Economia

Guedes diz que país pode quebrar se, na reforma tributária, for criado um novo fundo para ajudar estados e municípios

Foto: © Marcos Corrêa/PR

Na mesma live da Confederação Nacional de Municípios, Paulo Guedes disse que o país vai quebrar se, na reforma tributária, criarem um novo fundo para ajudar estados e municípios.

“Acabamos de aumentar em 10% a nossa relação entre dívida e PIB. Se anunciarmos que estamos criando mais fundos, bancados pela União, para garantir outros 8% do PIB, o Brasil terá dramáticos problemas de sustentabilidade fiscal.”

“A União pode quebrar. E vai faltar dinheiro para todo mundo, porque vamos entrar em rota de implosão fiscal. Estamos fazendo nosso esforço à beira de um vulcão.”

Para Guedes, as sugestões para a criação do fundo é algo “muito imprudente”.

“Aí estamos assaltando as gerações futuras. Precisamos ter juízo, isso não é um saco sem fundo”, acrescentou.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. O Brasil não quebra nunca. O Problema é que tem LADRÃO SOBRANDO PELO LADRÃO. Tem dinheiro, tem riquezas , pagamos muitos impostos. Agora os menos abastados a cada dia estão mais lascados. Eles usam a palavra QUEBRAR para iludir os bestas. A reforma da previdência provou.

  2. Esse homi só fala em quebrar…
    Quebrou em 2015, esqueceu?
    Só não quebrou para os protegidos, wue usam cartões corporativos, que ganham acima do teto, que recebem auxílios intermináveis e os amigos e familiares do rei.
    O arroz pode dar R$30,00kg e o óleo de soja R$40,00/L que não afeta ninguém.

    1. Esse entregador de pizza, deveria mudar o codinome dele, para comedor de capim, pense num quatro patas.

  3. O país é muito rico, porque a quantidade de dinheiro desviado e roubado pelos políticos e seus auxiliares/acessórios ainda não quebrou!!! Aí querem colocar mais imposto para o povo pagar e continuarmos a não ter assistência nenhuma para ser desviado.

  4. Na reforma do Guedes, só os mais fracos serão penalizados. Os altos salários do judiciário e do legislativo não serão mexidos, além das forças armadas claro, pelo contrário, ele ainda propõe reajustar mais ainda. Ou seja, é um verdadeiro fela da puta, vai atacar os de sempre, os mais fracos, os aposentados e o pessoal do executivo de todas as três esferas municipal, estadual e federal.

  5. Todo projeto que ele quer aprovar usa esse argumento terrorista pra aprovar. Desde que o PT saiu do governo e Bolsonaro assumiu diz que o Brasil tá quebrado. Foi assim pra aprovar a reforma previdenciária. Se já tava quebrado não tem mais o que quebrar. Até quando essa farsa? E como tem dinheiro pra o auxílio emergencial se tava quebrado e vai quebrar de novo?

    1. Verdade, um dos mais competentes e respeitados economistas do mundo, com ampla experiencia no mercado financeiro, é um incompetente, o Jailson, esse sim, é o cara que deveria estar comandando a equipe econômica do governo, rsrsrs

    2. Entendido deve ser vossa senhoria!!!
      De onde se tira e não se bota acontece oque?!?!!
      Tá conversando merda no kg ou em lts ?????

    3. Neste caso ele tem razão.
      A cada dia, deputados criam novas despesas para a viúva.
      Aumentaram o Fundeb.
      Na pandemia, a União já soltou um trilhão para Estados e municípios.
      Aí, querem criar mais fundos.

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Economia

Reforma administrativa pode gerar economia de R$ 300 bilhões em dez anos, diz Guedes

Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a reforma administrativa, que mexe com as regras do funcionalismo público, pode levar a uma economia de R$ 300 bilhões em dez anos. O texto foi encaminhado pelo governo ao Congresso na semana passada.

— De uma forma muito moderada, nós consideramos que, ao longo de dez anos, serão R$ 300 bilhões (de economia). É um número importante. A reforma previdenciária foi R$ 800 bilhões, a administrativa são R$ 300 bilhões. Quando você vai somando tudo isso, você recuperou o controle sobre a trajetória futura da despesa pública — disse o ministro, durante evento online do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP).

Quando a proposta foi apresentada na semana passada, integrantes da equipe econômica afirmaram que não era possível estimar qual seria o impacto fiscal da medida, porque a regulamentação de pontos como salários e regras de promoção ainda não havia sido elaborada.

O texto enviado pelo governo altera a Constituição para criar novas formas de ingresso no serviço público.

Hoje, todos os aprovados em concurso ingressam nas carreiras pelo chamado regime jurídico único, que prevê, entre outras regras, a estabilidade após três anos.

No modelo proposto pelo governo, há a possibilidade de que funcionários sejam contratados sem estabilidade, caso não sejam de carreiras de Estado, como auditores fiscais e delegados da Polícia Federal, por exemplo.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Caramba, só vai atacar os mais fracos. Judiciário e legislativo não vão ser importunados. Ou seja os que já ganham os melhores salários, irão se beneficiar mais ainda, enquanto arrancao o couro do executivo, iniciativa privada e aposentados.

  2. Imagine se o juizes, promotores e politicos estivessem incluidos?
    Mesmo sendo absurdamente em menor quantidade sugam praticamente o valor correspondente a todo funcionalismo terrestre que trabalha.
    E ai nem vamos engrossar ou não a pressao em cima do judiciario com seus supersalarios e regalias absurdas e injustificaveis????
    BORA BORA BORA

  3. Poderia render mais, se incluísse o judiciário, legislativo, tribunais de contas e similares. Esses são os maiores sanguessugas do dinheiro público.

    1. Essa turma é blindada, qualquer penduricalho para tirar é um nó cego. Para acrescentar, muito fácil.

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Finanças

Guedes nega debandada e diz que escolha para BB está ‘avançada’

Foto: © Antonio Cruz/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, negou à CNN que esteja ocorrendo uma debandada na equipe econômica, que sofreu três baixas recentes, com as saídas de Caio Megale da direção de programas da Secretaria Especial de Fazenda da pasta, de Rubem Novaes da presidência do Banco do Brasil e de Mansueto Almeida do Tesouro Nacional.

