Brasil levou três meses para chegar a 10 mil óbitos. Apenas na semana passada tivemos 10 mil mortes — compara. — Chegamos a um nível de desgraça inimaginável. É muito importante que a população entenda o risco que corre.

Controle maior nos Estados Unidos

Medronho sublinha que a progressão da Covid-19 no Brasil só é comparável à dos EUA, o país mais castigado do mundo pelo coronavírus. Por lá já foram observadas três ondas da pandemia, mas agora o número de casos caiu 75% em relação a janeiro, resultado de uma combinação da vacinação em massa e mudanças nas políticas de combate à doença, implementadas com a chegada de Joe Biden à presidência.

No Brasil, em número de casos, a primeira onda da pandemia foi superada pela segunda em 18 de dezembro. O recorde foi novamente quebrado em 20 de fevereiro, anunciando o princípio da terceira onda da pandemia.

A receita da tragédia brasileira tem três ingredientes: falta de medidas adequadas de distanciamento social, baixíssima vacinação e espalhamento de novas variantes do Sars-CoV-2 mais transmissíveis.

— As doses anunciadas e efetivamente compradas pelo Ministério da Saúde não são nada, um mero trocado enquanto precisamos de muitos milhões. Poderíamos ter mais vacinas, mas o governo federal não quis comprar quando houve oportunidade — afirma Medronho.

Ele observa que há uma espécie de anestesia social e fadiga coletiva, que faz com a sociedade brasileira não se importe com a pandemia.

— Se tivermos até menos que as previsíveis 2.500 mortes por dia, digamos que sejam 2.400 os mortos diários. Isso dá 100 mortes por hora, uma pessoa morta por minuto. Mas parte da população se comporta como se não houvesse amanhã e realmente parece não se importar. É uma aposta perigosa, pois, para muitos, não haverá mesmo dia seguinte — lamenta Medronho.

Variantes são consequência, e não causa de espalhamento

Novas variantes do coronavírus causam apreensão pela possibilidade de que sejam mais transmissíveis ou reduzam a eficácia das vacinas. Conhecidas por siglas ininteligíveis para não especialistas — como P1 (brasileira) ou B.1.1.7 (britânica) —, elas são apontadas como culpadas pela explosão recente de casos. Mas cientistas explicam que essas variantes são consequência, e não a causa principal do espalhamento do Sars-CoV-2. Sozinhas, diz o epidemiologista da UFRJ Roberto Medronho, não teriam feito tamanho estrago.

O virologista Fernando Spilki, coordenador da Rede Corona-ômica, que sequencia e analisa o genoma do coronavírus em todo o Brasil, avalia que as novas variantes são fruto da falta de uma política nacional de distanciamento social, que permitiu que o coronavírus se espalhasse descontroladamente.

É um ciclo vicioso: quanto mais o vírus se propaga, maior a chance de sofrer mutações que originem variantes mais eficientes na transmissão, realimentando a pandemia.

— Variantes eram esperadas e precisam ser monitoradas. Elas alavancam a pandemia, mas não conseguem se disseminar com uso de máscara, vacina e distanciamento — diz.

Análises preliminares sugerem que a chamada variante brasileira, a P1, surgida na Amazônia, já é predominante e responde por até 70% das amostras. Estudos sugerem que ela é mais transmissível e, talvez, mais agressiva.

— Estamos sob uma tempestade perfeita gerada por decisões erradas no passado, medidas insuficientes agora e variantes mais transmissíveis — alerta Spilki.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. POREM!!! LAMENTAVELMENTE AQUI NO RN, AINDA NÃO TEMOS O NÚMERO DE LEITOS QUE TINHAMOS EM JUNHO DO ANO PASSADO.
    A DESGOVERNADORA DESMOBILIZOU OS LEITOS AO INVÉS DE ABRIR MAIS.
    O RESULTADO É ESSE AÍ Ó!!
    POLÍCIA NA RUA BOTANDO O POVO PRA DENTRO DE CASA GERANDO QUEBRADEIRA E DESEMPREGO EM MASSAS.
    DIZEM, NÃO SEI SE É VERDADE, QUE A FÁTIMA ANDOU EMPRESTANDO EQUIPAMENTOS, NÃO SEI.
    sei o que todos sabem, respiradores fantasmas e compra de equipamentos quebrados.
    Bom!!
    Sendo assim, tire suas conclusões.

