Saúde

China confirma que missão da OMS irá ao país investigar origem da Covid-19

Foto: Fabrice Coffrini/Pool via Reuters

A Comissão Nacional de Saúde da China confirmou nesta segunda-feira (11) que vai receber nesta semana a missão da Organização Mundial da Saúde (OMS) que investigará a origem da Covid-19.

Em breve comunicado publicado em seu site, a agência indica apenas que os técnicos da OMS chegarão à China na próxima quinta-feira (14), e que irão “cooperar” com os cientistas locais nessas investigações.

A Comissão não especifica os locais para onde os especialistas irão viajar.

A OMS criticou a China na semana passada por demorar para liberar a viagem.

O diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom, afirmou estar “muito decepcionado” com os obstáculos que supostamente estava colocando Pequim na missão, embora as autoridades chinesas negassem que estivessem impedindo.

G1

Opinião dos leitores

  1. O difícil vai ser conseguir entrar lá e receber todas as informações necessárias. País comunista dos inferno.

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Diversos

Após informação sobre ‘vingança’, Trump promete resposta ‘1.000 vezes maior’ ao Irã

Foto: Brendan Smialowski / AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu na segunda-feira (14) que qualquer ataque do Irã receberá uma resposta “1.000 vezes maior”.

A declaração foi feita após a divulgação de informações de que Teerã estaria planejando vingar o assassinato do general Qassem Soleimani, morto em um ataque americano em Bagdá, no Iraque, no início de janeiro.

De acordo com o site Politico, que cita fontes do governo americano sob a condição de anonimato, os serviços de inteligência suspeitam de um complô iraniano para matar a embaixadora americana na África do Sul, Lana Marks, antes das eleições presidenciais de novembro nos Estados Unidos.

Ainda segundo as fontes do Politico, a ameaça contra Lana Marks, uma pessoa próxima a Trump, tornou-se mais precisa nas últimas semanas.

“De acordo com informações da imprensa, o Irã poderia estar planejando um assassinato, ou outro ataque, contra os Estados Unidos em vingança pela morte do líder terrorista Soleimani. Qualquer ataque do Irã, de qualquer forma, contra os Estados Unidos será respondido com um ataque ao Irã que será 1.000 vezes maior em magnitude”, tuitou Trump.

Um porta-voz do ministério iraniano das Relações Exteriores afirmou que as informações sobre os planos de ataque contra a embaixadora são “falsas e sem fundamentos”. “São parte de métodos reiterados e podres para criar uma atmosfera anti-Irã no cenário internacional”, disse.

O secretário de Estado, Mike Pompeo, negou-se a comentar diretamente a ameaça, mas afirmou que leva a sério as informações.

“A República Islâmica do Irã está envolvida em esforços de assassinato ao redor do mundo. Assassinaram pessoas na Europa e em outras partes do mundo. Levamos as observações a sério”, disse Pompeo ao canal americano Fox News.

“Deixamos muito claro à República Islâmica do Irã que este tipo de atividade – atacar qualquer americano a qualquer momento e em qualquer lugar, seja um diplomata, um embaixador ou um dos membros do nosso serviço – é completamente inaceitável”, acrescentou.

EUA x Irã

Atualmente, Washington pressiona para prorrogar um embargo de armas a Teerã que começa a expirar de forma progressiva em outubro. O governo Trump defende a retomada das sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o Irã.

As relações entre Washington e Teerã são tensas desde a Revolução Iraniana, em 1979. Elas se deterioraram desde que Trump retirou, unilateralmente, os Estados Unidos do acordo nuclear com o Irã.

Em janeiro, o ataque com um drone americano que matou Soleimani aumentou o temor de um confronto direto entre os dois países. Muito próximo ao aiatolá Khamenei, Soleimani comandava as Forças Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã, e era considerado uma das figuras mais importantes do país.

Na época em retaliação, o Irã atacou bases aéreas americanas no Iraque. Alguns soldados americanos ficaram feridos na ação.

G1

Opinião dos leitores

  1. O islamismo não é uma "religiao de paz". Eles querem a guerra, o confronto, a destruição da Civilização Ocidental. Para isso os muçulmanos contam com a leniência dos governos ocidentais, que se submetem ao Politicamente Correto e ao Multiculturalismo . Em qualquer país Ocidental os muçulmanos podem construir uma mesquita, mas quem se atrever a construir um templo católico ou evangélico em um país muçulmano pode ser condenado à morte. Eis aí a grande diferença.

  2. Esses muçulmanos fogem de seus países caóticos, pedem arrego na Europa, tempos depois querem impor seus costumes bizarros na convivência social. Querem ir para escola com um capuz na cabeça? voltem p seus países ou se submetam aos costumes do país que o acolheu.

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Diversos

Irã: imprensa diz que agente da CIA responsável por assassinato de Suleimani foi morto em um avião que teria sido abatido

Veículos da imprensa iraniana noticiaram que o agente da CIA (agência norte-americana de inteligência) responsável pelo assassinato do general iraniano Qasem Suleimani foi morto em um avião que teria sido abatido por talibãs na segunda-feira (27), no Afeganistão.

O agente seria Michael D’Andrea. Ele vinha sendo apontado como responsável pela morte do líder da Guarda Revolucionária, durante visita a Bagdá, no Iraque. Segundo a mídia iraniana, ele está entre as vítimas da queda de um avião militar norte-americano, que os talibãs dizem ter abatido no início da semana, na região de Ghazni, a cerca de 900 quilômetros da fronteira iraniana.