“Não houve debandada. Na média, o nível da equipe está subindo”, afirmou Guedes, ressaltando que, nos últimos meses, trouxe para o ministério nomes “excelentes”, como Bruno Funchal, novo secretário do Tesouro; Roberto Fendt, secretário de Comércio Exterior; e os economistas Aloisio Araújo e Vanessa Canado, assessores especiais da pasta.

Guedes ponderou que as saídas de Megale e Mansueto foram motivadas por razões pessoais e de planejamento de carreira, enquanto a de Novaes teve mais a ver com Brasília e com a dificuldade de privatização do banco. Em entrevista à CNN, o presidente do Banco do Brasil disse que não se acostumou “à cultura de compadrio de Brasília”.

O ministro afirmou que a escolha do novo chefe do BB está “muito bem encaminhada” e que deve conversar na tarde desta segunda-feira (27) com o presidente Jair Bolsonaro para bater o martelo. “Estamos bastante avançados”, disse Ele ressaltou ainda que negocia a entrada de dois novos integrantes para o ministério, mas preferiu não revelar nomes.

Guedes disse que sua “regra” é sempre substituir aqueles que deixam a equipe econômica por alguém melhor. “Tem que ser melhor do que o que sai. Minha regra sempre é essa. O que é difícil (no caso do Banco do Brasil), porque o Rubem é um padrão bem alto”, afirmou o ministro da Economia à coluna.

CNN Brasil

 

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Economia

Em almoço promovido pelo ministro Fábio Faria, Guedes e Maia se reaproximam e discutem agenda econômica

Após um tempo de distanciamento, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), conversaram longamente nesta quarta-feira (15), em Brasília. O encontro ocorreu na casa do ministro das Comunicações, Fabio Faria, que promoveu um almoço com o intuito de reaproximar os dois.

Desde o início do governo do presidente Jair Bolsonaro, a relação entre Maia e Guedes passou por altos e baixos, com atritos e afastamento.

Na quarta-feira, eles conversaram por cerca de três horas, “lavaram roupa suja” e discutiram a agenda econômica, como a reforma tributária.

O clima, segundo o blog apurou, foi de “alinhamento total” na pauta econômica.

Blog da Andréia Sadi – G1

Opinião dos leitores

    1. Assim ja dizia o Lula da Silva e o poste ensacadora de vento, Dilmanta Roussef.

  1. Rodrigo Maia vai prestar novamente. Roberto Jefferson já voltou a prestar. O centrão já está prestando e participando. Agora sim teremos a nova política. A velha já "ACABOU PORRA….ACABOU! ….CHEGA!".

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Diversos

Guedes exige saber impacto de longo prazo para liberar concursos

Foto: Marcos Corrêa/PR

O Ministério da Economia vai exigir estudo de impacto orçamentário de longo prazo para autorizar concursos públicos federais, conforme instrução normativa publicada nesta quarta-feira (24) no Diário Oficial da União.

A medida, assinada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, passa a valer a partir de 1º de julho deste ano.

Hoje, a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei de Diretrizes Orçamentárias já preveem que as solicitações de concurso público tenham a estimativa de impacto orçamentário-financeiro no exercício em que entrar em vigor e nos dois exercícios subsequentes.

Em nota, o Ministério da Economia informou que a visão de longo prazo na análise da autorização vai dar mais subsídios para decisões por parte dos gestores públicos, já que o comprometimento da União com o servidor é, em média, de 69,8 anos.

Pelos cálculos apresentados pela pasta, um funcionário público fica em média 34,2 anos na ativa, 24,6 anos aposentado e 11 anos com direito a pensão aos seus descendentes.

“A tendência é que esses períodos sejam gradualmente maiores em virtude do aumento na expectativa de vida da população. Assim, a despesa com um servidor permanece na folha de pagamento durante toda a sua vida funcional ativa, passando pelo período de aposentadoria e continua até que o seu último dependente perca o direito à pensão”, disse o ministério.

A estimativa de impacto da despesa a longo prazo irá considerar, entre outros fatores, as progressões e promoções, os eventuais reajustes e a incorporação de gratificações.

Reuters

 

Opinião dos leitores

  1. E militar que até um dia a pensão integral desses ficava para as filhas mesmo maiores de idade.??? e o contribuinte pagava essa mamata por mais de 100 anos. o soldo/pensão militar de Maitê Proença já tem mais de 60 anos. Até um dias desses havia pensão remanescente de militar que lutou na Guerra do Paraguai. Tem que acabar aposentadoria integral também para militar.

  2. ele esqueceu de informar os tributos pagos pelos funcionários públicos durante esse tempo e que já vem retido na fonte,também superestima o tempo de vida dos funcionários.o conjunto do funcionalismo presta bons serviços a sociedade.

  3. Concordo com você, Dinho. O ministro tem razão. Lembro, principalmente para a turma da esquerda, o velho provérbio: "QUEM ATIRA COM PÓLVORA ALHEIA, NÃO QUER SABER O TAMANHO DO TIRO".

  4. Tem que terceirizar com impresas privadas o serviço público.
    Tem repartições públicas aí, que só trabalham, de segunda a quarta feira, na quinta e sexta é só enrolação, são funcionários públicos já enfim de carreira e antipáticos que nem o cão.
    Chega da dó, de quem precisa resolver alguma coisa com urgencia.
    Isso tem que mudar, tem que colocar sangue novo pra fazer rápido e ajudar as pessoas que precisam dos serviços.

  5. Se fizer conta dos diversos custos individuais de nossá máquina pública, nunca mais farão nenhum concurso, além do fato da dificuldade de desligamento do mau servidor…Uma grande parcela do universo de servidores…

  6. Traduzindo, o Guedes disse: Não vamos contratar Paras……s
    Total desprezo pelo serviço público.

    1. Não colega! Isso é uma tradução sua. Ele tá preocupado com a capacidade de sustentar o sistema a longo prazo, mesmo a curta prazo já estando complicado. E novos mecanismos, como estão sendo usados no presente, tenderão a diminuir a necessidade de mão de obra sim. Mas se vc acha que isso é total desrespeito, é uma questão sua. Imagino um dia, o país mesmo controlado pela esquerda, não ter capacidade de pagamento, e ser obrigado a desmontar a máquina.

