Saúde

Prefeitura de Parnamirim vai abrir 75 novos leitos para atender pacientes da Covid-19 em Hospital de Campanha

Foto: ASCOM

A Prefeitura de Parnamirim, através da Secretaria Municipal de Saúde (Sesad) vai abrir 75 novos leitos de UTI para atender pacientes vítima, do novo Coronavírus, causador da Covid-19. Os novos leitos estão em fase de conclusão e serão abertos no Hospital de Campanha, que vai funcionar no Centro Especializado em Reabilitação (CER) e no Hospital Márcio Marinho, em Pirangi.

De acordo com a Sesad, 44 dos leitos que funcionarão no Hospital de Campanha serão usados, inicialmente, para dar apoio aos pacientes com o quadro de COVID-19 que aprsentem sintomas leves. Dois leitos darão suporte aos pacientes que necessitarem de estabilização antes de serem encaminhados para outro hospital. Quando for necessário suporte respiratório, os pacientes serão encaminhados para a UPA de Nova Esperança. Já os outros 31 leitos, que funcionarão no Hospital Márcio Marinho serão utilizados como retaguarda para a UPA.

A secretária de saúde Terezinha Rêgo falou sobre a importância da implantação do Hospital de Campanha no CER. “Esta é mais uma das medidas que a Prefeitura de Parnamirim tomou visando prevenir os casos de Covid-19, que possam acontecer, e dar um suporte à rede de saúde. O Hospital de Campanha é uma peça fundamental no enfrentamento ao Coronavírus”.

O Hospital de Campanha contará com uma equipe composta por 8 médicos internistas, 2 infectologistas, 2 plantonistas a cada 12 horas e 2 enfermeiros por turno. 10 técnicos de enfermagem a cada 12 horas, 2 fisioterapeutas, 2 funcionários de limpeza e duas secretárias também atuarão na unidade, além de profissionais com serviços de assistência social, psicologia, bioquímicos, recepcionistas, enfermeiros e técnicos.

Dados atualizados nesta segunda-feira (4) pelo Departamento de Vigilância em Saúde da Sesad apontam 150 casos confirmados de Covid-19 no município, sendo 44 desse total curados. Ainda segundo o relatório, 423 casos foram descartados e outros 206 estão em observação.

Prevenção

Entre as medidas de prevenção ao contágio do novo Coronavírus, a mais recente adotada pela Prefeitura foi a determinação para o uso obrigatório de máscaras pela população do município. A medida começou a valer na última quinta-feira (30) após decreto publicado no Diário Oficial do Município (DOM).

Opinião dos leitores

  1. Homem tenha fé, esses irresponsáveis da SESAP estão mais perdidos do que cego em meio a tiroteio. Nunca foi vista tanta irresponsabilidade e desprepararo como estamos vendo. É lamentável o nível de informações desencontradas, mentiras, alucinações, despreparo e mediocridade. Está perdida a Governadora é seus secretarios titular e adjunto. Não fizeram nada, e não irão fazer.

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Saúde

Covid-19: Sesap diz que há 147 pacientes em estado crítico

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) alertou nesta terça-feira(28) que o quadro da pandemia do novo coronavírus no Rio Grande do Norte continua crescendo o número de contaminação e mortes. De acordo com informações durante coletiva, “hoje há 147 pacientes em estado crítico. Desses, 72 foram diagnosticados com Covid-19, e 75 são considerados suspeitos de terem sido infectados.

O RN registra, de acordo com boletim endemiológico atualizado, 857 casos confirmados, 48 óbitos em 21 municípios, 8 óbitos em investigação e 4.626 notificações em 157 cidades do Estado.

A Sesap ainda alertou que a taxa de ocupação de leitos para casos críticos – UTI e assistência ventilatória – também é preocupante. Segundo o secretário de estado da Saúde Pública, Cipriano Maia, a maior parte destes leitos está ocupada. Principalmente em Natal, Pau dos Ferros, Mossoró e Região Oeste.

FONTE em link abaixo do Governo do Estado: 

http://www.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=230057&ACT=&PAGE=0&PARM=&LBL=ACERVO+DE+MAT%C9RIAS

 

 

Opinião dos leitores

  1. O terrorismo do governo Fatão GD começou de novo. Tava demorando. Já tirar o estado da situação de necrose administrativa, necas.

  2. Então seu Cipriano maia trate logo de contratar logo mais leitos de uti pois dinheiro tem , pois vcs iam gastar 37 milhões com um hospital de campanha.

    1. BOA MARCELO NA VEIA ( não na véia ) , você não era daqueles que eram contra não era ? Claro que não ! Brincadeirinha . Essa turma era que achava que era uma gripizinha ou um
      resfriadinho .

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Saúde

Coreia do Sul aponta que pacientes infectados pela 2ª por coronavírus têm baixa transmissibilidade

Pessoas com máscara para se proteger em rua de Seul, em 22 de abril de 2020 — Foto: Heo Ran/Reuters

Pacientes que tiveram diagnósticos positivos do novo coronavírus depois de se recuperarem de uma primeira infecção parecem transmitir bem menos a doença da segunda vez, disseram autoridades de saúde da Coreia do Sul nesta quarta-feira (22).

Embora a tendência de casos novos no país continue declinando, o Centro para Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (KCDC) começou a investigar um número crescente de pessoas que recebem diagnósticos positivos depois de se recuperarem.

Mais de 180 de tais casos já foram relatados até agora, mas não se conhece nenhum que tenha infectado outros.

Inicialmente, as autoridades médicas sul-coreanas realizaram testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) em casos suspeitos.

