Judiciário

Gilmar Mendes, Dias Toffoli , Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski: STF tem quatro votos para liberar reeleição de Alcolumbre e de Rodrigo Maia

Foto: Pablo Jacob

Os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli , Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), apresentaram nesta sexta-feira votos que autorizam a reeleição dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). O relator do caso, Gilmar Mendes, defendeu que só poderá haver reeleição para o comando das duas Casas apenas uma vez – mas que a regra passe a ser aplicada a partir da próxima legislatura. Os votos de Gilmar e Toffoli foram apresentados de madrugada. Alexandre votou na manhã desta sexta.

O ministro escreveu que “o limite de uma única reeleição ou recondução deve orientar a formação das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal a partir da próxima legislatura, resguardando-se, para aquela que se encontra em curso, a possibilidade de reeleição ou recondução, inclusive para o mesmo cargo”.

Já o ministro Nunes Marques, indicado recentemente pelo presidente Jair Bolsonaro para o STF, acompanhou a tese de Gilmar, mas divergiu da sua aplicação. Para ele, os presidentes das Casas só podem se reeleger uma vez, mas a regra já vale desde já. Assim, ele concorda com uma nova candidatura de Alcolumbre para a presidência do Senado, mas barra um novo mandato para Rodrigo Maia.

“Ante o exposto, acompanho o Relator, ainda que por razões distintas, quanto à reeleição ou a recondução sucessiva dos membros das Mesas Diretoras das Casas do Congresso Nacional para o mesmo cargo uma única vez. Peço vênia, no entanto, para divergir de Sua Excelência quanto à aplicação prospectiva do julgado. Nesse ponto, declaro vedada a reeleição ou a recondução de quem já esteja ou venha a ser reeleito”, escreveu Nunes Marques.

Gilmar Mendes procurou afastar seu voto de uma possível interferência no resultado das eleições no Congresso em 2021: “Não decidiremos acerca de quem vai compor a próxima Mesa: para tanto é preciso de votos no Parlamento, e não no Plenário deste Supremo Tribunal Federal. Na eleição de Mesa do Poder Legislativo, é a maioria parlamentar que define quem “fala pela Casa”, não um acórdão”.

O relator afirmou que a vedação a reeleição no Legislativo surgiu no regime militar. E argumentou que quando em 1997 foi aprovada uma emenda constitucional permitindo uma reeleição para o Executivo houve um “redimensionamento” de toda a Constituição: “Considerado o teor do art. 57, § 4º, CF/88, o redimensionamento que a EC n. 16/1997 implicou no princípio republicano serve ao equacionamento da questão constitucional que ora enfrentamos ao fornecer o critério objetivo de 1 (uma) única reeleição/recondução sucessiva para o mesmo cargo da Mesa”.

Nunes Marques argumentou que permitir a Maia uma nova reeleição romperia com o princípio fixado de apenas uma recondução. “Alteração de tal profundidade, como a pretendida pelo relator, de forma a permitir mais de uma reeleição ao atual Presidente da Câmara, concessa venia , vai muito além da mutação constitucional (…) Na prática, estaríamos admitindo uma terceira reeleição e um quarto mandato consecutivo”.

Plenário virtual

Os votos foram apresentado no plenário virtual, um sistema em que os ministros apresentam suas posições por escrito, sem necessidade de encontro entre eles. O julgamento se encerra no dia 14 de dezembro. Durante a votação, qualquer ministro pode pedir destaque. Nesse caso, a votação seria interrompida e dependeria de o presidente do STF, Luiz Fux, definir uma data para o julgamento no plenário físico – que, durante a pandemia do coronavírus, se reúne por videoconferência.

Diante da polêmica do tema, ministros vinham conversando nos bastidores na busca de um voto médio sobre o tema para atrair magistrados que resistiam a considerar a decisão apenas interna do Congresso e, assim, permitir reeleições seguidas.

A Constituição Federal é clara no sentido de impedir as reeleições dos presidentes da Câmara e do Senado. “Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato de dois anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente”, diz o parágrafo quarto do artigo 57.

Gilmar Mendes, porém, diz que observado o limite de uma reeleição, Câmara e Senado poderiam permitir a recondução por decisão interna, seja ela “regimental, por questão de ordem ou mediante qualquer outro meio de fixação de entendimento próprio à atividade parlamentar”. Atualmente, apenas chefes do Executivo podem ser reeleitos — e apenas uma vez.

Maia preside a Câmara desde 2016, quando foi eleito para um mandato-tampão no lugar de Eduardo Cunha (MDB-RJ), que tinha renunciado. No ano seguinte, adversários tentaram barrar a eleição de Maia, porque a Constituição veda a recondução ao cargo em uma mesma legislatura. Por fim, o entendimento foi o de que mandatos-tampão não entravam na regra e Maia foi eleito. Em fevereiro de 2019, Maia foi reconduzido para o mesmo cargo pela terceira vez.

Alcolumbre, porém, está no seu primeiro mandato, conquistado em 2019, e tem trabalhado nos bastidores para sua reeleição. Atualmente, o regimento do Senado não permite a recondução, mas aliados avaliam que o atual presidente tem maioria para fazer a mudança, se ela se fizer necessária.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. E os demônios do apocalipse continuam agindo politicamente para a destruição do país.
    São os vermes da sociedade.

