Diversos

Bolsonaro diz que nunca falou em acabar com estabilidade de servidor: “Lamento a imprensa agir dessa maneira. O tempo todo distorcendo e me difamando”

Foto: Adriano Machado / Reuters

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje que “nunca falou” em dar fim à estabilidade do servidor público, durante as discussões do governo sobre a reforma administrativa ainda em elaboração. A afirmação, feita hoje (6) na saída do Palácio do Alvorada, foi em resposta a uma matéria publicada pelo jornal Correio Braziliense. De acordo com o jornal, a proposta de reforma administrativa a ser enviada ao Congresso Nacional previa tal medida.

Bolsonaro criticou também uma outra reportagem – da Folha de S. Paulo – envolvendo o presidente em um suposto caso de Caixa 2 durante as campanhas eleitorais. O presidente classificou as reportagens como “covardia e patifaria”. Ao deixar o Alvorada, Bolsonaro conversou com alguns simpatizantes.

“De novo, hoje, capa do Correio Braziliense dizendo que vou acabar com a estabilidade do servidor. Não dá para continuar com tanta patifaria por parte de vocês. Isso é covardia e patifaria. Nunca falei nesse assunto. Querem jogar o servidor contra mim. Como ontem a Folha der S.Paulo queria me ligar ao problema em Minas Gerais. Um esgoto a Folha de S.Paulo”, disse o presidente.

“Lamento a imprensa brasileira agir dessa maneira. O tempo todo mentindo, distorcendo e me difamando. Vocês querem me derrubar? Eu tenho o couro duro. Vai ser difícil”, acrescentou.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. E quiser continuar o governo é simples, tem que fazer igual aos anteriores: controle da mídia, legislativo e judiciário…. infelizmente é o mecanismo..$$$$$$$$$$$

  2. Até pouco tempo alguns veículos de comunicação distorciam os fatos, invertiam as situações, falando de versões sem qualquer compromisso com o leitor e com total falta de respeito com o povo.
    Parece que essa estratégia suja não causou o efeito esperado, então estão partindo para o nível da esgotosfera, o submundo da anomalia jornalística em confronto direto com a verdade, associados com a lama imunda e improdutiva da mentira aberta.
    Agora eles noticiam matérias cuja origem é inexistente, aparentemente fruto da necessidade de lutar pela volta da distribuição dos recursos públicos como forma de sobrevivência, se posicionam escandalosamente com a bandidagem que usou a corrupção como forma de governo e manutenção do poder.
    Compromisso com a mentira não é democracia, muito menos liberdade de expressão, tão pouco fake news, é terrorismo do jornalismo de forma aberta e inquestionável.
    Os fatos estão aí, diariamente publicados para conhecimento público.

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Política

Bolsonaro sanciona sem vetos novo marco das telecomunicações

Foto: Divulgação/Oi

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, sem vetos, a lei que cria um novo marco legal para o setor de telecomunicações . O texto, que muda a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), de julho de 1997, foi publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial da União. Ele foi aprovado pelo Senado no início de setembro.

Pauta prioritária do setor, o projeto estava em discussão há quase quatro anos no Congresso. A lei muda o regime para a operação de telefonia fixa, permitindo que seja feita por autorização à iniciativa privada, e não mais por meio de concessão.

As antigas estatais de telefonia, na privatização, foram transferidas para a iniciativa privada sob o regime de concessão. O modelo de exploração do serviço de telefonia via autorização foi implantado depois. Assim, a partir de agora, mesmo as ex-estatais de telefonia fixa vão atuar sob o regime de autorização.

O texto ainda transfere a infraestrutura de telecomunicações da União para as concessionárias que exploram o serviço desde a privatização do setor, em 1998.

Os bens seriam devolvidos ao governo em 2025, quando se encerram os atuais contratos. Em troca da infraestrutura, as empresas terão de investir valor equivalente aos bens na expansão da banda larga, inclusive em locais que hoje têm pouca atratividade econômica.

O montante do investimento será calculado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A definição das localidades que receberão os investimentos também será feito pela agência reguladora. Agora, a Anatel vai criar um regulamento para decidir como os bens serão calculados e como o dinheiro será investido. A expectativa do governo é que esse processo dure um ano e meio.

— A nossa expectativa é a melhor possível. O projeto é uma ótima oportunidade para atrair investimento. Mas ainda tem uma série de etapas a serem vencidas. Tudo isso vai levar uns três semestres — disse o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Vitor Menezes.

Atualmente, Oi, Vivo, Sercomtel e Algar operam a telefonia fixa sob regime de concessão. Por esse modelo, as companhias têm obrigações específicas — como investir para manter orelhões —, e a tarifa é regulada pela Anatel.

A alteração na legislação beneficiaria, principalmente, a Oi. Maior concessionária de telefonia fixa do país, em recuperação judicial, a companhia tenta levantar recursos para manter suas operações. Das concessionárias nacionais, a Oi tem o maior número de domicílios com linhas fixas, 10,92 milhões (55% do total), seguida da Vivo, com 7,82 milhões (39%), segundo dados da Anatel.

O texto determina que a Anatel analise os pedidos para migração do regime de operação de concessão para o de autorização, com o objetivo de garantir que as empresas se comprometam, por exemplo, a operar telefonia fixa em áreas sem concorrência.

A nova lei ainda desobriga as emissoras de rádio e TV de contribuírem para o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), correspondente a 1% da receita operacional bruta.

As novas regras para o setor também autorizam a transferência da autorização de uso de radiofrequências entre prestadores de serviço. Esta dependerá de anuência da Anatel, que poderá estabelecer condições de caráter concorrencial, como limitações à quantidade de espectro que poderia ser transferida.

Assim, uma empresa que adquiriu, em licitação, o direito de uso de determinada faixa de frequência poderá transferi-la, com aval da agência, diretamente a outra operadora. Essa mudança leva à criação de um mercado privado de revenda dessas autorizações.

A lei trata ainda do uso de satélites. O texto permite que o atual prazo de exploração, de 15 anos, seja renovado várias vezes. E elimina a necessidade de licitação para obter o direito de exploração de satélite, que passará a ser conferido mediante processo administrativo da Anatel.

Em nota, SindiTelebrasil, entidade que representa as empresas do setor, considerou que a lei coloca o Brasil “no caminho da economia digital” e vão garantir mais internet à população, mais localidades com telefonia móvel e banda larga, mais empregos e mais investimentos no país.

“O setor de telecomunicações aguarda, agora, a regulamentação da lei, com a definição das áreas em que os investimentos serão aplicados, especialmente aquelas sem infraestrutura adequada. Essa mudança, certamente, beneficiará toda a sociedade, gerando o reaquecimento da economia e mais qualidade de vida para população”, diz o texto.

Segundo a nota, o setor já investe R$ 30 bilhões ao ano. “Com a alteração na lei, os recursos que antes eram aplicados obrigatoriamente em soluções obsoletas, como os orelhões, passarão a ser destinados à ampliação ainda maior do acesso à internet”, completou.

O Globo

 

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Judiciário

Bolsonaro diz que ‘é importante investigar’, mas pede ao MPF correção de eventuais erros para evitar sanções futuras

O procurador-geral da República, Augusto Aras, e o presidente Jair Bolsonaro, durante solenidade na PGR nesta quarta-feira (2) — Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (2), durante cerimônia na Procuradoria Geral da República, que é importante que o Ministério Público investigue crimes, mas pediu aos integrantes do órgão que corrijam eventuais erros na condução das investigações para evitar eventuais punições no futuro.

Bolsonaro deu a declaração ao participar da cerimônia de posse pública de Augusto Aras como procurador-geral da República. Aras foi empossado na semana passada, no Palácio do Planalto, mas a PGR organizou nesta quarta-feira uma solenidade na sede do órgão, em Brasília.

Sem dar detalhes e sem citar casos específicos, o presidente fez um apelo aos integrantes do Ministério Público para que eles apontem eventuais erros do governo a fim de que se possa corrigi-los.

“É um apelo que faço a todos do MP. É importante investigar, é importante fazer cumprir a lei, mas por muitas vezes, se nós estivermos em um caminho não muito certo, e muitas vezes estamos fazendo aquilo bem-intencionados, nos procurem para que possamos corrigir. Corrigindo é muito melhor do que uma possível sanção lá na frente”, disse Bolsonaro no discurso.

“Somos humanos e erramos”, completou o presidente.

Propostas ‘salgadas’

Bolsonaro também elogiou os parlamentares presentes na cerimônia, entre os quais os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), considerados por ele figuras “chaves” para que as propostas do governo sejam aperfeiçoadas no Congresso, mesmo que em alguns casos estas sejam “salgadas”.

“Algumas [propostas são] um pouco salgadas, mas somos obrigados a agir desta maneira para que lá na frente todos possam sobreviver e ter dias melhores”, afirmou Bolsonaro.

Mais cedo, ao conversar com apoiadores no Palácio da Alvorada, Bolsonaro afirmou que lamentava a necessidade de aprovar mudanças nas aposentadorias, mas que sem a reforma da Previdência o Brasil corre o risco de quebrar em dois anos.

O comentário foi feito após o plenário do Senado aprovar, em primeiro turno, o texto-base da proposta da emenda à Constituição da reforma da Previdência.