Ao investigar pessoas que parecem ter sofrido uma recaída depois de se recuperaram da Covid-19,o KCDC retira culturas do vírus, um processo que demora mais de duas semanas até resultados confiáveis se tornarem evidentes.

Até agora, há exames de cultura para 39 casos, mas todos os seis finalizados por enquanto foram negativos.

“Isto significa que o vírus nos casos de recaída têm pouca ou nenhuma transmissibilidade”, disse o diretor do KCDC, Jeong Eun-kyeong, em um briefing.

Jeong refutou a ideia de substituir exames de PCR por exames de cultura para determinar se um paciente se recuperou totalmente por causa do tempo e dos recursos que eles exigem.

O KCDC disse que ainda está examinando por que alguns pacientes ainda dão resultado positivo depois da recuperação.

Entre as principais possibilidades estão novas infecções, uma recaída ou exames imprecisos, dizem especialistas, e Jeong disse que o vírus pode ter sido “reativado”, ao invés de os paciente terem sido infectados novamente.

O KCDC relatou nesta quarta-feira 11 casos novos de coronavírus, o que elevou o total de infecções a 10.694. O número diário de casos novos ficou na casa dos 10 nos últimos cinco dias.

O número total de mortes está em 238.

Depois de enfrentar o primeiro grande surto fora da China, a Coreia do Sul tem conseguido manter a epidemia sob controle sem grandes transtornos graças a uma campanha maciça de exames e a um rastreamento intenso de contatos.

G1

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Saúde

“EMERGÊNCIAS DESAPARECERAM”: Assim como fora do país, pacientes com câncer e cardíacos deixam de buscar atendimento por medo da Covid-19, alertam médicos

Internações hospitalares com doença associada por país — Foto: Carolina Dantas/G1

O medo de ir ao hospital devido ao coronavírus Sars CoV-2 está afetando o tratamento de pacientes cardíacos e com câncer. A comunidade médica aponta números: houve alta no número de mortes por ataque cardíaco em casa em Nova York e, em São Paulo, uma queda de 45% nos atendimentos do Instituto do Coração (Incor).

Dados da da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, com base em registros próprios, apontam a mesma tendência: uma queda de 50% nos atendimentos a pacientes com infarto em comparação com o mesmo mês em 2019.

Os médicos alertam que é consenso científico que o isolamento social reduz a disseminação do coronavírus. Entretanto, o grupo mais vulnerável à Covid-19 (pacientes cardíacos, com câncer, diabéticos, imunodeprimidos, entre outros) não pode deixar de lado o cuidado com doenças já existentes.

Decisão compartilhada

O oncologista Paulo Hoff, diretor-geral do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), não indica o relaxamento nas medidas de isolamento. Mas alerta que, dependendo do tipo e do estágio do câncer, há mais risco de morrer ao deixar o tratamento do que ao ser infectado pelo coronavírus.

Os pacientes com câncer, de acordo com o oncologista, geralmente se enquadram em mais de uma comorbidade com risco maior para o coronavírus. São frequentemente idosos, que podem ter câncer, problemas do coração e diabetes ao mesmo tempo.

“Além disso, 30% dos tumores estão associados ao uso prévio do tabaco e esses pacientes também costumam somar problemas pulmonares e cardíacos. É uma população com muitos fatores de risco”, explica Hoff.

Hoff, no entanto, disse que há uma resistência dos pacientes em continuar o tratamento contra o tumor por medo de sair de casa. Ele explica que, em tipos mais leves, é possível remarcar as consultas, cirurgias e a quimioterapia, mas existem situações e estágios em que a interrupção do tratamento tem um risco maior de vida do que pegar o coronavírus.

“Muitos tumores não esperam o final da pandemia para fazer a evolução”, disse. O médico diz que pacientes com tumores de progressão rápida e em processo de cura precisam continuar as consultas e o acompanhamento. É importante comparecer ao hospital com no máximo um acompanhante e, se possível, ir sozinho.

Quem já está na fase pós-tratamento ou tem um tumor com progressão mais lenta pode tentar remarcar as idas ao hospital ou médico. Então, qual é o primeiro passo para uma pessoa com câncer? De acordo com Hoff, consultar o médico para ver a solução para o caso individualmente.

“A recomendação é que o paciente não tome a decisão sozinho. Por isso, acho que as consultas por vídeo são extremamente importantes. Para o tratamento em si não é possível, mas para acompanhamento e aconselhamento, sim”. – Paulo Hoff, diretor-geral do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo

Isolamento responsável

Em Nova York, o número de mortes em casa por infarto aumentou 8 vezes, de acordo com levantamento feito pela comunidade de cardiologistas “Anglioplast.org”. São pessoas que ligaram para o Corpo de Bombeiros, mas não puderam ser reanimadas. Uma das hipóteses é que os pacientes estão com medo de sair de casa quando começam a apresentar os sintomas no coração por medo do vírus, e assim a situação se agrava.

Em texto publicado no “The New York Times”, Harlan Krumholz, professor e diretor do Yale New Haven Hospital, diz que os “hospitais estão assustadoramente silenciosos, exceto pela Covid-19”.

“O que é surpreendente é que muitas emergências desapareceram. As equipes de ataque cardíaco e derrame, sempre preparadas para entrar em ação e salvar vidas, estão praticamente inativas. Isto não acontece apenas em meu hospital”, escreveu.

Diretor da divisão de Cardiologia Clínica do Instituto do Coração (InCor), o cardiologista Roberto Kalil afirma que os atendimentos em São Paulo também reduziram em comparação com o ano passado. Em levantamento feito a pedido do G1, ele mostra uma média de 25 pacientes por mês com infarto no instituto em 2019.

