Saúde

EUA investem US$ 421 milhões em vacina experimental, que será fabricada mesmo em fase de testes

Pesquisador trabalha em vacina contra coronavírus na Universidade de Copenhaguem. Foto: Thibault Savary / AFP

A Johnson & Johnson anunciou nesta segunda-feira que investirá, junto com o governo americano, US$ 1 bilhão para fabricar mais de um bilhão de doses de uma possível vacina para o coronavírus. Trata-se de uma vacina candidata que foi selecionada e está sendo testada pela própria Johnson & Johnson.

Como parte do acordo, o governo dos EUA dará US$ 421 milhões para ajudar a empresa a ampliar sua capacidade de fabricação. A Johnson & Johnson disse que iniciaria o teste em humanos em setembro, com o objetivo de ter a vacina pronta no início de 2021, sob uma autorização de uso emergencial. Esse período seria muito mais curto do que os habituais 18 meses necessários para o teste, a aprovação e fabricação de uma vacina.

O diretor científico da Johnson & Johnson, Paul Stoffels, disse que a empresa precisa aumentar sua capacidade de produção agora, mesmo sem sinal de que seu experimento funciona. Embora ainda não saiba se a vacina será aprovada, a empresa vai arriscar.

— Essa é a única opção para chegarmos a tempo — disse Stoffels.

A Johnson & Johnson possui uma fábrica na Holanda que pode produzir até 300 milhões de doses da vacina, acrescentou o cientista. Isso não seria o suficiente para o mundo, alertou ainda.

Stoffels disse que a companhia está começando a construir nos Estados Unidos uma fábrica que será reservada à produção de vacinas e deve ficar pronta até o fim do ano, quando os ensaios clínicos mostrarão se o experimento funciona.

Quase metade do US$ 1 bilhão virá da Autoridade Biomédica Avançada de Pesquisa e Desenvolvimento dos EUA (BARDA), que busca ampliar a colaboração antiga que já mantinha com a Johnson & Johnson.

Stoffels disse que a empresa também está procurando por fábricas em outras partes da Europa e Ásia capazes de produzir o tipo de vacina em que a empresa está trabalhando.

Tecnologia usada contra o Ebola

Até agora, a companhia não ministrou nenhuma dose de sua vacina aos seres humanos. Mas Stoffels disse que a vacina contra o coronavírus será baseada na mesma tecnologia usada para fabricar a vacina contra o Ebola, que tem sido amplamente usada em pessoas, e a empresa acredita que ela se mostrará segura.

Em testes de laboratório, o candidato da Johnson & Johnson produziu fortes anticorpos neutralizantes contra o vírus — o tipo necessário para obter uma vacina bem-sucedida.

A J&J continuará testando a vacina em estudos com animais nos próximos meses e planeja iniciar testes em humanos em setembro.

Os Estados Unidos, com mais de 143 mil casos confirmados de Covid-19, concentra a maioria dos episódios registrados no mundo todo — onde a doença já matou mais de 35 mil pessoas.

Este mês, a Moderna começou o teste inicial da vacina experimental contra o coronavírus em voluntários saudáveis, tomando a liderança na corrida dos laboratórios para desenvolver uma vacina viável.

O Globo

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Segurança

EUA oferecem recompensa de US$ 15 milhões por informações que levem à captura de Maduro

Foto: Reprodução

Os Estados Unidos ofereceram uma recompensa de US$ 15 milhões por informações que levem à captura do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, formalmente acusado pelo Departamento de Justiça de tráfico de drogas.

O anúncio da recompensa foi feito pelo secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, nesta quinta-feira (26). “O povo venezuelano merece um governo transparente, responsável e representativo, e não que traia a confiança das pessoas empregando oficiais públicos envolvidos no tráfico de narcóticos ilícitos”, disse.

Maduro é acusado pelos EUA de ser o líder de um grupo de narcotraficantes chamado “Cartel dos Sóis”, que envolveria militares, magistrados e políticos venezuelanos. Segundo o procurador-geral americano, Bill Barr, o cartel teria enviado aos Estados Unidos até 250 toneladas métricas de cocaína sob a proteção de Caracas.

A Casa Branca considera o líder de oposição Juan Guaidó como presidente legítimo da Venezuela, assim como o Brasil. Em seu perfil no Twitter, Maduro havia dito antes do anúncio da recompensa que os EUA estavam conspirando com a Colômbia para “encher a Venezuela de violência”.

“Como chefe de Estado, sou obrigado a defender a paz e a estabilidade de toda a pátria”, afirmou.

Isto É, via Ansa

Opinião dos leitores

  1. Maduro está no Palácio de Miraflores, Caracas, Venezuela. Onde recebo a grana da recompensa pela informação?
    Maduro é narcoterrorista, Sadan Hussein tinha armas nucleares e o papai Noel existe.

  2. O cara é afilhado do finado hugo chaves e amigo de lula e de dilma. Esperar o que desse infeliz esquerdista?

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Economia

Pedidos de seguro desemprego nos EUA disparam e passam de 3 milhões

Foto: Ilustrativa

O número de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos atingiram um recorde de mais de 3 milhões na semana passada, conforme medidas estritas para conter a pandemia de coronavírus paralisam o país, desencadeando uma onda de demissões que provavelmente puseram fim ao maior ‘boom’ de emprego na história norte-americana.

Os pedidos iniciais de pedido-desemprego subiram para 3,28 milhões na semana passada, ante 282 mil na semana anterior. O volume supera em muito o recorde anterior de pedidos em uma única semana, em 1982, de 695 mil, segundo o Departamento do Trabalho dos EUA.

Reuters

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Economia

EUA chegam a acordo de US$ 2 trilhões para aliviar impactos do coronavírus na economia

Líder da maioria no Senado, senador Mitch McConnell — Foto: U.S. Senate TV/Handout via Reuters

Nos Estados Unidos, senadores dos partidos Republicano e Democrata e a Casa Branca chegaram na madrugada desta quarta-feira (25) a um acordo sobre um plano federal de estímulos de US$ 2 trilhões para aliviar as consequências da pandemia do coronavírus sobre a economia do país. O pacote deverá auxiliar trabalhadores, empresas e o sistema de saúde.

