Polícia

PF deflagra operação e prende suspeitos de invadir celular de Moro

Foto: Isaac Amorim/MJSP – 09.07.2019

Policiais Federais de São Paulo cumpriram no fim da tarde desta terça-feira (23) dois mandados de busca e apreensão de pessoas suspeitas de terem envolvimento com a invasão do celular do ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Ao menos um homem, que não teve a identidade revelada, foi preso em São Paulo e policias teriam feito buscas em sua casa na cidade de Araraquara, distante 271 km da capital paulista. Há relatos de que os agentes da Polícia Federal fizeram buscas também na casa de familiares desse homem na cidade.

O R7 apurou que a ação foi feita com cautela e sigilo e que a Polícia Federal usou agentes da Diretoria de Inteligência Policial para cumprir os mandados.

Segundo informações preliminares, os suspeitos seriam hackers e teriam agido em conjunto para roubar informações do celular do ministro e, não está descartada a suspeita de que tenham envolvimento na invasão de aparelhos de outros integrantes do Ministério Público e até mesmo outras pessoas ligadas ao Governo Federal.

A reportagem do R7, questionou a assessoria de imprensa da Polícia Federal em Brasília e em São Paulo sobre mais informações sobre a ação, mas até o momento, não recebeu nenhuma resposta.

Nota da PF

Leia abaixo a íntegra de nota divulgada pela Polícia Federal:

Brasília/DF – A Polícia Federal deflagrou, na manhã de hoje (23/07), a Operação spoofing com o objetivo de desarticular organização criminosa que praticava crimes cibernéticos.

Foram cumpridas onze ordens judiciais, sendo sete Mandados de Busca e Apreensão e quatro Mandados de Prisão Temporária, nas cidades de São Paulo/SP, Araraquara/SP e Ribeirão Preto/SP.

As investigações seguem para que sejam apuradas todas as circunstâncias dos crimes praticados.

As informações se restringem às divulgadas na presente nota.

Spoofing é um tipo de falsificação tecnológica que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é.

Comunicação Social da PF

R7

 

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Polícia

PF prende integrante do PCC suspeito de participar da morte de agente penitenciário federal em Mossoró

A Polícia Federal prendeu na última segunda-feira, 17/06, em Sumaré no interior de São Paulo, um homem de 40 anos, natural de Andradina/SP, integrante do PCC, que havia sido indiciado pela PF em Mossoró, Região Oeste Potiguar, como participante no homicídio do Agente Federal de Execuções Penais, Henri Charle Gama e Silva, ocorrido no dia 12.04.2017.

A prisão foi realizada pelo Grupo Especial de Rastreamento e Capturas da Diretoria Executiva da Polícia Federal em Brasília/DF, tendo o mandado de prisão preventiva sido expedido pela 8ª Vara da Justiça Federal em Mossoró.

A investigação demonstrou que o acusado teria adquirido um imóvel próximo ao Presídio Federal de Mossoró no intuito de efetuar levantamentos que auxiliassem os planos de execução daquele Agente Federal.

Por ocasião da sua detenção, o suspeito foi também autuado em flagrante por ter apresentado documentos falsos de identificação aos policiais no momento em que foi abordado.

O preso foi encaminhado para a Cadeia Pública de Campinas/SP, à disposição da Justiça.

 

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Cidades

PF descobre ‘grupo de inteligência’ que vazava informações secretas de operações

 

Foto: Arquivo/PF

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira, 18, a Operação Chabu para desarticular uma organização que violava sigilo de operações policiais em Santa Catarina. O grupo contava com uma rede de políticos, empresários e agentes da PF e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Além de vazar informações, o grupo contrabandeava equipamentos de contra inteligência.

Agentes cumprem 30 mandados, sendo 23 de busca e apreensão e sete de prisão temporária, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Os crimes foram descobertos a partir da análise dos materiais apreendidos durante a Operação Eclipse, deflagrada em agosto de 2018.

A PF identificou que a organização criminosa teria formado uma rede de políticos, empresários e servidores da própria corporação e também da PRF lotados em órgão de inteligência e investigação.

Segundo a PF, o grupo “embaraçava investigações policiais em curso e protegia o núcleo político em troca de vantagens financeiras e políticas”.

A investigação apurou ainda que a quadrilha vazava sistematicamente informações sobre operações policiais que ainda seriam deflagradas e também contrabandeava equipamentos de contra inteligência para montar “salas seguras”, à prova de monitoramento, em órgãos públicos e empresas.

A PF investiga associação criminosa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, tráfico de influência, corrupção ativa e tentativa de interferir em investigação penal que envolva organização criminosa.

‘Falha’

A Polícia Federal ressaltou que o nome da operação, “Chabu”, significa “dar problema, dar errado, falha no sistema”. “O termo é utilizado em festas juninas quando falham fogos de artifício e era empregado por alguns dos investigados para avisar da existência de operações policiais que viriam a acontecer”, destacou a PF.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Vai da em nada!!! A um tempo a trás um delegado da Polícia foi afastado das funções por desviar informações sobre uma operação em Mossoró de tráfico de drogas, passou uns dias afastado e não deu em nada!!!!