A notícia ainda não foi confirmada oficialmente. Os primeiros relatos sobre a morte do agente da CIA foram veiculados pela imprensa russa. Só depois foi retomada pela imprensa iraniana. A agência de notícias iraniana Tasnim cita fontes russas para afirmar que “o assassino de Suleimani estava no avião e morreu na queda”.

Ainda segundo as notícias veiculadas no exterior, D’Andrea “é a mais relevante figura da CIA no Oriente Médio, tendo sido responsável por operações no Iraque, Irã e Afeganistão”. Segundo a imprensa estrangeira, a agência refere-se a D’Andrea como “Ayatollah Mike” ou “o príncipe das Trevas”.

D’Andrea também seria considerado o cérebro do assassinato do dirigente do Hezbollah libanês Imad Mughniyeh, em 2008.

Agência Brasil

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Segurança

Irã apresenta imagem da caixa-preta de avião ucraniano e volta a negar que tenha sido derrubado por míssil

Foto: Iran Press / AFP

O Irã voltou a negar categoricamente nesta sexta-feira (10) a tese de que o avião ucraniano que caiu na quarta-feira perto de Teerã tenha sido derrubado por um míssil, como afirmam vários países, entre eles o Canadá, que perdeu vários de seus cidadãos no desastre com o Boeing 737.

Na tragédia morreram 176 pessoas, a maioria iraniano-canadenses, mas também britânicos, suecos e ucranianos.

A imagem de uma das caixas-pretas foi divulgada nesta sexta.

O acidente ocorreu na madrugada de quarta, logo após o Irã disparar mísseis contra bases militares utilizadas pelos militares americanos estacionados no Iraque em resposta ao assassinato pelos EUA contra um general iraniano.

Canadá e Reino Unido disseram que o avião, um Boeing 737, foi abatido por um míssil iraniano, provavelmente por engano, e vários vídeos que apontam para esta tese foram postados nas redes sociais.

“Uma coisa é certa, este avião não foi atingido por um míssil”, disse o presidente da Organização de Aviação Civil Iraniana (CAO), Ali Abedzadeh, em uma entrevista coletiva em Teerã.

O voo PS752 da companhia Ukraine Airlines International (UAI) decolou de Teerã rumo a Kiev e caiu dois minutos depois.

Um vídeo de cerca de 20 segundos mostra imagens de um objeto luminoso que sobe rapidamente para o céu e toca o que parece ser um avião.

O vídeo foi publicado por vários meios de comunicação, como o jornal “The New York Times”.

“Vimos alguns vídeos”, disse Abedzadeh. “Confirmamos que o avião ficou em chamas por cerca de 60 ou 70 segundos”, embora, segundo ele, “não seja correto cientificamente que foi atingido por algo”.

Na véspera, o presidente americano Donald Trump disse ter “suspeitas” sobre o acidente do avião ucraniano.

“Estava voando em uma área bastante difícil e alguém poderia ter se enganado”, acrescentou.

As declarações de Trump coincidiram com informações neste sentido aventadas por meios de comunicação como a “Newsweek”, a CBS e a CNN.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. A nobre vereadora poderia estar dando uma grande contribuição à Natal se dirigisse sua atenção aos reais (e grandes) problemas pelos quais passa a cidade.

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Diversos

Fonte dos EUA diz que míssil do Irã pode ter abatido acidentalmente avião ucraniano com 176

Foto: AKBAR TAVAKOLI / AFP

Dois dias depois da queda do avião da Ukraine International perto de aeroporto internacional de Teerã, que deixou 176 mortos, autoridades do governo dos EUA disseram acreditar que a aeronave tenha sido abatida pelo sistema antiaéreo iraniano. Sem se identificar, um funcionário afirmou que foram identificados dois lançamentos de mísseis perto do horário em que o Boeing 737-800 caiu, seguidos por evidências de uma explosão.

Eles também acreditam que se tratou de um lançamento acidental. As informações foram reveladas pela imprensa americana e pela agência Reuters, mas ainda não confirmadas oficialmente pelo governo. Ao comentar a informação, o presidente Donald Trump disse a jornalistas que “alguém pode ter cometido um erro”, e disse ter suspeitas de que “algo muito terrível pode ter acontecido”.

Mais cedo, o governo da Ucrânia dissera que investiga quatro cenários para a queda do avião ucraniano,incluindo um atentado terrorista e que a aeronave tenha sido atingida acidentalmente por um míssil de defesa antiaérea. Kiev disse que quer fazer buscas no local da queda para verificar se há destroços de um míssil russo usado pelos militares do Irã. As outras hipóteses são uma explosão do motor ou uma colisão.

Uma equipe de especialistas ucranianos chegou a Teerã antes do amanhecer para participar da investigação da queda, que matou todas as 176 pessoas a bordo.

Nesta quinta-feira, a Organização da Aviação Civil (OAC) iraniana disse que o avião fez meia-volta para retornar ao aeroporto devido a um problema. “O avião desapareceu dos radares no momento em que atingiu uma altitude de 2.400 metros. O piloto não transmitiu nenhuma mensagem de rádio sobre circunstâncias incomuns”, disse a OAC no primeiro relatório da investigação preliminar do acidente. “De acordo com testemunhas oculares, houve um incêndio no avião que se tornou mais intenso.”

O chefe da organização, Ali Abedzadeh, considerou “ser impossível” o avião ter sido abatido, e que dezenas de aviões nacionais e estrangeiros estavam sobrevoando o território naquele momento.