“Por fim, temos um acordo”, afirmou o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, antes de citar um “nível de investimentos de tempos de guerra”.

O valor equivale a aproximadamente R$ 10,2 trilhões, o que representa um montante maior do que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em valores correntes, que em 2019 totalizou R$ 7,3 trilhões.

O acordo, porém, ainda precisa ser afinado e detalhado. O pacote de estímulo poderá ser o mais amplo da história moderna americana. O texto do acordo só deve ser disponibilizado mais tarde nesta quarta-feira.

Senado e Casa dos Representantes precisam aprovar a legislação antes de enviá-la à sanção do presidente Donald Trump.

O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, chamou a medida de “maior pacote de resgate na histórica norte-americana”, descrevendo-a como o “Plano Marshall” para hospitais e necessidades médicas, em referência ao programa financiado pelos EUA que ajudou a reconstruir a Europa após a Segunda Guerra Mundial.

O que está previsto

O pacote prevê remuneração direta à maioria dos americanos, ampliação de benefícios de seguro-desemprego, dinheiro para estados e um programa para pequenas empresas poderem remunerar funcionários que precisam ficar em casa para conter o contágio do coronavírus no país.

Entre outras provisões, segundo a agência Reuters, o plano deve incluir:

US$ 500 bilhões para fundo voltado a ajudar indústrias afetadas com empréstimos e uma quantia similar para pagamentos diretos de até US$ 3 mil para milhões de famílias dos EUA
US$ 350 bilhões para empréstimos a pequenas empresas e 250 bilhões para auxílio-desemprego
US$ 100 bilhões para hospitais e sistemas de saúde, junto com dinheiro adicional para outras necessidades ligadas a saúde
US$ 150 bilhões para ajuda a governos locais e estatais para combaterem o surto

Negociações

A maratona de negociações envolveu senadores republicanos e democratas e a equipe do presidente Donald Trump.

O pacote quase não saiu porque legisladores democratas insistiram numa proteção mais ampla de trabalhadores e apontaram que um novo fundo de US$ 500 bilhões para auxiliar empresas em dificuldades devido à crise havia sido ignorado. Os democratas chegaram a barrar o acordo duas vezes, pedindo mais concessões.

Os democratas desejavam uma supervisão maior dos empréstimos para as grandes empresas, além do pagamento de salários para os funcionários demitidos e mais recursos para os hospitais.

Covid-19 nos EUA

Desde o primeiro caso nos Estados Unidos em janeiro, o novo coronavírus matou 796 pessoas, segundo um balanço da Universidade Johns Hopkins.

Mais de 55.000 pessoas foram infectadas no país.

Para evitar contágios que poderiam provocar o colapso dos hospitais, 100 milhões de pessoas, quase um terço da população, receberam determinações para permanecer em suas casas, provocando a suspensão de aulas, o fechamento de milhares de estabelecimentos comerciais e a demissões de milhões de trabalhadores.

Três congressistas foram diagnosticados com a COVID-19 e pelo menos 10 estão em quarentena, impedidos de votar.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Quero ver agora o que o aprendiz de Presidente, que passou a vida praticamente toda no Congreesso como dEPUTADO PARASITA, SEM PROJETO ALGUM DE FUTURO, vai fazer.
    E seu rebanho militante vai defender de manhã uma coisa e de noite outra?
    Está cada dia mais difícil de defender quem não tem palavra, mente descaradamente, esconde o resultado dos seus exames e volta atrás o tempo todo.
    QUE HOMEM DESPREPARADO É ESSE GENTE?
    Inventa logo um exame ou procedimento de saúde e pede pra sair e deixa os adultos tomarem conta com Mourão no comando ou mesmo com o MANDETTA, Min. da Saúde, que está fazendo um bom trabalho a frente do Ministério da Saúde nessa hora de crise em que precisamos todos de um norte, apenas um e não de vacilações e contradições o tempo todo.

    1. Pelo menos 1 trilhão de reais a menos, nós não teremos pra investir no país. Luladrão fez evaporar quando era o manda chuva chuva do país. Esse dinheiro seria determinante pra resolver boa parte do problema que temos hoje, mas muitos (serão os ruminantes divulgando pelas fresta do curral de adoradores de criminosos condenados) irão dizer, é outra história. Lamentável e irrecuperável

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Economia

Otimismo volta às bolsas com menos contaminação na Itália e expectativa por estímulos nos EUA

Foto: Getty Images

Após os tombos nos mercados globais ontem, o dia amanhece ensolarado no home office do Valor Investe em São Paulo e também nas bolsas internacionais.

As razões para o movimento positivo nas principais bolsas do mundo é a redução – pelo segundo dia seguido – no registro de novos casos e mortes na Itália, um dos casos mais críticos após o arrefecimento da contaminação na China, e a continuidade das negociações nos EUA para a aprovação no Senado de um pacote de estímulos para a economia.

Os investidores esperam que o pacote seja aprovado ainda hoje.

A alta vista lá fora deve impactar os negócios na bolsa por aqui, que abre às 9h no mercado futuro e às 10h no à vista.

O principal fundo de índice (ETF) de ações brasileiras negociado em Nova York, o EWZ, subia 8,07%, a US$ 22,50, às 7h20.

Mercados internacionais

As bolsas asiáticas encerraram em forte alta na primeira sessão depois que o Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, anunciou que comprará de maneira ilimitada títulos do Tesouro americano e títulos hipotecários para combater om impacto da pandemia de coronavírus nos mercados, uma vez que o Senado adiou a votação sobre um pacote de ajuda de mais US$ 1 trilhão.

O Kospi, índice de referência da Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, saltou 8,60%, e o Nikkei, da Bolsa de Tóquio, avançou 7,13%.

Na Austrália, o S&P-ASX 200, um dos índices que mais têm sido afetado pelos efeitos da pandemia e da desaceleração da China, subiu 4,17%. Em Hong Kong, o Hang Seng fechou em alta de 4,46%.

