Política

Presidente do Haiti é assassinado em casa durante a noite, diz premiê

Foto: © REUTERS/Andres Martinez Casares/direitos reservados

O presidente do Haiti, Jovenal Moise, foi assassinado a tiros por agressores não identificados em sua residência durante a noite, em “um ato desumano e bárbaro”, disse o primeiro-ministro interino do país, Claude Joseph, nesta quarta-feira (7).

A esposa de Moise foi ferida e estava recebendo atendimento médico, disse Joseph em comunicado.

O ataque ocorre em meio ao crescimento da violência política na empobrecida nação caribenha. Com o Haiti dividido politicamente e enfrentando crescente crise humanitária e desabastecimento de alimentos, há temores da disseminação da desordem.

“Todas as medidas estão sendo tomadas para garantir a continuidade do Estado e proteger a nação”, disse Joseph. Disparos de armas de fogo podiam ser ouvidos em toda a capital do país.

Porto Príncipe vem sofrendo com um aumento da violência entre gangues e entre esses grupos e a polícia pelo controle das ruas.

A violência foi alimentada pelo aumento da pobreza e da instabilidade política. Moise enfrentou protestos ferozes desde que assumiu a Presidência em 2017, com a oposição acusando-o, neste ano, de tentar impor uma ditadura ao ampliar seu mandato e se tornar mais autoritário – acusações que ele negava.

Agência Brasil, com Reuters

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Esporte

VÍDEO: Presidente do Atlético de Alagoinhas se descontrola e ataca radialista em programa

Campeão baiano após derrotar por 3 a 2 o Bahia de Feira, no mês passado, o Atlético de Alagoinhas agora é centro de uma confusão envolvendo o presidente do clube, Albino Leite, e o jornalista Reinaldo Silva, da Rádio 93 FM de Alagoinhas. Na última quinta-feira (10), durante a apresentação do programa Conexão Notícias, o radialista e o presidente do Carcará tiveram uma discussão acalorada. O jornalista acusa Leite de agressão verbal e de ter tentado agredi-lo fisicamente ao final do programa. A origem da discussão partiu de um comentário feito pelo radialista criticando um suposto não repasse de valores da premiação aos atletas do time alagoinhense.

Silva diz que recebeu uma denúncia no domingo (6) de que os jogadores do time estavam se queixando que a Federação Baiana de Futebol (FBF) já havia repassado o dinheiro da premiação para o presidente e à diretoria, mas eles ainda não tinham recebido o pagamento. “Alguns jogadores se dirigiram até mim dizendo que estavam com salários atrasados e sem receber a premiação. Fiz o comentário na rádio, na quinta-feira (10) e, no mesmo dia, o presidente falou com o diretor da rádio pedindo direito de resposta amigavelmente”, conta.

“Ele já chegou dizendo que eu deveria ter ligado para ele, levantando a voz, me ameaçando. Depois do programa ele retornou ao estúdio para tentar me agredir. Foi uma atitude desastrosa”, complementa.

Em trechos do vídeo da entrevista, é possível ver o cartola bastante irritado, dando tapas na mesa e se dirigindo ao jornalista em tom alto. “Você não tá falando com cachorro aqui não, p… Me respeite. Me obedeça, seu p… Você faz uma merda dessa com o Atlético de Alagoinhas e quer que eu faça o que?”, diz. O momento acalorado ocorre logo após o radialista interrompê-lo dizendo que o tempo de entrevista havia acabado. Em outro vídeo, de imagens internas da rádio, dá para ouvir a discussão de Albino Leite com o radialista, e um trecho em que o presidente é contido por um rapaz que se identifica como policial.

O jornalista Reinaldo Silva informou que vai registrar boletim de ocorrência contra Albino Leite e já está recebendo suporte e orientações de advogado particular e do Sindicato dos Trabalhadores em Rádio, TV e Publicidade do Estado da Bahia (Sinterp). “Sou atleticano, sempre vesti a camisa do Atlético e esse cidadão me vem com essa truculência”, lamenta.

Na tarde desta segunda-feira (14), o clube publicou uma nota de esclarecimento em seu perfil do instagram assinada por Albino Leite. Nela, o presidente alega que a diretoria do Alagoinhas Atlético Clube “foi surpreendida com uma denúncia, divulgada no programa Conexão Notícias, da emissora de rádio 93 FM de Alagoinhas, acerca do não pagamento da premiação aos jogadores pela conquista do campeonato baiano e greve do elenco” e que, durante a entrevista, ao “questionar a ausência da apuração prévia”, foi interrompido diversas vezes, de forma “deselegante”.

“Ouvi do apresentador frases do tipo: ‘Não tenho obrigação de ligar para ninguém’ e ‘a denúncia foi feita e eu jogo no ar’. O apresentador chegou a orientar o operador de áudio a cortar o microfone que eu utilizava na condição de entrevistado. Posteriormente, tentou encerrar a minha participação com um abrupto ‘Seu tempo acabou!’”, destaca em nota.

O diretor do time, Luiz Matos Junior, saiu em defesa do presidente do clube. “Pegou informações erradas e fica dizendo que os jogadores falaram. Colocou palavras na boca dos outros, foi infeliz em dizer que o clube já tinha recebido a premiação completa e não pagou os atletas”, condena Matos. Sobre o repasse da premiação pela conquista do estadual de 2021, Matos diz que o Clube prometeu o valor integral de R$135 mil reais aos jogadores, e que já foi antecipado R$30 mil. Porém, segundo ele, o clube ainda aguarda o recebimento da quantia integral para pagar os atletas.

“A maioria da cidade está ‘escrachando’ ele (o jornalista). Não teve agressão, teve um aumento de voz pelos dois lados, mas ele (o jornalista) foi infeliz em parte maior, também tratou o presidente de forma exagerada”, defende Matos. De acordo com o diretor do time, o Clube promoverá uma live, ainda sem previsão, para prestar mais esclarecimentos aos torcedores.

O Sinterp também emitiu nota, repudiando o comportamento de Albino Leite e se solidarizando ao radialista Reinaldo Silva. “Lamentamos profundamente o desequilíbrio desse gestor de uma agremiação desportiva, sendo um péssimo exemplo para qualquer administrador, onde deveria estar apresentando justificativa plausível e convincente para todos os simpatizantes e torcedores do Clube Atlético de Alagoinhas no município de Alagoinhas”.

Correio 24 horas

 

Opinião dos leitores

  1. Eu não entendi nada o que esses dois ignorantes estavam discutindo,esse negocio de entrevistas de futebol sempre acaba nisso,basicamente por falta de assunto,o entrevistador fica insistindo e persistindo na mesma temática diversas vezes sempre criando algum tipo de desequilibrio emocional no entrevistado.

  2. O bom jornalismo procura apurar a informação, ouvindo os dois lados antes de publicar…. Isso é básico!

  3. Jornalista desrespeitoso. Paciência tem limites. Não é possível receber um convidado e tratá-lo como cachorro

  4. O apresentador está errado, na minha opinião. Ele era para ter procurado ouvir a diretoria do clube para entender o que estava ocorrendo. E não soltar uma notícia apenas com uma versão. E foi indelicado e deselegante com o convidado.

  5. Primeiro acusa sem provas, depois chama a pessoa pra se defender. Jogou duro o presidente, e na minha concepção estava certo.

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Diversos

VÍDEO: Presidente da Argentina diz que brasileiros vieram da selva e argentinos chegaram de barco da Europa

Em encontro na manhã desta quarta (9) com o premiê da Espanha, em Buenos Aires, o presidente argentino, Alberto Fernández, disse que “os mexicanos vieram dos indígenas, os brasileiros, da selva, e nós, chegamos em barcos”. “Eram barcos que vinham da Europa”, afirmou, apontando para Pedro Sánchez. Depois, referendou: “O meu [sobrenome] Fernández é uma prova disso”.