Média de atendimentos por infarto de pacientes/mês do Incor de infarto em 2019: 25

Atendimentos de pacientes com infarto em março de 2019: 31

Atendimentos de pacientes com infarto em março de 2020: 16

Redução de 45% na comparação entre os dois meses

De acordo com o diretor do instituto, o atendimento nas primeiras duas semanas de abril continua mais baixo: foram 8 pacientes.

“Tem que ficar em isolamento, mas é o que eu chamo de isolamento responsável. A pessoa que está infartando em casa tem muito mais risco de morrer”, disse Kalil.

Há 29 anos no Incor, Paulo Soares é diretor do pronto-socorro há 1 ano e meio, mas já passou em diversos outros momentos no setor de emergência de doenças cardíacas. Ele diz que nunca viu uma redução no atendimento como a vista durante esta pandemia.

“Não tenho nenhuma dúvida de que há uma redução nos atendimentos. Desde que começou o período de quarentena, tivemos uma redução de pacientes com diversos problemas cardíacos. Isso está descrito em vários lugares do mundo onde tem a pandemia. As pessoas têm medo e acabam segurando sem saber quando precisam sair”, disse Soares.

O médico é a favor de todas as políticas de combate ao coronavírus: isolamento social, uso da máscara, evitar tocar o rosto, lavar as mãos. Ele pontua, no entanto, que alguns sintomas são mais urgentes e os pacientes precisam correr para o hospital, mesmo com o risco de pegar o Sars-CoV-2.

Sinais de infarto: dor no peito, falta de ar, suor excessivo em repouso, desmaio e até perda de consciência

Sintomas das arritmias: palpitações, coração acelerado, dor no peito

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Diante desse quadro, um governo responsável e com dever social, deveria ter um esquema de atendimento domiciliar. Isso é justificável, haja vista os profissionais de saúde estarem em suas unidades relativamente ociosos, e nesse atípico emergencial, e de rico de contágio, poderiam montar um atendimento domiciliar a esses pacientes que precisam de atendimento continuado, dessa forma, diminuindo os riscos de evoluções dessas doenças.

    1. Boa Luis, como posso levar uma parelho de tomografia ou um aparelho de rádio terapia pra sua casa?

    2. Grande ideia pensador Luis, mas explica como poderia a classe hospitalar fazer exames em casa?
      Qual o problema de ir aos hospitais QUE ESTÃO VAZIOS?
      O Fato é que se fizerem tudo será pouco, se resolverem o caos, não será aceito, só existe um objetivo com essa situação, tirar o governo, o resto é consequência que o povo vai pagar, e será muito pior se o preço for o mesmo que os cubanos e venezuelanos estão pagando.

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Saúde

Covid-19: RN registra 109 internados, sendo 26 confirmados com a doença e 83 sob suspeita

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) detalhou nesta terça-feira(14) a situação de pessoas internadas em leitos clínicos, de terapia intensiva ou de terapia semi-intensiva.

Ao todo, o Rio Grande do Norte registra 109 internados, sendo 26 pessoas com diagnóstico do coronavírus e 83 com suspeita da doença.

Vale destacar que esse post se refere ao número de pessoas internadas com a doença. Outros casos confirmados realizam sua quarentena e tratamento de forma domiciliar.

Conforme boletim da Sesap desta terça-feira(14), o Rio Grande do Norte tem 377 casos confirmados(37 nas últimas 24 horas), além de 2.430 suspeitos e 1.948 descartados. Óbitos somam 18.

Opinião dos leitores

  1. Quem sabe qdo termina é Deus, num são vcs não. Se Deus quiser acabar amanhã ele acaba. Vão rezar ao invés de prever mentiras. As televisão não tem outro assunto, vcs enche o saco

  2. BG, qual a informação correta? Essa ou a outra abaixo? Eu sei que fatona tá querendo chegar aos dez mil, mas o Criador não vai deixar.

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Saúde

Walfredo Gurgel terá leitos para assistir pacientes com Covid-19

O Corpo Diretivo do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) vem a público informar que – durante o período que durar a pandemia do Covid-19 – os pacientes do Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) e as equipes médicas e de enfermagem deste setor, serão transferidos e assistidos no terceiro pavimento de enfermaria do hospital. Esta medida preventiva (e que tem caráter temporário) visa atender a uma demanda de pacientes que poderão adentrar o Pronto Socorro Clóvis Sarinho (PSCS), vítimas do trauma, mas com sintomatologia respiratória associada, causada pelo Coronavírus.

A antecipação da gestão a um muito provável aumento de casos de adoecimento pelo coronavírus do Rio Grande do Norte, tem como base o quadro epidemiológico similar ao brasileiro, vivenciado em outros países. Apesar do Walfredo Gurgel não ser uma unidade hospitalar de retaguarda para o Covid-19, existem muitas linhas de cuidados que são exclusivas de nossa assistência, como: pacientes politraumatizados ou outros agravos de causas externas, doentes hematológicos ou renais, acidente vascular cerebral que poderão adentrar o hospital com sintomas respiratórios e que terão de estar em área isolada, no próprio Walfredo, já que não haverá como os transferir para o Hospital Giselda Trigueiro (referência estadual para doenças infecto contagiosas).

Portanto, se fez necessário estabelecer, temporariamente, uma área no espaço físico do Centro de Tratamento de Queimados, para isolamento dos pacientes atendidos no HMWG com suspeita clínica e/ou  confirmação de COVID19 para garantir a segurança da equipe assistencial e a não circulação desses pacientes nas diversas áreas de cuidado.

A mudança visa – principalmente – ofertar um espaço adequado ao acolhimento de vítimas de uma doença potencialmente transmissível, que pode afetar a todos, inclusive e em especial aos agentes de saúde, considerando que as atuais áreas interditadas por obras, não possibilitam a disponibilidade destes espaços para fins de isolamento.