  2. Que tristeza confirmar que dentro de Instituições tão sérias ainda existem bandidos. Que esses elementos sejam afastados imediatamente e punidos exemplarmente pelo desvio de conduta.

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Judiciário

Moro e Gabriela Hardt disponibilizaram celulares para perícia da PF; Dallagnol está de férias com família no exterior há dias

Foto: Montagem

Circula notícia de que Deltan Dallagnol não quis entregar seu celular para a perícia.

Procuradores da Lava Jato ouvidos por O Antagonista garantem que até o momento não houve pedido da Polícia Federal para periciar seus telefones.

Além disso, Dallagnol está de férias com a família no exterior desde antes das matérias do Intercept.

Por enquanto, a PF está periciando os celulares de Sergio Moro e Gabriela Hardt.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Quero ver luladrão e a cambada dele disponibilizar. Por isso que onde moro vai é aplaudido, até no RJ, que só tem facção e corrupções. Rsrsrs

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Judiciário

PGR pede à PF unificação dos inquéritos sobre ataques de hackers a procuradores; Raquel Dodge argumenta que atuação criminosa foi ‘sistemática’

Foto: Jorge William / Agência O Globo

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou ofício ao diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo , solicitando que a corporação unifique em um inquérito só as diversas investigações abertas para apurar ataques de hackers a procuradores do Ministério Público Federal ( MPF ).

Para Dodge, houve um “ataque cibernético sistemático” contra membros da instituição e, por isso, seria importante adotar uma linha de investigação unificada. A procuradora-geral diz que é importante descobrir os motivos dos ataques e se há “eventuais contratantes” do serviço criminoso.

A PF já abriu ao menos quatro inquéritos para apurar os ataques, relacionados às forças-tarefas da Lava-Jato em Curitiba, Rio, São Paulo e Brasília. Caso o pedido de Dodge seja aceito, será tudo unificado em um inquérito só.

Para agilizar as investigações, a procuradora-geral encaminhou à Polícia Federal cópias de documentos para subsidiar a apuração desses crimes. Ela também solicitou ao diretor-geral informações sobre o atual estágio das investigações relativas à invasão das contas dos membros no aplicativo Telegram.

No ofício, Raquel Dodge pontua que “a ação criminosa resultante dessa invasão da conta dos membros, ou o chamado ‘sequestro’ de identidade dentro do aplicativo, tornou-se de conhecimento público a partir de recente divulgação, pela mídia, de dados e informações coletados de forma ilícita de celulares de membros do MPF”, divulgou a PGR em comunicado à imprensa.

Os primeiros ataques contra membros das forças-tarefas de Curitiba e do Rio foram comunicados em maio à PGR, que abriu um procedimento administrativo para apurar o assunto. Na ocasião, também foi solicitado a abertura de inquérito policial.

Dodge pediu ainda à PF a abertura de uma investigação sobre a invasão do celular do conselheiro Marcelo Weitzel, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). De acordo com a colunista Bela Megale, seu telefone foi invadido por um hacker que enviou mensagens ao grupo do CNMP no Telegram.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Dulce, vc ja se perguntou porque a DPF não prende os hackers?…..
    Porque autoridades públicas pensam que usando celular criptografados nao não vão ser hackeados?
    ILUDIDOS……
    SIM E LULADRÃO ESTA PRESO AGUARDANDO OS QUE ESTÃO POR IR JUNTAR-SE A ELE

  2. Tudo dos petralhas é sistêmico, corrupção, ação de hackers, defensores de bandidos, e idiotas também

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Polícia

FOTO: PF combate crime de pornografia infantojuvenil através da internet em Natal e apreende HD’s de três notebooks

A Polícia Federal cumpriu nesta quinta-feira, 13/06, em uma residência do bairro Planalto, Zona Oeste da capital potiguar, um mandado judicial de busca e apreensão expedido pela 14ª Vara da Justiça Federal/RN, com o objetivo de reprimir delito de armazenamento e/ou compartilhamento de imagens e vídeos de pornografia infantojuvenil através da internet.

Conduzida pela delegacia especializada em crimes virtuais da PF no Rio Grande do Norte, a investigação teve início há cerca de quatro meses quando, por meio de monitoramento do ambiente virtual, foi possível detectar um intenso trânsito de arquivos de conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. Em face do ocorrido foram obtidas pistas indicativas do provável local onde o crime estaria sendo praticado, o que possibilitou a PF representar judicialmente pela expedição do mandado de busca cumprido nesta data.

Na casa vistoriada foram apreendidos HD’s de três notebooks, os quais serão agora submetidos a análise pericial e, caso venha ser comprovado que os seus usuários mantinham armazenados e/ou compartilhavam arquivos de pedofilia no meio cibernético, poderão eles responder criminalmente pelos delitos tipificados nos artigos 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), cujas penas somadas, em caso de condenação, podem alcançar até 10 anos de reclusão.