  2. Manobra totalmente ilegal e inconstitucional. Mas tem um "jurista" que frequenta o Blog do BG que diz que o STF só julga de acordo com a constituição.

  3. Hoje o STF se posiciona como poder supremo do Brasil no maior sentido da palavra, se impõe sobre o executivo e demais poderes mesmo sendo previsto a divisão dos poderes na constituição. Hoje o STF que tem a função de resguardar a nossa carta magna, ele cria e interpreta a margem da constituição criando interpretações bizarras.

  4. o Brasil é um grande circo,só que o PALHAÇO é o POVO BRASILEIRO,ter que convivermos com o Brasil em que a suprema corte faz parte desse espectáculo ridículo.

  5. A população brasileira do bem tem que se unir e ir até a frente do STF fazer pressão dizendo que vai invadir. "O poder é do povo".

  6. Esse STF não representa a população brasileira, uma vergonha, por isso que o país fica desacreditado com essa insegurança jurídica que eles causam em diversas áreas!

  7. A maioria da população brasileira não acredita na sua Suprema corte!
    STF é uma vergonha.

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Diversos

Alcolumbre quer aprovar legalização de cassinos no Brasil ainda em 2020

Cassinos e jogos de azar podem ser liberados ./Shutterstock

Na tarde dessa quarta-feira, 21, representantes de donos de cassinos no exterior foram recebidos no Senado por alguns membros da Casa. Entre elas, o senador Irajá (PSD-TO) e interlocutores do presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP). Esses representantes ouviram algo animador: Alcolumbre deu anuência para votar o PL 4.495/2020 para implementar cassinos resorts no Brasil (não confundir com os bingos, banidos em 2007). Uma pessoa próxima do presidente da Casa afirmou ao Radar Econômico que Alcolumbre está trabalhando para colocar o projeto em votação logo após as eleições municipais — o segundo turno será realizado em 29 de novembro. A expectativa é que consiga apoio, uma vez que o filho 01 do Presidente da República, o senador Flavio Bolsonaro já se manifestou a favor da legalização dos cassinos resorts. Inclusive, ele só não está à frente da articulação para não causar ruídos com a bancada evangélica, que se mantém fielmente contrária à proposta.

O texto ainda será reformulado até que seja levado a plenário. Irajá fez um acordo com Alcolumbre para que as receitas tributárias previstas, da ordem de 45 bilhões de reais por ano, sejam revertidas para a construção de moradias populares.

Radar – Veja

Opinião dos leitores

  1. Os pedidos de investigação e impeachment dos ministros do STF nem pensa em colocar em pauta.
    Canalha!!!!!

  2. Tem que legalizar! Só assim para afastar essa velharada das redes sociais aonde se acham os donos da razão com uma cultura muito ultrapassada ditando regras que só existem nas cabecinhas ocas deles. Voltem para os bingos e parem de escrever idiotices na internet. O Brasil civilizado agradece. E quando falo de velharada me refiro a faixa etária de 8 a 80 com mentalidade da Idade Média.

  3. Aproveitem e legalizem as drogas, a pedofilia, as milícias.
    O povinho pra gostar do que não presta.
    Quanto esse senador tá ganhando "por fora" nessa estória?

  4. Legalize logo, a caixa explora uma jogatina e ninguém diz nada. Fora as imensas bancas de bicho e congêneres.
    Papai Estado quer lucrar também.

  5. Muitos são contra legalizar cassinos, mas esquecem que o Estado do Texas era um deserto e apos os cassinos, houve grande desenvolvimento e emprego na região. Aqui no Brasil muitos brigam pela legalização das drogas, deve ser os que não gostam de trabalhar e querem dinheiro fácil é fumar maconha.

  6. Não é somente a bancada evangelica q é contra. Varios nao evangelicos sao contra. Bancada evangelica no passado nao tinha a força q tem hoje. E ainda assim cassinos foram proibidos.

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Judiciário

PGR diz que decisão sobre reeleição de Maia e Alcolumbre é da Câmara

Foto: Adriano Machado/Reuters

Em manifestação enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal), o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirma considerar que a decisão sobre permitir ou não a reeleição dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cabe ao Congresso, e não ao Judiciário. O parecer segue o entendimento da AGU (Advocacia-Geral da União).

O entendimento de que a reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado é um assunto interno do Legislativo tem ganhado força entre diferentes alas do Supremo. Nos bastidores, a manifestação da AGU — seguido agora pela PGR — foi interpretada como um sinal de que o governo de Jair Bolsonaro não se opõe à recondução de Maia e Alcolumbre.

A eleição da cúpula do Congresso está marcada para fevereiro de 2021. O relator da ação, ministro Gilmar Mendes, pretende levar o caso ao plenário do STF ainda neste ano, em sessão por videoconferência.

O parecer de Aras foi encaminhado nesta segunda-feira (21), ao Supremo. Na peça, o PGR defende a improcedência de uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) apresentada pelo PTB que tenta barrar antecipadamente a possibilidade de reeleição dos atuais comandantes da Câmara e do Senado.