O líder argentino acreditava fazer menção a uma frase incorretamente atribuída ao escritor mexicano Octavio Paz (1914-1998), Nobel de literatura em 1990, em que ele teria discorrido sobre a raiz asteca dos mexicanos e a origem inca dos peruanos. Fernández, porém, confundiu-se, e a frase é na verdade parte de uma canção do compositor Litto Nebbia.

Após a repercussão da declaração, o presidente argentino publicou uma mensagem no Twitter na qual diz que “nossa diversidade é um orgulho”. “Mais de uma vez foi dito que ‘os argentinos descendemos dos barcos’. Na primeira metade do século 20 recebemos mais de 5 milhões de imigrantes que conviveram com os nossos povos originários. Nossa diversidade é um orgulho.” Na sequência, acrescentou que “não quis ofender ninguém” e pediu desculpas “a quem tenha se sentido ofendido ou invibilizado”.

Figuras públicas argentinas com frequência cometem o que a imprensa local costuma chamar de “gafe”. A frase racista, no entanto, revela um traço cultural profundo que minimiza ou mesmo nega a raiz mestiça da população argentina, pensamento presente desde o século 19 entre intelectuais e governantes importantes. Obviamente não se trata de uma postura de toda a sociedade, mas muito marcada na elite.

O ex-presidente Domingo Faustino Sarmiento (1811-1888), autor de “Conflicto y Armonías de Las Razas en América” (conflito e harmonia das raças na América), por exemplo, falava da necessidade de “embranquecer a Argentina” para o desenvolvimento do país. Em seu mandato, estimulou a imigração de europeus com essa finalidade.

A teoria de Sarmiento influenciou seu sucessor na Presidência, Julio Argentino Roca (1843-1914), responsável por iniciar a Campanha do Deserto, em que, sob a justificativa de “levar civilização aos rincões do país”, o Exército argentino assassinou comunidades inteiras de índios ranqueles e araucanos, entre outros. Não há consenso quanto ao número de mortes provocadas pela campanha, mas historiadores renomados falam em genocídio ou em “impulso genocida”.

Essas etnias, porém, não foram totalmente exterminadas, tanto que a população do interior da Argentina guarda traços desses povos, e há pequenos grupos que mantêm os idiomas originários.

O maior fluxo de imigrantes europeus na Argentina ocorreu entre 1850 e 1950, quando cerca de 7 milhões entraram no país. Já os africanos vieram em maior escala entre os séculos 16 e 19, como escravos.

Embora a população de negros tenha diminuído no país, ela permanece grande. Em 1778, africanos e afro-descendentes eram 37% dos habitantes do país, de acordo com documentos oficiais espanhóis.

Em Buenos Aires, nas primeiras décadas após a independência (1810), eles representavam 30% da população. Hoje, segundo o censo mais recente, 9% são afro-argentinos em todo o território. A Argentina tinha, de acordo com o Banco Mundial, 44,94 milhões de habitantes em 2019.

Declarações do tipo também já foram feitas por membros de diferentes partidos e classes sociais e intelectuais do país. O escritor argentino Jorge Luis Borges, por exemplo, dizia que “os argentinos são europeus nascidos no exterior”.

No Fórum Econômico de Davos, em 2018, o ex-presidente Mauricio Macri afirmou na abertura de seu discurso, como forma de cumprimentar a plateia, que “somos todos descendentes da Europa”.

Em 9 de julho de 2016, data em que a independência argentina é celebrada, Macri afirmou que os “independentistas argentinos devem ter sentido uma grande angústia por terem de se separar da Espanha”. A declaração foi dada na presença do hoje rei emérito Juan Carlos, chamado de “querido rei” pelo ex-presidente na ocasião.

Já o peronista Carlos Menem, também ex-presidente, negou em um discurso na Universidade de Maastricht, na Holanda, em 1993, que o país tivesse negros. No mesmo evento, ao ser questionado sobre a escravidão na Argentina, disse que, em 1813, ano da abolição, os poucos negros já haviam morrido, e que, então, aquilo era “um problema brasileiro”.

Agora foi a vez de Fernández, que se apresenta como um nome de centro-esquerda e tem vínculos com organizações que defendem as minorias e os indígenas.

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Meu sobrenome é uma prova disso”. Mas que idiota. Eu não conheço ninguém que tenha sobrenome indigena, a maioria esmagadora dos brasileiros tem sobrenomes dos colonizadores, oras. E outra , esse presidente tem cara de mexicano. Quero ver a patrulha da esquerda progressista enquadrar ele ! Hahahaha. Não é o q fala, é QUEM fala

  2. Mais um esquerdista com mania de grandeza que está terminando de afundar a Argentina… Se Lulaladrão ganhar há grandes chances do Brasil se tornar uma Argentina… O pior é que ficando com o MINTO das rachadinhas, há grandes chances de virarmos uma Venezuela que sofreu um golpe militar à época de Hugo Chávez (esse golpe inclusive foi elogiado pelo MINTO)… Tempos sombrios…

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Esporte

Após demissão do Cuiabá com título e 10 jogos invicto, Alberto Valentim nega envolvimento com mulher do presidente e se revolta com “fake news”

Foto: Ascom/Dourado

A notícia da demissão do técnico Alberto Valentim do comando do Cuiabá pegou a todos de surpresa. O treinador acabara de trabalhar à beira de campo no empate em 2 a 2 com o Juventude pela rodada inaugural do Campeonato Brasileiro. A precocidade da saída do técnico, ainda invicto, gerou especulações nas redes sociais. Em 10 jogos pelo Cuiabá, ele conquistou o título do Campeonato Mato-Grossense, além de sete vitórias e três empates.

Entre as especulações, está um envolvimento de Valentim com a mulher de Alessandro Dresch, presidente do Cuiabá. A notícia gerou revolta do treinador, que usou suas redes sociais para negá-la. Ele ainda afirmou que já acionou sua equipe de advogados para cuidar do assunto.

Valentim também descartou o desentendimento com os jogadores. Segundo ele, o elenco inclusive sentiu muita tristeza com sua saída.

Confira o posicionamento abaixo:

“Em resposta aos boatos inverídicos que estão sendo publicados utilizando meu nome, gostaria de esclarecer algumas questões. Em primeiro lugar, deixo claro que minha saída do Cuiabá, de forma invicta, não teve relação com nenhum dos fatos que estão sendo veiculados e me pronunciarei sobre isso no início da semana.

Não houve, a despeito do que vem sendo publicado, nenhum tipo de desentendimento entre algum atleta do time e eu. Jogadores esses que sempre nos ajudaram a fazer o melhor todos os dias e que demonstraram muita tristeza com minha saída.

Ainda sobre os absurdos que vêm sendo veiculados (Fake News), relacionados à minha vida pessoal, todo o meu desprezo e reafirmo que essas inverdades já foram repassadas à minha equipe de advogados para tomarmos as medidas cabíveis. Lamento muito a falta de respeito com minha família e esposa, com quem me acompanha e gosta de mim, e quem sabe da seriedade do meu trabalho”.

Nas redes sociais, o clube do Mato Grosso também desmentiu mensagens que circulavam nas redes relatando supostas brigas entre Valentim, jogadores e o presidente do clube na saída do campo e no vestiário.

O clube informou que não houve discussões na saída do gramado, e o clima era de tranquilidade após a partida. Segundo o Cuiabá, não havia a presença de membros da diretoria no vestiário.