Na China, o índice Xangai Composto teve alta de 2,34%, e o Shenzen Composto subiu 2,10%, depois que as autoridades chinesas começaram a retirar as restrições à população da província de Hubei, onde fica a cidade de Wuhan, epicentro da origem da pandemia do novo coronavírus.

Os índices futuros dos Estados Unidos operam em forte alta e tiveram suas negociações paralisadas após baterem o limite de alta de 5% no pré-mercado.

As bolsas da Europa operam em alta consistente em meio a sinais de que a disseminação do coronavírus está diminuindo na Itália, que é um dos países mais atingidos, enquanto as negociações em torno um pacote de estímulos para a economia continuam nos EUA.

Os índices preliminares de gerentes de compras da zona do euro como um todo e da Alemanha e França caíram em março para is piores níveis em toda a série histórica, evidenciando o baque que a economia vem tomando com o avanço do coronavírus no continente.

O índice composto da zona do euro (indústria + serviços) caiu para uma leitura de 31,4 pontos em relação a 51,6 em fevereiro, o que é um recorde desde que a série começou em julho de 1998. O consenso de economistas apontava para 38,8.

Qualquer leitura do PMI abaixo de 50 pontos indica condições de contratação da atividade econômica.

“O PMI de março é indicativo de queda do PIB a uma taxa trimestral de cerca de 2%, e claramente há margem para que a desaceleração se intensifique ainda mais, pois ainda mais políticas draconianas para lidar com o novo coronavírus serão potencialmente implementadas nos próximos meses”, disse Chris Williamson, economista-chefe de negócios da IHS Markit.

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Saúde

Brasileiro que integrou equipe vencedora do Prêmio Nobel da Paz morre por coronavírus em Nova York

Foto: Arquivo pessoal

O engenheiro químico Sérgio Campos Trindade, vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 2007, morreu esta quarta-feira, aos 79 anos, em decorrência de complicações associadas ao coronavírus.

Segundo a agência Fapesp, Trindade era um “grande incentivador da energia renovável”, área em que trabalhava como consultor. Era, também, membro do Comitê Científico para Problemas do Ambiente, uma agência intergovernamental associada à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Sua equipe recebeu em 2007 o Prêmio Nobel da Paz ao lado de outros integrantes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

Thelma Krug, vice-presidente do IPCC, destaca que Trindade abriu portas para cientistas brasileiros em grupos de trabalho internacionais sobre mudanças climáticas.

— Foi uma figura muito relevante para o IPCC, que mal contava com a participação de pesquisadores de países em desenvolvimento — recorda. — Trindade mostrou as dificuldades enfrentadas por cientistas no Brasil e, ao mesmo tempo, conforme seu trabalho se destacava, abriu uma porta para novos especialistas em sua área.

Suzana Kahn, vice-presidente da Coppe-UFRJ e ex-integrante do IPCC, foi estagiária em uma empresa carioca de engenharia onde Trindade já era visto como uma referência no desenvolvimento de novas tecnologias.

— Era um pioneiro: falava de efeito estufa e aquecimento global na década de 1980, quando praticamente ninguém dava importância a esses temas — lembra. — Mesmo sendo um profissional tão ilustre, sempre foi acessível, uma pessoa brilhante. Era, também, fascinado pela China, tanto pela sua cultura como por sua produção científica, que ainda era tímida à época. Aproveitou a vida e influenciou muitas pessoas — a mim, inclusive.

Em seu último artigo, publicado no jornal “Biofuels”, Trindade apresentou propostas sobre como expandir a bioenergia.

Trindade morreu no estado de Nova York, onde já foram confirmados mais de 7 mil casos de coronavírus. O governador Andrew Cuomo determinou nesta sexta-feira que todas as empresas não essenciais mantivessem seus funcionários em casa. A ordem executiva entra em vigor a partir deste domingo, às 20h.

O Globo

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Saúde

EUA testam dois genéricos em corrida por tratamentos para coronavírus

Foto: © Divulgação/Josué Damacena (IOC/Fiocruz)

Pesquisadores dos Estados Unidos, seguindo o exemplo de cientistas de outros países, iniciaram estudos para descobrir se remédios genéricos amplamente disponíveis e de baixo custo podem ser usados para ajudar a tratar a doença causada pelo novo coronavírus.

Atualmente, não existem vacinas nem tratamentos para a doença respiratória altamente contagiosa Covid-19, por isso os pacientes só podem receber cuidados paliativos por enquanto.

Mas um teste com 1.500 pessoas liderado pela Universidade de Minnesota foi iniciado nesta semana para verificar se a hidroxicloroquina, usada para tratar a malária, pode evitar ou reduzir a severidade do Covid-19. Dois outros testes estão estudando o remédio para pressão arterial losartana como tratamento possível para a doença.

O medicamento para malária, também sendo testado na China, Austrália e França, foi elogiado no começo desta semana pelo executivo-chefe da Tesla, Elon Musk, que se recuperou da malária em 2000 depois de usá-lo.

Além de ter um efeito antiviral direto, a hidroxicloroquina suprime a produção e liberação de proteínas envolvidas nas complicações inflamatórias de várias doenças virais.

“Estamos tentando alavancar a ciência para ver se podemos fazer algo além de minimizar os contatos”, disse o doutor Jakub Tolar, reitor da Escola de Medicina da Universidade de Minnesota e vice-presidente de questões clínicas. “Os resultados são prováveis em semanas, não meses”.

A maioria das pessoas infectadas com o novo coronavírus só desenvolve sintomas leves semelhantes aos da gripe, mas cerca de 20% pode ter doenças mais graves que podem levar a uma pneumonia, exigindo hospitalização.

O vírus de disseminação rápida, que surgiu na China em dezembro e agora está em mais de 150 países, já infectou mais de 214 mil pessoas e matou mais de 8.700 em todo o mundo.