Os senadores ainda precisam votar os destaques, que podem alterar o texto da proposta, para concluir a votação em primeiro turno. O Senado convocou uma sessão extraordinária para as 11h desta quarta-feira. Após a análise em primeiro turno, ainda será necessário aprovar a reforma em segundo turno.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Esse é país sem futuro, o cara dá um selinho roubado de nada, e é execrado em praça pública, um ladrão comanda um assalto de mais de um trilhão de reais, aí o STF quer extinguir o processo contra ele, enquanto o pais fica apáticos, parece até que o dinheiro da corrupção não é o dinheiro que falta pra acabar o desemprego, e também é esse dinheiro desviado, que a saúde , segurança, e a educação precisa tanto pra prestar um serviço digno, evitando que os cidadãos não fiquem na penúria ao buscá-los quando mais necessitem. Até quando iremos errar nisso. Absurdo.

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Diversos

Paraguaio diz que suplente do PSL usou nome de Bolsonaro para acordo

Paraguai consome 15% da energia produzida na usina Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional

O engenheiro Pedro Ferreira, ex-presidente da Ande (a estatal de energia do Paraguai) disse, em depoimento à CPI criada para investigar a venda de energia de Itaipu, que o empresário Alexandre Giordano, suplente do senador Major Olímpio (PSL-SP), citou o nome da família Bolsonaro em uma reunião entre representantes da Léros e da estatal.

É a segunda vez que o nome de Giordano surge em meio às investigações. Em agosto, o advogado José “Joselo” Rodríguez, que se apresentava como assessor jurídico da vice-presidência do país vizinho, disse ter ouvido Giordano usar o nome da família Bolsonaro. Na CPI, no entanto, o advogado recuou.

De acordo com o senador Eusebio Ramon Ayala, presidente da comissão, o depoimento de Ferreira trouxe novos dados sobre a posição da Léros para negociar no Brasil a energia paraguaia. “O engenheiro trouxe dados mais precisos sobre a possibilidade de a Léros obter autorização (do governo brasileiro) para vender energia no Brasil”, disse o senador.

Segundo Pedro Ferreira, o encontro entre representantes da Léros e da Ande aconteceu no dia 10 de maio em Ciudad del Este, um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro ter ido à tríplice fronteira para a cerimônia de início das obras da Ponte da Integração, ao lado do presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez.

Ainda segundo o relato do ex-presidente da Ande, Giordano se apresentou como “representante eleito do governo brasileiro” e disse que tinha influência suficiente para conseguir uma autorização para comercializar a energia excedente do Paraguai no mercado brasileiro. “Ele se apresentou como um representante eleito do governo. Disse que poderia conseguir a permissão (para vender energia paraguaia no Brasil), porque era bem relacionado”, afirmou Ferreira.

O engenheiro disse que foi informado diretamente pelo presidente Abdo Benítez sobre o interesse da Léros em comercializar a energia paraguaia numa reunião da qual também participaram o vice-presidente, Hugo Rodríguez, e o ministro da Fazenda, Benigno López, no palácio do governo, em Assunção, algumas semanas antes da reunião. “Já estavam falando que havia pessoas muito bem conectadas que viriam (à tríplice fronteira) com o presidente Bolsonaro no dia 10 de maio”, afirmou Ferreira no depoimento.

Os nomes do suplente de senador e dos empresários não constam na lista da comitiva presidencial. Embora tenha previsão tanto no tratado binacional para construção de Itaipu quanto em acordos posteriores, a possibilidade de empresas privadas venderem energia da usina no Brasil nunca foi regulamentada e depende de atos administrativos do governo.

Ferreira disse à CPI que no palácio do governo ficou combinado que ele e o vice-presidente receberiam os representantes da empresa brasileira em Ciudad del Este, no dia 9, mesmo da visita do presidente Bolsonaro. O engenheiro, no entanto, foi informado em cima da hora e só pôde ir no dia seguinte, levando ao adiamento do encontro.

A viagem na qual lançou a pedra fundamental da Ponte da Integração foi a segunda de Bolsonaro à tríplice fronteira desde que assumiu o cargo. Antes, ele foi à posse de Joaquim da Silva e Luna como presidente de Itaipu, no dia 27 de fevereiro. Um dia depois, Giordano esteve no Palácio do Planalto.

De acordo com o ex-presidente da Ande, além de Giordano, participaram do encontro outros dois representantes da Léros. Um deles, segundo o empresário, era Adriano Rosa, dono da Léros. O outro, segundo Ferreira, se chama “Koc”, possivelmente Nicolás Martins Koc Pinto, segundo integrantes da investigação.

Ferreira disse que Giordano mencionou Bolsonaro durante a reunião. “(Giordano) voltou a mencionar o nome Bolsonaro na frente de todos. Não entendi muito bem de qual Bolsonaro ele falava, mas depois, conversando entre nós (da Ande) entendemos que era um dos filhos”, disse o engenheiro.

Ligação

Giordano sublocou uma sala comercial no prédio onde fica seu escritório, em Santana (zona norte de São Paulo), para ser a sede do diretório estadual do PSL, cujo presidente é o deputado Eduardo Bolsonaro. Segundo o ex-presidente da Ande, Giordano chegou a apresentar uma credencial de identificação e, em momento algum, disse que era representante da Léros. O crachá era branco com a marca impressa em verde, mas o engenheiro não conseguiu ler o que estava escrito. “Ele (Giordano) mostrou fora do meu campo de visão”, explicou Ferreira.

O suplente do senador negou ter usado o nome de Bolsonaro e disse que foi ao Paraguai na qualidade de empresário interessado em comercializar a energia excedente de Itaipu no Brasil. Ele disse ter desistido do negócio posteriormente.

“Não falei nada disso. Jamais. É o contrário. Quanto menos eu falar sobre política mais tenho sucesso (nos negócios). Chego em todos lugares quieto, nunca falei nada, pois sou meramente um suplente. Vivo da vida empresarial conforme já relatei”, disse Giordano.

A Léros é um dos focos da investigação que corre no Congresso paraguaio. A CPI investiga possíveis irregularidades na assinatura da ata bilateral firmada entre os governos do Brasil e Paraguai para comercialização da energia excedente de Itaipu.

Um dos pontos contestados é a exclusão do acordo do item 6, que dava à Ande o monopólio para venda de energia paraguaia no Brasil. Integrantes da comissão suspeitam que o item 6 foi excluído para beneficiar a Léros. A empresa nega. Em agosto, o engenheiro Ferreira tornou o caso público e Abdo Benítez, ameaçado de impeachment, rompeu unilateralmente o acordo.

Estadão

 

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Política

‘Gostaria de não ter que mexer em muita coisa’, diz Bolsonaro sobre Previdência

Foto: ADRIANO MACHADO/REUTERS/30-10-2019

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira que gostaria de não ter que fazer muitas das mudanças que está propondo na Previdência , mas disse que a reforma é “necessária” para que o Brasil não quebre em dois anos. Bolsonaro disse ainda que, se outras pessoas estivessem em seu lugar, fariam o mesmo e ressaltou tentativas fracassadas de reformas de outros governos. O Senado aprovou na terça-feira, em primeiro turno, o texto-base da reforma.

— Essa reforma é necessária. Se não fizer, quebra o Brasil em dois anos. Lamento. Tem que aprovar, não tinha como. É uma maneira que nós temos de dar um sinal de que estamos fazendo o dever de casa. Não tem plano B, nem para mim nem para ninguém, se estivessem no meu lugar. Os outros governos tentaram fazer e não conseguiram. É uma realidade, gostaria de não ter que mexer em muita coisa. Mas, se não mexer, é igual, de vez em quando você tem que dar uma dura no moleque em casa. Mesmo dando dura, às vezes sai coisa errada na frente — disse Bolsonaro a apoiadores, na saída do Palácio da Alvorada.

Bolsonaro não comentou a derrubada da mudança proposta no pagamento de abono salarial, que reduziu em R$ 76,4 bilhões a economia prevista com as novas regras. A sessão foi suspensa quando ainda faltavam seis destaques, que serão votados a partir das 11h desta quarta-feira.

Após o término da votação dos destaques, o texto ainda precisa ser votado em segundo turno. A expectativa do Executivo é que a matéria seja aprovada até o dia 10 de outubro, mas esse prazo pode ser estendido por causa de um impasse sobre a divisão de recursos do megaleilão do petróleo, marcado para novembro. A liberação de emendas parlamentares também pode prejudicar a tramitação da medida.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Só informando aos leitores de manchetes: A reforma dos militares Federais e Estaduais, já está tramitando nas comissões da câmara dos deputados em Brasília. Paralelamente com a restruturação da carreira militar das forças armadas…. Do jeito que a sociedade e a esquerda "gosta "de militar, vem chumbo grosso por aí….

    1. A chamada “restruturação “ é na verdade aumento salarial para os militares

  2. É fácil compensar. É só colocar os militares na Reforma. Se o resto contribui, porque eles não?

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Judiciário

Augusto Aras questiona “mero surto” em atentado contra Bolsonaro, e diz que quer buscar a “verdade real”

Foto: (Adriano Machado/Reuters)

Augusto Aras, em entrevista ao Estadão, disse que quer buscar a “verdade real” sobre o atentado a Jair Bolsonaro:

“Ainda é tempo de a Polícia Federal e de o Ministério Público Federal, atuando em conjunto, buscarem a verdade real do atentado (…).

Não me parece crível pelo modus operandi em que agiu Adélio que o atentado à vida do atual presidente tenha sido um mero surto de quem quer que seja.

O uso de arma branca, a suspeita de co-partícipes na multidão, a tentativa de confundir as apurações com a entrada de pessoas com o mesmo nome na Câmara, o surgimento de advogados que não foram contratados por alguém conhecido são elementos que precisam ser investigados.”

O Antagonista e Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. Não sei se o mito vai gostar. Não sei se lembram que na hora de recorrer da decisão da Justiça Federal que declarou Adélio inimputável o presidente não quis recorrer.