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Judiciário

PF abre 4 inquéritos para apurar vazamento de mensagens de Moro e procuradores da Lava Jato

A Polícia Federal (PF) instaurou quatro inquéritos para investigar o vazamento de mensagens de celular de procuradores da República que integram a força-tarefa da Lava Jato e do ex-juiz federal e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Os investigadores trabalham com a hipótese de que houve uma ação orquestrada. Há a suspeita de que a invasão ao celular de Moro e de integrantes do Ministério Público Federal (MPF) tenha sido planejada.

Os investigadores estão colhendo indícios sobre a autoria, sobre quem teve acesso de forma ilegal a conversas privadas do ministro e qual o método usado pelos hackers.

No caso de Moro, já se sabe que o ministro da Justiça atendeu a uma ligação de um número igual ao dele, e que isso permitiu o acesso ilegal ao aplicativo Telegram, que ele não usava mais.

Investigadores afirmaram que os hackers clonaram o número de Moro, abriram ou reativaram a conta do ministro no Telegram e se passaram por ele. Moro desativou a linha invadida.

No mês passado, procuradores da Lava Jato no Rio de Janeiro e no Paraná relataram tentativas de invasões semelhantes.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, considerou os ataques graves e disse que configuram uma situação que pode comprometer diversas apurações em curso.

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), integrantes da Lava Jato atenderam a ligações do próprio número. A PGR abriu procedimento interno para acompanhar o caso e, desde então, tem reforçado as orientações para ampliar a segurança dos aplicativos de mensagem usados pelos procuradores.

Nesta terça-feira (11), o Telegram negou que o aplicativo tenha sido alvo de hackers, ao contrário do que dizem os investigadores. A empresa aponta duas possibilidades para a invasão de celulares:

que as contas de Moro ou dos procuradores poderiam não estar bem protegidas

que houve invasão do próprio telefone celular, e não do Telegram

Esclarecimentos ao Congresso

Diante da repercussão do caso das mensagens sobre a Lava Jato, a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara aprovou nesta quarta-feira (12) convite para Sérgio Moro comparecer a uma audiência no colegiado para prestar esclarecimentos sobre o episódio. Como se trata de convite, e não convocação, o ministro não é obrigado a comparecer ao parlamento.

O deputado Rogério Correia (PT-MG) havia apresentado à comissão um requerimento de convocação de Moro, que obrigaria o ministro a comparecer, sob risco de cometer crime de responsabilidade.

No entanto, um acordo entre os parlamentares convocou o pedido de convocação em convite.

O colegiado agendou a audiência com o ministro da Justiça o dia 26, em conjunto com outras duas comissões: a de Constituição e Justiça e a de Direitos Humanos e Minorias.

No Senado, também houve acordo para evitar uma convocação do ministro da Justiça, e assegurar que ele possa ir à Casa voluntariamente como convidado para falar do conteúdo das conversas que supostamente trocou com o coordenador da força-tarefa da Lava Jato, procurador Deltan Dall’Agnol.

Nesta terça, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), anunciou que Moro vai comparecer à CCJ da Casa no dia 19 para falar sobre o vazamento.

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), encaminhou a Alcolumbre um ofício no qual o ministro da Justiça se colocava à disposição dos senadores para ser ouvido pela CCJ.

Pacote anticrime

Sérgio Moro voltou a se pronunciar nesta quarta-feira sobre o episódio das mensagens do Telegram. Ao anunciar em uma rede social a redução de crimes, o ministro da Justiça disse que os números seriam melhores com a aprovação do pacote anticrime que foi apresentado ao Congresso Nacional em fevereiro.

Moro destacou ainda na rede social que hackers de juízes, procuradores, jornalistas e, talvez, parlamentares, bem como suas linhas auxiliares ou escândalos falsos, não vão interferir na missão.

G1

Opinião dos leitores

  1. Paciência, apenas paciência! Teremos a oportunidade de conhecer a ORCRIM dos partidos de esquerda!

    1. Exatamente. Por ora, já conhecemos parte do submundo de alguns procurados e juízes da Lava Jato, que puseram a política a frente da lei. E pra deixar claro, antes que venha um bolsominion raivoso, isso em nada tem haver com defesa de Lula. Continuo achando que Lula tem culpa no cartório, mas seu processo foi realmente maculado.

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Judiciário

PF apura ação de hackers em celulares de Moro e de procuradores; até relator da Lava Jato no TRF foi alvo criminosos

Foto: Rafael Marchante/Reuters – 28.05.2019

A Polícia Federal instaurou há cerca de um mês um inquérito para investigar ataques feitos por hackers aos celulares de procuradores da República que atuam nas forças-tarefas da Lava Jato em Curitiba, no Rio e em São Paulo, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo com uma fonte a par da investigação.

Há 4 dias, outro inquérito foi aberto para apurar ataques ao celular do ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Neste domingo (9), o site The Intercept Brasil divulgou o suposto conteúdo de mensagens trocadas pelo então juiz federal Sergio Moro e por integrantes do Ministério Público Federal, como o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa em Curitiba.