“Não cabe ao Judiciário, ainda que pela via do controle abstrato de normas, substituir-se ao Legislativo a fim de definir qual o real significado da previsão regimental. Tal conduta representa inequívoca afronta ao princípio da divisão funcional de Poder”, diz o PGR.

No mês passado, em resposta à mesma ação movida pelo PTB, o Senado defendeu a legalidade da reeleição dos presidentes do Congresso. O documento, assinado pela Advocacia-Geral do Senado, cita que a regra proibindo a recondução teve como origem uma vedação criada ainda na ditadura militar.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Pera aí….
    Quem indicou o PGR?
    Como sempre, só sabe fazer zuada e nos bastidores tá td dominado.

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Política

Com apoio de Maia e Alcolumbre, Paulo Guedes entrega proposta do governo federal de reforma tributária; veja íntegra

Foto: Sérgio Lima/Poder360

Ao receber reforma tributária de Guedes, Alcolumbre fala em ‘data histórica’

Ao receber a proposta do governo federal de reforma tributária, Davi Alcolumbre disse que esta é uma “data histórica”.

O presidente do Congresso disse que governo e Parlamento “se encontram, de mãos dadas, para construir uma saída de um problema de décadas que aflige todos os brasileiros”.

“Hoje, damos mais um passo significativo no rumo de fazermos a sonhada reforma tributária brasileira.”

Alcolumbre criticou as normas atuais e disse que a reforma tributária vai melhorar o ambiente de negócios e atrair investimentos para o Brasil.

Maia manda recado aos críticos da reforma tributária

Ao receber a proposta do governo federal de reforma tributária, Rodrigo Maia disse que o texto é “muito importante” e “tem muita convergência” com as propostas que tramitam no Congresso.

Maia pediu aos jornalistas:

“Antes de ouvirem os críticos, que se ouçam aqueles que prepararam as propostas, para que se compreenda o seu real objetivo.”

Ele emendou:

“A gente sempre vê críticas de pessoas que têm o legítimo direito de sua preocupação, mas que não sabem, muitas vezes, nem o que está escrito na proposta.”

O presidente da Câmara acrescentou que é preciso fazer uma proposta em conjunto — Executivo, Câmara e Senado.

Maia aproveitou para elogiar Luiz Eduardo Ramos, que está na mira de lideranças do Centrão.

Leia íntegra da proposta

Leia aqui a íntegra da proposta de reforma tributária apresentada nesta terça-feira (21) ao Congresso pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

“Em vez de mandarmos uma PEC, mandamos propostas que podem, então, ser trabalhadas e acopladas”, disse Guedes.

O Antagonista

Opinião dos leitores

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Política

Bolsonaro diz que ‘entendimento’ com Toffoli, Maia e Alcolumbre sinaliza ‘dias melhores’ para o Brasil

Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (25), disse que o “entendimento” entre ele e os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) é uma sinalização de “dias melhores” para o Brasil.

O presidente discursou em um evento no Palácio do Planalto que celebrou um acordo de cooperação entre o governo e o Judiciário para integrar três bases de dados com informações sobre a Constituição, leis ordinárias e jurisprudência. Toffoli estava presente.

A fala de Bolsonaro ocorre após semanas de crise entre o Palácio do Planalto e os demais poderes. Um dos principais fatores de desgaste foi o comparecimento de Bolsonaro a atos pró-governo em que manifestantes pediam o fechamento do Congresso e do STF.

“Esse entendimento, essa cooperação bem revela o momento que vivemos aqui no Brasil. Eu costumo sempre dizer quando estou com o presidente Toffoli, também com o Alcolumbre, ao Maia que são presidentes da Câmara e do Senado, que nós somos pessoas privilegiadas. O nosso entendimento, sim, em um primeiro momento, é o que pode sinalizar que teremos dias melhores para o nosso país”, afirmou Bolsonaro.

Ainda segundo Bolsonaro, outras autoridades entram no que ele chamou de “entendimento” em prol do país, como os demais ministros do Supremo e todos os deputados e senadores. Ele defendeu “paz e tranquilidade” na condução do Brasil.

“Obviamente entra mais gente nesse entendimento, que são os deputados, senadores, os demais ministros do Supremo, nossos colegas do STJ, servidores. Que somente dessa forma, com paz, com tranquilidade, e sabendo da nossa responsabilidade, que nós podemos, sim, colocar o Brasil naquele local que todo mundo sabe que ele chegará”, completou o presidente.

Atritos com o Supremo

A fala desta quinta contrasta com o tom que Bolsonaro usou em alguns momentos, nas últimas semanas, para se referir ao Supremo.

O presidente chegou a dizer que ordens “absurdas” não deveriam ser cumpridas, em referência a decisões do ministro Alexandre de Moraes no inquérito das fake news, que investiga produção em massa de informações falsas e ataques à Corte. Moraes é o relator do caso.

Na ocasião, Moraes tinha autorizado mandados de busca e apreensão em endereços de empresários e blogueiros aliados do governo. Após reclamar da ação, Bolsonaro disse que tinha as “armas da democracia nas mãos”.