Especialistas dizem que pode demorar um ano ou mais para se preparar uma vacina preventiva, por isso tratamentos eficientes são necessários com urgência.

Na terça-feira(17), uma equipe francesa disse que os resultados iniciais de um teste de hidroxicloroquina com 24 pacientes mostrou que 25% dos que receberam o remédio ainda portavam o coronavírus depois de seis dias — a taxa foi de 90% entre os que receberam um placebo.

Também nesta semana, a Universidade de Minnesota lançou dois testes com a losartana: um para medir se a medicação diminui o risco de falência dos órgãos de pacientes com Covid-19 que foram hospitalizados e outro para verificar se o remédio consegue limitar a necessidade de hospitalizações.

Agência Brasil

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Política

Comitiva de Bolsonaro em viagem aos EUA tem 10 membros com coronavírus

Foto: Força Aérea Brasileira / Reprodução

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República confirmou que quatro integrantes da equipe de apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) apresentaram resultado positivo para o novo coronavírus. Com isso, são 10 os membros da comitiva presidencial que foram aos Estados Unidos, na semana passada, e estão com a doença.

Em nota à imprensa, publicada nesse domingo (15), o GSI disse que os integrantes cumprem isolamento de 14 dias, em casa, desde a chegada ao Brasil. Todos os auxiliares que estavam no voo presidencial foram submetidos ao teste do COVID-19. Os nomes ainda não foram divulgados.

Ao retornar ao Brasil, Bolsonaro também realizou o exame, que deu negativo. Durante a viagem, o presidente e a equipe se reuniram com várias autoridades, inclusive o presidente americano Donald Trump. O teste de Trump também deu negativo.

Os outros integrantes da comitiva de Bolsonaro que testaram positivo para o novo coronavírus são o senador Nelsinho Trad (PSD-MS); o embaixador do Brasil em Washington, Nestor Forster; o secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten; o secretário-adjunto de Comunicação da Presidência da República, Samy Liberman; a advogada Karina Kufa; e o publicitário Sergio Lima, responsável pelo marketing do partido em criação Aliança pelo Brasil.

CNN Brasil, com Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. E o presidente Mega P Plus… deve está com o vírus e passou ontem para seus eleitores … esse Cara é o Mito mesmo… semana passada fala uma coisa e no Domingo já está fazendo diferente… Eêeee BraZil…

  2. Robert15/03/2020 às 13:04
    A liberdade de expressão é um pilar sólido da democracia, mas em nome dela não se pode atentar contra a própria democracia atacando seus principais eixos que são a triparticão dos poderes da República ao pedir o fechamento do Congresso (Poder Legislativo) e do STF (Poder Judiciário) colocando a vida das pessoas em risco em nome de uma ideologia.

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Polícia

EUA pedem informação sobre chefe da Secom, que está com coronavírus e esteve com Trump

Fabio Wajngarten ao lado de Donald de Trump | Reprodução / Facebook

A embaixada dos EUA em Brasília entrou em contato com governo por causa da informação de que Fabio Wajngarten, chefe da Secom, está com coronavírus.

Motivo: Wajngarten esteve com Donald Trump no sábado num jantar oferecido pelo presidente americano a Jair Bolsonaro, na Flórida.

Wajngarten, que está neste momento em sua casa, em São Paulo, de quarentena, foi diagnosticado como portador do coronavírus depois de exames no hospital Albert Eisntein, em São Paulo.

Na foto acima, Fabio Wajngarten, à direita, está ao lado de Donald Trump, Mike Pence, vice-presidente dos EUA, e o apresentador de TV Álvaro Garnero.

Lauro Jardim – O Globo

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Economia

Bolsa dos EUA cai 7% e interrompe negociações

Foto: Ilustrativa

Com uma queda de 7% no índice S&P as bolsas nos EUA, Nyse e Nasdaq, interromperam as negociações por 15 minutos nesta segunda-feira, 9, acionando o circuit breaker para evitar uma queda mais acentuada.

Os mercados de petróleo afundaram e as ações caíram após o repentino choque entre os maiores produtores de petróleo do mundo, que acabou dando aos investidores abalados pela crise do coronavírus um novo motivo para se preocupar com a economia global.

Cinco minutos depois do dia de negociação nos Estados Unidos ter começado, a queda no S&P 500 atingiu 7%, provocando uma parada automática das negociações por 15 minutos.

Após o “circuit breaker” ter sido ativado duas vezes durante a madrugada durante a negociação de contratos futuros, os índices acionários em Nova York voltaram a ter as negociações interrompidas logo após a abertura do pregão em Wall Street.

Nos minutos iniciais da sessão, os três principais índices acionários do mercado americano recuavam cerca de 7%, quando o mecanismo de interrupção foi acionado.

Na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), o Dow Jones operava em queda de 7,29%, aos 23.979,90 pontos, o S&P 500 recuava 7%, aos 2.764,21 pontos e o índice eletrônico Nasdaq cedia 6,86%, aos 7.987,44 pontos. A última vez que os índices fecharam em queda superior a 7% foi durante a crise financeira de 2008.

As bolsas da Europa também despencam até 11% com queda de mais de 10% das ações de petróleo. O movimento dos preços castiga as ações de energia europeias e pressiona os índices acionários do continente.

O índice DAX, da Alemanha, caia 8,03%, enquanto o FTSE 100, da Inglaterra, levou um tombo de 7,91%.

Queda do petróleo

A Arábia Saudita reduziu os preços do petróleo, abrindo o caminho para um forte aumento de sua produção em abril. A decisão dos sauditas, anunciada no fim de semana, veio após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e os aliados da Opep+ não conseguirem fechar um acordo na última sexta, 6, para cortar ainda mais a produção do grupo, como parte de uma estratégia para amenizar o impacto econômico do coronavírus.