Confira a nota completa:

“O Cuiabá lamenta as inverdades que estão circulando nas redes sociais de uma suposta discussão no vestiário após o empate contra o Juventude, entre a diretoria, um atleta e o ex-treinador Alberto Valentim. O Cuiabá afirma que nada ocorreu.

Apesar da saída de Valentim, o clima no vestiário era de tranquilidade sendo que nenhum tipo de discussão aconteceu. A diretoria não entrou no vestiário após o término da partida”.

Com Extra – O Globo e Terra

Opinião dos leitores

  1. Então, pelo que Valentin e o clube dizem, podemos deduzir que ele foi demitido por ter sido campeão e está invicto. Faz sentido.

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Política

Paulinho Freire é eleito presidente da Fecam

Foto: Reprodução/CMN

A Federação das Câmaras do Rio Grande do Norte ( FECAM) conheceu nesta sexta-feira(28) o seu novo presidente. Trata-se do vereador de Natal, Paulinho Freire(PDT).

A Fecam representa as Câmaras Municipais, procurando por todos os meios integrá-las como comunidade estadual, defendendo seus interesses.

Em seu objetivo, busca conceber, elaborar e executar Projetos, bem como, desenvolver Pesquisas relacionadas às áreas de estudos sociais, políticos, econômicos, técnicos científicos, dos problemas estaduais e nacionais.

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Política

Câmara Municipal aprova título de Cidadão Extremozense para presidente Bolsonaro

Foi aprovada nesta quinta-feira (20), na Câmara Municipal de Extremoz, a concessão do título de Cidadão Extremozense ao presidente da república, Jair Messias Bolsonaro (sem partido).

A proposição, aprovada por unanimidade pelos parlamentares, é do vereador Rafael Correia (PP), um dos primeiros políticos a defender o nome de Bolsonaro no Rio Grande do Norte.

Em seu requerimento à mesa diretora Rafael considera os impactos positivos desfrutados pela comunidade local, referentes às liberações de recursos por intermédio do Governo Federal durante a pandemia do coronavírus.

“É um reconhecimento pelo trabalho prestado durante o período crítico atual e aos longos anos dedicados a política no Brasil. A conduta do presidente torna-se ainda mais brilhante quando vista através de sua imparcialidade enquanto gestor da nação; distribuindo recursos mesmo para unidades federativas cujos governadores são seus ferrenhos opositores” , disse Rafael Correia.

O vereador justificou ainda que Bolsonaro desempenha um papel importante na defesa das liberdades individuais, reiterando a necessidade de abertura dos templos religiosos durante a pandemia, bem como as reformas estruturantes para a saúde financeira do país.

Visita ao RN

O ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho confirmou a data de 24 de junho para a visita do Presidente Jair Bolsonaro ao Rio Grande do Norte.

O presidente assinará a ordem de serviço da Adutora do Apodi, do Ramal do Apodi, 4º eixo da transposição do Rio São Francisco, obra importante para a economia e a agricultura do estado.

Opinião dos leitores

    1. Cabra de pêia tú queria que esse título fôsse pro marginal do Zé Inaço?????!

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Esporte

FUTEBOL POTIGUAR DE LUTO: Presidente do Alecrim morre por complicações da Covid-19 em Natal

O presidente do Alecrim Futebol Clube, Ubirajara de Holanda Cavalcante, morreu nesta quarta-feira (12) em decorrência de complicações da Covid-19.

Ubirajara estava internado em Natal desde o mês passado e na segunda-feira (10) precisou ser intubado. A situação se agravou e ele morreu nesta quarta.

Alecrim emite nota:

“É com pesar que informamos aos nossos amigos, parceiros, atletas, colaboradores e imensa torcida alecrinense sobre o falecimento do nosso eterno presidente Ubirajara. É com muita tristeza que damos adeus a uma pessoa incrível, competente e que sempre honrou a história e camisa desse clube. Ubira estava internado desde o mês passado com COVID e teve uma piora em seu quadro recentemente. Ubira lutou como um verdadeiro guerreiro! Nossos sentimentos a toda família”.

Opinião dos leitores

  1. Que tristeza. Mais um amigo perdido para esse terrível vírus. Ubira, grande homem. Já sinto saudades. Vá em paz amigo, Deus te espera.

    1. meu colega da cef, gente fina , muito divertido…daixa saudade…abraços a sua esposa terezinha e filha.

  2. Que Ubirajara descanse em paz. Torcedor apaixonado pelo Alecrim. Nossos votos de pesar a família e a todos os alecrinenses.

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Política

Renan pede prisão de Wajngarten, mas presidente da CPI nega: “Não sou carcereiro de ninguém”

Foto: Senado Federal / Divulgação / CP

O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, pediu a prisão em flagrante do ex-secretário de Comunicação do governo Jair Bolsonaro, Fábio Wajngarten, que presta depoimento no Senado nesta quarta-feira. Calheiros apontou “espetáculo de mentiras” e pediu prisão após negativa do depoente sobre autorização oficial para campanha “Brasil não pode parar”. No entanto, o presidente da CPI, Omar Aziz, negou a solicitação e defendeu que “não é carcereiro de ninguém”.

“Temos que ter cautela, para que aqui não sejamos um Tribunal que está ouvindo e já julgando. Não é impondo a prisão de alguém, que ela não vai dar resultado. Se depender de mim, eu não vou mandar prender o Wajngarten. Eu não gosto de ser injusto com outras pessoas. Não tomarei essa decisão. Será preso depois que, e se, for julgado”, apontou Aziz.

Em contraponto, Calheiros considerou as declarações de Wajngarten um “desprestígio” do trabalho realizado no Senado, onde quem presta os depoimentos tem o “compromisso de dizer a verdade”. O senador entende que “se o depoente sair ileso depois de mentir, vamos escancarar porta que teremos dificuldade de fechar”.

Na visão do presidente da CPI, o depoimento de Wajngarten foi “o mais proveitoso em termo de conteúdo” para o trabalho da Comissão. “Hoje tivemos uma informação que não tinhamos: metade da Cúpula do governo já sabia que a Pfizer estava oferecendo vacinas desde novembro”, pontuou.

Mediante esse posicionamento de Aziz, Calheiros afirmou que todos respeitarão a determinação do presidente da CPI e não darão voz de prisão para Wajngarten.

Correio do Povo

Opinião dos leitores

  1. Renan Calheiros, não tem autoridade para mandar prender ninguém ! Ele responde a vários processos na Justiça !

  2. Foi o mesmo que uma caixa de rivotril pra General Pazzuello. Agora perdeu o medo de ir à CPI. TACADA DE MESTRE

    1. A AGU já está mexendo os pauzinhos. Já já aparece um habbea corpus e ele dirá que vai se valer do direito de permanecer em silêncio. Pode ser um tiro no pé pois poderá perder a condição de testemunha e passará a ser investigado.

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Política

Presidente da Assembleia Legislativa do RN se reúne com representantes dos setores de turismo e eventos

Foto: João Gilberto

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Ezequiel Ferreira (PSDB), recebeu uma comitiva formada por representantes de entidades ligadas ao setor de turismo e eventos. Na pauta, um pedido de socorro dos setores ao presidente do Legislativo Potiguar.

“O nosso pedido é que Ezequiel seja uma força, seja nosso representante junto ao Governo do Estado para superarmos a maior crise da história do turismo do RN”, disse George Gosson, presidente do Natal Convention Bureau.

De prontidão, Ezequiel se colocou à disposição para somar forças aos setores que são formados por mil empresas abertas, que geram mais de 20 mil empregos diretos e que com a pandemia do novo coronavírus registraram uma queda em sua força de trabalho de aproximadamente 40%.