Outro episódio de mal-estar ocorreu quando manifestantes pró-governo dispararam fogos de artifício em direção ao prédio do Supremo e fizeram ameaças. Bolsonaro não repudiou o ato.

Toffoli também falou no evento desta quinta, um pouco antes de Bolsonaro. Ele ressaltou a necessidade de cooperação e independência nos ressaltou que, numa democracia, os poderes devem estar conectados entre si.

“Os poderes da República estão conectados pela própria razão de ser do Estado Democrático de Direito: a promoção do bem comum, mediante a salvaguarda dos direitos e das liberdades fundamentais”, disse Toffoli.

“Esse termo de cooperação ilustra o poder do diálogo e da articulação entre poderes independentes para o avanço das instituições republicanas e democráticas”, completou.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. A realidade é que vocês terão que ver o país crescer(o que dói na alma dos esquerdopatas) até 2026.

  2. Para se manter no poder e manter os três bananas, agora vai ter que dançar conforme a música do sistema, Tudo pelo poder, agora tá com o rabo preso, e o sistema vence mais uma queda de braço.

  3. Efeito Fábio Faria!!!
    O rapaz, chegou, chegando.
    É pacificador!!!
    Com a grande parte da imprensa vai ser assim.
    Kkkkkkkkkk
    Tá tudo dominado.
    Mito com toda certeza até 2027.
    Kkkkk
    Chola não petezado.
    Ate nunca mais.
    Kkkkkkkk
    Kkkkklkk

  4. O BOZO , votei nele e me arrependo , está tão calmo . Que posologia estará sendo administrada ao nosso Palmito ? A prescrição de QUEIROZOQUINA , está surtindo efeito no antes inquieto pitbull! Que maravilha “. O menininho do papai está tomando gagaú , bem dileitinho né “? Na mamadeira ? ou na Thuthuca? TITICO TRÁS O PINICO .

  5. Percebeu que pode se cercar de militares no ministério, mas não está acima da Lei. O Judiciário existe para por o ponto final, o limite e fazer cumprir sobretudo a Constituição. De repente ficou pianinho, CALADO e o país passa por uns dias sem polêmica, basta a pandemia para nos tirar a paz.

  6. Quando isso foi brabo na frente dos outros??? Isso faz teatro pro gado, dá uma de macho nas lives e na frente dos bois que ficam trancados no cercadinho…. Isso é um inepto!!! E eu sou da esquerda mesmo, só não sou petista bando de touro louco kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  7. Um sábio general chamado Sun Tzu, em um livro famoso, escreveu:
    "Será vencedor quem souber quando e como lutar, não lutar, manobrar, preparar, e quem tiver capacidade militar, não sofrendo a interferência do soberano…"

  8. Toinho, pode até ser que ele vá para a prisao, situação que qualquer vivente humano pode passar, não é verdade? Agora o barba de nove dedos, já passou (infelizmente) e tudo indica que vai voltar (também infelizmente). Situação mais complicada, não tem nem o que se comentar.

  9. Parece que o Presidente está entendendo o recado do Legilativo e do Judiciário. Tem que parar com o discurso agressivo e trocar pela via diplomática.

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Educação

Alcolumbre devolve para o Planalto MP que permitia ao ministro da Educação escolher reitores

O presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), devolveu para o Palácio do Planalto a medida provisória que permitia ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, escolher reitores de universidades federais.

Assim que a devolução for publicada no “Diário Oficial da União”, a MP perderá a validade. O texto previa que os reitores eventualmente escolhidos por Weintraub ficassem nos cargos apenas durante a pandemia do novo coronavírus. A medida, editada pelo presidente Jair Bolsonaro, dispensava etapas que atualmente são cumpridas nas escolhas de reitores, como a consulta a professores e estudantes e a formação de uma lista com os nomes para o cargo.

Alcolumbre não avisou Bolsonaro de que devolveria o texto. O presidente do Senado tornou a decisão pública por meio de uma rede social.

Ele disse que optou por devolver a MP por dois motivos: por tê-la considerado inconstitucional e para fazer uma defesa das universidades federais que, segundo Alcolumbre, estão desempenhando um papel fundamental nas pesquisas de combate ao coronavírus.

O Congresso tem o poder de devolver uma medida provisória para o governo quando entende que o texto não atende os requisitos previstos em lei.

Alcolumbre disse que, como presidente do Congresso Nacional, não poderia “deixar tramitar proposições que violem a Constituição Federal”. Ele acrescentou que o “Parlamento permanece vigilante na defesa das instituições e no avanço da ciência”.

Assim que foi publicada, a MP recebeu críticas de entidades ligadas às universidades, que classificaram a medida de antidemocrática. O texto foi alvo de contestações de partidos na Justiça.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também vinha se manifestando contra a medida. Segundo Maia, o texto trata do mesmo tema de uma outra medida provisória, que perdeu a validade na semana passada. Pela lei, o governo não pode editar medidas provisórias sobre o mesmo tema num mesmo ano.