As testemunhas oculares citadas pela OAC são pessoas em terra que observavam o avião decolar e outras que estavam em um avião que voava a uma altitude mais alta do que o Boeing no momento da tragédia. “O avião que se dirigia, a princípio, para o oeste para sair da zona do aeroporto virou à direita, devido a um problema, e estava voltando para o aeroporto quando caiu”, relatou a OCA.

Segundo o secretário do Conselho de Segurança da Ucrânia, Oleksiy Danylov, os investigadores pediram para procurar possíveis mísses russos após verem informações na internet. Ele referia-se a informações que circulam nas redes sociais iranianas que, supostamente, mostram destroços de um foguete russo terra-ar Tor-M1, tipo usado pelos militares iranianos.

O presidente ucraniano, no entanto, alertou contra todas as “especulações” sobre a tragédia. Nesta quinta-feira, Zelenski decretou um dia de luto nacional e prometeu estabelecer “a verdade” sobre o episódio. Zelenski, disse que falou com o colega do Irã, Hassan Rouhani, e que este lhe garantiu que especialistas do seu país terão “acesso completo” à investigação.

A avaliação inicial de agências de inteligência ocidental era a de que o avião teve um problema técnico e não foi alvo de um atentado ou um míssil.

O voo PS752 da UIA decolou às 6h10 (23h40 de terça-feira no horário de Brasília) do aeroporto Imam Khomeiny, de Teerã, com destino ao aeroporto Boryspil, de Kiev. A decolagem aconteceu quase cinco horas depois do ataque iraniano com mísseis a bases iraquianas que abrigam soldados americanos, que ocorreu à 1h20 de quarta-feira, no horário local.

Segundo a diplomacia ucraniana, havia 82 iranianos, 63 canadenses, dez suecos, quatro afegãos e três britânicos a bordo do Boeing. Outros 11 eram ucranianos, incluindo nove tripulantes.

A CAO indicou que 146 passageiros tinham passaporte iraniano; 10, passaporte afegão; cinco, passaporte canadense; quatro, sueco; e 11, ucraniano.

A diferença é explicada pela presença de inúmeras pessoas com dupla nacionalidade (entre elas, a priori, 140 iraniano-canadenses), que podem entrar e sair da República Islâmica apenas mediante a apresentação de seu passaporte iraniano.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, pediu uma “investigação completa” da catástrofe aérea, a mais mortal para os canadenses desde o ataque a um Boeing 747 da Air India em 1985. Neste episódio, 268 cidadãos morreram.

Teerã se recusa a entregar as caixas-pretas da aeronave à fabricante americana Boeing. A OAC anunciou, porém, que as mesmas, recuperadas já na quarta-feira, serão enviadas “para o exterior”. Apenas alguns países, incluindo Estados Unidos, Alemanha e França, têm capacidade técnica para analisar caixas-pretas.

Pelas normas que regem investigações internacionais sobre acidentes aéreos, o Irã tem o direito de comandar o inquérito e de negar ou autorizar a participação de outros países.

Este é o primeiro acidente fatal da Ukraine International, uma empresa que pertence, em parte, ao oligarca Igor Kolomoiski, conhecido como próximo ao presidente Zelenski. Afetada por um escândalo em torno de seu 737 MAX, a Boeing disse que está “disposta a ajudar por todos os meios necessários”.

O Globo

 

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Diversos

Irã não entregará caixas-pretas de avião ucraniano à Boeing e aos americanos

Foto: AFP

A Organização da Aviação Civil do Irã anunciou que não entregará à Boeing e a investigadores americanos as caixas-pretas da aeronave ucraniana que caiu logo após decolar do aeroporto de Teerã, nesta quarta-feira (8). A aeronave transportava 176 pessoas. Ninguém sobreviveu.

Porém, a Convenção Internacional de Aviação Civil, da qual o Irã é signatário, prevê que a fabricante e um representante do órgão de investigação do país onde a aeronave foi produzida, no caso a americana NTSB, estejam presentes na abertura das caixas-pretas.

Ali Abedzadeh, diretor da agência iraniana, afirmou que a investigação será feita no Irã, país onde a aeronave caiu, conforme prevê a Convenção. Os representantes da Ucrânia estarão envolvidos nesse processo, mas ele descartou a participação da fabricante Boeing, que é americana.

“Não daremos as caixas-pretas para o fabricante [Boeing], nem para os americanos”, afirmou o diretor dessa agência iraniana, Ali Abedzadeh, citado pela agência de notícias Mehr.

A tragédia aconteceu poucas horas após o Irã ter disparado mísseis contra duas bases aéreas que abrigam tropas dos EUA no Iraque, em resposta à morte do general Qassem Soleimani. No entanto, não há informações sobre relação entre os dois casos.

A morte do importante comandante iraniano em um ataque americano em Bagdá, no Iraque, fez aumentar o temor de um conflito entre os dois países. O governo do Irã prometeu vingança e bases americanas no Iraque foram atacadas por mísseis iranianos.

Causas da queda

O voo 752 da Ukraine International Airlines partiu às 6h12 (horário local), com quase uma hora de atraso, do aeroporto Imam Khomeini (Teerã) e tinha como destino o Aeroporto Internacional Boryspil, em Kiev, na Ucrânia. O avião caiu em Shahedshahr, no sudoeste da capital iraniana.

A Ucrânia participa das investigações feitas pelo Irã. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que uma comissão investiga todas possibilidades.