“Os setores têm o meu apoio irrestrito. Desde já me coloco à disposição para buscar soluções para essa problemática. O que estiver ao nosso alcance, será feito. A primeira coisa que farei é fazer contato com a governadora para que possamos marcar uma reunião com representantes dos setores nos próximos dias”, enfatizou.

Durante a reunião, os representantes dos setores entregaram ao presidente da Assembleia um documento contendo várias reivindicações, com destaque para sete pontos primordiais que são: Implementar o Auxílio Emergencial para trabalhadores do setor; tornar permanente a redução do ICMS e energia de 25% para 12%; reduzir as tarifas de água e esgoto; implementar o exemplo de isenção do ProGás; reduzir ICMS para compras de equipamentos para bares e restaurantes; isentar o ICMS do ano de 2021 para compras de veículos e alterar a legislação ambiental possibilitando a chegada de novos empreendimentos do setor no Estado.

“São reivindicações simples, mas que representam a sobrevivência do turismo e dos eventos do nosso Estado”, comentou Abdon Gosson, Presidente da Associação Brasileira da Industria de Hotéis do RN.

Participaram da reunião George Gosson – presidente do Natal Convention Bureau; Abdon Gosson – Presidente da Associação Brasileira da Industria de Hotéis do RN; George Costa – Presidente da Câmara de Turismo da Fecomércio; Habib Chalita – Presidente do Sindicato dos Bares, Restaurantes, Hotéis e Similares; Júnior Lima – Presidente do Sindicato dos Guias de Turismo do RN; Francisco Câmara Junior – Presidente do Sindicato das Empresas de Turismo do RN; Paolo Passariello – Presidente da ABRASEL/RN; Bruno Giovanni – Diretor da Tv Assembleia.

“Saímos dessa reunião muito satisfeitos com o apoio irrestrito do presidente da Assembleia Ezequiel Ferreira, que se somou a nossa luta”, resumiu Habib Chalita – Presidente do Sindicato dos Bares, Restaurantes, Hotéis e Similares.

Opinião dos leitores

  1. Até que enfim. Estava pegando mal para o Deputado Ezequiel. Aliás, não sei que danado ele quer com esse apoio a um governo sem futuro como este de dona Fátima.

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Televisão

Após o BBB21, Gil do Vigor entrega novo sonho: ‘Ser Presidente do Banco Central’

Foto: Isabella Pinheiro/Gshow

No fim de 2020 o pernambucano Gilberto Nogueira tinha dois grandes sonhos: ser aprovado na seleção para o PhD nos Estados Unidos na área da Economia e participar do BBB21. Cinco meses depois, com as duas realizações na bagagem, Gil do Vigor, como o doutorando ficou conhecido no reality, já tem novos planos.

Em entrevista exclusiva para a #RedeBBB, Gil revela, em primeira mão, qual seu principal sonho, após concluir o PhD.

“Ser Presidente do Banco Central. Seria extraordinário. A emissão de moeda, o estudo do mercado financeiro. A moeda influencia vários fatores, como desemprego e inflação. Eu sou apaixonado, não é minha área de pesquisa hoje mas eu tenho muito prazer de estudar e falar”, explica.

O pernambucano revela que já havia pensado sobre o assunto, mas tinha outras prioridades.

“Nunca foi um objetivo de vida, mas hoje em dia eu penso que trabalhar e presidir o Banco Central seria um sonho, que nunca foi palpável. Tem muitos economistas grandiosos no Brasil, é um trabalho de alta responsabilidade”.

O ex-brother conta que apesar de continuar avançando nos estudos, ainda não se vê capaz de assumir um cargo desse nível e que ainda vai precisar se capacitar muito para poder focar no próximo sonho.

“Com certeza depois do PhD eu tenha capacidade. No momento, eu não me sinto capacitado para funções de grande porte na economia. Estou seguindo a linha acadêmica e preciso me desenvolver muito e quem sabe um dia possa dar mais esse passo”

Assunto mais popular

Personagem marcante na trajetória do BBB21, Gilberto ajudou a popularizar a economia. O brother conta que assim que saiu descobriu que por abordar o tema na casa, o assunto teve muita procura.

“A Economia hoje é um curso muito mais entendido, procurado. As pessoas estão querendo saber mais e, com isso, fazem com que seja um assunto muito mais fácil de se entender do que era antigamente. Muitos professores renomados começaram a falar sobre mim, me chamaram para conversar que eu nunca imaginei que poderia participar. Estou de fato muito chocado com o que tem acontecido, tem sido extraordinário”, finaliza Gil.

Globo

Opinião dos leitores

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Política

Presidente da CPI da Covid é investigado por desvio de recursos para Saúde no Amazonas

FOTO: JEFFERSON RUDY/AGÊNCIA SENADO

O senador Omar Aziz,  presidente da CPI que investiga as responsabilidades de autoridades e mal uso de recursos públicos na pandemia, é investigado por desvios de recursos para a área da saúde quando ele foi governador do Amazonas.

Aziz foi alvo de uma operação do Ministério Público Federal chamada “Maus Caminhos”. Ela foi deflagrada em 2016 e houve uma série de desdobramentos. O objeto principal da investigação é o desvio de cerca de R$ 260 milhões de verbas públicas da saúde por meio de contratos milionários firmado com o governo do estado do Amazonas.

Omar Aziz é investigado porque, quando ele era governador, parte desses contratos foi firmada e um relatório parcial da Polícia Federal, o da Operação Vertex, um desdobramento da Maus Caminhos, cita seu nome 256 vezes em 257 páginas.

Um dos trechos diz que “os indícios da atuação de OMAR AZIZ para a criação e manutenção da organização criminosa formada em torno do Instituto Novos Caminhos são robustos e permeiam toda a investigação”.

Em outro, destaca-se o trecho em que uma colaboradora dos investigadores aponta que o senador recebia propina: “XXXX diz que, após o início das atividades da OS, o valor que deveria ser entregue a OMAR AZIZ era de 500 mil reais. Esse valor era entregue toda vez que a OS ia recebendo do Estado do Amazonas e que os valores eram entregues de forma fracionada. XXXX já realizou entrega de parte do valor destinado a OMAR. AZIZ para funcionários do Senador.”

Os autos chegaram a ser encaminhados para o Supremo Tribunal Federal em razão do fato de Aziz ser senador, mas o novo entendimento da corte sobre foro privilegiado fez com que, em junho de 2018, retornassem ao Amazonas. A investigação contra o senador atualmente está na Justiça Federal do Amazonas. Ainda não há decisão da Justiça no processo.

A CNN conversou com Simonetti Neto, advogado de Aziz. Ele critica o relatório da PF e questiona a competência do juiz que autorizou a operação e da própria Justiça Federal de investigar o caso, uma vez que, segundo ele, não há recursos federais envolvidos. “O relatório da PF é uma peça de ficção, uma obra literária. Não tem embasamento fático nenhum. Não há nenhum indício de atividade ilícita por parte do senador”. Ele também diz o Tribunal Regional Federal da Primeira Região já decidiu em uma das ações referentes ao caso que a Justiça Federal não é competente para julgar o caso. Além disso, segundo ele, o juiz da operação não era competente.

O procurador da República Jorge Maurício Porto, que cuida do caso, diz que os recursos investigados são federais. “Desde o início algumas defesas contestam a competência alegando que não haveria recursos federais envolvidos. Mas há recursos federais sim. A confusão é proporcional à dimensão do caso”. A PF não se manifestou.