  2. Agora vai, confio nesse procurador. Certeza q ele vai descobrir quem matou Marielle e de quebra encontrar o Queiroz e o q tanto ele sabe sobre uns amigos que insistem em acobertar. Bora bater em Chico e em francisco com a mesma força. Doa a quem doer. Eu ouvi um amém?

  3. Como um Tal doido , liso , pobre , tem tantos advogados de renome ???va atrás que tem alguém muito grande por trás , na época da ditadura, em meia hora de pisa falava até que deu o boga quando tinha 12 anos

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Política

‘Interesse na Amazônia não é no índio nem na porra da árvore, é no minério’, diz Bolsonaro

Foto: Isac Nóbrega/ Divulgação

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira que “o interesse na Amazônia não é no índio nem na porra da árvore, é no minério”. A afirmação ocorreu em discurso a garimpeiros de Serra Pelada (PA) em frente ao Palácio do Planalto, após Bolsonaro receber representantes do grupo.

O presidente afirmou que irá divulgar um vídeo sobre a exploração do grafeno que, ajudaria a “abrir a cabeça da população”, e voltou a criticar o líder indígena Raoni Metuktire , dizendo que ele não fala pelos índios.

— Esse vídeo é muito bom para abrir a cabeça da população de que o interesse na Amazônia não é no índio nem na porra da árvore, é no minério. E o Raoni fala pela aldeia dele, fala como cidadão, não fala pelos índios, não. É outro que vive tomando champanhe e em outros países por aí — disse o presidente.

Os garimpeiros pedem uma “administração militar” da área. Eles fazem parte da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp).

Bolsonaro afirmou que enviará as Forças Armadas se houver amparo na lei. Ele disse que a situação será tratada pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e afirmou que quer dar uma resposta ainda nesta terça.

— Se tiver amparo legal, eu boto as Forças Armadas lá. Se tiver amparo legal, não vou prometer para vocês o que não posso fazer. Se tiver amparo legal, eu boto as Forças Armadas lá, a gente resolve esse problema aí.

Empresas estrangeiras, ‘pelo que parece’, pagam propina

O presidente afirmou que, “pelo que parece”, empresas estrangeiras pagam propina para não terem crimes ambientais divulgados, mas não especificou a quais companhias estava se referindo.

— O mundo, muitas vezes, (fica) criticando o garimpeiro. Agora, a covardia que fazem com o meio ambiente, empresas de vários países do mundo fazem aqui dentro do Brasil, ninguém toca no assunto porque a propina, pelo que parece, pelo que parece, corre solta, pelo que parece.

Bolsonaro também disse que a mineradora Vale cometeu um “crime” na década de 1990, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.

— Esse é um país que é roubado há 500 anos. A gente conhece o potencial mineral do Brasil. Eu sei como a Vale do Rio Doce abocanhou, no governo FHC, o direito mineral no Brasil. O crime que aconteceu.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. É isso aí, votei no PR pra ser assim mesmo, dizer na bucha sem delongas. E é pra apertar mais ainda pq o povo ainda não entendeu,alias nunca entende mesmo.

  2. Tão patriota que não sabe nem de onde vem a p@**@ do nome do país que governa. O negócio é atiçar a p@**# do gado com baixaria e teoria de conspiração sebosa.

  3. Poxa, o presidente falou o nome "porra", imagina LULADRAO que chamou a nossa governadora de" tubo de desodorante e grelo duro". Na realidade nossos últimos presidentes são cada um pior que o outro, vejamos o Honorável Bandido, leiam o livro , Sarney. FHC que entregou a Telebrás e vale por menos de 10% do seu a valor. De Collor ninguém precisa dizer nada, pois todos já sabem o corrupto inveterado que ele é. LULADRAO tá preso, logo não precisa dizer nada. Dilma nosso poste de estimação, semelhante a LULADRAO ajudou a roubar essa bagatela de 1 TRILHAO. Temer e sua galerinha com dinheiro de corrupção já diz tudo sobre ele. Portanto chamar esse palavrao deve ser um crime muito grave mesmo, o restante é só santo.kkkkkkk

  4. O interesse na Amazônia não é no índio nem na porra da árvore, é no minério que vou dar pra os zamericanu, talkei?! Tem q ver isso aí, talkei?! E não me venham perguntar onde tá a porra do Queiroz de novo, talkei?! I love you Trump.

    My fiofó is all yours Mr. Trump. I love you.

  5. Esse RAONI é outro malandro, o ladrao condenado Lula colocou uma usina no meio do Amazônia , ROUBOU OQUE PODE NESSA OBRA e esse FDP não abriu a boca esses anos todos , só um IDIOTA PTRALHA para acreditar nesse espertalhão

  6. O presidente fala a língua da gente, sem mimimi. Foda eram os outros presidentes que falavam muito formal e por trás meteram a mão no bolso da nação.

    1. O filhinho dele é tão honesto! É de uma reputação ilibadíssima.

  7. Um presidente da república que ao falar para nação fala PORRA, já diz a que veio.
    Literalmente o Brasil não teve sorte com os últimos presidentes.
    Cada povo tem o governo que merece.
    Aguenta BRASIL>

    1. Primeiro: isso não foi um pronunciamento à Nação, ok?
      Segundo: Espero que não tenha se esquecido de como o presidiário se referiu a então Senadora do PT, hoje governadora do teu estado!

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Economia

Jornal americano Wall Street elogia medidas econômicas no Brasil e postura durante discurso na ONU

Foto: EFE/Justin Lane

O jornal norte americano Wall Street Journal publicou um artigo no domingo (29 de setembro), em que defende a política econômica adotada até o momento pelo governo Jair Bolsonaro. Segundo a publicação, assinada pela jornalista Mary Anastasia O’Grady, as recentes evoluções como redução da inflação, melhora no mercado de ações e juros baixos tiveram saltos desde a posse do atual mandatário.

Entre os elogios feitos pelo artigo, também estão a redução das taxas de importação, o que representa, de acordo com o Wall Street, uma abertura em uma das “maiores economias fechadas do mundo”.

– O governo está abrindo uma das maiores economias fechadas do mundo, reduzindo as tarifas de importação de mais de 2.300 produtos e expondo as indústrias locais há muito acostumadas ao protecionismo aos desafios do livre comércio. Ainda virão a simplificação de impostos e uma “revisão geral” na administração do setor público – diz Anastasia citando um artigo de seu colega Paulo Trevisani.

Durante o texto, Anastasia cita o projeto do atual governo para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e diz que as atuais medidas tomadas por Bolsonaro e sua equipe para reforma do banco podem ser uma medida revolucionária, caso se concretizem.

A jornalista descreve que, entre as ações implementadas, estão a diminuição do uso político da instituição e a redução do dano causado pelo BNDES na economia nacional. A oposição às medidas tomadas pelos governos anteriores, como os empréstimos para obras estrangeiras sem retorno econômico, também é citada por O’Grady.

O artigo fala ainda a coragem de Bolsonaro ao enfrentar instituições ambientalistas, especialmente durante seu discurso na ONU, e diz que o que está acontecendo com a chegada do atual governo é algo “novo e importante”.

– Bolsonaro se recusa a se curvar aos deuses verdes e à polícia do pensamento internacional e, por isso, é condenado. No entanto, algo novo e importante está acontecendo no Brasil, mesmo que os ideólogos da ONU estejam muito envolvidos em clichês ambientais e políticas de interesses especiais para reconhecê-lo – completa.

Segundo a colunista, Bolsonaro pode até se tornar mais um político da velha escola. “Mas, surpreendentemente, sua agenda parece um divisor de águas para milhões de brasileiros pobres. Se seus críticos estivessem interessados ​​no futuro do Brasil, eles o cobrariam por suas promessas, em vez de falar mal dele”, apontou, mostrando apoio à agenda do brasileiro.

Com informações do Infomoney

Opinião dos leitores

  1. Tomara que essa povo que acaba de se “libertar do socialismo” tenha dinheiro, porque os economistas do Bolsonaro odeiam pobres!!!

    1. Quem gostava de pobre era Lula, a alma mais honesta deste mundo… Fez de tudo pra manter os pobres dependendo dos bolsas da vida! Pra diminuir os miseráveis, fez uma mudança no enquadramento da renda pra criar uma falsa classe C…

    2. Esquerdistas e seu vitismo! Sempre querendo jogar rico contra pobre, preto contra branco, hetero contra homo, etc… Chega a ser ridículo!!
      Se eu sou pobre, me espelho em alguém rico ou bem sucedido para um dia eu ser igual ou melhor que ele… E não ficar com esse mimimi de derrotado dizendo que sou pobre e tenho que ficar pobre ou então aceitar esmola de socialista de IPhone/esquerda caviar. Esse papo não cola mais… Para vcs, quanto pior, melhor…

      O choro é livre!!!
      E outra… Lula ainda continua preso!!!

    3. Quem gosta de pobre e o PT, bilionário pra ele não vale nada né?
      Me explica!!
      Como é que só o bilionário Marcelo Odebrecht, junto com os governos petista, deram um cangapé, um prejuizo ao Brasil de 14.bilhões ??
      Isso porque não gostam de ricos, imaginem se gostassem.
      Esse deve ter ficado rouco de tanto gritar Lula livre, e agora que a jararaca não quer se solto??
      É muita presepada desse corrupto.
      Chega a ser engraçado.
      Patético
      Kkkkk

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Política

Bolsonaro sanciona com vetos projeto que muda Lei dos Partidos Políticos e Lei Eleitoral

Foto: Isac Nóbrega/PR

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta sexta-feira (27), com vetos, o projeto de lei que altera as regras para partidos políticos e para eleições.