  2. Se uma parcela dos médicos não fossem covardes, receitariam o kit para tratamento no início dos sintomas. Diminuiria e muito a quantidade de casos graves que chegam a óbitos.
    Cloroquina não faz efeito , mas David Uip um dos maiores e respeitado infectologista brasileiro, tomou quando foi contaminado.
    Por que será?

    1. O que poderia ter amenizado o caos atual seria vacinação no tempo certo e em dose suficiente para todos. Não discuto a possibilidade da cloroquina, ivermectina, anitta, serem de alguma valia. Mas vacina e empenho estão sendo deixados de lado para dar lugar à política eleitoral rastaqüera.

    2. Só vacina não acaba com esse vírus não. Tem que ter tbm tratamento precoce. É incrível como é difícil de colocar na cabeça do povo que hj em dia existe várias variantes que a vacina já não proteger. Até qdo as pessoas iram deixar a política de lado pra salvar vidas ???

  3. Depois de UM ANO e MUITO dinheiro repassado pelo governo federal (onde foi aplicado?), não se deveria mais estar falando em falta de leitos. Esse "lockdown" é um enorme ATESTADO DE INCOMPETÊNCIA.

    1. Calma palestrante de butiquim, seu presidente mandou buscar o spray. ??

    2. EIS aí uma prova de que dinheiro em mãos erradas dá errado!!
      milhões dados de graça e não resolveu o problema!!
      realmente se tivesse pego essa dinheirama e investido nas vacinas, hoje a pandemia estaria controlada e a economia voltando aos trilhos!
      o Brasil hoje está na estaca (-15). pra chegar à estaca "0" vai ter que tomar todas as atitudes corretas. (é terrível ter incompetentes no poder)!!!

  4. Não tem leito de uti que dê conta! O que poderia ter evitado esse caos seriam VACINAS! Mas como temos um presidente inepto e negacionista, só teremos vacinas pra impedir a terceira onda, e olhe lá!

    1. O spray israelense está em fase deviestes ainda! Lá em Israel eles estão usando VACINAS e lockdown pra amenizar o contágio! Aqui faltam vacinas pq o MINTOmaníaco eh inepto e negacionista! Só começou a comprar quando só tínhamos a vachina do Doria!

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Economia

Oferta de vagas em home office dispara 309% em 2020, diz pesquisa

As ofertas de emprego em modelo home office cresceram 309% no ano passado. É o que revela levantamento realizado pela Vagas.com, empresa de soluções tecnológicas de recrutamento e seleção.

De acordo com a companhia, o volume de vagas ofertadas saltou de 594 posições em 2019 para 2.428 no ano passado. Veja abaixo a criação de vagas em home office trimestre a trimestre:

Foto: Economia G1

De acordo com Rafael Urbano, especialista em Inteligência de Negócios da Vagas.com, os setores que mais contribuíram para esse aumento de posições em regime de trabalho flexível foram:

Tecnologia (41%)

Finanças (11%)

Consultoria e Gestão Empresarial (10%)

Seguros (8%)

Telecom (7%)

Educação (4%)

Outros (19%)

Entre as áreas mais buscadas pelas empresas para atuação remota aparecem:

Tecnologia (38%)

Vendas (10%)

Recursos Humanos (4%)

Marketing (4%)

Administrativo (3%)

Financeiro (2%)

Telemarketing (2%)

Atendimento (2%)

Consultor (2%)

Direito (1%)

Contabilidade (1%)

Inteligência de Mercado (1%)

Outros (20%)

“Notamos um maior interesse por parte dos nossos clientes na oferta de vagas em modelo home office a partir do segundo trimestre, justamente no período em que a pandemia registrou forte expansão de casos registrados no Brasil, forçando as empresas a se readequarem para que não perdessem a produtividade”, explica Urbano.

369 oportunidades abertas

Na plataforma de empregos Vagas.com.br há, neste momento, 369 vagas para atuar em modelo home office, trabalho remoto ou teletrabalho. As remunerações e benefícios variam em cada oferta. Para ter mais informações sobre as oportunidades oferecidas pelas empresas, é recomendado pesquisar as vagas pelas palavras-chave home office, trabalho remoto ou teletrabalho.