O que diz o senador Omar Aziz

“Com referência aos fatos citados pela reportagem publicada pela CNN sobre a operação Vertex, que faz menção ao nome do senador Omar Aziz em Relatório da Polícia Federal de 2019, informamos que não há nos referidos autos nenhuma prova ou até mesmo indício de ligação do senador com qualquer atividade delituosa”, disse em nota à CNN.

“O senador segue à disposição das autoridades competentes para esclarecer sobre qualquer tema relacionado aos fatos em apuração e destaca que confia na justiça e, em razão de sua total isenção nos fatos, espera, após analisados pelas autoridades competentes, ser totalmente excluído da investigação”.

Com CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Manoel F de fuleiro e Burromimion 2 manés comedores de “mortandela”!! Só pra lembrar Zé Inácio é LADRÃO e continua sendo investigado! Outra: É Bolsonaro 2022!

  2. Sabe como vai terminar essa CPI ? O centrão está faminto por ministérios e cargos. Irão usar esse inquérito para pressionar o governo federal que terá de ceder para se manter vivo. Um inquérito que possui Renan Calheiros como relator não pode ser considerado sério.

  3. Oxe, mas o que é que tem demais o presidente da CPI ser investigado? O MINTO apoiou um CONDENADO em segunda instância para presidência da Câmara! Além de Lira, o nosso presidente INEPTO se aliou a diversos CONDENADOS por corrupção, tais como Roberto Jeferson… Infelizmente, se a gente for ver os investigados ou condenados por corrupção (muitos desses aliados e apoiados pelo MINTO), não SOBRA NENHUM no Congresso! Flávio “rachadinha” Bolsonaro que o diga, já que é investigado por peculato!

    1. Boa Manoel….mas Isso o gado não vê….os que usam argola na venta são cegos e surdos pra corrupção na familícia da casa de vidro…

    2. Pode chorar mais Manoel F e a outra “mortadelinha” burrominion……Bolsonaro até 2026……Um forte abraços, antas de quinta categoria.

    3. Constrangedor né mané? Apoiou a CPI mas agora precisa gerar uma narrativa pra justificar. É corrupto do bem que fala?

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Política

Sergio Moro diz que votaria no humorista Danilo Gentili para presidente

Fotos: Reprodução/YouTube/Michael Melo/Metrópole

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro afirmou, em coluna publicada nesta sexta-feira (9/4) na revista Crusoé, que votaria no humorista Danilo Gentili para presidente da República.

A afirmação foi feita logo após apontar que o Manhattan Connection, atualmente na TV Cultura, tem sido um dos poucos programas que assiste durante a pandemia do novo coronavírus.

“O ambiente descontraído, a qualidade dos âncoras, a relevância e a heterogeneidade dos convidados têm sido um atrativo. Em um deles, quase foi lançada a candidatura presidencial do Danilo Gentili – que, aliás, teria o meu voto”, assinalou o ex-juiz federal, que hoje trabalha em um escritório de advocacia.

A candidatura de Sergio Moro também é ventilada como possível alternativa ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ao ex-presidente Lula da Silva (PT), possíveis candidatos em 2022.

O ex-ministro da Justiça, no entanto, não se aprofunda no assunto. Ao longo do texto, ele defende o programa de críticas feitas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

Como mostrou o Metrópoles, pesquisa encomendada pelo Movimento Brasil Livre (MBL) aponta que o humorista Danilo Gentili teria cerca de 4% dos votos caso se candidatasse à presidência da República, em 2022.

A taxa é semelhante as do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), do apresentador global Luciano Huck e do ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), todos com 4%.

O levantamento de opinião pública foi realizado pelo Instituto de Pesquisas e Estratégia (IPE). Foram realizadas 2 mil entrevistas em todas as unidades federativas, nos dias 27 e 28 de março deste ano. A margem de erro para os resultados é de 2,2 pontos percentuais (pp).

O Metrópoles apurou que o humorista afirmou, em uma aula fechada da Academia MBL, que está aberto para conversar sobre uma possível candidatura à presidência.

Metrópoles

Opinião dos leitores

    1. Tú estava onde quando o PT (leia-se, Quadrilha) governava (leia-se, assaltava) o Brasil?! O Governo do Presidente Bolsonaro NÃO é melhor por conta da perseguição!! Mexeu na mufunfa meu caro!

  1. Tudo será melhor do que os extremistas da direita e da esquerda que atrasam o desenvolvimento da nossa nação enquanto brigam por suas ideologias. O Brasil precisa urgentemente de um pacificador, diplomata, competente e honesto.

    1. Faço minhas as suas palavras. Chega de perder tempo e energia “passando pano” para canalhas, enquanto o mundo desaba sobre as nossas cabeças.

  2. Sinceramente, não me interessa a opinião desse senhor. Perdeu uma excelente oportunidade de entrar para a história. Preferiu dar vazão a sua ambição e orgulho desmedidos. Agora, nem petistas nem bolsonaristas sairão em sua defesa. Procure o PSDB.

    1. Atualmente é meritoso ser preterido pelo PT de Lulaladrão e pela corja da família do MINTOmaníaco e seus asseclas!

    2. Já conhecemos seus interesses e sua honestidade pelos seus comentários. Realmente, os extremistas de direita e s querida têm pavor de Moro, pois ele representa tudo que eles temem. Combate à corrupção, honestidade (que falta a você) e integridade. Lula perdeu as últimas eleições devido à indignação do povo com a corrupção. Seus seguidores extremos ( não vou chamar de gado) continuam tentando tapar o sol com a peneira e reconhecer que foram enganados por um estelionatário e que esse governo é infinitamente pior dos que o antecederam.

    3. És um doente! Vai se tratar. Só fala —–.

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Política

Presidente do MDB descarta apoio a Bolsonaro ou Lula

Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

Com políticos do MDB que defendem uma candidatura do próprio partido à Presidência, outros que sustentam o apoio a Lula, e ainda com parcela que tem preferência por Bolsonaro, a legenda inicia de forma mais incisiva, este mês, discussões para definir qual será a posição oficial da legenda na eleição do ano que vem. Presidente nacional do MDB, Baleia Rossi (SP) afirmou ao GLOBO que, no momento, o apoio a Lula ou Bolsonaro estão descartados, pois essas hipóteses, diz, sequer estão sendo aventadas nas conversas envolvendo a cúpula da sigla. Baleia afirma que o consenso é o lançamento de uma candidatura própria. E acredita que, caso um nome da sigla não venha a se mostrar competitivo, o melhor caminho para o MDB seria abraçar uma candidatura externa de centro, como João Doria (PSDB-SP), Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) ou Luciano Huck (sem partido).

Para Baleia, Doria é nacionalmente reconhecido pelo empenho na vacinação contra o Covid-19, mas precisaria melhorar sua popularidade na própria São Paulo para se tornar viável no ano que vem. Mandetta, por sua vez, é visto pelo dirigente emedebista como um nome que ganhou projeção ao participar dos debates quando era ministro da Saúde e tem a imagem associada à defesa da ciência. Huck, por sua vez, seria eleitoralmente um bom nome, de fácil assimilação, mas precisaria demonstrar mais interesse no pleito presidencial.

— Esses três nomes estão em pé de igualdade. E não temos discutido internamente o apoio a Lula ou Bolsonaro. A decisão interna é por uma terceira via. Um candidato mais ao centro, mais equilibrado, que entregue mais e tenha mais empatia com a população, que são as características do MDB. Hoje está descartado o apoio a Lula ou Bolsonaro — disse Baleia, ressaltando, contudo, que começará este mês a fazer consultas formais a deputados federais, senadores e presidentes estaduais dos partido sobre 2022.