O texto foi aprovado no último dia 18 pela Câmara dos Deputados, depois de ter sido modificado pelos senadores.

Os trechos sancionados pelo presidente já valerão para as eleições municipais do ano que vem. Já os trechos vetados por Bolsonaro só valerão para 2020 se o Congresso derrubar os vetos. Uma sessão conjunta com deputados e senadores está prevista para a próxima quarta (2).

Segundo apurou a TV Globo, entre os pontos vetados por Bolsonaro estão:

a recriação da propaganda político-partidária gratuita em rádio e TV;

a utilização do fundo partidário para pagamento de multas;

os dispositivos que traziam anistias às multas aplicadas pela Justiça Eleitoral;

o trecho que poderia permitir a eleição de candidatos ficha-suja, alterando o momento em que a análise das condições de elegibilidade seria feita.

De acordo com o governo, os vetos assinados pelo presidente foram motivados por questões orçamentárias e constitucionais.

O projeto

Entre os pontos mantidos por Bolsonaro, o projeto que muda regras para partidos políticos prevê:

Pagamento de advogados: o texto permite o uso do fundo partidário para pagamento de advogados e contadores. O fundo só poderá ser usado exclusivamente para processos envolvendo candidatos, eleitos ou não, mas relacionados ao processo eleitoral.

Partidos com registro fora de Brasília: permite que o registro dos partidos políticos possa ser feito no local da sede da legenda, e não mais no Registro Civil das Pessoas Jurídicas em Brasília. O projeto também abre espaço para que a sede do partido seja fora da capital federal.

Doações para partidos políticos: permite o recebimento de doações de pessoas físicas ou jurídicas por meio de boleto bancário e débito em conta, além de permitir a abertura de contas bancárias e serviços de meios de pagamento e compensação a partidos políticos;

Manifestação de técnicos de tribunais: determina que as áreas técnicas dos tribunais eleitorais não opinem sobre o mérito da prestação de contas eleitorais, cabendo apenas aos magistrados analisar os relatórios.

G1

 

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Economia

Bolsonaro celebra os mais 121 mil novos empregos com carteira assinada registrados em agosto, melhor resultado para o período em seis anos

Reprodução: Instagram

Através das redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro(PSL) celebrou, pelo quinto mês consecutivo, que o Brasil teve um saldo positivo na geração de emprego formal. Em agosto, o número de vagas adicionais no mercado de trabalho foi 121.387, que é o saldo positivo decorrente 1.382.407 admissões e de 1.261.020 desligamentos.

As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (25) pela Secretaria de Trabalho da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

“O Brasil segue se recuperando”, encerrou o post Bolsonaro.

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Judiciário

Bolsonaro elogia Moro na ONU e diz que ministro é símbolo no país

Foto: Reprodução/Twitter

O presidente Jair Bolsonaro elogiou o ministro Sergio Moro durante discurso na 74ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) na manhã desta terça-feira (24).

Bolsonaro disse que políticos brasileiros foram “julgados e punidos graças ao patriotismo, perseverança e coragem de um juiz que é símbolo no meu país, o Dr. Sergio Moro, nosso atual Ministro da Justiça e Segurança Pública”.

O presidente disse que presidentes anteriores “transferiram boa parte desses recursos para outros países, com a finalidade de promover e implementar projetos semelhantes em toda a região. Essa fonte de recursos secou”.

Moro disse no Twitter que o discurso de Bolsonaro foi “assertivo” e abordou “pontos essenciais”.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. Só faltou o nosso mito explicar para a plateia da ONU que a terra é plana e elogiar o nosso mestre Olavo de Carvalho.

    1. BG
      A inveja de um governo serio e decente ponhe em polvorosa os admiradores de ladrões e saqueadores da Nação, que foram enxotados dos seus gabinetes do crime pela maioria do Povo Brasileiro. Fora pt e seus seguidores, vão pra Cuba e Venezuela otários.

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Política

AGRESSIVO OU FIRME? confira elogios e críticas do discurso de Bolsonaro na ONU

Foto: Reprodução

O ANTAGONISTA – ANÁLISE: Goste-se ou não, Bolsonaro fez um discurso de estadista

O discurso de Jair Bolsonaro foi forte: disse que o Brasil se encontrava ameaçado pelo socialismo, atacou a corrupção que assolava o país nos governos petistas, com elogio explícito a Sergio Moro, e a criminalidade que vicejou nos governos anteriores e que começa a diminuir no seu primeiro ano de mandato. Partiu para cima do regime venezuelano, do Foro de São Paulo, da ação cubana na América do Sul e do ambientalismo manipulado por uma visão colonialista.

O presidente afirmou que a Amazônia não está em chamas, ao contrário do que diz a mídia internacional “sensacionalista”, e criticou a tentativa de tolher a soberania brasileira na região, sem citar o francês Emmanuel Macron. Atacou o cacique Raoni, queridinho na Europa, dizendo que ele não é o único representante dos povos indígenas, e leu uma carta assinada por representantes de 52 tribos que pediam desenvolvimento econômico nas reservas e legitimavam a índia Ysani Kalapalo, que integra a comitiva brasileira como representante dos indígenas brasileiros. Bolsonaro também reforçou o compromisso do Brasil com o livre-comércio e o respeito a acordos internacionais, que disse pretender multiplicar. Ele defendeu a democracia de expressão e informação, apesar de ter atacado a mídia.

Na última parte, agradeceu a Deus por estar vivo depois de ser esfaqueado por um militante de esquerda, criticou a perseguição de caráter religioso e foi “terrivelmente evangélico”, ao atacar transversalmente a chamada ideologia de gênero.

Goste-se ou não (boa parte da imprensa não gostará), Bolsonaro finalmente fez um discurso de estadista — sem deixar de ser Bolsonaro, claro.

FOLHA DE SÃO PAULO – ANÁLISE: Bolsonaro joga para a plateia e dobra aposta contra críticos na ONU

Com um discurso autocentrado e coerente com sua fase de radicalização, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) deixou a pé aqueles que apostavam na oportunidade de ver o brasileiro apresentar-se como um líder mais racional e conciliador na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).

Ao contrário, Bolsonaro novamente dobrou sua aposta contra os críticos. E o fez no melhor estilo que o consagrou nas urnas, trazendo a exótica amálgama moldada pelos discípulos do escritor Olavo de Carvalho em seu governo, o filho Eduardo Bolsonaro e o chanceler Ernesto Araújo à frente.

Como sugeriam as postagens no Twitter de Eduardo, que age como chanceler de fato enquanto espera sua indicação formal à embaixada brasileira em Washington, o presidente resolveu falar o que considera sua versão da verdade. Neste ponto, Bolsonaro pode ser acusado de várias coisas, menos de incoerência.

Repetiu todo o discurso da ameaça de um suposto socialismo globalista, ou globalismo socialista, algo assim. Trouxe na parte final de sua longa fala, cujos 32 minutos superaram até o vago discurso de estreia de Dilma Rousseff (PT) em 2011 naquela tribuna, elementos como o combate ao politicamente correto e à ideologia de gênero.

Apanharam Cuba, Venezuela e o Foro de São Paulo, e só faltaram as famosas mamadeiras atribuídas ao PT na campanha eleitoral. Itens caros ao olavismo, como a crítica ao “materialismo ideológico”, estiveram presentes. A única sugestão de inserção internacional colocada veio na forma da defesa de cristãos e outros religiosos perseguidos pelo mundo, de resto uma realidade com exposição limitada de seu escopo.

Também houve a admoestação da ONU em si, que não estaria cumprindo seu papel de fórum de iguais. Donald Trump não falaria melhor. Usualmente, discursos de presidentes brasileiros na abertura da Assembleia Geral são pontuados por defesas de políticas internas, mas num contexto maior.

Em sua fala, Bolsonaro foi de dentro para fora, falando de um suposto “novo Brasil” que representa e até da facada que levou na campanha, não sem os acenos diversos a seu núcleo de apoio evangélico, com referência à Bíblia e a Deus.

Seu discurso só se tornou internacional, tomando aí o centro de toda a fala, quando defendeu as posições brasileiras ante as críticas feitas por diversos países à sua política de manejo da Amazônia, foco dos maiores embates externos de sua gestão.

A temática ambiental só faz crescer nesses fóruns: em 2003, em seu discurso de estreia na ONU, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mal o citou, enquanto Dilma fez uma referência algo maior, para vermos então Michel Temer (MDB) em 2016 falar mais amplamente.

Bolosonaro operou um grande “outro lado” com o olhar acusatório, grande agressividade contra um não nomeado Emmanuel Macron e loas ao seu ídolo, Trump.

Pegou Raoni para Cristo, dizendo que o cacique é instrumento ingênuo de políticos gringos. Não é uma crítica totalmente vazia no conteúdo, bastando lembrar o apadrinhamento do indígena por gerações de idealistas como o músico Sting ou por ecologistas de ocasião, como o atual presidente francês.

Mas o próprio Bolsonaro tratou de trazer o seu próprio totem “nativo”, para ficar em suas palavras, a índia Ysani Kalapalo. Desde que Sacheen Littlefeather subiu à tribuna do Oscar para rejeitar a estatueta de melhor ator em nome de Marlon Brando pelo “Poderoso Chefão” em 1973, não se via uma terceirização dessas para uma audiência global.

A barragem contra a hipocrisia dos países desenvolvidos é em boa parte justificável, mas o tom dificilmente ganhará aliados à causa bolsonarista. A ideia de internacionalização da Amazônia é algo bastante arraigado em países europeus.