G1

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Economia

“É um dos países que menos caiu no mundo todo, então, tem esse lado positivo”, diz Bolsonaro sobre o PIB em 2020

O presidente Jair Bolsonaro minimizou nesta quarta-feira a queda de 4,1% do Produto Interno Brasileiro (PIB), dizendo que a previsão era de que a redução fosse de 10% e que outros países tiveram quedas maiores, o que seria um “lado positivo”. Bolsonaro ressaltou não ter detalhes sobre o resultado, horas após a divulgação dele.

— Desculpa, eu não tomei conhecimento da avaliação do PIB. O que eu posso falar para você que se esperava que a gente ia cair 10%, parece que caímos 4%. É um dos países que menos caiu no mundo todo, então, tem esse lado positivo — disse o presidente, após reunião com embaixadores do Golfo Pérsico, em Brasília.

VEJA MAIS: Com pandemia em 2020, tombos do PIB na Espanha, França, Alemanha e Japão foram ainda piores que o do Brasil

A queda do PIB brasileiro fez o país sair do ranking das dez maiores economias do mundo despois e 14 anos. O Brasil passou da 9ª para 12ª posição, tendo sido ultrapassado por Canadá, Coreia e Rússia. Vinte países ficaram à frente do Brasil no ranking de desempenho do PIB em 2020, entre eles, Taiwan que aparece na primeira posição, com um crescimento de 3,1%, seguida por China, com alta 2%, e Turquia (1,6%). Outros países acumularam quedas menores do que a registrada pela economia brasileira, como Coréia do Sul que teve retração de -1% e Nova Zelândia, de -1,6%.

O desempenho do ano passado veio em linha com as expectativas de mercado, que projetava queda de 4,2%. As projeções de 10%, citadas por Bolsonaro, foram feitas no início da pandemia de Covid-19.

Mesmo assim, foi a maior queda desde 1990, quando houve o confisco do presidente Fernando Collor de Mello. Naquele ano, o PIB brasileiro desabou 4,35%.

De acordo com Bolsonaro, o auxílio emergencial ajudou a “movimentar” a economia:

— O que que fez a economia movimentar? Em parte, o auxílio emergencial. Esse dinheiro quando vai para o município, ele roda a economia local que interfere na arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais também.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Presidente qur governa no grito.
    Vai comparar o efeito da queda do pib de um país rico à qurda do pid de um pais emergente?
    De cara saiu perdeu 3 lugares no ranking e os efeitos sociais devastadores estão aí e ainda irão piorar.
    Deus tenha misericórdia de nós.

  2. Só tem um detalhe, é o segundo em número de mortes, mas isso é so um detalhe. o PIB
    tanto legal, vidas não é problema. Bando de fdp

    1. Seja mais honesto, o Brasil está em 24o em mortes por milhão. Não se pode comparar uma população de mais de 230 milhões com países onde esses números não chegam a 20 milhões. Lógico que qt maior a população mais mortes em números totais.

    2. Faça a conta em percentual guto, ai verá o quanto estamos atrasados em relação a vacinação, e isso se traduz em número de mortes, só isso. Não chegamos a 5% e tem muitos paises que já estão com mais de 50%. E isso está se refletindo no número de mortes.

    3. João, me fale esses "muitos" países com mais de 50%. De países grandes mesmo só os EUA, o restante são países pequenos nos quais vacinar 50% é fácil. Me diga aí, é mais fácil vacinar 50% de 5 milhões de pessoas ou vacinar 50% de 210 milhões de pessoas como é o caso do Brasil? Outra coisa, o Guto falou de mortes por milhão e você de vacinação, e quem deveria estar pensando em termos de porcentagem (proporções relativas e não em termos absolutos é você).

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Economia

Com pandemia em 2020, tombos do PIB na Espanha, França, Alemanha e Japão foram ainda piores que o do Brasil

Foto: Cesar Manso/AFP/Getty Images

PIB da Espanha despencou 11% em 2020, maior queda desde a Guerra Civil

Muito dependente de setores, como turismo e de restaurantes, a Espanha sofreu mais com a pandemia do que outros países desenvolvidos, como França (-8,3%), Alemanha (-5%) e Estados Unidos (-3,5%).

A quarta economia da zona do euro afundou na primeira parte do ano, devido ao rígido confinamento imposto na primavera boreal (outono no Brasil) para conter a primeira onda do coronavírus. A medida incluiu duas semanas de paralisação total das atividades não essenciais.