Procurada, a assessoria do Ministério da Educação disse que não vai comentar a decisão de Alcolumbre.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) disse em nota que o presidente do Senado tomou uma “medida extrema, mas necessária”.

“Reafirmou-se o valor elevado e incondicional da autonomia da universidade pública, da ciência e, sobretudo, da democracia brasileira”, escreveu a associação.

G1

Opinião dos leitores

  1. Por esse motivo a melhor faculdade do Brasil USP está no mundo somente no 251 lugar e vai descer a ladeira cada vez mais com esses reitores ideologistas.

  2. Interessante que o Bozo reclamava de ideologia e aparelhamento implantados pelos PTralhas, mas quer pôr a ideologia dele em todos os órgãos e ai de quem discordar.

    1. Um reitor biônica não impediria a mobilização universitária, sempre o povo do mimimi fica latindo pois não conseguem ser proativos.

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Política

Bolsonaro organiza reunião com Maia, Alcolumbre, Toffoli e governadores

Foto: Marcos Corrêa/ Presidência da República

Em mais um gesto para sair do isolamento político, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tenta organizar uma reunião dos três poderes com os governadores do país. A ideia é que participem o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.

“Provavelmente esta reunião será amanhã”, disse à CNN o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, do MDB de Pernambuco.

“A ideia é uma reunião ampliada de todos os poderes”, declarou à CNN o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes, do MDB de Tocantins.

O principal assunto da reunião será os vetos que o Planalto pretende adotar no projeto de auxílio financeiro aos estados. O Congresso aprovou o pacote incrementando medidas em dissonância com o governo. O ministro da Economia, Paulo Guedes, então, pediu que trechos fossem vetados. Maia, que incluiu grande parte das mudanças, e Alcolumbre, relator da proposta, manifestaram incômodo com a possibilidade de veto. Ambos deixaram claro ao presidente a chance de o Congresso derrubá-los.Os chefes de poderes, porém, ainda não foram informados acerca de uma data.

A motivação do encontro são os vetos, mas evidentemente insere-se em um contexto maior. Trata-se de mais uma tentativa do presidente de tentar distensionar o ambiente político e sair do isolamento político no combate à pandemia do novo coronavírus.

O clima entre o presidente e os chefes dos estados piorou na pandemia. Bolsonaro passou a culpá-los pela piora na economia, uma vez que a ampla maioria deles adotou medidas restritivas de circulação de pessoas. O cerco se ampliou contra ele depois que o STF determinou que os governadores têm legitimidade para tomar as medidas que acharem melhor. Um dos piores momentos do tensionamento foi no final de março, quando o presidente se reuniu separadamente com governadores por região do país. Na ocasião, ele bateu boca com João Dória.

Bolsonaro ajudou a acirrar o clima, com críticas frequentes aos governadores. Mas no meio do caminho apareceram as acusações de Sergio Moro contra o presidente e a abertura de uma investigação no STF para apurar se ele interferiu politicamente na Polícia Federal. A partir daí, Bolsonaro passou ampliar seus apoios. Começou com a abertura de espaço no governo para o centrão. Na semana passada, reuniu-se com Rodrigo Maia, até então seu maior antagonista em Brasília.

Neste domingo (17) em Brasília, chegou até a mandar emissários para pedir a manifestantes em frente ao Palácio do Planalto retirassem faixas agressivas contra o Legislativo e o Judiciário. Nesse sentido, o encontro previsto para amanhã é mais um passo do Planalto na tentativa de desanuviar o ambiente político, desta vez com os governadores.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. O que o medo de um impeachment não faz…. Até semana passada o presidente metia o pau em todos e agora chama para conversar… É o primeiro sinal que os caminhos estão se fechando,e ele precisa abrir estradas (com o Congresso e o STF) para escapar da degola… O capitão tá feito bicho acuado…. Caso contrário estaria "atirando" como sempre fez… Situação muito difícil a dele….Agora é correr atrás do prejuízo antes que o pior aconteça (impeachment).

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Economia

Alcolumbre critica mudanças no projeto de socorro a estados e municípios e diz que Senado ‘restabelecerá’ o texto

Davi Alcolumbre, ainda enquanto a Câmara voltava a analisar na noite de ontem o projeto de socorro financeiro a estados e municípios, criticou as mudanças feitas pelos deputados.

Segundo o presidente do Senado, as alterações — como a ampliação do rol de categorias que ficarão de fora do congelamento de salários — não serão acatadas.

“As alterações na Câmara representam a força das bancadas do Sul e do Sudeste, e nós aqui no Senado restabeleceremos o texto aprovado pela quase unanimidade dos senadores.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Bolsonaro vai validar uma das maiores desumanidades que um presidente pode fazer, retirar incentivos salariais ás categorias de enfrentamento ao COVID19 no meio da pandemia.Médicos, enfermeiros policiais e demais categorias sofrerão o congelamento. só escaparam os seus Militares. Os preferidos dele! Como dizia minha avó, Deus tá vendo e aqui se faz aqui se paga!
    O governo Bolsonaro além de irresponsável está se mostrando desumano.
    Essa maldade nunca será esquecida!