A Rússia, líder informal da Opep+, não aceitou uma proposta da Opep de reduzir a oferta coletiva em mais 1,5 milhão de barris por dia./AFP e NYT

Estadão

 

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Judiciário

Ministério da Justiça vazou para ‘Rei Arthur’ em 2017 pedido de prisão feito aos EUA, aponta Lava-Jato

 Foto: Reprodução/TV Globo

Acusado de pagar propina na compra dos votos para os Jogos Olímpicos de 2016, o empresário Arthur Soares de Menezes, o “Rei Arthur”, tomou conhecimento de seu pedido de prisão quase duas semanas antes da operação Unfairplay ter sido deflagrada, em 5 de setembro de 2017. Ele não foi encontrado e seu nome passou a figurar na lista de procurados da Interpol. Após saber do pedido, Arthur voou no mesmo dia de Portugal para os Estados Unidos, onde firmou acordo de colaboração premiada que impediu a sua deportação para o Brasil.

A afirmação é do sócio de Arthur no LSH Hotel, Ricardo Siqueira Rodrigues, em delação premiada firmada com Ministério Público Federal (MPF). Segundo ele, o vazamento aconteceu quando Astério Pereira do Santos, preso nesta quinta-feira na Lava-Jato por envolvimento no esquema de Sérgio Cabral, era secretário nacional de Justiça e teria feito com que a informação chegasse a Arthur, de quem era muito próximo.

No Anexo 24 de sua colaboração com o MPF, o delator afirmou que ao visitar Arthur no dia 25 de agosto de 2017, em Portugal, quando o empresário já era investigado por ligação com o esquema Cabral, estranhou a reação do sócio depois que ele atendeu a uma ligação do Brasil. Após o telefonema, Arthur viajou aos Estados Unidos no mesmo dia. Seis meses depois, Arthur confidenciou a ele durante um almoço em Miami que tinha feito acordo de colaboração com o Departamento de Justiça Americano e que a ligação que recebera em Portugal era de uma pessoa de sua “total confiança” que o avisou de sua iminente prisão.

Arthur contou, de acordo com o delator, que a Justiça brasileira havia encaminhado o pedido de prisão via cooperação jurídica internacional para os Estados Unidos e que, “em razão disto, teria retornado aos EUA, no mesmo dia, ou no dia seguinte”, para firmar acordo de colaboração premiada com as autoridades americanas.

MPF vê proteção e blindagem

Segundo o delator, Arthur revelou que o vazamento da informação se deu por meio de pessoa de dentro do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) do Ministério da Justiça que teve acesso a documentos do pedido de prisão. E citou o nome de Astério, que por ter uma função graduada no Ministério da Justiça teria feito indicações de pessoas para o DRCI (sigla do departamento), vinculada à Secretaria Nacional de Justiça e por onde tramitou o pedido de cooperação jurídica internacional realizado pelo Ministério Público Federal (MPF) aos Estados Unidos feito em 18 de agosto de 2017, uma semana antes de Arthur ter sido avisado.

Astério foi secretário nacional de Justiça entre 23 de março de 2017 até novembro de 2017, durante a gestão do presidente Michel Temer.

“Muitas informações que SOARES recebia tinham como origem ofícios e comunicados que chegavam a esse departamento do Ministério da Justiça”, diz trecho da delação. “E que não só ele, como outras pessoas, recebiam informações oriundas do DRCI (sigla do departamento)”.

Em nota, o Ministério da Justiça informou que o atual comando do DRCI não pode responder por gestões passadas, mas que vai “contribuir com os órgãos judiciários para os esclarecimentos que se fizerem necessários”. O Ministério ressaltou ainda que na atual gestão não há, no quadro de funcionários do departamento, indicações do ex- secretário Astério Pereira do Santos.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Não foi só esse vazamento não, luladrão também recebeu informações, inclusive foi quando os canalhas cogitaram ele pra ministro, evitando a prisão. Até muitos documentos não foram possível confiscar por esses vazamentos.

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Economia

EUA fazem corte de juros extraordinário por coronavírus

Foto: Reuters/Kevin Lamarque

O Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) promoveu nesta terça-feira (3) um corte extraordinário de 0,5 ponto percentual nas taxas de juros do país, em resposta aos possíveis impactos do coronavírus na economia.

Com a redução, as taxas de juros norte-americanas passaram para a faixa de 1% a 1,25%.

O BC dos EUA não fazia um corte de emergência desde 2008, quando o mundo sofria os efeitos da crise financeira internacional. O próximo encontro do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto, na sigla em inglês) está agendado para 17 e 18 de março. O último ocorreu em janeiro.

No comunicado, após a decisão, o Fomc afirmou que a economia dos EUA segue forte, mas que o avanço do coronavírus traz riscos para a atividade econômica do país.

“O Comitê está monitorando de perto os desenvolvimentos e as implicações para as perspectivas econômicas e usará suas ferramentas e atuará conforme apropriado para apoiar a economia”, escreveu Fomc no comunicado.

A decisão pelo corte foi unânime entre os formuladores de política monetária do Fed.

Após o anúncio do corte dos juros nos EUA, o dólar passou a operar com instabilidade no Brasil, e o Ibovespa começou a subir. Os índices acionários norte-americanos recuavam.

Nos últimos dias, uma atuação dos principais bancos centrais já era esperada por parte dos investidores. Nesta terça-feira, antes do anúncio do Fed, os ministros das Finanças e os presidentes dos BCs do G7 disseram que vão usar todas as ferramentas econômicas apropriadas para proteger a economia contra os riscos negativos do coronavírus.

Na semana passada, quando os mercados acionários enfrentaram uma forte turbulência, o presidente do Fed, Jerome Powell, já havia admitido que o coronavírus representava um risco para a economia norte-americana e avisou que o BC norte-americano poderia agir para evitar um contágio maior.

Antes da decisão do Fomc, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu ao Fed um corte nos juros de forma significativa, afirmando que custos de empréstimos mais altos são difíceis para seus exportadores e colocam o país em desvantagem.

O avanço da epidemia do novo coronavírus pelo mundo tem provocado abalos nos mercados globais e elevado as preocupações de investidores e governos sobre o impacto da propagação do vírus nas cadeias globais de suprimentos, nos lucros das empresas e na desaceleração do crescimento da economia global.