Bolsonaro prometeu conservar a floresta, mas ninguém irá acreditar, não menos pelos seus repetidos ataques à estrutura de monitoramento e combate à devastação amazônica. A paranoia acerca de interesses no precioso nióbio e outros bens, esteio da ideologia militar sobre o tema, não terá ressonância fora. De resto, a mídia, nacional e internacional, foi largamente acusada de repetir mentiras ambientais.

A claque bolsonarista vai vibrar, e o presidente mantém assim a trajetória de radicalização de discurso e isolamento que adotou após a aprovação da reforma da Previdência pela Câmara. A menção elogiosa a Sergio Moro é parte da dinâmica morde-e-assopra que estabeleceu com seu ministro estrela, e um recado para o Supremo Tribunal Federal, que analisará nesta quarta (25) entendimentos capazes de reverter sentenças da Operação Lava Jato.

O belicismo também obscureceu a parte econômica do discurso, ao falar sobre acordos comerciais e liberalização interna. Previsivelmente, defesa de democracia, direitos humanos e liberdade de imprensa foram reduzidos a uma citação, enquanto a ditadura de 1964 ganhou um elogio inédito em tal palanque.

Em resumo, Bolsonaro foi Bolsonaro. Isso pega bem junto aos seus 12% de fiéis ainda irredutíveis, segundo o Datafolha, e também para algumas fatias do eleitorado que o apoiou em 2018. Para investidores estrangeiros e governos preocupados com a sua imagem ao negociar com países liderados por figuras abrasivas, a reação tende a ser outra.

Opinião dos leitores

  1. O discurso na ONU machucou o ego de muita gente, a gritaria foi imediata, o que era esperado.
    Se ficar calado a esquerda critica por omissão, se falar a esquerda critica pelo tom, se fizer ou não vai ser criticado pela turma do "quanto pior melhor". Então mete a boca no trombone Bolsonaro.
    Não tem 01 crítico querendo o bem do Brasil e sim salvar o próprio bolso.
    Fale, abra o verbo, continue usando a verdade como sua maior arma, a oposição vai gritar, não interessa o que você faça, eles vão criticar.
    Se hoje você elogiar Haddad, amanhã eles vão criticar Haddad.
    Então vá em frente, faça, aconteça e deixe que esperneiem, eles não tem nada a construir, só sabem se apropriar do Estado e gastar os recursos que o povo é confiscado em forma de impostos. Melhor ter o apoio de Tramp que de Maduro e da família Castro.

  2. O Presidente Bolsonaro falou bonito. Discurso realista e articulado. E para completar ainda reconheceu a grandeza do Dr. Sérgio Moro. Discurso de Estadista, sim senhor. Só não reconhece a qualidade do texto presidencial que os seguidores do PeTralhismo e respectiva caterva.

  3. Se o PT odiou, significa que foi o melhor discurso de todos os tempos. Enquanto isso o PT faz discurso de estocar vento…

  4. Excelente, parabéns Presidente, o discurso firme que atinge todos os objetivos.
    Agora sim temos um Presidente que nos orgulha.

  5. Teve um burro que ficou debochando que o povo aplaudiu em um discurso depois dele mentir que 100 milhões de crianças passavam fome no Brasil.

  6. Prefiro um maluco q faz um discurso longe do "policamente correto", botando o dedo na ferida dos colonialistas internacionais e desagradando um monte de almofadinha, q um presidente diplomático, falando bonito p/platéia internacional, porém, qnd retorna pro Brasil, saqueia bilhões e joga o país num recessão que visa nos manter, permanetemente, em nossa condição de atraso e subdesenvolvimento…Discursos bonitos, e hospitais sucateados com paciente morrendo à míngua, nós já temos até demais…

    1. O discurso foi burro! A maioria dos dirigentes que lá discursam falam para a plateia, o que os outros precisam ouvir. Foi agressivo como se tivesse bala na agulha (País só aguenta uma hora de guerra). Só faltou elogiar Ustra pra desgraça ser complete. Isso terá consequencias, principalmente economicas. Aguardem.

    2. Olha a tradução do mimimi, uiuiui nas palavras de Rivanaldo. Ele prefere escutar mentiras e receber o bolsa esmola que saber da verdade. Ele prefere abraçar Maduro e mandar nossos recursos aos ditadores que receber o apoio do presidente americano.
      Rivanaldo apoia a Bolívia ter tomado a refinaria brasileira a 10 anos atrás e não que ver Bolsonaro defender a Amazônia. Tá ruim para você Rivanaldo? A Venezuela te espera de braços abertos.

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Política

Bolsonaro na ONU: ‘Repercussão ruim entre adversários é sinal que discurso foi muito bom’, diz Augusto Heleno

Foto: LUDOVIC MARIN/AFP

Um dos responsáveis pela elaboração do discurso do presidente Jair Bolsonaro na ONU , o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno , afirmou que a repercussão ruim entre os adversários é sinal que o discurso foi muito bom. Em entrevista exclusiva ao GLOBO, Heleno disse ainda que a ONU é que deve ficar constrangida por ter apoiado o programa Mais Médicos, alvo de Bolsonaro em seu pronunciamento.

Como o senhor avalia a imagem do Brasil após o discurso do presidente Bolsonaro na ONU?

O discurso atingiu todos os objetivos, correspondeu a todas as expectativas. Foi um discurso enérgico, educado, muito cordial e colocando alguns pontos que o Brasil tem sido atacado por seus adversários, que precisavam ser esclarecidos. Colocou as perspectivas do futuro do Brasil, mostrou que estamos dispostos a ser um país diferente do que fomos até agora. Acho que a repercussão vai ser muito boa. Também a repercussão com os nossos adversários, sendo ruim, é sinal que o discurso foi muito bom.

O presidente criticou a ONU sobre o apoio ao programa Mais Médicos, o que ele comparou ao trabalho escravo? Isso não causa um constrangimento do Brasil junto às Nações Unidas?

Nós, junto das Nações Unidas, não. Deveria causar constrangimento às Nações Unidas de apoiar uma iniciativa perversa, uma iniciativa em que médicos — ou médicos entre aspas — são escravizados num trabalho sem sentido, onde o país de onde eles são originários ganha muito, que é Cuba, e eles ganham muito pouco e ficam longe da família. A ONU é que não deveria se prestar a apoiar um trabalho deste tipo.

O presidente disse não apontaria o dedo a ninguém em seu discurso. Embora ele não tenha citado textualmente o presidente francês, Emmanuel Macron, e a chanceler alemã ,Angela Merkel, ele fez referências aos dois…

A carapuça está aí para quem quiser enfiar na cabeça. A carapuça está à disposição do freguês.

O Brasil não teme um desconforto internacional depois deste posicionamento?

Não. O Brasil está defendendo a soberania na Amazônia brasileira, está assumindo um compromisso que não é de agora, o presidente sempre teve esse discurso, de que vai explorar a Amazônia de forma sustentável para o proveito do povo brasileiro. Não temos por que abrirmos mão das nossas riquezas em prol de falácias, de mentiras em relação ao meio ambiente. Os números são todos a nosso favor. Essa história que a Amazônia está em chamas é ridícula.

O secretário-geral da ONU falou da perseguição aos defensores dos direitos humanos, ativistas do meio ambiental e a jornalistas. O discurso do presidente Bolsonaro não contrasta com a declaração dele?

Tem gente que já está cansada daquela frase que ele volta e meia diz que é bíblica, mas eu acho que isso daí tem sempre que ser lembrado. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Falou à mais pura verdade, o quê desgostou aqueles do quanto pior, melhor. Para mim , foi firme e principalmente objetivo na defesa de nossa soberania. Quem reclamar é pôr quê está perdendo à boquinha. Avante MITO.

  2. Este sim é um verdadeiro estadista, disse tudo, tem o meu respeito.
    E sem tomar cachaça.
    Um dia histórico.

  3. Voltei a apoia-lo. Um estadista, falou o que tinha de falar, inclusive que moro fez uma limpeza nos ratos do país.

    1. Faltou só Queiroz e Flávio Bolsonaro… Sério que vc acha Bolsonaro um estadista? Kkkkk

    2. Nos ratos vermelhos. Falta os de outras cores. Aliás, estão comendo na mesa dele…

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Política

Veja a íntegra do discurso de Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral da ONU

FOTO: SETH WENIG (AP)

O presidente Jair Bolsonaro fez seu primeiro discurso de abertura na Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira (24). Ele falou sobre sobre preservação meio ambiente e acusou líderes estrangeiros de ataque à soberania do Brasil. Também chamou de “falácia” afirmação de que Amazônia é patrimônio da humanidade.

Veja a íntegra do discurso:

“Senhor Presidente da Assembleia Geral, Tijjani Muhammad-Bande,

Senhor Secretário-Geral da ONU, António Guterres,

Chefes de Estado, de Governo e de Delegação,

Senhoras e Senhores,

Apresento aos senhores um novo Brasil, que ressurge depois de estar à beira do socialismo.

Um Brasil que está sendo reconstruído a partir dos anseios e dos ideais de seu povo.

No meu governo, o Brasil vem trabalhando para reconquistar a confiança do mundo, diminuindo o desemprego, a violência e o risco para os negócios, por meio da desburocratização, da desregulamentação e, em especial, pelo exemplo.

Meu país esteve muito próximo do socialismo, o que nos colocou numa situação de corrupção generalizada, grave recessão econômica, altas taxas de criminalidade e de ataques ininterruptos aos valores familiares e religiosos que formam nossas tradições.

Em 2013, um acordo entre o governo petista e a ditadura cubana trouxe ao Brasil 10 mil médicos sem nenhuma comprovação profissional. Foram impedidos de trazer cônjuges e filhos, tiveram 75% de seus salários confiscados pelo regime e foram impedidos de usufruir de direitos fundamentais, como o de ir e vir.