As conversas supostamente mostrariam que Moro teria orientado investigações da Lava Jato por meio de mensagens trocadas no aplicativo Telegram. O site afirmou que recebeu de fonte anônima o material. O The Intercept tem entre seus fundadores Glenn Greenwald, americano radicado no Brasil que é um dos autores da reportagem.

De acordo com o site, há conversas escritas e gravadas nas quais Moro sugeriu mudança da ordem de fases da Lava Jato, além de dar conselhos, fornecer pistas e antecipar uma decisão a Dallagnol.

Os hackers miraram especialmente em mensagens trocadas por meio do Telegram. As vítimas, que não haviam acionado a verificação em duas etapas, recurso que adiciona camada adicional de segurança às mensagens, tiveram suas conversas violadas pelos criminosos, segundo fonte a par da investigação.

Os procuradores notificaram a Polícia Federal após um deles desconfiar de mensagem recebida por meio do aplicativo. O ataque em massa foi descoberto e começou a ser apurado pela PF.

Um investigador que conversou com a reportagem sob reserva diz que somente as vítimas do ataque poderão confirmar se o conteúdo das mensagens é verdadeiro. Isso porque é muito comum que hackers incluam passagens falsas no meio de conversas “roubadas” das vítimas.

Um integrante da cúpula do Ministério Público Federal, que falou ao jornal sob reserva, disse que foi “imprudente” o uso do Telegram e não das vias oficiais, já que há uma rede oficial e segura do MPF para esse fim.

O ministro Marco Aurélio de Mello, do Supremo Tribunal Federal, disse que esse tipo de comunicação não deveria ocorrer por aplicativos.

“A troca de mensagens entre juiz e Estado acusador tem de ser no processo, com absoluta publicidade. A internet é sempre perigosa”, disse. Ele não quis comentar, porém, o teor das conversas e eventual repercussão em casos em andamento.

A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba afirmou, em nota divulgada na noite deste domingo, que “não sabe exatamente ainda a extensão da invasão”, mas que “possivelmente” foram copiados “documentos e dados sobre estratégias e investigações em andamento e sobre rotinas pessoais e de segurança” dos integrantes do grupo e de suas famílias.

Disse ainda antecipar que os criminosos tentem usar o material roubado para constranger os integrantes da força-tarefa, falseando o conteúdo das conversas. “Uma vez ultrapassados todos os limites de respeito às instituições e às autoridades constituídas na República, é de se esperar que a atividade criminosa continue e avance para deturpar fatos, apresentar fatos retirados de contexto, falsificar integral ou parcialmente informações e disseminar ‘fake news’.”

Segundo a nota, os procuradores têm “tranquilidade” de que as mensagens “refletem atividade desenvolvida com pleno respeito à legalidade e de forma técnica e imparcial” e que não irão “se dobrar à invasão imoral e ilegal, à extorsão ou à tentativa de expor e deturpar suas vidas pessoais e profissionais”.

Também por meio de nota, Sergio Moro afirmou que, nas mensagens em que é citado, “não se vislumbra qualquer anormalidade ou direcionamento da atuação enquanto magistrado”. O ministro da Justiça disse lamentar “a falta de indicação de fonte de pessoa responsável pela invasão criminosa de celulares de procuradores” e o “sensacionalismo das matérias, que ignoram o gigantesco esquema de corrupção revelado pela Operação Lava Jato”.

Preocupação

Os ataques de hackers vêm sendo recorrentes e já eram motivo de preocupação dentro do MPF. Em maio, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, determinou instauração de procedimento administrativo para acompanhar a apuração de tentativas de ataques cibernéticos a membros do MPF.

Raquel Dodge determinou ainda que a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação da PGR adotasse providências para diagnosticar eventuais ataques e resolver o problema. À época, ela considerou os ataques graves e afirmou que eles poderiam comprometer diversas apurações em curso.

No final de abril, o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informou que seu celular havia sido “clonado ou hackeado”.

O relator do processo da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 2.ª Região, Abel Gomes, também foi alvo de hacker, como mostrou a Coluna do Estadão no sábado.

Na semana passada, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, teve seu celular pessoal clonado. Ele cancelou a linha e determinou a abertura de investigações. O ministro desconfiou de uma ligação recebida por ele e, logo em seguida, bloqueou a linha. Procurados pela reportagem, a Polícia Federal, a Procuradoria-geral da República e Palácio do Planalto não comentaram.

Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. O Papa orou; Deus respondeu. "que, no final, o bem vencerá o mal, a verdade vencerá a mentira e a Salvação vencerá a condenação" Francisco I

  2. NÃO TEM MAIS DINHEIRO DO BNDES, PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONÔMICA,…. ESSA GRITARIA TODA, HISTERIA TODA.

  3. Seria a glória se esse hacker entrasse no sistema de Gilmarzinho….taí que eu desafio The Intercept Brasil publicar as conversinhas dele com a Jararaca, o Vampirão. Aquelas que eles tinham no cair da penumbra nas catacumbas do Planalto.