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Economia

Guedes diz que governo vai unificar programas sociais no Renda Brasil, prevê extensão do auxílio emergencial e confirma programa Verde e Amarelo para o emprego

Foto: Adriano Machado/Reuters

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira (9) que o país iniciará “aterrissagem” da crise pelo coronavírus com unificação de vários programas sociais e lançamento do Renda Brasil.

Ao participar de reunião do conselho do governo conduzida pelo presidente Jair Bolsonaro e transmitida pela TV, o ministro também disse que o governo prevê uma nova fase de enfrentamento ao coronavírus, com extensão do auxílio emergencial por dois meses e, nesse mesmo período, organização para retorno seguro ao trabalho com a adoção de protocolos.

Guedes afirmou que o governo também lançará um programa Verde e Amarelo, para incentivar o ingresso no mercado de trabalho formal de um grande contingente de pessoas. Em outra frente, o ministro da Economia pontuou que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, irá anunciar nesta semana o aperfeiçoamento de vários programas de crédito.

Reuters

Opinião dos leitores

    1. Lero lero não meu caro.
      Onde vc está que não consegue enxergar as medidas, as ações desse ministro??
      Agora as de Fátima do PT, é invisível, apesar desse ministro junto com o da saúde, ter colocado um caminhão de dinheiro no RN.
      O RN, nunca recebeu tanto dinheiro, como agora.
      Até o nosso conterrâneo Rogério Marinho, despejou 50 milhões na barragem de oiticica, vc sabia disso.
      Tchau petralhas, até nunca mais.
      Kkkkkkk

    2. Tony, Jailson é Barba, corram para receber a 2 parcela do auxílio, vcs são petistas mas não deixaram de receber né? Não conheço um petista que abriu mão do auxílio.

    3. Os 50 milhões da Barragem de Oiticica, quando e SE vierem, são oriundos de EMENDAS DA BANCADA FEDERAL DO ESTADO (Deputados e Senadores), e não de Rogério Marinho.

    4. O ministro Rogério liberou, hoje exister o dinheiro, obras não param, em outros tempos, se colocava uma pedra em cima.
      Parabéns a Rogério Marinho.
      É o ministro, é quem manda.

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Economia

Guedes pede ‘solidariedade’ para retomada rápida da economia e trégua entre poderes senão “o barco naufraga”

Foto: Anderson Riedel/ Presidência da República

O ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu nesta sexta-feira (29) compreensão e solidariedade para que a retomada da economia, após a crise do coronavírus, seja mais rápida no país.

Guedes fez a declaração pouco depois de o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caiu 1,5% no 1º trimestre, na comparação com os três últimos meses de 2019.

O resultado reflete apenas os primeiros impactos da pandemia do novo coronavírus, e coloca o país à beira de uma nova recessão, uma vez que a expectativa é de um tombo ainda maior no 2º trimestre.

“Precisamos de cooperação, colaboração, compreensão, solidariedade”, disse o ministro durante um seminário virtual.

Se referindo aos recentes conflitos do presidente Jair Bolsonaro com outros poderes, como o Judiciário, Guedes apontou que disputas são “naturais” nesse período, mas defendeu trégua neste momento de crise senão “o barco naufraga.”

“É natural que nessa ansiedade, cada um ao seu estilo, um pisa no pé do outro. E quem foi pisado vai empurrar de volta. Agora, acabou. Um deu o empurrão, tomou o empurrão de volta. Todo mundo remando para chegar na margem. Quando chegar na margem, começa a briga de novo. Pode brigar à vontade na margem. Se brigar a bordo do barco, o barco naufraga”, disse.

Nas últimas semanas, o presidente Jair Bolsonaro se envolveu em conflito com diversas autoridades e instituições do país. O presidente, por exemplo, criticou governadores por adotarem, seguindo recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), medidas de isolamento e restrição para evitar o avanço rápido da covid-19. Bolsonaro defende a retomada de todas as atividades para evitar impactos negativos na economia e no emprego.

Mais recentemente, o presidente fez duras críticas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) devido a decisões que o contrariaram, como a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, apontada pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro como prova da tentativa de Bolsonaro de interferir na Polícia Federal; e a ação de busca e apreensão, dentro do inquérito que apura ataques ao Supremo e divulgação de informações falsas na internet, que atingiu aliados do presidente e defensores do seu governo.

Reação em “V”, em “U” ou em “L”

De acordo com o ministro, “depende de nós mesmos” determinar como será a reação da economia no pós-pandemia.

Guedes apontou que há três opções: a chamada retomada em forma de “V”, que seria a mais rápida; a retomada em forma de “U”, um pouco mais lenta; ou então a economia pode se comportar como na forma da letra “L” que, segundo o ministro, significa “cair e virar depressão.

“Só depende de nós. Só depende de nós. Pela terceira vez, só depende de nós”, disse o ministro. “Prefiro ainda trabalhar com o ‘V’, pode ser um ‘V’ meio torto, caiu rápido e vai subir um pouco mais devagar, mas ainda é um ‘V’”, declarou.

Guedes acrescentou que, em sua visão, é preciso aperfeiçoar as instituições democráticas neste momento e disse ser “cretino” quem ataca o governo ao invés de ajudar nesse momento de crise.

“Se, em vez disso, nos jogarmos uns contra os outros, atrapalharmos uns o trabalho dos outros, incriminarmos uns aos outros em vez de entender que isso veio de fora, o vírus veio de fora e está atacando o mundo inteiro. É cretino você atacar o governo do próprio país em vez de ajudar em um momento desse”, afirmou.

Sobre o debate em torno da priorização da saúde, ou da economia, o ministro afirmou que é “natural” alguém achar que um aspecto é mais importante, mas avaliou que os dois são complementares.