G1

 

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Saúde

Vacina desenvolvida nos EUA poderá impedir propagação do coronavírus

Foto: REUTERS/P. Ravikumar/Direitos Reservados

Cientistas norte-americanos trabalham para desenvolver a vacina que poderá barrar o coronavírus que, até o momento, já infectou quase 8 mil pessoas em vários países e matou quase duas centenas de pessoas. Se tudo correr bem, dentro de poucos meses a vacina poderá começar a ser testada.

O laboratório da farmacêutica Inovio, na cidade de San Diego, na Califórnia, é neste momento um dos locais onde a vacina está sendo desenvolvida. Os cientistas da Inovio esperam ter o produto pronto para ser testado em humanos no início do verão e já lhe deram um nome: “INO-4800”.

O fato de as autoridades chinesas terem sido rápidas ao divulgar o código genético do vírus ajudou os cientistas a determinar a origem, as mutações que pode sofrer à medida que o surto se desenvolve e a perceber a melhor forma de proteger a população mundial do contágio.

“Assim que a China forneceu a sequência do DNA do vírus, conseguimos colocá-lo na tecnologia dos nossos computadores e desenvolver o protótipo de uma vacina em apenas três horas”, explicou à BBC Kate Broderick, vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da Inovio.

Caso os testes iniciais sejam bem-sucedidos, serão feitos testes em maior escala, principalmente na China, o que pode ocorrer até o fim deste ano. Se a cronologia prevista pela Inovio se confirmar, esta será a vacina desenvolvida e testada mais rapidamente em um cenário de surto.

Da última vez que um vírus semelhante surgiu, em 2002 – a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) -, a China demorou a partilhar informações com o mundo e, por isso, a epidemia já estava perto do fim quando uma vacina foi desenvolvida.

Como funciona a vacina contra o coronavírus

A equipe responsável pelo desenvolvimento da vacina utiliza uma nova tecnologia de DNA e trabalha com uma empresa de biotecnologia de Pequim.

“As nossas vacinas são inovadoras pois utilizam as sequências de DNA do vírus para atingir partes específicas do agente patogênico”, organismo capaz de produzir doenças infecciosas aos seus hospedeiros, explicou a responsável pela empresa norte-americana.

“Depois, utilizamos as células do próprio paciente como uma fábrica para a vacina, fortalecendo os mecanismos de resposta naturais do corpo”.

O trabalho desse e de outros laboratórios é financiado pela Coligação para Inovações de Preparação para Epidemias (CEPI, na sigla original), uma organização não governamental que apoia o desenvolvimento de vacinas que previnam surtos.

“A nossa missão é garantir que os surtos não sejam uma ameaça para a humanidade”, explicou Melanie Saville, uma das diretoras da organização, que foi criada depois do surto de ébola na África Ocidental.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), uma das entidades que participam da procura global por uma vacina que combata o coronavírus, diz que não existem garantias de que qualquer um dos projetos em desenvolvimento seja suficientemente seguro e eficaz para que possa vir a ser utilizado.

“Os especialistas vão considerar vários critérios, incluindo a segurança da vacina, as respostas imunológicas e a disponibilidade dos laboratórios para fabricarem doses suficientes no tempo necessário”, explicou a OMS.

Agência Brasil, com RTP, emissora pública de televisão de Portugal

Opinião dos leitores

  1. Será que esse vírus não nasceu num laboratório que preparou o terreno e já tinha a vacina pra vender?

  2. Fiquem tranquilos a descoberta e produção dessa vacina salvadora vira de Cuba ou Venezuela. Seus cientistas já estão na fase final produção da vacina.

    1. Me admira o amigo José perde tempo fazendo um comentário desses .

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Diversos

Governo confirma que EUA formalizaram prioridade do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)

Foto: Divulgação

O governo brasileiro confirmou que os Estados Unidos formalizaram nesta quarta-feira, 15, o apoio à entrada do País na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). De acordo com auxiliares do presidente Jair Bolsonaro e integrantes do Itamaraty, uma carta com o pedido para priorizar o Brasil foi apresentada pelos americanos em reunião do Conselho da OCDE com representantes dos países-membros, nesta manhã, em Paris.

Até hoje, o governo Trump vinha se comprometendo com o apoio ao pleito brasileiro de entrar na OCDE, sem indicar formalmente em que posição o Brasil ocuparia na “fila”de candidatos, o que deixava o País no limbo. A mudança acontece depois de um ano em que o governo Bolsonaro mostrou alinhamento com os americanos, apesar de viver percalços na relação com a Casa Branca, e depois de o Itamaraty ter apoiado a ação americana no Iraque que gerou a mais recente crise entre Washington e Teerã.

Nota divulgada pela embaixada dos EUA em Brasília e por um porta-voz do Departamento de Estado americano afirma que “Os EUA querem que o Brasil seja o próximo país a começar o processo de adesão para a OCDE”. “Nossa decisão de priorizar a candidatura do Brasil agora como próximo país a começar o processo é uma evolução natural do nosso compromisso assumido pelo Secretário de Estado e pelo presidente Trump em 2019”, diz a nota dos americanos.

Na manhã desta quarta-feira, ao deixar o Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse que a intenção dos EUA de priorizar a entrada do Brasil na OCDE “é uma notícia bem-vinda”. “A gente vinha trabalhando há meses, de forma reservada”, afirmou.

Bolsonaro não quis falar sobre se vinha tratando do tema diretamente com o presidente dos Estados Unidos. Ele comentou que as conversas que mantém com chefes de Estado são reservadas. O presidente destacou ainda que essa intenção dos EUA sinaliza que o mundo está recuperando a confiança no Brasil. “Estamos mostrando que o Brasil é um país viável”, disse Bolsonaro.

Ele afirmou já ter conversado conversou com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o assunto, mas não quis falar sobre um prazo para a entrada do País no organismo. “São mais de 100 requisitos, estamos bastante adiantados, na frente da Argentina”, disse. “Não posso falar de prazos, não depende apenas do (presidente dos EUA, Donald) Trump. Pelo Trump, a gente já estava lá. Depende de outros países.”