A embaixada da Ucrânia chegou a divulgar uma nota dizendo que, segundo informações preliminares, a queda do avião teria sido provocada por problemas técnicos no motor e descartando qualquer relação do incidente com terrorismo ou com os disparos de foguetes.

Mais tarde, uma nova nota destacou que as causas estão sendo esclarecidas.

“As informações sobre as causas da queda do avião estão sendo esclarecidas pela comissão. As declarações anteriores relativas às causas do acidente à decisão da referida comissão não são oficiais”.

Boeing

Em seu perfil no Twitter, a Boeing lamentou o incidente trágico e declarou que seus pensamentos sinceros “estão com a tripulação, os passageiros e suas famílias”. A empresa disse estar em contato e que apoia as suas clientes companhias aéreas. “Estamos prontos para ajudar da maneira necessária”, afirmou.

Passageiros

Reza Jafarzadeh, porta-voz da Organização de Aviação Civil do Irã, disse à televisão estatal que a aeronave transportava 167 passageiros e 9 tripulantes.

O ministro ucraniano de Relações Exteriores, Vadym Prystaiko, afirmou que no voo havia passageiros de 7 nacionalidades: 82 do Irã, 63 do Canadá, 11 da Ucrânia (9 tripulantes), 10 da Suécia, 4 do Afeganistão, 3 do Reino Unido, e outros 3 da Alemanha.

Não está claro porque tantos canadenses estavam a bordo, mas se sabe que a companhia aérea oferece voos relativamente baratos via Kiev para Toronto (Canadá).

Foto: AP Photo/Ebrahim Noroozi

G1

 

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Diversos

Bolsonaro diz que Brasil vai manter comércio com Irã

Foto: Adriano Machado/Reuters

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (7) que o Brasil manterá o comércio com o Irã, mas disse que vai conversar com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, sobre a decisão do governo iraniano de convocar a encarregada de negócios do Brasil em Teerã.

“Temos comércio com o Irã e vamos continuar esse comércio”, disse Bolsonaro a jornalistas na saída do Palácio da Alvorada.

Questionado se o governo pode tomar alguma medida em resposta à decisão do Irã de convocar a encarregada de negócios em Teerã para conversar, após manifestação do governo brasileiro a respeito da morte de um general iraniano em um ataque de drone norte-americano, Bolsonaro disse que antes precisa falar com o ministro de Relações Exteriores.

“O Ernesto está fora do Brasil, chegando aqui vou conversar com ele”, disse, acrescentando que o Irã não adotou qualquer medida contra o Brasil, mas que o país precisa “ter a capacidade de se antecipar a problemas”.

Bolsonaro também afirmou na entrevista que “por enquanto” está mantida a viagem a Davos para o Fórum Econômico Mundial neste mês. Na véspera, o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, disse que o presidente poderia desistir de ir a Davos e também de uma visita oficial à Índia ainda neste mês.

“Taxação” da energia solar”

Jair Bolsonaro também afirmou ter sido informado de que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) abriu mão da proposta de reduzir incentivos à chamada geração distribuída de energia, que envolve principalmente a instalação de placas solares em telhados e terrenos por consumidores.

Bolsonaro, que tem agenda com o diretor da Aneel Rodrigo Limp, afirmou que assim não haverá mais necessidade de mobilização do Congresso para barrar eventual tentativa da agência de, segundo ele, “taxar” a produção de energia solar.

“Decidi, ninguém mais conversa (sobre o assunto)”, disse Bolsonaro a jornalistas ao deixar o Palácio do Alvorada na manhã desta terça-feira. “Tanto é que a Aneel no dia de ontem, pelo que estou sabendo, não vai mais precisar nem de projeto da Câmara.”

O presidente havia procurado os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e recebido apoio dos dois parlamentares para derrubar eventual retirada de estímulos à modalidade de produção de energia, o que poderia envolver a aprovação de projetos de lei vetando as mudanças em avaliação no regulador.

A proposta da Aneel, em fase de audiência pública, começou a ser discutida em 2019.

A agência considerava que a ausência de alterações nas atuais regras para remuneração de instalações de geração distribuída geraria custos bilionários nas próximas décadas aos consumidores que não possuem esses sistemas para produzir a própria energia. A proposta, no entanto, vinha enfrentando forte resistência de investidores do setor de energia solar, que reúne milhares de empresas.

Reuters

 

Opinião dos leitores

  1. Vá firme, Presidente Bolsonaro. Neste jogo não há empate: ou se está de um lado, ou do outro .

  2. Presidente aproveite e veja se eles querem comprar o PT.
    Esse partido usa uma bandeira vermelha igual eles, tem ideologia parecida,
    a maioria de seus cumpanheiros usam barba, eles dizem que são santos,
    não mentem, não são corruptos, não traem .
    Isto seria bom para todos.

  3. Recue não. Na nota do Itamaraty foi dito q brasil apoia a luta contra terrorismo. Se referindo a morte do iraniano. Agora aguente o tranco.

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Diversos

PRONTO: Parlamento do Irã classifica Pentágono, o comando militar dos EUA, como terrorista

Foto: Vahid Salemi/AP

O parlamento do Irã aprovou nesta terça-feira (7) uma medida urgente que declara que o comando militar dos Estados Unidos, conhecido como Pentágono, e os que agem por ordens dele são terroristas e sujeitos a sanções iranianas.