Um verdadeiro trabalho escravo, acreditem…

Respaldado por entidades de direitos humanos do Brasil e da ONU!

Antes mesmo de eu assumir o governo, quase 90% deles deixaram o Brasil, por ação unilateral do regime cubano. Os que decidiram ficar, se submeterão à qualificação médica para exercer sua profissão.

Deste modo, nosso país deixou de contribuir com a ditadura cubana, não mais enviando para Havana 300 milhões de dólares todos os anos.

A história nos mostra que, já nos anos 60, agentes cubanos foram enviados a diversos países para colaborar com a implementação de ditaduras.

Há poucas décadas tentaram mudar o regime brasileiro e de outros países da América Latina.

Foram derrotados!

Civis e militares brasileiros foram mortos e outros tantos tiveram suas reputações destruídas, mas vencemos aquela guerra e resguardamos nossa liberdade.

Na Venezuela, esses agentes do regime cubano, levados por Hugo Chávez, também chegaram e hoje são aproximadamente 60 mil, que controlam e interferem em todas as áreas da sociedade local, principalmente na Inteligência e na Defesa.

A Venezuela, outrora um país pujante e democrático, hoje experimenta a crueldade do socialismo.

O socialismo está dando certo na Venezuela!

Todos estão pobres e sem liberdade!

O Brasil também sente os impactos da ditadura venezuelana. Dos mais de 4 milhões que fugiram do país, uma parte migrou para o Brasil, fugindo da fome e da violência. Temos feito a nossa parte para ajudá-los, através da Operação Acolhida, realizada pelo Exército Brasileiro e elogiada mundialmente.

Trabalhamos com outros países, entre eles os EUA, para que a democracia seja restabelecida na Venezuela, mas também nos empenhamos duramente para que outros países da América do Sul não experimentem esse nefasto regime.

O Foro de São Paulo, organização criminosa criada em 1990 por Fidel Castro, Lula e Hugo Chávez para difundir e implementar o socialismo na América Latina, ainda continua vivo e tem que ser combatido.

Senhoras e Senhores,

Em busca de prosperidade, estamos adotando políticas que nos aproximem de países outros que se desenvolveram e consolidaram suas democracias.

Não pode haver liberdade política sem que haja também liberdade econômica. E vice-versa. O livre mercado, as concessões e as privatizações já se fazem presentes hoje no Brasil.

A economia está reagindo, ao romper os vícios e amarras de quase duas décadas de irresponsabilidade fiscal, aparelhamento do Estado e corrupção generalizada. A abertura, a gestão competente e os ganhos de produtividade são objetivos imediatos do nosso governo.

Estamos abrindo a economia e nos integrando às cadeias globais de valor. Em apenas oito meses, concluímos os dois maiores acordos comerciais da história do país, aqueles firmados entre o Mercosul e a União Europeia e entre o Mercosul e a Área Europeia de Livre Comércio, o EFTA. Pretendemos seguir adiante com vários outros acordos nos próximos meses.

Estamos prontos também para iniciar nosso processo de adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Já estamos adiantados, adotando as práticas mundiais mais elevadas em todo os terrenos, desde a regulação financeira até a proteção ambiental.

Senhorita YSANY KALAPALO, agora vamos falar de Amazônia.

Em primeiro lugar, meu governo tem um compromisso solene com a preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável em benefício do Brasil e do mundo.

O Brasil é um dos países mais ricos em biodiversidade e riquezas minerais.

Nossa Amazônia é maior que toda a Europa Ocidental e permanece praticamente intocada. Prova de que somos um dos países que mais protegem o meio ambiente.

Nesta época do ano, o clima seco e os ventos favorecem queimadas espontâneas e criminosas. Vale ressaltar que existem também queimadas praticadas por índios e populações locais, como parte de sua respectiva cultura e forma de sobrevivência.

Problemas qualquer país os tem. Contudo, os ataques sensacionalistas que sofremos por grande parte da mídia internacional devido aos focos de incêndio na Amazônia despertaram nosso sentimento patriótico.

É uma falácia dizer que a Amazônia é patrimônio da humanidade e um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que a nossa floresta é o pulmão do mundo.

Valendo-se dessas falácias, um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma desrespeitosa, com espírito colonialista.

Questionaram aquilo que nos é mais sagrado: a nossa soberania!

Um deles por ocasião do encontro do G7 ousou sugerir aplicar sanções ao Brasil, sem sequer nos ouvir. Agradeço àqueles que não aceitaram levar adiante essa absurda proposta.

Em especial, ao Presidente Donald Trump, que bem sintetizou o espirito que deve reinar entre os países da ONU: respeito à liberdade e à soberania de cada um de nós.

Hoje, 14% do território brasileiro está demarcado como terra indígena, mas é preciso entender que nossos nativos são seres humanos, exatamente como qualquer um de nós. Eles querem e merecem usufruir dos mesmos direitos de que todos nós.

Quero deixar claro: o Brasil não vai aumentar para 20% sua área já demarcada como terra indígena, como alguns chefes de Estados gostariam que acontecesse.

Existem, no Brasil, 225 povos indígenas, além de referências de 70 tribos vivendo em locais isolados. Cada povo ou tribo com seu cacique, sua cultura, suas tradições, seus costumes e principalmente sua forma de ver o mundo.

A visão de um líder indígena não representa a de todos os índios brasileiros. Muitas vezes alguns desses líderes, como o Cacique Raoni, são usados como peça de manobra por governos estrangeiros na sua guerra informacional para avançar seus interesses na Amazônia.

Infelizmente, algumas pessoas, de dentro e de fora do Brasil, apoiadas em ONGs, teimam em tratar e manter nossos índios como verdadeiros homens das cavernas.

O Brasil agora tem um presidente que se preocupa com aqueles que lá estavam antes da chegada dos portugueses. O índio não quer ser latifundiário pobre em cima de terras ricas. Especialmente das terras mais ricas do mundo. É o caso das reservas Ianomâmi e Raposa Serra do Sol. Nessas reservas, existe grande abundância de ouro, diamante, urânio, nióbio e terras raras, entre outros.

E esses territórios são enormes. A reserva Ianomâmi, sozinha, conta com aproximadamente 95 mil km2, o equivalente ao tamanho de Portugal ou da Hungria, embora apenas 15 mil índios vivam nessa área.

Isso demonstra que os que nos atacam não estão preocupados com o ser humano índio, mas sim com as riquezas minerais e a biodiversidade existentes nessas áreas.

CARTA (o conteúdo ainda não foi divulgado pelo Planalto)

A Organização das Nações Unidas teve papel fundamental na superação do colonialismo e não pode aceitar que essa mentalidade regresse a estas salas e corredores, sob qualquer pretexto.

Não podemos esquecer que o mundo necessita ser alimentado. A França e a Alemanha, por exemplo, usam mais de 50% de seus territórios para a agricultura, já o Brasil usa apenas 8% de terras para a produção de alimentos.

61% do nosso território é preservado!

Nossa política é de tolerância zero para com a criminalidade, aí incluídos os crimes ambientais.

Quero reafirmar minha posição de que qualquer iniciativa de ajuda ou apoio à preservação da Floresta Amazônica, ou de outros biomas, deve ser tratada em pleno respeito à soberania brasileira.

Também rechaçamos as tentativas de instrumentalizar a questão ambiental ou a política indigenista, em prol de interesses políticos e econômicos externos, em especial os disfarçados de boas intenções.

Estamos prontos para, em parcerias, e agregando valor, aproveitar de forma sustentável todo nosso potencial.

O Brasil reafirma seu compromisso intransigente com os mais altos padrões de direitos humanos, com a defesa da democracia e da liberdade, de expressão, religiosa e de imprensa. É um compromisso que caminha junto com o combate à corrupção e à criminalidade, demandas urgentes da sociedade brasileira.

Seguiremos contribuindo, dentro e fora das Nações Unidas, para a construção de um mundo onde não haja impunidade, esconderijo ou abrigo para criminosos e corruptos.

Em meu governo, o terrorista italiano Cesare Battisti fugiu do Brasil, foi preso na Bolívia e extraditado para a Itália. Outros três terroristas paraguaios e um chileno, que viviam no Brasil como refugiados políticos, também foram devolvidos a seus países.

Terroristas sob o disfarce de perseguidos políticos não mais encontrarão refúgio no Brasil.

Há pouco, presidentes socialistas que me antecederam desviaram centenas de bilhões de dólares comprando parte da mídia e do parlamento, tudo por um projeto de poder absoluto.

Foram julgados e punidos graças ao patriotismo, perseverança e coragem de um juiz que é símbolo no meu país, o Dr. Sérgio Moro, nosso atual Ministro da Justiça e Segurança Pública.

Esses presidentes também transferiram boa parte desses recursos para outros países, com a finalidade de promover e implementar projetos semelhantes em toda a região. Essa fonte de recursos secou.

Esses mesmos governantes vinham aqui todos os anos e faziam descompromissados discursos com temas que nunca atenderam aos reais interesses do Brasil nem contribuíram para a estabilidade mundial. Mesmo assim, eram aplaudidos.

Em meu país, tínhamos que fazer algo a respeito dos quase 70 mil homicídios e dos incontáveis crimes violentos que, anualmente, massacravam a população brasileira. A vida é o mais básico dos direitos humanos. Nossos policiais militares eram o alvo preferencial do crime. Só em 2017, cerca de 400 policiais militares foram cruelmente assassinados. Isso está mudando.

Medidas foram tomadas e conseguimos reduzir em mais de 20% o número de homicídios nos seis primeiros meses de meu governo.

As apreensões de cocaína e outras drogas atingiram níveis recorde.