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Hj n nós temos uma legião de aduladores dos americanos e dependendo dos chineses. Será q vão aceitar os 100 bilhões dos comunas chineses?

  2. Dois idiotas travestidos de autoridade, aplaudidos por um monte de imbecis travestidos de eleitores.
    Dois asnos, encostando as patas.

    1. Autoridades de verdade eram Chavez e Lula, Dilma e Fidel…Eleitor bom é o que vota no PT, esse é uma sumidade…kkkkkkkkkkkkkkkkk

    2. Morre com teu próprio veneno ptzada
      Chore mais chore bem muito de inveja
      Olha a diferença de ambientes e de amizades que vocês vivem hoje no dia a dia, visitas carcerária afinal ladrão gista de ladrão é nois cumpanheirada
      O teu líder o cachaça a quem voces obedecem cegamente diz venham aqui e façam uma 69 naquele jumentinho e vocês nem discutem e ainda pergunta se pode fazer bis.

  3. Berimbau, você é um cara de pau. Pra vcs da esquerdalha, meliante é a pessoa que presa pela coisa pública, o seu adestrador é o cara que vcs admiram, o maior ladrão do mundo.

    1. Né isso! Saudades da época que éramos "potência" internacional emprestando dinheiro a juros mínimos para Cuba, Venezuela, Síria, Angola; tendo o corrupto cachaceiro roubando em tudo e a todos e também da "estocadora de vento"…

    2. E você é um berimbau recalcado, doido pra ser instrumento mas num toca nem em enterro kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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Diversos

Fonte dos EUA diz que míssil do Irã pode ter abatido acidentalmente avião ucraniano com 176

Foto: AKBAR TAVAKOLI / AFP

Dois dias depois da queda do avião da Ukraine International perto de aeroporto internacional de Teerã, que deixou 176 mortos, autoridades do governo dos EUA disseram acreditar que a aeronave tenha sido abatida pelo sistema antiaéreo iraniano. Sem se identificar, um funcionário afirmou que foram identificados dois lançamentos de mísseis perto do horário em que o Boeing 737-800 caiu, seguidos por evidências de uma explosão.

Eles também acreditam que se tratou de um lançamento acidental. As informações foram reveladas pela imprensa americana e pela agência Reuters, mas ainda não confirmadas oficialmente pelo governo. Ao comentar a informação, o presidente Donald Trump disse a jornalistas que “alguém pode ter cometido um erro”, e disse ter suspeitas de que “algo muito terrível pode ter acontecido”.

Mais cedo, o governo da Ucrânia dissera que investiga quatro cenários para a queda do avião ucraniano,incluindo um atentado terrorista e que a aeronave tenha sido atingida acidentalmente por um míssil de defesa antiaérea. Kiev disse que quer fazer buscas no local da queda para verificar se há destroços de um míssil russo usado pelos militares do Irã. As outras hipóteses são uma explosão do motor ou uma colisão.

Uma equipe de especialistas ucranianos chegou a Teerã antes do amanhecer para participar da investigação da queda, que matou todas as 176 pessoas a bordo.

Nesta quinta-feira, a Organização da Aviação Civil (OAC) iraniana disse que o avião fez meia-volta para retornar ao aeroporto devido a um problema. “O avião desapareceu dos radares no momento em que atingiu uma altitude de 2.400 metros. O piloto não transmitiu nenhuma mensagem de rádio sobre circunstâncias incomuns”, disse a OAC no primeiro relatório da investigação preliminar do acidente. “De acordo com testemunhas oculares, houve um incêndio no avião que se tornou mais intenso.”

O chefe da organização, Ali Abedzadeh, considerou “ser impossível” o avião ter sido abatido, e que dezenas de aviões nacionais e estrangeiros estavam sobrevoando o território naquele momento.

As testemunhas oculares citadas pela OAC são pessoas em terra que observavam o avião decolar e outras que estavam em um avião que voava a uma altitude mais alta do que o Boeing no momento da tragédia. “O avião que se dirigia, a princípio, para o oeste para sair da zona do aeroporto virou à direita, devido a um problema, e estava voltando para o aeroporto quando caiu”, relatou a OCA.

Segundo o secretário do Conselho de Segurança da Ucrânia, Oleksiy Danylov, os investigadores pediram para procurar possíveis mísses russos após verem informações na internet. Ele referia-se a informações que circulam nas redes sociais iranianas que, supostamente, mostram destroços de um foguete russo terra-ar Tor-M1, tipo usado pelos militares iranianos.

O presidente ucraniano, no entanto, alertou contra todas as “especulações” sobre a tragédia. Nesta quinta-feira, Zelenski decretou um dia de luto nacional e prometeu estabelecer “a verdade” sobre o episódio. Zelenski, disse que falou com o colega do Irã, Hassan Rouhani, e que este lhe garantiu que especialistas do seu país terão “acesso completo” à investigação.

A avaliação inicial de agências de inteligência ocidental era a de que o avião teve um problema técnico e não foi alvo de um atentado ou um míssil.

O voo PS752 da UIA decolou às 6h10 (23h40 de terça-feira no horário de Brasília) do aeroporto Imam Khomeiny, de Teerã, com destino ao aeroporto Boryspil, de Kiev. A decolagem aconteceu quase cinco horas depois do ataque iraniano com mísseis a bases iraquianas que abrigam soldados americanos, que ocorreu à 1h20 de quarta-feira, no horário local.

Segundo a diplomacia ucraniana, havia 82 iranianos, 63 canadenses, dez suecos, quatro afegãos e três britânicos a bordo do Boeing. Outros 11 eram ucranianos, incluindo nove tripulantes.

A CAO indicou que 146 passageiros tinham passaporte iraniano; 10, passaporte afegão; cinco, passaporte canadense; quatro, sueco; e 11, ucraniano.