Neste sentido, precisamos entender que num cenário de grandes dificuldades, já vivenciado em outros países, medidas coletivas devem se sobrepor a pensamentos individuais. Estamos em um momento de exceção que, como tal, precisa ser tratado.

Por fim cabe ressaltar que a linha de cuidado do paciente vítima de queimadura não será interrompida dentro do HMWG. Os pacientes permanecerão sendo atendidos em nossa porta de urgência como sempre foram, continuarão tendo acesso às nossas UTIs se necessário for, conforme fluxo já estabelecido e serão internados em enfermarias para queimados em área exclusiva no 3º pavimento. Contudo, se algum desses pacientes apresentar sintomatologia sugestiva de COVID 19, o mesmo será deslocado para área de isolamento juntamente com os outros casos suspeitos ou confirmados.

Tão logo acabe a pandemia do Covid-19, e não haja mais pacientes internados com síndrome respiratória grave, o CTQ retornará, assim como suas equipes assistenciais, para seu local de origem.  Sabemos que o grupo de profissionais do nosso CTQ será capaz de fornecer atendimento aos pacientes queimados e atingir bons resultados da melhor forma possível, dentro das limitações temporárias impostas a todos os pacientes e funcionários do hospital, mas necessárias nessa hora de tantas dificuldades, sofrimento e angustia de todos.

Agradecemos a compreensão e o apoio de todos que fazem o HMWG.

CORPO DIRETIVO DO HMWG

Opinião dos leitores

  1. Solução de jerico, uma pena que o corpo diretivo do hospital tenha dado respaldo a essa insanidade. Hospital geral de atenção às emergências clinicas e traumáticas, dando apoio e atençao a pacientes com doenças infecto contagiosas graves de fácil transmissao e insano. Colocar queimados com outros pacientes e decretar a morte dos mesmos, agravado pelo risco de disseminação do COVID 19 aos demais internos.

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Saúde

Coronavírus: Hospital de campanha será montado na Arena das Dunas para tratar pacientes

Foto: Inter TV Cabugi

Um hospital de campanha será montado na área interna da Arena das Dunas em Natal para atender pacientes diagnosticados com o novo coronavírus (Covid-19). O espaço foi cedido ao Governo do RN pela empresa que administra o estádio e a previsão é de que a unidade temporária esteja pronta até o fim de abril.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesap), a capacidade é de 100 leitos (50 para casos leves e 50 leitos de UTI para os pacientes com quadros mais graves). A estrutura não será instalada no gramado da arena.

O hospital será administrado por uma empresa contratada por meio de edital, que ficará responsável pela instalação de equipamentos e contratação de profissionais médicos, enfermeiros, técnicos e assistentes. Também em Natal, outro hospital de campanha está sendo montado no prédio do antigo Hotel Parque Costeira.

Leia reportagem na íntegra aqui.

Opinião dos leitores

  1. 40 milhões serão gastos e depois o hospital de campanha irá desaparecer.
    Como Assis? ?‍♂️

  2. O Oculto estará aqui….."O hospital será administrado por uma empresa contratada por meio de edital, que ficará responsável pela instalação de equipamentos e contratação de profissionais médicos, enfermeiros, técnicos e assistentes.".
    Dinheiro chegando de Brasília e os LOBOS atacando.
    Já tem um Hospital de campanha na via Costeira, só que como é a Prefeitura de Natal que está adequando, o Governo quer gastar em algo que não será necessário, pois o pico dessa pandemia , aqui , já está passando.,é só para gastar o dinheiro com alguns empresários.

  3. Eu vivi para ver que o roubo dos PETRALHAS, construir estádios era melhor que hospitais.

  4. Mais um elefante branco – Arena das Dunas que será utilizado como valvula de escape ao virus chines…foram perdidos mais de 20 anos com esta roubalheira toda do PT & PSDB conduzindo o desmonte do pais nas areas de saude, educaçao e saude…associado a este estadio, aqui no RN temos tambem o aeroporto novo de Sao Gonçalo onde a concessionaria Infraamerica está devolvendo ao governo federal (caindo no colo do Pr Bolsonaro) que serviu apenas para encher os bolsos de conhecidos politicos do Estado (sem falar que o nosso aeroporto de Parnamirim/Trampolim da Vitoria tinha acabado de sofrer uma melhoria e atendia toda a populaçao)…caso fosse isso na China (que tantos idolatram o PC chines) as familias destes larápios daqui e alhure, estariam agora, pagando as balas para a "limpeza" necessaria!!!

    1. Sergio meu caro o prédio da alpargatas está muito sujo e cetro de convenções de uma grande limitação de acessibilidade . O arena das dunas é gigantesco abaixo das arquibancadas tem toda estrutura tanto na parte externa como interna

  5. Transforma logo aquilo em um hospital, pois para futebol não tem serventia nenhuma. Meus Deus, quanto dinheiro público gasto em um equipamento inútil, onde estava o povo que não reagiu a tal equívoco. Acho que foi tudo culpa da petralhada seus aliados de conveniência.

    1. Em todo planeta, estádios estão sendo transformados em hospitais de campanha…não é exclusividade nossa…o mundo está paralisado…deixe de olhar pra política e olhe pra solução.