“Todos aqueles que ordenaram e os que executaram esse crime (a morte do general Qassem Soleimani) que estão com o Pentágono e seus militares são considerados terroristas”, afirmou Ali Larijani, líder do parlamento.

A medida foi aprovada em meio às cerimônias que lotam as ruas de cidades do Irã em homenagem ao general Qassem Soleimani, morto pelos Estados Unidos em um ataque com drones perto do aeroporto de Bagdá, no Iraque, na quinta-feira (2).

Soleimani, de 62 anos, comandava a Força Quds, uma unidade de elite da Guarda Revolucionária Iraniana com atuação no exterior. Ele era considerado o segundo homem mais poderoso do Irã, abaixo apenas do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei.

Os Estados Unidos, que classificam Quds como uma força terrorista, acusaram Soleimani de estar “ativamente desenvolvendo planos para atacar diplomatas americanos e membros do serviço no Iraque e em toda a região”.

Ao aprovar a medida sobre o Pentágono, os parlamentares iranianos cantaram “morte à América” e “sem comprometimento, sem rendição, vingança, vingança” durante a sessão.

Em abril de 2019, os Estados Unidos haviam declarado considerar a Guarda Revolucionária do Irã também como uma organização terrorista. O Departamento de Defesa dos EUA usou a designação para justificar o ataque que matou Soleimani.

O parlamento iraniano usou um procedimento específico para que a medida se torne lei rapidamente. A decisão foi tomada no momento em que autoridades do país promete retaliar a morte de Soleimani.

Na sessão, os parlamentares também aprovaram aumentar o orçamento das Forças Quds em 200 milhões de euros (cerca de R$ 908 milhões).

G1

Opinião dos leitores

  1. Saiu a tabela da terceira guerra mundial. Na primeira fase, Brasil enfrenta o Irã. Se ganhar, pega a Russia na segunda fase.

  2. Esse povo iraniano são tão DOIDOS doentes que no funeral MORRERAM 30 pessoas , esses psicopatas estão em guerra a séculos, país rico mas amam a guerra

    1. …eles não amam a guerra, e sim idolatram e adoram o ódio, que é o que os move.

  3. E realmente foi um ato terrorista. Se tivesse sido realizado pelo governo iraniano contra um comandante, ou outra pessoa do governo americano que tivesse tamanha relevância, também seria um ato terrorista, portanto. Eles fazem isso no mundo todo, basta eles classificarem alguém como " terrorista" . Olha no que eles fizeram na Coreia, Vietnã, Afeganistão, Iraque, líbia, Irã, libano, Turquia, Palestina, Egito………………………desagradou a eles, ou se posicionaram contra sua política de exploração e domínio, recebem logo a classificação de terrorista e estão liberados daí em diante pra fazer o que bem entendem. Pronto, e vai ficar por isso mesmo, pois eles tem mais poder, mais arsenal, dinheiro…..

  4. Aí eu te pergunto: Quantos inocentes morreram no atentado as torres gêmeas nos EUA, são terroristas sanguinários sim.

  5. Luciano, se tem um país que matou inocentes, sob a desculpa de estar defendendo a paz, foram os EUA. Faz uma pesquisa rápida no google que tu vai ver que eles já fora aliados do Irã quando convinha aos interesses deles. O ataque nada mais é de que uma forma de Trump ganhar corpo nas eleições. Isso já foi feito por outros Presidentes norte americanos.

    1. Nenhuma mentira, de fato. Mas é preciso tratar uma obviedade como tal.
      Todos os países (até nosso "exército") já mataram inocentes em nome da paz. Qualquer nação que tenha força armada, o fez.
      Outra, se alguém se aliar a outra parte contra seus interesses… Eu não sei nem qual o castigo merecido.

    2. Barbaridade.
      Quanta mentira isto é um verdadeiro absurdo.
      Parece discurso de um partido aqui do Brasil (13).

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Diversos

EUA: general foi morto para evitar ‘ataque iminente’ do Irã

Foto: Tom Brenner/Reuters

O ataque americano que matou Qassem Soleimani, um dos principais líderes do Irã, tinha como objetivo desmobilizar “um ataque iminente” que iria colocar em risco vidas americanas no Oriente Médio, afirmou o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, em entrevistas a canais de TV nesta sexta-feira (3).

Ele não quis dar detalhes, mas afirmou que a decisão dos EUA de matar Soleimani foi baseada em avaliações com base em análises de inteligência.

“Ele estava planejando ativamente para realizar ações na região –uma ação grande, como ele descrevia– que colocaria em risco dúzias, se não centenas, de vidas americanas. Nós sabemos que era iminente.”

As ameaças, afirmou ele, eram localizadas na região. “Ontem (dia 2) à noite era o momento em que precisávamos agir para garantir que esse ataque iminente [por parte dos iranianos] fosse desfeito.”

Tentativa de aliviar a tensão

Os EUA estão “comprometidos com a desescalada”, após a morte do general iraniano Qassem Soleimani, em um ataque orquestrado por Washington, também afirmou Pompeo.

Em uma rede social, Pompeo disse que conversou com seus homólogos chinês, britânico e alemão sobre a “decisão de Donald Trump de eliminar Soleimani em resposta às ameaças iminentes às vidas de americanos”.

“Grato aos nossos aliados por reconhecerem as contínuas ameaças agressivas representadas pelas forças iranianas Al-Quds”, publicou Pompeo em uma rede social, ressaltando que conversou sobre o ataque com seu homólogo britânico, Dominic Raab, e o responsável pelas questões diplomáticas do Partido Comunista Chinês (PCC), Yang Jiechi.