“Alguém acha que a asa esquerda é mais importante, outro acha que é a asa direita. O pássaro não voa sem as duas asas. As pessoas não vão conseguir tocar uma economia preocupados com a saúde. As pessoas não vão conseguir salvar a saúde se também destruírem a economia. O pássaro, para voar, precisa das duas asas: da saúde e da economia”, disse.

Retorno ao trabalho

Na visão do ministro da Economia, está na hora de lançar o “sinal” de protocolos para um retorno seguro ao trabalho, que será feito “de forma segmentada, por unidades geográficas”, quando a questão de saúde permitir.

“No caso de indústrias que souberam se proteger, a construção civil está funcionando em 93% da capacidade produtiva, com 55 mil pessoas trabalhando nas obras e 10 mortes. Trágicas, porque cada morte é um universo que se extingue (…) Mas o fato é que, se 55 mil pessoas estão na construção civil e 10 vidas se apagaram, estão fazendo alguma coisa certa no protocolo de trabalho”, declarou.

De acordo com ele, esse retorno ao trabalho, de forma responsável, pode preservar vidas.

“Estão possivelmente até protegendo mais vidas do que está acontecendo em comunidades pobres, onde há o isolamento, distanciamento, mas 8, 9, 10 pessoas em uma casa só. Um sai para fazer uma coisa, outro sai para fazer outra, e no final podem até se contaminar com mais velocidade do que o trabalhador que está indo para um lugar que está tomando conta da saúde. É testado, monitorado, e tratado, só depois volta. Ele pode estar sendo bem tratado”, disse.

G1

Opinião dos leitores

  1. O ministro manda um recado nas entelinhas para o presidente, pois toda essa guerra foi iniciada por ele. Aliás, essa coisa de achar que estão sempre conspirando contra ele, o faz ver inimigos em toda parte. Bolsonaro não pensa nos brasileiros. Só tá preocupado em proteger os zeros e os amiguinhos dele.

  2. A Oposição mais a mídia mais o Congresso e o STF não gostam do Presidente e farão de tudo para inviabilizar o seu govermo. Não adianta esperar tregua. É partir com unhas e dentes para a proxima batalha.

  3. Bastou uma crise sanitária para mostrar a incompetência deste senhor. A Tchutchuca dos banqueiros só entende de entreguismo e privatização. Alguém sabe como anda a investigação contra ele por lucrar em cima do prejuízo de estatais e seus fundos próprios de aposentadoria complementar?

    1. BG
      No Brasil é difícil se administrar, uma pandemia dessa o governo Federal de pronto começou a atuar e minimizar os problemas, criou auxilio para a população, no entanto o sacrifício é mundial é inimaginável suas consequências, mais tem sempre ovelhas negras para criticar por criticar. Imagine se essa pandemia tivesse sido no governo da quadrilha como ficaria o Brasil?.

    2. Um ministro que considera servidor público como inimingo. Que diz " que não vai gastar dinheiro com as pequenas empresa" não podemos esperar nada de bom

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Economia

“Vamos disparar daqui a um ou dois meses. Vamos voltar para o trilho”, diz Paulo Guedes

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Ao participar da videoconferência com empresários, ao lado de Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira, Paulo Guedes disse que o governo vai apresentar uma proposta de redução de encargos trabalhistas para estimular a geração de empregos no país.

“Vamos soltar duas ondas de crescimento. De produção e emprego. Vem redução de encargo trabalhista. Produzir emprego no país vai ser algo bom”, disse Guedes.

Ele não apresentou detalhes do plano e afirmou que a proposta vem sendo discutida com Bolsonaro.

“Temos uma onda de investimentos, produção e emprego. Vamos disparar daqui a um ou dois meses. Vamos voltar para o trilho, para o caminho da prosperidade turbinado.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. O trilho que estávamos antes da Pandemia, ou seja, pibinho de menos de 2%. Quantas vezes esse embusteiro já contou essa mesma mentira?

  2. Fizeram reforma da previdência dizendo que iríamos crescer, aumentou desemprego, taxaram as bagagens nos aeroportos pq iria baixar passagens, os preços se elevaram , é uma piada atrás da outra essa turma, não voto mais, trabalham para os ricos.

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Economia

Guedes: podemos fazer três ou quatro privatizações no segundo semestre

Foto; Evaristo Sá/AFP

O ministro da Economia, Paulo Guedes, diz que não podemos cair novamente “na armadilha de baixo crescimento e endividamento em bola de neve”. Isso pode ser feito se o aumento das despesas orçamentárias forem entendidas como extraordinárias em 2020, e não algo permanente. “Temos três fontes de despesas: a previdência está controlada e os juros estão baixos. Agora, estamos assistindo à luta contra o aumento [dos valores] do funcionalismo público que cresceram acima da inflação”, afirma o ministro em live promovida pelo Itaú BBA.

Guedes tem sido enfático nesse ponto: ele propõe o congelamento dos salários do funcionalismo público em 2020 e 2021. “Se o presidente [Jair Bolsonaro] vetar [o reajuste] como anunciou como faria, pode ser que a gente continue trilhando para o equilíbrio fiscal”, afirma.

Segundo o ministério, ainda é possível que a economia retome a sua pujança. O cenário-base ainda é de uma saída em “V”, isso porque é uma economia flexível: o Brasil perdeu apenas 1 milhão de vagas de trabalho, enquanto os Estados Unidos bateram o maior desemprego da história.

A retomada da economia vai se dar pelo “caso clássico” de recuperação com crescimento do crédito a dois dígitos – crédito imobiliário, para consumo e para empresas. Isso vai acontecer, porque os juros estão baixos. Além disso, vai haver a volta dos investimentos privados nacionais e internacionais em setores de óleo e gás, elétrico e infraestrutura. “Para isso, precisamos de marcos regulatórios”, diz. “Levantar o PIB apenas com investimentos públicos é querer se levantar pelo suspensório ou pelo cinto. Não dá.” Guedes lembra que o marco do saneamento está no Senado e que o de gás está pronto também.