  6. BG NOVAMENTE UMA SUGESTÃO , temos 3 hospitais militares , com efetivo para ajudar , basta suspender os procedimentos eletivos e ambulatoriais por um tempo . Existe um efetivo enorme de médicos e farmacêuticos que fazem parte da RESERVA NÃO REMUNERADA , podem ser convocados , pide de lançar uma campanha também para profissionais voluntários MÉDICOS , ENFERMEIROS , BIOQUÍMICOS , PARA MÉDICOS , CRUZ VERMELHA , FISIOTERAPEUTAS . Pessoas que pudessem ajudar no atendimento além de pessoas da sociedade para ajudar na infraestrutura . Ser patriota não é vestir a camisa da seleção , é agir nesse momento .

    1. Correto! O momento que vivemos é difícil, mas tem que saber usar melhor os recursos!

    1. Alguém tem q avisar a governadora sobre essa pandemia, acho que os assessores e secretários são crias de Rubens Barriquelo, já fazem 2 meses agora que ela começou o projeto, quando finalizar, só vai servir pra uma próxima pandemia. ACORDA GOVERNADORA!

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Saúde

Coronavírus: Pacientes com sintomas muito brandos liberam vírus em grande quantidade

Foto: Divulgação/National Institute of Allergy and Infectious Diseases-Rocky Mountain Laboratories, NIH

Um estudo publicado nesta quarta-feira pela revista Nature ajuda a explicar por que o coronavírus se espalha com espantosa velocidade pelo mundo. Pesquisadores alemães descobriram que pessoas com sintomas muito brandos de Covid-19 podem liberar grandes quantidades de vírus na primeira semana de sintomas. Nesse período, a doença ainda não está evidente, mas o vírus já se propaga com eficiência e é encontrado em grande quantidade nas vias aéreas superiores.

O estudo indica ainda que o aumento da carga viral, isto é, da quantidade de vírus numa pessoa após a primeira semana de sintomas, pode ser um sinal do agravamento da doença. E também lança luzes tanto sobre a capacidade de transmissão do coronavírus quanto de formas de identificar que pacientes correm risco de desenvolver a forma grave da Covid-19.

A pesquisa foi realizada a partir da análise detalhada dos vírus de nove adultos jovens e de meia idade de Munique, na Alemanha. Todos tinham sintomas leves na primeira semana. Porém, o coronavírus se multiplicava com intensidade na cavidade nasal, na laringe e na faringe desses pacientes. “O vírus estava presente em grande quantidade no catarro”, disse Christian Drosten, da Universidade Charité, na Alemanha, o líder do estudo.

Foram analisadas em detalhes as concentrações de vírus nos pulmões e na garganta, no muco (catarro), nas fezes, no sangue e na urina. Na primeira semana, o vírus se multiplicou com intensidade maior e permaneceu altamente ativo nas vias aéreas superiores, tornando as pessoas nesse período muito contagiosas.

Formas infecciosas do vírus foram encontradas nos pacientes acté o oitavo dia depois do aparecimento dos sintomas. Dois pacientes desenvolveram sinais iniciais de pneumonia. Nos demais, os sintomas desapareceram após o oitavo dia.

Nos pacientes com pneumonia, o coronavírus continuou a ser encontrado no catarro até o décimo primeiro dia de doença. O material genético do vírus, feito de RNA, permaneceu detectável na secreção mesmo depois do desaparecimento dos sintomas, mas não foi mais identificado no sangue e na urina.

Os pesquisadores não encontraram indícios de que o vírus continuasse a se multiplicar nas fezes, a despeito de seu material genético estar presente em alta quantidade nelas. Isso sugere ele pode não ser transmissível pelas fezes, como se teme.

Porém, mais estudos são necessários para comprovar se o coronavírus pode ou não ser transmitido pelo meio de contato com fezes. Um estudo holandês sugeriu essa possibilidade, levantando a hipótese de que o esgoto seria um meio de transmissão. Se isso se mostrar verdadeiro, seria uma tragédia para países como o Brasil, onde o saneamento básico é precário.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Aqui não temos testes suficientes. Os poucos que tem não cobrem nem quem já está internado. Ou seja, estamos espalhando o vírus numa escala muito grande. Fiquem em casa!

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Geral

Remédio para gripe usado no Japão curou pacientes da Covid-19 em 4 dias, informam chineses

Segundo profissionais de saúde da China, um medicamento usado no Japão para tratar casos específicos de gripe parece ser eficaz em pacientes com a Covid-19, causada pelo novo coronavírus. Zhang Xinmin, do ministério de ciência e tecnologia chinês, disse que o favipiravir, desenvolvido por uma subsidiária da Fujifilm, produziu resultados encorajadores em ensaios clínicos em Wuhan e Shenzhen envolvendo 340 pacientes.

De acordo com os médicos chineses, os pacientes que receberam o medicamento em Shenzhen testaram negativo para o vírus após cerca de quatro dias. Essa é uma queda considerável, considerando que a infecção costuma durar em torno de 11 dias.

Outro ponto positivo observado pelos especialistas diz respeito aos pulmões dos infectados pelo coronavírus. Estudo recente mostrou que entre 20% e 30% das pessoas afetadas pelo agente infeccioso terão danos permanentes no sistema respiratório. Entretanto, segundo os cientistas chineses, cerca de 91% dos pacientes tratados com o medicamento japonês apresentaram melhorias na condição pulmonar — entre os que não receberam o medicamento, esse índice foi de 62%.

Segundo o jornal britânico The Guardian, a Fujifilm Toyama Chemical, que desenvolveu o remédio, se recusou a comentar. No Japão, pesquisadores também estão usando o medicamento em estudos clínicos em pacientes com sintomas leves ou moderados da Covid-19. Mas, segundo o ministério da saúde japonês, a droga não é tão eficaz em pessoas com sintomas graves.