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Finanças

Contrapartida à ajuda fiscal aos governadores e prefeitos: Guedes discute com Alcolumbre congelamento de salários públicos por 1 ano e meio

Foto: Reprodução

O governo constrói com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, um texto que estabelece o congelamento dos salários de servidores públicos durante o período de 1 ano e meio, como contrapartida à ajuda fiscal que governadores e prefeitos vão receber da União para o combate da pandemia. Alcolumbre é relator da proposta.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, que nesta segunda-feira teve o papel de super ministro reafirmado pelo governo, tem reunião marcada com Alcolumbre nesta tarde. O encontro foi confirmado por integrantes da equipe econômica, que irá anunciar nesta tarde detalhes de outra estratégia do governo para reativa a economia. Trata-se de uma medida provisória, publicada hoje, para facilitar a liberação de crédito. A previsão é que Guedes e Bolsonaro voltem a se reunir novamente no fim da tarde para dar curso ao fortalecimento da pauta econômica, em meio às crises política e sanitária – motivadas pela saída do ministro Sérgio Moro e o avanço do coronavírus no país.

Há expectativa de que o Senado aprove nesta semana o pacote de ajuda aos estados e município, que não ultrapassaria a casa de R$ 100 bilhões. O tamanho disso depende do quanto estados e municípios estão dispostos a cortar na própria carne.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Só 1 e meio nao resolve nada!
    Juiz e promotor tiveram aumento de 5mil reais ha menos de 6 meses o deles deviam congelar por 10 anos e os demais por no minimo 2 anos.
    É um abismo a diferença salarial privado do publico, isso precisa ser corrigido, nao bastasse a estabilidade e as regalias do funcionalismo inclusive que eu gozo.

  2. Espero que os valores de prestação de serviços , gasolina, gás de cozinha, tributos etc… também fiquem congelados por um ano e meio. O poder de aquisição tende a diminuir. E o acordo de congelamento tende a se estender para servidores estaduais/municipais. Já que a pandemia atingiu todo o país.

    1. Meu salário já faz 10 congelado.
      Em Tio Patinhos, ñ acredito até porque ñ deu reposição da defasagem do IMPOSTO DE RENDA, de 103,96% o MINISTRO então minha nota é ZERO.

  3. Tenha coragem e corte o "voucher " paletó, auxilio gasolina e moradia. Isso daí dá mais de 63 milhões por ano! Tirar da classe trabalhadora é fácil, quero ver ter hombridade de corta dos teus, dos senadores, dos juízes, prefeitos, vereadores, Seja macho, cabra de peia!

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Política

Alcolumbre diz que não pautará votação de socorro a Estados no Senado

Foto: Sérgio Lima/Poder360

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse nesta 3ª feira (14.abr.2020) que não pautará a votação do pacote de socorro financeiro a Estados e municípios. O texto, que tem impacto fiscal para a União calculado em R$ 89,6 bilhões, foi aprovado nesta 2ª feira (13.abr) na Câmara, o que configurou uma derrota para o ministro Paulo Guedes (Economia), que é crítico à proposta.

Alcolumbre justificou que não levará o texto ao plenário devido ao fato de o projeto que cria o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) ainda estar parado na Câmara.

“Vai ser agora o princípio da reciprocidade“, disse o presidente do Congresso ao ser questionado pelo senador Jorginho Melo (PL-SC), autor do texto aprovado na semana passada pelo Senado.

O senador informou que seu projeto ainda não tem relator e pediu que Davi Alcolumbre use o seu prestígio para entrar em contato com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para tratar do andamento das matérias já aprovadas no Senado. A informação é da Agência Senado.

A proposta de socorro aos entes da Federação –uma alternativa ao Plano Mansueto– determina a reposição das perdas de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) dos Estados e de ISS (Imposto Sobre Serviços) dos municípios devido à desaceleração da economia provocada pela covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

O ministro Paulo Guedes aposta no Senado para impedir o avanço do projeto, considerado por ele uma “bomba fiscal“. O governo apresentou nesta 3ª feira (14.abr) uma alternativa à proposta, com auxílio de R$ 77 bilhões a Estados e municípios.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Ainda bem que Alcolumbre já está se prevenindo trampando as narinas, pois o fedor deverá ser forte. A fossa Brasília quando solta o bafo, a fedentina assola o país até além fronteiras.

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Diversos

Bolsonaro condecora 39, entre eles, Aras, Toffoli, João Otávio de Noronha, Teori Zavascki(in memoriam), e ainda Maia e Alcolumbre

Jair Bolsonaro concedeu a Eduardo Bolsonaro e mais 39 pessoas a Ordem do Mérito da Advocacia-Geral da União, no Grau Grã-Cruz, em decreto publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União.

São condecoradas pessoas que tenham prestados “notáveis serviços à Advocacia-Geral da União ou aos órgãos a ela vinculados”.

A lista inclui Augusto Aras, Dias Toffoli, João Otávio de Noronha e José Múcio Filho; os parlamentares Davi Alcolumbre, Rodrigo Maia, David Soares (filho de R. R. Soares), Filipe Barros e Vitor Hugo; e os ministros Onyx Lorenzoni, Damares Alves, Tarcísio Freitas e Augusto Heleno.