O desconfinamento levou a uma forte reativação, mas o aparecimento precoce de focos e as consequentes restrições para controlá-los voltaram a frear o crescimento.

Crise sanitária provocou queda recorde de 8,3% no PIB da França em 2020

A França e a Espanha registraram uma recessão massiva em 2020 e quedas recordes do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 de 8,3% e 11%, respectivamente.

A epidemia de Covid-19 levou o governo a restringir a atividade econômica para frear as contaminações, resultando em graves perdas para o país. O consumo teve uma queda de 7,1% no conjunto de 2020. Já o investimento registrou um recuo de 9,8%.

A crise sanitária também perturbou as trocas comerciais. As exportações tiveram uma queda de 16,7% enquanto as importações baixaram em 11,6%.

PIB da Alemanha tomba 5% em 2020 ante ano anterior, na maior queda desde 2009

Altamente impactado pela crise do novo coronavírus, o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha tombou 5% em 2020 em relação ao ano anterior, apontou a Destatis, agência oficial de estatísticas do país. Trata-se da maior queda desde 2009, quanto a economia do país encolheu 5,7%, na esteira da crise financeira mundial. Desde então, a Alemanha não registrava PIB negativo.

Segundo comunicado da Destatis, a crise da covid-19 deixou “marcas claras” em quase todos os setores da economia da Alemanha. “A desaceleração econômica foi particularmente evidente nos setores de serviços. Alguns registraram quedas mais severas do que nunca. Um exemplo é o setor combinado de comércio, transporte e hospitalidade, cuja produção , ajustada pelo preço, foi 6,3% menor do que em 2019”, aponta a instituição.

Terceira maior economia do mundo tomba 4,8% em 2020

A economia japonesa encolheu 4,8% no ano de 2020, segundo dados oficiais preliminares divulgados nesta segunda-feira (15). Foi a primeira retração desde a crise financeira de 2009.

Com informações do G1, UOL e Infomoney

Opinião dos leitores

  1. Mas para os ESQUERDOPATAS somente o Brasil teve queda do PIB.
    Graças ao Presidente estamos conseguindo atravessar essa pandemia sem a destruição total da nossa economia. Apesar da mídia lixo trabalhar todo dia pelo FIQUE EM CASA, que usado sem critério só serve para destruir as empresas e os empregos, levando todos à miséria.

  2. É neh?
    Uma coisa são os efeitos considerando o peso da queda de 5% do PIB da Alemanha, um país Rico. Outra coida são os efeitos considerando o peso de uma queda de 4% do Brasil.
    Com esse presidente logo logo no Brasil só vai sobrar gemidos e ranger de dentes.

  3. Descalabro esse governo na saúde, educação, segurança, meio ambiente e economia. Nunca antes na história desse país

    1. Assim como nunca antes na história desse país tivemos um presidente que arrombou o cofres públicos, como fez o Lulitro 51!

  4. A diferença que os países acima citados fizeram lockdow para freiar o vírus e agora já tem vacinação bem mais avançada que o Brasil, aqui ficou meia-boca e a vacinação está a conta-gotas…não temos luz no fim do túnel…lá tem.

  5. O fato é que país nenhum no mundo, fez o que o nosso presidente Bolsonaro fez aqui.
    Segurou o taco.
    Ô vêi macho da gota serena.
    É cru!!!

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Economia

Ministério da Economia diz que resultado do PIB demonstra recuperação em ‘V’, mesmo com o maior tombo da atividade econômica da história do país com 2020 de pandemia

FOTO: MARCOS CORRÊA/PR – 05.02.2021

Mesmo com o maior tombo da atividade econômica da história desde 1996, a SPE/ME (Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia) afirmou em nota técnica que o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) para 2020, divulgado nesta quarta-feira pelo IBGE, demonstra recuperação da economia na forma de “V”.

A expressão é comumente usada pelo ministro Paulo Guedes ao se referir à retomada da atividade econômica a partir do segundo semestre do ano passado.

Impactada pela pandemia do novo coronavírus, a soma de todos bens e serviços produzidos pelo Brasil desabou 4,1% em 2020, mesmo após registrar uma forte retomada no segundo semestre. Trata-se do primeiro encolhimento anual da economia brasileira desde a recessão encerrada em 2016 e o maior tombo da série histórica, iniciada em 1996.