Nesse sentido, se houver uma retomada em “V”, os mercados devem recuperar o apetite no segundo semestre. “Fizemos um levantamento de 159 empresas e subsidiárias que podem ser privatizadas. Em vez de fazer [privatização] de todas, vamos escolher três ou quatro grandes empresas para privatizar no segundo semestre”, diz.

O ministro cita a Eletrobras – que no ano passado foi avaliada em 16 bilhões de reais -, os Correios e a Pré-Sal Petróleo (PPSA), que atua nas frentes de gestão dos contratos de partilha de produção, gestão da comercialização de petróleo e gás natural e a representação da União nos acordos de individualização da produção. “Essa a gente avaliou em 200 bilhões de reais.”

Exame

Opinião dos leitores

  1. Só no Brasil mesmo querer deixar na mão de estrangeiros um serviço tão estratégico como geração e transmissão de energia.

  2. Vai, Posto Ipiranga, mostra sua força. Privatiza logo a Caixa Econômica, o Banco do Brasil, o BNB, a Eletrobras. Quanto aos Correios, faça uma "caridade": doe sua massa falida ao Vaticano, ele tem pano pras mangas.

  3. Essa turma que vota no PT, esquece de tudo, inclusive bem recentemente como deixaram o país, desemprego solto, Nove dedos rico, a anta analfabeta dizendo idiotices, Petrobras falida, a gente no caminho de uma ditadura, dinheiro em cueca, filho Ronaldinho, a defunta dona de meio mundo, cobertura triplex, o homem mais honesto do mundo sendo rotineiramente condenado e preso, queriam chegar onde? Esses idiotas que defendem aquele mequetrefe são um bando de idiotas.

    1. Pedin rapaz ! Muda o disco , a mesma música direto não tem quem aquente . Bita aí um bolero novo

    1. A cada morte, a esquerda comemora.
      Gostam de usar chavões como churrasco dos 10.000.
      Fascistas não passarão.
      Gado.
      Por falar nisso, os Estados com piores números são governados por opositores de Bolsonaro.
      O que esses governadores estão fazendo além de politicagem?
      O salário de um médico em Cuba é de 200 reais.
      Enquanto isso os adoradores de Fidel, Maduro e Lula sonham com uma pátria bolivariana.
      Resultado de décadas de lavagem cerebral nas escolas…

  4. …que a economia retorne a sua pujança?
    Esse ser, responsável pelo pibinho, vivia aonde antes da pandemia?
    Mais um mentiroso do governo fake!

    1. Bom foi o ladrao Lula …deixa de escrever merda vagabundo , seu ladrao preferiu construir estádios ao contrário de hospitais, vou dar uma dica: a carteira de trabalho é azul

    2. Pibinho, mas positivo. Dilma teve dois anos de -3,5%.
      Fora outro pibinho em pleno ano de Copa.
      Criem vergonha na cara..

    3. Esse gado só muge numa nota só. Só sabe comparar com o governo do pt, mas não se tocam que tao comparando bosta com merda. Jaja começa a aparecer a rapinagem desse inquilino do planalto, já se vendeu pra turma do Roberto jerfeson. Mas o gado só sabe mugir. Mitooo

    4. Webrevenger.
      O PT é ardiloso.
      Agora petistas estão se passando por isentoes.
      Tática manjada.
      Ou você é militante de Rodrigo Maia ou Doria?
      Por que chamar cidadãos de bem de gado?
      Isso é tática comunista antiga.
      Na América Latina, ou você apoia o comunismo ou não.
      Não venha posar de isentao, que representa uma terceira via.
      Ciro Gomes é aliado do PT e conversa muito, mas não sabe de nada.
      Dória? Que não sabe governar, nem a pandemia em São Paulo consegue controlar?
      A mídia sem dinheiro irritada?

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Economia

Guedes admite que governo pode emitir moeda para financiar a dívida

Foto: Jorge William / Agência O Globo

O ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu, nesta quinta-feira, pela primeira vez, que o Banco Central pode emitir moeda e comprar dívida interna para financiar a dívida pública. Ao comentar o assunto, em audiência pública do Congresso Nacional, afirmou que um bom economista não tem dogmas.

— É possível emitir moeda? Sim — disse Guedes.

O ministro desenhou um cenário de inflação zerada e juro baixo para justificar a eventual emissão. A consequência mais clássica da emissão de moeda é o descontrole da inflação ou mesmo uma crise hiperinflacionária.

“Imprimir dinheiro” para financiar o governo é defendido, por exemplo, pelo ex-ministro da Fazenda e ex-presidene do BC Henrique Meirelles.

— Se cair numa situação que a inflação vai praticamente para zero, os juros colapsam, e existe o que a gente chama da armadilha da liquidez, o Banco Central pode sim emitir moeda e pode sim comprar dívida interna — disse Guedes.

Por conta do coronavírus e das medidas tomadas para combater o vírus, a dívida pública deve disparar nos próximos meses, o que levantou questionamentos dos senadores sobre a capacidade do país em financiar as ações.

Guedes disse que o BC pode até mesmo comprar a dívida interna.

— Ele (o BC) pode recomprar dívida interna. Se a taxa de juros for muito baixa ninguém quer comprar título muito longo e aí pode monetizar a dívida sem que haja impacto inflacionário — disse o ministro.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, já se manifestou contrário à emissão de moeda para financiar os gastos do governo no combate à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

Guedes afirmou que é preciso prosseguir com as reformas.

— Mas nós sabemos que o mundo espera que as reformas prossigam e que a gente tenha austeridade do ponto de vista de entender que numa crise de saúde não falta dinheiro para a saúde, mas isso não pode virar uma farra eleitoral — completou.

Guedes também afirmou que o BC está usando as reservas internacionais, o que tem reduzido a dívida pública.

O ministro afirmou depois que uma solução para não ser necessário emitir moeda seria o Congresso aprovar uma propsota de emenda à Constituição (PEC) que acaba com boa parte dos fundos públicos e transfere R$ 250 bilhões para reduzir a dívida.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Quando o Presidente Lula falou em imprimir moeda, o gado ficou mugindo alto… Agora é um silêncio….