Galileu

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Saúde

Medicamento normalmente usado para artrite reumatoide tem bons resultados em pacientes com Covid-19, e anima médicos na Itália e China

 Foto: Martin Pollard/Reuters

Testes realizados em alguns pacientes internados com quadro de forte pneumonia causada pela Covid-19 em Nápoles, na Itália, mostraram que um medicamento normalmente usado para tratar de artrite reumatoide pode ajudar no combate ao novo coronavírus.

É o que afirmou ao site Tgcom24 o médico italiano Paolo Ascierto, diretor do serviço de Imunoterapia e Oncologia do Hospital Pascale.

Segundo Ascierto, o Tocilizumab apresentou “excelentes resultados em 24 horas” e “atua favoravelmente em casos de importante reação imunitária, do mesmo tipo constatado nos pulmões em casos de infecção por coronavírus”.

Ele disse ainda que o medicamento também vem sendo testado na China.

“Eles [médicos chineses] nos confirmaram que fizeram esse tipo de tratamento com 21 pacientes e obtiveram progresso significativo. Então, começamos a tratar os seis primeiros pacientes aqui desde sábado, e os resultados são animadores.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Os ruminantes dos currais dos corruptos condenados estão atônitos, repassaram uma informação, agora terão que repassar outra totalmente contrária da 1a. A maioria não percebeu, faltam senso crítico mínimo. Rsrsrs

  2. França e Alemanha se recusaram a mandar ajuda aos italianos. A China ofereceu mil aparelhos respiratórios… EUA proibindo os voos da Europa. Solidariedade não é com o ocidente.

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Saúde

Sesap investiga três casos de coronavírus em Natal

Três possíveis casos de coronavírus no Rio Grande do Norte estão sendo investigados pela Sesap. A informação foi confirmada ao longo desta quarta-feira(26). De acordo informações, exames foram realizados nos pacientes no Hospital Giselda Trigueiro e Hospital do Coração para confirmar as suspeitas.

Após os resultados, a secretaria se posicionará de forma oficial com informações do quadro dos pacientes. A expectativa é que isso ocorra até a sexta-feira (28).

Nota SESAP

A Secretaria de Estado da Saúde Pública informa que no momento está apurando os fatos para que possa inferir se há ou não casos suspeitos de Infecção Humana pelo Covid-2019 (Novo Coronavírus), uma vez que para ser considerado caso suspeito esse deverá atender aos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde para notificação.

No momento, o Estado do Rio Grande do Norte possui três investigações em curso, iniciadas na tarde desta quarta-feira (26), quando as informações sobre esses casos foram repassadas à Sesap.

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Saúde

Governo proíbe enfermeiros de inserirem DIU em pacientes

Foto: Shutterstock

O Ministério da Saúde revogou norma que autorizava enfermeiros a fazerem o procedimento de inserção de Dispositivo Intrauterino e Contraceptivo (DIU) em pacientes na rede de atenção básica e de maternidades. A atividade passa a ficar restrita aos médicos.

A proibição foi assinada na última quarta-feira pelo diretor do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas do Ministério da Saúde, Maximiliano das Chagas Marques, e atende a pressões da classe médica.

A nota técnica agora revogada, que permitia aos enfermeiros fazerem o procedimento desde que fossem treinados para isso, é de 2018. Logo que foi publicada, a medida causou reações das entidades médicas, que apontavam a inserção do DIU no útero da mulher como ato privativo de médicos devido à formação e capacitação profissional.

Terceiro-vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Emmanuel Fortes afirmou que a norma agora revogada desrespeitava a Lei do Ato Médico, de 2013. “Ao revogar a autorização para que esse procedimento, que por lei é de competência exclusiva dos médicos, o Ministério impõe o respeito à hierarquia normativa na assistência. A tentativa de invasão de outros profissionais à medicina tem provocado diversos problemas à saúde dos brasileiros”, disse Fortes, em publicação oficial do CFM.

O Ministério da Saúde justificou em um parágrafo a revogação da permissão aos enfermeiros: “O Departamento tem se empenhado em avaliar conteúdos, materiais, manuais, entre outros instrumentos e ferramentas de indução e articulação das políticas públicas de saúde, de modo a garantir que disponham da maior atualização possível em relação à literatura tecno-científica, alinhamento com o arcabouço jurídico-normativo brasileiro, e centralidade nas necessidades do cidadão e da população.”

Desde que enfermeiros foram autorizados a fazer o procedimento, conselhos profissionais travam disputas até na Justiça. No início deste mês, o Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal) obteve vitória em ação civil pública na qual questionava a conduta de enfermeiros nos municípios de Penedo e Arapiraca que estavam inserindo DIU em pacientes. O juiz do caso afirmou, em sua sentença, que houve desrespeito à Lei do Ato Médico.

Segundo o magistrado, o ato de inserção do DIU se enquadra nos procedimentos apontados como privativos na lei, que estabelece, entre outras coisas, que só médicos podem fazer procedimentos caracterizados pela invasão dos orifícios naturais do corpo, atingindo órgãos internos. O DIU é colocado no interior do útero.

O Ministério da Saúde e o Conselho Federal de Enfermagem foram procurados, mas não responderam até a publicação deste texto.

O Globo

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Saúde

Pacientes sem identificação dificultam à assistência no Hospital Walfredo Gurgel

Foto: Ilustrativa

Uma das situações que mais preocupam e causam diversos transtornos as rotinas das equipes assistenciais do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) são as internações de pacientes que dão entrada e permanecem durante longos períodos sem identificação. Em sua grande maioria, o perfil desse tipo de paciente é caracterizado por ser do sexo masculino, acima dos 25 anos, morador de rua, vítima de acidente de trânsito ou da violência urbana e que no momento da ocorrência, não portava qualquer documento pessoal com foto.