  4. Gente, vocês não têm bandidos de estimação. Deixem investigar o cidadão de bem Moro pra ver a quantidade de lindezas que vai aparecer.

  5. Meta a chibata nesses felas. De forma legítima a Polícia e a justiça agiram de forma natural, porém os bandidos tentam de toda forma desqualificar as acusações contra os maiores bandidos que já foram pegos, o problema é que ainda falta um punhado grande, aí estão todos esperniando. Kkkkkkk. Tenham pena não, cadeia nesses FDP PTralhas e associados.

  6. "Temos a Globo e o Estadão ao nosso lado". Dai quando a globo demite, alguém vem dizer que Bolsonaro acabou com a boquinha, ou fora #GloboLixo.
    Aceitem, a globo ajudou a derrubar Lula em 89 e novamente em 2018. O quarto poder só está ameaçado pela internet, mesmo assim o G1 continua firme e forte.

  7. Um hacker não vai mexer com celular de ministros àtoa… isso tem mão de partido político derrotado querendo botar uns contra os outros…. vai atrás que já tem partidários presos….

  8. Os verdadeiros criminosos estão igual a lâmpada prestes a queimar: piscando, piscando…até que queimar definitivamente.
    Aguardem, teremos por trás dos cibermortadelas grandes empresas e seus pupilos da politicagem macabra!
    A "imprensa" que divulgou em primeira mão pode até ter uma cortina de proteção, contudo, o (os) invasor (es) terão que fugir para bem longe!

  9. Confia-se tanto na Decisão de um juiz, acredita-se que será baseada em provas e será sobretudo imparcial. Mas parece que não foi o que ocorreu nesse caso específico. E quase todos embarcaram no tresloucado 17…..

  10. O moro é aquele que o dalagnol chama de "razão dos meus pensamentos impuros"? Não fosse trágico e criminoso seria cômico.

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Judiciário

Inquérito da PF que investiga caso Marielle chegou ao fim e conclui que houve obstrução na investigação para favorecer organização criminosa

Marielle Franco e Anderson Gomes foram mortos no dia 14 de março, no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução/ TV Globo

O inquérito da Polícia Federal (PF) que investiga a atuação da Polícia Civil no caso Marielle chegou ao fim. A investigação, conduzida pelo delegado federal Leandro Almada, concluiu que o policial militar Rodrigo Jorge Ferreira, o Ferreirinha, e a advogada dele, Camila Nogueira, fazem parte de uma organização criminosa cujo objetivo era atrapalhar as investigações sobre a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Ferreira é policial militar e procurou a Polícia Federal, em maio do ano passado, apontando o miliciano Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando da Curicica, como uma pessoa interessada na morte da vereadora.

Com 600 páginas, o inquérito, já relatado pelo delegado, foi encaminhado ao Grupo de Atuação Especial no Combate à Organizações Criminosas (Gaeco). Ao fundamentarem que Ferreira e Camila faziam parte de uma organização criminosa, os investigadores da PF entenderam que o policial militar temia ser morto por Curicica e tinha interesse em assumir a área dominada pelo miliciano . No momento, o relatório está sob análise da procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

Além disso, no inquérito, há referência a dois advogados que atuaram na defesa de Curicica, suspeitos, segundo uma fonte da PF, de tentar obter uma suposta delação do miliciano, preso em Mossoró, a mando da contravenção. Haveria, inclusive, no início das investigações, uma conexão dos defensores com um policial lotado na Delegacia de Homicídios da Capital (DH), a fim de pressionar o miliciano.

Um dos objetivos da contravenção seria justamente o de evitar que a especializada chegasse ao Escritório do Crime , cujos integrantes são matadores de aluguel que trabalham quase que exclusivamente para os bicheiros. Os contraventores temiam que, ao apurar o caso da vereadora, os crimes cometidos por eles viessem à tona. Até o momento, ainda estão sem solução os homicídios ligados aos bicheiros como as mortes do presidente da Portela Marcos Falcon , em 2016; o do sargento da reserva da PM Geraldo Pereira, no mesmo ano; e do contraventor Haylton Carlos Escafura, em 2017.

A DH é encarregada de investigar os matadores de Marielle e o mandante do crime. Mais de um ano após a morte da parlamentar e de seu motorista, a delegacia prendeu apenas o suposto executor com o apoio do Gaeco, mas ainda não chegou ao mandante. Entre os matadores do Escritório do Crime, está o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Adriano Magalhães da Nóbrega, o capitão Adriano. Desde a Operação Intocáveis do Gaeco, cujos alvos eram os chefes da milícia de Rio das Pedras, o capitão Adriano, o número 1 da organização criminosa, está foragido. A ação foi desencadeada em janeiro deste ano.

Em maio do ano passado, O GLOBO publicou o depoimento de Ferreira, PM ex-aliado de Curicica, com quem dividia a milícia das favelas da Curicica, em Jacarepaguá, e do Terreirão, no Recreio, na Zona Oeste do Rio. Três delegados da Polícia Federal – Hélio Khristian, Lorenzo Martins Pompílio e Felício Laterça – atual deputado federal do PSL – levaram Ferreira como testemunha para ser ouvido na Polícia Civil, acompanhados da advogada Camila Nogueira.