Confira a lista completa:

O Antagonista e G1

Opinião dos leitores

  1. Bolsonaro condecorando Toffoli, Maia e Alcolumbre? Deve ter algum erro aí…
     (͡° ͜ʖ ͡°)

  2. Condecorou Rodrigo Maia que é constantemente linchado pelo gado Bolso-mínio(meu)?
    Medalha pra um monte de gente criticada pelos filhos e Ministros do Governo?
    Não dá pra entender mesmo esse tipo de pessoa que não tem palavra. De manhã "mete o pau", de tarde pede desculpas e de noite condecora com medalhas?
    Dá pra entender ou respeitar algo assim como algo digno?

  3. Parabéns Ministro Rogério Marinho pela condecoração.
    Orgulho do nosso Rio Grande do Norte e do Brasil

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Judiciário

“Flávio é uma pessoa muito bem intencionada”, diz Alcolumbre, que fala que eventual processo seria arquivado no Conselho de Ética

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Em café com jornalistas, Davi Alcolumbre disse que eventual processo no Conselho de Ética do Senado contra Flávio Bolsonaro por causa do caso envolvendo rachadinha na Alerj será arquivado.

O presidente do Senado afirmou que os parlamentares sabem que os processos devem corresponder com o período de atuação do senador no cargo.

“Flávio é uma pessoa muito bem intencionada. Acompanho como senador da República, ele tenta fazer um meio de campo com o governo. Tenta solucionar impasses. Diante de tantas coisas, não posso entrar na vida pessoal dele, cada um tem de ter autoridade para responder sua acusação.”

E completou:

“O senador Flávio, isso é uma questão jurídica. Não tem nada a ver com o Senado Federal. Essas coisas aconteceram quando ele era da assembleia do Rio. Um eventual processo no Conselho de Ética seria arquivado.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. O INFERNO ESTÁ CHEIO DESSE POVO "BEM INTENCIONADO".
    KKKKKKKKKKKKKK
    Não vai fazer manifestação contra a corrupção e pedir a prisão desse meliante?

    1. O único Zé povinho que defende ladrão são a esquerdalha, os militontos petralha. Esses defendem abobalhadamente os criminosos da quadrilha de luladrão.

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Política

Após ironia, Alcolumbre fala em Constituinte para tratar de prisão 2º instância e garante que consultará líderes sobre o assunto

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Senadores aproveitaram a sessão de promulgação da Reforma da Previdência para pressionar os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) a pautar proposta que permite a prisão de réus após condenação em segunda instância. Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal ( STF) mudou o entendimento que mantinha desde 2016 e decidiu que a prisão só pode acontecer quando estiverem esgotadas todas as possibilidades de recurso.

Ao chegar ao Senado nesta terça-feira (12), Alcolumbre tratou o assunto com ironia .”A gente podia fazer uma nova [Assembleia Nacional] Constituinte. Aí todo mundo renunciava os mandatos e a gente fazia logo uma nova Constituinte. Eu estou disposto a fazer, se for para o bem do Brasil”, afirmou.

Logo depois da sessão, o presidente do Senado explicou a declaração. Segundo ele, há uma divisão muito grande entre juristas sobre se o assunto estaria no Artigo 5ª da Constituição, que trata de Direitos e Garantias dos cidadãos. O artigo é uma cláusula pétrea, ou seja,não pode ser modificado, nem por meio de emenda constitucional.

“Há uma divergência enorme [entre juristas] e essa matéria pode lá na frente ser judicializada de novo e criar mais um impasse em relação a uma medida feita pelo Legislativo. Alcolumbre acrescentou que volta e meia o assunto do Brasil ter uma nova Constituinte vem à tona.”Se há novamente esse impasse, se há novamente essas observações e esses conflitos, novamente, eu quero trazer esse debate da Constituinte para esse momento importante da história Nacional”, explicou acrescentando que vai ouvir os líderes sobre a ideia.

Cobranças

Na sessão de promulgação da Reforma da Previdência, o senador Eduardo Girão (Podemos – CE) foi um dos que pediu empenho na discussão do tema. Segundo ele, reformas são importantes; mas a principal reforma que o Brasil precisa é a reforma moral e ética. “Nós temos, tanto na Câmara dos Deputados, como no Senado, PEC e projeto de lei para o restabelecimento da prisão em segunda instância. Eu quero saber qual é o empresário do mundo, qual é o investidor que, por mais que avancemos na reforma da Previdência, na reforma tributária, que vai investir num país que não dá segurança jurídica, que não pune corruptos, que não pune pedófilos? O único país do mundo que tinha a prisão em segunda instância consolidada e voltou atrás. O país tem que mostrar que é sério, e chegou a hora, e eu conclamo os deputados e senadores para que façamos a nossa parte”, criticou.

O líder do PSL no Senado, senador Major Olímpio (SP) também cobrou de Alcolumbre e de Maia rapidez na discussão da segunda instância em suas respectivas Casas Legislativas. “Neste momento, senhores – estão aqui os presidentes e representantes das duas Casas –, deliberações fundamentais das duas Casas e urgentes em relação à possibilidade da prisão após julgamento de colegiado na segunda instância, o fim do foro privilegiado, já votado pelo Senado, são anseios fundamentais que o país está cobrando do Congresso com a mesma celeridade”, disse.