Em conversas com dirigentes dos partidos, Baleia tem dito que o MDB “seria prejudicado” se “caminhasse com algum dos extremos”. O presidente da sigla reconhece que há políticos influentes da legenda que defendem apoio a Lula, principalmente no Nordeste, e a Bolsonaro, especialmente no Sul, e sustenta que uma forma de unificar o partido seria lançar uma candidatura da própria legenda. Ele afirma já ter conversado com o ex-presidente Michel Temer sobre entrar na disputa, mas que isso foi descartado. E, nesse cenário, o nome ao qual se refere com mais entusiasmo é o da senadora Simone Tebet (MS), embora também cite os governadores Renan Filho, de Alagoas, e Ibaneis Rocha, do Distrito Federal.

— A Simone tem muito potencial para crescer. Foi a primeira mulher candidata à presidência do Senado e se saiu muito bem este ano — avalia.

Mas a defesa de uma candidatura própria tem dificuldades internas. O senador Renan Calheiros (MDB-AL), por sua vez, afirma que o partido só poderia ir para esse rumo caso ela venha a se mostrar viável do ponto de vista eleitoral.

— Nós, do MDB, sonhamos há muitos anos em ter candidatura própria e competitiva à Presidência, porque isso ajuda a alavancar os palanques regionais. É o que queremos. Em 2020, fomos o partido que mais elegeu prefeitos nas capitais e grandes cidades. Temos vitalidade para isso. Mas lançar um nome sem competitividade à Presidência, como na eleição passada (quando Henrique Meirelles foi candidato), não adianta. Em vez de ajudar, só atrapalha os palanques regionais. Por isso, temos que aguardar para ver se nosso nome para 2022 vai se corporificar na sociedade, atrair partidos — avaliou o senador, que defende o apoio a Lula.

— Sinceramente, acho que o apoio do MDB a uma dessas candidaturas alternativas de centro é um caminho difícil de acontecer. Lula leva vantagem sobre Doria, Huck e Mandetta não apenas pela polarização com Bolsonaro ou pela probabilidade mais alta de ganhar. É pelo próprio perfil do Lula, que atrai o centro no qual o MDB está inserido. É uma tendência o meu apoio a ele caso o MDB não tenha candidato, mas ainda não posso colocar como uma coisa consumada.

No Sul, por sua vez, o partido é mais alinhado ao presidente Jair Bolsonaro. O deputado federal Osmar Terra (RS) chegou a ser ministro de Bolsonaro e tem participado de eventos com o presidente, como inaugurações de escolas cívico militares.

Citada por Baleia como possível presidenciável, a senadora Simone Tebet afirma ser necessário o MDB participar de um debate com os partidos de centro sobre a construção de uma terceira via.

— O MDB tem todas as condições de ter uma candidatura própria. Mas acho que o mais importante é estarmos na mesa de discussão com os demais partidos de centro. Seja para definirmos um nome próprio, compor com alguma chapa… A sociedade brasileira cansou do radicalismo e da polarização e está entendendo que política se faz pelo caminho do meio, do equilíbrio — avalia a senadora.

Além disso, no Senado, dois emedebistas são líderes do governo Bolsonaro: Eduardo Gomes, que faz a interlocução do Planalto junto ao Congresso, e Luiz Fernando Bezerra, que lidera o governo junto ao Senado. Dirigentes do MDB, contudo, minimizam o fato, pois afirmam se tratar de relações pessoais de Bolsonaro com os parlamentares, não tendo o aval do partido. Caciques da legenda destacam que nem Braga nem Bezerra comandam os diretórios estaduais de seus respectivos estados.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Juntando TODOS os opositores do presidente, não dá metade de um candidato. É uma vergonha.

  2. Vendo os nomes que vão surgindo para concorrer com Bolsonaro em 2022, dá prá imaginar o desespero dos seus opositores. A grande esperança dessa gente, especialmente da esquerda assumida, é o canalha, cachaceiro, semi-analfabeto, ex-presidiário, corrupto e lavador de dinheiro de 9 dedos. E os outros… Chega a ser engraçado.

  3. Santos sabido….kkkkk REDIAS: forma intermediária dos trematodeos digeneticos, fosse longe ao dar as REDEAS ao inepto do Doriana, melhor escrever menos, cai muito a possibilidade de dizer besteira.

  4. Kkkkkk
    Tem jeito não piaba.
    Pode vir quem vier.
    Bota o Michael Temer e o Rocha Loures de vice.
    Kkkkkkkk
    Mito 2022.

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Diversos

Governo formaliza indicação de Fausto Ribeiro para presidente do Banco do Brasil

Foto: Redes Sociais/Divulgação

O Banco do Brasil comunicou nesta segunda-feira (29), que o Ministério da Economia encaminhou para análise e manifestação do Comitê de Pessoas, Remuneração e Elegibilidade (Corem) do banco o processo de indicação de Fausto Ribeiro para presidir a instituição financeira.

Em fato relevante, o banco de controle estatal afirmou que o Corem irá se reunir para avaliar a indicação.

O governo federal anunciou a indicação de Fausto Ribeiro para ser o próximo presidente-executivo do BB no último dia 18, após o atual mandatário, André Brandão, ter renunciado ao cargo.

Ribeiro, funcionário de carreira no BB desde 1988, será o terceiro presidente do banco em cerca de seis meses, com Brandão finalmente sucumbindo ao desgaste com o presidente Jair Bolsonaro após o anúncio em janeiro de um plano da instituição que incluía demissões e fechamento de agências.

CNN Brasil, com Reuters

Opinião dos leitores

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Judiciário

Fux questiona Bolsonaro sobre estado de sítio, e presidente nega que vá decretar medida extrema

Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo/Arquivo

Diante de rumores de que poderia ser decretado estado de sítio, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, telefonou para o presidente Jair Bolsonaro para conversar sobre o assunto. O mandatário negou que esteja cogitando essa possibilidade.

Na conversa, Bolsonaro disse que espera uma decisão do STF sobre a ação que o governo impetrou no Supremo, contra os governadores que adotaram medidas restritivas para conter a disseminação do novo coronavírus.

Fux decidiu ligar para Bolsonaro depois de algumas pessoas terem o procurado para expressar preocupação com o assunto. O presidente do STF deve participar, na próxima semana, de uma reunião com outros líderes dos outros Poderes para debater um plano de combate à pandemia.

Pela manhã, ao criticar as medidas tomadas pelos Estados, Bolsonaro afirmou que “vai chegar o momento” em que o governo terá de tomar uma “medida dura”.

“Que que é [medida] dura? É para dar liberdade pro povo, é para dar o direito do povo trabalhar. Não é ditadura não, uns hipócritas aí falando de ditadura o tempo todo, uns imbecis. Agora, um terreno fértil para ditadura é exatamente a miséria, a fome, a pobreza, onde o homem com necessidade perde a razão. Estamos esperando o quê? Vai chegar o momento, eu gostaria que não chegasse esse momento, vai acabar chegando.”

Ele faz menção ao estado de sítio ao falar que gostaria que o STF atendesse ao pedido que a União fez para suspender as ações adotadas pelos governadores do Distrito Federal, Bahia e Rio Grande do Sul.

“O que é toque de recolher? Só em países ditatoriais. Estão aqui aplicando a legislação do estado de sítio prevista na Constituição, que não basta eu decretar estado de sítio, o Congresso tem que validar embaixo. E governadores e prefeitos humilhando a população, dizendo que estão defendendo a vida deles. Ora bolas, que defendendo a vida, estão matando essas pessoas”, afirmou o presidente.