Hoje o Brasil está mais seguro e ainda mais hospitaleiro. Acabamos de estender a isenção de vistos para países como Estados Unidos, Japão, Austrália e Canadá, e estamos estudando adotar medidas similares para China e Índia, dentre outros.

Com mais segurança e com essas facilidades, queremos que todos possam conhecer o Brasil, e em especial, a nossa Amazônia, com toda sua vastidão e beleza natural.

Ela não está sendo devastada e nem consumida pelo fogo, como diz mentirosamente a mídia. Cada um de vocês pode comprovar o que estou falando agora.

Não deixem de conhecer o Brasil, ele é muito diferente daquele estampado em muitos jornais e televisões!

A perseguição religiosa é um flagelo que devemos combater incansavelmente.

Nos últimos anos, testemunhamos, em diferentes regiões, ataques covardes que vitimaram fiéis congregados em igrejas, sinagogas e mesquitas.

O Brasil condena, energicamente, todos esses atos e está pronto a colaborar, com outros países, para a proteção daqueles que se veem oprimidos por causa de sua fé.

Preocupam o povo brasileiro, em particular, a crescente perseguição, a discriminação e a violência contra missionários e minorias religiosas, em diferentes regiões do mundo.

Por isso, apoiamos a criação do ‘Dia Internacional em Memória das Vítimas de Atos de Violência baseados em Religião ou Crença’.

Nessa data, recordaremos anualmente aqueles que sofrem as consequências nefastas da perseguição religiosa.

É inadmissível que, em pleno Século XXI, com tantos instrumentos, tratados e organismos com a finalidade de resguardar direitos de todo tipo e de toda sorte, ainda haja milhões de cristãos e pessoas de outras religiões que perdem sua vida ou sua liberdade em razão de sua fé.

A devoção do Brasil à causa da paz se comprova pelo sólido histórico de contribuições para as missões da ONU.

Há 70 anos, o Brasil tem dado contribuição efetiva para as operações de manutenção da paz das Nações Unidas.

Apoiamos todos os esforços para que essas missões se tornem mais efetivas e tragam benefícios reais e concretos para os países que as recebem.

Nas circunstâncias mais variadas – no Haiti, no Líbano, na República Democrática do Congo –, os contingentes brasileiros são reconhecidos pela qualidade de seu trabalho e pelo respeito à população, aos direitos humanos e aos princípios que norteiam as operações de manutenção de paz.

Reafirmo nossa disposição de manter contribuição concreta às missões da ONU, inclusive no que diz respeito ao treinamento e à capacitação de tropas, área em que temos reconhecida experiência.

Ao longo deste ano, estabelecemos uma ampla agenda internacional com intuito de resgatar o papel do Brasil no cenário mundial e retomar as relações com importantes parceiros.

Em janeiro, estivemos em Davos, onde apresentamos nosso ambicioso programa de reformas para investidores de todo o mundo.

Em março, visitamos Washington onde lançamos uma parceria abrangente e ousada com o governo dos Estados Unidos em todas as áreas, com destaque para a coordenação política e para a cooperação econômica e militar.

Ainda em março, estivemos no Chile, onde foi lançado o PROSUL, importante iniciativa para garantir que a América do Sul se consolide como um espaço de democracia e de liberdade.

Na sequência, visitamos Israel, onde identificamos inúmeras oportunidades de cooperação em especial na área de tecnologia e segurança. Agradeço a Israel o apoio no combate aos recentes desastres ocorridos em meu país.

Visitamos também um de nossos grandes parceiros no Cone Sul, a Argentina. Com o Presidente Mauricio Macri e nossos sócios do Uruguai e do Paraguai, afastamos do Mercosul a ideologia e conquistamos importantes vitórias comerciais, ao concluir negociações que já se arrastavam por décadas.

Ainda este ano, visitaremos importantes parceiros asiáticos, tanto no Extremo Oriente quanto no Oriente Médio. Essas visitas reforçarão a amizade e o aprofundamento das relações com Japão, China, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar. Pretendemos seguir o mesmo caminho com todo o mundo árabe e a Ásia.

Também estamos ansiosos para visitar nossos parceiros, e amigos, na África, na Oceania e na Europa.

Como os senhores podem ver, o Brasil é um país aberto ao mundo, em busca de parcerias com todos os que tenham interesse de trabalhar pela prosperidade, pela paz e pela liberdade.

Senhoras e Senhores,

O Brasil que represento é um país que está se reerguendo, revigorando parcerias e reconquistando sua confiança política e economicamente.

Estamos preparados para assumir as responsabilidades que nos cabem no sistema internacional.

Durante as últimas décadas, nos deixamos seduzir, sem perceber, por sistemas ideológicos de pensamento que não buscavam a verdade, mas o poder absoluto.

A ideologia se instalou no terreno da cultura, da educação e da mídia, dominando meios de comunicação, universidades e escolas.

A ideologia invadiu nossos lares para investir contra a célula mater de qualquer sociedade saudável, a família.

Tentam ainda destruir a inocência de nossas crianças, pervertendo até mesmo sua identidade mais básica e elementar, a biológica.

O politicamente correto passou a dominar o debate público para expulsar a racionalidade e substituí-la pela manipulação, pela repetição de clichês e pelas palavras de ordem.

A ideologia invadiu a própria alma humana para dela expulsar Deus e a dignidade com que Ele nos revestiu.

E, com esses métodos, essa ideologia sempre deixou um rastro de morte, ignorância e miséria por onde passou.

Sou prova viva disso. Fui covardemente esfaqueado por um militante de esquerda e só sobrevivi por um milagre de Deus. Mais uma vez agradeço a Deus pela minha vida.

A ONU pode ajudar a derrotar o ambiente materialista e ideológico que compromete alguns princípios básicos da dignidade humana. Essa organização foi criada para promover a paz entre nações soberanas e o progresso social com liberdade, conforme o preâmbulo de sua Carta.

Nas questões do clima, da democracia, dos direitos humanos, da igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres, e em tantas outras, tudo o que precisamos é isto: contemplar a verdade, seguindo João 8,32:

– “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.

Todos os nossos instrumentos, nacionais e internacionais, devem estar direcionados, em última instância, para esse objetivo.

Não estamos aqui para apagar nacionalidades e soberanias em nome de um “interesse global” abstrato.

Esta não é a Organização do Interesse Global!

É a Organização das Nações Unidas. Assim deve permanecer!

Com humildade e confiante no poder libertador da verdade, estejam certos de que poderão contar com este novo Brasil que aqui apresento aos senhores e senhoras.

Agradeço a todos pela graça e glória de Deus!

Meu muito obrigado.”

G1

Opinião dos leitores

  1. Discurso firme, pautado pela honestidade, sinceridade, e pela verdade que incomoda, alias incomoda muito.

  2. Que discurso lixo. Vergonha mundial. ele perdeu a oportunidade de sair grande deste evento. Ele chegou pequeno e saiu minusculo.

    1. Muito pelo contrário, agigantou-se e miniatuarizou a esquerdalha corrupta. Chupa gilmar mendes

  3. O discurso de Bolsonaro na ONU pode ser considerado, das vergonhas que o Brasil está acostumado a exportar, a mais light. Gostem ou não, todos têm o governo e os governantes que merecem. Quem é massa jamais será biscoito fino.

  4. BG meu querido, vc que é um cara muito bem informado, aliás informadissimo.
    Me diga por favor, a data da proxima eleição presidencial, quero JAIR me preparando pra votar no MITO de novo, se não for incômodo pra vc, me diga a data depois do segundo mandato também, Quero votar no Dr Sérgio Moro.
    Kkkkkkkkk
    PT nunca mais, tchau corruptos.

  5. Falou tudo que precisavam de um país que está tentando voltar aos trilhos do desenvolvimento sustentável e crescimento, sem entreguismo. Estraçalhou a esquerdalha.

  6. Primeira vez na vida que eu ví uma anta evacuar pela boca !!
    E um monte de idiota (no Brazil) buscando motivo prá aplaudir…

    1. Esse gostava do discurso do Lula. Que fez vídeo debochando, dizendo que falava um monte de mentira só pro povo aplaudir. Isso que essa múmia gosta.

    2. ta falando da Anta? e foi eleita depois de sair tanto pum?

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Diversos

Em discurso na ONU, Bolsonaro garante ‘compromisso solene’ com meio ambiente e acusa líderes estrangeiros de ataque à soberania do Brasil

O presidente Jair Bolsonaro durante discurso na 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York (EUA) — Foto: Carlo Allegri/Reuters

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na manhã desta terça-feira (24) durante discurso de abertura na 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York (EUA), que tem “compromisso solene” com a preservação meio ambiente e acusou líderes estrangeiros de ataque à soberania do Brasil.

Tradicionalmente, desde 1949, cabe ao representante do Brasil abrir o debate geral da assembleia das Nações Unidas. Foi o primeiro pronunciamento de Bolsonaro como chefe de Estado no encontro.

“É uma falácia dizer que a Amazônia é um patrimônio da humanidade e um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que a Amazônia, a nossa floresta, é o pulmão do mundo. Valendo-se dessas falácias um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma desrespeitosa e com espírito colonialista. Questionaram aquilo que nos é mais sagrado, a nossa soberania”, disse Bolsonaro.

Bolsonaro afirmou, ainda, que tem “compromisso solene” com a proteção da Amazônia. Disse que a Amazônia é maior do que toda a Europa ocidental e “permanece praticamente intocada”, o que seria prova, segundo o presidente, de que o Brasil é “um dos países que mais protegem o meio ambiente”.

“Em primeiro lugar, meu governo tem o compromisso solene com a preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável em benefício do Brasil”, declarou o presidente.