Conforme avaliação da SPE, o rombo poderia ser bem maior. “O conjunto de ações de estímulo à economia durante a pandemia evitou que o PIB tivesse uma queda superior a 9%, conforme apontavam as previsões mais pessimistas.”

“Os resultados do PIB corroboram a recuperação das expectativas de melhora da atividade econômica ao longo do segundo semestre de 2020 e demonstram o acerto das medidas adotadas de enfrentamento à Covid-19 e a pronta reação da economia brasileira”, destaca.

Entre as medidas implantadas em 2020, às quais na avaliação da SPE evitaram um derrocada ainda maior na atividade econômica brasileira, estão o avanço na agenda de fortalecimento de marcos legais, com a aprovação de novas legislações referentes a saneamento básico, licitações e falências.

A SPE destaca ainda que a retomada no segundo semestre foi “vigorosa”, aumentando o nível da atividade econômica, o que abriu espaço para a construção de um maior crescimento em 2021. A atual previsão oficial é de crescimento do PIB de 3,2% neste ano.

Reformas

No entanto, a SPE alerta que para consolidar esse espaço de crescimento, é necessária a aprovação das reformas estruturais e medidas que viabilizem a consolidação fiscal.

Entre as reformas que o governo luta para aprovar no Congresso estão a tributária e administrativa. Mas antes delas, a equipe econômica precisa que o Senado aprove, nesta quarta (3), a PEC Emergencial, que viabilizará a criação do novo auxílio emergencial. O novo benefício, consenso entre oposição e governo, deve atender cerca de atingir 40 milhões de brasileiros, incluindo os do Bolsa Família, com valor de R$ 250.

Para reforçar a tese de que a atividade econômica está em recuperação, o Ministério da Economia se apoia, principalmente, no resultado do PIB referente ao quarto trimestre de 2020, que foi de crescimento 3,2% na comparação com o trimestre imediatamente anterior, com ajuste sazonal. O resultado representou o segundo aumento consecutivo.

“Tais dados demonstram a recuperação da economia na forma de ‘V’, aponta a SPE. […] A SPE lembra que as projeções para o PIB foram sendo ajustadas a partir da pronta resposta às medidas de combate aos efeitos da crise da Covid-19”, diz nota da secretaria do Ministério da Economia.

R7

Opinião dos leitores

  1. De uma coisa até a esquerda há de concordar:
    Além do ataque do COVID ainda tem os comunistas agindo contra o crescimento do Brasil e dos brasileiros.
    Vergonhoso isso, né.

  2. Deve tá falando do banco q adquiriu carteiras “podres” do BB de vultosa monta por uma ninharia, não foi banqueiro Guedes?

  3. paulo guedes entende o que de economia?
    bolsonaro entende o que de administração?
    se eu fosse eles pedia pra ir cagar, saia de fininho!

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Economia

ESTRAGOS DA PANDEMIA: PIB do Reino Unido tombou 9,9% em 2020, maior contração da história

O fechamento de bares, restaurantes, hotéis e outros serviços, assim como a paralisação de empresas vinculadas aos setores de arte e entretenimento, teve um peso negativo importante na economia AFP/AFP

O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido registrou queda de 9,9% em 2020, uma baixa sem precedentes, devido ao impacto da pandemia de coronavírus que paralisou setores inteiros durante meses. A informação é do Escritório Nacional de Estatísticas (ONS).

De acordo com a instituição, este é o maior retrocesso anual registrado desde o início das estatísticas sobre a economia britânica. A queda do PIB do ano passado foi mais que o dobro da contração de 2009, provocada pela crise financeira.

Em novembro, o confinamento em vigor na Inglaterra e as restrições em outras regiões britânicas provocaram uma nova queda do PIB de 2,3%. O fechamento de bares, restaurantes, hotéis e outros serviços, assim como a paralisação de empresas vinculadas aos setores de arte e entretenimento, teve um peso negativo importante na economia.