A diferença é explicada pela presença de inúmeras pessoas com dupla nacionalidade (entre elas, a priori, 140 iraniano-canadenses), que podem entrar e sair da República Islâmica apenas mediante a apresentação de seu passaporte iraniano.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, pediu uma “investigação completa” da catástrofe aérea, a mais mortal para os canadenses desde o ataque a um Boeing 747 da Air India em 1985. Neste episódio, 268 cidadãos morreram.

Teerã se recusa a entregar as caixas-pretas da aeronave à fabricante americana Boeing. A OAC anunciou, porém, que as mesmas, recuperadas já na quarta-feira, serão enviadas “para o exterior”. Apenas alguns países, incluindo Estados Unidos, Alemanha e França, têm capacidade técnica para analisar caixas-pretas.

Pelas normas que regem investigações internacionais sobre acidentes aéreos, o Irã tem o direito de comandar o inquérito e de negar ou autorizar a participação de outros países.

Este é o primeiro acidente fatal da Ukraine International, uma empresa que pertence, em parte, ao oligarca Igor Kolomoiski, conhecido como próximo ao presidente Zelenski. Afetada por um escândalo em torno de seu 737 MAX, a Boeing disse que está “disposta a ajudar por todos os meios necessários”.

O Globo

 

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Política

Em pronunciamento à nação, Trump diz que Irã está recuando e que EUA querem abraçar a paz

Foto: Jonathan Ernst / Reuters

Em pronunciamento com tom de vitória sobre o ataque iraniano a duas bases que abrigam soldados americanos no Iraque, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o Irã parece ter recuado e que os Estados Unidos querem abraçar a paz. Ele confirmou que nenhum soldado americano foi morto ou ferido durante a operação iraniana e que os danos às instalações americanas foram mínimos. O presidente disse ainda que os Estados Unidos querem “abraçar a paz” e que não têm intenção de usar seu poderio militar contra o país persa.

— Queremos que vocês tenham um grande futuro de prosperidade e harmonia como outras grandes nações do mundo — disse Trump, ao encerrar sua fala.

Ao lado do vice-presidente Mike Pence, do secretário de Defesa, Mike Pompeo e de diversas figuras da alta cúpula das Forças Armadas dos EUA, Trump defendeu o ataque que matou o general Qassem Soleimani, comandante das Forças Quds da Guarda Revolucionária do Irã. Para o presidente os EUA agiram para “eliminar o maior terrorista do mundo”.

Trump anunciou ainda que irá impôr mais sanções ao governo iraniano, mas não deu maiores detalhes sobre quais seriam estas medidas. Ele fez ainda um apelo para que os países europeus saiam do acordo nuclear de 2015 — algo que os EUA fez em 2015 — e afirmou, antes mesmo de dar boa tarde, que o Irã nunca terá uma arma nuclear enquanto for presidente.

Horas antes do pronunciamento de Trump, fontes de governos europeus e dos EUA afirmaram que o Irã teria feito uma opção deliberada para evitar que houvesse mortes. Isto, de acordo com especialistas, indica cautela e uma tentativa de, apesar da retaliação, aliviar as tensões com Washington.

O presidente americano disse ainda que como os Estados Unidos não dependem mais do petróleo do Oriente Médio, e fez um pedido para que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) — que tem os EUA como seu financiador principal — se envolva mais no Oriente Médio.

— Somos os maior produtor de petróleo e gás natural do mundo, somos independentes, não precisamos do petróleo do Oriente Médio — disse o presidente.

Esta foi a primeira vez que Trump tentou explicar as motivações que levaram ao assassinato de Soleimani e suas consequências. Até o momento, o presidente havia concedido rápidas entrevistas e postado diversas mensagens em suas redes sociais, mas não realizou comentários mais extensos ou concretos. Na noite de ontem, em resposta à retaliação iraniana, Trump recorreu ao seu Twitter para dizer que está “tudo está bem” e que os EUA “têm as Forças Armadas mais poderosas e bem equipadas do mundo, de longe”.

Até esta quarta-feira, as mensagens da Casa Branca vinham sendo confusas e conflituosas. Após ameaçar uma resposta “desproporcional” a uma possível retaliação iraniana, afirmando ter como alvo 52 locais que incluiam pontos culturais, ele foi obrigado a voltar atrás. Pela lei internacional, destruir deliberadamente locais com importância cultural é considerado crime de guerra. O quartel-general americano em Bagdá, por sua vez, chegou a divulgar uma carta em que anunciava a retirada das tropas americanas do Iraque. Horas depois, o Departamento de Defesa disse que o documento tratava-se apenas de um rascunho e que não há planos para uma saída completa.

As reações oficiais que sucederam o ataque iraniano, por sua vez, foram entendidas por analistas como sinais de que os foguetes poderiam pôr fim ao conflito imediato, ao invés de catalisar um confronto maior que poderia se transformar em uma guerra. O premier iraniano, Mohammad Javad Zarif, disse lovo após o ataque que o Irã havia “concluido suas resposta proporcional” em retribuição à morte de Soleimani. O aiatolá Ali Khamenei, por sua vez, disse que a resposta final iraniana será expulsar as tropas americanas do Oriente Médio — comentário reforçado pelo presidente Hassan Rouhani — mas não falou nada sobre novos ataques.

— O que importa é que a presença dos EUA, que é a fonte de corrupção na região, tenha um fim — disse o aiatolá durante seu discurso.

Ainda que não haja um conflito direto, no entanto, as divergências entre Teerã e Washington podem se traduzir em outros pontos. Ultrajado com o fato de que Soleimani foi morto enquanto chegava ao aeroposto internacional de Bagdá, o Parlamento iraquiano votou pela expulsão dos cerca de 5.200 soldados americanos atualmente no país. A decisão não é vinculante, mas o Pentágono, segundo o New York Times, já se prepara para a possibilidade de ver sua presença se esvair quase 17 anos após a invasão ordenada pelo então presidente George W. Bush, em 2001.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Os caras atacaram bases estadunidenses com mais de 30 mísseis balísticose Trumpetista diz que o irã está "recuando." Pior é que tem gente que acredita nessa falácia. Peidou na farofa, simplesmente.

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