O estado de sítio é uma medida extrema em que governo federal ganha precedentes sobre os Poderes Legislativo e Judiciário e sobre as liberdades. A medida, no entanto, precisa ser aprovada pelo Congresso por maioria absoluta.

Valor

Opinião dos leitores

  1. Como todo metido a valentão….arregou!!! É só um covarde!
    Vcs não entendem? ele precisa movimentar o gado, é só isso…
    Um palavrão aqui, uma mentira ali, uma ameaça acolá…e o gado fica todo ouriçado…tudo cortina de fumaça..
    Muuuuuuummmmmmmmm

  2. Presidente covarde imundo, diz as coisas e depois se faz de doido…..
    Esse genocida é igual a cachorro de madame, só late da porta pra dentro.
    Frouxo

  3. O MINTOmaníaco eh um frouxo que vive soltando balões de ensaio pra atentar contra a democracia e pra gerar cortinas de fumaça pra mudar o foco da corrupção da família…

  4. O presidente Bolsonaro é o UNICO realmente preocupado com as vidas, com a liberdade, com os direitos e com o bem estar do povo brasileiro. Mas, é constantemente atacado pelos inimigos do Brasil, que torcem sempre pelo pior e usam o sofrimento do povo para fazer política e para desviar recursos públicos.

  5. A ficha desses desordeiros ainda não caiu.
    Esse povo pensa que Bolsonaro ta pra brincadeira.
    Arroche presidente.
    Tem que manter a ordem sim!!
    O direito constitucional de ir e vir.
    Chega de anarquia.

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Política

Mandetta cita Lula em “pesadelo”, admite que pode concorrer em 2022, e diz que “quando chegou a pandemia, entre a vida e morte, Bolsonaro optou pela morte”

Foto: Adriano Machado/Reuters

O celular do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta se tornou um dos mais requisitados na República. Diariamente, o aparelho toca com dezenas de chamadas de emissoras de rádio e de televisão, nacionais e estrangeiras, em busca de comentários sobre os assombrosos números da pandemia no Brasil. Atrás do político do DEM também estão diversas lideranças que pretendem apresentar uma candidatura que rivalize com o bolsonarismo e o lulopetismo em 2022. Atualmente, Mandetta é um dos articuladores da chamada “terceira via” e, sem muitos rodeios, admite que poderá ser candidato à Presidência se houver convergência em torno de seu nome. Na entrevista a seguir, ele fala sobre os desafios para a construção de uma candidatura alternativa e competitiva, comenta a troca recente no comando do Ministério da Saúde (veja a reportagem na pág. 28) e não poupa o presidente como o responsável pela atual catástrofe sanitária.

No último dia 12, fez um ano da primeira morte por Covid-19 no Brasil. Hoje, o país já se aproxima de 300 000 óbitos. A tragédia poderia ter sido evitada? Tínhamos de ter lutado para que isso não ocorresse. Os militares sabem que devem estudar a força do inimigo quando entram numa guerra e que vitórias e derrotas são quantificadas a partir de quantos homens você perde. Eu estudei o vírus e fiz projeções para a realidade do nosso país, mas o presidente preferiu ouvir os palpiteiros. Com a transferência de doentes de Manaus, implantou-se agora uma nova cepa em todos os entes federados do país. Se o Brasil continuar errando, vai parir uma terceira e uma quarta cepas. Uma delas pode vir resistente às vacinas, e aí os números serão incalculáveis. Estamos jogando uma loteria biológica perversa. Para a frente, temos um ponto de interrogação. Para trás, o cheiro é de terra de cemitério.

Segundo algumas correntes, Bolsonaro deve ser processado por crimes contra a saúde pública. Concorda com isso? Em tese, a competência para investigar deveria ser do PGR, mas ele começou pelo Eduardo Pazuello, que era um ventríloquo do Bolsonaro. Falando em termos políticos, eu assisti a um impeachment na minha vida, que foi o de Dilma Rousseff. Hoje, os indícios de crimes contra a saúde pública são elementos muito mais consistentes do que uma irresponsabilidade fiscal, mas esse é um processo político.

O que deveria ser feito para conter os danos até 2022? Não sei se vai chegar ao ponto disso, mas uma possibilidade era fazer uma intervenção no Ministério da Saúde para cumprir uma agenda independente do governo. Os empresários têm de entender que o prejuízo econômico é responsabilidade de quem orientou o presidente a não fazer o enfrentamento da doença. É responsabilidade do presidente e do ministro da Economia. Países que já estão vacinando suas populações vão reabrir a economia com seis meses de dianteira em relação a nós. Se vier uma variante brasileira resistente a vacinas e que ponha em risco o esforço feito lá fora, o governo terá muitas dificuldades em nível mundial.

É possível recuperar o tempo perdido? Temos poucas vacinas e as cidades estão vacinando lentamente. Há um intervalo de trinta dias entre as duas doses da CoronaVac. Talvez esse novo ministro, o Marcelo Queiroga, ou algum governador poderão provocar a ciência questionando se não deveríamos vacinar todo mundo com até 60 anos de idade com uma dose só. Essas pessoas representam até 82% dos que estão entupindo os hospitais. Isso precisa ser pensado e decidido rápido, pois é uma discussão nacional. No mais, o presidente precisa parar de politizar tudo. A responsabilidade agora é de quem sentou na cadeira de ministro. Ele terá de decidir se vai ser um ministro da Saúde ou um ajudante de ordens do presidente.

O senhor se arrepende de ter feito parte do governo Jair Bolsonaro? Fui para o ministério porque me foi prometido um trabalho 100% técnico e porque poucas pessoas naquele entorno tinham conhecimento sobre o SUS. Mas, quando chegou a pandemia, entre a vida e a morte, Bolsonaro optou pela morte.

O que achou da reviravolta jurídica que permitiu a Lula retornar ao cenário político antagonizando com Bolsonaro? O PT tem chances reais de voltar ao poder? Não trabalho com pesadelos. Lula não pediu desculpas, não fez nada. Vamos ter de indenizá-lo também? Quer dizer que não existiu um cartel de empreiteiras? Em 2018, o que estava em discussão era perdoar o PT, a cleptocracia e o circo de horrores que foi feito. Era basicamente um voto de caráter. Eu estava tão desiludido com a classe política que nem tentei a reeleição para a Câmara. Eu não quero pensar agora que vai ter Fernando Haddad ou Lula. Vou lutar para que isso não aconteça de novo.

Fala-se muito na chamada terceira via, uma candidatura de centro capaz de oferecer algo diferente. O senhor aceitaria representar esse movimento e disputar a Presidência em 2022? Sou brasileiro, tenho mais de 35 anos, estou em dia com minhas obrigações eleitorais e estou filiado a um partido político. Essas são hoje as condições colocadas na Constituição e na lei e que me permitem ser candidato à Presidência. O próximo passo é ter um sonho e uma ideia do que se pode fazer pelo país, o que eu também tenho. Além disso, é preciso saber que um sonho não se faz sozinho e ver ao lado de quem ele será realizado. Quando fiz campanha pelas Diretas Já, vi um palanque na Candelária onde estavam todas as forças políticas, menos os militares, que não sonhavam com eleições diretas. Sonhei com a democracia e recebi um colégio eleitoral. Depois, sonhei com Tancredo Neves e recebi o Sarney. Não é demais pensar que aquele país que sonhava junto, que se manifestava com um objetivo claro e que unia a todos, possa fazer isso novamente. Então vamos para esse sonho se me chamarem ou se acharem que meu nome é o certo. Mas não colocarei meu nome na frente de nada, porque esse sonho não é meu, e sim de toda a minha geração.