Quase sempre trazidos pelo Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu), as vítimas geralmente chegam com quadro agravado de saúde, inconscientes e necessitando de atendimento médico de urgência. “Estes são os pacientes de maior risco e que chegam a permanecer muito tempo em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI). Isso dificulta ainda mais o trabalho do Serviço Social porque não temos nem como conversar com o paciente para extrair dele alguma informação que possa nos orientar para encontrar algum parente, amigo ou conhecido”, explica a chefe do Serviço Social, Sandra Moura.

Estar em um ambiente de tratamento intensivo, porém, não é o único fator que pode dificultar a identificação do paciente. Os traumas decorrentes dos acidentes também podem causar confusão, agitação e perda de memória. Outras vezes, o acidentado não possuiu documentos pessoais, não sabe o nome dos parentes, não lembra um número de telefone, nem do endereço residencial. “Enfrentamos as mais diversas situações. Já tivemos casos de pessoas que nos davam o nome do bairro e da rua, mas nenhum morador afirmava conhecer o paciente”, relembra Sandra. Demais situações como não lembrar o próprio nome, o do pai ou da mãe, nunca haver possuído sequer uma certidão de nascimento, não são raras.

A situação se complica ainda mais quando o paciente, após meses de internação, recebe alta médica. Sem ter para onde ir e sem familiares que o recebam, o doente permanece por longos períodos ocupando um leito nas enfermarias do Walfredo Gurgel, impedindo que outro paciente, em uma maca no corredor, receba essa vaga.

A diretora geral do HMWG, Maria de Fátima Pereira Pinheiro, diz que “apesar de não ser a principal causa da superlotação dos corredores do Pronto Socorro Clóvis Sarinho (PSCS) a desocupação de um leito em enfermaria (por um paciente não identificado e já de alta) faz toda a diferença para quem precisa de um melhor atendimento e cuidado”.

Sandra chama a atenção para a falta de espaços públicos onde estes pacientes possam ser recebidos quando precisam se desligar do hospital. “O município de Natal não tem unidades para assistir pessoas que precisam de guarida depois que saem de alta. E este é um problema gravíssimo que já devia ter sido resolvido pelos gestores do município”. Ela ainda conta que, sem ter para onde encaminhar o paciente, este permanece no HMWG recebendo alimentação, atenção das equipes assistenciais e passando a usar as instalações do hospital como hotelaria e não mais para cuidados médicos.

Quando o paciente vai a óbito, outro problema surge: o enterro sem identificação. Se vítima de violência, o corpo é encaminhado para o Instituto Técnico de Polícia (Itep) que adota as medidas cabíveis do sepultamento como indigente. Mas, quando o doente vem a falecer de causas naturais, o corpo é doado a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) que, após um período de 30 dias, cede o cadáver para o departamento de biociências para fins científicos.

Diante de tanto, a assistente social alerta: “é imprescindível que todo cidadão ao sair de casa porte seus documentos pessoais de identificação, além do Cartão SUS. Não sabemos o que vai acontecer conosco ao sairmos para trabalhar, para ir ao médico, ao shopping. Até mesmo para fazer alguns exames pelo Sistema Único é preciso estar identificado. Por isso, sempre que precisar deixar seu lar, por qualquer razão, porte seus documentos”.

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Saúde

Número de pacientes com hepatite cai 7% em 10 anos no Brasil

Foto: Shuttershock / Reprodução

O número de pacientes notificados com casos de hepatites virais no Brasil caiu 7% entre 2008 e 2018, de acordo com o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2019 divulgado hoje (22) pelo Ministério da Saúde. Em 2008, foram registrados 45.410 casos. Dez anos depois, o número passou para 42.383 casos.

O levantamento aponta ainda queda de 9% no total de mortes causadas pela doença no país, saindo de 2.362 óbitos em 2007 para 2.156 em 2017.

A hepatite é a inflamação do fígado. Ela pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.

De acordo com o Ministério da Saúde, são doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando estes aparecem, podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia.

Tipo de hepatite

De 2000 a 2017, foram identificados no Brasil, segundo o boletim, 70.671 óbitos por causas básicas e associadas às hepatites virais dos tipos A, B, C e D. Desses, 1,6% foi associado à hepatite viral A; 21,3% à hepatite B; 76% à hepatite C e 1,1% à hepatite D.

O boletim mostra que o tipo C da doença, além de ser o mais letal, é o mais prevalente. Ao todo, 26.167 casos foram notificados em 2018.

A doença é transmitida por sangue contaminado, sexo desprotegido e compartilhamento de objetos cortantes.

O maior número de pessoas com hepatite C se concentra em pessoas acima dos 40 anos. A hepatite C nem sempre apresenta sintomas.

Por isso, o Ministério da Saúde estima que, atualmente, mais de 500 mil pessoas convivam com o vírus C da hepatite e ainda não sabem.

Foram notificados ainda 2.149 casos de hepatite A no Brasil. A transmissão mais comum desse tipo da doença é pela água e alimentos contaminados. O tratamento geralmente evolui para cura.

Também foram registrados 13.992 casos de hepatite B, que pode ser transmitida pelo contato com sangue contaminado, sexo desprotegido, compartilhamento de objetos cortantes e de uso pessoal e pode também ser transmitida de mãe para filho.

Já a hepatite D foi registrada em 145 pacientes. A infecção ocorre quando a pessoa já contraiu o vírus tipo B.

Os sintomas da hepatite D são silenciosos e a doença é combatida por meio da vacina contra a hepatite B que também protege contra a D.

Combate

Nas vésperas do Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, dia 28 de julho, o Ministério da Saúde alerta para a importância do diagnóstico e tratamento da doença.