Já o deputado Paulo Ganime ( Novo-RJ) disse que a população também foi às ruas pedir que a corrupção e a criminalidade sejam mais combatidas no país. “Reforço aqui as palavras daqueles que pediram que os tema ligados ao combate à corrupção, como a questão da prisão em segunda instância, sejam discutidos e votados o quanto antes nesta Casa.

No Senado, além de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), de autoria do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), que trata da prisão após condenação em segunda instância, a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, senadora Simone Tebet (MDB-MS), disse que também vai pautar projetos de lei sobre o tema que alteram o Código de Processo Penal (CPP). “Há pelo menos dois novos projetos de lei, apresentados pelos senadores Jorge Kajuru e Alessandro Vieira , que propõem mudar o Artigo 283 do Código de Processo Penal, permitindo a prisão após condenação em segunda instância. Vou pautá-los na próxima sessão da CCJ, na semana que vem, adiantou.

Alterar o CPP, na avaliação de Tebet seria o caminho mais fácil para aprovar a medida pois depende de um quórum bem menor de aprovação que uma PEC. Essa última precisa passar por dois turnos de votação em cada e Casa e alcançar,no mínimo, 308 votos de deputados e 49 senadores.

Câmara

Na Câmara, o assunto também está em debate na Comissão de Constituição e Justiça da Casa que pode votar hoje o relatório da deputada Caroline de Toni (PSL-SC), favorável à proposta.

Agência Brasil

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Política

“Se for para fazer uma Assembleia Constituinte, eu estou disposto”, responde Alcolumbre, irritado com questionamentos sobre prisão em 2ª instância

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Davi Alcolumbre, ao chegar ao Congresso para a promulgação da reforma da Previdência, não gostou de ser questionado sobre as propostas para garantir a prisão de condenados em segunda instância.

”A gente tem que entender que todas as matérias são importantes para o país. Não pode priorizar uma matéria, em detrimento de outra matéria.”

Depois, irritado com nova pergunta sobre o assunto, ironizou:

“Se for para fazer uma Assembleia Constituinte, eu estou disposto.”

Ainda ironizando, ele disse que se a prisão em segunda instância for prioridade, todos deveriam renunciar para a convocação de nova Constituinte.

Alcolumbre zomba do Brasil.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Lulatesãodeboi foi solto e logo os Alcoolombrados começam a ficar exitados reavendo os projetos descritos no Plano de Governo proposto pelo PT nas últimas eleições (Plano registrado no TSE). Assembleia Constituinte sugerida é sem duvidas um projeto para milicianos de sindicatos de malfeitores (CUT, MST, MTST, CAIDECU, CEBUCÊT) e por aí vai.

  2. BG
    Isso é um assombrado vendo almas toda hora, mais eu acho mesmo que ele tem muito podre escondido e morre de medo dos BENGALEIROS do STF.

  3. O nome desse infeliz ja não é nome de gente, vem de Alcool, é cada infeliz representante do povo, Brasilia ta um lixo com tantos canalhas que o povo jogaram pra lá.

  4. Este sim é pau mandado dos velhos caciques do Senado Federal!
    Uma coisa não tem nada a ver com a outra.

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Política

Davi Alcolumbre nega ocultação de imóveis; veja nota do presidente do Senado

Davi Alcolumbre divulgou, agora à noite, nota em que nega reportagem da Folha segundo a qual ele ocultou imóveis em suas declarações de bens.

O presidente do Senado disse ter declarado à Justiça Eleitoral “todos os bens imóveis de sua propriedade que estavam ao seu dispor” quando registrou suas candidaturas. E atribuiu eventuais inconsistências à demora no registro em cartório.

Leia a íntegra da nota:

“Em relação à matéria publicada no Jornal Folha de S.Paulo e reproduzida por outros meios de comunicação, o Senador Davi Alcolumbre esclarece ter declarado à Justiça Eleitoral todos os bens imóveis de sua propriedade que estavam ao seu dispor no momento do registro de todas as suas candidaturas. Eventual inconsistência das informações prestadas pelo cartório de imóveis se deu pela demora no registro das respectivas escrituras de compra e venda ou na sua assinatura, decorrente também do natural percurso do tempo exigido para o cumprimento das obrigações constantes dos contratos de promessa de compra e venda.

O senador reafirma seu compromisso em defender a transparência e se coloca à disposição para esclarecer os detalhes das transações imobiliárias questionadas, todas absolutamente compatíveis com os seus rendimentos.

Desde já ressalta que a existência dos bens imóveis em seu nome no Cartório de Registro de Imóveis e nos Cartórios de Notas da Capital do Amapá, de acesso geral, atestada por documentos dotados de fé pública obtidos pela própria reportagem, demonstra, de plano, a impossibilidade da ocultação ou omissão de bens pretendida pelo veículo de comunicação.

Assessoria de imprensa da presidência do Senado”

O Antagonista

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