    1. As hienas não se conformam com nada. Lula queria pra quê mesmo??

    2. Esse Lula aí não é nem pra falar mais. Tem que voltar pra cadeia e terminar de pagar sua pena.

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Finanças

Contrapartida à ajuda fiscal aos governadores e prefeitos: Guedes discute com Alcolumbre congelamento de salários públicos por 1 ano e meio

Foto: Reprodução

O governo constrói com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, um texto que estabelece o congelamento dos salários de servidores públicos durante o período de 1 ano e meio, como contrapartida à ajuda fiscal que governadores e prefeitos vão receber da União para o combate da pandemia. Alcolumbre é relator da proposta.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, que nesta segunda-feira teve o papel de super ministro reafirmado pelo governo, tem reunião marcada com Alcolumbre nesta tarde. O encontro foi confirmado por integrantes da equipe econômica, que irá anunciar nesta tarde detalhes de outra estratégia do governo para reativa a economia. Trata-se de uma medida provisória, publicada hoje, para facilitar a liberação de crédito. A previsão é que Guedes e Bolsonaro voltem a se reunir novamente no fim da tarde para dar curso ao fortalecimento da pauta econômica, em meio às crises política e sanitária – motivadas pela saída do ministro Sérgio Moro e o avanço do coronavírus no país.

Há expectativa de que o Senado aprove nesta semana o pacote de ajuda aos estados e município, que não ultrapassaria a casa de R$ 100 bilhões. O tamanho disso depende do quanto estados e municípios estão dispostos a cortar na própria carne.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Só 1 e meio nao resolve nada!
    Juiz e promotor tiveram aumento de 5mil reais ha menos de 6 meses o deles deviam congelar por 10 anos e os demais por no minimo 2 anos.
    É um abismo a diferença salarial privado do publico, isso precisa ser corrigido, nao bastasse a estabilidade e as regalias do funcionalismo inclusive que eu gozo.

  2. Espero que os valores de prestação de serviços , gasolina, gás de cozinha, tributos etc… também fiquem congelados por um ano e meio. O poder de aquisição tende a diminuir. E o acordo de congelamento tende a se estender para servidores estaduais/municipais. Já que a pandemia atingiu todo o país.

    1. Meu salário já faz 10 congelado.
      Em Tio Patinhos, ñ acredito até porque ñ deu reposição da defasagem do IMPOSTO DE RENDA, de 103,96% o MINISTRO então minha nota é ZERO.

  3. Tenha coragem e corte o "voucher " paletó, auxilio gasolina e moradia. Isso daí dá mais de 63 milhões por ano! Tirar da classe trabalhadora é fácil, quero ver ter hombridade de corta dos teus, dos senadores, dos juízes, prefeitos, vereadores, Seja macho, cabra de peia!

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Economia

Guedes reafirma ajuste fiscal em reunião com Bolsonaro e ministros no Alvorada

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Em sinal de apoio àquele que é considerado o último “superministro” de governo, o presidente da República, Jair Bolsonaro, convocou Paulo Guedes, no Alvorada, para defender o ajuste fiscal em uma conversa com ministros de áreas que pedem por novos investimentos neste momento de pandemia.

Essa defesa significa que o governo não está disposto a exceder nos gastos. Os titulares das pastas da Agricultura, Tereza Cristina, e da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, estão na reunião na residência presidencial.

“Essa reunião é um freio de acerto para mostrar que quem está no comando da Economia é Paulo Guedes e ninguém pode fazer nada à revelia”, afirmou, à coluna, um auxiliar do ministro.

A avaliação da equipe de confiança de Guedes é de que com a saída do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, o ministro da Economia ficou mais forte. É que na escala de ministros poderosos do governo, Paulo Guedes posa isolado diante de outros ministros com currículo menor.

A rivalidade com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, ex-auxiliar de Guedes na Economia, já extrapolou as paredes do Planalto. A defesa de Marinho pela liberação de mais recursos públicos para conter os efeitos do coronavírus foi entendida como uma afronta à política de ajuste fiscal.

Em uma comparação que incomoda o governo, o programa pró-Brasil, que prevê investimentos públicos em obras públicas, foi igualado a um novo PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento.

CNN

Opinião dos leitores

  1. Esse ano a meta fiscal ja era. Em 2021 talvez obedecam a meta. Em 2022 ano eleitoral, nunca. Em qual ano eleitoral se obedeceu a meta fiscal?

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Geral

Guedes fala em ‘passaporte da imunidade’ para curados da Covid-19 e ganha apoio do Ministério da Saúde

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse neste sábado que um “passaporte da imunidade” para pessoas curadas após desenvolverem a Covid-19 pode ser uma possibilidade para que o Brasil possa conseguir, futuramente, tirar profissionais do isolamento em meio à crise causada pelo avanço do novo coronavírus. A ideia ganhou o apoio de João Gabbardo, secretário-executivo e número dois do Ministério da Saúde.

Em transmissão ao vivo com empresários, Guedes afirmou que conversou com “um amigo da Inglaterra” sobre a ideia na manhã deste sábado e disse que enviou informações sobre ela para o ministro Luiz Henrique Mandetta, da Saúde.

— Hoje de manhã, conversávamos com um amigo da Inglaterra que criou o passaporte da imunidade. Ele faz 40 milhões de teste e coloca disponível para nós brasileiros, 40 milhões de testes por mês. Já mandei para o ministro Mandetta, para o chefe da Casa Civil, ministro Braga Netto e para o presidente Jair Bolsonaro. Ou seja, se você fez o teste e deu positivo, você pode circular. Você fez o teste e deu negativo, você tem que ir para casa. Não é agora. Agora nós estamos em isolamento. Nós estamos planejando uma saída, lá na frente e termos esse teste em massa. As pessoas vão sendo testadas, pode ser semanalmente e quem estiver livre, continua trabalhando.

Questionado sobre a possibilidade levantada por Guedes durante coletiva de imprensa promovida pela Saúde, Gabbardo dsse que desconhecia a expressão “passaporte da imunidade”, mas declarou que a pasta é favorável a eventuais medidas neste sentido.