Na época, a testemunha afirmou que ouviu uma conversa entre o vereador Marcelo Siciliano, do PHS, e Curicica, na qual teriam planejado o assassinato de Marielle, num restaurante no Recreio, em julho de 2017. O motivo seria uma desavença entre o vereador e Marielle por causa da interferência dela em áreas da milícia, na qual Siciliano teria influência. O vereador e Curicica sempre negaram as acusações.

Hélio Khristian ingressou com pedido de aposentadoria na PF, depois do caso. Os agentes federais chegaram a conduzi-lo até a Superintendência da Polícia Federal no Rio, no dia 21 de fevereiro, para prestar esclarecimentos sobre a suspeita de obstrução de investigação do crime de assassinato de Marielle e Anderson. Na ocasião, a PF cumpriu oito mandados de busca e apreensão. Alguns deles ocorreram nas residências do próprio delegado, do conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Domingos Brazão; do ex-agente da PF Gilberto Ribeiro da Costa; além dos imóveis de Ferreira e de Camila.

A Polícia Federal também investigou a cúpula anterior da Polícia Civil, apurando as denúncias de Curicica. O miliciano revelou ao GLOBO, por meio de carta, que a DH o coagiu a assumir a morte de Marielle. A denúncia foi feita à Procuradora-Geral da República, Rachel Dodge, que pediu à PF para investigar a Polícia Civil. Segundo o miliciano, em vez de a DH atuar na elucidação do caso, ela estava, atrapalhando as investigações. Por trás da apuração do caso, haveria um suposto esquema de pagamento de mesadas a policiais da especializada para a não elucidação de crimes envolvendo a contravenção.

Ronnie Lessa e Élcio Queiroz — Foto: Reprodução/TV Globo

O Globo

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Polícia

PF cumpre medidas judiciais em Mossoró para combater roubo a empregados dos Correios

A Polícia Federal cumpre nesta quinta-feira (23), na cidade de Mossoró/RN, medidas cautelares deferidas pela 8ª Vara Federal e 10ª Vara Federal, no âmbito da Operação Encartados, com o objetivo de desarticular células locais voltadas à prática de roubo a empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos no desempenho da distribuição domiciliar de correspondências.

Estão sendo cumpridos 03 mandados de busca e apreensão, 02 medidas cautelares de implantação de tornozeleira eletrônica e 01 mandado de prisão temporária.

Os crimes investigados ocorreram no final do mês de novembro de 2018 e foram praticados com a utilização de arma de fogo.

A pena máxima do delito pode superar 16 anos com a majorante introduzida pela Lei n. 13.654 de 2018.

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Polícia

Ex-ministro José Dirceu não se apresenta à PF no horário determinado pela Justiça

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Terminou às 16h desta sexta-feira (17) o prazo determinado pela Justiça Federal para que o ex-ministro José Dirceu se apresente à Polícia Federal em Curitiba. Até a publicação desta reportagem, o petista ainda não havia chegado à Superintendência da PF.

A RPC apurou com autoridades que o ex-ministro deve se apresentar mais tarde, entre as 19h e as 20h30, porque está viajando de carro para Curitiba – ele mora em Brasília. E que, neste período, ele não será considerado foragido pela Polícia Federal, uma vez que manifestou disposição em se apresentar.

A Justiça do Paraná mandou prendê-lo novamente para cumprimento da pena da segunda condenação dele na Lava Jato. Na decisão o juiz Luiz Antônio Bonat estipulou data e horário limites para Dirceu se entregar, atendendo ao pedido da defesa, que solicitou que o ex-ministro se entregasse em Curitiba.

“Detalhes da entrega devem ser acertados com a autoridade policial responsável pelo cumprimento do mandado de prisão. Não havendo acerto para entrega voluntária, a autoridade policial deverá comunicar o Juízo”, determinou Bonat.

Na quinta (16), a defesa disse que José Dirceu iria se entregar. Procurado nesta sexta-feira, o advogado Roberto Podval disse que não poderia se confirmar o horário em que Dirceu se apresentaria. O ex-ministro enviou mensagem de áudio a apoiadores afirmando que vai recorrer da decisão.

Recurso negado

A determinação foi feita depois que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) negou, por unanimidade, um recurso da defesa, que pedia prescrição da pena pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Neste caso, Dirceu foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, em 2017, em um processo que investigou recebimento de propina em um contrato com a empresa Apolo Tubulars para o fornecimento de tubos para a Petrobras, entre 2009 e 2012.