Com informações da Veja, G1 e Infomoney

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Economia

EFEITO PANDEMIA: PIB do Brasil despenca 4,1% em 2020, informa IBGE

Setor de serviços foi o mais impactado em 2020 pelas medidas restritivas. — Foto: Marcelo Brandt/G1

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil tombou 4,1% em 2020, segundo divulgou nesta quarta-feira (3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Foi a maior contração desde o início da série histórica atual do IBGE, iniciada em 1996, superando a queda de 3,5% registrada em 2015.

“É o maior recuo anual da série iniciada em 1996. Essa queda interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o PIB acumulou alta de 4,6%”, informou o IBGE.

Em valores correntes, o Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) chegou a R$ 7,4 trilhões. Já o PIB per capita (por habitante) em 2020 foi de R$ 35.172, com queda de 4,8% – a maior já registrada em 25 anos.

Entre os principais setores houve alta somente na Agropecuária (2%), enquanto que a Indústria (-3,5%) e os Serviços (-4,5%) registraram queda.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Veja os principais destaques do PIB em 2020:

Serviços: -4,5%

Indústria: -3,5%

Agropecuária: 2%

Consumo das famílias: -5.5%

Consumo do governo: -4,7%

Investimentos: -0,8%

Exportação: -1,8%

Importação: -10,0%

“O resultado é efeito da pandemia de Covid-19, quando diversas atividades econômicas foram parcial ou totalmente paralisadas para controle da disseminação do vírus. Mesmo quando começou a flexibilização do distanciamento social, muitas pessoas permaneceram receosas de consumir, principalmente os serviços que podem provocar aglomeração”, avaliou a coordenadora de Contas Nacionais, Rebeca Palis.

Perspectivas e incertezas

O encolhimento do PIB em 2020 interrompeu uma sequência de 3 anos de crescimento tímido da economia e ocorreu antes do país ter conseguido se recuperar das perdas da recessão anterior, dos anos 2015-2016.

Economistas têm alertado para a perda do ritmo da atividade econômica com o fim dos programas de auxílio sem substitutos definidos e o aumento das incertezas em meio à situação ainda grave da pandemia, uma inflação “mais salgada”, desemprego elevado e persistentes preocupações com a trajetória do endividamento público – o chamado risco fiscal.

Analistas ouvidos pelo G1 avaliam que uma retomada em 2021 continua dependendo da vacinação em massa da população e do controle da pandemia, que já que já deixou mais de 257 mil mortos no Brasil e atingiu nos últimos dias o seu pior momento no país.

A média das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2021 está atualmente em 3,29%, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Os economistas já trabalham, porém, com a expectativa de retração no 1º trimestre e parte do mercado não descarta o risco de uma queda do PIB também no 2º trimestre, o que configuraria uma nova recessão técnica.

G1

Opinião dos leitores

  1. Os ESQUERDOPATAS se fazem de loucos, só eles não enxergam que em todos os países afetados pela Covid o PIB caiu. O Brasil não foi diferente, mas ao contrário de muitos países e das previsões feitas, nosso PIB caiu muito menos do que se imaginava.
    Além do que, a maior parte da queda do PIB se deve ao FIQUE EM CASA pregado por muitos governadores. A quebradeira não foi pior graças ao Presidente que teve coragem de lembrar da importância da economia para a vida de todos.

    1. Cesar você chegou na frente dos meu comentários o PIB ??despencou na época do lockdown, depois ficou só positivo em fevereiro teve superávit de mais de um bilhão.
      Podem espernear esquerdopatas, mas o país vai crescer, até mesmo com vocês e as midiaslixo jogando contra.

  2. E a China que criou e disseminou o vírus, rindo à toa com sua economia a todo vapor, sem mortes, sem restrições nenhuma para sua população de apenas 1,4 bilhão de habitantes!!!

  3. Agradeçam ao governo do Minto bolsonaro.
    Métiro exclusivamente dele.
    PIB 2019 inferior ao de 2018 e o de 2020 com a maior queda da série histórica.
    O buraco ainda é mais um pouco mais em baixo.
    É o xique xique entrando e os bolsonaristas pobres pedindo mais.

  4. Oi, tem gente festejando a queda do PIB brasileiro, é isso mesmo que li? ….hahaha sem noção grandão…hahahaha

  5. O REINO UNIDO CAIU 9,9%. DA-LHE BOZO E PAULINHO!!! CHORA MAIS JUMENTADA!!! A EQUIPE ECONÔMICA DO BRASIL É INCRÍVEL ??????????