— Isso faz parte do plano do Ministério da Saúde e nós somos totalmente favoráveis a isso — afirmou Gabbardo, justificando: — Nós queremos que o profissional de saúde, se ele estiver com sintomas e ficar isolado, ele pode sair do isolamento um pouco mais cedo se a gente tiver a confirmação de que ele está imunologicamente com segurança para sair de casa e voltar para o trabalho. Vamos ter uma parte da nossa população que já terá passado da transmissão e poderá ter contato com a sociedade. Isso é muito importante.

Gabbardo, que subsituiu Mandetta neste sábado, fez referência principalmente a profissionais de saúde ao falar sobre o “aval” para circular após a garantia imunológica. O secretário-executivo também mencionou que as pessoas já imunizadas após terem sido acometidas pela Covid-19 poderiam ter contato com grupos de risco, sem a ameaça de acabarem transmitindo o vírus.

— Ela pode ter contato com o idoso, com a criança, pode ir à escola, pode ir ao trabalho. Porque ela não vai mais ter possibilidade de transmitir a doença, porque ela já teve e não existe, pelo menos até o momento, nenhuma comprovação de que alguém possa ter uma reinfecção. E mesmo que possa ter uma reinfecção, ele já vai ter anticorpos, uma imunidade que com certeza vai ser positiva para o enfrentamento da doença — afirmou Gabbardo.

Apesar das projeções para as próximas ações relativas aos cuidados com a pandemia, Gabbardo e outros responsáveis pela Saúde reafirmaram, durante a entrevista coletiva, a importância do isolamento para este momento. A avaliação é de que ao menos cinco unidades da federação (São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Amazona e o Distrito Federal) podem estar em transição para uma fase de “aceleração descontrolada” do contágio pelo novo coronavírus.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. "Ou seja, *se você fez o teste e deu positivo, você pode circular*. Você fez o teste e deu negativo, você tem que ir para casa." Essa eu não entendi.

    1. Kkkkkkkkkk. Só rindo mesmo. Enquanto o grande aliado, EUA, rouba nossos equipamentos, Cuba manda médicos para a Europa.

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Economia

Guedes diz que Brasil vai sofrer ‘impacto’ do coronavírus, mas que crise é passageira

Foto: Reprodução/Globo

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (12) que o Brasil “vai tomar o impacto” da crise gerada pelo coronavírus, mas que ela é “passageira”.

Guedes fez o comentário ao ser questionado pelos jornalistas sobre a nova disparada do dólar que, nesta quinta, chegou pela primeira vez a R$ 5.

Na semana passada, o ministro afirmou que, se fizesse “muita besteira, o dólar poderia bater em R$ 5”.

Nesta quinta, o ministro esclareceu que, quando fez a declaração na semana passada, não estava se referindo apenas a ele ou ao governo, mas “ao Congresso, Senado, Câmara, Presidência da República, ministros, opinião pública informada pela mídia”. De acordo com Guedes “todos nós somos responsáveis” pela instabilidade que se reflete na disparada da moeda norte-americana.

Em seguida, o ministro defendeu que as disputas políticas envolvendo o governo Bolsonaro e o Congresso deem lugar a “um mutirão de solidariedade” para superar a atual crise.

“É uma crise passageira, uma pandemia, como foi dito do ponto de vista de saúde pública. Tem uma onda de impacto, um período de difusão, e depois ela cede também com força. Já está acontecendo isso na China. Vamos tomar o impacto agora”, disse Guedes.

Na quarta, em mais um capítulo da disputa entre Planalto e parlamentares, o Congresso derrubou veto do presidente Jair Bolsonaro e elevou o limite de renda para a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

De acordo com o governo, esse aumento vai gerar um impacto de R$ 20 bilhões nas contas públicas apenas neste ano.

Para Guedes, que informou que o governo vai recorrer à Justiça e ao Tribunal de Contas da União (TCU) para tentar reverter a decisão sobre o BPC, a derrubada do veto foi um “sinal do Congresso Nacional” em um momento de disputa sobre as regras do orçamento impositivo – em que o Executivo e Legislativo competem pela prerrogativa de definir a destinação de recursos públicos.

“A nossa avaliação é que, se há algum espaço agora, é para justamente remanejar o orçamento para essas prioridades [área de saúde, por conta do coronavírus]”, disse.

“É hora de explorarmos as disputas? De jogamos os poderes uns contra os outros por pequenos deslizes de comentários? Ou é hora de tentarmos interpretar corretamente o que está sendo transmitido e tentarmos construir a saída juntos”, questionou.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Impressionante a falta de informações que as pessoas tem em se referir ao dólar a 5,00 reais como fosse culpa interna e essa falta de esclarecimento é uma lástima.

    1. Não é falta de informação meu amigo! É oposição sem argumento querendo utilizar-se de qualquer meio para derrubar o governo e tentar voltar ao poder, digo, à roubalheira!!!

  2. Reforma Trabalhista. Reforma Previdencia. E agora Reforma Tributaria, que vai tirar dos ricos e dar aos pobres. Agora vai.

    1. "Tirar dos ricos e dar aos pobres" ??????????????? será que o que os fatos estão mostrando não é o contrário não ??.
      Eu só vejo os "tubarões" cada vez mais ricos e a classe média e o povão empobrecendo e perdendo direitos conquistados com muita luta.

  3. É triste, mas tbm didático: ontem Fábio Wajngarten fez piada com o coronavírus, hoje o resultado de seu exame deu positivo.

    Bolsonaro é outro que não se atém aos fatos, atacou a imprensa e chamou a pandemia de "fantasia"

    A realidade vai esmagando as fake news desse (des)governo

  4. Suposições…. Não fala nada com nada!!
    Disse que o dólar não chegarão a 5,00 reais e se chegasse era pq o governo tinha feito muita besteira..olha aí!!! Que a crise passa com as reformas, tudo balela. Queria muito que fosse verdade, não acredito mais em nada desse desgoverno.