Andamento do processo da segunda condenação

A pena estipulada na primeira instância, no Paraná, havia sido de 11 anos e 3 meses;

Na apelação, a 8ª Turma do TRF-4 decidiu, por maioria, reduzir o tempo para 8 anos e 10 meses;

Um dos desembargadores, Victor dos Santos Laus, proferiu um tempo menor de prisão e a defesa entrou com recurso de embargos infringentes, na 4ª Seção do tribunal;

Primeiro julgamento na 4ª Seção negou o pedido para reduzir a pena;

O ex-ministro também tentou anulação ou a reforma da sentença, com recurso na 8ª Turma, o que foi negado.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Para roubar Zedirceu não precisa nem de intimação, ele vai de supersônico. Já para voltar para o seu doce lar, a cadeia, ele vai a pé: dois passos à frente, três para trás.

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Polícia

Temer ficará preso em sala improvisada como cela na PF de São Paulo

Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

O ex-presidente Michel Temer ficará preso numa cela especial na Superintendência da Polícia Federal no bairro da Lapa, região Oeste da capital. Segundo um delegado da PF, será uma cela “nos moldes” de Sala de Estado-Maior. Ele afirmou que a sede da PF não tem uma sala pronta para atender à determinação judicial.

O desembargador Abel Gomes, presidente da Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), acatou o pedido da defesa do ex-presidente para que ele cumpra prisão preventiva em São Paulo, uma vez que a família dele é de São Paulo.

— A gente cria na hora, se adapta para atender. É uma sala para autoridades ou para pessoas que correm certo risco, pela posição e importância que exerceram no cargo — disse o delegado.

A cela será individual, com banheiro, cama e mesa. O direito a outros benefícios, como televisão, visita íntima e recebimento de jornais e revistas, dependerá da decisão da Justiça.

O Estado-Maior, segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), é formado pelo “grupo de oficiais que assessoram o comandante de uma organização militar (Exército, Marinha, Aeronáutica, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar)”. A sala de Estado-Maior é, portanto, “o compartimento de qualquer unidade militar que (…) possa por eles ser utilizado para exercer suas funções”.”

Alguns parâmetros físicos diferem uma cela comum e a Sala de Estado-Maior. A cela tem como finalidade manter alguém preso e, por isso, contém grades. Já a sala “apenas ocasionalmente é destinada para esse fim”, segundo o STF, e deve oferecer instalações e comodidades dignas, além de condições adequadas de higiene e segurança.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Coloque junto com o ladrao condenado Lula….para jogarem cartas Na cela, #lulaetemerlivre ???
    Os PTralhas choram, está faltando a ANTA DA DILMA, aquela que queria engarrafar vento

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Polícia

PF faz busca na sede do PSL em Minas em operação que investiga candidaturas-laranja

A Polícia Federal fez buscas na manhã desta quinta-feira (29) na sede do PSL, em Minas Gerais, na investigação sobre supostas candidaturas-laranja durante a eleição de 2018. À época, o diretório era presidido pelo atual ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, mas ele não é alvo direto da operação. Sete mandados foram cumpridos na capital mineira e mais quatro cidades.

A reportagem tenta contato com a sede do partido, mas nenhum representante foi encontrado até as 9h.

Os mandados foram expedidos pela 26ª Zona Eleitoral de Belo Horizonte, e a operação recebe o nome “Sufrágio”. Houve a apreensão de documentos relativos à produção de material gráfico de campanhas eleitorais.

A sede do partido, na Rua Inconfidentes, na Região Centro-Sul da capital mineira, é um dos endereços das buscas, além de uma gráfica no bairro Ipanema, na Região Noroeste. As buscas ocorrem também em mais duas gráficas em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e Lagoa Santa. Há endereços também em Coronel Fabriciano e Ipatinga, no Vale do Rio Doce.

Desde fevereiro, a Justiça de Minas Gerais apura supostas irregularidades no repasse de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha pelo PSL a quatro candidatas nas eleições de 2018.

A investigação, que tramita na Justiça de Minas Gerais, apura irregularidades no repasse de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha pelo PSL a quatro candidatas a deputado estadual e federal no estado, nas eleições de 2018. Elas tiveram votações pouco expressivas, embora tenham recebido dinheiro da sigla, o que levantou a suspeita de uso de candidaturas-laranja.

Ainda segundo a PF, o objetivo da ação desta segunda-feira (29) é esclarecer suposta irregularidade na aplicação de recursos para cotas femininas.

O G1 fez contato com o Ministério do Turismo e aguardo retorno. Até esta publicação a assessoria dele não foi localizada.

Na Big Gráfica, no bairro Ipanema, ninguém foi encontrado para comentar a investigação.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Se cometeu crime, que seja investigado, processado e sentenciado. No PSL não tem BANDIDO DE ESTIMAÇÃO!

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Judiciário

PF na casa do general Paulo Chagas: “mandado de busca e apreensão expedido por ninguém menos do que ministro do STF Alexandre de Moraes”

As dez operações da PF ordenadas por Alexandre de Moraes e vazadas à Folha de S. Paulo já estão em curso.

O general Paulo Chagas foi alvo de mandado de busca e apreensão:

“Caros amigos, acabo de ser honrado com a visita da Polícia Federal em minha residência, com mandato de busca e apreensão expedido por ninguém menos do que ministro Alexandre de Moraes. Quanta honra! Lamentei estar fora de Brasília e não poder recebe-los pessoalmente.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. O q não pode é o MP selecionar quem deseja investigar, assassina reputacoes sem provas e depois joga na lama o nome de pessoas inocentes. No RN vários casos de desmandos !