“Os Estados Unidos seguem comprometidos com a desescalada”, frisou.

Na quinta-feira (2) à noite, Pompeo havia publicado um vídeo em uma rede social, no qual, segundo ele, veem-se iraquianos “dançando na rua” para celebrar a morte de Soleimani.

General de uma das forças dos Guardiães da Revolução, o poderoso general iraniano morreu em um bombardeio americano em Bagdá.

O Pentágono anunciou que Donald Trump deu diretamente a ordem de matar Soleimani.

G1

Opinião dos leitores

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Economia

Petróleo sobe mais de 4% após ataque dos EUA matar chefe de força de elite do Irã

Os contratos futuros do petróleo subiam cerca de 3 dólares nesta sexta-feira, depois que um ataque aéreo dos Estados Unidos em Bagdá matou o chefe da força de elite Quds, do Irã, provocando preocupações sobre a escalada das tensões regionais e a interrupção do fornecimento de petróleo.

O petróleo Brent subia 2,95 dólares, ou 4,45%, a 69,2 dólares por barril, às 8:19 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava 2,62 dólares, ou 4,28%, a 63,8 dólares por barril.

Um ataque aéreo no aeroporto de Bagdá matou o major-general Qassem Soleimani, arquiteto da crescente influência militar do Irã no Oriente Médio e um herói entre muitos iranianos e xiitas da região.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse que uma dura vingança aguarda os “criminosos” que mataram Soleimani.

“Esperamos que confrontos de nível moderado a baixo durem pelo menos um mês e provavelmente fiquem limitados ao Iraque”, disse Henry Rome, analista do Irã na Eurasia.

A embaixada dos Estados Unidos em Bagdá pediu nesta sexta-feira a todos os cidadãos norte-americanos que deixem o Iraque imediatamente devido à escalada nas tensões.

O Iraque, o segundo maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), exporta cerca de 3,4 milhões de barris de petróleo bruto por dia.

Extra – O Globo

Opinião dos leitores

  1. País é auto suficiente, injustificável para o consumidor brasileiro pagar aos acionistas da Petrobrás lucros de um conflito instantâneo. Vão roubar a mãe, bando de fdp.

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Diversos

Irã promete ‘vingança’ após morte de general em ataque dos EUA

Foto mostra veículo em chamas após ataque contra o Aeroporto Internacional de Bagdá, no Iraque — Foto: AI do Primeiro Ministro do Iraque via AP

O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, e o presidente iraniano Hassan Rouhani falaram em vingança nesta sexta-feira (3) por causa da morte de Qassem Soleimani, chefe de uma unidade da Guarda Revolucionária iraniana. O general foi vítima de um ataque aéreo americano no Aeroporto Internacional de Bagdá, no Iraque, na quinta (2).

O Pentágono informou que o bombardeio tinha a missão de matar o general iraniano e foi uma ordem do presidente Donald Trump.

“O martírio é a recompensa por seu trabalho incansável durante todos estes anos (…) Se Deus quiser, sua obra e seu caminho não vão parar aqui e uma vingança implacável espera os criminosos que encheram as mãos com seu sangue e a de outros mártires”, afirmou o aiatolá Khamenei em sua conta no Twitter em farsi.

Em comunicado divulgado pela TV, Ali Khamenei declarou que “todos os inimigos devem saber que a jihad de resistência continuará com uma motivação dobrada, e uma vitória definitiva aguarda os combatentes na guerra santa”. O Irã geralmente se refere a países e forças regionais opostos a Israel e aos EUA como uma frente de “resistência”.

Qassem Soleimani, de 62 anos, era general da Força Al Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária, e apontado como o cérebro por trás da estratégia militar e geopolítica do país. Ele era muito próximo do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, e sobreviveu a diversas tentativas de assassinato nas últimas décadas.

Sob liderança de Soleimani, o Irã reforçou o apoio ao Hezbollah (no Líbano) e outros grupos militantes pró-iranianos, expandiu a presença militar do Irã no Iraque e na Síria e organizou a ofensiva da Síria contra grupos rebeldes durante a guerra civil que assola o país.

‘Vingança’

O presidente iraniano, Hassan Rouhani, disse que agora o país estará mais determinado a resistir aos EUA e também prevê vingança.

“O martírio de Soleimani tornará o Irã mais decisivo para resistir ao expansionismo americano e defender nossos valores islâmicos. Sem dúvida, o Irã e outros países que buscam a liberdade na região se vingarão”, afirmou Rouhani.

O ex-comandante da Guarda Revolucionária do Irã Mohsen Rezaei prometeu “vingança vigorosa contra a América” pelo assassinato de Qassem Soleimani.

“Suleimani se juntou a seus irmãos martirizados, mas nos vingaremos vigorosamente dos EUA”, disse Rezaei, que agora é secretário de um órgão estatal.

A morte do general iraniano é uma “escalada extremamente perigosa e imprudente”, advertiu o ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif.

O ataque

O bombardeio americano teve como alvo um comboio de veículos dentro do perímetro no Aeroporto Internacional de Bagdá e matou pelo menos sete pessoas, de acordo com fontes das forças de segurança iraquianas. Entre as vítimas, está Abu Mahdi al-Muhandis, chefe das Forças de Mobilização Popular do Iraque, milícia apoiada pelo Irã.

Os dois serão enterrados no sábado. Iraque e Irã decretaram três dias de luto.