“Estamos garantindo prevenção, por meio de vacinas, e diagnóstico, com oferta de testes, além de tratamento medicamentoso. É muito importante que as pessoas acima de 40 anos procurem a unidade de saúde mais próxima para realizar testagem e se imunizar contra a hepatite B e que os pais vacinem as crianças contra hepatite A. Assim, conseguiremos tratar ainda mais pessoas e eliminar a sombra da hepatite do Brasil”, diz, em nota, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Em 2018, o Ministério da Saúde distribuiu 25 milhões de testes de hepatite B e C. Para 2019, com o fortalecimento das ações de diagnóstico e ampliação do tratamento, a expectativa é que esse número seja superado.

Além dos testes, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece vacina contra a hepatite A para menores de 5 anos e grupos de risco. Disponibiliza também vacina contra a hepatite B para todas as faixas etárias. Esta vacina também protege contra a hepatite D.

Eliminação da hepatite C

O Brasil tem como meta eliminar a hepatite C até 2030. Para isso, nos últimos três anos, foram disponibilizados pelo SUS 100 mil tratamentos para hepatite C.

Neste ano, foram entregues 24 mil tratamentos para a doença. Até o início de agosto, de acordo com o Ministério da Saúde, serão entregues outros 5 mil tratamentos.

Em 2019, o Ministério da Saúde adquiriu 42.947 tratamentos sofosbuvir/ledipasvir e sofosbuvir/velpatasvir. Outros 7 mil tratamentos estão em processo de aquisição.

De acordo com a pasta, todas as pessoas diagnosticadas com hepatite C têm a garantia de acesso ao tratamento, independente do dano no fígado, assegurando universalização do acesso previsto desde março de 2018. Essa ação, segundo o ministério, coloca o Brasil como protagonista mundial no combate a hepatite C.

* Matéria alterada às 11h25 para atualização de informações divulgadas pelo Ministério da Saúde. Ao contrário do que foi publicado na primeira versão, o número de casos de hepatites no Brasil caiu no período de 2008 a 2018. A informação errada que apontava crescimento nos números da doença, publicada na primeira matéria, foi inicialmente divulgada pelo Ministério da Saúde que, em seguida, enviou os dados corretos para a redação.

Agência Brasil

 

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Diversos

Pacientes do Hospital Santa Catarina esperam por cirurgia nos corredores; sindicato denuncia várias unidades de saúde do estado sob condições precárias

O Sindsaúde-RN comunica que os pacientes do Hospital Santa Catarina estão esperando por cirurgia nos corredores. Alguns estão, por exemplo, com hemorragia digestiva e obstrução intestinal. Outros, diagnosticados com pneumonia, angina, infecção urinária. Além dos corredores superlotados, a estrutura física da unidade está comprometida. Há infiltração e mofo nas paredes. Essa situação compromete não só saúde dos pacientes, mas também dos servidores. Várias unidades de saúde do estado estão sob condições precárias.

Segundo o sindicato, no Giselda Trigueiro, por exemplo, a UTI está com dois leitos interditados porque está sem estrutura, e há enfermarias em que a urina dos banheiros de cima escorrem pelas paredes, além da falta de segurança. Maria do Carmo é trabalhadora do Santa Catarina e diretora do Sindsaúde e diz que a Saúde, assim como outros serviços públicos, não é prioridade dos governos, que trabalham em direção ao desmonte do SUS e economizam para o pagamento da Dívida Pública aos banqueiros.

Os servidores estaduais da saúde estão em greve desde o dia 5 de fevereiro, contra o atraso dos salários, mas também, reivindicam melhores condições de trabalho. “Mesmo o governo tentando criminalizar o movimento grevista”, conforme fala o sindicato, a saúde permanece em greve com o percentual de 30%, conforme decisão judicial.

A assessoria jurídica do Sindsaúde já recorreu à decisão solicitando o percentual de 50% nas unidades e 50% na greve.

 

 

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Saúde

Dermatologistas atenderão gratuitamente no Dia C de Combate ao Câncer de Pele pacientes com casos da doença no RN

Cerca de mil pacientes devem ser atendidos gratuitamente por dermatologistas associados à Sociedade Brasileira de Dermatologia no Rio Grande do Norte (SBDRN) ‪no próximo sábado‬ (1) no Hospital da Liga, unidade da Avenida Seis das 8h ‪às 12h‬. Os médicos farão atendimentos gratuitos, diagnósticos e cuidados com a saúde da população do Rio Grande do Norte.

O Dia C de Combate ao Câncer de Pele terá atendimentos que incluem consultas, orientação e encaminhamento para tratamento direcionados apenas para casos de câncer de pele, além de pequenas cirurgias feitas de forma voluntária pelos dermatologistas. Como nos anos anteriores, este ano, são esperadas cerca de mil pessoas atendidas no formato de mutirão.

A presidente da SBDRN, Dra. Danielle Espinel explica que a ação voluntária dos dermatologistas é feita em todo o Brasil. “A demanda de pacientes com casos de câncer de pele aumenta a cada ano e por isso, a ação concentrada de todos é tão importante para solucionar em apenas um dia os indícios e sinais da doença”, destaca a dermatologista.

Este ano, mais de 50 profissionais devem participar da ação que inclui diagnóstico e tratamento, além de orientação sobre fotoproteção, conscientização do câncer de pele. “O Rio Grande do Norte continua sendo o segundo estado do país com maior índice de casos de câncer em diferentes faixas etárias”, afirma a dermatologista Dra. Danielle Espinel.

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) este ano já são contabilizados mais de 165 mil casos no Brasil. O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no país e corresponde a 30% de todos os casos da doença diagnosticados por ano no Brasil.

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