    1. Vc tá delirando, mostre um caso. Mais fácil ter um erro processual, inocência jamais.

  2. O Poder Judiciário não pode tomar a iniciativa numa ação judicial. O ministro Toffoli tomou. O relator não pode ser escolhido diretamente, tem de haver a chamada "distribuição". O ministro Toffoli escolheu o ministro Alexandre de Moraes de forma direta. Órgão de imprensa não pode ter sua liberdade tolhida, mesmo que não gostemos ou concordemos com o que é divulgado. O ministro Alexandre de Moraes, atendendo ao ministro Toffoli, censurou dois órgãos de imprensa e ainda determinou o pagamento de multa, mesmo esses órgãos tendo atendido à ordem flagrantemente inconstitucional. Ou seja, estamos vivendo a ditadura do STF. Não custa lembrar que a esmagadora maioria desse STF foi nomeada pelos governos petistas. Esse ministro Alexandre de Moraes foi nomeado pelo Temer, que foi aliado do PT e por ele levado ao poder (foi seu vice por duas vezes), e assumidamente ligado ao PSDB, também de esquerda (uma espécie de PT de paletó e gravata, que estudou mais).

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Judiciário

Bonat recusa pedido de Lula para afastar delegado da PF

O juiz Luiz Antonio Bonat, da Lava Jato, negou o pedido de Lula para afastar o delegado Filipe Hille Pace dos inquéritos sobre a propina que ele embolsou da Odebrecht.

O delegado afirmou:

“Este delegado não é inimigo de Luiz Inácio Lula da Silva e/ou de seus advogados, tampouco possui interesse no indiciamento, arquivamento de investigação, oferecimento de denúncia, condenação ou absolvição de Luiz Inácio Lula da Silva. Este delegado, nos limites de suas atribuições legais e constitucionais, busca apenas apurar a verdade dos fatos, em tese, criminosos para, assim, propiciar ao titular da ação penal quadro fático-probatório suficiente para formação da opinio delicti.”

Repetindo: o delegado Filipe Hille Pace é um herói da Lava Jato. Ele prendeu Antonio Palocci e descobriu a planilha Amigo no departamento de propinas da Odebrecht.

O Antagonista

 

Opinião dos leitores

  1. É o fim dos tempos…..o poste mijar no cachorro, ao e se viu , um ladrao condenado Lula mandar afastar um DELEGADO , esse rato acha que é quem ??? É um LADRAO que foi julgado e condenado por 7 magistrados

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Polícia

Temer fica em silêncio em depoimento na Superintendência da PF no Rio

Foto: MAURO PIMENTEL / AFP

O ex-presidente Michel Temer não prestou depoimento nesta sexta-feira. O emedebista nem chegou a ficar diante dos procuradores porque sua defesa informou antes que Temer ficaria em silêncio.

José Baptista Lima, conhecido como Coronel Lima e apontado como operador do ex-presidente, também ficou em silêncio.

Em prisão preventiva desde a manhã de ontem, Temer passou a noite em uma sala de 20 metros quadrados no terceiro andar da Superintendência da Polícia Federal (STF), com cama de solteiro, ar-condicionado e frigobar. Uma TV também deve ser instalada no local.

O ex-presidente foi detido no meio da rua, no Alto de Pinheiros, Zona Oeste, próximo à sua casa. Os policiais federais interceptaram o carro em que ele estava. Após anunciarem a prisão, um agente assumiu o volante e conduziu o veículo até o Aeroporto de Guarulhos.

A defesa de Temer entrou com o pedido de liberdade na tarde desta quinta-feira, após o emedebista ser preso por policiais federais nesta ma. O recurso foi protocolado às 16h11 e distribuído para Ivan Athié, que é o relator da Operação Prypiat, uma das que originou a operação desta quinta-feira.

Denominada Descontaminação, a ação é um desdobramento da Operação Radioatividade, que investiga desvios nas obras da Usina de Angra 3 e tem como base a delação do empresário José Antunes Sobrinho, dono da Engevix, que menciona pagamentos de R$ 1 milhão em 2014.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Logo tu, Lulia… Você, que depois de Jânio, foi nosso único presidente a dominar mesóclises?
    Que a Marcela ache cafona você ser mesoclítico, tudo bem. Mas nem uma palavrinha para a galera de Natal?

  2. É um hotel???????? O povo vai pagar mais essas diárias para esse LADRÃO? Qual a valia de todo este processo se o priva apenas do direito de ir e vir. direito esse, destinado aos que não cometem crimes, diga-se de passagem. A justiça, ao mesmo tempo que impressiona pela ação, se desmoraliza pela conclusão. O lugar dele, e de seus comparsas é um PRESÍDIO! E tenho dito!

    1. Concordo com a prisão , lembrando somente que ele tem curso superior e ainda não foi julgado e condenado .

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