A embaixada dos Estados Unidos em Bagdá recomendou a seus cidadãos que deixem o Iraque “imediatamente”.

Alta no petróleo

A notícia do ataque provocou uma alta dos preços do petróleo na Ásia. O petróleo iraniano está submetido a sanções americanas desde que o presidente Donald Trump retirou os Estados Unidos do acordo nuclear de 2015.

Acrescente influência de Teerã no Iraque, o segundo maior produtor da Opep, gera o temor entre os especialistas de um isolamento diplomático e de sanções políticas e econômicas.

G1

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Segurança

Irã adverte EUA que responderá imediatamente a qualquer ataque

Foto: Reprodução via Reuters TV

O governo do Irã advertiu oficialmente aos Estados Unidos que responderá “imediatamente” a qualquer agressão, depois que Washington ameaçou retaliar por considerar Teerã responsável pelos recentes ataques contra a companhia petrolífera saudita Aramco.

Segundo uma nota oficial divulgada nesta quarta-feira (18) pela imprensa oficial iraniana, “se um ato for realizado contra o Irã, esse ato imediatamente receberá imediata resposta do Irã e seu alcance não se limitará à origem da ameaça”.

Este documento foi entregue há dois dias pelas autoridades iranianas na Embaixada da Suíça, em Teerã, responsável pelos interesses americanos por Washington não manter relações diplomáticas com o Irã.

A carta ressalta que os ataques acima mencionados contra a Aramco “não são obra do Irã” e as acusações do presidente dos EUA, Donald Trump, e seu secretário de Estado, Mike Pompeo, são condenadas e negadas.

Pompeo culpou o Irã no dia dos ataques, no último sábado (14), e agora está na Arábia Saudita para coordenar uma resposta com as autoridades do reino.

No entanto, ataques de drones contra duas usinas da Aramco foram reivindicados pelos rebeldes iemenitas houthis, que já realizaram ataques semelhantes em resposta à intervenção militar em seu país por uma coalizão militar liderada pela Arábia Saudita.

A esse respeito, o presidente iraniano Hassan Rohani, disse hoje que os “inimigos da região” “aprenderam uma lição” com o ataque dos rebeldes houthis, que ele classificou de um “alerta” para acabar com a guerra no Iêmen.

As autoridades iranianas respaldam os houthis em sua luta contra a coalizão árabe, mas garantem que não os financiam como também não enviam armas, como denunciam os EUA e a Arábia Saudita.

EFE

 

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Polêmica

Navio iraniano deixa o Porto de Paranaguá e segue para Santa Catarina

Foto: João Andrade / Reuters

Os navios iranianos Termeh e Bavand , que estavam retidos havia mais de 50 dias no Porto de Paranaguá , no litoral do Paraná, já começam a sair da área depois que uma nova liminar obtida na Justiça de Paranaguá garantiu que fosse iniciado, nas primeiras horas deste sábado, seu abastecimento de combustível pela Petrobras.

Menor das embarcações, o Termeh foi o primeiro a receber o combustível IFO 380, o qual Petrobras é a única produtora e distribuidora no Brasil, e deixar o porto, por volta das 12h30 deste sábado. O navio agora segue para o Porto de Imbituba, em Santa Catarina, onde receberá uma carga de cerca de 50 mil toneladas de milho antes de iniciar a viagem de 37 dias para o Irã.

Já carregado com outras cerca de 50 mil toneladas de milho, o Bavand, por sua vez, deve partir ainda neste sábado direto para o Porto de Bandar Imam Khomeini, no Irã. O valor total da carga de ambos navios, fretados pela empresa brasileira Eleva, chega aos R$ 100 milhões.

A Petrobras havia se recusado a vender combustível para as embarcações iranianas por receio de ferir sanções americanas impostas ao país. Mas uma decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli , na quarta-feira, já havia obrigado a estatal a fornecer o combustível.

Toffoli rejeitou um recurso da Petrobras, que pedia para não efetuar o serviço. Ele revogou a liminar que ele próprio havia dado à companhia, que recorreu ao STF contra uma decisão obtida na Justiça do Paraná pela Eleva, determinando o abastecimento das embarcações.

Em sua decisão, o presidente do STF julgou improcedente a alegação da Petrobras de que ficaria sujeita a sanções dos Estados Unidos. Ele afirmou ainda que os interesses nacionais e econômicos brasileiros poderiam ser prejudicados caso os navios continuassem sem combustível e não pudessem zarpar.

A decisão de Toffoli contrariou um parecer da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que na sexta-feira passada dissera que a Eleva teria alternativas para abastecer os navios, o que a empresa contestava. No parecer, Dodge citou um argumento recebido do Itamaraty de que o abastecimento pela Petrobras poderia causar prejuízo a “relações diplomáticas estratégicas” do Brasil.

Mesmo 48h depois da decisão do STF, a liminar foi obtida pelo escritório Kincaid Mendes Vianna, que representa a Eleva, na madrugada deste sábado, na Comarca de Paranaguá, garantindo o cumprimento da decisão do Supremo.

— A decisão do STF garantiu a conclusão de uma operação comercial de exportação de milho ao Irã por uma empresa brasileira não sujeita a sanções pelas autoridades americanas — disse Rodrigo Cotta, advogado do escritório Kincaid Mendes Vianna, que representa a empresa Eleva no processo. — O entendimento foi de que a Petrobras não poderia sofrer sanções por fornecer esse combustível aos dois navios, até porque está cumprindo uma decisão judicial.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Sempre nas madrugadas as decisões. O importate e vender e ter renda. O país ficou na merda 13 milhões de desempregados. E tem que fazer negócios. Independente de de razões particulares..