O discurso do presidente tem o contexto da crise provocada, em agosto, pela alta das queimadas na floresta amazônica.

Bolsonaro trocou farpas com o presidente da França, Emmanuel Macron, que deixou em aberto a discussão sobre um possível status internacional na Amazônia.

Com a fala desta terça, Bolsonaro é o oitavo presidente brasileiro a abrir os debates. O primeiro chefe de Estado do país a discursar no encontro foi João Figueiredo, em 1982. Desde então, apenas Itamar Franco não se pronunciou ao menos uma vez na assembleia geral.

Terra indígena

Bolsonaro afirmou no discurso que não ampliará o percentual do território brasileiro com terras indígenas e disse que a “visão de um líder” não representa o pensamento de todos os índios do país.

“Quero deixar claro: O Brasil não vai aumentar para 20% sua área já demarcada como terra indígena, como alguns chefes de estado gostariam que acontecesse”, afirmou.

Bolsonaro afirmou que, “muitas vezes”, líderes indígenas como o cacique Raoni, são “usados como peça de manobra” por governos estrangeiros. Ele não citou quais seriam os governos, contudo, recentemente Raoni se encontrou com o presidente da França, Emmanuel Macron.

“A visão de um líder indígena não representa a de todos os índios brasileiros. Muitas vezes, alguns desses líderes, como o cacique Raoni, são usados como peça de manobra por governos estrangeiros na sua guerra informacional para avançar seus interesses na Amazônia”, afirmou Bolsonaro.

Segundo Bolsonaro, pessoas dentro e fora do Brasil, com apoio de organizações não-governamentais, “teimam em tratar e em manter” os índios brasileiros “como verdadeiros homens das cavernas”.

“O Brasil agora tem um presidente que se preocupa com aqueles que lá estavam antes da chegada dos portugueses em 1500. O índio não quer ser latifundiário pobre em cima de terá rica”, afirmou.

Agenda da viagem

Antes do discurso, Bolsonaro se reuniu com o secretário-geral da ONU, António Guterres. À tarde, Bolsonaro está prevista uma visita ao ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani. À noite, o presidente embarca de volta para Brasília.

Bolsonaro chegou a Nova York na tarde de segunda-feira (23), acompanhado de uma comitiva que reuniu, entre outros integrantes, ministros, a primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), um dos cinco filhos do presidente.

Eduardo, que preside na Câmara a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Creden), foi escolhido pelo pai para ser embaixador do Brasil em Washington. No entanto, a indicação ainda não foi enviada ao Senado, que terá de aprovar o nome do parlamentar.

O presidente viajou uma semana depois de receber alta hospitalar. No dia 8, ele passou por uma cirurgia para corrigir uma hérnia, o quarto procedimento desde que sofreu uma facada no abdômen em 2018.

Bolsonaro viajou com orientação de manter uma dieta leve e de evitar longos períodos sentado no avião.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Quem estiver achando ruim e envergonhados com verdade, verdadeira, peguem o beco pra Venezuela , não vao fazer igual a o outro, que dizem que vendeu o mandado, foi morar nos Estados Unidos o certo era Venezuela ou Cuba.
    Se é por falta de uma despedida, ADEUS!!
    Suma, xispa kkkkkkk
    Tchau corruptos.

  2. Chora Petezada, o choro é livre. Vergonha é seu presidente preso por corrupção e lavagem de dinheiro se Ricardo e Curiosa. Aceitem por que estar só começando…

    1. Bolsonaro conseguiu mostrar ao mundo todo como o governo brasileiro usa da mentira para avançar sua agenda.

      "Visitem a Amazônia". Os líderes do mundo já têm acesso às fotos de satélite, à Nasa. A Nasa tá mentindo?

      Bolsonaro é fake news.

  3. Discurso do presidente do Brasil na ONU termina sem aplauso, nem dos aliados. Foi um dos momentos mais vergonhosos que eu ja vi como brasileiro. Eu nao imaginava que ele iria falar as bobagens que fala lá no twitter para o mundo todo.

    1. Realmente. Falou muito pouco sobre a corrupção e os corruptos, inclusive os presos; sobre o assalto à PETROBRAS; sobre o maior caso de corrupção do mundo. Falou pouco. Lamentável.

  4. Orgulho do meu presidente !!
    Me representou e tb a maioria do nosso país .
    Obg presidente patriota

  5. Me representou, orgulho do nosso presidente !! Eleito pela maioria do nosso país então representando a maioria do Brasil.
    Orgulho do nosso presidente, patriota !!

  6. Foi muito bem! BG deveria postar a íntegra do discurso.
    #BrasilacimadetudoDeusacimadetodos!

  7. O retardado foi falar de PT e Cuba na assembleia geral da ONU. Não tem jeito para jumento que está na presidência!

  8. grande estadista o nosso presidente bolsonaro, mostrou as autoridades do mundo que não abre de mão da nossa soberania, parabéns, vale apenas ouvir e refletir

  9. Enquanto isso, em passado recente, um presidente da Bolívia se apropriou de uma refinaria da petrobrás e o governo brasileiro se calou, se acovardou, deixou pra lá, fez de conta que não aconteceu.
    Para fechar o circo, comprou uma refinaria nos EUA sucateada, sem condições de operar e a um custo que segundo as publicações, estava hiper faturada. Isso não faz muito tempo, basta ver nossa história do ano 2000 até hoje.
    Já negar o passado e e adivinhar o futuro, faz parte da turma que trabalha por dinheiro, pela divisão dos recursos público até que ele acabe e sejamos todos iguais na miséria, como vive o povo da Venezuela

  10. APENAS REPASSANDO:
    O discurso de Jair Bolsonaro foi forte: disse que o Brasil se encontrava ameaçado pelo socialismo, atacou a corrupção que assolava o país nos governos petistas, com elogio explícito a Sergio Moro, partiu para cima do regime venezuelano, do Foro de São Paulo, da ação cubana na América do Sul e do ambientalismo manipulado por uma visão colonialista.

    O presidente afirmou que a Amazônia não está em chamas, ao contrário do que diz a mídia internacional, e criticou a tentativa de tolher a soberania brasileira na região. Atacou o cacique Raoni, dizendo que ele não é o único representante dos povos indígenas, e leu uma carta assinada por representantes de mais de 50 tribos que pediam desenvolvimento nas reservas e legitimavam a índia Ysani Kalapalo, que integra a comitiva brasileira. Bolsonaro também reforçou o compromisso do Brasil com o livre-comércio e o respeito a acordos internacionais, que disse pretender multiplicar. Ele defendeu a democracia de expressão e informação.
    Na última parte, “terrivelmente evangélico”, criticou a perseguição de caráter religioso e atacou transversalmente a chamada ideologia de gênero.
    A verdade causa estragos que os corruptos repugnam, contestam, sofrem e tentam manipular a qualquer custo, pois pra eles, "quanto pior melhor"

  11. Enquanto isso, em passado recente, um presidente da Bolívia se apropriou de uma refinaria da petrobrás e o governo brasileiro se calou, se acovardou, deixou pra lá, fez de conta que não aconteceu.
    Para fechar o circo, comprou uma refinaria nos EUA sucateada, sem condições de operar e a um custo que segundo as publicações, estava hiper faturada.

    1. Ficou acostumado com as mentiras que vendiam o Brasil como tudo e estava sendo levado ao nada? Tá ruim? Vá para Venezuela, lá tem igualdade social.

    2. E qual é a novidade, o Brasil sempre foi mesmo uma vergonha. Desde a descoberta de Pindorama até os dias de hoje, nunca passamos de mero exportador de commodities como grãos e minerais brutos. Não agregamos nada ao que a natureza generosa nos dá. E achamos isso a glória, alegamos de peito estufado que somos a sétima economia do mundo, o país do futturo… essas e outras bobagens absolutamente irrelevantes.

  12. Só foi fazer vergonha ao povo brasileiro. Aqueles q acreditavam que um politico 28 anos sem fazer nada seria uma boa idéia para o país, é melhor JAIR se arrependendo, pq o negocio esta ficando sério.

    1. Pois é…..ter deixado nas mãos da corja que estava assaltando o Brasil teria sido melhor, né!?

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Política

Bolsonaro, em discurso na ONU: Brasil ressurge “depois de estar à beira do socialismo”

Foto: Reprodução

Em seu discurso na abertura da Assembleia Geral da ONU, Jair Bolsonaro atacou o socialismo e disse que o Brasil esteve perto desse regime antes do início de seu governo.

“Apresento aos senhores um novo Brasil, que ressurge depois de estar à beira do socialismo”, disse Bolsonaro. “Um Brasil que está sendo conduzido a partir dos anseios do seu povo.”

Bolsonaro disse também:

“Meu país esteve muito próximo do socialismo, o que nos colocou em uma situação de corrupção generalizada, grave recessão econômica, altas taxas de criminalidade.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Lindo e verdadeiro discurso, como sempre. É de homens assim que o Brasil precisa, sem mentiras, falsidade, enganação, bravatas. Espero que os corruptos entendam que acabou.

    1. Relaxa André, os seus representantes estão sendo processados ou foram condenados por corrupção. Cada uma faz suas opções e assim, uns estão na ONU combatendo o colonialismo moderno de países europeus e lutando contra a corrupção, outros querem a volta do populismo, de uma nação igualitária com todos na miséria como em Cuba e na Venezuela.
      Acho que nessas opções o Brasil está com 80% do povo querendo o melhor e 10% lutando para voltar o poder e transformar o país numa colônia economicamente falida. Os outros 10%, ficam boiando, vão para onde a correnteza levar.

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