  6. Ô VÉI ARROCHADO ESSE PRESIDENTE! O CARA TEM OZÓVO ROXO! PAULO GUÉDE NEM SE FALA.. OUTRO VÉI ARROCHADO DOZÓVO ROXO

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Finanças

Controlador-Geral do Estado diz que Governo do RN não recebeu R$ 18 bilhões em 2020 do governo federal, e cita “valor real” de pouco mais de R$ 5 bilhões

O Controlador-Geral do Estado, Pedro Lopes, disse nesta segunda (1) que a informação do Governo do RN ter recebido em 2020 R$ 18 bilhões do Governo Federal não é verdadeira. “O valor real, conforme consta no  site do Tesouro Nacional foi de R$ R$ 5.040.931.457,53”, explica.

“Deste valor, R$ R$3.101.202.906,76 são decorrentes de tributos pagos pela população ao estado brasileiro, especificamente o imposto de renda e o imposto sobre produtos industrializados, sendo arrecadados pela União e em seguida redistribuídos aos estados e municípios, porque a estes pertence, conforme preceitua a Constituição Federal”, diz o release da assessoria do Governo do Estado.

O Controlador salienta que é centenária a regra de financiamento da República Federativa do Brasil, “respeitada por todos os presidentes, inclusive os militares, na época da ditadura militar, como também na atual redemocratização: Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique, Lula, Dilma Roussef e Michel Temer”.

O texto ainda diz que o Governo do RN ainda recebeu R$ 870.474.483,96 a título de FUNDEB, que é um fundo constitucional de financiamento da educação, que inclusive tem como maior fonte a arrecadação de ICMS, imposto de competência arrecadatória dos Estados.

“Relativo exclusivamente a transferência vinculada à ações de enfrentamento ao coronavírus, o Governo do RN recebeu R$ 358,494 milhões. Para compensar as perdas de arrecadação própria decorrente da pandemia, o Governo do RN recebeu R$ 811,654 milhões”, destaca o Governo do RN.

O texto do Governo do Estado finaliza:

Depõe Pedro que a metade desses recursos enviados aconteceram por uma ação do Congresso Nacional, “que derrotou o presidente Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes, duplicando as verbas previstas originalmente, e não tenho dúvidas em afirmar que ao final contribuíram para a mínima estabilidade da economia nacional”.

Todas as informações de aplicação de recursos na pandemia pelo Governo do RN estão disponíveis no Portal da Transparência do Governo do RN:

Opinião dos leitores

  1. Portal da Transparência, olha lá! Acabou o tempo de vcs falavam mentiras e nós engoliamos , agora eu pergunto! Aonde foi parar toda essa verba ?????

  2. Hoje em dia, ou fala a verdade ou é desmascarado.
    É só vê o portal da transparência.
    Kkkkkkkkkkkk
    O povo hoje não engole mais essas mentiras.
    Xupa petezada.
    Derrotados.

  3. Impressionante como os “come capim” acreditem numa fake news e deliram, escorregam na maionese .
    O governo federal não mente pra fazer populismo como fazia o PT , quadrilha que enganava o povo arrotando mentiras. Bando de alienados ! Xupaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa otarios

  4. Agora que foi pego em outra mentira, acusando irresponsavelmente os governadores (só os que são oposição) Bozo deve prestar contas pra que essa historia fique bem esclarecida. Já não basta o pagamento irregular do auxílio Corona? Aonde foi parar o dinheiro que ele diz que mandou? Toneladas de sal e milhões de latas de leite condensado, pra que? Será que estamos assistindo a uma imensa rachadinha? Com a palavra o STF.

  5. Quem conhece Pedro Lopes, prof. da UFRN e Auditor Fiscal do Estado, sabe sua seriedade e compromisso com o serviço público.
    Foi direto e didático na informação.
    Parabéns.

  6. Bolsonaro tem sido coerente ao longo da sua vida: foi um mau militar, um inoperante deputado federal e está sendo um péssimo presidente.
    Falta competência e sobra ignorância.

  7. Bolsonaro é MENTIROSO!
    Qual a novidade?
    Ele precisa desviar o foco…senão o gado percebe que ele nada faz…
    Muuuuummmmmm

  8. Fátima até agora, passados dois anos de governo foi gerar desemprego.
    Prometeu pagar os atrazados da gestão anterior que ela tanto criticou, e nada.
    Sindicatos dominados, não dão um piu.
    Todos assistindo e aplaudindo de pé o desmantelo.
    Isso é uma vergonha!