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Diversos

Irã proíbe homens e mulheres que não se conhecem de conversarem por chat

2013-665610640-Mideast-Iran_20131121O Irã proibiu homens e mulheres que não se conhecem de conversar por chat. Em sua página oficial, o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, afirmou considerar a prática imoral.

“Devido à imoralidade que habitualmente se aplica nesses casos, não está permitida”, argumentou.

Pouco depois, usuários de aplicativos como Instagram e Viber sofreram problemas de conexão durante horas na segunda-feira. Mais tarde, no entanto, o veto teria sido levantado e as redes voltado a funcionar, segundo a agência Efe.

A decisão veio dias depois que as autoridades iranianas bloquearam o WeChat, um aplicativo de mensagens que permite a usuários de smartphones a acessar as redes sociais.

No início deste mês, Abdolsamad Jorramabadi, secretário de uma comissão que analisa conteúdo criminoso na web, declarou que a censura a aplicativos como WeChat, Viber e WhatsApp será estendida até que o Irã desenvolva as suas próprias ferramentas. Segundo ele, aplicativos como esses são perigosos devido à troca de conteúdos criminosos.

As autoridades em Teerã bloquearam o acesso a muitos sites e redes sociais, incluindo Facebook e Twitter, usados por ativistas para organizar protestos após a controversa eleição presidencial de 2009.

Ionicamente, muitos funcionários iranianos, incluindo o presidente Hassan Rouhani, têm contas no Facebook e no Twitter ativos.

Rouhani, que tem 163 mil seguidores no Twitter, havia prometido flexibilizar o policiamento do Estado na vida privada das pessoas.

O Globo

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Diversos

Judiação? Irã se prepara para enviar gato persa ao espaço

20130916192735618868oO Irã selecionou o gato persa como o melhor candidato para seu último teste para uma missão tripulada ao espaço, que o governo quer realizar em 2020, informou a imprensa estatal nesta segunda-feira.

O bichano seguirá os passos de uma verdadeira fauna de cães e macacos, que estavam entre os maiores astros dos programas espaciais americano e soviético nos anos 1960.

Mas o anúncio de sua incursão na atmosfera a bordo de um foguete iraniano Kavoshgar, que costuma enviar satélites ao espaço, provocou uma onda de protestos de parte de grupos de defesa dos animais.

O alto oficial do setor espacial, Mohammad Ebrahimi, disse à agência de notícias Irna que a missão poderá ser realizada em março do ano que vem, mas datas de lançamento anteriores foram suspensas sem qualquer explicação oficial.

Ebrahimi disse que o gato persa foi considerado o melhor candidato para a missão depois de testes realizados com vários animais.

Seu anúncio despertou a ira da Organização Peta (People for the Ethical Treatment of Animals).

“O experimento arcaico do Irã é uma volta às técnicas primitivas dos anos 1950”, denunciou o porta-voz do grupo de defesa dos direitos dos animais, Ben Williamson.

“Agências europeias e francesas pararam de enviar animais ao espaço, não só porque é anti-ético, mas também porque eles viraram modelos pobres das experiências humanas ou porque atualmente estão disponíveis métodos científicos mais aprimorados, sem uso de animais”, acrescentou.

Em janeiro, o Irã alegou ter enviado com êxito um macaco vivo ao espaço e trazido o animal de volta em segurança.

A alegação foi contestada, no entanto, quando durante uma coletiva de imprensa um macaco diferente pareceu ter sido apresentado à imprensa.

A primeira tentativa de enviar um macaco ao espaço fracassou em setembro de 2011.

O Irã, que em 2009 pôs em órbita seu primeiro satélite, já tinha enviado um rato, tartarugas e minhocas ao espaço.

O programa espacial iraniano despertou preocupações entre os governos ocidentais, que suspeitam que ele encubra uma tentativa de dominar a tecnologia que seria utilizada para lançar uma bomba nuclear. O Irã nega ter esta ambição.

A persa é uma das raças de gatos mais populares do mundo e se origina ao nome histórico do Irã, onde o registro dos gatos remonta a séculos antes de Cristo.

AFP – Agence France-Presse

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Jornalismo

Irã ataca Dilma: “A presidente brasileira golpeou tudo que Lula havia feito"

Em entrevista concedida no início de janeiro, o embaixador do Irã no Brasil, Mohsen Shaterzadeh, tratara as críticas de Dilma Rousseff ao seu país à base de panos quentes. “Não comprometeram a amizade entre os dois países”, dissera.

A repórter Samy Adghirni ouviu coisa diferente de Ali Akbar, porta-voz pessoal do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad e chefe da agência de notícias estatal Irna. Em entrevista veiculada pela Folha, Akbar declara:

“A presidente brasileira golpeou tudo que Lula havia feito. Ela destruiu anos de bom relacionamento. Lula está fazendo muita falta.” Ahmadinejad virá ao Brasil em junho, para a Rio +20, conferência mundial sobre clima.

A irritação iraniana também se nota nas recentes barreiras contra exportadores de carne brasileira.

A União Brasileira de Avicultura afirma que as vendas de frango para o Irã, em alta até outubro, passaram a ser vetadas sem justificativa.

Já a multinacional brasileira JBS relata ter tido milhares de toneladas de carne bovina retidas por três semanas num porto iraniano.

 

 

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