    1. Então se mude para a Venezuela. Lá vc não vai ouvir falar, vai ver “in loco”.

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Finanças

Guedes diz que vai acionar STF contra votação do Congresso que eleva gasto em R$ 20 bilhões

Foto: (Wilson Dias/Agencia Brasil)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (12) que o governo vai acionar o STF (Supremo Tribunal Federal) para questionar a votação feita pelo Congresso que amplia os gastos obrigatórios do governo em R$ 20 bilhões ao ano.

Ao afirmar que o Executivo está preparado para enfrentar “exacerbações indevidas” da crise e que a ansiedade no mercado é natural, Guedes disse que será feita liberação imediata de recursos para o sistema de Saúde e que há espaço para medidas emergenciais.

Nesta quarta-feira (11), numa derrota do governo, o Legislativo derrubou um veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à ampliação do BPC (benefício assistencial a idosos carentes e deficientes).

O Ministério da Economia estima um aumento de aproximadamente R$ 20 bilhões nas despesas por ano. Em dez anos, a alta nos gastos públicos pode chegar a R$ 217 bilhões.

“Nós vamos ao Supremo, nós vamos ao TCU (Tribunal de Contas da União) argumentando pela Lei de Responsabilidade fiscal. Você não pode criar R$ 20 bilhões de despesas sem dizer de onde vem os recursos. É proibido pela lei. Nós não temos capacidade de executar algo que pode ser ilegal”, disse.

Guedes afirmou que a decisão do Congresso derruba a expectativa de manter a correção do rumo da economia brasileira. Segundo ele, o governo quer que esses recursos sejam usados na situação de emergência na qual o país se encontra.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Pobre não viaja para trazer coronavÍrus, esse epidemia veio com a elite, que pode viajar com o dólar nas alturas.

  2. Quando quiseram implantar um sistema para viabilizar a auditoria da urnas eletrônicas, imprimindo o voto, Gilmar Mendes Proibiu, alegando que "faltava orçamento" e a "despesa não tinha previsão de onde viria". Aí vem os deputados e senadores SEM COMPROMISSO COM O PAÍS e aprovam a bagatela de R$ 20 BILHÕES SEM previsão orçamentária, NEM previsão de onde viria essa micharia. O STF vai permitir??? Segue a cachorra onde os parlamentares não tem respeito e compromisso com o povo e o destino do país.

  3. Mais um dia de turbulência nos mercados. Nem 10h da manhã e dólar já bateu R$ 5,00. Bolsonaro e Guedes continuarão minimizar a crise? Que falta faz ao Brasil um estadista para orientar o país em época de incertezas.

    E as manifestações que Bolsonaro convocou, seguirão mantidas? Gado contrai corona vírus?

  4. Ações p/ conter o coronavírus pelo mundo:
    EUA: cancela voos da Europa por 30 dias;
    Reino Unido: anuncia pacote bilionário para turbinar sistema de saúde (coisa de R$ 73 bilhões);
    Itália: trancou todo o país;

    Brasil: para Guedes a saída é aprovar "reforma" administrativa e tributária

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Economia

Coronavírus e desaceleração mundial afetam cotação do dólar, diz Guedes

Foto: Adriano Machado/Reuters

A despeito da alta do dólar nesta quinta-feira, que atingiu novo recorde de R$ 4,662 no início da tarde mesmo após intervenções do Banco Central, o ministro da Economia, Paulo Guedes, classificou o patamar da moeda americana como “normal”, afirmou que o câmbio é “flutuante” e que sua flutuação agora será num nível mais alto. Para o ministro, a crise do coronavírus e a possível desaceleração da economia mundial explicam parte desse movimento.

– Lembra o câmbio flutuante? Que flutuava entre R$1,80 ou R$ 2,20 ? A flutuação dele agora é num nível mais alto: R$ 3,60, R$ 4,60. Não sabemos. É o câmbio flutuante. Só que ele flutua num patamar mais alto. É simplesmente Isso – afirmou o ministro, que participou de uma reunião com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, junto com o presidente Jair Bolsonaro.

Questionado se a moeda americana poderia chegar a R$ 5, Guedes afirmou que isso só seria possível se fosse feita “muita besteira”.

– Isso aí era perfeitamente previsível. Pô. Mas tá indo para R$ 4,30 ou R$ 4,40, tem o coronavírus, a desaceleração da economia mundial (…). Se fizer muita besteira ele pode ir pra esse nível. Se fizer muita coisa certa, ele pode descer.

O ministro frisou que a agenda de reformas precisa ser implementada para acalmar a moeda americana. No entanto, em ano eleitoral, como em 2020, a tramitação dessas propostas no Congresso costuma ser mais lenta.

– Claro que quanto mais rápido você apresentar as reformas, mais rápido você recupera a confiança e o dólar acalma. Preocupa o nível? Quando sobe rápido preocupa. Por isso que o Banco Central vende um pouco. Mas é natural – disse.

O Globo

Opinião dos leitores

    1. Mais um dilmista que entende de economia…. saia de blogs ideologicos. va estudar economia de verdade.

  1. E tem gente q acredita nesse embuste, capacho de banqueiro e especulador?
    Primeiro era tirar Dilma q o dólar voltava pra 2 reais. Mentira. Depois era só aprovar a reforma trabalhista q tdo ficaria as mil maravilhas. Mentira de novo. Depous era só aprovar a reforma da previdência q virariamos a Suécia. Nada e o povo pobre e trabalhador perdendo os seus direitos.
    O bom é q a classe média paneleira se achava rica reclamando com dólar a 2,5 reais agora nem na Agentina pode mais….
    Agora esse senhor q enganar mais quem?
    Mas dizem q se fizer arminha e pensar bem forte o dólar baixa.

    1. Deixa de ser babaca, atordoado e abobalhado. A economia do mundo está desacelerada por causa do coronavírus, isso, além da roubalheira de mais um trilhão de reais pela quadrilha esquerdalha são os maiores entraves da alavancagem da economia brasileira. Mais nada. As engrenagem da economia estão até bem azeitadas, restando ainda, segurança jurídica e umas reformas. Só após essas mudanças, iremos ter condições perfeitas e ideais para os investidores. O resto é tolice de de babaca petralha liso e desinformado, que serve de massa de manobra pra ladrões de dinheiro público.

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