  9. Governo incompetente do RN, acaba com a vida do trabalhador e do comerciante, agora que desmentir o portal da transparência.

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Economia

Rio Grande do Norte arrecada R$ 6,2 bilhões em receitas próprias durante o ano de 2020

Foto: Divulgação

O Rio Grande do Norte encerrou o ano de 2020 com um aumento de 1,6% na arrecadação das receitas próprias em relação ao ano anterior. Foram recolhidos R$ 6,2 bilhões em tributos contra R$ 6,1 bilhões, arrecadados em 2019. O crescimento, no entanto, ficou bem abaixo da inflação oficial do período, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 4,52%. Com o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), o estado recolheu R$ 5,8 bilhões, frente aos R$ 5,6 bilhões arrecadados em 2019.

Os dados constam na 15ª edição do Boletim Mensal da Receita Estadual, divulgada nesta quinta-feira (11) pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN). O informativo com os dados detalhados está disponível no endereço http://www.set.rn.gov.br/contentProducao/aplicacao/set_v2/principal/gerados/boletins-covid19.asp

Três fatores foram decisivos para o resultado: a intensa movimentação econômica após a retomada das atividades econômicas, a realização do Programa de Incentivo à Regularização Fiscal (o Super Refis) e uma série de ações adotadas pela Secretaria Estadual de Tributação para melhorar as malhas fiscais, ciclos de cobrança e negociações de débitos tributários. Lançado em novembro, o Super Refis contribuiu com um acréscimo de R$ 72 milhões na arrecadação global de 2020 (sem levar em consideração o arrecadado na Dívida Ativa).

Medidas Governamentais

As estratégias e ações tomadas pelo Governo do Estado foram determinantes para manter os níveis de arrecadação em 2020, ano marcado pela pandemia da Covid-19 e retração do consumo nos primeiros meses. A governadora Fátima Bezerra também adotou uma série de estímulos ao setor produtivo, com o programa RN Cresce Mais, que influenciaram diretamente o aquecimento das atividades econômicas. Para se ter uma ideia, o mês de dezembro foi o melhor dos últimos tempos. Foi registrado em um total de mais de um milhão de operações comerciais, cujos valores médios foram de R$ 367,6 milhões por dia.

“Esse desempenho, em um ano tão complicado sob todos os aspectos, foi positivo devido às medidas tomadas pelo governo, como o RN Cresce Mais, que estabeleceu políticas de incentivo ao desenvolvimento e uma das principais foi o Super Refis. Esse instrumento possibilitou que a arrecadação, mesmo inferior à inflação, fosse superior a de 2019”, explica o secretário estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier.

Evolução do ICMS

O Boletim da SET-RN mostra ainda que a evolução da arrecadação do principal tributo que compõe as receitas próprias estaduais, o ICMS, durante o período da pandemia. Verificou-se que houve um crescimento real a partir de agosto, somente no mês de dezembro foi possível recuperar todas as perdas de 2020, fechando o exercício com saldo positivo em relação a 2019. No acumulado do ano passado, o Rio Grande do Norte recolheu R$ 5,6 bilhões desse imposto, contra R$ 5,8 bilhões no ano anterior. Um aumento próximo a 1,75%.

O informativo também traz dados da arrecadação de receitas próprias, ICMS, IPVA, ITCD e das transações comerciais em janeiro deste ano. O total arrecadado chegou a R$ 557 milhões, um aumento de 3,5% em relação ao mesmo mês de 2020, quando o RN arrecadou R$ 538 milhões. No caso do ICMS, o crescimento foi de 3%, subindo de R$ 516 milhões para R$ 532 milhões no comparativo com janeiro deste ano com o referido mês do ano passado. Já as operações comerciais no período chegaram a 955 mil, com uma média de R$ 303,7 milhões por dia.

Opinião dos leitores

  1. Um dos estados que mais cobram impostos, mas as contra partidas é fumo no cidadão, esse dinheiro só serve pra pagar o funcionalismo público

  2. E cadê esse dinheiro, porque não coloca em dia o pagamento dos servidores, ou governo mentirosão, só sabe enganar o povo dados falsos

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