Em que se baseia esse projeto centrista que o senhor tenta construir? Está na hora de propor um pacto suprapartidário e ter pontos de convergência não porque as pessoas vão assinar um papel, mas porque elas acreditam nele. O primeiro item deve ser a valorização total da democracia, porque o tensionamento entre os extremos é tão grande que pode levar à perda do estado democrático de Direito. Depois, é a responsabilidade fiscal do Estado. Isso precisa ser a baliza das promessas de quem for fazer esse enfrentamento. São vinte anos de populismo. Lula e Bolsonaro defendem o gasto público com o mesmo fim. Temos de ser transparentes para falar que a crise, que já era histórica, será ainda mais dura para a nossa geração superar. Por fim, é preciso ter um compromisso com a agenda ambiental e não deixar passar a percepção de que a Lava-Jato não existiu.

O senhor entende que as políticas econômicas de Bolsonaro e Lula são iguais? Eles são siameses, mas com o sinal trocado. Eles fizeram picadinho da liga social brasileira. Hoje é negro contra branco, gay contra hétero, fazendeiro contra índio. É como se as agendas não fossem para o Brasil. Quando chegam à economia, eles propõem a mesma coisa. Cada um capitaliza para si, pensando nas próximas eleições, e não pensam nas próximas gerações. Está na hora de fazer uma ruptura com políticas de curto prazo populistas, porque foi isso que vimos nesses anos com a cooptação absoluta da democracia e do Congresso, que funciona com a lógica do “em troca do quê?”. Quero ver em prática o capitalismo com responsabilidade social do Estado.

Qual é o prazo-limite para alguém ser escolhido o líder desse projeto? Os prazos são dados pelo calendário eleitoral, mas essa decisão esdrúxula que recolocou o Lula na disputa deixou o quadro mais claro e acelerou o timing. Todos sabem agora que o PT não é aquele do Haddad, que põe cílio postiço e diz que é bom moço. O próximo passo é representar a voz de uma parcela enorme da sociedade que não vai nem com o Lula nem com o Bolsonaro. Há uma demanda e uma pressão da sociedade para que esse campo já esteja melhor identificado e tem uma força condutora que está levando para uma unidade. Só que ninguém pode se sentar à mesa dizendo que já é candidato. Todos têm de entrar desarmados.

Seu partido, o DEM, que tem até ministros no governo, encamparia uma candidatura contra Bolsonaro? O DEM é um reflexo da sociedade. A sociedade está fatiada, todos os partidos estão assim. Vai chegar uma hora em que todos os partidos terão pessoas que vão sair por se identificarem mais com o Lula ou com o Bolsonaro. É para isso que existe a janela partidária.

“Se o Brasil continuar errando, vai parir novas cepas. Estamos jogando uma loteria biológica perversa. Para a frente, temos um ponto de interrogação. Para trás, o cheiro é de terra de cemitério”

Há nomes na esquerda com quem é possível somar forças? Há pontos que são comuns com os governadores do Nordeste e com o Guilherme Boulos, do PSOL, por exemplo. Todos são defensores da democracia e estão antenados com o meio ambiente. Agora, quando chegam à responsabilidade fiscal, no papel que o Estado deve ter, começam a surgir diferenças muito assimétricas na visão dos dados e da sociedade. Eu sou um debatedor franco e que defende suas posições, sou respeitoso, mas existe uma distância importante entre isso e a unificação de pessoas com pensamentos diametralmente opostos sobre questões tão importantes.

Isso inviabiliza uma aliança com Ciro Gomes? Não sei. Observo o Ciro há muitos anos na vida pública. É um homem que defende suas opiniões com veemência, mas não sei se ele tem esse desprendimento para enxergar o todo que está no entorno. Não sei se ele tem o primeiro pré-requisito, que é se despir das suas certezas e vaidades pessoais. Estamos na expectativa para que ele sinalize algo nesse sentido.

O senhor convidou Luciano Huck para entrar no DEM. Por quê? Estamos numa sociedade plural. Outro dia veio o nome da Luiza Trajano, que não está filiada a um partido, mas que dá um show de colaboração como cidadã. Os partidos têm de abrir as portas. Apresentadores de televisão e jornalistas são parte da sociedade e têm uma visão muito privilegiada por estarem em veículos de comunicação. O momento de decidir participar da vida do Brasil é quando uma voz de foro íntimo chama. Se ele tiver esse chamado e vier para o DEM, ótimo. Mas, se for para outro partido dessa nossa força, farei campanha do mesmo jeito.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Se Bolsonaro tivesse optado pela vida, como diz o ex-ministro, nenhum, nenhunzinho brasileiro teria morrido nessa pandemia…

  2. ESSE MADETTA É MAIS UM MEMBRO DA QUADRILHA DO LULADRÃO. FAZEM PARTE DA MESMA FACÇÃO CRIMINOSA QUE QUASE DESTRUIU O NOSSO BRASIL.
    BOLSONARO 2022.

    1. EU PENSAVA QUE MANDETTA ERA DA QUADRILHA DE NARO. EU ATÉ ACHO QUE ELE FOI NOMEADO POR NARO PARA O CARGO DE MINISTRO DA SAÚDE.

  3. Luladrão não sai da cabeça do povo brasileiro mesmo estando fora do poder há muitos anos.Todos só se preocupam com Luladrão e esquecem de resolver os problemas atuais. Até Mandetta está sonhando com Luladrão??? Parece que é paixão pelo Luladrão.

  4. Mandetta ? 😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂

  5. Esse é da patota de nhonho Botafogo.
    Precisa dizer mais o quê??
    Pilantrão do maior que tem.
    É o mentor do fique em casa.
    Mas já foi pego várias vezes em contradição.
    É um doria piorado.

  6. O cara foi contra os remédios que podia salvar a sua vida, e o cara ainda é idolatrado por alguns. Não é gosto por mandetta, é ódio de Bolsonaro.

    1. Kkkkkkkkkk. Me explica como Natal, que adota a ivermectina como política de saúde pública, possui média de morte acima da nacional. Me explica como isso é possível se o medicamento possui 80% de eficácia, como alardeam pelo ZAP. Você acredita em papai Noel também?

  7. Num debate ,vai brilhar So falar a verdade dizer que foi contra a cloroquina,i ermectina e supusitorio de ozknio.
    forte candidato.
    Auem apostaria na França campeã???

  8. Quem apoia esse Mandetta? Já diz muito.
    Ele sempre foi contra o uso da ivermectina e demais remédios que ajudam no combate ao covid.
    Hoje existe diversos estudos provando que a medicação é eficaz. Vários países passaram a usar a medicação e o número de mortes diminuiu neles. Como é o caso da Espanha e México que ninguém fala mais. Até nos EUA estão adotando a medicação a pedido da classe médica.
    O Japão usa a medicação.
    Na Índia e África, países com a maioria da população pobre, o uso da ivermectina é constante e por lá os números de mortes são baixos, coincidência?
    Quantas vidas poderiam ter sido salvas se Mandette tivesse sido adotada?

  9. Esse genocida do fique em casa e só procure hospital quando tiver morrendo deveria estar preso, inclusive deve explicações sobre os 5 bilhões que Paulo Guedes denunciou que foi entregue a ele para comprar vacinas. Ele já é reincidente, responde processo por improbidade administrativa.

  10. Esse Mandeta é pior que o Lula e o Ciro, ele da uma unhada e esconde a unha, político mala véia, ele é o que mandava ficar em casa e só procurar um médico quando estivesse com falta de ar. É um hipócrita.

    1. Tu so abre a boca pra falar besteiras, tu num le nao o q escreve, por isso que as mulheres num aguenta m conversa com tu.

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